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TUBERCULOSE BOVINA Adriana Aguiar Daniela Morette Gabriela Campoy Ricardo Mikio Morita Disciplina de Epidemiologia e Planejamento
HISTÓRICO   1889: Theobald Swit isola o Mycobacterium bovis   1902: Ravenel obteve a primeira prova definitiva da transmissão da tuberculose bovina ao homem  1908: Mantoux instituiu o teste alérgico para diagnóstico  1931: Kuhnaus verificou que a carne poderia transmitir a doença  somente quando o animal era afetado por uma tuberculose  generalizada  1938: Torres & Pacheco informaram sobre o isolamento do bacilo  do tipo bovino de lesões humanas
ASPECTOS PATOLÓGICOS   Evolução crônica;   Lesões granulomatosas de aspecto nodular;  Principal de entrada em bovinos é o alvéolo pulmonar;  Predominância em gânglios brônquicos e/ou mediastínicos;  A lesão pulmonar propaga-se ao linfonodo satélite, tendendo a generalizar-se.
EPIDEMIOLOGIA  Introdução de animais infeccionados  Propaga-se por todo o rebanho independente de sexo, idade ou raça  Quanto maior o contato, maior a propagação  Infecções: via aerógena (80-90%) e alimentar (leite contaminado)‏  Animais estabulados > animais a pasto  5% dos animais infectados tem tuberculose uterina  e 1% dos bezerros são  infectados por via congênita,  Infecção humana: leite cru contaminado (principal) e produtos cárneos
“Análise retrospectiva dos fatores associados à distribuição da tuberculose bovina no estado do Rio de Janeiro” V.M. Oliveira, A.H. Fonseca, M.J.S. Pereira, A.V. Carneiro, V.L.T. Jesus, P.A.M. Alves
Local 	Propriedades rurais do estado do Rio de Janeiro Objetivo Avaliar os fatores associados à ocorrência de tuberculose bovina em rabanhos do estado do Rio de Janeiro utilizando o modelo linear generalizado binomial para distinguir a contribuição de cada variável, das interações e controlar o confundimento.
Material e métodos 	Foram coletados os resultados dos exames de 1959 a 1989 da demanda de serviço do Laboratório de Reprodução Animal, conveniado ao Embrapa/UFRRJ - teste de tuberculinização - evidencias de lesões na necropsia - isolamento do agente
variáveis:  - assistência veterinária;  - aptidão do rebanho: gado de leite (LP), de leite mestiço (LM) e    leite e corte (LC);  - densidade animal (menor ou igual a 0,5, entre 0,5 e 1 ou mais que 1 animal/ha);  - tamanho do rebanho (menor ou igual a 100, entre 100 e 200 ou mais que 200 animais);  - produtividade (menor ou igual a 4, entre 4 e 7 ou mais que 7 litros de leite por vaca por dia);  - sistema de aleitamento (natural, artificial ou misto);  exigência de exames para a compra de animais (exige exames ou não compra animais; exige as vezes ou não exige);  manejo de esterco;  - cuidados com recém-nascidos (total, parcial e sem cuidados) e mortalidade de bezerros (≤5, >5≤20 ou >20 %) e  - tipo de demanda representada pelos períodos: 1959-1969, 1970-1979 e 1980-1989.
Resultados 	A taxa de prevalência de tuberculose bovina (TB) nos rabanhos foi de 49,8% relacionados à :  - aptidão do rebanho,  - densidade animal,  - produtividade,  - sistema de aleitamento e período
Conclusões  	Fatores que favorecem o aumento do número de casos são os seguintes: - aumento da densidade e  maior contato entre animais positivos e negativos - aleitamento artificial favorece o fornecimento de leite de uma vaca contaminada para o bezerro de uma não contaminada - produtividade, devido a maior a produtividade do animal, porém há mais cuidado com os animais devido a seu valor elevado. O alto índice de animais positivos pode ser devido a fonte dos dados utilizados para a análise, já que foram dados coletados de um serviço laboratorial vinculado à EMBRAPA, portanto propriedades isentas de problemas sanitários não entraram na estatística.
BIBLIOGRAFIA  Ministério da Agricultura - http://www.agricultura.gov.br/ Programa Nacional de Controle da Tuberculose/Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31109 “A importância da tuberculose bovina como zoonose”. Alexandre V Souza et al. http://www.bichoonline.com.br/artigos/ha0001.htm Matéria “Vigilância Sanitária alerta sobre consumo de leite ´in natura”, 23/9/2009. http://www.jornaldemocrata.com.br/materias/read.asp?id=6835 “Análise retrospectiva dos fatores associados à distribuição da tuberculose bovina no estado do Rio de Janeiro”. V.M. Oliveira et al. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.3, p.574-579, 2008.
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Análise da tuberculose bovina no RJ

  • 1. TUBERCULOSE BOVINA Adriana Aguiar Daniela Morette Gabriela Campoy Ricardo Mikio Morita Disciplina de Epidemiologia e Planejamento
  • 2. HISTÓRICO 1889: Theobald Swit isola o Mycobacterium bovis 1902: Ravenel obteve a primeira prova definitiva da transmissão da tuberculose bovina ao homem 1908: Mantoux instituiu o teste alérgico para diagnóstico 1931: Kuhnaus verificou que a carne poderia transmitir a doença somente quando o animal era afetado por uma tuberculose generalizada 1938: Torres & Pacheco informaram sobre o isolamento do bacilo do tipo bovino de lesões humanas
  • 3. ASPECTOS PATOLÓGICOS Evolução crônica; Lesões granulomatosas de aspecto nodular; Principal de entrada em bovinos é o alvéolo pulmonar; Predominância em gânglios brônquicos e/ou mediastínicos; A lesão pulmonar propaga-se ao linfonodo satélite, tendendo a generalizar-se.
  • 4. EPIDEMIOLOGIA Introdução de animais infeccionados Propaga-se por todo o rebanho independente de sexo, idade ou raça Quanto maior o contato, maior a propagação Infecções: via aerógena (80-90%) e alimentar (leite contaminado)‏ Animais estabulados > animais a pasto 5% dos animais infectados tem tuberculose uterina e 1% dos bezerros são infectados por via congênita, Infecção humana: leite cru contaminado (principal) e produtos cárneos
  • 5. “Análise retrospectiva dos fatores associados à distribuição da tuberculose bovina no estado do Rio de Janeiro” V.M. Oliveira, A.H. Fonseca, M.J.S. Pereira, A.V. Carneiro, V.L.T. Jesus, P.A.M. Alves
  • 6. Local Propriedades rurais do estado do Rio de Janeiro Objetivo Avaliar os fatores associados à ocorrência de tuberculose bovina em rabanhos do estado do Rio de Janeiro utilizando o modelo linear generalizado binomial para distinguir a contribuição de cada variável, das interações e controlar o confundimento.
  • 7. Material e métodos Foram coletados os resultados dos exames de 1959 a 1989 da demanda de serviço do Laboratório de Reprodução Animal, conveniado ao Embrapa/UFRRJ - teste de tuberculinização - evidencias de lesões na necropsia - isolamento do agente
  • 8. variáveis: - assistência veterinária; - aptidão do rebanho: gado de leite (LP), de leite mestiço (LM) e leite e corte (LC); - densidade animal (menor ou igual a 0,5, entre 0,5 e 1 ou mais que 1 animal/ha); - tamanho do rebanho (menor ou igual a 100, entre 100 e 200 ou mais que 200 animais); - produtividade (menor ou igual a 4, entre 4 e 7 ou mais que 7 litros de leite por vaca por dia); - sistema de aleitamento (natural, artificial ou misto); exigência de exames para a compra de animais (exige exames ou não compra animais; exige as vezes ou não exige); manejo de esterco; - cuidados com recém-nascidos (total, parcial e sem cuidados) e mortalidade de bezerros (≤5, >5≤20 ou >20 %) e - tipo de demanda representada pelos períodos: 1959-1969, 1970-1979 e 1980-1989.
  • 9. Resultados A taxa de prevalência de tuberculose bovina (TB) nos rabanhos foi de 49,8% relacionados à : - aptidão do rebanho, - densidade animal, - produtividade, - sistema de aleitamento e período
  • 10. Conclusões Fatores que favorecem o aumento do número de casos são os seguintes: - aumento da densidade e maior contato entre animais positivos e negativos - aleitamento artificial favorece o fornecimento de leite de uma vaca contaminada para o bezerro de uma não contaminada - produtividade, devido a maior a produtividade do animal, porém há mais cuidado com os animais devido a seu valor elevado. O alto índice de animais positivos pode ser devido a fonte dos dados utilizados para a análise, já que foram dados coletados de um serviço laboratorial vinculado à EMBRAPA, portanto propriedades isentas de problemas sanitários não entraram na estatística.
  • 11. BIBLIOGRAFIA Ministério da Agricultura - http://www.agricultura.gov.br/ Programa Nacional de Controle da Tuberculose/Ministério da Saúde: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31109 “A importância da tuberculose bovina como zoonose”. Alexandre V Souza et al. http://www.bichoonline.com.br/artigos/ha0001.htm Matéria “Vigilância Sanitária alerta sobre consumo de leite ´in natura”, 23/9/2009. http://www.jornaldemocrata.com.br/materias/read.asp?id=6835 “Análise retrospectiva dos fatores associados à distribuição da tuberculose bovina no estado do Rio de Janeiro”. V.M. Oliveira et al. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.3, p.574-579, 2008.