O documento discute a formação do professor pesquisador, argumentando que a pesquisa é essencial para a prática docente reflexiva. Defende que a formação inicial e continuada deve preparar os professores para a pesquisa e reflexão sobre sua própria prática. Também debate se o professor pesquisador é uma realidade ou utopia, concluindo que a pesquisa é fundamental para o trabalho docente.
1. UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA NEAD – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DISCIPLINA: Metodologia do Ensino Superior PROFESSORA FORMADORA: Mª Olívia de Matos
4. FORMAÇÃO DO PROFESSOR-PESQUISADOR A formação do professor pesquisador se apresenta como um movimento contra-hegemônico e como um estímulo à implementação de novas modalidades de formação, onde se acorda os argumentos da relação entre pesquisa, formação do professor e prática docente. Nessa perspectiva, ao apropriar-se de novos conceitos e linguagens, o professor, situa-se como leitor crítico de si e de sua circunstância, de modo a investigar sua ação e renovar sua prática, tornando-se um professor reflexivo.
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6. FORMAÇÃO PARA UMA PRÁTICA REFLEXIVA Conforme destacado por Paiva (2003), a questão da formação para o exercício de uma prática docente reflexiva tornou-se um tema recorrente nas duas últimas décadas.
7. FORMAÇÃO DOCENTE A formação docente vem sendo um tema amplamente discutido nas esferas acadêmica e governamental e, posto à compreensão cada vez maior da importância do educador para a formação do sujeito como partícipe de um mundo globalizado e cada vez mais exigente. Estas discussões trazem em sua essência o problema da qualidade na formação docente, ou seja, formar não somente para saber ministrar conteúdos, mas também para estimular a reflexão, a crítica e o aprendizado mais amplo do aluno.
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10. FORMAÇÃO INICIAL A Formação Inicial é uma etapa que antecede o exercício da prática pedagógica, tendo como objetivo mais amplo aquele de toda a formação — construir uma prática reflexiva, de modo que o professor possa desenvolver as capacidades relativas à docência numa sala de aula.
11. FORMAÇÃO CONTINUADA A Formação Continuada se constitui como um processo contínuo, que prossegue ao longo da carreira e permeia toda a prática profissional numa perspectiva de formação permanente. Enfim, “A Formação Continuada é um processo dinâmico por meio do qual ao longo do tempo, um profissional vai adequando sua formação às exigências de sua atividade profissional”. (VEIGA, 1998, p. 100).
13. Paulo Freire e Joe Kincheloe (2001) consideram que a pós-modernidade exige uma reconceitualização do conhecimento do professor como ponto de partida, já que esta reconceitualização começa pela aceitação do professor como pesquisador e, que a partir desta perspectiva se recontextualiza a formação inicial do professorado tendo nos pressupostos da pesquisa qualitativa suas principais ferramentas com uma forte inclinação para os estudos investigativos. Professor Pesquisador: Realidade ou utopia?
14. Mais do que qualquer outra profissão, a educação exige um trabalho de pesquisa constante e ininterrupto, o tipo de trabalho que não termina nunca. Sem a pesquisa o trabalho docente fica seriamente comprometido, haja vista, que é através da pesquisa que encontramos o caminho promissor para criar uma nova postura frente ao grande desafio da busca pelo conhecimento.
15. A rele vância do papel do professor na pesquisa, situando-o como sujeito – real e concreto – de um fazer docente, inclui dar-lhe a voz que precisa ter na produção de conhecimento e reflexão sobre sua prática. A coletividade docente, também é muito importante no âmbito da pesquisa, onde de forma conjunta, professores estabelecem um trabalho de cooperação na co-construção de recursos e estratégias de ensino a serem desenvolvidas de forma significativa. Para tal intento, busca-se desempenhar essa função segundo a perspectiva dialógica freireana, através da qual o outro me constitui e, ao mesmo tempo, é constituído por mim.
16. “ Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". Paulo Freire
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GONZAGA, Amarildo Menezes. A formação do professor pesquisador a partir da pedagogia de projetos: uma integração possível. Ano 2005. NUNES. Débora R. P. Teoria, pesquisa e prática em Educação: a formação do professor-pesquisador. São Paulo, v.34, n.1, p. 097-107, jan./abr. 2007. NÓVOA, A. (ed.). Os professores e a sua formação. Lisboa, Pt: Publicações Dom Quixote, 1997. PAIVA, E. V. A formação do professor crítico-reflexivo. In: PAIVA, E. V. (org.) Pesquisando a formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. FAZENDA, Ivani C. A. A Formação do professor pesquisador – 30 anos de pesquisa. Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 1, n. 1. ANDRÉ, Marli. Pesquisa, formação e prática docente. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas, SP: Papirus, 2004, p. 55-67.
18. Meyre Anne Sampaio Moreira Universidade Aberta do Brasil – UAB Universidade do Estado da Bahia – UNEB Núcleo de Educação à Distância – NEAD Disciplina: Metodologia do Ensino Superior Pólo: Itaberaba Elaboraç@o e Produç@o Maria Floraci Cirqueira Marimi Carneiro da Silva