SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Estudo - O Livro dos
Espíritos
Encontro 7 – Item 7 a 17 (Resumo)
Patricia Farias
25/08/2020
ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Introduçao - Item 7 a 17
Vejamos agora as objeções que se lhe contrapõe:
As ciências ordinárias assentam nas propriedades da
matéria, que se pode experimentar e manipular livremente;
os fenômenos espíritas repousam na ação de inteligências
dotadas de vontade própria e que nos provam a cada instante
não se acharem subordinadas aos nossos caprichos.
As observações não podem, portanto, ser feitas da mesma
forma; requerem condições especiais e outro ponto de partida.
Querer submetê-las aos processos comuns de investigação
é estabelecer analogias que não existem. A Ciência,
propriamente dita, é, pois, como ciência, incompetente para
se pronunciar na questão do Espiritismo: não tem que se
ocupar com isso e qualquer que seja o seu julgamento, favorável ou
não, nenhum peso poderá ter.
ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Introduçao - Item 7 a 17
Com efeito, o Espiritismo está todo na existência da
alma e no seu estado depois da morte.
Dissecando o corpo humano, o anatomista procura a
alma e, porque não a encontra, debaixo do seu
escalpelo, como encontra um nervo, ou porque não a
vê evolar-se como um gás, conclui que ela não existe,
colocado num ponto de vista exclusivamente
material. Segue-se que tenha razão contra a opinião
universal? Não. Vedes, portanto, que o Espiritismo
não é da alçada da Ciência.
ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Introduçao - Item 7 a 17
O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro.
Mesmo aqueles, cujas idéias são as mais falsas, se apóiam na
sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes
parece impossível.
O que se chama razão não é muitas vezes senão orgulho
disfarçado e quem quer que se considere infalível apresenta-se
como igual a Deus. Dirigimo-nos, pois, aos ponderados, que
duvidam do que não viram, mas que, julgando do futuro pelo
passado, não crêem que o homem haja chegado ao apogeu,
nem que a Natureza lhe tenha facultado ler a última página do
seu livro.
ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Introduçao - Item 7 a 17
Acrescentemos que o estudo de uma doutrina,
qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito
numa ordem de coisas tão nova quão grande, só
pode ser feito com utilidade por homens sérios,
perseverantes, livres de prevenções e animados
de firme e sincera vontade de chegar a um
resultado.
O que caracteriza um estudo sério é a
continuidade que se lhe dá.
Dissemos que os Espíritos superiores
somente às sessões sérias acorrem,
sobretudo às em que reina perfeita
comunhão de pensamentos e de
sentimentos para o bem. A leviandade
e as questões ociosas os afastam,
como, entre os homens, afastam as
pessoas criteriosas; o campo fica,
então, livre à turba dos Espíritos
mentirosos e frívolos, sempre
à espreita de ocasiões propícias para
zombarem de nós e se divertirem à
nossa custa.
ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Introduçao - Item 7 a 17
Quem se reportar ao resumo da doutrina
acima apresentado, verá que os próprios Espíritos
nos ensinam não haver entre eles igualdade de
conhecimentos nem de qualidades morais, e que
não se deve tomar ao pé da letra tudo quanto
dizem. Às pessoas sensatas incumbe separar o bom
do mau. Indubitavelmente, os que desse fato
deduzem que só se comunicam conosco seres
malfazejos, cuja única ocupação consista em nos
mistificar, não conhecem as comunicações que se
recebem nas reuniões onde só se manifestam
Espíritos superiores; do contrário, assim
não pensariam.
ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Introduçao - Item 7 a 17
Esquisito é, acrescentam, que só se fale
dos Espíritos de personagens
conhecidas e perguntam por que são
eles os únicos a se manifestarem. Há
ainda aqui um erro, oriundo, como
tantos outros, de superficial
observação.
Dentre os Espíritos que vêm
espontaneamente, muito maior é, para
nós, o número dos desconhecidos do
que o dos ilustres, designando-se
aqueles por um nome qualquer, muitas
vezes por um nome alegórico ou
característico.
A experiência nos ensina que os Espíritos da
mesma categoria, do mesmo caráter e
possuídos dos mesmos sentimentos formam
grupos e famílias. Nada, pois, impede que um
Espírito da categoria de Fénelon venha em
seu lugar, muitas vezes até como seu
mandatário.
Desde que tudo o que ele diz é bom e que
fala como o teria feito o próprio Fénelon, é
um bom Espírito. Indiferente é o nome pelo
qual se dá a conhecer, não passando muitas
vezes deum meio de que lança mão para nos
fixar as idéias.
ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Introduçao - Item 7 a 17
A verdadeira Doutrina Espírita está no ensino que os Espíritos deram, e os conhecimentos que
esse ensino comporta são por demais profundos e extensos para serem adquiridos de qualquer
modo, que não por um estudo perseverante, feito no silêncio e no recolhimento. Porque, só
dentro desta condição se pode observar um número infinito de fatos e particularidades que
passam despercebidos ao observador superficial, e firmar opinião.
O mérito que apresenta cabe todo aos Espíritos que a ditaram. Esperamos que dará outro
resultado, o de guiar os homens que desejem esclarecer- se, mostrando-lhes, nestes estudos,
um fim grande e sublime: o do progresso individual e social e o de lhes indicar o caminho que
conduz a esse fim.
ALLAN KARDEC
Não produzisse este livro outro resultado além do de mostrar o lado sério da questão e de
provocar estudos neste sentido e rejubilaríamos por haver sido eleito para executar uma obra
em que, aliás, nenhum mérito pessoal pretendemos ter, pois que os princípios nela exarados
não são de criação nossa.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

MENSAGEM DO GRAAL"NA LUZ DA VERDADE" - ABDRUSCHIN - VOL1
MENSAGEM DO GRAAL"NA LUZ DA VERDADE" - ABDRUSCHIN - VOL1MENSAGEM DO GRAAL"NA LUZ DA VERDADE" - ABDRUSCHIN - VOL1
MENSAGEM DO GRAAL"NA LUZ DA VERDADE" - ABDRUSCHIN - VOL1
Uma Luz além do Mundo
 
Revista espírita 1862
Revista espírita   1862Revista espírita   1862
Revista espírita 1862
anaccc2013
 

Mais procurados (19)

090909 da perfeição moral – cap. 12 – livro iii
090909 da perfeição moral – cap. 12 – livro iii090909 da perfeição moral – cap. 12 – livro iii
090909 da perfeição moral – cap. 12 – livro iii
 
Misterios ocultos aos doutos e prudentes
Misterios ocultos aos doutos e prudentesMisterios ocultos aos doutos e prudentes
Misterios ocultos aos doutos e prudentes
 
ESDE - Módulo XVII - Roteiro 1: a perfeiçao moral.
ESDE - Módulo XVII - Roteiro 1: a perfeiçao moral.ESDE - Módulo XVII - Roteiro 1: a perfeiçao moral.
ESDE - Módulo XVII - Roteiro 1: a perfeiçao moral.
 
Evangelho Cap 8 item 5
Evangelho Cap 8 item 5Evangelho Cap 8 item 5
Evangelho Cap 8 item 5
 
MENSAGEM DO GRAAL"NA LUZ DA VERDADE" - ABDRUSCHIN - VOL1
MENSAGEM DO GRAAL"NA LUZ DA VERDADE" - ABDRUSCHIN - VOL1MENSAGEM DO GRAAL"NA LUZ DA VERDADE" - ABDRUSCHIN - VOL1
MENSAGEM DO GRAAL"NA LUZ DA VERDADE" - ABDRUSCHIN - VOL1
 
A razão ou não razão - Carlos Varela
A razão ou não razão - Carlos VarelaA razão ou não razão - Carlos Varela
A razão ou não razão - Carlos Varela
 
Palestra 29 o homem de bem
Palestra 29 o homem de bemPalestra 29 o homem de bem
Palestra 29 o homem de bem
 
Boletim o pae fevereiro 2018
Boletim o pae   fevereiro 2018Boletim o pae   fevereiro 2018
Boletim o pae fevereiro 2018
 
LE Q.614 a 618 e ESE cap.5 item22
LE Q.614 a 618 e ESE cap.5 item22LE Q.614 a 618 e ESE cap.5 item22
LE Q.614 a 618 e ESE cap.5 item22
 
CapíTulo 9 Livro
CapíTulo 9 LivroCapíTulo 9 Livro
CapíTulo 9 Livro
 
Mistérios ocultos aos sábios e prudentes
Mistérios ocultos aos sábios e prudentesMistérios ocultos aos sábios e prudentes
Mistérios ocultos aos sábios e prudentes
 
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são Misericordiosos
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são MisericordiososEvangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são Misericordiosos
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são Misericordiosos
 
Ave maria felicidade e dever
Ave maria   felicidade e deverAve maria   felicidade e dever
Ave maria felicidade e dever
 
O que e_espiritismo
O que e_espiritismoO que e_espiritismo
O que e_espiritismo
 
Palestra ESE cap 7 pobres espirito
Palestra ESE cap 7 pobres espiritoPalestra ESE cap 7 pobres espirito
Palestra ESE cap 7 pobres espirito
 
Revista espírita 1862
Revista espírita   1862Revista espírita   1862
Revista espírita 1862
 
Aula 4 Da Perfeição Moral
Aula 4 Da Perfeição MoralAula 4 Da Perfeição Moral
Aula 4 Da Perfeição Moral
 
Evangeliza - Não coloqueis a candeia debaixo do alqueire
Evangeliza - Não coloqueis a candeia debaixo do alqueireEvangeliza - Não coloqueis a candeia debaixo do alqueire
Evangeliza - Não coloqueis a candeia debaixo do alqueire
 
Evangelho Cap7 item1 - Bem aventurados os pobres de espirito
Evangelho Cap7 item1 - Bem aventurados os pobres de espiritoEvangelho Cap7 item1 - Bem aventurados os pobres de espirito
Evangelho Cap7 item1 - Bem aventurados os pobres de espirito
 

Semelhante a Introducao LE parte7

Allan kardec conselhos, reflexões e máximas
Allan kardec   conselhos, reflexões e máximasAllan kardec   conselhos, reflexões e máximas
Allan kardec conselhos, reflexões e máximas
Cleoma Moro
 
O que é o espiritismo
O que é o espiritismo O que é o espiritismo
O que é o espiritismo
grupodepaisceb
 

Semelhante a Introducao LE parte7 (20)

Allan kardec conselhos, reflexões e máximas
Allan kardec   conselhos, reflexões e máximasAllan kardec   conselhos, reflexões e máximas
Allan kardec conselhos, reflexões e máximas
 
Coletânea De Preces Espíritas
Coletânea De Preces EspíritasColetânea De Preces Espíritas
Coletânea De Preces Espíritas
 
O livro dos médiuns - Sistemas
O livro dos médiuns -  SistemasO livro dos médiuns -  Sistemas
O livro dos médiuns - Sistemas
 
G6 - AULA 9.pdf
G6 - AULA 9.pdfG6 - AULA 9.pdf
G6 - AULA 9.pdf
 
coletanea-de-preces-espiritas.pdf
coletanea-de-preces-espiritas.pdfcoletanea-de-preces-espiritas.pdf
coletanea-de-preces-espiritas.pdf
 
( Espiritismo) # - amag ramgis - fe e outros estudos
( Espiritismo)   # - amag ramgis - fe e outros estudos( Espiritismo)   # - amag ramgis - fe e outros estudos
( Espiritismo) # - amag ramgis - fe e outros estudos
 
Candeia 18 julho e agosto de 20112
Candeia  18   julho  e agosto   de 20112Candeia  18   julho  e agosto   de 20112
Candeia 18 julho e agosto de 20112
 
O Livro dos Médiuns.pptx
O Livro dos Médiuns.pptxO Livro dos Médiuns.pptx
O Livro dos Médiuns.pptx
 
Espiritismo a Escola do mestre
Espiritismo a Escola do mestreEspiritismo a Escola do mestre
Espiritismo a Escola do mestre
 
O que é o espiritismo
O que é o espiritismo O que é o espiritismo
O que é o espiritismo
 
Anexo infancia3
Anexo infancia3Anexo infancia3
Anexo infancia3
 
Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptx
Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptxFundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptx
Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptx
 
Filosofia caa 2s_vol1_2010reduzido
Filosofia caa 2s_vol1_2010reduzidoFilosofia caa 2s_vol1_2010reduzido
Filosofia caa 2s_vol1_2010reduzido
 
Livro dos Espíritos Q456 ESE cap 3 item3
Livro dos Espíritos Q456 ESE cap 3 item3Livro dos Espíritos Q456 ESE cap 3 item3
Livro dos Espíritos Q456 ESE cap 3 item3
 
Renovando atitudes
Renovando atitudesRenovando atitudes
Renovando atitudes
 
Aula 5-descartes-e-o-racionalismo
Aula 5-descartes-e-o-racionalismoAula 5-descartes-e-o-racionalismo
Aula 5-descartes-e-o-racionalismo
 
Livro dos Espíritos Q413-415 ESE cap1item3
Livro dos Espíritos Q413-415 ESE cap1item3Livro dos Espíritos Q413-415 ESE cap1item3
Livro dos Espíritos Q413-415 ESE cap1item3
 
Cap21evangelho
Cap21evangelhoCap21evangelho
Cap21evangelho
 
O Que eh o Espiritismo - 2º dialogo
O Que eh o Espiritismo - 2º dialogoO Que eh o Espiritismo - 2º dialogo
O Que eh o Espiritismo - 2º dialogo
 
Fronteira católica agosto de 2016
Fronteira católica   agosto de 2016Fronteira católica   agosto de 2016
Fronteira católica agosto de 2016
 

Mais de Patricia Farias

CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
Patricia Farias
 
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
Patricia Farias
 

Mais de Patricia Farias (20)

evangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptxevangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptx
 
evangelho_cap16_item7.pptx
evangelho_cap16_item7.pptxevangelho_cap16_item7.pptx
evangelho_cap16_item7.pptx
 
evangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptxevangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptx
 
evangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptxevangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptx
 
evangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptxevangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptx
 
evangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptxevangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptx
 
evangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptxevangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptx
 
evangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptxevangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptx
 
Evangelho cap14 item1
Evangelho cap14 item1Evangelho cap14 item1
Evangelho cap14 item1
 
Evangelho cap14 item7
Evangelho cap14 item7Evangelho cap14 item7
Evangelho cap14 item7
 
Evangelho Cap14 item9
Evangelho Cap14 item9 Evangelho Cap14 item9
Evangelho Cap14 item9
 
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da Viuva
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da ViuvaEvangelho Cap13 item 5 - O Obulo da Viuva
Evangelho Cap13 item 5 - O Obulo da Viuva
 
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
 
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...CAPÍTULO XIII   NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
CAPÍTULO XIII NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA -...
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
 
Evangelho cap12 item1
Evangelho cap12 item1Evangelho cap12 item1
Evangelho cap12 item1
 
Evangelho cap11 item13
Evangelho cap11 item13Evangelho cap11 item13
Evangelho cap11 item13
 
Evangelho cap11 item11
Evangelho cap11 item11Evangelho cap11 item11
Evangelho cap11 item11
 

Último

Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
MiltonCesarAquino1
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
ADALBERTO COELHO DA SILVA JR
 

Último (18)

JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
 
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaDesiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
 
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxprojeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 

Introducao LE parte7

  • 1. Estudo - O Livro dos Espíritos Encontro 7 – Item 7 a 17 (Resumo) Patricia Farias 25/08/2020
  • 2. ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Introduçao - Item 7 a 17 Vejamos agora as objeções que se lhe contrapõe: As ciências ordinárias assentam nas propriedades da matéria, que se pode experimentar e manipular livremente; os fenômenos espíritas repousam na ação de inteligências dotadas de vontade própria e que nos provam a cada instante não se acharem subordinadas aos nossos caprichos. As observações não podem, portanto, ser feitas da mesma forma; requerem condições especiais e outro ponto de partida. Querer submetê-las aos processos comuns de investigação é estabelecer analogias que não existem. A Ciência, propriamente dita, é, pois, como ciência, incompetente para se pronunciar na questão do Espiritismo: não tem que se ocupar com isso e qualquer que seja o seu julgamento, favorável ou não, nenhum peso poderá ter.
  • 3. ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Introduçao - Item 7 a 17 Com efeito, o Espiritismo está todo na existência da alma e no seu estado depois da morte. Dissecando o corpo humano, o anatomista procura a alma e, porque não a encontra, debaixo do seu escalpelo, como encontra um nervo, ou porque não a vê evolar-se como um gás, conclui que ela não existe, colocado num ponto de vista exclusivamente material. Segue-se que tenha razão contra a opinião universal? Não. Vedes, portanto, que o Espiritismo não é da alçada da Ciência.
  • 4. ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Introduçao - Item 7 a 17 O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas idéias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível. O que se chama razão não é muitas vezes senão orgulho disfarçado e quem quer que se considere infalível apresenta-se como igual a Deus. Dirigimo-nos, pois, aos ponderados, que duvidam do que não viram, mas que, julgando do futuro pelo passado, não crêem que o homem haja chegado ao apogeu, nem que a Natureza lhe tenha facultado ler a última página do seu livro.
  • 5. ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Introduçao - Item 7 a 17 Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado. O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá. Dissemos que os Espíritos superiores somente às sessões sérias acorrem, sobretudo às em que reina perfeita comunhão de pensamentos e de sentimentos para o bem. A leviandade e as questões ociosas os afastam, como, entre os homens, afastam as pessoas criteriosas; o campo fica, então, livre à turba dos Espíritos mentirosos e frívolos, sempre à espreita de ocasiões propícias para zombarem de nós e se divertirem à nossa custa.
  • 6. ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Introduçao - Item 7 a 17 Quem se reportar ao resumo da doutrina acima apresentado, verá que os próprios Espíritos nos ensinam não haver entre eles igualdade de conhecimentos nem de qualidades morais, e que não se deve tomar ao pé da letra tudo quanto dizem. Às pessoas sensatas incumbe separar o bom do mau. Indubitavelmente, os que desse fato deduzem que só se comunicam conosco seres malfazejos, cuja única ocupação consista em nos mistificar, não conhecem as comunicações que se recebem nas reuniões onde só se manifestam Espíritos superiores; do contrário, assim não pensariam.
  • 7. ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Introduçao - Item 7 a 17 Esquisito é, acrescentam, que só se fale dos Espíritos de personagens conhecidas e perguntam por que são eles os únicos a se manifestarem. Há ainda aqui um erro, oriundo, como tantos outros, de superficial observação. Dentre os Espíritos que vêm espontaneamente, muito maior é, para nós, o número dos desconhecidos do que o dos ilustres, designando-se aqueles por um nome qualquer, muitas vezes por um nome alegórico ou característico. A experiência nos ensina que os Espíritos da mesma categoria, do mesmo caráter e possuídos dos mesmos sentimentos formam grupos e famílias. Nada, pois, impede que um Espírito da categoria de Fénelon venha em seu lugar, muitas vezes até como seu mandatário. Desde que tudo o que ele diz é bom e que fala como o teria feito o próprio Fénelon, é um bom Espírito. Indiferente é o nome pelo qual se dá a conhecer, não passando muitas vezes deum meio de que lança mão para nos fixar as idéias.
  • 8. ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA Introduçao - Item 7 a 17 A verdadeira Doutrina Espírita está no ensino que os Espíritos deram, e os conhecimentos que esse ensino comporta são por demais profundos e extensos para serem adquiridos de qualquer modo, que não por um estudo perseverante, feito no silêncio e no recolhimento. Porque, só dentro desta condição se pode observar um número infinito de fatos e particularidades que passam despercebidos ao observador superficial, e firmar opinião. O mérito que apresenta cabe todo aos Espíritos que a ditaram. Esperamos que dará outro resultado, o de guiar os homens que desejem esclarecer- se, mostrando-lhes, nestes estudos, um fim grande e sublime: o do progresso individual e social e o de lhes indicar o caminho que conduz a esse fim. ALLAN KARDEC Não produzisse este livro outro resultado além do de mostrar o lado sério da questão e de provocar estudos neste sentido e rejubilaríamos por haver sido eleito para executar uma obra em que, aliás, nenhum mérito pessoal pretendemos ter, pois que os princípios nela exarados não são de criação nossa.