2. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Condições de vida da maioria da população
Nos finais do século XIX, o descontentamento
da população portuguesa era grande, devido a
vários aspetos.
3. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Caricatura sobre os elevados gastos da
família real
Observa as imagens.
Condições de vida da burguesiaCondições de vida da
maioria da população
4. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Caricatura sobre os elevados gastos da
família real
Observa as imagens.
Condições de vida da burguesiaCondições de vida da
maioria da população
Como eram as condições de vida da
maioria da população portuguesa?
5. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Caricatura sobre os elevados gastos da
família real
Observa as imagens.
Condições de vida da burguesiaCondições de vida da
maioria da população
Como vivia a burguesia?
6. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Caricatura sobre os elevados gastos da
família real
Observa as imagens.
Condições de vida da burguesiaCondições de vida da
maioria da população
O que é que a caricatura está a criticar?
7. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Os países europeus mais industrializados faziam viagens de exploração
ao continente africano, em busca de matérias-primas.
O explorador britânico Cecil Rhodes mostra as
pretensões britânicas em relação a África
Porque é que os países europeus faziam
viagens de exploração a África?
8. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Os países europeus mais industrializados faziam viagens de exploração
ao continente africano, em busca de matérias-primas.
O explorador britânico Cecil Rhodes mostra as
pretensões britânicas em relação a África
De acordo com a figura, quais eram as
pretensões da Inglaterra?
9. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
A Conferência de Berlim, realizada entre 1884 e 1885, decidiu que as terras africanas seriam dos países
que as ocupassem efetivamente, não interessando quem as tinha descoberto em primeiro lugar.
Conferência de Berlim
10. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
A partilha de África
(Pontos nos ii, n.º 274)
De acordo com a caricatura, que decisões
foram tomadas na Conferência de Berlim?
Observa as imagens.
11. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Para defender os interesses de Portugal, uma delegação enviada pelo
Governo português apresentou o Mapa Cor-de-Rosa.
Mapa Cor-de-Rosa
Quais eram os interesses de Portugal
expressos no Mapa Cor-de-Rosa?
12. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Os ingleses não aceitaram o Mapa Cor-de-Rosa
apresentado pelos portugueses e decidem
apresentar um ultimato a Portugal para que
abandonasse imediatamente os territórios entre
Angola e Moçambique.
Caricatura ao ultimato inglês
Quem é que está a empunhar uma arma?
13. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Caricatura ao ultimato inglês
Contra quem está a ser apontada a arma?
Os ingleses não aceitaram o Mapa Cor-de-
Rosa apresentado pelos portugueses e
decidem apresentar um ultimato a Portugal
para que abandonasse imediatamente os
territórios entre Angola e Moçambique.
14. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Caricatura ao ultimato inglês
O que é que esta caricatura pretende
mostrar?
Os ingleses não aceitaram o Mapa Cor-de-
Rosa apresentado pelos portugueses e
decidem apresentar um ultimato a Portugal
para que abandonasse imediatamente os
territórios entre Angola e Moçambique.
15. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
O conflito anglo-português
16. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
O conflito anglo-português
17. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
O conflito anglo-português
18. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
O conflito anglo-português
19. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
O conflito anglo-português
Como reagiu a população ao ultimato
inglês feito a Portugal?
20. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
O conflito anglo-português
Como é que se consegue observar o
patriotismo português?
21. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Os portugueses, mobilizados pelo Partido
Republicano, reagiram contra o Ultimato,
através de grandes manifestações contra
a Inglaterra e o rei.
Desenho de Rafael Bordalo Pinheiro
a criticar a posição da Inglaterra
face a Portugal
(Pontos nos ii, n.º 238)
22. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Na sequência deste descontentamento deu-se no Porto,
em 31 de janeiro de 1891, a primeira revolta armada
contra a monarquia.
Manifestação de 31 de janeiro de 1891,
nos Paços do Concelho
23. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
Sobre a revolta do 31 de Janeiro de 1891
Se a causa do movimento militar, como todos os historiadores afirmam, foi o Ultimatum,
porque é que a revolta não se deu em Lisboa, cidade onde a agitação popular, em 1890, foi
muito mais importante que no Porto? […].
Mas terá sido fundamentalmente pelas suas tradições revolucionárias, por ter sido o protagonista
da "gloriosa revolução" de 1820, que o Porto, como defende João Chagas, foi escolhido pelos
republicanos radicais para aqui desencadearem uma revolução aproveitando a agitação que se fez
sentir após o Ultimatum.
Fernando de Sousa, A Revolta de 31 de Janeiro de 1891
24. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
Sobre a revolta do 31 de Janeiro de 1891
Se a causa do movimento militar, como todos os historiadores afirmam, foi o Ultimatum,
porque é que a revolta não se deu em Lisboa, cidade onde a agitação popular, em 1890, foi
muito mais importante que no Porto? […].
Mas terá sido fundamentalmente pelas suas tradições revolucionárias, por ter sido o protagonista
da "gloriosa revolução" de 1820, que o Porto, como defende João Chagas, foi escolhido pelos
republicanos radicais para aqui desencadearem uma revolução aproveitando a agitação que se fez
sentir após o Ultimatum.
Fernando de Sousa, A Revolta de 31 de Janeiro de 1891
Qual é a pergunta que o autor do texto
faz logo no início?
25. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
Sobre a revolta do 31 de Janeiro de 1891
Se a causa do movimento militar, como todos os historiadores afirmam, foi o Ultimatum,
porque é que a revolta não se deu em Lisboa, cidade onde a agitação popular, em 1890, foi
muito mais importante que no Porto? […].
Mas terá sido fundamentalmente pelas suas tradições revolucionárias, por ter sido o protagonista
da "gloriosa revolução" de 1820, que o Porto, como defende João Chagas, foi escolhido pelos
republicanos radicais para aqui desencadearem uma revolução aproveitando a agitação que se fez
sentir após o Ultimatum.
Fernando de Sousa, A Revolta de 31 de Janeiro de 1891
Que outra revolução tinha sido iniciada
no Porto?
26. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
Sobre a revolta do 31 de Janeiro de 1891
Se a causa do movimento militar, como todos os historiadores afirmam, foi o Ultimatum,
porque é que a revolta não se deu em Lisboa, cidade onde a agitação popular, em 1890, foi
muito mais importante que no Porto? […].
Mas terá sido fundamentalmente pelas suas tradições revolucionárias, por ter sido o protagonista
da "gloriosa revolução" de 1820, que o Porto, como defende João Chagas, foi escolhido pelos
republicanos radicais para aqui desencadearem uma revolução aproveitando a agitação que se fez
sentir após o Ultimatum.
Fernando de Sousa, A Revolta de 31 de Janeiro de 1891
Quem desencadeou a revolução?
27. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Apesar do grande apoio popular, a Guarda, fiel à monarquia,
venceu os revoltosos.
A Guarda detém os revoltosos
28. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
O descontentamento da população continuou e, em 1 de fevereiro de 1908,
são mortos, em Lisboa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe.
Reconstituição do regicídio de
1 de fevereiro de 1908
29. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Vamos ouvir as memórias de D. Manuel II sobre o regicídio.
D. Manuel II
30. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Com estas mortes, foi aclamado rei D. Manuel II.
D. Manuel II
31. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
A Revolução Republicana iniciou-se em Lisboa na madrugada
de 4 de outubro de 1910.
Planta de parte da cidade de Lisboa
32. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
A Revolução Republicana iniciou-se em Lisboa na madrugada de 4 de
outubro de 1910.
O movimento revolucionário partiu de pequenos grupos de conspiradores,
do exército, da marinha, de dirigentes de centros republicanos e de
populares.
Planta de parte da cidade de Lisboa
33. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Com o conhecimento da morte do almirante Cândido dos Reis às 6
horas da manhã, Machado dos Santos assume o comando das
barricadas da Rotunda.
Retrato de Cândido dos Reis (1911), por Veloso Salgado.
Paços do Concelho de Lisboa
34. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Barricadas na RotundaTropas monárquicas no Rossio
Entre as 11 horas do dia 4 de outubro e as 5 horas do dia 5 de outubro sucederam-se confrontos militares entre o
exército fiel à monarquia e os revoltosos.
Onde se encontravam as tropas
monárquicas?
35. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Barricadas na RotundaTropas monárquicas no Rossio
Entre as 11 horas do dia 4 de outubro e as 5 horas do dia 5 de outubro sucederam-se confrontos militares entre o
exército fiel à monarquia e os revoltosos.
Quem se tinha barricado na Rotunda?
36. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Com a rendição do quartel-general monárquico do Rossio às
tropas de Machado dos Santos e populares que o acompanhavam,
a revolução triunfou.
Revolucionários a festejar o triunfo da revolução
37. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
Clicar para aumentar
A REVOLUÇÃO PASSO A PASSO
38.
39. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
José Relvas proclama a República da
varanda da Câmara Municipal de Lisboa
Às 9 horas de 5 de outubro de 1910, José Relvas,
membro do diretório do partido republicano,
proclama da varanda da Câmara Municipal de
Lisboa, a República Portuguesa.
40. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
Os membros do Partido Republicano presentes na Câmara de
Lisboa na manhã do dia da proclamação: José Barbosa, Eusébio
Leão, José Relvas, Malva do Vale e Marinha de Campos
Proclamação da República Portuguesa
41. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
Proclamação da República Portuguesa
Os membros do Partido Republicano presentes na Câmara de
Lisboa na manhã do dia da proclamação: José Barbosa, Eusébio
Leão, José Relvas, Malva do Vale e Marinha de Campos
Como é que a revolução foi recebida pela
população lisboeta?
42. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa as imagens.
Proclamação da República Portuguesa
Os membros do Partido Republicano presentes na Câmara de
Lisboa na manhã do dia da proclamação: José Barbosa, Eusébio
Leão, José Relvas, Malva do Vale e Marinha de Campos
Das pessoas apresentadas na fotografia,
qual te é familiar? Porquê?
43. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Às 11 horas da manhã de 5 de outubro de 1910, foi
nomeado um Governo Provisório, presidido por
Teófilo Braga.
Teófilo Braga
44. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Embarque da família real para o exílio
Logo às 16 horas do mesmo dia, o rei D. Manuel II
e a família real embarcam na praia da Ericeira
para o exílio, terminando, assim, o regime
monárquico em Portugal.
45. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Alegoria da proclamação da República Portuguesa.
Litografia de Cândido da Silva.
A monarquia terminava para dar lugar ao período
da 1.ª República, que vigorou entre 5 de outubro
de 1910 e 28 de maio de 1926.
46. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Uma vez no poder, os republicanos trataram de criar novos
símbolos que distinguisse o novo regime da Monarquia.
Que símbolos são esses?
O hino A Portuguesa e a
bandeira vermelha e verde
47. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em 1911, foi aprovada a 1.ª Constituição Republicana,
onde fica definido que o Parlamento é o órgão de
soberania mais importante.
Capa da 1.ª Constituição da República Portuguesa
48. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em 1911, foi aprovada a 1.ª Constituição Republicana,
onde fica definido que o Parlamento é o órgão de
soberania mais importante.
Sessão inaugural da Assembleia Nacional Constituinte de 1911
49. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Dr. Manuel de Arriaga, primeiro Presidente da
República Portuguesa eleito pelo Parlamento, e
cadeira do Presidente
Em 24 de agosto do mesmo ano, foi eleito o primeiro
Presidente da República, Dr. Manuel de Arriaga.
50. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Foram diversas as mudanças introduzidas pelo
novo regime político. Quais foram as principais
medidas tomadas pelos republicanos?
Constituição Republicana de 1911
Artigo 3.º
8.º É livre o culto público de qualquer religião […].
10.º O ensino ministrado nos estabelecimentos públicos e
particulares fiscalizados pelo Estado será neutro em matéria
religiosa […].
11.º O ensino primário elementar será obrigatório e gratuito […].
12.º É mantida a legislação em vigor que extinguiu e dissolveu em
Portugal a Companhia de Jesus […].
33.º O estado civil e respetivos registos são da exclusiva competência
da autoridade civil […].
Constituição da República, 1911
51. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Os republicanos desenvolveram várias reformas
no ensino procurando diminuir o analfabetismo.
Escola primária de Azurara, em Évora
52. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Criaram leis de proteção aos trabalhadores
visando melhorar as condições de trabalho.
Greve durante a 1.ª República
53. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
A 7 de maio de 1919, foi publicado o decreto n.º 5 516,
que estabeleceu um horário de 8 horas, velha
reivindicação dos trabalhadores, mas que só veio a ser
aplicada em Maio de 1925. O salário mínimo andou a ser reclamado até à queda
da República.
Se não foi fácil nem pacífico fazer aprovar um horário de 10 horas, muito menos um
de 8 horas. […] Alguns comerciantes declararam publicamente que não iriam
cumprir essa lei. […].
Maria Máxima Vaz, Reformas Sociais da 1.ª República, 2012, p. 157
54. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
A 7 de maio de 1919, foi publicado o decreto n.º 5 516,
que estabeleceu um horário de 8 horas, velha
reivindicação dos trabalhadores, mas que só veio a ser
aplicada em Maio de 1925. O salário mínimo andou a ser reclamado até à queda
da República.
Se não foi fácil nem pacífico fazer aprovar um horário de 10 horas, muito menos um
de 8 horas. […] Alguns comerciantes declararam publicamente que não iriam
cumprir essa lei. […].
Maria Máxima Vaz, Reformas Sociais da 1.ª República, 2012, p. 157
O que estabeleceu o decreto n.º 5 516?
55. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
A 7 de maio de 1919, foi publicado o decreto n.º 5 516,
que estabeleceu um horário de 8 horas, velha
reivindicação dos trabalhadores, mas que só veio a ser
aplicada em Maio de 1925. O salário mínimo andou a ser reclamado até à queda
da República.
Se não foi fácil nem pacífico fazer aprovar um horário de 10 horas, muito menos um
de 8 horas. […] Alguns comerciantes declararam publicamente que não iriam
cumprir essa lei. […].
Maria Máxima Vaz, Reformas Sociais da 1.ª República, 2012, p. 157
Quando foi aplicada essa lei?
56. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
A 7 de maio de 1919, foi publicado o decreto n.º 5 516,
que estabeleceu um horário de 8 horas, velha
reivindicação dos trabalhadores, mas que só veio a ser
aplicada em Maio de 1925. O salário mínimo andou a ser reclamado até à queda
da República.
Se não foi fácil nem pacífico fazer aprovar um horário de 10 horas, muito menos um
de 8 horas. […] Alguns comerciantes declararam publicamente que não iriam
cumprir essa lei. […].
Maria Máxima Vaz, Reformas Sociais da 1.ª República, 2012, p. 157
Quem se manifestou publicamente contra
essa lei?
57. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Mas a 1.ª República não conseguiu resolver os
problemas a que se tinha proposto.
58. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Presta atenção aos documentos e diz que problemas eram esses.
Sessão no Parlamento (Jornal O Zé, 4/06/1912) Sopa dos pobres e pedintes em Lisboa Trincheira com soldados portugueses
59. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Agora, lê o documento.
O País não produzia nem a metade do necessário para o seu consumo. (...)
E foi assim, nestas condições, sem agricultura, sem indústria, sem navegação, que a
Guerra veio surpreender Portugal. E foi sob um regime de salário baixíssimo e de
um custo de vida exorbitante (...) que nós, operários, nos encontrávamos.
Movimento Operário perante a Guerra e as Condições de Paz, União Operária Nacional, em 1917
Como se encontrava o país em 1917?
60. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
A instabilidade governativa era grande e a participação portuguesa na
1.ª Guerra Mundial provocou uma desorganização geral no país.
EM RESUMO
61. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
EM RESUMO
Os preços subiram, faltaram alimentos, houve greves e desemprego.
Os preços subiam de forma galopante
A instabilidade governativa era grande e a participação portuguesa na
1.ª Guerra Mundial provocou uma desorganização geral no país.
62. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
EM RESUMO
Os preços subiram, faltaram alimentos, houve greves e desemprego.
As desigualdades sociais entre os operários e camponeses e uma
burguesia cada vez mais endinheirada aumentaram. Todos estes
aspetos contribuíram para o fim da 1.ª República.
Automóvel dos princípios do século XX
A instabilidade governativa era grande e a participação portuguesa na
1.ª Guerra Mundial provocou uma desorganização geral no país.
63. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Primeira página do Jornal A CAPITAL,
de 28 de maio de 1926
As dificuldades vividas pela 1.ª República criaram
as condições necessárias para uma revolta militar
que foi bem-sucedida.
64. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
O golpe militar de 28 de maio, chefiado pelo
general Gomes da Costa, deu-se em Braga e
pôs fim à 1.ª República.
General Gomes da Costa
65. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Rapidamente aderiram tropas de todo o País.
As imagens que se seguem mostram o general
Gomes da Costa a entrar em Lisboa com as
suas tropas.
Como reagiu a população?
66. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Os militares encerraram o Parlamento e
instalaram, em Portugal, uma ditadura
militar que durou de 1926 a 1933.
Rodrigues Gaspar deixando o edifício
do Parlamento a 31 de maio de 1926
Encerramento do Parlamento
67. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Durante este período foram suspensas as
liberdades previstas na Constituição.
Primeira página do Sempre fixe,
de 3 de junho de 1926
O que é que está no cimo das espadas
dos militares?
68. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Durante este período foram suspensas as
liberdades previstas na Constituição.
Primeira página do Sempre fixe,
de 3 de junho de 1926
Qual o significado desta caricatura?
69. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
6. Que princípios estavam presentes na Constituição de 1911?
7. Quais foram as principais medidas de carácter social tomadas durante a 1.ª República?
8. De que forma é que a 1.ª República procurou combater o analfabetismo?
9. Por que motivos é que a 1.ª República chegou ao fim?
10. Que golpe militar pôs fim à 1.ª República?
11. Quais foram as medidas tomadas pela ditadura militar?
70. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
A população portuguesa estava descontente porque o rei e a família real gastavam muito dinheiro, as
condições de vida da população não melhoravam e os ricos estavam cada vez mais ricos.
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
6. Que princípios estavam presentes na Constituição de 1911?
7. Quais foram as principais medidas de carácter social tomadas durante a 1.ª República?
8. De que forma é que a 1.ª República procurou combater o analfabetismo?
9. Por que motivos é que a 1.ª República chegou ao fim?
10. Que golpe militar pôs fim à 1.ª República?
11. Quais foram as medidas tomadas pela ditadura militar?
71. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
O ultimato inglês foi uma ameaça apresentada pelo governo inglês a Portugal, dizendo que ou o
portugueses desocupavam os territórios situados entre Angola e Moçambique ou a Inglaterra declarava
guerra a Portugal.
72. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
O regicídio foi um atentado feito contra o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
73. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
Na manhã de 5 de outubro de 1910, José Relvas e outros republicanos, proclamaram a República da
varanda da Câmara Municipal de Lisboa, perante milhares de apoiantes.
74. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
Os símbolos da República Portuguesa são o Hino Nacional “A Portuguesa” e a bandeira verde e
vermelha.
75. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
6. Que princípios estavam presentes na Constituição de 1911?
Os princípios estabelecidos na Constituição de 1911 são: o chefe de Estado era o Presidente da
República, o Parlamento era formado pelos deputados eleitos pela população e o órgão mais
importante de soberania era o Parlamento.
76. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
6. Que princípios estavam presentes na Constituição de 1911?
7. Quais foram as principais medidas de carácter social tomadas durante a 1.ª República?
As principais medidas de carácter social foram as leis da separação do Estado da Igreja, as leis de
proteção à família e à mulher e as leis de proteção ao trabalhador.
77. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
6. Que princípios estavam presentes na Constituição de 1911?
7. Quais foram as principais medidas de carácter social tomadas durante a 1.ª República?
8. De que forma a 1.ª República procurou combater o analfabetismo?
Os governos republicanos fizeram importantes reformas no ensino, no sentido de combater o
analfabetismo. Para tal, criaram o ensino infantil para as crianças dos 4 aos 7 anos, tornaram o ensino
primário obrigatório e gratuito e criaram novas de ensino primário.
78. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
6. Que princípios estavam presentes na Constituição de 1911?
7. Quais foram as principais medidas de carácter social tomadas durante a 1.ª República?
8. De que forma a 1.ª República procurou combater o analfabetismo?
9. Por que motivos é que a 1.ª República chegou ao fim?
A 1.ª República chegou ao fim por diversos motivos: a instabilidade política, a crise económica
agravada pela participação de Portugal na 1.ª Guerra Mundial e a crise social, que se traduziu em
grandes desigualdades entre ricos e pobres.
a
79. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
6. Que princípios estavam presentes na Constituição de 1911?
7. Quais foram as principais medidas de carácter social tomadas durante a 1.ª República?
8. De que forma a 1.ª República procurou combater o analfabetismo?
9. Por que motivos é que a 1.ª República chegou ao fim?
10. Que golpe militar pôs fim à 1.ª República?
Foi o golpe militar de 28 de Maio de 1926, chefiado pelo general Gomes da Costa.
a
80. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto RibeiroHGP 6
1. Porque é que a população portuguesa estava descontente nos finais do século XIX?
2. Em que consistiu o ultimato inglês?
3. O que foi o regicídio?
4. De que forma foi proclamada a 1.ª República em 1910?
5. Quais foram os símbolos criados pelos republicanos para afirmar o novo regime?
6. Que princípios estavam presentes na Constituição de 1911?
7. Quais foram as principais medidas de carácter social tomadas durante a 1.ª República?
8. De que forma a 1.ª República procurou combater o analfabetismo?
9. Por que motivos é que a 1.ª República chegou ao fim?
10. Que golpe militar pôs fim à 1.ª República?
11. Quais foram as medidas tomadas pela ditadura militar?
A ditadura militar suspendeu as liberdades previstas na Constituição. A partir de então, não se
realizaram mais eleições para o Parlamento, os governos passaram a ser escolhidos por militares, as
greves e as manifestações foram proibidas e a imprensa passou a ser controlada pela censura.
a