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Indústria Têxtil no Vale do Ave Enquadramento Histórico
Ribad`Ave É uma pequena vila situada na  região do Vale do Ave, intensamente marcada pela indústria têxtil. Hoje, poucas são as fábricas que resistiram às mudanças impostas pelo tempo: a segmentação da produção, a falta de modernização, ou as profundas alterações ocorridas na sociedade portuguesa dos anos 70, são apenas alguns exemplos.
Mas… Nem sempre foi assim… l
Se voltarmos atrás na história desta vila, é impossível passar ao lado daquela que foi a grande impulsionadora da região: A INDÚSTRIA TÊXTIL. “Evocar a história deste pólo algodoeiro é , assim, ir ao encontro das vivências de homens e de mulheres que desde há muito tempo, mas de forma mais intensa no último século, moldaram as suas vidas de trabalho pelos batimentos ritmados das máquinas de fiação e tecelagem, assegurando um interminável processo de produção de cotins, de cobertores, de flanelas, de telas e de outras variedades de tecidos…”  Jorge Fernandes Alves-Ribad`Ave na memória da indústria algodoeira
A Industrialização O desenvolvimento industrial  da região do Vale do Ave foi impulsionado em finais do século XIX. Alberto Sampaio é o forte representante do idealismo industrializador: 	-Defendeu o rejuvenescimento das indústrias históricas; 	- Repensou as potencialidades hídricas da região de Vale do  	  Ave; 	- Contrariou o fenómeno da urbanização.
As primeiras fábricas arrancam no Vale do Ave. Motivos: -Crescimento do mercado interno e ultramarino de tecidos; ,[object Object]
Fenómeno da disseminação mundial da indústria têxtil;-Investimento de negociantes do Porto, reconhecedores das              potencialidades da zona.
Em 1890… Estão referenciadas apenas quatro pequenas indústrias: -Bernardo da Silva -José Alves de Faria -José Joaquim de Castro -Narciso Ferreira: Era a que apresentava um valor mais alto em consumo de fio de algodão, assim como a maior produção anual de cotins. Curiosidade: Actualmente, é impossível andar pela vila de Ribad`Ave sem esbarrar em referências ao empresário Narciso Ferreira.
A fábrica Sampaio, Ferreira & Cª Legalizada por escritura de 24.06.1896, com a designação Fábrica de Fiação, Tecidos e tinturaria de Ribad`Ave. Surge pela ligação do empresário Narciso Ferreira com Joaquim Alves de Oliveira, José Augusto Dias, Ortigão Sampaio e J.Fernandes Machado.  Foi a primeira grande unidade industrial do concelho de Vila Nova de Famalicão, sendo a grande impulsionadora do pólo industrial de Ribad`Ave. Em 1908, começa a erguer-se a fábrica Oliveira, Ferreira & Cª, produtora de telas para estamparia e flanelas. Seguem-se outras empresas, constituídas pela descendência de Narciso Ferreira, nomeadamente a Ferreira & Irmão e a D. Ferreira, Ldª.
“Representada como o símbolo do pólo algodoeiro de Ribad'Ave e vizinhanças, sucessivamente ampliada, gerida com mão-de-ferro, não faltando as polémicas com as associações operárias, nem as acções de tipo paternalista, através de uma importante obra social (hospital, creche, escolas, bairro), a Sampaio, Ferreira & Cª foi também uma fábrica-escola, empregando sucessivas gerações de operários…” Jorge Fernandes Alves-Ribad`Ave na memória da indústria algodoeira
O Declínio… Este quadro social e fabril conheceu profundas alterações no pós-25 de Abril de 1974, em que a ordem estabelecida se esbateu e as indústrias começaram a sofrer na pele os efeitos de um novo ordenamento social e económico.  Esta situação, aliada à conhecida “crise do Vale do Ave”, explica as alterações vividas em finais do século XX nas empresas de Ribad`Ave, que em tempos contribuíram para a estruturação de um território, impulsionado pela tecelagem e fiação.

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Indústria têxtil no Vale do Ave

  • 1. Indústria Têxtil no Vale do Ave Enquadramento Histórico
  • 2. Ribad`Ave É uma pequena vila situada na região do Vale do Ave, intensamente marcada pela indústria têxtil. Hoje, poucas são as fábricas que resistiram às mudanças impostas pelo tempo: a segmentação da produção, a falta de modernização, ou as profundas alterações ocorridas na sociedade portuguesa dos anos 70, são apenas alguns exemplos.
  • 3. Mas… Nem sempre foi assim… l
  • 4. Se voltarmos atrás na história desta vila, é impossível passar ao lado daquela que foi a grande impulsionadora da região: A INDÚSTRIA TÊXTIL. “Evocar a história deste pólo algodoeiro é , assim, ir ao encontro das vivências de homens e de mulheres que desde há muito tempo, mas de forma mais intensa no último século, moldaram as suas vidas de trabalho pelos batimentos ritmados das máquinas de fiação e tecelagem, assegurando um interminável processo de produção de cotins, de cobertores, de flanelas, de telas e de outras variedades de tecidos…” Jorge Fernandes Alves-Ribad`Ave na memória da indústria algodoeira
  • 5. A Industrialização O desenvolvimento industrial da região do Vale do Ave foi impulsionado em finais do século XIX. Alberto Sampaio é o forte representante do idealismo industrializador: -Defendeu o rejuvenescimento das indústrias históricas; - Repensou as potencialidades hídricas da região de Vale do Ave; - Contrariou o fenómeno da urbanização.
  • 6.
  • 7. Fenómeno da disseminação mundial da indústria têxtil;-Investimento de negociantes do Porto, reconhecedores das potencialidades da zona.
  • 8. Em 1890… Estão referenciadas apenas quatro pequenas indústrias: -Bernardo da Silva -José Alves de Faria -José Joaquim de Castro -Narciso Ferreira: Era a que apresentava um valor mais alto em consumo de fio de algodão, assim como a maior produção anual de cotins. Curiosidade: Actualmente, é impossível andar pela vila de Ribad`Ave sem esbarrar em referências ao empresário Narciso Ferreira.
  • 9. A fábrica Sampaio, Ferreira & Cª Legalizada por escritura de 24.06.1896, com a designação Fábrica de Fiação, Tecidos e tinturaria de Ribad`Ave. Surge pela ligação do empresário Narciso Ferreira com Joaquim Alves de Oliveira, José Augusto Dias, Ortigão Sampaio e J.Fernandes Machado. Foi a primeira grande unidade industrial do concelho de Vila Nova de Famalicão, sendo a grande impulsionadora do pólo industrial de Ribad`Ave. Em 1908, começa a erguer-se a fábrica Oliveira, Ferreira & Cª, produtora de telas para estamparia e flanelas. Seguem-se outras empresas, constituídas pela descendência de Narciso Ferreira, nomeadamente a Ferreira & Irmão e a D. Ferreira, Ldª.
  • 10. “Representada como o símbolo do pólo algodoeiro de Ribad'Ave e vizinhanças, sucessivamente ampliada, gerida com mão-de-ferro, não faltando as polémicas com as associações operárias, nem as acções de tipo paternalista, através de uma importante obra social (hospital, creche, escolas, bairro), a Sampaio, Ferreira & Cª foi também uma fábrica-escola, empregando sucessivas gerações de operários…” Jorge Fernandes Alves-Ribad`Ave na memória da indústria algodoeira
  • 11. O Declínio… Este quadro social e fabril conheceu profundas alterações no pós-25 de Abril de 1974, em que a ordem estabelecida se esbateu e as indústrias começaram a sofrer na pele os efeitos de um novo ordenamento social e económico. Esta situação, aliada à conhecida “crise do Vale do Ave”, explica as alterações vividas em finais do século XX nas empresas de Ribad`Ave, que em tempos contribuíram para a estruturação de um território, impulsionado pela tecelagem e fiação.
  • 12. Informação recolhida de: Jorge Fernandes Alves (1999) Ribad`Ave na memória da indústria algodoeira. Vila Nova de Famalicão: Câmara Municipal, [http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1193.pdf, acedido em Janeiro de 2010].