1. Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Central de Idiomas Modernos – CIM
II Seminário de Formação de Professores,
Qualidade de Ensino e Inclusão
Autores:
Cecília Parreira Luiz
Samuel Rodrigues dos Santos
4. INTRODUÇÃO
Relato de experiência sobre um projeto que
utilizou o teatro para promover o ensino de
inglês como L2. O projeto foi realizado na
Central de Idiomas Modernos (CIM) da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
(UFTM) com turmas dos níveis elementary,
pre-intermediate, intermediate e upper
intermediate.
5. OBJETIVOS
Promover a leitura de textos adaptados que
se encontram na biblioteca da CIM ou
sugeridos pelos próprios alunos;
Motivar os alunos para a aprendizagem da
língua inglesa;
Promover a autonomia e interação entre os
aprendizes;
Contextualizar a língua inglesa.
7. JUSTIFICATIVA
A teoria sociointeracionista de Vygotsky (2000
apud, Souza; Utsumi, 2005) estabelece a
relevância da interação social entre os alunos,
bem como a importância da ajuda de um
companheiro mais competente para a
construção do conhecimento.
8. JUSTIFICATIVA
“A utilização do lúdico no ensino de uma
segunda Língua se destaca ao propiciar
momentos de relaxamento, descontração,
liberdade e espontaneidade que tendem a
diminuir o impacto negativo de fatores como a
insegurança, o medo, o stress, a ansiedade”
(Souza; Utsumi 2005).
9. JUSTIFICATIVA
“O trabalho em grupo, a cooperação, os
objetivos e os interesses em comum, a
interação estabelecida entre os alunos durante
a realização desse tipo de atividade tendem a
criar, uma relação afetiva e emocional entre os
alunos que pode facilitar a tarefa de se
expressar e de se comunicar em uma segunda
Língua” (Souza; Utsumi, 2005).
10. BENEFITS (Almond, 2005)
“Drama is whole-person approach to language
teaching which requires us to look at
communication holistically. Creating a
character and acting in a play can be a visceral,
intellectual and emotional experience which
makes the learning a process more meaningful
and memorable and more transferable to the
real world.”.
11. BENEFITS (Almond, 2005)
“Acting helps build confidence, because apart
from the aspect of performance and the
rapturous applause that usually accompanies it,
it is totally collaborative and mutually
supportive. We rely on each other to succeed
in producing something of value and quality.”
12. BENEFITS (Almond, 2005)
“Well-written plays... consist of short
utterances, ... reflecting authentic language use
and these are useful in the internalisation and
memorisation of vacabulary and functional
chunks of language. On several occasions,
students have commented that they have used
‘chunks’ from the play in their everyday lives.”
13. BENEFITS (Almond, 2005)
1- Gesture and gesticulation;
2- Facial expression;
3- Eye contact and eye movement;
4- Posture and movement;
5- Proxemics;
6- Prosody (pitch, tone, volume, tempo).
14. METODOLOGIA
• Desenvolver peças teatrais a partir das
adaptações lidas pelos alunos e filmá-las;
• Realizar um evento no final do semestre
para apresentar os vídeos.
15. Let ’s m a k e so m e dr a m a !
P g ra m a ç ã o
ro
- “S m ewhere o ver t he rainb ow ”,
o
p or Ailto n
- Ap re senta ç ão d e víd eo s
p ro duzido s p elos a lunos de ing lê s
d a Ce ntra l d e Id io m a s Mo de rno s
(Níveis Bá sic o, Pre -Interm e d iá rio e
Inte rm e d iá rio )
- C ora l (Músic a “Do Re Mi” )
- C of fe e Brea k
- Aprese nta ç ã o Ce c ília P rre ira e
a
S m uel S nto s
a a
0 4/ 12
Local : Anf it eatro B do CEA
Horário: 19h
17. AUTO-AVALIAÇÃO
“Interessante, mas tenho que melhorar
muito!”
“Achei que posso desenvolver a fala de uma
segunda língua de forma natural e
fluente.”
“Eu achei que tive dificuldades na
pronúncia.”
18. MOTIVAÇÃO
“Bom. Motivou-me a continuar o curso.”
“Espetacular. Os resultados obtidos com o
curso me deixaram muito satisfeito e
motivado.”
“Legal, pois eu percebi o quanto já aprendi
desde o início do Pré-Intermediário.”
19. CONHECIMENTO
“Foi uma grande experiência, pois apesar
dos erros, foi possível arrecadar mais
conhecimento, estudar as pronúncias das
palavras e é com os erros que se
aprende.”
“(...) Muito válido porque isso nos possibilita
ver em que e por que estamos, de certa
forma, errando ou acertando na
oralidade.”
20. EXPERIÊNCIA REAL
“Quanto ao vídeo, a experiência foi boa,
porque aprendi além de novas palavras,
novas pronúncias. Isso, de fato, contribuiu
mais para o meu aprendizado e apesar de
nervosa, com medo de errar, pude ter a
sensação de estar no meio de pessoas
com quem eu tinha de me comunicar em
Inglês.”
21. SOCIOINTERACIONISMO
“Legal, porém tenho vergonha e
dificuldade. No vídeo, me senti solta, sem
vergonha para falar. Nas aulas, sinto
vergonha. A presença do professor me
deixa inibida.”
22. APERFEIÇOAMENTO
“(...) Serviu para observar a minha
dificuldade e a necessidade de maior
empenho na linguagem ‘falada’. (...) Esta
parte do estudo de Inglês deveria ser mais
aprofundada, ou até criar um curso
intensivo mais direcionado para a fala.
(...)Tenho que ampliar meus ‘canais de
comunicação’.”
23. EMOÇÕES
“(...) Como tudo que é novo nos causa um
pouco de medo, ansiedade, a experiência
não foi diferente.”
“Esse projeto contribuiu para a relação entre
os colegas de classe, perder a timidez
(...)”
“(...) proporcionou maior descontração na
hora da produção.”
24. AUTONOMIA
“(...) à medida que caminhamos na
construção, as dúvidas vão
desaparecendo. Tive a oportunidade de
pesquisar, criar minha própria fala e
encená-la. (...) Houve crescimento
pessoal.”
“(...) Eu pude buscar algumas palavras no
Inglês que eu não tinha visto e
desenvolver minha escrita.”
25. MÉTODO ALTERNATIVO
“(...) foi uma maneira de estimular, de
motivar o discente no estudo de uma
segunda língua. Para minha
aprendizagem, contribuiu positivamente, já
que métodos alternativos, diferentes dos
passados em sala de aula são muito
enriquecedores.”
“(...) opção diferente de atividade prática,
auxilia na expansão de vocabulário e no
treinamento dos conteúdos já estudados.”
26. LIMITAÇÃO
“(...) foi uma boa iniciativa do colégio,
porém, tudo aconteceu muito rápido e de
última hora, o que impossibilitou, de certa
forma, a elaborar melhores ideias. Ano
que vem, já sabendo do evento, a turma
poderá se preparar melhor (...).”
27. REFERÊNCIAS
ALMOND, M. Teaching English with Drama. London:
Modern English Publishing Ltd, 2005.
Duarte, V. L. C. Living Drama in the Classroom: uma
Proposta de Abertura à Aprendizagem Significativa
Disponível em:<http://livingdrama.wdfiles.com/local--
files/admin:manage/Aprendizagem%20Significativa.pdf>.
Data de acesso: 15-09-2010
JORGE, E. G. A Produção Oral em Língua Inglesa:
Atividades Teatrais como possibilidade Disponível em:
:<http://
www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do
?select_action=&co_obra=31839 >. Data de acesso: 18-10-
2010
28. REFERÊNCIAS
MAHONEY, A. A. Análise Lógico-Formal da Teoria da
Aprendizagem de Carl Rogers. São Paulo, PUC-SP, 1976
(Tese de Doutoramento
SOUZA, R. T. A.; UTSUMI, M. C. A Visão dos
Professores sobre a Utilização do Lúdico nas Aulas de
Língua Estrangeira no Ensino Superior. Anais do VII
Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste.
Belo Horizonte: PUC Minas/UFMG, 2005, p. 1-8.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente.
Traduzido por José Cipolla Neto, Luís Silveira, Menna
Barreto e Solange Castro Afeche. 6.ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.