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Segundo o Espiritismo
Capítulo VII – Bem aventurados os
pobres de espírito
Por Patrícia Farias – Brasil, 25/05/2021
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
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2. A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado
de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de
inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.
Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si
próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a
atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa
tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes
acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-
lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que
eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da
inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do
que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes
esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não
possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Daí o só terem sorrisos
de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e
saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para
gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.
Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo
invisível de que escarnecem. É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que
caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe
desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar
em partes iguais.
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida
entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante
possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em
todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus
e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de
ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais
vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o
entende o mundo, e rico em qualidades morais.
ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO
Aquele que se eleva será rebaixado
3. Por essa ocasião, os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe
perguntaram: “Quem é o maior no reino dos céus?” – Jesus, chamando a
si um menino, o colocou no meio deles e respondeu: “Digo-vos, em
verdade, que, se não vos converterdes e tornardes quais crianças, não
entrareis no reino dos céus. – Aquele, portanto, que se humilhar e se
tornar pequeno como esta criança será o maior no reino dos céus – e
aquele que recebe em meu nome a uma criança, tal como acabo de dizer,
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Evangelho Cap7 item1 - Bem aventurados os pobres de espirito

  • 1. Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo VII – Bem aventurados os pobres de espírito Por Patrícia Farias – Brasil, 25/05/2021
  • 2. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO O que se deve entender por pobres de espírito 1. Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. Mateus 5:3)
  • 3. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO 2. A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos. Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam- lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.
  • 4. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Daí o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério. Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem. É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar em partes iguais.
  • 5. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.
  • 6. ESE - CAPÍTULO VII – OS POBRES DE ESPÍRITO Aquele que se eleva será rebaixado 3. Por essa ocasião, os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram: “Quem é o maior no reino dos céus?” – Jesus, chamando a si um menino, o colocou no meio deles e respondeu: “Digo-vos, em verdade, que, se não vos converterdes e tornardes quais crianças, não entrareis no reino dos céus. – Aquele, portanto, que se humilhar e se tornar pequeno como esta criança será o maior no reino dos céus – e aquele que recebe em meu nome a uma criança, tal como acabo de dizer, é a mim mesmo que recebe.” (S. MATEUS, 18:1 a 5.)