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As populações que viviam ao
sul do golfo de Guiné não
tinham contato externo e por
isso não foram influenciados
pelo islamismo.
Os portugueses tinham como
estratégia converter ao
cristianismo os soberanos
africanos com quem se
aliavam, mas muitos voltavam
as suas crenças e tradições.
 Dentre muitos, a conversão mais duradoura
foi a do manicongo.
 Foi do reino do Congo que vinha a maior
parte dos escravos para a América, pelo fato
de terem uma aliança com Portugal.
 O reino do Congo
estava organizado
em seis províncias e
se localiza entre o rio
Zaire e o rio Loge.
 Além das províncias,
tinha cidades
independentes, mas
pagavam impostos
ao manicongo.
 O navegador português Diogo Cão, foi quem
descobriu essa região do Congo e foi quem
conseguiu converter o manicongo (batizado
de João I) ao cristianismo, mas a elite se
dividiu e o rei se afastou da religião.
 Seu filho e sucessor, D. Afonso I,
retomou a iniciativa de cristianizar o
reino. Fez mudanças no reino com o
estilo da monarquia portuguesa: chefes
de províncias foram denominados
condes, marqueses e duques.
 O rei de Congo e o rei de Portugal (D. Manuel)
trocavam inúmeras cartas com juras de
fidelidade e promessa de colaboração no
trafico, beneficiando assim ambos os reinos.
 A história do
reino do Congo
baseia-se na
cumplicidade
entre os
europeus e
africanos na
escravidão
moderna
 A aliança entre Portugal e Congo durou até
meados do século XVII.
 O comércio de escravos foi intensificado após
o contato com os portugueses e passou a ser
um monopólio real.
 Além do controle das rotas terrestres o rei de
Congo queria sociedade com os portugueses
no comércio pelo Atlântico, porém a Coroa
jamais cumpriu a promessa de torná-los
sócios.
 As formas tradicionais de escravidão
passaram a ser violadas, até nobres passaram
a ser vendidos.
 As relações entre os portugueses e os
congoleses começaram a decair a partir da
metade do século XVI e acabaram de fato
durante o século XVII.
 Os congoleses começaram a se aproximar
dos holandeses, mas só conseguiram agravar
a situação com Portugal.
 Portugueses e o reino do
Congo entraram em
disputas que resultaram
na Batalha deAmbuíla.
Os portugueses
acabaram ganhando, o
que resultou a cabeça do
rei Antônio I como troféu
levada para Lisboa.
 Os bantos formam um grupo étnico africano que habitam a região da
África ao sul do Deserto do Saara.
Conhecem a metalurgia desde muito tempo, fato que deu grande
vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos.Os bantos
chegaram a constituir o Reino do Congo, que envolvia grande parte do
noroeste do continente africano.
No passado, os bantos viveram em aldeias que eram governadas por um
chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, recolhia
impostos em forma de objetos, mercadorias e alimentos de todas as
tribos que constituíam seu reino.
As pessoas que habitavam o reino acreditavam que o maniconco tinha
poderes sagrados e que podia influenciar nas colheitas, guerras e saúde
do povo.
 Em seu primeiro contato com o Congo, Diogo Cão deixou homens
em terra como garantia e levou com ele a Lisboa um grupo da elite
nativa, para aprender a língua, conhecer os costumes e entrar em
contato com o cristianismo. Dois anos depois, em 1485, retornou
ao Congo com esses nativos e muitos presentes para o rei local.
Em resposta, o Congo enviou uma embaixada a Portugal, em
1489, formalizando o desejo de se converter ao cristianismo e
europeizar seus costumes. Essa embaixada passou um ano em
Lisboa, aprendendo a língua, o modo de vida português e os
preceitos do catolicismo.
 A cristianização do Congo surpreende não só pela rapidez, mas
porque partiu de iniciativa própria e não de uma imposição, como
se poderia esperar de um projeto de expansão colonial como as
navegações portuguesas

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Reino do congo

  • 1.
  • 2. As populações que viviam ao sul do golfo de Guiné não tinham contato externo e por isso não foram influenciados pelo islamismo. Os portugueses tinham como estratégia converter ao cristianismo os soberanos africanos com quem se aliavam, mas muitos voltavam as suas crenças e tradições.
  • 3.  Dentre muitos, a conversão mais duradoura foi a do manicongo.  Foi do reino do Congo que vinha a maior parte dos escravos para a América, pelo fato de terem uma aliança com Portugal.
  • 4.  O reino do Congo estava organizado em seis províncias e se localiza entre o rio Zaire e o rio Loge.  Além das províncias, tinha cidades independentes, mas pagavam impostos ao manicongo.
  • 5.  O navegador português Diogo Cão, foi quem descobriu essa região do Congo e foi quem conseguiu converter o manicongo (batizado de João I) ao cristianismo, mas a elite se dividiu e o rei se afastou da religião.
  • 6.  Seu filho e sucessor, D. Afonso I, retomou a iniciativa de cristianizar o reino. Fez mudanças no reino com o estilo da monarquia portuguesa: chefes de províncias foram denominados condes, marqueses e duques.
  • 7.  O rei de Congo e o rei de Portugal (D. Manuel) trocavam inúmeras cartas com juras de fidelidade e promessa de colaboração no trafico, beneficiando assim ambos os reinos.
  • 8.  A história do reino do Congo baseia-se na cumplicidade entre os europeus e africanos na escravidão moderna
  • 9.  A aliança entre Portugal e Congo durou até meados do século XVII.  O comércio de escravos foi intensificado após o contato com os portugueses e passou a ser um monopólio real.
  • 10.  Além do controle das rotas terrestres o rei de Congo queria sociedade com os portugueses no comércio pelo Atlântico, porém a Coroa jamais cumpriu a promessa de torná-los sócios.  As formas tradicionais de escravidão passaram a ser violadas, até nobres passaram a ser vendidos.
  • 11.  As relações entre os portugueses e os congoleses começaram a decair a partir da metade do século XVI e acabaram de fato durante o século XVII.  Os congoleses começaram a se aproximar dos holandeses, mas só conseguiram agravar a situação com Portugal.
  • 12.  Portugueses e o reino do Congo entraram em disputas que resultaram na Batalha deAmbuíla. Os portugueses acabaram ganhando, o que resultou a cabeça do rei Antônio I como troféu levada para Lisboa.
  • 13.  Os bantos formam um grupo étnico africano que habitam a região da África ao sul do Deserto do Saara. Conhecem a metalurgia desde muito tempo, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos.Os bantos chegaram a constituir o Reino do Congo, que envolvia grande parte do noroeste do continente africano. No passado, os bantos viveram em aldeias que eram governadas por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, recolhia impostos em forma de objetos, mercadorias e alimentos de todas as tribos que constituíam seu reino. As pessoas que habitavam o reino acreditavam que o maniconco tinha poderes sagrados e que podia influenciar nas colheitas, guerras e saúde do povo.
  • 14.  Em seu primeiro contato com o Congo, Diogo Cão deixou homens em terra como garantia e levou com ele a Lisboa um grupo da elite nativa, para aprender a língua, conhecer os costumes e entrar em contato com o cristianismo. Dois anos depois, em 1485, retornou ao Congo com esses nativos e muitos presentes para o rei local. Em resposta, o Congo enviou uma embaixada a Portugal, em 1489, formalizando o desejo de se converter ao cristianismo e europeizar seus costumes. Essa embaixada passou um ano em Lisboa, aprendendo a língua, o modo de vida português e os preceitos do catolicismo.  A cristianização do Congo surpreende não só pela rapidez, mas porque partiu de iniciativa própria e não de uma imposição, como se poderia esperar de um projeto de expansão colonial como as navegações portuguesas