2. INTRODUÇÃO
É fato que os tempos são outros, que o silêncio do
passado deu lugar ao burburinho onde nossos
adolescentes tem uma visão bem diferenciada do
espaço/silêncio adequado ao processo de aprendizagem.
Ainda, por vezes, nós professores formados no
século passado nos defrontamos com esta diferença que
nos assusta e por vezes nos municiamos do poder da
autoridade para retornar a “normalidade” por nos ideal
aprendizagem. No entanto podemos nos questionar:
Será que realmente estão aprendendo algo quando estão
em silêncio?
3. A este respeito Faria nos afirma:
Por vezes notamos que dentro do burburinho,
das falar cruzadas, dos celulares, das redes sociais
os alunos aprendem algo que lhes faz e dá sentido a
vida. Pensando neste aprendizado advindo desta
nova configuração procuramos responder a esta
incessante inquietude.
Na aurora do século XXI, necessitam os professores
estar preparados para interagir com uma geração
mais atualizada e mais informada, porque os
modernos meios de comunicação, liderados pela
Internet, permitem o acesso instantâneo à informação
e os alunos têm mais facilidade para buscar
conhecimento por meio da tecnologia colocada à sua
disposição.
. (Faria, 2004, p. 57)
4. Objetivo
Tendo claro que esta inquietude, afeta
negativamente a sala de aula e seu desenvolvimento para
aprendizagem, dado que nós professores não
compreendemos a inquietude de nossos alunos e que isto
gera em nós outro tipo de inquietude e ansiedade.
Diante do tal fato, surge a idéia de procurar os
gostos, interesses, beleza que os adolescentes atuais
procuram e querem diante das novas tecnologias, oque
pensam sobre o ambiente de aprendizagem e as formas
pelos quais eles aprendem.
Assim, procura-se compreender mesmo que em
pequena proporção o universo do adolescente.
5. PÚBLICO ALVO E LOCAL DE
REALIZAÇÃO
O projeto será idealizado juntos aos alunos do ensino
fundamental de Escola Estudal Voluntário de 32,
localização na cidade de São José do Rio Preto no estade
de São Paulo.
6. ETAPAS DO PROJETO
1ª ETAPA
O projeto terá inicio na sala de aula onde ao
início de cada aula tira-se alguns minutos para um bate
papo informal com um ou outro aluno. Procurar saber
como foi seu fim de semana, suas alegrias e tristezas.
Desta forma, procura-se aproximar o aluno e o
professor. Acreditamos que está proximidade gera
atitudes de confiança de melhorem os laços de
reciprocidade para a aprendizagem.
7. 2ª ETAPA
Em um segundo momento pretende-se ir até a
sala de informática e deixar cada adolescente a vontade
para pesquisar e fazer oque quiser. Mas, não se engane,
eu estarei sempre por perto, a intensão aqui é saber
porque eles passam tanto tempo a frente de um
computador oque buscam lá, seus interesses.
8. 3ª ETAPA
A um terceiro momento passaremos a tentar
conhecer um pouco oque é este aparelho chamado
celular, qual sua utilidade e utilização, procurar
desmistificar seu uso propor normas amigáveis e tudo
mais.
9. Resultados preliminares.
Pelo pouco tempo para aplicação do projeto, os
dados preliminares indicam que nossos alunos têm
tempos e espaços de aprendizagem diferenciados.
Que no murmúrio existe um espaço aberto a
aprendizagem do novo e do desconhecido. Ainda,
indicam que silêncio e aprendizagem em tempos de
internet e novas tecnologias não são sinônimos e que
novas configurações de aprendizagem estão se
formando a cada momento.
11. Referências
FARAI, E. T. O professor e as novas tecnologias. In.
ENRICONE E. (org) Ser Professor. 4 ed. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2004 (p. 57-72).
MOÇO, A; MARTINS, A. R. Diferentes demandas se
apresentam hoje como essenciais para quem está à
frente de uma sala de aula. Disponível em
<<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/ formação-
continuada/novo-perfil-professor-carreira-formacao-
602328.shtml>>, acesso em 15 de julho de 2013