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Orientador: Prof. Dr. Maurício Claudio Horta
Orientada: Naylla Mayana dos Santos
Universidade Federal do Vale do São Francisco
X Jornada de Iniciação Científica
PESQUISA
UNIVASF
IX
JIC
III JO
IN
T
III M
PG
PESQUISA
UNIVASF
IX
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III JO
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III M
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 Descrita pela primeira vez em 1889 por Parinaud et al. em pacientes com
conjuntivite e linfoadenopatia regional;
 O gênero Bartonella recebeu esse nome em homenagem ao argentino Alberto
L. Barton Thompson em 1905;
 Em 1950 Robert Debrè et al., realizou a primeira divulgação formal e
escrita da doença;
 Principais pesquisadores: Chomel, Kosoy, Fleishman, Breitschwerdt,
Dehio, Lamas. No Brasil: Favacho, Corrêa, Velho.
2
Fonte: blogspot.com.br
 Bactéria Gram-negativa;
 Pequenos cocobacilos pleomórficos;
 Aeróbica obrigatória;
 Oportunista;
 Flagelos ou fímbrias (B. henselae, B. quintana);
 Intracelular facultativa;
 Crescimento fastidioso, com muitas exigências;
 Responsável por zoonoses e doenças pouco conhecidas.
3
Fonte:logspot.com.br
 Bartonella bacilliformis (Doença de Carrión);
4
 B. quintana (Febre das trincheiras);
 B. henselae (Doença da arranhadura do Gato, AB);
 B. elizabethae (Endocardites);
 B. vinsonii (Endocardites);
 B. clarridgeiae (Bacteremia);
 B. grahamii (Neuroretinite);
 B. washoensis (Miocardites).
Fonte:focinhoserabinhos.blogspot.com.br
Felídeos;
Canídeos;
Roedores;
Lagomorfos;
Primatas;
Etc...
5
 Ectoparasitas como: pulgas, piolhos, carrapatos;
 Fômites;
 Arranhadura, lambedura ou mordedura de animais infectados.
6Fonte:focinhoserabinhos.blogspot.com.br
 Febre;
 Cefaleia;
 Angiomatose
 Anemia hemolítica;
 Hepatomegalia;
 Lesões cutâneas linfoproliferativas (AB);
 Lesões cutâneas granulomatosas (peliose bacilar);
 Neurológicos;
 Oculares;
 Síndrome de Parinaud;
 Endocardites
 ... inúmeros outros sintomas...
7
 Cultura – Isolamento;
 Sorológico;
 Moleculares – PCR;
 Imunohistoquímicos;
 Clínico;
 Diferencial: Sarcoma de Kaposi.
8Fonte:focinhoserabinhos.blogspot.com.br
CAATINGA?
9
 Realizar a pesquisa de infecção por Bartonella sp. em hospedeiros
mamíferos domésticos (cães e gatos) e silvestres (marsupiais e
roedores) e em seus ectoparasitas (pulgas, carrapatos) em áreas
urbanas e rurais do município de Lagoa Grande e Petrolina, PE,
localizado no bioma Caatinga, semiárido pernambucano.
10
Coleta e identificação de ectoparasitas em fase de
parasitismo em marsupiais, roedores, cães e gatos;
Detecção de DNA de Bartonella sp. em sangue total de
roedores, marsupiais, cães e gatos e seus ectoparasitas,
pela Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) e
sequenciamento de DNA.
11
12
Etapa Data Estação Município Localidade
1
31/08/2014 a
03/09/2014
Inverno
Lagoa Grande Fazenda Tanque de Ferro – Açude
2
05/09/2014 a
08/09/2014
Petrolina Batalhão do 72.º BIMtz
3
31/10/2014 a
03/11/2014
Primavera
Petrolina CCA UNIVASF
4
30/11/2014 a
03/12/2014
Lagoa Grande Fazenda Tanque de Ferro – Riacho
5
10/01/2015 a
13/01/2015
Verão
Petrolina Capim
6
14/01/2015 a
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Lagoa Grande Fazenda Pajeú
7
19/04/2015 a
22/04/2015
Outono
Lagoa Grande Fazenda Tanque de Ferro – Estrada
8
01/05/2015 a
04/05/2015
Petrolina Pedrinhas
13
 94 Armadilhas por noite, durante 4 noites consecutivas;
 Reiscadas todos os dias;
 Sherman e Tomahawk.
14
Fonte: Arquivo pessoal.
 Pesagem – cloridrato de quetamina 10%
 Colheita: via intracárdica, veia lateral da
cauda, veia cefálica com agulhas e seringas
descartáveis
15
Fonte: Arquivo pessoal.
 Auxílio de pinças e pentes;
 Retirar todos os visíveis;
 Identificados por chaves
dicotômicas.
Linard e Guimarães (2000)
Aragão e Fonseca (1991)
16
Fonte: Arquivo pessoal.
17Fonte: Arquivo pessoal.
 Extração de sangue utilizou-se comercial Wizard® Genomic DNA
Purification Kit (seguindo recomendações do fabricante);
 Extração de carrapatos segundo protocolo de Horta et al. 2007;
 Extração de pulgas segundo protocolo de Horta et al. 2011, por
meio de termoextração;
 PCR: BhCS.781p –BhCS.1137n, amplifica um fragmento gene gltA
de Bartonella sp.
Ordem Espécie n
Rodentia Thrichomys apereoides 30
Wiedomys pyrrhorhinus 3
Galea spixii 3
Calomys expulsus 2
Marsupialia Didelphis albiventris 27
Monodelphis domestica 10
Gracilinanus agilis 1
Carnivora Cerdocyon thous 1
109 cães
40 gatos
18
Espécie Animal Espécie Pulgas Quantidade pulga
Didelphis albiventris C. felis 03
Cerdocyon thous Pulex irritans 09
• Marquez et al. (2009) obteve resultados positivos para Bartonella sp.
detectados por PCR em Pulex irritans de canídeo silvestre na Espanha.
19
Similarmente, Gabriel et al. (2009), obteve amplificação para DNA de
Bartonella (B.vinsonii subsp.Berkhoffii) de pulex spp. coletadas de
canídeos silvestres (Urocyon cinereoargenteus) da Califórnia.
SANGUE
CARRAPATOS
NEGATIVOS
• Em 2014 Fleischaman et al, comprovaram a soro prevalência do gênero de
Bartonella em canídeos selvagens no Brasil.
20
A detecção de Bartonella usando PCR é muitas vezes mal sucedida por efeito inibitório da
hemina segundo Kirillov et al. (2007) e dificuldade de encontrar em sangue periférico (baixa
bacteremia no momento da colheita de sangue), assim como descreveu Yore et al. (2014).
 CÃES
CÃES PARASITADOS ESPÉCIE PULGA
109 21 Pullex irritans 61
C. felis 43
SANGUE
CARRAPATOS
NEGATIVOS
• Em um trabalho no Chile foi demonstrado a positividade de pulgas de cães para o
genoma de Bartonella spp. por PCR (Perez-Martínes et al., 2009).
• Foi dito por Breitschwerdt et al. (1999) que a presença do carrapato Rhipicephalus
sanguineus está associada ao fator de risco de infecção por Bartonella vinsonni, E.
canis e Babesia canis. Porém não foram evidenciados no presente trabalho.
21
 GATOS
GATOS PARASITADOS ESPÉCIE PULGA POSITIVAS
40 08 C. felis 25
SANGUE (4/40) POSITIVOS
Esse resultado positivo foi também evidenciado em outros trabalhos pelo Brasil, como
no trabalho de Miceli et al. (2013) em Cuiabá no qual quatro gatos foram positivos
para DNA de Bartonella por método molecular da PCR.
22
Corroborando com a pesquisa Chomel et al. (1996), em que pulgas de gatos
foram examinadas para DNA de Bartonella por PCR e apresentaram-se
positivas.
 A gênero da Bartonella está presente na região do vale do são Francisco,
em sangue de gatos e pulgas de diferentes espécies animal. Porém mais
pesquisas precisam ser feitas para determinar a prevalência em animais
silvestres, domésticos e ectoparasitas e identificar as espécies de
Bartonella que estão parasitando-os.
 São necessários outros tipos de investigação utilizando sorologia, cultura
ou outros.
23
24
25
“Estamos na infância das pesquisas sobre essas espécies” Gregory Dasch
Orientador: Prof. Dr. Maurício Claudio Horta
Orientada: Naylla Mayana dos Santos
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  • 2.  Descrita pela primeira vez em 1889 por Parinaud et al. em pacientes com conjuntivite e linfoadenopatia regional;  O gênero Bartonella recebeu esse nome em homenagem ao argentino Alberto L. Barton Thompson em 1905;  Em 1950 Robert Debrè et al., realizou a primeira divulgação formal e escrita da doença;  Principais pesquisadores: Chomel, Kosoy, Fleishman, Breitschwerdt, Dehio, Lamas. No Brasil: Favacho, Corrêa, Velho. 2 Fonte: blogspot.com.br
  • 3.  Bactéria Gram-negativa;  Pequenos cocobacilos pleomórficos;  Aeróbica obrigatória;  Oportunista;  Flagelos ou fímbrias (B. henselae, B. quintana);  Intracelular facultativa;  Crescimento fastidioso, com muitas exigências;  Responsável por zoonoses e doenças pouco conhecidas. 3 Fonte:logspot.com.br
  • 4.  Bartonella bacilliformis (Doença de Carrión); 4  B. quintana (Febre das trincheiras);  B. henselae (Doença da arranhadura do Gato, AB);  B. elizabethae (Endocardites);  B. vinsonii (Endocardites);  B. clarridgeiae (Bacteremia);  B. grahamii (Neuroretinite);  B. washoensis (Miocardites). Fonte:focinhoserabinhos.blogspot.com.br
  • 6.  Ectoparasitas como: pulgas, piolhos, carrapatos;  Fômites;  Arranhadura, lambedura ou mordedura de animais infectados. 6Fonte:focinhoserabinhos.blogspot.com.br
  • 7.  Febre;  Cefaleia;  Angiomatose  Anemia hemolítica;  Hepatomegalia;  Lesões cutâneas linfoproliferativas (AB);  Lesões cutâneas granulomatosas (peliose bacilar);  Neurológicos;  Oculares;  Síndrome de Parinaud;  Endocardites  ... inúmeros outros sintomas... 7
  • 8.  Cultura – Isolamento;  Sorológico;  Moleculares – PCR;  Imunohistoquímicos;  Clínico;  Diferencial: Sarcoma de Kaposi. 8Fonte:focinhoserabinhos.blogspot.com.br
  • 10.  Realizar a pesquisa de infecção por Bartonella sp. em hospedeiros mamíferos domésticos (cães e gatos) e silvestres (marsupiais e roedores) e em seus ectoparasitas (pulgas, carrapatos) em áreas urbanas e rurais do município de Lagoa Grande e Petrolina, PE, localizado no bioma Caatinga, semiárido pernambucano. 10
  • 11. Coleta e identificação de ectoparasitas em fase de parasitismo em marsupiais, roedores, cães e gatos; Detecção de DNA de Bartonella sp. em sangue total de roedores, marsupiais, cães e gatos e seus ectoparasitas, pela Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) e sequenciamento de DNA. 11
  • 12. 12
  • 13. Etapa Data Estação Município Localidade 1 31/08/2014 a 03/09/2014 Inverno Lagoa Grande Fazenda Tanque de Ferro – Açude 2 05/09/2014 a 08/09/2014 Petrolina Batalhão do 72.º BIMtz 3 31/10/2014 a 03/11/2014 Primavera Petrolina CCA UNIVASF 4 30/11/2014 a 03/12/2014 Lagoa Grande Fazenda Tanque de Ferro – Riacho 5 10/01/2015 a 13/01/2015 Verão Petrolina Capim 6 14/01/2015 a 17/01/2015 Lagoa Grande Fazenda Pajeú 7 19/04/2015 a 22/04/2015 Outono Lagoa Grande Fazenda Tanque de Ferro – Estrada 8 01/05/2015 a 04/05/2015 Petrolina Pedrinhas 13
  • 14.  94 Armadilhas por noite, durante 4 noites consecutivas;  Reiscadas todos os dias;  Sherman e Tomahawk. 14 Fonte: Arquivo pessoal.
  • 15.  Pesagem – cloridrato de quetamina 10%  Colheita: via intracárdica, veia lateral da cauda, veia cefálica com agulhas e seringas descartáveis 15 Fonte: Arquivo pessoal.
  • 16.  Auxílio de pinças e pentes;  Retirar todos os visíveis;  Identificados por chaves dicotômicas. Linard e Guimarães (2000) Aragão e Fonseca (1991) 16 Fonte: Arquivo pessoal.
  • 17. 17Fonte: Arquivo pessoal.  Extração de sangue utilizou-se comercial Wizard® Genomic DNA Purification Kit (seguindo recomendações do fabricante);  Extração de carrapatos segundo protocolo de Horta et al. 2007;  Extração de pulgas segundo protocolo de Horta et al. 2011, por meio de termoextração;  PCR: BhCS.781p –BhCS.1137n, amplifica um fragmento gene gltA de Bartonella sp.
  • 18. Ordem Espécie n Rodentia Thrichomys apereoides 30 Wiedomys pyrrhorhinus 3 Galea spixii 3 Calomys expulsus 2 Marsupialia Didelphis albiventris 27 Monodelphis domestica 10 Gracilinanus agilis 1 Carnivora Cerdocyon thous 1 109 cães 40 gatos 18
  • 19. Espécie Animal Espécie Pulgas Quantidade pulga Didelphis albiventris C. felis 03 Cerdocyon thous Pulex irritans 09 • Marquez et al. (2009) obteve resultados positivos para Bartonella sp. detectados por PCR em Pulex irritans de canídeo silvestre na Espanha. 19 Similarmente, Gabriel et al. (2009), obteve amplificação para DNA de Bartonella (B.vinsonii subsp.Berkhoffii) de pulex spp. coletadas de canídeos silvestres (Urocyon cinereoargenteus) da Califórnia.
  • 20. SANGUE CARRAPATOS NEGATIVOS • Em 2014 Fleischaman et al, comprovaram a soro prevalência do gênero de Bartonella em canídeos selvagens no Brasil. 20 A detecção de Bartonella usando PCR é muitas vezes mal sucedida por efeito inibitório da hemina segundo Kirillov et al. (2007) e dificuldade de encontrar em sangue periférico (baixa bacteremia no momento da colheita de sangue), assim como descreveu Yore et al. (2014).
  • 21.  CÃES CÃES PARASITADOS ESPÉCIE PULGA 109 21 Pullex irritans 61 C. felis 43 SANGUE CARRAPATOS NEGATIVOS • Em um trabalho no Chile foi demonstrado a positividade de pulgas de cães para o genoma de Bartonella spp. por PCR (Perez-Martínes et al., 2009). • Foi dito por Breitschwerdt et al. (1999) que a presença do carrapato Rhipicephalus sanguineus está associada ao fator de risco de infecção por Bartonella vinsonni, E. canis e Babesia canis. Porém não foram evidenciados no presente trabalho. 21
  • 22.  GATOS GATOS PARASITADOS ESPÉCIE PULGA POSITIVAS 40 08 C. felis 25 SANGUE (4/40) POSITIVOS Esse resultado positivo foi também evidenciado em outros trabalhos pelo Brasil, como no trabalho de Miceli et al. (2013) em Cuiabá no qual quatro gatos foram positivos para DNA de Bartonella por método molecular da PCR. 22 Corroborando com a pesquisa Chomel et al. (1996), em que pulgas de gatos foram examinadas para DNA de Bartonella por PCR e apresentaram-se positivas.
  • 23.  A gênero da Bartonella está presente na região do vale do são Francisco, em sangue de gatos e pulgas de diferentes espécies animal. Porém mais pesquisas precisam ser feitas para determinar a prevalência em animais silvestres, domésticos e ectoparasitas e identificar as espécies de Bartonella que estão parasitando-os.  São necessários outros tipos de investigação utilizando sorologia, cultura ou outros. 23
  • 24. 24
  • 25. 25 “Estamos na infância das pesquisas sobre essas espécies” Gregory Dasch
  • 26. Orientador: Prof. Dr. Maurício Claudio Horta Orientada: Naylla Mayana dos Santos Universidade Federal do Vale do São Francisco X Jornada de Iniciação Científica PESQUISA UNIVASF IX JIC III JO IN T III M PG PESQUISA UNIVASF IX JIC III JO IN T III M PG

Notas do Editor

  1. São bactérias remergentes!
  2. O Dr. Debrè foi considerado o pai da pediatria francesa moderna e foi um dos fundadores da UNICEF. O Dr. Henri Parinaud, francês, foi conhecido pelo seu trabalho com neuro-oftalmologia. O Dr. Albert Barton Thompson, peruano, foi homenageado ao inspirar o nome da bactéria que ele descobriu ao pesquisar a doença de Carrion. Bruno Chomel foi homenageado inspirando o nome de uma espécie de Bartonella. O estudo da Bartonella vem crescendo muito em todo o mundo e surpresas vem acontecendo.
  3. Contem muitos flagelos em sua estrutura. Gram-negativas são mais resistentes e patogênicas por terem lipopolissacarídeos. Intracelular, principalmente nos eritrócitos Crescimento lento, levando até 10 dias em laboratório por exigir enriquecimento com 5% sangue de carneiro, 5% de carbono e alto teor de umidade. Temperatura de 35 a 37 C. Bactéria que causa infecção ao penetrar no sistema endotelial e alcançar as hemácias. Que são células de tropismo. Problema para doações de sangue Causam infecções importantes pela gravidade em imunodeficientes, é uma zoonose. Parasitam células do sangue (hemácia) e do sistema reticular (fagocitárias). Mantem relação filogenética remota com as rickstssias, brucella,anaplasma, erlichia.
  4. A Bartonella Quintana é responsável pela febre das trincheiras e transmitida por fezes de piolhos, pulgas, carrapatos e foi responsável pela infecção de um milhão de soldados na primeira Guerra Mundial, sendo descrita em 1915. Hoje em dia descritas em moradores de rua e alcóolicos. O homem é o reservatório B. Henselae gato é reservatório, cachorro acidental. A c. felis transmite entre gatos e humanos. Existem mais de 30 espécies e subespécies sendo estudadas. Mais ou menos 11 são patogênicas ao homem.
  5. Ratos, principal reservatório da B. elizabethae. Humanos- quintana e bacilliformis
  6. Usuários de drogas, moradores de rua e pessoas de baixa renda estão entre os mais acometidos. Artrópodes que se alimentam de sangue. Passam de 2 a 14 semanas incubadas. A pulga do gato, C. felis é a mais apontada Mosquito palha-bartonelloses
  7. Por possuírem sintomas tão diferentes tem diagnóstico difícil, também é pouco notificada. Pode manifestar-se localizada ou generalizada. Angiomatose bacilar: doença sistêmica com frequente manifestação cutânea, potencialmelnte fatal, mas responde a antibióticos. DAG Endocardite infecciosa esta associada com elevada morbidade e letalidade em hospitais
  8. 8 expedições (4 em cada cidade) com duração de 4 noites onde colocávamos um total de 94 armadilhas sherman e tomahawk para captura dos animais silvestres
  9. Amblyomma foi a espécie de carrapato que mais parasitou animais silvestres, porém todos foram negativos na PCR para Bartonella Um estudo feito no Brasil relatou que em canídeos selvagens, entre eles Cerdocyon thous, foi comprovada a soro prevalência de espécies do gênero de Bartonella (Fleischman D.A., Chomel B.B et al., 2014). Relatou-se também, que a detecção de DNA para Bartonella sp. usando PCR é muitas vezes malsucedida, possivelmente devido ao efeito inibitório da hemina (Kirillov et al., 2007). Outros fatores importantes para a não detecção do DNA de Bartonella sp. é a dificuldade de encontrar Bartonella em sangue periférico, fato que pode estar associado à baixa bacteremia apresentada no momento da colheita de sangue (Yore, et al., 2014).
  10. Amblyomma foi a espécie de carrapato que mais parasitou animais silvestres, porém todos foram negativos na PCR para Bartonella Um estudo feito no Brasil relatou que em canídeos selvagens, entre eles Cerdocyon thous, foi comprovada a soro prevalência de espécies do gênero de Bartonella (Fleischman D.A., Chomel B.B et al., 2014). Relatou-se também, que a detecção de DNA para Bartonella sp. usando PCR é muitas vezes malsucedida, possivelmente devido ao efeito inibitório da hemina (Kirillov et al., 2007). Outros fatores importantes para a não detecção do DNA de Bartonella sp. é a dificuldade de encontrar Bartonella em sangue periférico, fato que pode estar associado à baixa bacteremia apresentada no momento da colheita de sangue (Yore, et al., 2014).
  11. 09 Cães parasitados por pulgas +
  12. E é sabido que em gatos, a Bartonella henselae localiza-se no interior de eritrócitos (Korkick et al.,1995 a; Rolain et al.,2001), revela-se também que a maioria dos gatos mantem bacteremia assintomática por longos períodos
  13. São bactérias remergentes!