O documento discute o turismo cinegético e pesca desportiva em Portugal. Ele fornece detalhes sobre os tipos de caça e pesca permitidos, as licenças necessárias, as associações envolvidas e os impactos econômicos, sociais e ambientais destas atividades turísticas.
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Turismo Cinegético
1. Universidade Lusíada
Ano Lectivo 2011/2012
Introdução à Problemática do Turismo
Turismo Cinegético
Orientadora: Professora Doutora Maria Manuela Sarmento Coelho Camila Gouveia 11050811
Co-Orientador: Professor Doutor José António Figueiredo
Patrícia Vitorino 11024911
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2. Dirigido a caçadores e/ou
pescadores desportivos que
caçam em zonas restritas
Caça de animais e de pesca, de
uma forma sustentável.
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3. Oferta e procura do Turismo
Cinegético em Portugal
• 300 mil caçadores,
• 230 mil renovam a licença
anualmente.
• Espírito inovador dos caçadores mais
jovens.
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4. Concorrência Turismo
Cinegético
Caça em Portugal
o Algarve
• Destino Turístico cada vez mais
procurado por turistas;
• 27 Zonas de Caça;
• 60% de caçadores cinegéticos.
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5. Concorrência Turismo
Cinegético
Caça em Portugal
o Alentejo
• A oferta de caça depende das
espécies que se pretendem caçar;
• Zona de maior dimensão.
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6. Empresa Turismo Cinegético
A empresa Miralqueva
Turismo cinegética LDA
Oferecem serviços
turísticos para facilitar a
prática destes desportos.
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8. Conceito:
• Terrenos Cinegéticos Ordenados:
1. Zonas de Caça Nacionais (ZCN);
2. Zonas de Caça Municipais (ZCM);
3. Zonas de Caça Associativas (ZCA);
4. Zonas de Caça Turísticas (ZCT).
• Terrenos Cinegéticos Não Ordenados:
Têm limitações para a prática do mesmo, no
entanto não tem normas tem de somente cumprir a
lei.
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9. Tipologia das Zonas Principais
de Caça Nacionais Exemplos:
Zonas de Caça
Nacionais (ZCN)
Zonas de Caça
Municipais (ZCM)
Zonas de Caça
Associativas (ZCA)
Zonas de Caça
Turísticas (ZCT)
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11. Gestão das Explorações de
Caça
Períodos em que não é permitida a
caça:
• Acasalamento
• Fase da Gestação.
Ex: Coelho Bravo
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12. Procura e Oferta
Procura Oferta
• Qualidade dos Serviços Cinegéticos • Terrenos com prestígio e qualidade
e Turísticos • Vários serviços como alojamento,
• Procura Específicas alimentação, transportes, entre
• Grau de Menor Exigência outros
• Recompensas (Troféus)
• Espaços Turísticos de estilo rústico;
• Acompanhamento de guias locais
• Espaços de caça de amigos e
conhecidos,
• Serviços Turísticos dispensáveis.
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13. Medidas para o Desenvolvimento da
Caça em Portugal
Dar a conhecer
maioritariamente o turismo Incentivar a adesão para
Melhorar as infra-estruturas
cinegético nacionalmente este tipo de turismo;
e internacionalmente;
Estabelecer formas de Desenvolvimento de um
Tornar o turismo sensibilização de modo a sistema permanente de
sustentável, existir respeito pela cultura análise de oferta e da
local; procura;
Distribuir informação em
Utilizar técnicas de associações de caça, Criação de revistas sobre
publicidade e marketing clubes e pontos de este desporto.
informações turísticos;
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14. Documentos para Caçar
• Cartão de • Licença dos Cães (Se
Identidade aplicável)
• Licença de • Autorização Escrita do
Caça Representante Legal
quando Menor (Se
aplicável)
• Carta do
Caçador • Título de Registo de Aves
de Presa (Se aplicável)
• Licença de • Seguro de Caçador:
Uso e Porte de
Arma
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15. Licenças de Caça
• Licença Nacional
• Licença de • Licença Regional
• Licença para não residentes em
Caça Geral território Português
• Licença Especial de Casca Grossa
Maior
• Licença de aves aquáticas
Estas licenças podem ser obtidas
• Licença através de:
Especial de • Autoridade Florestal Nacional
Caça Grossa • Ministério da Agricultura
• Câmaras Municipais
e Aquática • Associações de Caçadores
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16. • Entre os 25 e os 65 anos;
• Classe Média e alta;
Tipos de Caçador:
• Poder de compra elevado;
• Caçador Cinegético Sofisticado;
• Caçador Cinegético Desportivo;
• Caçador Cinegético Informal.
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17. Forças Fraquezas
Criação de postos de emprego; Períodos de não existência de caça;
Espécies específicas de uma região Pouca divulgação deste turismo;
(fauna e flora); Pouca aderência;
Qualidade do terreno de caça. Fraca acessibilidade.
Oportunidades Ameaças
Aproveitamento da sazonalidade; Captura no período de gestação das
Torneios, competições; espécies;
Tradição em algumas regiões; Extinção das espécies;
Aproveitamento da oferta de Não cumprimento dos regulamentos.
alojamento e restauração.
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18. Impactos Económicos
Positivos Negativos
• Estrangeiros visitam o país apenas para • Pouco capital para investir na manutenção e
praticar este desporto, o que torna o país reposição de espécies (exemplo: truta na
atractivo e contribuí para o PIB nacional. madeira)
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19. Impactos Sociais
Negativos Positivos
• Revolta populacional; • Maior adesão ao Turismo
• Manifestações (exemplo: green peace, entre Cinegético;
outros) • Maior desenvolvimento das zonas
que oferece este tipo de Turismo;
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20. Impactos Ambientais
Negativos Positivos
• Prática excessiva da caça vai levar à extinção • Regulador de espécies, pois este controlo não
de certas espécies; deixa levar ao excesso populacional e extinção
• Destruição da fauna e flora; das mesmas.
• Destruição dos habitats naturais;
• Desflorestação
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22. Conceito
“Turismo de Pesca compreende as actividades
turísticas decorrentes da prática da pesca
amadora, ou seja, actividade praticada com a
finalidade de lazer, turismo ou desporto, sem
finalidade comercial”.
(Marcos Conceituais – MTur)
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23. Perfil do Turista
• 31 e 50 anos e 51 e 70
• maioritariamente do
sexo masculino Pescadores em 2002/2003
100%
• Precisa de licenças 90%
para a prática deste 80%
70% 94% Homens
turismo 60% 06% mulheres
50%
• Caso não possua 40% Pescadores
licença, poderá sofrer 30% em
20% 2002/2003
uma coima
10%
0%
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24. Procura
Este tipo de turista irá procurar
no país onde se deslocou:
• Hábitos alimentares das espécies existentes;
• Melhores lugares para a prática da pesca
amadora;
• Segurança;
• Embarcações e equipamentos utilizados e
permitidos;
• Acesso facilitado a informações, principalmente
quanto
à legislação.
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25. Em Portugal existem 15
OP’s (Organizações de
Oferta Produtores)
Direccionadas para as
principais espécies nacionais:
Sardinha, Carapau e
Cavala
Principais portos:
• Portugal continental: 13
• Região Autónoma da
• Madeira: 1
• Região Autónoma dos
Açores: 1
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26. Quatro Zonas de Pesca em
Portugal
• Portugal Continental, Madeira e
Açores são atractivos, pois aqui há
mais de 200 variedades de peixe.
Pesca em Pesca nos Pesca nos Pesca na Ilha
Cascais Açores (São Açores (Faial) da Madeira
Miguel)
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27. Análise SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
• Extensa Zona Económica Exclusiva • Fraca rentabilidade devido aos altos
(ZEE) custos operacionais;
• Empresas de Transformação do • Existência de um elevado número
pescado; de pequenas empresas familiares;
• Tradição da actividade pesqueira; • Baixo nível de formação escolar dos
• Boa qualidade das infra-estruturas, trabalhadores;
relativamente aos portos. • Baixa mão-de-obra (jovens e
qualificados).
Oportunidades Ameaças
• Qualidade dos produtos; • Aumento dos Custos de Exploração;
• Protecção dos recursos; • Mão-de-obra envelhecida;
• Criação de condições nas zonas • Concorrência de mercados
Costeiras; internacionais;
• Alargamento das áreas Marítimas; • Poluição das águas.
• Aproveitamento da tradição
pesqueira para a restauração.
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28. Associações de Pesca Desportiva
• Associação Pesca Desportiva de • Associação Reg. Pesca
Viana do Castelo Desportiva de Aveiro e
• Associação Reg. Norte de Pesca Beira Litoral
Desportiva • Associação Reg. Pesca
• Associação Reg. Beiras de Pesca Desportiva do Algarve -
Desportiva • Associação Pesca Desp.
• Associação Reg. Centro de • Região Autónoma da
Pesca Desportiva Madeira
• 1ª Associação Reg. Pesca • Associação Pesca
Desportiva Desportiva da Ilha do Pico
• Associação Pesca Desportiva • Associação Regional do
Distrito Portalegre Baixo Alentejo de Pesca
• Associação Trás-os-Montes e Alto Desportiva
Douro • Federação Portuguesa de
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Pesca Desportiva 28
30. O peso do sector da pesca
na economia (2005):
•Valor acrescentado bruto
nacional – 0.29%;
•Emprego directo – 5.5 milhões de
pessoas – 0.6% população activa;
•Défice comercial – 700 milhões
de euros;
•Entradas em Portugal – 354
toneladas (1 073 milhões de euros);
•Saídas de Portugal – 117 mil
toneladas (364 milhões de euros).
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31. Espécies mais capturadas em Portugal
Sardinha Espada- Goraz Carapau
preto
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32. Indústria transformadora dos
produtos de pesca e aquicultura
Integra 195 estabelecimentos e
emprega cerca de 6300 pessoas
O subsector dos frescos e congelados
é o que assume maior expressão em
termos de volume de produção (39%)
representando 33% do valor total da
produção portuguesa.
Os estabelecimentos de Frescos e
Congelados representam 61% do total
de estabelecimentos do Continente,
os de Salga e Secagem, 23% e os de
Conservas e Semi-conservas, 13%;
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33. Medidas para o desenvolvimento
do sector
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34. Positivos Negativos
• Preservação de áreas naturais onde • Comprometimento de algumas
este turismo é praticado espécies de fauna e também de
algumas espécies de peixes.
• Possibilitar o contacto directo com a
natureza, através de passeios nos • Diminuição do “stock” pesqueiro
rios e florestas. Poluição dos rios devido a esgotos e
resíduos humanos
Invasão de áreas e retirada de areia
do rio
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35. Positivos Negativos
• Utilização de mão-de-obra • Sazonalidade, pois durante esta
qualificada para este tipo de altura, em que a pesca é proibida,
turismo. a população nativa não tem do
que depender.
• Criação de estruturas como barcos,
restaurantes e Hotéis. • Os preços sobem por causa dos
turistas
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36. Positivos Negativos
• Lazer e entretimentos • População percebe que o turismo é
uma boa fonte de renda e acaba
• Intercâmbios culturais entre os adaptando-se e transformando os
visitantes e a população local seus costumes de modo a “imitar” o
turista.
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37. Positivos Negativos
• Geração de empregos • A população abandona a fonte
geradora da economia
• Geração de capital, através de
pagamentos de rendas ou compras • Especulação imobiliária
nas lojas especializadas, como lojas
de material desportivo, farmácias e • Aumento dos preços do comércio.
até postos de gasolina.
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38. Turismo
Cinegético
Universidade Lusíada
Ano Lectivo 2011/2012
Introdução à Problemática do Turismo
Camila Gouveia 11050811 Patrícia Vitorino 11024911
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