Esta edição da revista da EMEF Alberto Santos Dumont apresenta:
1) Projetos realizados pela escola como "Santos Dumont na África do Sul" e sobre meio ambiente.
2) Concursos externos como o de "Reinventando Jorge Amado" e as Olimpíadas da Língua Portuguesa.
3) Poemas e narrativas produzidos pelos alunos para a revista.
Revista Saber destaca projetos e concursos literários
1. EMEF Alberto Santos Dumont Ano 2010 edição nº 2
SABER, a revista de quem sabe escrever
Nesta edição:
Concursos externos
Recriando Jorge Amado
Olimpíadas da língua por-
tuguesa
Concurso de autoria: leia
poema vencedor.
Capa Wellington Garcês 9º B
2. S A BE R, a r ev ista d e qu em sa b e V ol u m e 2 an o 2 0 1 0
escr ev er
E d iç ã o nº 2
E ME F A L B E R T O S A N T O S
DUMONT
NESTA EDIÇÃO: U M A M A N E I R A N OVA D E P E N S A R O
Feira cultural 2009 3
ESCREVER
Concursos externos 3/4
Pensando que a escrita precisa
ser significativa para o aluno,
Projetos da escola 4
este ano participamos mais de
concursos externos, o primeiro
Relatos/resenhas 5
foi “Reinventando Jorge Amado”,
com os oitavos anos. Tivemos
Festa junina/poemas 6 também o concurso das Olimpía-
das da Língua Portuguesa do
Narrativas 7/8 qual participaram os 6º anos, a
modalidade de gênero poema.
Cinema e Teatro 9 Também escreveram textos nos
vários tipos de gêneros para
esta edição da revista.
Relatos: Inclusão 10
Teatro e cinema também foram
contemplados como uma leitura
Endereço/telefone/ 10 do mundo em que vivemos. Os
blogs da escola alunos foram ao Teatro Impren-
sa assistir O Poeta e as andori-
nhas, de Oscar Wilde. Um dos
filmes vistos foi Avatar, no qual
os alunos escreveram resenhas
críticas, depois de assistir ao O dia em que toda a escola foi ao teatro
filme e fazer uma análise deta-
lhada do enredo relacionando-o
com a atualidade.
Projeto Copa do Mundo, foi um projeto coletivo, do qual toda a escola participou, com discussões
SA B E R, A REV I ST A e exposições dos trabalhos, sobre a competição mundial de futebol de 2o1o. O objetivo foi tratar
o tema de maneira histórica, mostrando que o esporte pode mover o mundo de maneira positiva,
D E Q UEM SA BE E S- unindo raças, povos do mundo inteiro numa comunhão de paz, alegria, e confraternização, no
C RE V E R. qual as diferenças são apenas a competição dentro de campo, na posse da bola, na dividida de
jogadas, e no final de cada partida os jogadores se cumprimentem em sinal de comunhão e reco-
nhecimento do bem que o esporte pode fazer pelos povos do mundo.
O projeto Meio Ambiente, vem como grande necessidade de ações a favor da natureza e do am-
biente como um todo. Reciclagem, economia de recursos naturais, poluição, aquecimento do
Planeta, entre outros assuntos, tratados com muita seriedade por toda a comunidade escolar, fez
do projeto um grande sucesso. Parabéns a todos que fazem a nossa escola ser cada vez melhor!
N OSSA CAP A D EST A
ED IÇÃO F OI F EIT A P E-
L O AL UN O W EL L IN G- C I NE MA, TE AT RO , S AL A DE AUL A. . .
T ON G ARCÊS D O 9º
AN O .
N A P RIMEIRA ED IÇÃO A
Pensando em ambientes de aprendizagem, podemos citar vários, dentre eles, aquele que faça o
CAP A F OI EL AB ORAD A
nosso aluno pensar e refletir sobre tudo que o rodeia. Sair do ambiente escolar é uma grande
P EL A R AQ UEL M ARCO- jogada para que o estudante perceba como as coisas acontecem realmente. Das muitas vezes
N ES S OARES , EST UD AN - que saímos para passeios culturais, percebemos que todos se sentem muito felizes, observam
T E , F IL HA D A P ROF ES- tudo, investigam, tiram conclusões. Podemos perceber que a aprendizagem se dá de maneira
SORA M ARIN EIVA , Q UE efetiva com uma interação amistosa entre colegas e professores, sem aquela cobrança da sala
G EN T IL MENT E N OS A- de aula. Pensando assim, precisamos criar oportunidades diversas de aprendizagem, aproveitan-
JUD OU . do tudo que nos cerca, principalmente nessa cidade gigantesca que é São Paulo.
3. Pág in a 3 V ol u m e 2 an o 2 0 1 0
F E I R A C U LT U R A L 2 0 0 9
No dia 24 de outubro, acon- de dança pop, com alunos tadas pelas alunas do 8º ano,
teceu mais uma Feira Cultu- do 6º ano, em seguida os que com grande entusiasmo
ral da EMEF Santos Dumont. alunos do primeiro ano fize- liam as histórias para a plateia.
Participaram alunos, profes- ram uma apresentação de Além disso, na sala de língua
sores e comunidade escolar, brincadeiras com cantigas portuguesa os visitantes pude-
entre outros visitantes. O de roda, mostrando a impor- ram ler contos, histórias em
evento teve na abertura nºs tância das brincadeiras in- quadrinhos, entre outras modali-
fantis e dos contos de dades de leituras. Na sala da
fadas. matemática puderam jogar os
Depois da abertura foi mais variados jogos. Em outras
a vez dos visitantes salas puderam ver trabalhos de
conhecerem os traba- ciências, artes, geografia, histó-
lhos realizados pelos ria, inglês dos alunos do 6º ao 9º
alunos durante o ano anos, e também muitos outros
de 2009.Também pu- das crianças do 1º ao 5º ano.
deram ouvir histórias Houve também o lançamento da
com as alunas conta- “Revista Saber”, escrita pelos
doras de histórias na alunos dos 8ºs e 9ºs anos, que
sala da professora tiveram o prazer de autografa-
Solange. Adultos e rem a revista para todos que
crianças adoraram visitavam a sala de lançamento
Abertura da Feira Cultural 2009 ouvir as histórias con- da 1ª edição da revista da Esco-
la. Parabéns a todos!!!
C O NC U R S O C ULTUR AL R E I NV E N TAN DO
JORGE A MADO,TEXTO VENCE DOR .
O primeiro concurso deste lhos, o límpido dos oceanos. da bela Bahia com o meu
ano foi “Reinventando Jorge Criei coragem e fui falar com coração partido por ter per-
Amado”. Participaram os ela. Perguntei seu nome. dido minha Flor da Praça.
alunos dos oitavos anos, Aquela garota tinha o nome Passei em frente ao bordel,
A 3ª Feira Cultural da escrevendo contos e crôni- mais apropriado do mundo, vi que a mulher que eu ama-
EMEF Santos cas, o vencedor foi o aluno Flor. Ela perguntou meu no- va era uma rameira. Bolei
Marcelo de Souza Carmo, me , disse Paulo Rigger. então um plano perfeito.
Dumont, foi um do nono ano A, com o conto Conversamos a manhã intei-
ra, a tarde veio um rapaz
Levei comigo Flor para uma
“Flor da Praça” aventura Brasil afora.
sucesso, todos Certa vez, andando por uma com cara de mal- humorado Outro concurso com partici-
praça, encontro uma de be- levou Flor da que, sem dar pação dos alunos será as
participaram com leza rara, seus cabelos pare- explicações, foi embora. Olimpíadas da Língua Portu-
ciam fios de ouro, seus o- Comecei a vagar pelas ruas guesa.
grande entusiasmo.
AMOR IMPOSSÍVEL?
Este é o país do carnaval, foi também o país mais alto, disse que a aceitava assim mesmo.
em que ocorreu a mais emocionante história Ela então lhe revelou tristemente de que tinha
de amor. Pedro chegara à Bahia na noite de contraído o vírus HIV. Pedro sentindo-se traído
carnaval. No meio da folia dos blocos que pela mulher amada, não quis saber dos deta-
passavam pelo Pelourinho, Pedro conheceu lhes, pediu que Biju fosse embora de sua casa,
Biju, moça de beleza incomparável, muito expulsando-a de sua vida. Aos prantos, ela se
simpática, porém analfabeta. O tempo pas- foi, sob a luz do luar, jurando nunca mais voltar.
sou Pedro se apaixonou, não conseguia mais Tempos depois, Pedro a reencontrou, com cabe-
parar de pensar em Biju, estava totalmente los curtos, rosto pálido, com uma aparência
louco por aquela misteriosa mulher. Numa triste. Ele então percebeu que era tarde demais,
noite, Pedro declarou-se para Biju, e a pediu e ouviu dela as últimas palavras de que ela
em casamento. A moça porém recusou. Pe- nunca tinha deixado de amá-lo. Pedro tentou
dro inconformado pediu explicações pela reanimá-la e não deixá-la partir mais uma vez. A
recusa. Ela então lhe disse com lágrimas nos morte não a deixou ficar, levando-a de maneira
olhos e cabeça baixa,que era uma prostituta. triste, nos braços de um amor impossível.
Pedro abalado, deixou que o amor falasse
(Ana Karolina L. dos Santos - 9º A)
4. E M E F Al b e rt o Sa n t os D um o n t Pág in a 4
P R O J E T O S “S A N T O S D U M O N T N A
ÁFRICA DO SUL”E“MEIO AMBIENTE”
Nosso projeto teve como objetivo trazer Nosso segundo projeto foi sobre Meio
novidades sobre o tema “copa do mun- Ambiente. Várias oficinas de recicla-
do”. gem, entre elas: papel, plástico,
transformados em novos objetos,
Tivemos um painel onde as classes
brinquedos, entre muitos outros. O
mostraram novidades sobre o esporte
maior sucesso foi a reciclagem de
em questão neste evento, inclusive a
óleo de cozinha, depois de usado em
contagem regressiva para o início da
frituras, foi transformado em sabão
competição.
em barra. O melhor de tudo isso, foi a
O painel foi interativo, teve enquetes consciência ecológica sobre todos os
para que os alunos pudessem interagir, resíduos reaproveitados, significando
dentre elas: “Por que a bola é redonda”, economia para o bolso, e o meio am-
“Onde e como surgiu a primeira bola”, biente livre de poluentes desastrosos.
“Onde e como surgiu o futebol”,”Como A personagem principal foi a professara Meu Segredo
e quem trouxe o futebol para o Brasil,” e de ciências, Elizabete Navarro, que condu-
muitas outras questões expostas para ziu com sucesso todas a oficinas , junta-
que os alunos fossem instigados a pes- mente com os demais professores e alu- Eu vou contar prá você
quisar para que pudessem responder as nos da escola. Para o próximo ano dare-
questões do painel. Terminamos com mos continuidade ao tema meio ambien- O meu maior segredo:
uma grande exposição para toda a co- te, pois muitas idéias surgiram para dar-
munidade escolar. mos prosseguimento a mais um projeto. Morar no Jardim Brasil às vezes
mete medo...
Medo de ser roubada, por um
desocupado.
O L I M P Í A D A S D A L Í N G UA P O R T U G U E S A
Medo de ser atropelada, por um carro
desgovernado
Os quintos anos participa- Tenho medo da arma que está na
ram das olimpíadas da lín- Eu participo de ligas sua mão. Medo de sair à rua, sozinha ou
gua portuguesa com o gêne- Eu tenho medo de rato, acompanhada
ro poesia. Desde o início os Participo de copas
alunos se sentiram atraídos Participo de campeonatos Mas também de pegar carrapato
pela poesia. Participaram Tenho medo de aranha Mas, às vezes esqueço tudo , e fico
No clube e na escola.
com grande entusiasmo de E também de mulher estranha sossegada
Sou a alegria da criançada.
todas as etapas do processo
das produções. Veja alguns ( Lucas Teixeira 6º C)
Faço tudo que é preciso
ensaios: Eu tenho medo de tudo,
A bola Medo De tudo aquilo que me assusta
Às vezes tenho de ser corajosa Vou à escola, vou à feira, vou à
Eu sou feita de plástico Eu vou contar prá você igreja.
Não sabe o quanto isso me custa!
Plástico duro ou capotão, Do que é que tenho medo
( Maria Isabel 6º A)
Sou chutada prá cima Tenho medo de ladrão Faço uma oração ao rei da criação.
Pelo pé do alemão Medo dele eu não tenho, não
Priscila Souza Borges 6ºB
O LUGAR ONDE VIVO foi o tema do Lutar para esquecer o passado ruim
concurso das olimpíadas da língua Renovar, inventar, e apagar as mágoas
portuguesa. Tivemos como finalista,
o poema Meu Segredo, da Priscila Dançar sem parar
Souza Borges. No concurso de auto- E atravessar a vida
ria da Secretaria Municipal da Edu- Sem reclamar.
cação Jaçanã/Tremembé, a aluna
Amanda do Nascimento Oliveira con-
seguiu o 3º lugar, com o poema: Caminhar e ser capaz
Viver é... De sofrer sem entender
Imaginar um mundo melhor Acreditar no mundo de paz...
Sentir e viver como menino.
Insistir em ser feliz (Amanda do Nascimento Oliveira 7º A)
E sempre brincar com o destino. 3º lugar no concurso de autoria
5. T í t ul o d o b ol e ti m i nf o rm a tiv o Pág in a 5
BAIRRO DO JAÇANÃ
Relato feito a partir de entre- de Favari, superintenden-
vista com o senhor Takao te da Associação Comerci-
Ishii, morador do Jaçanã há al de São Paulo, Santana.
35 anos. “Eu nasci no Jaçanã, na
“Quando cheguei no Jaça- Avenida Guapira, que
nã, não havia asfalto, não antes tinha o nome de
tinha rede de esgoto. Che- Avenida Santos Dumont.
guei aqui em 1972, comprei Hoje estou com 72 anos e
minha casa no bairro e daqui graças a Deus nunca saí
não saí mais. Gosto muito do Jaçanã. Os grandes
daqui, lutei pela melhoria do momentos da minha vida
bairro, reinvindiquei junto vivi aqui, estudei no Colé-
Estação de trem do Jaçanã que inspirou
aos prefeitos durante muitas gio Júlio Pestana, no Apa- Adoniran Barbosa
gestões, até que consegui recida, e na escola paroqi-
que as ruas fossem asfalta- al Santa Terezinha, ali na
das . Agora estou pedindo o Avenida Guapira; também
recapeamento, pois o asfalto aqui casei-me, nasceram
está muito gasto, também meus filhos e aqui os criei.
depois de dez anos, já esta- Minha primeira indústria foi
va na hora.” no Jaçanã, e continua até
Outro apaixonado pelo hoje.” Entrevista feita por
Jaçanã é o empresário João ( Stefani 8º C)
G ENT E D E VERDA DE
G L A I C E K E L L Y O. F E R N A N D E S ( 9 º B )
Queria alguém que fosse gente...
“Moro em Jaçanã, se eu
Gente capaz de saber compartilhar
Queria alguém que fosse gente...
Gente capaz de amar
Emoções das alegrias e tristezas perder esse trem que sai
Capaz de compartilhar os momentos mais
Sentir a sensibilidade...
tristes, agora as onze horas só
E que em seu íntimo, não existisse maldade.
Queria alguém que fosse gente...
E saber festejar os mais felizes. amanhã de manhã”
Queria alguém que fosse gente
Gente capaz de fazer sorrir,
Gente capaz de aliviar a minha dor
Capaz de fazer meus olhos brilharem.
Fazer renascer em mim a paz
E o mais puro e verdadeiro amor...
Resenha: Filme Avatar
Direção: James Cameron
Gênero: ação
Duração: 161 minutos
O filme nos conduz a um mundo espetacular, além da imaginação. Um herói relutante vindo da
terra, embarca numa aventura épica, acaba lutando para salvar o mundo extraterrestre . Aden-
tramos o mundo alienígena, através do olhar do Jacke, um ex-fuzileiro naval, em uma cadeira de
rodas, que apesar da limitação da vida real , quando entra na cápsula da cientista, viaja anos-
luz, transformando-se num guerreiro, em um corpo de Avatar. Na estação Pandora, onde os hu-
manos pretendem explorar um minério raro, que pode solucionar a crise energética da Terra,
Jacke vive grandes aventuras, passando por provações ao comandar conflitos que decidirá o
destino do mundo inteiro.
Crítica: Adorei o filme porque ajuda as pessoas a cuidarem melhor da natureza e dos animais.
Já não gostei muito da parte em que os avatares lutam até à morte.
(Flávia L. V. Novais 8º C)
6. Pág in a 6 V ol u m e 2 an o 2 0 1 0
F E S TA J U N I N A : 1 2 D E J U N H O
A nossa festa junina foi reali- anos com a música; Abóbora
zada com grande animação. A com melão, numa perfeita sincroni-
comunidade participou com a, as crianças dançaram, cantaram
grande entusiasmo, doando e encantaram. Veja a letra da can-
prendas, comprando votos das ção:
candidatas à miss caipiri- Da abóbora faz melão
nha,cantando e dançando junto
com os filhos durante a festa. De melão faz melancia
As professoras de educação Faz doce sinhá, faz doce sinhá.
física prepararam os alunos Faz doce sinhá Maria
para apresentação das danças,
Quem quiser aprender a dançar
que foram muito animadas.
Teve também a apuração dos Vai na casa do Juquinha
votos da miss caipirinha, e a Ele pula,ele roda ele faz requebra-
vencedora foi a aluna do 3º ano dinha .
Jennifer, que recebeu a faixa e a Além desta, tiveram outras danças
coroa para o seu reinado de um muito simpáticas.
ano. Teve também o sorteio de
uma bicicleta e uma cesta bási- Os alunos que mais trouxeram
ca, referente a uma ação entre mais prendas ganharam um pas-
amigos.A professora Cintia fez seio à Chácara encantada que a-
a apresentação dos primeiros conteceu no dia 30 de setembro.
Manter a tradição da O RIO QUE CORRE....
festa junina é Corre o rio... Um dia irá parar.
Mas onde estão Quando passar ,
importante para que as logo à frente será barrado,
Suas águas puras e cristalinas,
novas gerações não De forma natural, as dançarinas? Nem mesmo, suas águas escuras
Onde estão os peixes felizes, das mais variadas Ficarão para contar sua triste história,
percam as raízes e as cores, tamanhos: encantadores? Pois haverá apenas tais intrusos.
passem à frente para as
Continua a correr o rio... E a bela imagem do rio
futuras gerações Calado...quieto...frio... De quando, jamais fora tocado...
Vítima, incapaz de se defender, São lembranças que restarão na memória
Sua sede por mais amor, não o pode deter.... De quem o vira outrora, cheio de vida
não reconhecendo o velho rio
E ele corre... que ainda corre levando seu próprio destino.
Nele vejo intrusos .
Ali perdidos, esquecidos, ( Natália Leopoldina do Carmo 9º C)
Sem vida, desconhecidos.
Ainda corre o rio...
Esquecer você é ruim Prometi não chorar
Eu não posso acreditar Prometi não sofrer
Nosso amor é perfeito Prometi que não ia mais
E não é hora de acabar. Querer lhe ver...
Quero-lhe loucamente Mas meu coração
Amo-lhe de verdade Não me escuta
Mas se você tem outra Insiste em lhe querer... Esquecer você é...
Ilustração: Tamires Alves da
Desejo-lhe felicidade. (Thamires da silva Santos 9º C)
Silva 6ºC
7. E M E F Al b e rt o Sa n t os D um o n t Pág in a 7
FÁBULA: A CIGARRA E AS FORMIGAS
A cigarra, assim como as No verão seguinte, a cigarra __Quem será a essa hora?
formigas, morava na flores- continuou a cantar e não __ E foi ver.
ta. A cigarra só curtindo, construiu a sua casa.Quando __Posso ficar em sua casa
cantando alegremente, e as o inverno chegou ela nova- até o próximo verão?
formigas só trabalhando, mente sem abrigo foi pedir A formiga convidou-a para
guardando alimento para o ajuda a outra formiga. entrar.
inverno. __Quem é você? Passou o inverno, a prima-
Quando chega o inverno, a __Eu sou a cigarra, a cantora vera, chegou o verão, a ci-
cigarra vai procurar ajuda, dos dias quentes. Vim pedir garra voltou a cantar pela
bate na casa da formiga. ajuda, tenho fome e frio. floresta alegrando e animan-
__Quem é você? Ah,você que cantava e nos do todas as formigas.
__Sou a cigarra, vim pedir atrapalhava, enquanto traba- O inverno chegou, a cigarra
comida e agasalho! lhávamos? Agora dance! novamente foi pedir ajuda a
__O que fazia no inverno? A cigarra morreu de fome e outra formiga. Bateu na
frio por causa da formiga porta “toc...toc...”
__Eu cantava alegremente. invejosa. (Maria Isabel Lima Soares –6º A) __Quem é? Disse a formiga.
__Ah, é? Era você que canta-
va, enquanto eu trabalhava? __Sou a cigarra, a cantora
Uma cigarra vivia cantando
da floresta.
__Sim, era eu. Agora estou em cima de uma árvore en-
passando frio e fome, será quanto a formiga trabalhava. __Cantava, agora dance!
que você poderia me ajudar? Certa dia, no inverno, a cigar- A cigarra morreu. No outro
__Claro, que sim, pois você ra bateu na porta da formi- verão, a floresta ficou mais
ajudava com seu canto, en- ga. A formiga pensou e dis- triste, pois não tinha o canto
quanto eu trabalhava. se: da cigarra para alegrar.
(Ramon Jesus Reis- 6º A)
OS MÚSICOS DE BREMEN: ATRÁS DE UM
GRANDE SONHO-LIDIANE GISELE DO N. SOUZA,6ºB Ler e recontar histórias,
Um burro, um cachorro, um descansar no meio do mato. Chegando lá, foram falar com faz com que o aluno
gato, e um galo se encontra- Estavam embaixo de uma o Rei, pediram a ele instru-
vam em grandes dificulda- grande árvore quando avista- mentos musicais, para monta- organize o pensamento
des, pois já estavam velhos ram uma luz ao longe, decidi- rem a banda. Dias depois ar-
e não podiam mais trabalhar ram ir para lá em busca de ranjaram um lugar para o pri- de acordo com os fatos
como antes, então seus do- abrigo. Chegando lá encontra- meiro show: o Galo era o voca-
nos pretendiam desfazer-se ram um casa humilde onde lista, o Burro o flautista,o Gato lidos, interprete-os e
deles. Os animais então moravam dois velhinhos. Ba- tocava o violão e o Cachorro
decidiram tentar a sorte teram à porta e pediram para tocava a bateria. Depois de reconte de acordo com o
longe dali. Foram para Bre- passarem a noite ali. Os do- muito ensaio aconteceu o
men, tentar a sorte como nos deram pousada aos ani- primeiro show, foi um sucesso. seu entendimento.
músicos. Andaram até o mais. No outro dia, os ani- Assim seguiram carreira e
anoitecer, pararam para mais seguiram para Bremen. ficaram muito ricos.
CONTO POPULAR: O CASO DO ESPELHO
(RICARDO AZEVEDO)
Era um homem que não não, mas é o retrato do meu fosse outra mulher.
sabia quase nada. Morava pai. Você conheceu o meu Quando o marido chegou, ela
muito longe da cidade numa pai? disse um monte para ele. A
floresta esquecida. O dono da loja disse de novo mãe dela ouviu a gritaria, foi
Um dia precisando ir à cida- que aquilo era um espelho ver o que era. Ela viu o retrato
de, passou enfrente a uma de vidro e moldura de madei- e falou para a filha não se
loja e viu um espelho depen- ra. preocupar ,pois a mulher do
durado. O homem gritou, já O homem comprou o espe- retrato já estava com os dois
com o espelho nas mãos: lho,levou para casa e o guar- pés na cova.
_O que o retrato do meu pai dou na gaveta da penteadei- (Igor 6º C)
faz aqui? ra. No outro dia ele foi traba-
_Isso é um retrato,_disse o lhar, e a curiosa da mulher
dono da loja. dele foi ver o que era, quan-
do abriu o pacote viu ela
_Não sei se é espelho ou mesma, pensou então que
8. Pág in a 8 V ol u m e 2 an o 2 0 1 0
O VELÓRIO
JORGE AMADO
Uma vez fui a um velório de um homem fisionomia de quem estava rindo, zombando
que abandonara a família e passara a vida de todos que ali estavam. Naquele momento
nos bares a beber, a dançar forró e a se três velhas entram, sem serem convidadas,
meter em confusão. A família sofria muito, mal cumprimentam os parentes, reparam em
com a situação do bêbado, que vivia como tudo, choram, saem comentando o velório.
um mendigo pela cidade, que a notícia da Por fim chega um dos amigos do falecido,
sua morte causou até um certo alívio para os ficou em silêncio um tempo, logo começou a
parentes. Confesso que nunca vi um velório contar as confusões do defunto para um
tão mesquinho, caixão de madeira da mais convidado que permanecia sério, calado. O
baixa qualidade, com apenas uma flor em mais interessante é que ele contava tudo de
cima do morto, a que eu havia compra- maneira alegre e explorava o humor das a-
do,velas das mais baratas e nenhum ato de venturas que o antigo companheiro vivera.
cortesia para comigo ou qualquer outro con- Para minha surpresa, de forma inesperada
vidado. Apenas as roupas do falecido eram todos começaram a rir sem parar, só então
adequadas e o silêncio que invadia o ambi- pude perceber que eu não estava num veló-
ente. A esposa, o filho, já moço e a irmã os
rio...
únicos parentes do finado, o olhavam com
vergonha. Eu, naquele contínuo silêncio, ( Natália L. do Carmo) 9ºC
refletia:”como alguém poderia viver daquela
maneira, se há tantas formas de ser feliz,
sem prejudicar a saúde e a imagem perante
a sociedade? O morto permanecia com a
SEX TA -FEI R A 1 3 (LÍVIA GOMES LIMA 1º D )
O T E M P O N A N O S S A V I DA
Vivemos num mundo chamado „moderno‟, onde as coisas acontecem de uma maneira muito rápida.
O tempo passa rápido porque nós o gastamos, fazendo uso das novas tecnologias, que parecem
facilitar a nossa vida. A televisão, o rádio, o computador , o celular, o microondas, entre outros.
As pessoas usam as novas tecnologias para economizar tempo, mas mesmo assim estão sempre
correndo, com a impressão de que o tempo é curto para fazer as tarefas.
Porém precisamos organizar nossas tarefas diárias, pois assim faremos apenas o que é necessá-
rio ser feito, e não ficamos com a sensação de que não conseguimos fazer o que precisa ser feito.
E assim a vida vai passando, sem percebermos vamos ficando adultos. Não há como segurar o
tempo, nem economizá-lo, porque ele não se acumula, ele flui. Então o melhor a se fazer é aprovei-
tar o tempo que é precioso, curtindo cada etapa da nossa vida.
( Natália L.do Carmo 9ºC)
As ilustrações ao lado, foram confeccionadas para concorrem à capa do livro de poesias. Depois de
escolhida a vencedora divulgaremos os autores.
9. E M E F Al b e rt o Sa n t os D um o n t Pág in a 9
T EAT RO: O P O ETA E A S A N D ORIN HA S ,
BA SEA DA N A OB RA D E O SC A R W ILD E
(NOTÍCIA) 20-8-2010
Alunos vão ao teatro
Um dia especial para alunos da EMEF Alberto Santos Dumont
No dia 20 de agosto, alunos , professores e funcionários da
EMEF Alberto Santos Dumont, foram ao Teatro Imprensa, as-
sistir a peça “O Poeta e as Andorinhas”, baseada na Obra de
Oscar Wilde, que é uma adaptação das histórias: O Rouxinol e
a Rosa, O Príncipe Feliz, O retrato de Dorian Gray, O Aniversário
da Infanta, feita pelo diretor Paulo Ribeiro, Os alunos saíram
da escola em oito ônibus cedidos pela Secretaria Municipal de
Educação.
Foi um dia diferente para todos, um presente, tanto para os
alunos como para os professores e funcionários que acompa-
nhavam os estudantes.
Pela primeira vez, este ano, os alunos saíram para um evento
no qual toda a escola pode participar em um único momento,
assim todos puderam compartilhar de uma aula diferente de
maneira amistosa e divertida para todos.
“O teatro é um veículo de
BIENAL DO LIVRO
CRIANÇAS FORAM A UM PASSEIO INESQUECÍVEL
educação por excelência,
um instrumento
NO DIA 19 DE AGOSTO, OS ALUNOS DA EMEF ALBERTO SANTOS DUMONT, FORAM À 21ª pedagógico diferenciado,
BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO, UM PASSEIO QUE TODOS CURTIRAM.
SAÍRAM DA ESCOLA ÀS 11HS E VOLTARAM ÀS 15HS. proporciona novas formas
CHEGANDO LÁ,TIVERAM UMA AULA DE CULTURA: LERAM LIVROS, VISITARAM OS ESTAN- de ver e sentir o mundo”
DES DA DISCOVERY KIDS, O ESPAÇO DO LIVRO DIGITAL E APRENDERAM QUE ESTE LIVRO
NÃO É UM JOGO, É UM LIVRO, MAS NÃO É QUALQUER LIVRO... TODOS AMARAM CONHE-
CER MUITO MAIS O MUNDO DOS LIVROS. (Centro Cultural Grupo
( MAYARA, JAQUELINE, YANE 5ºC)
Silvio Santos)
Pesquisa e opinião
TV: A Violência dos programas infantis
As crianças imitam o que veem na televisão, assim como imitam os adultos e personagens de livros.
Os meninos de 2 a 5 anos que veem desenhos animados violentos, têm mais probabilidade de
ficar mais agressivos ou desobedientes. Quanto mais violentos programas vistos pelas crianças em
idade pré escolar, mais probabilidades terão de desenvolverem comportamento anti-social, agir com
agressividade, dificuldade para obedecer ordens,e tornam-se mais vulneráveis, podendo se meter
mais em confusão na escola.
Os pais pensam que os desenhos animados não são ameaçadores, nem prejudiciais para seus
filhos, porque as cenas não são reais. Porém as crianças, não pensam assim, elas não distinguem a
fantasia da realidade.
A violência nos desenhos animados não tem a intenção de trazer conseqüências reais, porém
transmitem mensagens errôneas sobre o efeito da violência do mundo real.
Por outro lado, existem programas infantis educativos, apropriados para cada faixa etária, com
intenção de desenvolver o raciocínio lógico, a criatividade, o senso crítico, a imaginação. Basta os
pais prestarem mais atenção na programação da televisão, ter um olhar crítico, seletivo daquilo que
seus filhos podem assistir ou não. Agindo assim, eles estarão fazendo da TV, não uma babá eletrôni-
ca, mas sim, uma aliada na educação de seus filhos. (Vinícius Toledo Ramos 9º ano C)
10. EM EF ALB ER T O
SAN T O S D UM O N T Inclusão: avanços e conquistas
Rua Tenente Sotomano, nº Num esforço conjunto dos professores de diversas disciplinas, sobretudo
1920 - Vila Sabrina --CEP
02226-001- São Paulo SP educação física e língua portuguesa, e com o auxílio efetivo da estagiária
do Cefai, Maquir Santos, os alunos do 5º ano, portadores de necessidades
especiais, já começam a esboçar sinais de superação e de aprendizagem
Telefone:(11) 22018090
efetiva.
Um deles portador de paralisia cerebral, faz uso de cadeira de rodas, pos-
sui uma memória extraordinária, por isso é bastante estimulado, já pode-
mos comemorar avanços significativos, tanto na área motora como na
Informaticasantosdumont.blogs
cognitiva, nos resultados das avaliações , conquistou menções satisfató-
pot.com
rias , o que trouxe-nos uma grande alegria.
Saladeleiturasantosdumont.com
Já outro aluno especial, também portador de necessidades especiais, a-
presenta um quadro mais complexo, pois é introvertido, apresentando
nível maior de deficiência intelectual , o que dificulta um pouco mais a
SABER,
A REVISTA DE aprendizagem . A parte motora é ótima, possui a escrita fina perfeita, já
QUEM SABE lê as primeiras palavras.
ESCREVER Portanto a busca pela autonomia desses estudantes, é mais do que ler e
2ª edição ano 2010
Professora responsável Vânia escrever, a inclusão tem como objetivo maior formar sujeitos históricos,
Maria de Rezende Lima capazes de avançar e sair do lugar comum. Parabéns a todos: Maquir
dos Santos, projeto CEFAI.
INCLUSÃO: U M A L I Ç Ã O D E V I DA . . .
dizagem acontecesse de manei-
Trabalhar a inclusão é para nós ra efetiva e prazerosa para
educadores um desafio e tanto. eles. E assim a cada aula temos
Como a sala de aula está sem- de pensar como vamos abordar
pre nos trazendo desafios, este determinado assunto e de que
é mais um a ser vencido. Te- forma eles o entenderão e assi-
mos alguns alunos portadores milarão. Diferentemente dos
de necessidades especiais, a demais que encaram de manei-
aprendizagem deles é causa ra natural, eles terão uma visão
que abraçamos como meta a especial sobre tudo e todos que
ser alcançada, dentro das pos- estão à sua volta.
sibilidades de aprendizagens Portanto, a troca de
possíveis. experiências sobre as
Diante do nosso olhar atento, nossas descobertas
pudemos ver as chances des- sobre a aprendizagem e
sas crianças e jovens desen- a necessidade de cada
volverem-se intelectualmente educando especial, é
e tamanha foi a nossa surpresa que nos mostra a dire-
e alegria, diante das inúmeras ção a seguir, abre cami-
possibilidades de desenvolvi- nhos para alcançarmos
mento que nos apresentaram, o sucesso que é de
que apesar da limitação de todos nós.
recursos materiais para o de- Profª Vânia Maria
senvolvimento motor de alguns
deles, percebemos que esses
alunos têm características
importantíssimas, a vontade e
a garra de aprender. Diante
disso procuramos caminhos e Festa junina, o aluno Lucas Silva participou
alternativas para que a apren- da dança, juntamente com os colegas do 5ºC