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Autores:
Adauto Nunes da Cunha
Nilza Aparecida Baptista Brito
INTRODUÇÃO
É fato que os tempos são outros, que o silêncio do
passado deu lugar ao burburinho onde nossos
adolescentes tem uma visão bem diferenciada do
espaço/silêncio adequado ao processo de aprendizagem.
Ainda, por vezes, nós professores formados no
século passado nos defrontamos com esta diferença que
nos assusta e por vezes nos municiamos do poder da
autoridade para retornar a “normalidade” por nos ideal
aprendizagem. No entanto podemos nos questionar:
Será que realmente estão aprendendo algo quando estão
em silêncio?
A este respeito Faria nos afirma:
Por vezes notamos que dentro do burburinho,
das falar cruzadas, dos celulares, das redes sociais
os alunos aprendem algo que lhes faz e dá sentido a
vida. Pensando neste aprendizado advindo desta
nova configuração procuramos responder a esta
incessante inquietude.
Na aurora do século XXI, necessitam os professores
estar preparados para interagir com uma geração
mais atualizada e mais informada, porque os
modernos meios de comunicação, liderados pela
Internet, permitem o acesso instantâneo à informação
e os alunos têm mais facilidade para buscar
conhecimento por meio da tecnologia colocada à sua
disposição.
. (Faria, 2004, p. 57)
Objetivo
 
Tendo  claro  que  esta  inquietude,  afeta 
negativamente a sala de aula e seu desenvolvimento para 
aprendizagem,  dado  que  nós  professores  não 
compreendemos a inquietude de nossos alunos e que isto 
gera em nós outro tipo de inquietude e ansiedade. 
Diante  do  tal  fato,  surge  a  idéia  de  procurar  os 
gostos,  interesses,  beleza  que  os  adolescentes  atuais 
procuram  e  querem  diante  das  novas  tecnologias,  oque 
pensam  sobre  o  ambiente  de  aprendizagem  e  as  formas 
pelos quais eles aprendem.
Assim, procura-se compreender mesmo que em
pequena proporção o universo do adolescente.
PÚBLICO ALVO E LOCAL DE
REALIZAÇÃO
O  projeto  será  idealizado  juntos  aos  alunos  do  ensino 
fundamental  de  Escola  Estudal  Voluntário  de  32, 
localização na cidade de São José do Rio Preto no estade 
de São Paulo.
ETAPAS DO PROJETO
1ª ETAPA 
O  projeto  terá  inicio  na  sala  de  aula  onde  ao 
início de cada aula tira-se alguns minutos para um bate 
papo informal com um ou outro aluno. Procurar saber 
como foi seu fim de semana, suas alegrias e tristezas.
Desta  forma,  procura-se  aproximar  o  aluno  e  o 
professor.  Acreditamos  que  está  proximidade  gera 
atitudes  de  confiança  de  melhorem  os  laços  de 
reciprocidade para a aprendizagem.
2ª ETAPA
Em um segundo momento pretende-se ir até a
sala de informática e deixar cada adolescente a vontade
para pesquisar e fazer oque quiser. Mas, não se engane,
eu estarei sempre por perto, a intensão aqui é saber
porque eles passam tanto tempo a frente de um
computador oque buscam lá, seus interesses.
3ª ETAPA
A um terceiro momento passaremos a tentar
conhecer um pouco oque é este aparelho chamado
celular, qual sua utilidade e utilização, procurar
desmistificar seu uso propor normas amigáveis e tudo
mais.
Resultados preliminares.
Pelo pouco tempo para aplicação do projeto, os
dados preliminares indicam que nossos alunos têm
tempos e espaços de aprendizagem diferenciados.
Que no murmúrio existe um espaço aberto a
aprendizagem do novo e do desconhecido. Ainda,
indicam que silêncio e aprendizagem em tempos de
internet e novas tecnologias não são sinônimos e que
novas configurações de aprendizagem estão se
formando a cada momento.
Conclusões
 
Os tempos são outros. E nós professores parecemos, por 
vezes, somos marcas do que se foi.
A juventude e adolescencia atual tem outras prioridades 
e  seus  tempos  de  aprender  são  totalmente  diferentes  após  o 
surgimento da novas tecnologias.
A  informação  rápida,  dada  de  forma  sucinta,  por 
hipertextos que unindo o real e o virtual numa vivencia única, 
apresenta  uma  nova  realidade  que  não  pode  ser  negada  nem 
apagada.
Cabe  a  cada  um  de  nós,  profissionais  do  magistério, 
procurar os laços que unem o novo e o velho conhecimento em 
nossas salas de aula.
Referências
 
FARAI,  E.  T.  O professor e as novas tecnologias.  In. 
ENRICONE  E.  (org)  Ser  Professor.  4  ed.  Porto  Alegre: 
EDIPUCRS, 2004 (p. 57-72).
 
MOÇO,  A;  MARTINS,  A.  R. Diferentes demandas se
apresentam hoje como essenciais para quem está à
frente de uma sala de aula.  Disponível  em 
<<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/  formação- 
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602328.shtml>>, acesso em 15 de julho de 2013

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Como aprendem os adolescentes na era digital

  • 1. Autores: Adauto Nunes da Cunha Nilza Aparecida Baptista Brito
  • 2. INTRODUÇÃO É fato que os tempos são outros, que o silêncio do passado deu lugar ao burburinho onde nossos adolescentes tem uma visão bem diferenciada do espaço/silêncio adequado ao processo de aprendizagem. Ainda, por vezes, nós professores formados no século passado nos defrontamos com esta diferença que nos assusta e por vezes nos municiamos do poder da autoridade para retornar a “normalidade” por nos ideal aprendizagem. No entanto podemos nos questionar: Será que realmente estão aprendendo algo quando estão em silêncio?
  • 3. A este respeito Faria nos afirma: Por vezes notamos que dentro do burburinho, das falar cruzadas, dos celulares, das redes sociais os alunos aprendem algo que lhes faz e dá sentido a vida. Pensando neste aprendizado advindo desta nova configuração procuramos responder a esta incessante inquietude. Na aurora do século XXI, necessitam os professores estar preparados para interagir com uma geração mais atualizada e mais informada, porque os modernos meios de comunicação, liderados pela Internet, permitem o acesso instantâneo à informação e os alunos têm mais facilidade para buscar conhecimento por meio da tecnologia colocada à sua disposição. . (Faria, 2004, p. 57)
  • 4. Objetivo   Tendo  claro  que  esta  inquietude,  afeta  negativamente a sala de aula e seu desenvolvimento para  aprendizagem,  dado  que  nós  professores  não  compreendemos a inquietude de nossos alunos e que isto  gera em nós outro tipo de inquietude e ansiedade.  Diante  do  tal  fato,  surge  a  idéia  de  procurar  os  gostos,  interesses,  beleza  que  os  adolescentes  atuais  procuram  e  querem  diante  das  novas  tecnologias,  oque  pensam  sobre  o  ambiente  de  aprendizagem  e  as  formas  pelos quais eles aprendem. Assim, procura-se compreender mesmo que em pequena proporção o universo do adolescente.
  • 5. PÚBLICO ALVO E LOCAL DE REALIZAÇÃO O  projeto  será  idealizado  juntos  aos  alunos  do  ensino  fundamental  de  Escola  Estudal  Voluntário  de  32,  localização na cidade de São José do Rio Preto no estade  de São Paulo.
  • 6. ETAPAS DO PROJETO 1ª ETAPA  O  projeto  terá  inicio  na  sala  de  aula  onde  ao  início de cada aula tira-se alguns minutos para um bate  papo informal com um ou outro aluno. Procurar saber  como foi seu fim de semana, suas alegrias e tristezas. Desta  forma,  procura-se  aproximar  o  aluno  e  o  professor.  Acreditamos  que  está  proximidade  gera  atitudes  de  confiança  de  melhorem  os  laços  de  reciprocidade para a aprendizagem.
  • 7. 2ª ETAPA Em um segundo momento pretende-se ir até a sala de informática e deixar cada adolescente a vontade para pesquisar e fazer oque quiser. Mas, não se engane, eu estarei sempre por perto, a intensão aqui é saber porque eles passam tanto tempo a frente de um computador oque buscam lá, seus interesses.
  • 8. 3ª ETAPA A um terceiro momento passaremos a tentar conhecer um pouco oque é este aparelho chamado celular, qual sua utilidade e utilização, procurar desmistificar seu uso propor normas amigáveis e tudo mais.
  • 9. Resultados preliminares. Pelo pouco tempo para aplicação do projeto, os dados preliminares indicam que nossos alunos têm tempos e espaços de aprendizagem diferenciados. Que no murmúrio existe um espaço aberto a aprendizagem do novo e do desconhecido. Ainda, indicam que silêncio e aprendizagem em tempos de internet e novas tecnologias não são sinônimos e que novas configurações de aprendizagem estão se formando a cada momento.
  • 10. Conclusões   Os tempos são outros. E nós professores parecemos, por  vezes, somos marcas do que se foi. A juventude e adolescencia atual tem outras prioridades  e  seus  tempos  de  aprender  são  totalmente  diferentes  após  o  surgimento da novas tecnologias. A  informação  rápida,  dada  de  forma  sucinta,  por  hipertextos que unindo o real e o virtual numa vivencia única,  apresenta  uma  nova  realidade  que  não  pode  ser  negada  nem  apagada. Cabe  a  cada  um  de  nós,  profissionais  do  magistério,  procurar os laços que unem o novo e o velho conhecimento em  nossas salas de aula.
  • 11. Referências   FARAI,  E.  T.  O professor e as novas tecnologias.  In.  ENRICONE  E.  (org)  Ser  Professor.  4  ed.  Porto  Alegre:  EDIPUCRS, 2004 (p. 57-72).   MOÇO,  A;  MARTINS,  A.  R. Diferentes demandas se apresentam hoje como essenciais para quem está à frente de uma sala de aula.  Disponível  em  <<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/  formação-  continuada/novo-perfil-professor-carreira-formacao- 602328.shtml>>, acesso em 15 de julho de 2013