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Catálogo
No âmbito das comemorações do 120.º aniversário da instituição (22 de
dezembro de 1898), que preparou uma exposição de filatelia dedicada ao
tema «Centenário da República Portuguesa».
A organização da exposição é da responsabilidade da secção de filate-
lia do Ginásio Clube de Faro, criada em 2017., que vai apresentar as
seguintes coleções:
No sábado, 6, quem tiver selos ou postais herdados pelos seus familia-
res e tem curiosidade de saber o valor de mercado dos mesmos, pode
comparecer na sede da associação para obter explicações, tirar dúvidas
e ver se possui algum selo com valor comercial ou histórico.
A inauguração da mostra está marcada para quinta-feira, 4, às 18:00
horas. Entre sexta-feira e domingo, pode ser visitada das 15:30 às
19:00.
- O Centenário da República Portuguesa;
- Ceres - Com sobretaxa e variedade de barras e cliché (Luís Brás);
- Da revolução francesa à implantação da República em Portugal;
- Os meus erros filatélicos;
- A 1.ª República Portuguesa;
- Espólio do Ginásio Clube de Faro do início do Séc. XX.
C O L E Ç Õ E S P A T E N T E S
DA REVOLUÇÃO FRANCESA
À IMPLANTAÇÃO
DA REPUBLICA EM PORTUGAL
P L A N O
Neste pequeno estudo pretendemos ilustrar com selos alguns
factos relevantes que direta ou indiretamente contribuíram
para a implantação da República em Portugal.
Poderíamos ter iniciado a mesma com a independência dos
Estados Unidos da América (e seus valores associados), po-
rém, consideramos que devido a circunstâncias históricas
marcou muito mais o desenvolvimento das Repúblicas na Eu-
ropa e consequentemente em Portugal e por isso a opção de
iniciar esta coleção pela Revolução Francesa.
A Revolução Francesa
O ideário republicano
As invasões francesas a Portugal
A questão coimbrã
A proclamação da República Brasileira
O Ultimato inglês
O regicídio de 1908
A Revolução e implantação da República em Portugal
I N D I C E
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A
A Revolução Francesa marcou o fim da
Idade Moderna e foi um movimento so-
cial e político que ocorreu na Fran-
ça em 1789 e derrubou o Antigo Regi-
me, abrindo o caminho para uma soci-
edade moderna com a criação do Esta-
do democrático. Além disso, acabou
influenciando diversos lugares no
mundo, com os seus ideais de
“Liberdade, Igualdade, Fraternida-
de” (Liberté, Egalité, Fraternité).
Sobrescrito contendo selo da emissão “histórias das
liberdades” colocada em circulação em 2010, contendo
o seguinte texto no selo: Na idade média Clero, Nobre-
za e Povo tinham direitos e deveres diferentes. As deci-
sões do Rei eram acatadas sem contestação.
Em cima: selo emitido na França comemorativo do bicentenário da Revolução Francesa.
Em baixo: Inteiro postal contendo selo da emissão “histórias das liberdades” colocada em circulação em 2010, contendo o se-
guinte texto no selo: Em 1789 a Revolução Francesa conduz à implantação da República e á formação de partidos republicanos
euro- peus.
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
A S I N V A S Õ E S F R A N C E -
S A S
Após a Revolução Francesa e ini-
ciou-se a luta entre a França re-
volucionária e a Europa conserva-
dora. Nesta luta, potências como
a Áustria, a Prússia, a Rússia, a
Espanha e Portugal lutaram para
preservarem a sua independência e
as suas fronteiras.
Selo comemorativo dos 200 anos da chegada da
família Real ao Brasil.
Sobrescrito contendo carimbo comemorativo eselo personalizado alusivo às comemorações
dos 200 anos de Olhão da Restauração.
No dia 30 de Novembro de 1807 de manhã o General Junot entrou em Lisboa
sem qualquer oposição e ainda terá avistado os navios que transportavam
a família real para o Brasil. Napoleão ordenou um tributo de 100 mi-
lhões de francos, verificou-se a impossibilidade de cumprir o exigido
em moeda pois a quase paralisação da economia levou ao esgotamento dos
recursos económicos do País e à miséria.
O descontentamento da população portuguesa perante a atuação das forças
ocupantes transformou-se rapidamente em ódio aos franceses. De uma ati-
tude de quase apatia passou-se à insurreição geral por todo o país.
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
A S I N V A S Õ E S F R A N C E S A S
A Batalha do Vimeiro foi travada no dia 21 de agosto de 1808, durante a
1.ª invasão francesa a Portugal, no âmbito da Guerra peninsular (1807 –
1814). A batalha resultou numa vitória para as forças anglo-lusas e de-
terminou o fim da primeira invasão francesa de Portugal.
A 2.ª invasão
francesa a Portu-
gal entrou em
Portugal pelo va-
le do rio Tâmega
e, em 12 de Março
de 1809, ocupou
Chaves. As forças
do brigadeiro
Silveira foram
obrigadas a reti-
rar para a região
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D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
A S I N V A S Õ E S F R A N C E S A S
A Batalha de Grijó decorreu nos dias 10 e 11 de Maio de 1809, que terminou com o
triunfo do exército anglo-português comandado por Sir Arthur Wellesley, durante
as incursões francesas, comandadas pelo Marechal Nicolas Soult, durante a segunda
invasão francesa a Portugal, na Guerra Peninsular. A Vila de Grijó foi “palco” de
uma enormíssima e sangrenta batalha mas vitoriosa para as tropas anglo-
portuguesas.
A Batalha de Grijó deu-se no lugar de Murraceses, durante a Segunda Invasão Fran-
cesa. Foi fundamental o 1.º Batalhão do Regimento de Infantaria n.º 3 de Beja so-
be as ordens do Coronel Machado, este mandatado pelo marechal Wellesley, auxilia-
do pelo povo grijoense defendendo a sua terra a sua Pátria derrotando os invaso-
res franceses.
Sobrescrito registado de Castro Verde para Estoi, com bloco com selo alusivo à batalha de Pombal e restante parte do bloco
ilustrado com gravura inglesa do 1.º quartel do Séc. XIX
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
A S I N V A S Õ E S F R A N C E S A S
O Combate de Pombal foi travado no dia 11 de Março de 1811 durante a
retira do General Massena durante a terceira invasão francesa.
Entre 7 de Abril e 10 de Maio de 1811, concretizou-se a última operação
militar efetuada pelos franceses na terceira invasão de Portugal.
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
Q U E S T Ã O C O I M B R Ã
A Questão Coimbrã (1866)constituiu uma das
mais importantes e primeiras manifestações
do desejo de inovação na literatura portu-
guesa do século XIX. O confronto entre a
velha geração romântica e a nova geração
crente no realismo, positivismo e na ne-
cessidade de intervenção da arte na socie-
dade, era inevitável. Esta polémica marca
essa rutura entre uma conceção comodista e
conveniente da arte por uma nova que deve
mostrar-se independente e interventiva.
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
P R O C L A M A Ç Ã O D A R E P Ú B L I C A B R A S I L E I R A
A Proclamação da República Brasileira foi um golpe de
Estado político-militar, ocorrido em 15 de novembro de
1889, que instaurou a forma republicana presidencialis-
ta de governo no Brasil, encerrando a monarquia consti-
tucional parlamentarista do Império e, por conseguinte,
destituindo e deportando o então chefe de estado, impe-
rador D. Pedro I.
Efígie da República
Federativa do Brasil
D. Pedro I
Oswald Cruz Duque de Caxias Rui Barbosa José Bonifácio
Vultos de personalidades da 1.ª Republica
Postal ilustrado alusivo a José Bonifácio e monumento do Ipiranga
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
O U L T I M A T O I N G L Ê S
O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do
governo britânico - chefiado pelo primeiro-
ministro Lord Salisbury - entregue a 11 de ja-
neiro de 1890 na forma de um "Memorando" que
exigia a Portugal a retirada das forças milita-
res chefiadas pelo major Serpa Pinto do territó-
rio compreendido entre as colónias de Moçambique
e Angola. A zona era reclamada por Portugal, que
a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, re-
clamando a partir da conferência de Berlim, uma
faixa de território que ia de Angola à contra-
costa, ou seja, a Moçambique.
Selos alusivo à expedição de Serpa
Pinto em África
Sobrescrito com carimbo de 1.º dia de circulação da série de selos alusivos ao 125.º aniversário da Sociedade de Geografia de
Lisboa, no qual retratado Serpa Pinto
A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma hu-
milhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o gover-
no e o rei D. Carlos de serem os seus responsáveis. O Ultimato britâni-
co inspirou a letra do hino nacional português, “A Portuguesa”.
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
O R E G I C Í D I O D E 1 9 0 8
O Regicídio de 1 de fevereiro de 1908, ocorrido em Lisboa na Praça do
Comércio, que na época era mais conhecida por Terreiro do Paço, marcou
profundamente a história de Portugal, uma vez que dele resultou a morte
do rei D. Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe D. Luís, marcan-
do o fim da última tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucio-
nal e gerando uma nova escalada de violência na vida pública do país.
Selo alusivo ao centenário das campanha oceanográficas
de D. Carlos de Portugal e Príncipe Alberto I do Mónaco
Dois selos de taxa 25 reis alusivos a D. Carlos, um
com taxa devidamente colocada e outro com taxa
invertida
Sobrescrito ilustrado com imagem do regicídio e marca dia de Faro, datada de 2008 - 02 - 01
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L
O I D E Á R I O
Nos regimes republica-
nos a defesa de um con-
junto de princípios po-
líticos que estiveram
na base da própria Re-
pública são assumidos
como inerentes a uma
prática política repu-
blicana.
Sobrescrito registado com série de selos alusivos ao ideário republicano e com carimbo comemorativo a Maria Veleda
D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O
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A R E V O L U Ç Ã O E I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P Ú B L I C A E M
P O R T U G A L
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos (ultimato in-
glês), a implementação de inúmeras repúblicas na Europa e América, no-
meadamente no Brasil, os gastos da família real o poder da igreja a
instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois par-
tidos no poder, a ditadura de João Franco a aparente incapacidade de
acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo con-
tribuiu para a revolução organizada pelo Partido Republicano Português,
iniciada no dia 2 de outubro e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outu-
bro de 1910.
Três selos de taxa 0,31€ comemorativos do centenário do 1.º executivo republicano camarário em Lisboa em 1908
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Catálogo da exposição de filatelia dedicada ao “Centenário da República Portuguesa”

  • 2. No âmbito das comemorações do 120.º aniversário da instituição (22 de dezembro de 1898), que preparou uma exposição de filatelia dedicada ao tema «Centenário da República Portuguesa». A organização da exposição é da responsabilidade da secção de filate- lia do Ginásio Clube de Faro, criada em 2017., que vai apresentar as seguintes coleções: No sábado, 6, quem tiver selos ou postais herdados pelos seus familia- res e tem curiosidade de saber o valor de mercado dos mesmos, pode comparecer na sede da associação para obter explicações, tirar dúvidas e ver se possui algum selo com valor comercial ou histórico. A inauguração da mostra está marcada para quinta-feira, 4, às 18:00 horas. Entre sexta-feira e domingo, pode ser visitada das 15:30 às 19:00. - O Centenário da República Portuguesa; - Ceres - Com sobretaxa e variedade de barras e cliché (Luís Brás); - Da revolução francesa à implantação da República em Portugal; - Os meus erros filatélicos; - A 1.ª República Portuguesa; - Espólio do Ginásio Clube de Faro do início do Séc. XX. C O L E Ç Õ E S P A T E N T E S
  • 3. DA REVOLUÇÃO FRANCESA À IMPLANTAÇÃO DA REPUBLICA EM PORTUGAL P L A N O Neste pequeno estudo pretendemos ilustrar com selos alguns factos relevantes que direta ou indiretamente contribuíram para a implantação da República em Portugal. Poderíamos ter iniciado a mesma com a independência dos Estados Unidos da América (e seus valores associados), po- rém, consideramos que devido a circunstâncias históricas marcou muito mais o desenvolvimento das Repúblicas na Eu- ropa e consequentemente em Portugal e por isso a opção de iniciar esta coleção pela Revolução Francesa. A Revolução Francesa O ideário republicano As invasões francesas a Portugal A questão coimbrã A proclamação da República Brasileira O Ultimato inglês O regicídio de 1908 A Revolução e implantação da República em Portugal I N D I C E
  • 4. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A A Revolução Francesa marcou o fim da Idade Moderna e foi um movimento so- cial e político que ocorreu na Fran- ça em 1789 e derrubou o Antigo Regi- me, abrindo o caminho para uma soci- edade moderna com a criação do Esta- do democrático. Além disso, acabou influenciando diversos lugares no mundo, com os seus ideais de “Liberdade, Igualdade, Fraternida- de” (Liberté, Egalité, Fraternité). Sobrescrito contendo selo da emissão “histórias das liberdades” colocada em circulação em 2010, contendo o seguinte texto no selo: Na idade média Clero, Nobre- za e Povo tinham direitos e deveres diferentes. As deci- sões do Rei eram acatadas sem contestação. Em cima: selo emitido na França comemorativo do bicentenário da Revolução Francesa. Em baixo: Inteiro postal contendo selo da emissão “histórias das liberdades” colocada em circulação em 2010, contendo o se- guinte texto no selo: Em 1789 a Revolução Francesa conduz à implantação da República e á formação de partidos republicanos euro- peus.
  • 5. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L A S I N V A S Õ E S F R A N C E - S A S Após a Revolução Francesa e ini- ciou-se a luta entre a França re- volucionária e a Europa conserva- dora. Nesta luta, potências como a Áustria, a Prússia, a Rússia, a Espanha e Portugal lutaram para preservarem a sua independência e as suas fronteiras. Selo comemorativo dos 200 anos da chegada da família Real ao Brasil. Sobrescrito contendo carimbo comemorativo eselo personalizado alusivo às comemorações dos 200 anos de Olhão da Restauração. No dia 30 de Novembro de 1807 de manhã o General Junot entrou em Lisboa sem qualquer oposição e ainda terá avistado os navios que transportavam a família real para o Brasil. Napoleão ordenou um tributo de 100 mi- lhões de francos, verificou-se a impossibilidade de cumprir o exigido em moeda pois a quase paralisação da economia levou ao esgotamento dos recursos económicos do País e à miséria. O descontentamento da população portuguesa perante a atuação das forças ocupantes transformou-se rapidamente em ódio aos franceses. De uma ati- tude de quase apatia passou-se à insurreição geral por todo o país.
  • 6. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L A S I N V A S Õ E S F R A N C E S A S A Batalha do Vimeiro foi travada no dia 21 de agosto de 1808, durante a 1.ª invasão francesa a Portugal, no âmbito da Guerra peninsular (1807 – 1814). A batalha resultou numa vitória para as forças anglo-lusas e de- terminou o fim da primeira invasão francesa de Portugal. A 2.ª invasão francesa a Portu- gal entrou em Portugal pelo va- le do rio Tâmega e, em 12 de Março de 1809, ocupou Chaves. As forças do brigadeiro Silveira foram obrigadas a reti- rar para a região de Vila Real.
  • 7. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L A S I N V A S Õ E S F R A N C E S A S A Batalha de Grijó decorreu nos dias 10 e 11 de Maio de 1809, que terminou com o triunfo do exército anglo-português comandado por Sir Arthur Wellesley, durante as incursões francesas, comandadas pelo Marechal Nicolas Soult, durante a segunda invasão francesa a Portugal, na Guerra Peninsular. A Vila de Grijó foi “palco” de uma enormíssima e sangrenta batalha mas vitoriosa para as tropas anglo- portuguesas. A Batalha de Grijó deu-se no lugar de Murraceses, durante a Segunda Invasão Fran- cesa. Foi fundamental o 1.º Batalhão do Regimento de Infantaria n.º 3 de Beja so- be as ordens do Coronel Machado, este mandatado pelo marechal Wellesley, auxilia- do pelo povo grijoense defendendo a sua terra a sua Pátria derrotando os invaso- res franceses. Sobrescrito registado de Castro Verde para Estoi, com bloco com selo alusivo à batalha de Pombal e restante parte do bloco ilustrado com gravura inglesa do 1.º quartel do Séc. XIX
  • 8. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L A S I N V A S Õ E S F R A N C E S A S O Combate de Pombal foi travado no dia 11 de Março de 1811 durante a retira do General Massena durante a terceira invasão francesa. Entre 7 de Abril e 10 de Maio de 1811, concretizou-se a última operação militar efetuada pelos franceses na terceira invasão de Portugal.
  • 9. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L Q U E S T Ã O C O I M B R Ã A Questão Coimbrã (1866)constituiu uma das mais importantes e primeiras manifestações do desejo de inovação na literatura portu- guesa do século XIX. O confronto entre a velha geração romântica e a nova geração crente no realismo, positivismo e na ne- cessidade de intervenção da arte na socie- dade, era inevitável. Esta polémica marca essa rutura entre uma conceção comodista e conveniente da arte por uma nova que deve mostrar-se independente e interventiva.
  • 10. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L P R O C L A M A Ç Ã O D A R E P Ú B L I C A B R A S I L E I R A A Proclamação da República Brasileira foi um golpe de Estado político-militar, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou a forma republicana presidencialis- ta de governo no Brasil, encerrando a monarquia consti- tucional parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo e deportando o então chefe de estado, impe- rador D. Pedro I. Efígie da República Federativa do Brasil D. Pedro I Oswald Cruz Duque de Caxias Rui Barbosa José Bonifácio Vultos de personalidades da 1.ª Republica Postal ilustrado alusivo a José Bonifácio e monumento do Ipiranga
  • 11. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L O U L T I M A T O I N G L Ê S O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico - chefiado pelo primeiro- ministro Lord Salisbury - entregue a 11 de ja- neiro de 1890 na forma de um "Memorando" que exigia a Portugal a retirada das forças milita- res chefiadas pelo major Serpa Pinto do territó- rio compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, re- clamando a partir da conferência de Berlim, uma faixa de território que ia de Angola à contra- costa, ou seja, a Moçambique. Selos alusivo à expedição de Serpa Pinto em África Sobrescrito com carimbo de 1.º dia de circulação da série de selos alusivos ao 125.º aniversário da Sociedade de Geografia de Lisboa, no qual retratado Serpa Pinto A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma hu- milhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o gover- no e o rei D. Carlos de serem os seus responsáveis. O Ultimato britâni- co inspirou a letra do hino nacional português, “A Portuguesa”.
  • 12. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L O R E G I C Í D I O D E 1 9 0 8 O Regicídio de 1 de fevereiro de 1908, ocorrido em Lisboa na Praça do Comércio, que na época era mais conhecida por Terreiro do Paço, marcou profundamente a história de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do rei D. Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe D. Luís, marcan- do o fim da última tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucio- nal e gerando uma nova escalada de violência na vida pública do país. Selo alusivo ao centenário das campanha oceanográficas de D. Carlos de Portugal e Príncipe Alberto I do Mónaco Dois selos de taxa 25 reis alusivos a D. Carlos, um com taxa devidamente colocada e outro com taxa invertida Sobrescrito ilustrado com imagem do regicídio e marca dia de Faro, datada de 2008 - 02 - 01
  • 13. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L O I D E Á R I O Nos regimes republica- nos a defesa de um con- junto de princípios po- líticos que estiveram na base da própria Re- pública são assumidos como inerentes a uma prática política repu- blicana. Sobrescrito registado com série de selos alusivos ao ideário republicano e com carimbo comemorativo a Maria Veleda
  • 14. D A R E V O L U Ç Ã O F R A N C E S A À I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P U B L I C A E M P O R T U G A L A R E V O L U Ç Ã O E I M P L A N T A Ç Ã O D A R E P Ú B L I C A E M P O R T U G A L A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos (ultimato in- glês), a implementação de inúmeras repúblicas na Europa e América, no- meadamente no Brasil, os gastos da família real o poder da igreja a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois par- tidos no poder, a ditadura de João Franco a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo con- tribuiu para a revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 de outubro e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outu- bro de 1910. Três selos de taxa 0,31€ comemorativos do centenário do 1.º executivo republicano camarário em Lisboa em 1908 Postal máximo alusivo à implantação da República Portuguesa