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JB NEWS
Informativo Nr. 411
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 16 de outubro de 2011
Índice deste domingo*
1. Almanaque
2. Lacordaire Vieira e Fausto Valle (Ir. Barbosa Nunes)
3. Os Patronos da Maçonaria Operativa (Ir. Ricardo Caselli Moni)
4. Peça de Arquitetura. Verbete do Vade-Mecum (Ir. João Ivo
Girardi)
5. Perguntas e Respostas (Ir Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
Livros Indicados
Livro de autoria do IrAquiles Garcia
Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina
SINOPSE:
Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam
historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros
Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era
Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da
Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução
histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo
incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e
à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária.
Encerra-se o estudo abordando de frente as realidades e fantasias maçônico-
templárias, inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz
fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O
capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria
Operativa e osTemplários.
Esta obra já está disponível no site www.editoralexia.com
Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com
alexandra@editoralexia.com - via telefone: (11) 3020 3009
1 – Almanaque
Hoje, 16 de outubro de 2011,
é o 289º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 76 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 1769 - Concessão do título de Marquês do Pombal a Conde de Oeiras.
 1798 - Hipólito José da Costa embarca para os Estados Unidos com a tarefa de
conhecer as novas técnicas industriais aplicadas pelos norte-americanos e levá-
las para Portugal.
 1846 - Marco inicial da Anestesiologia com a anestesia baseada em éter.
 1862 - Francisco Solano López cria congresso especialmente convocado para
elegê-lo presidente da república do Paraguai.
 1869 - Estabelecimento do Comitê Nacional dos Métis, tendo Louis Riel como
secretário.
 1879 - Fundação do município de Bananeiras (Paraíba, Brasil).
 1894 - O bairro de Campo Grande (Rio de Janeiro), Brasil, tem concessão
autorizada pelo Conselho Municipal para instalação de uma linha de bondes de
tração animal.
 1923 - A Walt Disney Company, que viria a se tornar a segunda maior empresa
de mídia e entretenimento do mundo, é fundada por Walter Elias Disney e Roy
Oliver Disney.
 1936 - Inauguração oficial do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o
primeiro aeroporto civil brasileiro.
 1940 - Estabelecimento do Gueto de Varsóvia pelos alemães.
 1945 - Criação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação).
 1972 - Anúncio oficial do fim do grupo Creedence Clearwater Revival.
 1978 - É eleito o Papa João Paulo II, o 265º papa.
 1997 - Desabamento de dois prédios em São José do Rio Preto, em São Paulo.
Feriados e Eventos cíclicos:
Brasil
 Aniversário da cidade de Assu, Rio Grande do Norte.
 Dia do anestesiologista
 Dia da Ciência e da Tecnologia
 Dia do Engenheiro de Alimentos
 Dia do instrutor de vôo - Criado pela Lei nº 14425/11 de 29 de abril 2011 -
Estadual - São Paulo
 Dia do Pão
Internacional
 Dia Mundial da Alimentação
 Dia Mundial Anti-McDonald's
Mitologia hindu
 Festival de Luzes de Lakshimi, senhora do amor e da beleza
Santos do dia
 Dia de Santa Edwiges
 Dia de São Geraldo Magela
Wikipédia
 2001 - Criada a página de notícias da wikipedia
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1646:
Iniciação de Elias Ashmole, a primeira conhecida de um Maçom não
Operativo na Inglaterra.
Elias Ashmole
1685:
Luiz XIV de França, revoga o Edito de Nantes, que garantia liberdade
religiosa aos franceses. Obrigados a converter-se, muitos protestantes
emigraram, entre eles a família de J. T. Désaguliers, influente membro da
Primeira Grande Loja e da Royal Society.
1800:
Fundação da Grande Loja de Kentucky, dos Maçons Antigos, Livres &
Aceitos.
1882:
O barão de S. Félix, sucessor de Saldanha Marinho no Grande Oriente
Unido, anuncia sua dissolução e fusão com o Grande Oriente do Brasil.
1976:
Fundação do Supremo Conselho de Luxemburgo.
1986:
Fundação do Grande Oriente Estadual de Minas Gerais, federado ao
GOB.
2 – Lacordaire Vieira e Fausto Valle
Mais outro artigo do Ir Barbosa Nunes,
advogado, ex-radialista, delegado de polícia aposentado,
professor e Grão Mestre do
Grande Oriente do Estado de Goiás
Contato: barbosanunes@terra.com.br
Estive no dia 05 de outubro último na 4ª Edição da “Coleção
Goiânia em Prosa e Verso”, movimento da Prefeitura de Goiânia,
através da sua Secretaria Municipal de Cultura, presidida pelo escritor
Kleber Adorno.
O mundo cultural goianiense prestigiou o evento que cresce a
cada ano. Aconteceu no Deck I do Shopping Flamboyant, ultrapassando
mais de 1500 participantes que foram ao local para o lançamento
coletivo de 183 títulos.
Os escritores em seus stands bem identificados, recebiam
leitores, amigos, familiares, professores e alunos. Em clima de estímulo
à leitura, autografavam seus livros sem nenhum custo.
A instituição que presido como Grão Mestre Estadual estava
muito bem representada por vários autores, aos quais fomos junto com
o Secretário de Educação e Cultura de nossa Potência, Luiz Gustavo
Klein e um grande número de maçons, levar cumprimentos e participar
da grande dimensão alcançada por “Goiânia em Prosa e Verso”, que
tem o objetivo principal de estimular a escrita e a leitura de obras
literárias, com favorecimento à publicação de novos autores e amparo
de extraordinária importância, das editoras Kelps e da Pontifícia
Universidade Católica.
Aos intelectuais maçônicos, cumprimentamos pelos títulos
lançados. Hélio Moreira (Alma do Sertanejo); Valdemes Ribeiro de
Menezes (Crônicas da Vida); Rogério Arédio Ferreira, com documentos
valiosos de Adegmar José Ferreira e Alexandre Guerra (Fragmentos da
Faculdade de Direito da UFG); Getúlio Targino de Lima (A gota e a
pétala); Licínio Barbosa (Faróis do Casarão da Rua 20); Aidenor Aires
(Verba Volant Discursos); Eris Antônio de Oliveira (Estética Aplicada
ao Estudo do Texto Literário); Miriam Morais, cunhada, esposa de
Irondes de Morais (A Magia da Floresta); Sônia Maria Santos, cunhada,
esposa de José Evaristo dos Santos (Casa do Tempo) e da sobrinha
Heloisa Selma Fernandes Capel, filha de Antônio Capel Garcia e da
saudosa Alice Fernandes Capel, (A Forasteira).
Após recebermos com muita honra as publicações de Edemundo
Dias de Oliveira Filho (Olhai os Lírios do Campo), Will Goya (Fazer
Café, Amor e Filosofia) e Bariani Ortêncio (Crônicas 4), nos
encaminhamos em companhia de Abel Tolentino de Oliveira Júnior,
para o último stand, apresentando nossas despedidas e cumprimentos
ao escritor, professor e maçom Lacordaire Vieira, que nos recebeu
com o seu brilhante sorriso, abraço fraternal e o registro fotográfico,
talvez do seu último momento em vida, já que veio a falecer 6 dias
após, exatamente na manhã de 11 de outubro, no interior da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás, quando se preparava para mais uma
aula, das milhares que ele ministrou durante a integral dedicação ao
magistério.
Ir. Lacordaire Vieira
Falamos durante cerca de 15 minutos. Autografou seu livro com
caligrafia firme, clara e desenhada, concluindo-a, “com apreço,
admiração e um fraternal abraço do Irmão maçom Lacordaire”,
datando-a de 05 de outubro de 2011.
Em nosso encontro ficou marcada uma próxima e breve
conversa, pois ele desejava que a memória do professor, escritor,
médico e maçom Fausto Rodrigues Valle, falecido em 12 de maio de
2010, não fosse esquecida. Lembrou que o derivado do nome pessoal
Fausto, retratava o que ele fora em vida, “auspicioso, feliz”. “Doutor
Fausto”, que foi tema para literatura moderna, que Goethe inspirou-se
num antigo personagem, um homem quase lendário.
Ir Fausto Valle
Lacordaire acrescentou ainda que Fausto Valle dedicou-se à
medicina, especializando-se em pediatria, formando novos
profissionais na Faculdade de Medicina da UFG. Foi Pro-reitor de
graduação, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, integrou a
Sociedade Brasileira de Escritores Médicos e a União Brasileira de
Escritores – Seção de Goiás, publicando os livros “Cravos Sobre a
Mesa”, “Relógios de Areia”, “Aldeia Absurda”, “Poemas Dispersos” e
“Além do Vão da Janela”, tendo nascido na cidade de Araxá, em 1930.
O pai e a mãe de Lacordaire, Geraldo José da Silva e Benedita
Antônia da Silva, definiram pelo seu nome, inspirados em Henri
Dominique Lacordaire, religioso dominicano nascido em 1802 e
falecido em 1861. Foi padre, jornalista, educador, deputado e
acadêmico, considerado como um precursor do catolicismo moderno e
restaurador na França, da Ordem dos Pregadores (ou Dominicanos),
ordem que tem como missão e carisma a pregação e ensinamentos.
Teve como companheira Sonia Maria Coutinho Santana Vieira. Desta
união, nasceu Marissol Santana Vieira. A elas, o conforto da maçonaria
goiana, dos amigos, dos colegas professores e dos alunos que choravam
pelos corredores da PUC, quando a triste notícia circulou.
No livro “Detalhes em Preto e Branco”, lançado dia 05 de
outubro, encontramos:
“Lacordaire Vieira, nasceu no dia 25 de maio de 1946. Residiu em
São Luis de Montes Belos, onde passou a infância e a adolescência, em
Goiânia viveu desde 1965. Professor da PUC Goiás, Mestre em Letras e
Linguística pela UFG. Graduou-se em Letras Vernáculas, professor em
diversos colégios de Goiânia e interior, foi diretor do Lyceu de Goiânia.
Vencedor de vários concursos literários, dentre eles, Bolsa de
Publicação “Hugo de Carvalho Ramos” e “Cora Coralina”. O seu livro “O
Corpo”, foi indicado para vestibulares da UEG, PUC Goiás,
UniEvangélica e Fesurv.”
Algumas de suas obras, “A Voz dos Vivos”, “O Conto Sociológico
Urbano”, “Os Níveis de Análise Linguística”, “Os Riscos da Língua”,
“Cálice de Flamboyant”, “A Dança do Condor”, entre outros.
Lacordaire Vieira e Fausto Valle, espiritualmente são irmãos
gêmeos. Mesmo perfil. Muita mansidão. Sabedoria em palavras
iluminadas. Um dedicou a sua vida para orientar e abrir boas estradas
aos jovens. O outro cuidando da saúde de crianças. Ambos boas almas,
bons cidadãos.Pessoas que em vida praticaram uma educação
diplomática.
Integraram a maçonaria e a ela se dedicaram. Bem juntos, na
mesma Loja Maçônica “Francis Bacon”, que pratica um rito
profundamente espiritualizado, o Rito Adonhiramita. De lá partiram
para o mundo espiritual.
Lacordaire Vieira, temos a certeza, foi recebido e está sendo
conduzido para outros espaços, pelas bondosas mãos do seu Irmão
Fausto, memória que ele desejava não fosse esquecida.
O mundo seria bem melhor se tivéssemos mais Lacordaires e
Faustos.
3 – Os Patronos da Maçonaria Operativa
do Ir Ricardo Caselli Moni (Macaé-RJ)
IINNFFOORRMMEE MMAASSSSOONNIICC LLEECCTTUURREE NN 4411 EEDDIITTOORR RRiiCARDO CASELLI
MONI
PPRRAAEESSTTOO UUTT PPRRAAEESSTTEEMM IINN MMEEMMMMOORRIIAAMM WWIILLLLIIAAMM PPRREESSTTOONN MMaaccaaéé ,, 2244 DDEE SSEETTEEMMBBRROO ddee 22001100 NNºº 4411
AANNOO IIIIII
OOSS PPAATTRROONNOOSS DDAA MMAAÇÇOONNAARRIIAA OOPPEERRAATTIIVVAA..
A LENDA DOS QUATRO SANTOS COROADOS
QUATOUR CORONATI / SANTI QUATRO INCORONATO
Fig. 1 – Fig. 2 A
Fig 2 B Fig 3
FIG 1 Do "Breviarum ad usum fratrum Ordinis Praedicatorium in Hispania ; cum calendario praemisso."
Presenteado por Francisco de Poias, Spanish Ambassador at the Emperor’s court, to Isabella of Castille,
Queen of Spain and Sicily, on the occasion of the marriage (arranged by him) of the Infante Don Juan to the
Archduchess Margaret, daughter of the Emperor Maximilian, in April, 1497. Now in the British Museum.
Additional MSS., No. 18,851.
FIG 2A e FIG 2B BASILICA DOS QUATRO COROADOS - Colina de Caelian – séc VI Roma
FIG 3 Os Quarto Santos Coroados , Nanni di Banco, Orsanmichele, Florença.
1415.
A lenda dos quarto santos coroados é muito importante para a maçonaria
por estar ligada a lenda de Arundel MS.— uma transcrição da parte mais
importante que segue — que os quarto eram originalmente quatro
construtores de nomes : Claudius, Castorius, Simphorianus, e Nicostratus,
"mirificos in arte quadrataria," que se pensava ser na tradução como "
arte de esculpir " mas é literalmente " a arte da pedra do esquadro " ou a
arte de esquadrear a pedra. Seu trabalho exibia um perfeito equilíbrio
entre a pedra e o espaço Eles eram chamados de "artifices," embora como
a lenda nos demonstra, para os quarto artífices se juntaram MAIS
QUATRO MILITES ; apesar de um Simplicius, converter-se ao
Cristianismo pelos quarto durante seu progresso de eventos narrados
pela lenda , chegando a NOVE ao todo . Eles se declararam Cristãos ,
"occulte," . Diocleciano (243-305).ordenou que fizessem uma imagem de
Esculapius e apesar de contestação e diálogo com "quinque Philosophi"
Simphorianus, que parece ser o líder e porta voz , somado a Simplicius –
agora nove — recusa-se , a fazer a imagem . Eles são trazidos perante
Lampadius, o Tribuno, que apos referenciar a Diocleciano condena-os a
serem estripados e jogado aos , "scorpionibus mactari," e entao , pela
ordem de Diocleciano ; eles foram colocados em "loculi plumbei," caixão
de chumbo e jogados no Rio Tibre.
Um certo Nicodemus é dito ter se levantado do caixao e levou-os para sua
pópria casa , levavit diz a lenda..
Dois anos mais tarde Diocleciano ordena aos soldados dar homenagens a
estatua de Æsculapius, mas quarto "Cornicularii," ou militares da
cidade recusaram . Eles foram ordenados serem mortos em frente a
estatua de Æsculapius na estaca de Plumbata, "ictu plumbatarum." E seus
corpos lançados nas ruas aos cachorros , e la permaneceram por 5 dias .
A lenda de Arundel foi tomada de um manuscripto do seculo XII do
British Museum. Referencia Ar: MSS., 91, f. 2186. Uma outra copia da
lenda no British Museum, é Harleian MSS., No. 2802, f 99. Há também uma
nota curta dos Quatuor Coronati no Poema Regius MS., 8, c, 7 f 165, do
Século XIV e nas Constituições de Ratisbona ( Regensburg ) Séc XV .
UUMMAAVVAARRIIAAÇÇÃÃOO DDAA LLEENNDDAA
Quando em 298 A.D. o imperador Diocleciano
(243-305).estava construindo suas termas na
base das Colinas Quirinal e Virminal ele
incluiu um vasto circuito de templos para
Æsculapius, o deus da saúde . Ele ordenou a
cinco escultores Claudius, Nicostratus,
Sinforianus, Castorinus, and Simplicius
realizarem um trabalho decorativo e a estatua
de Æsculapius. Sendo Cristãos eles se
recusaram a decorar a estatua do deus pagão
, e em consequencia eles foram mortos no dia
8 de Novembro de 298. Três foram
decapitados e dois foram flagelados até a
morte. Outros artistas executaram o trabalho
para o imperador. Na volta de Diocleciano a
Roma em 300, achando os trabalhos completados,
ordenou que todos os soldados em marcha passassem pela estatua e
oferecessem insenso no altar de Æsculapius. Tão logo como o
comandante anunciou , 4 irmaos , que eram mestres maçons , e tinham
a posição de Corniculari, ou lideres de grupo da cidade decidiram o
que deveria fazer sob tais circunstancias . Estes irmãos possuíam os
nomes de Severus, Severianus, Carporferus, and Victorianus, que
apesar de serem maçons tinham abraçado a fé católica . Eles
concordaram não ofertar insenso ao altar , por ir contra os princípios
de assistirem qualquer cerimônia paga de natureza religiosa . Esta
determinação os fez serem conhecidos por seu centurião , que os
camandava da tribuna , Lampadius, que se reportou a Diocleciano . O
imperador ordenou-as a oferecerem sacrifício ou a morte.Eles
permaneceram na fé , sofreram a morte por ser flagelados com
pingos de chumbo . Seus corpos foram fechados em caixas de chumbo
e jogados no Rio Tibre . Um irmão de nome , Nicodemus, recuperou
seus corpos do rio , e eles foram enterrados ao lado dos cinco
escultores previamente martirizados, e outros santos em catacumbas
na Via Labricana, que dos quatro mestres maçons para nossos dias são
conhecidos como as Catacumbas dos Quattro Coronati.
.
ESTUDOS POSTERIORES
O Papa Gregório Magno ( um estudioso dos mártires) mencionou pela
primeira vez na Igreja os "quatro mártires coroados" e o Papa Leão IV
em 841 transladou as relíquias para a igreja da Via Lavican , em
conexão com as catacumbas de São Pedro e Marcellinus. Quando a
igreja foi quase destruída pelo fogo o Papa Paschoal II a reconstruiu e
no curso da reconstrução duas ricas urnas – uma em mármore e outra
em porcelana foram descobertas embaixo do altar. As urnas foram
depositadas em um cofre de pedra de baixo
do altar mor, quando foram de novo encontradas pelo Papa Paulo V.
Eles são venerados na maçonaria inglesa visto que os escultores em
pedra (maçons)da Idade Média tinhas os quatro mártires em especial
veneração. Existe ainda uma capela dos "quatro mártires coroados" em
Canterbury Inglaterra, erigida em 619 DC.
Na arte litúrgica da igreja os quatro homens aparecem com
ferramentas de escultores. As vezes as pinturas mostram o cinzel, a
coluna e ferramentas de escultura as vezes mostra Cláudio planejando
em uma prancheta e Sinfrônio e ou Simplicio com uma talhadeira e
Castório como um velho.
São padroeiros dos escultores e dos cortadores de pedras e os
trabalhadores em mármore.
Sua festa é celebrada no dia 8 DE N0VEMBRO .
4 – Verbete do Vade-Mécum: Peça de Arquitetura
O Ir. João Ivo Girardi
da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes
de sua obra de 700 páginas.
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
Contato: joaogira@terra.com.br
VERBETE DESTE DOMINGO:
PEÇA DE ARQUITETURA:
1. São os discursos e trabalhos literários sobre assuntos maçônicos.
2. Opúsculo escrito ou monografia de cunho maçônico. Em sentido figurado qualquer
feito de destaque executado por um maçom.
3. A força e a beleza de uma Peça de Arquitetura consistem em exprimirmos em
poucas palavras, verdades profundas e conceitos magistrais que este manancial de
sabedoria, que é a filosofia maçônica, nos coloca à disposição.
4. O Trabalho Arquitetônico: Os Aprendizes, Companheiros e Mestres, estão
empenhados na construção do templo do homem e da humanidade. A analogia
Pedra-homem é reforçada várias vezes, mas a proteção de tanta efervescência
produtiva continua a ser a Glória do Grande Arquiteto do Universo. Todo aquele
que procura o aperfeiçoamento moral e espiritual, está sempre desbastando as suas
imperfeições e aprimorando as suas virtudes. Ao erigirmos o nosso templo interior,
estaremos contribuindo para a coletividade que formará então o templo da
humanidade. O trabalho de aperfeiçoamento do ser humano é incessante. Dia a dia,
temos de travar lutas contra os vícios, as maldades, os ódios, os desamores, enfim,
contra tudo que nos avilta e nos arrasta para o mal. A analogia Homem-Pedra mostra
que mesmo a rocha mais dura pode ser moldada, utilizando-se instrumentos
apropriados. Pois, não sabendo como utilizá-los corremos a risco de fazê-la
desmoronar. Devemos ser sempre ciosos no uso das ferramentas de trabalho de um
pedreiro livre, utilizando-as de maneira adequada. O Maço, símbolo da força de
vontade, devendo a força ser bem aplicada no desbastamento da pedra bruta. O
Cinzel, símbolo do juízo, que deve bem conduzir a força que vem do Maço. O
Esquadro, símbolo da retidão. Com a utilização do seu ângulo reto poderemos fazer
uma o acabamento perfeito nas pedras a serem utilizadas nas paredes do templo. O
Compasso representa a medida justa que bem aplicada, nos leva ao aperfeiçoamento
das virtudes. A Alavanca, também simboliza a força, é aquela que com um ponto de
apoio pode-se vencer os maiores obstáculos. A Régua, símbolo da medida certa, a ser
utilizada em cada pedra polida na construção do nosso templo. A Escada, símbolo da
passagem de um plano para outro, cada degrau representa a aquisição de novos
conhecimentos. A Trolha (colher de pedreiro) é utilizada para um perfeito
acabamento das paredes do Templo. O Cimento Místico é aquela massa constituída
pelas virtudes. São elas que irão acabar com as imperfeições. Somente com uma boa
equipe de trabalho, com união, fraternidade e amor, conseguiremos construir o
templo dedicado ao Eterno. No Templo justo e perfeito, não pode haver lugar para
desarmonias e discórdias. Quando entendermos que somos todos irmãos que nunca
deve haver distinção de raça ou credo, poderemos ser felizes. Quando o ser humano
conseguir construir o seu Templo perfeito, teremos uma Humanidade mais justa e
perfeita. (Pedro Neves).
5. Como elaborar uma Peça de Arquitetura: Introdução: A ideia de elaborar este
trabalho surgiu tão logo ingressamos na Ordem Maçônica, isto há dezessete anos
quando começamos a assistir as primeiras apresentações de trabalho de alguns irmãos
e observar as dificuldades que alguns demonstravam para escrever seus
trabalhos. Observávamos, também, que alguns apresentadores poderiam melhorar
seus desempenhos caso lhes fossem passadas algumas informações relacionadas com
as pesquisas de forma que fossem mais pesquisas ao tema, não se afastando muito
dele; buscando, assim e que despertasse atenção dos ouvintes. O palestrante às vezes
desviava do tema ou copiava um texto na íntegra, apresentando-o como se fosse uma
pesquisa sua sem, contudo ter o cuidado de pelo menos citar a fonte consultada. Além
desses cuidados, os assuntos devem conter ingredientes atrativos que despertem e
prendam os interesses dos espectadores, do início ao fim da palestra. Ressalta-se,
também, o poder da fala do orador que é o responsável pelo sucesso ou fracasso do
discurso. Considerações iniciais: Obviamente, não temos a pretensão neste pequeno
trabalho de esgotar todo o assunto pertinente Metodologia de Pesquisa, mesmo
porque esta nossa modesta contribuição destina-se àqueles maçons que estão
iniciando suas investigações e que não sabem como começá-las, vez que nunca
tiveram a oportunidade de ler ou ter algum tipo de contato com pesquisadores, ou
com livros que ensinaram como pesquisar. Todos nós, instintivamente, realizamos
pesquisas. Citamos como exemplo a compra de um carro, de um imóvel, ou até
mesmo quando fazemos compras no supermercado. É óbvio que não usamos aqueles
critérios recomendados pelo menor preço. A mesma coisa acontece com uma
pesquisa. O produto tem que ser real, fidedigno e de forma a convencer a quem se
utilizar ou se interessar por ele. A primeira preocupação daquele indivíduo que
pretende realizar uma pesquisa reside, inicialmente, na escolha do tema. Uma vez
decidido o assunto a ser investigado, ele esbarra na segunda dúvida que é: como
começar. A nossa experiência e alguns autores apontam a seguinte conduta dados,
não se esquecendo de distribuí-los em um fichário, preferencialmente por ordem
alfabética e/ou por ordem cronológica. Aí tem início a fase de organização, que será
de suma importância para quando estiver sendo escrito o trabalho. Esses dados
podem ser coletados em livros, em periódicos, em palestras, entrevistas, etc. Contudo
tenha sempre preocupações de fazer as anotações com detalhes e não se esqueça de
citar sempre a fonte de sua consulta para fins de identificação. Doravante
chamaremos todos aqueles maçons que realiza sua pesquisa, de pesquisador, embora
saibamos que para ser considerado pesquisador está ainda um pouco distante. Um
trabalho que preza, ao ser apresentado por escrito deve seguir princípios e técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que é a entidade normativa com
autoridade nesse assunto. Tão logo o maçom inicie suas pesquisas ele deve ter a
preocupação de fazer um pequeno fichário, para suas anotações, que podem ser por
assuntos, por títulos, por autor, etc. Essa atitude lhe será útil por toda a vida
Maçônica, auxiliando na elaboração dos trabalhos dos Graus, nas palestras, nas
publicações, e, sobretudo na sua Monografia final para atingir o Grau 33. A rigor,
todos os trabalhos que os maçons apresentam para promoção de graus deverão ser
examinados por uma comissão do corpo ao qual pertence e essa comissão deverá
apontar os erros cometidos, e, se for o caso, devolver o trabalho ao pesquisador,
orientando-o quanto as novas datas para apresentação do trabalho. Por que toda essa
preocupação? Ao nosso juízo, entendemos ser por duas razões que consideramos
importantes: a primeira porque a Maçonaria é uma Escola de Líderes de qualidade; a
Segunda, porque se trata de pesquisa. Por isso, têm que ter rigor princípios, critérios,
técnicas, etc.
O Propósito: Como já dissemos anteriormente, com este modesto trabalho temos a
intenção de ajudar aqueles que encontram dificuldades em realizar suas pesquisas;
por isso estamos apresentando algumas informações que podem ajudar no
desenvolvimento e redação do trabalho. Assim aconselhamos que os pesquisadores
sigam as seguintes etapas: 1a
) definição do tema a ser pesquisado; 2a
) delimitação do
tema, de forma a não torná-lo tão genérico ou solto no tempo e no espaço; 3a
) revisão
literária. Iniciar a coleta de dados, que pode ser nos livros, nos periódicos, em outras
pesquisas, em entrevistas, em palestras, etc. É de suma importância que o pesquisador
tenha ciência, dos trabalhos existente relativamente ao tema escolhido. Isso porque
determinados assuntos são bastantes pesquisadores e ensejam maior aprofundamento.
Neste sentido, é importante seguir o conselho de Francis Bacon: - leia, não para
contradizer ou negar, nem para acreditar ou aceitar sem críticas... mas para pensar
e refletir; 4a
) escrever em um fichário todo o material coletado, seguindo as normas
da ABNT - uma vez coletado todo o material terá início, então, a fase
dissertativa. Nessa fase de busca litérica sobre o assunto, o pesquisador não deve se
preocupar quando não encontrar o que procurar; na verdade a literatura Maçônica em
nosso país é recente e, além disso, os autores são pouquíssimos. A revisão de
literatura se constitui numa busca objetivando detectar o que se tem escrito sobre o
tema, de forma a identificação que está faltando para completar ou ampliar o
assunto. É importante ressaltar, que uma pesquisa sobre um determinado tema
objetivando um tempo de estudo, ou uma tese, têm conferência tem fundamentos
diferenciados, maior ou menor dedicação do pesquisador. Para aqueles maçons que
são pesquisadores ou que já estejam acostumados a esse tipo de trabalho, é bem
provável que esse tipo de trabalho não terá muitos acréscimos; entretanto, como já
nos referimos acréscimos; entretanto, como já nos referimos anteriormente na Ordem
Maçônica e que estão encontrando dificuldades para a realização de seus
trabalhos. Como já foi dito antes, a nossa intenção é auxiliar na elaboração de
trabalhos de pesquisas e de monografias, que são solicitadas a maçons que pretendem
ser solicitados aos graus existentes na Maçonaria. Propositadamente deixaremos para
falar sobre a diagramação do trabalho, um pouco mais à frente. Passaremos então à
fase seguinte que é a redação do trabalho. Essa é também uma grande dúvida para
quem se inicia, pois ficam indecisos por onde começar.
Componentes Essenciais: Redação do Trabalho: Sabe-se que escrever não é uma
tarefa fácil ou dom natural para todas as pessoas; assim, algumas delas necessitam
desprender grande esforço e muita persistência para colocar no papel aquilo que
pensa, ou que pesquisam. Entretanto, é muito importante ressaltar que cada escritor
tem seu estilo próprio de escrever, interpretar ou relatar um episódio, assim alguns
são mais detalhistas e outros tende a fantasiar. Por outro lado, o que se busca é a
clareza da linguagem, de forma que a fala seja atrativa e que a mensagem traduza a
verdade. Convém ser ressaltado que embora cada autor siga um roteiro diferente ao
escrever o seu trabalho, dada à própria flexibilidade, o mais importante é que o
trabalho contenha aspectos fundamentais que são exigidos na elaboração de uma
monografia. Sabemos que alguns autores têm na mente suas experiências; faltando
apenas passar para o papel. Aí talvez, resida à parte mais difícil, fase em que o
pesquisador se depara com inúmeros problemas que podem bloquear a redação do
seu trabalho. Relembrando o que já dissemos anteriormente apesar dos estilos serem
individuais, o quê é muito bom porque enriquece o discurso, o que mais importa
nessa redação é o pesquisador está pensando; qual o seu entendimento e qual a sua
compreensão sobre o que foi pesquisado. A tarefa de escrever exige dedicação,
critério e atenção. Daí, quem se propõe a realizar uma pesquisa, por mais simples que
seja, deve elaborar um peque planejamento. Logo não deixe essa tarefa para última
hora.
Paginação e Numeração: A numeração das páginas tem início a partir da primeira
folha do trabalho que é denominado folha rosto, excluindo a capa. As folhas
preliminares, isto é, da primeira página até o início da introdução, a numeração será
feita em algarismo romano e ficará no centro da margem inferior. As demais páginas
serão numeradas na margem superior à direita, e são feitas em algarismo
arábico. Para que se tenha uma ideia mais concreta, apresentando os seguintes
esquemas: O trabalho deverá ser feito datilografado, isto é, digitado. Papel: A4;
Margens: Inferior e Superior: 3 cm; Esquerda e direita: 2,5 cm (15 espaços);
Parágrafos: 1,25 cm (10 espaços); Linha por páginas: 26 a 38; Espaço no Corpo do
trabalho: 1,5 cm; Rodapé e Citações: espaços simples. É recomendável que o trabalho
seja entregue em 3 (três) vias, de forma facilitar os examinadores.
Notas de Rodapé: São explicações complementares que fogem à linha de raciocínio
que está sendo seguida no texto. É importante que o autor saiba diferenciar alguns
termos, de forma a não confundi-los. É comum que iniciantes façam alguma confusão
entre índices, resumos e sumário.
Índice: é a lista detalhada dos assuntos, nomes das pessoas, nomes geográficos,
acontecimentos, etc., com a localização no texto. Pode ser posto ao início ou no fim.
Resumo: é a apresentação concisa e frequentemente seletiva do texto de um
documento, com ênfases nos elementos de maiores interesses e relevâncias.
Sumário: é a numeração das principais diversões ou seções de um documento.
Referência Bibliográfica: É um conjunto de indicações completas particularizadas e
sistemáticas do trabalho, que devem seguir as normas básicas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
Bibliografia: Diz respeito às obras recomendados e/ou consultadas pelo autor e que
não foram citadas no texto. Caso o autor tenha feito uma pesquisa que contenha
nomes desconhecidos ou de uso muito restrito é prudente que seja feito uma lista de
palavras acompanhadas da definição, qual denominado Glossário.
Conclusão: A conclusão avalia e apresenta os resultados obtidos e sugere ideias e
abordagens novas para serem considerados em outros trabalhos. Daí, o autor
necessita de ter bom senso, equilíbrio, espírito crítico, etc.; de forma que a conclusão
possa ser lógica, legitima e imparcial. Além disso, nunca sé esqueça que pesquisar é a
forma mais deliciosa de se aprender, por isso não considere a pesquisa um bicho de
sete cabeças. O propósito deste trabalho é desprender maçons dos Graus 1º ao 3º o
interesse pela pesquisa, de forma a poder enfocar e modelar a compreensão às visões
conceituais dos diversos autores; além disso, busca-se também a aprendizagem de
resgatar suas experiências e os dados pesquisados. Em pesquisa, quem não sabe o que
procura não sabe o que encontra. (Claude Bernard). (Fonte: Manual Completo para
Lojas Maçônicas, Ed. Madras).
6. Uma bela Peça de Arquitetura apresentada no Encontro do Dia do Maçom no
ano de 2008 em Blumenau: - Um Sonho: Quantos de nós, na calada da noite ou
mesmo em momentos perdidos durante o dia, quantos de nós não temos sonhos ou
devaneios olhando o horizonte, apreciando as flores, viajando com as nuvens?
Quantas vezes nosso pensamento se perdeu no espaço, pairou em qualquer lugar
para procurar alguma coisa, que não sabemos o que é, e onde está? Como uma
hélice em alta rotação, nosso pensamento voa, procura um ponto de sustentação e,
muitas vezes, desaparece como a fumaça e se esvai pelo ar. Devaneios, sonhos,
pensamentos perdidos? Talvez! Muitas vezes, porém, eles retornam à base de origem
e encontram um lugar no próprio cérebro fertilizando-o, desenvolvendo-o a ponto de
criar uma ideia e a ela dar sentido para beneficiar toda a humanidade. Surgiram,
assim, os grandes artistas, os inventores, os filósofos, os compositores, os escritores
e os músicos; os cientistas e os estadistas, enfim, todos os construtores do progresso,
da evolução e da tecnologia atual. De um sonho também surgiu a Arte Real, ou
melhor, de sonhadores. Sonhadores, há tempos pensaram numa forma de unir a
humanidade, pelo amor, estreitando as boas relações entre os homens tão distantes
uns dos outros. Uma Realidade: Uma instituição universalmente reconhecida,
soberana, tendo como fins supremos a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade,
proclamando nos seus princípios a prevalência do espírito sobre a matéria pugnando
pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade buscando
constantemente a Verdade. Nasceu e floresceu a Maçonaria...
Maçonaria: O que somos, para onde vamos: A Maçonaria não é apenas uma
sociedade secreta, de origem antiga, com seus diversos graus iniciáticos e ritual
próprio. Maçonaria não se faz nos templos, aprende-se nos templos; Maçonaria não
se encerra nas lojas, principia-se nelas; Maçonaria não se executa nas oficinas, -
cumpre-se na consecução dos seus fins - exaure-se na realização dos seus objetivos. -
completa-se no desempenho de sua missão; A Maçonaria não é uma sociedade
comum, que bastam contratos e estatutos. Não é uma religião, nem seita, nem
tampouco anti-religiosa. A Maçonaria é um movimento filosófico ativo, universalista
e humanitário, corporação disciplinada, que exige dos seus adeptos a crença
fundamental no Grande Arquiteto do Universo – Que é Deus e no primado do
espírito sobre a matéria. A Maçonaria trabalha no aperfeiçoamento do homem, para
a construção de uma sociedade humana fundada nos princípios da moral, da razão,
do direito e da justiça. É, portanto, uma instituição científica filosófica, adogmática,
filantrópica, apolítica, apartidária. O fim primeiro da Maçonaria é o homem; o fim
último a sociedade em que ele vive. O objetivo da ordem maçônica é alcançar a
Perfeição dos poucos escolhidos para que estes, com a beleza dos seus espíritos e a
força avassaladora da sua substância material, possam encontrar o caminho da
superação consciente, a solução dos problemas, a seiva da vida, a transcendência da
morte. A missão da Maçonaria é transformar a Sociedade, pelo homem, fazê-la mais
justa e perfeita, sem fanatismos, nem distinções.
E hoje onde estamos? Só haverá sociedade ideal quando houver homens capazes,
conhecedores da ciência criadora, dominadores da filosofia que edifica. Reunindo,
assim, as forças imperecíveis da natureza aos princípios basilares e eternos da
sabedoria, a Maçonaria busca a felicidade do homem, no seu sentido universal. A
Maçonaria quer então, a felicidade de todos: Felicidade – horizontal e vertical. Não
aquela fugaz, passageira... Mas a duradoura. A felicidade está na crença em Deus,
porque aquele que confia em Deus... É feliz... Não no deus que os homens fizeram,
mas no Deus que fez os homens... A felicidade está em se ter uma religião... Não
daquelas religiões dogmáticas autoritárias, que buscam nos mistérios a intimidação
dos crentes ou na persuasão, a cegueira fanática. Não na religião que abomina o
corpo e amedronta a alma, mas naquela religião que busca Deus no interior de cada
um, para encontrá-lo no mundo exterior. Ninguém verá Deus lá fora senão encontrá-
lo primeiro no seu interior. As religiões não são as igrejas ou as suas Constituições,
mas o que elas ensinam e praticam de são e puro. O melhor templo está no nosso
interior, no nosso coração e naquilo que pensamos de bom e verdadeiro. O mais
perfeito templo está na natureza. Por isso que a Maçonaria transportou para o
interior de seus templos – lojas ou oficinas, as grandezas do universo. Por isso que
a Maçonaria faz das leis do universo os seus princípios. Primeiro, os maçons creem
em Deus; depois a Maçonaria ensina que os iniciados tenham religião, mesmo que
seja aquela criada por cada um, forjada na essência daquilo que as religiões tenham
de certo e autêntico - Que seja ao mesmo tempo elevado e profundo. Prosseguindo, a
felicidade só se completa com a constituição da família. Nas afeições da família
estão as mais nobres e preciosas forças. O homem traz a força criadora. A mulher o
poder vitalizante, tanto que já sentenciou um emérito estadista que foi Maçom: Ao
lado de um grande homem há sempre uma grande mulher! Não há lares harmônicos
sem homens com qualidades e mulheres virtuosas; nem filhos vencedores sem pais
amigos. É na família, pelos ensinamentos sólidos e pelos exemplos edificantes que se
formam os valores. E a grandeza de um país, de uma nação, está no caráter de seu
povo.
A Maçonaria não crê vitorioso apenas quem amealhou riquezas materiais. A prece,
na ação dos homens para a manutenção da felicidade, é o alimento da alma; a
meditação, a sustentação do espírito. Pois, não há vigor físico sem boa nutrição;
nem espírito iluminado sem a chama da Oração. Tanto é verdade que os trabalhos
maçônicos são sempre abertos e encerrados invocando-se a proteção do Grande
Arquiteto do Universo. Para o maçom a saúde do corpo e a do espírito são
importantes. Esta, porém, mais que aquela, porque enquanto uma é passageira a
outra é eterna. Para a Maçonaria não há felicidade distanciada do amor, afastada
da amizade. A Maçonaria não conhece a felicidade que não tenha a bondade no
pensamento e a caridade nos gestos. Para a Maçonaria a paz que se procura está no
silêncio e na grandeza da humildade. Não pode ser feliz quem não alcança a razão e
atinge a sabedoria, na medida das limitações de cada um, pois um analfabeto pode
ser um sábio e um cientista um neófito. A felicidade, portanto, não se ganha, se
conquista. Para conquistá-la é preciso escolher, Amar... em vez de odiar; Rir... Em
vez de chorar; Criar... Em vez de destruir; Perseverar... Em vez de desistir; Louvar...
Em vez de difamar; Curar... Em vez de ferir; Dar... Em vez de roubar; Agir... Em vez
de procrastinar; Crescer... Em vez de minguar; Orar... Em vez de amaldiçoar;
Viver... Em vez de morrer. Por tudo que lhe é concedido, o maçom deve ser um
homem especial, diferente dos outros, incomum, extraordinário. Às vezes,
entrementes, tropeça e cai, como os outros, mas não se detém; levanta-se e segue a
sua rota, irredutível em sua fé, imperturbável em sua ação porque marcha em
direção à luz. E, quem marcha em direção da luz não pode se deter para contar o
que acontece nas sombras. Para atingir estes atributos a Ordem lhe ensina o
caminho do aperfeiçoamento, desbastando a pedra bruta. Um maçom pode ser
identificado, não só pelos toques e pelos sinais, mas também e principalmente pelos
gestos e ações porque ele é sempre discreto e sóbrio, conquanto alegre e seguro, reto
e probo, humano e fraterno, empreendedor e humilde. Por tudo e, portanto, o maçom
há que ser um homem sábio, paladino nas lutas contra os males; sintonizado com a
alma do universo, de coração largo, tolerante, nobre, cumpridor da ordem cósmica,
caminhante do infinito imortal, não se subjugando em destino algum.
Os anos passam... A vida corpórea acaba... Contudo permanece de nós, maçons tudo
aquilo que fizemos de bom de terno e de verdadeiro! (Lauro José Toledo dos Santos).
6. Desculpem-me a franqueza, mas depois que inventaram o Ctrl+C e o Ctrl+V são
poucos os trabalhos que vão além da simples leitura. (Sérgio Quirino).
7. O segredo de uma boa Peça de Arquitetura é ter um bom começo, e um bom
final, e tomar cuidado para que ambos fiquem o mais perto possível. (George
Burns).
(V. Discurso, Erudição, Monografia, Oratória, Opúsculo, Retórica, Trabalhos
Maçônicos).
5 – Perguntas e Respostas - Ir Pedro Juk
Questão apresentada pelo Irmão Carlos
Manoel de Jesus, Aprendiz Maçom da Loja
Voluntas, 75, Grande Loja de Santa
Catarina, Oriente de Florianópolis, Estado
de Santa Catarina.
carlosmdj@ig.com.br
O profano após ser iniciado é tratado como NEÓFITO.
Em que momento é desconsiderado esse tratamento?
RESPOSTA:
Neófito – (do grego: neóphytos, = recém-plantado, pelo latim:
neophytus). Substantivo masculino – aquele que recebeu ou
acabou de receber o batismo. Na igreja primitiva era o elemento
recentemente convertido ao cristianismo; o noviço; indivíduo há
pouco admitido em uma corporação; principiante, novato.
Em termos de Maçonaria o vocábulo é usado para indicar um
Aprendiz recém-iniciado. Entretanto ele não pode ser considerado
como sinônimo de Aprendiz, mesmo porque o ocupante do Primeiro
Grau permanece nesse patamar por um tempo que geralmente
ultrapassa um ano.
Assim um Aprendiz só pode ser considerado como um neófito na
Sessão que ele foi iniciado (após ter prestado o juramento e
recebido a Luz), excedendo-se o tempo no máximo até uma
semana após o ato iniciático.
Nos ritos que primam por um arcabouço doutrinário embasado na
investigação da Natureza comparando a senda do Maçom aos
ciclos naturais, como é o caso do simbolismo do Rito Escocês
Antigo e Aceito, o recém-iniciado ao passar pela Câmara de
Reflexão (prova da terra) assume o elemento alegórico de uma
semente recém-plantada (néo=novo; phytos=planta) que germina
em busca da Luz. Daí a associação do Aprendiz com as seis
primeiras Colunas Zodiacais colocadas no topo da Coluna do Norte
que representam em linhas gerais a senda do Aprendiz (Primavera
e Verão no Hemisfério Norte).
A Câmara nesse caso assume a alegoria do interior da terra donde
a semente germina em busca da Luz.
De maneira doutrinária de renovação a Iniciação representa o broto,
a infância, o recém-nascido. Nesse caso é que o novo iniciado é
tomado como um “neófito”, pois a partir desse momento ele se
desenvolverá para a produção dos bons frutos (as suas obras) que
se bem entendidas na “Arte” prevalecerão para sempre na mente
dos pósteros.
A verdadeira “arte” está na renovação, por conseguinte diretamente
conectada à reconstrução do Homem que parte da infância, passa
pela juventude em destino à maturidade. Esses ciclos
compreendem os três graus simbólicos. Note que após a saída da
Câmara (Terra) os ciclos iniciáticos são representados na Iniciação
pela infância (prova do Ar), juventude (prova da Água) e maturidade
(prova do Fogo). Todas essas etapas são concomitantes aos ciclos
da Natureza – Primavera, Verão, Outono e Inverno. O Homem
como elemento primário (Pedra Bruta), na Maçonaria Especulativa
trabalha sobre si mesmo para desbastar as suas asperezas, daí os
ciclos vão desde o nascimento (Iniciação), passam pelo
aprendizado e da serventia ao Mestre, seguem pela Juventude
(Meio-Dia, ação e trabalho) e por fim o conhecimento adquirido (o
Mestre e o fim da vida – Meia-Noite).
O Iniciado mata o Iniciador – renova-se o ciclo e as boas obras
permanecem perenes. Afinal, em Maçonaria, tudo começa pelo
Neófito.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - OUT/2011
6 – Destaques JB
Ir.·. morre em assalto a casa lotérica
A informação está vindo do Ir. Laércio Bezerra Galindo MI-GOPE-
GOB ARLS-Amparo da Virtude,0276 - Or.·. Pesqueira PE.
e-mail: laercio53@gmail.com
“Um assalto terminou em morte na tarde desta sexta-feira (14), por
volta das 15h00min, o Ir.·. Roberval, que trabalhava como segurança
em uma casa lotérica na cidade de Sanharó-PE, reagiu ao assalto e
morreu na troca de tiros com 04 elementos até então não identificados.
Seu corpo foi encaminhado ao IML de Caruaru, o sepultamento
ocorrerá amanhã (s;abado). Ir.·. Roberval é mais uma vítima da
violência que assola o pais, era membro da loja Amor e Fraternidade
Pesqueirense, estava de quite placet, conversamos semana passada,
iria se regularizar na Amparo da Virtude logo após o recesso
maçônico deste ano. Á cunhada Linda, seus filhos e demais familiares,
nossos sentimentos. Que o GADU lhe der uma boa estadia no Oriente
Eterno, enquanto por aqui, o mesmo fez sua parte, pessoa boa, bem
relacionada e deixará muita falta para todos nós que tivemos o
privilégio de gozar de sua amizade. descansa em paz, meu Ir.·. “
__.
Expedição Maçônica
Da expedição maçônica que acontecerá em Portugal a partir do dia 11
de novembro (sexta-feira), promovida por Irmãos de Belo Horizonte,
tem algumas atividades confirmadas:
12 Nov – sábado. Manhã: Reunião e visita à Grande Loja Regular de
Portugal - GLRP. Somente para os Irmãos.
14 Nov – Segunda-feira: Vila de Sintra. Visita guiada à Quinta da
Regaleira e seus fabulosos símbolos maçônicos e esotéricos.
(www.quintadaregaleira.pt)
15 nov. terça-feira: Seminário Maçônico. (A programação detalhada
do seminário será apresentada em breve)
16 Nov – quarta-feira: Batalha e Tomar - Saída de manhã, às 09h para
tour de dia inteiro. Visita ao Mosteiro da Batalha
(www.mosteirodebaltalha.pt ). Tarde: visita ao Convento de Cristo em Tomar
(www.conventodecristo.pt) construído pelos Cavaleiros Templários,
com uma arquitetura única no mundo.
A delegação catarinense está constituída pelos Irmãos e Cunhadas
Ademar Valsechi (Marisa), Valdemar Krause (Marlis) e Jeronimo
Borges (Antonia) todos da Loja Templários da Nova Era.
A data da chegada em Portugal é inusitada. 11.11.11, uma sexta-
feira, logo após às 11h00, hora local.
Rádio Sintonia 33.
24 horas do no ar
Acesse: www.radiosintonia33.com.br
Templo da ARLS Norberto Jusi Nr. 38 – Pato Branco (GOP)
Ir Sinval Santos da Silveira*
Conto poético: O CORTADOR DE PEDRAS
Admirável,
observar um cortador de pedras.
Com suas ferramentas rústicas,
certamente muito antigas,
domina, com precisão,
a arte de cortar pedras.
Trabalho pesado,
o mais pesado de todos,
executa, com
aparente facilidade e maestria.
Normalmente,
em local de difícil acesso,
no meio do mato,
segue-se o rumo pela audição.
O barulho cadenciado,
produzido pelo malho e o cinzel,
é inconfundível.
Todos conhecemos.
O corte da pedra é planejado,
riscado a carvão para o
ponteiro trabalhar,
em parceria com a maceta.
O braço forte do homem,
conclui os pequenos orifícios,
introduz os ponchotes,
e chama o marrão, de dez quilos,
para o trabalho finalizar.
Não há pedra que resista a este ritual.
Rende-se na forma do riscado.
E o olho do cortador de pedras,
brilha de alegria.
Resta-nos, apenas,
aplaudi-lo !
Veja mais poemas do autor:
Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Os presentes versos foram extraídos do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org
Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro
Informativo maçônico sobre eventos de 16 de outubro

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Informativo maçônico sobre eventos de 16 de outubro

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 411 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 16 de outubro de 2011 Índice deste domingo* 1. Almanaque 2. Lacordaire Vieira e Fausto Valle (Ir. Barbosa Nunes) 3. Os Patronos da Maçonaria Operativa (Ir. Ricardo Caselli Moni) 4. Peça de Arquitetura. Verbete do Vade-Mecum (Ir. João Ivo Girardi) 5. Perguntas e Respostas (Ir Pedro Juk) 6. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. Livros Indicados Livro de autoria do IrAquiles Garcia Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina SINOPSE: Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o estudo abordando de frente as realidades e fantasias maçônico- templárias, inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria Operativa e osTemplários. Esta obra já está disponível no site www.editoralexia.com Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com alexandra@editoralexia.com - via telefone: (11) 3020 3009
  • 3. 1 – Almanaque Hoje, 16 de outubro de 2011, é o 289º. dia do calendário gregoriano. Faltam 76 para acabar o ano. Eventos Históricos:  1769 - Concessão do título de Marquês do Pombal a Conde de Oeiras.  1798 - Hipólito José da Costa embarca para os Estados Unidos com a tarefa de conhecer as novas técnicas industriais aplicadas pelos norte-americanos e levá- las para Portugal.  1846 - Marco inicial da Anestesiologia com a anestesia baseada em éter.  1862 - Francisco Solano López cria congresso especialmente convocado para elegê-lo presidente da república do Paraguai.  1869 - Estabelecimento do Comitê Nacional dos Métis, tendo Louis Riel como secretário.  1879 - Fundação do município de Bananeiras (Paraíba, Brasil).  1894 - O bairro de Campo Grande (Rio de Janeiro), Brasil, tem concessão autorizada pelo Conselho Municipal para instalação de uma linha de bondes de tração animal.  1923 - A Walt Disney Company, que viria a se tornar a segunda maior empresa de mídia e entretenimento do mundo, é fundada por Walter Elias Disney e Roy Oliver Disney.  1936 - Inauguração oficial do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o primeiro aeroporto civil brasileiro.  1940 - Estabelecimento do Gueto de Varsóvia pelos alemães.  1945 - Criação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação).  1972 - Anúncio oficial do fim do grupo Creedence Clearwater Revival.  1978 - É eleito o Papa João Paulo II, o 265º papa.  1997 - Desabamento de dois prédios em São José do Rio Preto, em São Paulo. Feriados e Eventos cíclicos: Brasil  Aniversário da cidade de Assu, Rio Grande do Norte.  Dia do anestesiologista  Dia da Ciência e da Tecnologia  Dia do Engenheiro de Alimentos  Dia do instrutor de vôo - Criado pela Lei nº 14425/11 de 29 de abril 2011 - Estadual - São Paulo  Dia do Pão Internacional  Dia Mundial da Alimentação  Dia Mundial Anti-McDonald's
  • 4. Mitologia hindu  Festival de Luzes de Lakshimi, senhora do amor e da beleza Santos do dia  Dia de Santa Edwiges  Dia de São Geraldo Magela Wikipédia  2001 - Criada a página de notícias da wikipedia Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1646: Iniciação de Elias Ashmole, a primeira conhecida de um Maçom não Operativo na Inglaterra. Elias Ashmole 1685: Luiz XIV de França, revoga o Edito de Nantes, que garantia liberdade religiosa aos franceses. Obrigados a converter-se, muitos protestantes emigraram, entre eles a família de J. T. Désaguliers, influente membro da Primeira Grande Loja e da Royal Society. 1800: Fundação da Grande Loja de Kentucky, dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos. 1882: O barão de S. Félix, sucessor de Saldanha Marinho no Grande Oriente Unido, anuncia sua dissolução e fusão com o Grande Oriente do Brasil. 1976: Fundação do Supremo Conselho de Luxemburgo. 1986: Fundação do Grande Oriente Estadual de Minas Gerais, federado ao GOB.
  • 5. 2 – Lacordaire Vieira e Fausto Valle Mais outro artigo do Ir Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, delegado de polícia aposentado, professor e Grão Mestre do Grande Oriente do Estado de Goiás Contato: barbosanunes@terra.com.br Estive no dia 05 de outubro último na 4ª Edição da “Coleção Goiânia em Prosa e Verso”, movimento da Prefeitura de Goiânia, através da sua Secretaria Municipal de Cultura, presidida pelo escritor Kleber Adorno. O mundo cultural goianiense prestigiou o evento que cresce a cada ano. Aconteceu no Deck I do Shopping Flamboyant, ultrapassando mais de 1500 participantes que foram ao local para o lançamento coletivo de 183 títulos. Os escritores em seus stands bem identificados, recebiam leitores, amigos, familiares, professores e alunos. Em clima de estímulo à leitura, autografavam seus livros sem nenhum custo. A instituição que presido como Grão Mestre Estadual estava muito bem representada por vários autores, aos quais fomos junto com
  • 6. o Secretário de Educação e Cultura de nossa Potência, Luiz Gustavo Klein e um grande número de maçons, levar cumprimentos e participar da grande dimensão alcançada por “Goiânia em Prosa e Verso”, que tem o objetivo principal de estimular a escrita e a leitura de obras literárias, com favorecimento à publicação de novos autores e amparo de extraordinária importância, das editoras Kelps e da Pontifícia Universidade Católica. Aos intelectuais maçônicos, cumprimentamos pelos títulos lançados. Hélio Moreira (Alma do Sertanejo); Valdemes Ribeiro de Menezes (Crônicas da Vida); Rogério Arédio Ferreira, com documentos valiosos de Adegmar José Ferreira e Alexandre Guerra (Fragmentos da Faculdade de Direito da UFG); Getúlio Targino de Lima (A gota e a pétala); Licínio Barbosa (Faróis do Casarão da Rua 20); Aidenor Aires (Verba Volant Discursos); Eris Antônio de Oliveira (Estética Aplicada ao Estudo do Texto Literário); Miriam Morais, cunhada, esposa de Irondes de Morais (A Magia da Floresta); Sônia Maria Santos, cunhada, esposa de José Evaristo dos Santos (Casa do Tempo) e da sobrinha Heloisa Selma Fernandes Capel, filha de Antônio Capel Garcia e da saudosa Alice Fernandes Capel, (A Forasteira). Após recebermos com muita honra as publicações de Edemundo Dias de Oliveira Filho (Olhai os Lírios do Campo), Will Goya (Fazer Café, Amor e Filosofia) e Bariani Ortêncio (Crônicas 4), nos encaminhamos em companhia de Abel Tolentino de Oliveira Júnior, para o último stand, apresentando nossas despedidas e cumprimentos ao escritor, professor e maçom Lacordaire Vieira, que nos recebeu com o seu brilhante sorriso, abraço fraternal e o registro fotográfico, talvez do seu último momento em vida, já que veio a falecer 6 dias após, exatamente na manhã de 11 de outubro, no interior da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, quando se preparava para mais uma aula, das milhares que ele ministrou durante a integral dedicação ao magistério.
  • 7. Ir. Lacordaire Vieira Falamos durante cerca de 15 minutos. Autografou seu livro com caligrafia firme, clara e desenhada, concluindo-a, “com apreço, admiração e um fraternal abraço do Irmão maçom Lacordaire”, datando-a de 05 de outubro de 2011. Em nosso encontro ficou marcada uma próxima e breve conversa, pois ele desejava que a memória do professor, escritor, médico e maçom Fausto Rodrigues Valle, falecido em 12 de maio de 2010, não fosse esquecida. Lembrou que o derivado do nome pessoal Fausto, retratava o que ele fora em vida, “auspicioso, feliz”. “Doutor Fausto”, que foi tema para literatura moderna, que Goethe inspirou-se num antigo personagem, um homem quase lendário. Ir Fausto Valle Lacordaire acrescentou ainda que Fausto Valle dedicou-se à medicina, especializando-se em pediatria, formando novos profissionais na Faculdade de Medicina da UFG. Foi Pro-reitor de graduação, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, integrou a Sociedade Brasileira de Escritores Médicos e a União Brasileira de Escritores – Seção de Goiás, publicando os livros “Cravos Sobre a
  • 8. Mesa”, “Relógios de Areia”, “Aldeia Absurda”, “Poemas Dispersos” e “Além do Vão da Janela”, tendo nascido na cidade de Araxá, em 1930. O pai e a mãe de Lacordaire, Geraldo José da Silva e Benedita Antônia da Silva, definiram pelo seu nome, inspirados em Henri Dominique Lacordaire, religioso dominicano nascido em 1802 e falecido em 1861. Foi padre, jornalista, educador, deputado e acadêmico, considerado como um precursor do catolicismo moderno e restaurador na França, da Ordem dos Pregadores (ou Dominicanos), ordem que tem como missão e carisma a pregação e ensinamentos. Teve como companheira Sonia Maria Coutinho Santana Vieira. Desta união, nasceu Marissol Santana Vieira. A elas, o conforto da maçonaria goiana, dos amigos, dos colegas professores e dos alunos que choravam pelos corredores da PUC, quando a triste notícia circulou. No livro “Detalhes em Preto e Branco”, lançado dia 05 de outubro, encontramos: “Lacordaire Vieira, nasceu no dia 25 de maio de 1946. Residiu em São Luis de Montes Belos, onde passou a infância e a adolescência, em Goiânia viveu desde 1965. Professor da PUC Goiás, Mestre em Letras e Linguística pela UFG. Graduou-se em Letras Vernáculas, professor em diversos colégios de Goiânia e interior, foi diretor do Lyceu de Goiânia. Vencedor de vários concursos literários, dentre eles, Bolsa de Publicação “Hugo de Carvalho Ramos” e “Cora Coralina”. O seu livro “O Corpo”, foi indicado para vestibulares da UEG, PUC Goiás, UniEvangélica e Fesurv.” Algumas de suas obras, “A Voz dos Vivos”, “O Conto Sociológico Urbano”, “Os Níveis de Análise Linguística”, “Os Riscos da Língua”, “Cálice de Flamboyant”, “A Dança do Condor”, entre outros. Lacordaire Vieira e Fausto Valle, espiritualmente são irmãos gêmeos. Mesmo perfil. Muita mansidão. Sabedoria em palavras iluminadas. Um dedicou a sua vida para orientar e abrir boas estradas aos jovens. O outro cuidando da saúde de crianças. Ambos boas almas, bons cidadãos.Pessoas que em vida praticaram uma educação diplomática. Integraram a maçonaria e a ela se dedicaram. Bem juntos, na mesma Loja Maçônica “Francis Bacon”, que pratica um rito profundamente espiritualizado, o Rito Adonhiramita. De lá partiram para o mundo espiritual. Lacordaire Vieira, temos a certeza, foi recebido e está sendo conduzido para outros espaços, pelas bondosas mãos do seu Irmão Fausto, memória que ele desejava não fosse esquecida. O mundo seria bem melhor se tivéssemos mais Lacordaires e Faustos.
  • 9. 3 – Os Patronos da Maçonaria Operativa do Ir Ricardo Caselli Moni (Macaé-RJ) IINNFFOORRMMEE MMAASSSSOONNIICC LLEECCTTUURREE NN 4411 EEDDIITTOORR RRiiCARDO CASELLI MONI PPRRAAEESSTTOO UUTT PPRRAAEESSTTEEMM IINN MMEEMMMMOORRIIAAMM WWIILLLLIIAAMM PPRREESSTTOONN MMaaccaaéé ,, 2244 DDEE SSEETTEEMMBBRROO ddee 22001100 NNºº 4411 AANNOO IIIIII OOSS PPAATTRROONNOOSS DDAA MMAAÇÇOONNAARRIIAA OOPPEERRAATTIIVVAA.. A LENDA DOS QUATRO SANTOS COROADOS QUATOUR CORONATI / SANTI QUATRO INCORONATO Fig. 1 – Fig. 2 A
  • 10. Fig 2 B Fig 3 FIG 1 Do "Breviarum ad usum fratrum Ordinis Praedicatorium in Hispania ; cum calendario praemisso." Presenteado por Francisco de Poias, Spanish Ambassador at the Emperor’s court, to Isabella of Castille, Queen of Spain and Sicily, on the occasion of the marriage (arranged by him) of the Infante Don Juan to the Archduchess Margaret, daughter of the Emperor Maximilian, in April, 1497. Now in the British Museum. Additional MSS., No. 18,851. FIG 2A e FIG 2B BASILICA DOS QUATRO COROADOS - Colina de Caelian – séc VI Roma FIG 3 Os Quarto Santos Coroados , Nanni di Banco, Orsanmichele, Florença. 1415. A lenda dos quarto santos coroados é muito importante para a maçonaria por estar ligada a lenda de Arundel MS.— uma transcrição da parte mais importante que segue — que os quarto eram originalmente quatro construtores de nomes : Claudius, Castorius, Simphorianus, e Nicostratus, "mirificos in arte quadrataria," que se pensava ser na tradução como " arte de esculpir " mas é literalmente " a arte da pedra do esquadro " ou a arte de esquadrear a pedra. Seu trabalho exibia um perfeito equilíbrio entre a pedra e o espaço Eles eram chamados de "artifices," embora como a lenda nos demonstra, para os quarto artífices se juntaram MAIS QUATRO MILITES ; apesar de um Simplicius, converter-se ao Cristianismo pelos quarto durante seu progresso de eventos narrados pela lenda , chegando a NOVE ao todo . Eles se declararam Cristãos , "occulte," . Diocleciano (243-305).ordenou que fizessem uma imagem de Esculapius e apesar de contestação e diálogo com "quinque Philosophi" Simphorianus, que parece ser o líder e porta voz , somado a Simplicius – agora nove — recusa-se , a fazer a imagem . Eles são trazidos perante Lampadius, o Tribuno, que apos referenciar a Diocleciano condena-os a serem estripados e jogado aos , "scorpionibus mactari," e entao , pela ordem de Diocleciano ; eles foram colocados em "loculi plumbei," caixão de chumbo e jogados no Rio Tibre. Um certo Nicodemus é dito ter se levantado do caixao e levou-os para sua pópria casa , levavit diz a lenda..
  • 11. Dois anos mais tarde Diocleciano ordena aos soldados dar homenagens a estatua de Æsculapius, mas quarto "Cornicularii," ou militares da cidade recusaram . Eles foram ordenados serem mortos em frente a estatua de Æsculapius na estaca de Plumbata, "ictu plumbatarum." E seus corpos lançados nas ruas aos cachorros , e la permaneceram por 5 dias . A lenda de Arundel foi tomada de um manuscripto do seculo XII do British Museum. Referencia Ar: MSS., 91, f. 2186. Uma outra copia da lenda no British Museum, é Harleian MSS., No. 2802, f 99. Há também uma nota curta dos Quatuor Coronati no Poema Regius MS., 8, c, 7 f 165, do Século XIV e nas Constituições de Ratisbona ( Regensburg ) Séc XV . UUMMAAVVAARRIIAAÇÇÃÃOO DDAA LLEENNDDAA Quando em 298 A.D. o imperador Diocleciano (243-305).estava construindo suas termas na base das Colinas Quirinal e Virminal ele incluiu um vasto circuito de templos para Æsculapius, o deus da saúde . Ele ordenou a cinco escultores Claudius, Nicostratus, Sinforianus, Castorinus, and Simplicius realizarem um trabalho decorativo e a estatua de Æsculapius. Sendo Cristãos eles se recusaram a decorar a estatua do deus pagão , e em consequencia eles foram mortos no dia 8 de Novembro de 298. Três foram decapitados e dois foram flagelados até a morte. Outros artistas executaram o trabalho para o imperador. Na volta de Diocleciano a Roma em 300, achando os trabalhos completados, ordenou que todos os soldados em marcha passassem pela estatua e oferecessem insenso no altar de Æsculapius. Tão logo como o comandante anunciou , 4 irmaos , que eram mestres maçons , e tinham a posição de Corniculari, ou lideres de grupo da cidade decidiram o que deveria fazer sob tais circunstancias . Estes irmãos possuíam os nomes de Severus, Severianus, Carporferus, and Victorianus, que apesar de serem maçons tinham abraçado a fé católica . Eles concordaram não ofertar insenso ao altar , por ir contra os princípios de assistirem qualquer cerimônia paga de natureza religiosa . Esta
  • 12. determinação os fez serem conhecidos por seu centurião , que os camandava da tribuna , Lampadius, que se reportou a Diocleciano . O imperador ordenou-as a oferecerem sacrifício ou a morte.Eles permaneceram na fé , sofreram a morte por ser flagelados com pingos de chumbo . Seus corpos foram fechados em caixas de chumbo e jogados no Rio Tibre . Um irmão de nome , Nicodemus, recuperou seus corpos do rio , e eles foram enterrados ao lado dos cinco escultores previamente martirizados, e outros santos em catacumbas na Via Labricana, que dos quatro mestres maçons para nossos dias são conhecidos como as Catacumbas dos Quattro Coronati. . ESTUDOS POSTERIORES O Papa Gregório Magno ( um estudioso dos mártires) mencionou pela primeira vez na Igreja os "quatro mártires coroados" e o Papa Leão IV em 841 transladou as relíquias para a igreja da Via Lavican , em conexão com as catacumbas de São Pedro e Marcellinus. Quando a igreja foi quase destruída pelo fogo o Papa Paschoal II a reconstruiu e no curso da reconstrução duas ricas urnas – uma em mármore e outra em porcelana foram descobertas embaixo do altar. As urnas foram depositadas em um cofre de pedra de baixo do altar mor, quando foram de novo encontradas pelo Papa Paulo V. Eles são venerados na maçonaria inglesa visto que os escultores em pedra (maçons)da Idade Média tinhas os quatro mártires em especial veneração. Existe ainda uma capela dos "quatro mártires coroados" em Canterbury Inglaterra, erigida em 619 DC. Na arte litúrgica da igreja os quatro homens aparecem com ferramentas de escultores. As vezes as pinturas mostram o cinzel, a coluna e ferramentas de escultura as vezes mostra Cláudio planejando em uma prancheta e Sinfrônio e ou Simplicio com uma talhadeira e Castório como um velho. São padroeiros dos escultores e dos cortadores de pedras e os trabalhadores em mármore. Sua festa é celebrada no dia 8 DE N0VEMBRO .
  • 13. 4 – Verbete do Vade-Mécum: Peça de Arquitetura O Ir. João Ivo Girardi da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau) dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas. “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”. Contato: joaogira@terra.com.br VERBETE DESTE DOMINGO: PEÇA DE ARQUITETURA: 1. São os discursos e trabalhos literários sobre assuntos maçônicos. 2. Opúsculo escrito ou monografia de cunho maçônico. Em sentido figurado qualquer feito de destaque executado por um maçom.
  • 14. 3. A força e a beleza de uma Peça de Arquitetura consistem em exprimirmos em poucas palavras, verdades profundas e conceitos magistrais que este manancial de sabedoria, que é a filosofia maçônica, nos coloca à disposição. 4. O Trabalho Arquitetônico: Os Aprendizes, Companheiros e Mestres, estão empenhados na construção do templo do homem e da humanidade. A analogia Pedra-homem é reforçada várias vezes, mas a proteção de tanta efervescência produtiva continua a ser a Glória do Grande Arquiteto do Universo. Todo aquele que procura o aperfeiçoamento moral e espiritual, está sempre desbastando as suas imperfeições e aprimorando as suas virtudes. Ao erigirmos o nosso templo interior, estaremos contribuindo para a coletividade que formará então o templo da humanidade. O trabalho de aperfeiçoamento do ser humano é incessante. Dia a dia, temos de travar lutas contra os vícios, as maldades, os ódios, os desamores, enfim, contra tudo que nos avilta e nos arrasta para o mal. A analogia Homem-Pedra mostra que mesmo a rocha mais dura pode ser moldada, utilizando-se instrumentos apropriados. Pois, não sabendo como utilizá-los corremos a risco de fazê-la desmoronar. Devemos ser sempre ciosos no uso das ferramentas de trabalho de um pedreiro livre, utilizando-as de maneira adequada. O Maço, símbolo da força de vontade, devendo a força ser bem aplicada no desbastamento da pedra bruta. O Cinzel, símbolo do juízo, que deve bem conduzir a força que vem do Maço. O Esquadro, símbolo da retidão. Com a utilização do seu ângulo reto poderemos fazer uma o acabamento perfeito nas pedras a serem utilizadas nas paredes do templo. O Compasso representa a medida justa que bem aplicada, nos leva ao aperfeiçoamento das virtudes. A Alavanca, também simboliza a força, é aquela que com um ponto de apoio pode-se vencer os maiores obstáculos. A Régua, símbolo da medida certa, a ser utilizada em cada pedra polida na construção do nosso templo. A Escada, símbolo da passagem de um plano para outro, cada degrau representa a aquisição de novos conhecimentos. A Trolha (colher de pedreiro) é utilizada para um perfeito acabamento das paredes do Templo. O Cimento Místico é aquela massa constituída pelas virtudes. São elas que irão acabar com as imperfeições. Somente com uma boa equipe de trabalho, com união, fraternidade e amor, conseguiremos construir o templo dedicado ao Eterno. No Templo justo e perfeito, não pode haver lugar para desarmonias e discórdias. Quando entendermos que somos todos irmãos que nunca deve haver distinção de raça ou credo, poderemos ser felizes. Quando o ser humano conseguir construir o seu Templo perfeito, teremos uma Humanidade mais justa e perfeita. (Pedro Neves).
  • 15. 5. Como elaborar uma Peça de Arquitetura: Introdução: A ideia de elaborar este trabalho surgiu tão logo ingressamos na Ordem Maçônica, isto há dezessete anos quando começamos a assistir as primeiras apresentações de trabalho de alguns irmãos e observar as dificuldades que alguns demonstravam para escrever seus trabalhos. Observávamos, também, que alguns apresentadores poderiam melhorar seus desempenhos caso lhes fossem passadas algumas informações relacionadas com as pesquisas de forma que fossem mais pesquisas ao tema, não se afastando muito dele; buscando, assim e que despertasse atenção dos ouvintes. O palestrante às vezes desviava do tema ou copiava um texto na íntegra, apresentando-o como se fosse uma pesquisa sua sem, contudo ter o cuidado de pelo menos citar a fonte consultada. Além desses cuidados, os assuntos devem conter ingredientes atrativos que despertem e prendam os interesses dos espectadores, do início ao fim da palestra. Ressalta-se, também, o poder da fala do orador que é o responsável pelo sucesso ou fracasso do discurso. Considerações iniciais: Obviamente, não temos a pretensão neste pequeno trabalho de esgotar todo o assunto pertinente Metodologia de Pesquisa, mesmo porque esta nossa modesta contribuição destina-se àqueles maçons que estão iniciando suas investigações e que não sabem como começá-las, vez que nunca tiveram a oportunidade de ler ou ter algum tipo de contato com pesquisadores, ou com livros que ensinaram como pesquisar. Todos nós, instintivamente, realizamos pesquisas. Citamos como exemplo a compra de um carro, de um imóvel, ou até mesmo quando fazemos compras no supermercado. É óbvio que não usamos aqueles critérios recomendados pelo menor preço. A mesma coisa acontece com uma pesquisa. O produto tem que ser real, fidedigno e de forma a convencer a quem se utilizar ou se interessar por ele. A primeira preocupação daquele indivíduo que pretende realizar uma pesquisa reside, inicialmente, na escolha do tema. Uma vez decidido o assunto a ser investigado, ele esbarra na segunda dúvida que é: como começar. A nossa experiência e alguns autores apontam a seguinte conduta dados, não se esquecendo de distribuí-los em um fichário, preferencialmente por ordem alfabética e/ou por ordem cronológica. Aí tem início a fase de organização, que será de suma importância para quando estiver sendo escrito o trabalho. Esses dados podem ser coletados em livros, em periódicos, em palestras, entrevistas, etc. Contudo tenha sempre preocupações de fazer as anotações com detalhes e não se esqueça de citar sempre a fonte de sua consulta para fins de identificação. Doravante chamaremos todos aqueles maçons que realiza sua pesquisa, de pesquisador, embora
  • 16. saibamos que para ser considerado pesquisador está ainda um pouco distante. Um trabalho que preza, ao ser apresentado por escrito deve seguir princípios e técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que é a entidade normativa com autoridade nesse assunto. Tão logo o maçom inicie suas pesquisas ele deve ter a preocupação de fazer um pequeno fichário, para suas anotações, que podem ser por assuntos, por títulos, por autor, etc. Essa atitude lhe será útil por toda a vida Maçônica, auxiliando na elaboração dos trabalhos dos Graus, nas palestras, nas publicações, e, sobretudo na sua Monografia final para atingir o Grau 33. A rigor, todos os trabalhos que os maçons apresentam para promoção de graus deverão ser examinados por uma comissão do corpo ao qual pertence e essa comissão deverá apontar os erros cometidos, e, se for o caso, devolver o trabalho ao pesquisador, orientando-o quanto as novas datas para apresentação do trabalho. Por que toda essa preocupação? Ao nosso juízo, entendemos ser por duas razões que consideramos importantes: a primeira porque a Maçonaria é uma Escola de Líderes de qualidade; a Segunda, porque se trata de pesquisa. Por isso, têm que ter rigor princípios, critérios, técnicas, etc. O Propósito: Como já dissemos anteriormente, com este modesto trabalho temos a intenção de ajudar aqueles que encontram dificuldades em realizar suas pesquisas; por isso estamos apresentando algumas informações que podem ajudar no desenvolvimento e redação do trabalho. Assim aconselhamos que os pesquisadores sigam as seguintes etapas: 1a ) definição do tema a ser pesquisado; 2a ) delimitação do tema, de forma a não torná-lo tão genérico ou solto no tempo e no espaço; 3a ) revisão literária. Iniciar a coleta de dados, que pode ser nos livros, nos periódicos, em outras pesquisas, em entrevistas, em palestras, etc. É de suma importância que o pesquisador tenha ciência, dos trabalhos existente relativamente ao tema escolhido. Isso porque determinados assuntos são bastantes pesquisadores e ensejam maior aprofundamento. Neste sentido, é importante seguir o conselho de Francis Bacon: - leia, não para contradizer ou negar, nem para acreditar ou aceitar sem críticas... mas para pensar e refletir; 4a ) escrever em um fichário todo o material coletado, seguindo as normas da ABNT - uma vez coletado todo o material terá início, então, a fase dissertativa. Nessa fase de busca litérica sobre o assunto, o pesquisador não deve se preocupar quando não encontrar o que procurar; na verdade a literatura Maçônica em nosso país é recente e, além disso, os autores são pouquíssimos. A revisão de literatura se constitui numa busca objetivando detectar o que se tem escrito sobre o tema, de forma a identificação que está faltando para completar ou ampliar o assunto. É importante ressaltar, que uma pesquisa sobre um determinado tema objetivando um tempo de estudo, ou uma tese, têm conferência tem fundamentos diferenciados, maior ou menor dedicação do pesquisador. Para aqueles maçons que são pesquisadores ou que já estejam acostumados a esse tipo de trabalho, é bem provável que esse tipo de trabalho não terá muitos acréscimos; entretanto, como já nos referimos acréscimos; entretanto, como já nos referimos anteriormente na Ordem Maçônica e que estão encontrando dificuldades para a realização de seus trabalhos. Como já foi dito antes, a nossa intenção é auxiliar na elaboração de
  • 17. trabalhos de pesquisas e de monografias, que são solicitadas a maçons que pretendem ser solicitados aos graus existentes na Maçonaria. Propositadamente deixaremos para falar sobre a diagramação do trabalho, um pouco mais à frente. Passaremos então à fase seguinte que é a redação do trabalho. Essa é também uma grande dúvida para quem se inicia, pois ficam indecisos por onde começar. Componentes Essenciais: Redação do Trabalho: Sabe-se que escrever não é uma tarefa fácil ou dom natural para todas as pessoas; assim, algumas delas necessitam desprender grande esforço e muita persistência para colocar no papel aquilo que pensa, ou que pesquisam. Entretanto, é muito importante ressaltar que cada escritor tem seu estilo próprio de escrever, interpretar ou relatar um episódio, assim alguns são mais detalhistas e outros tende a fantasiar. Por outro lado, o que se busca é a clareza da linguagem, de forma que a fala seja atrativa e que a mensagem traduza a verdade. Convém ser ressaltado que embora cada autor siga um roteiro diferente ao escrever o seu trabalho, dada à própria flexibilidade, o mais importante é que o trabalho contenha aspectos fundamentais que são exigidos na elaboração de uma monografia. Sabemos que alguns autores têm na mente suas experiências; faltando apenas passar para o papel. Aí talvez, resida à parte mais difícil, fase em que o pesquisador se depara com inúmeros problemas que podem bloquear a redação do seu trabalho. Relembrando o que já dissemos anteriormente apesar dos estilos serem individuais, o quê é muito bom porque enriquece o discurso, o que mais importa nessa redação é o pesquisador está pensando; qual o seu entendimento e qual a sua compreensão sobre o que foi pesquisado. A tarefa de escrever exige dedicação, critério e atenção. Daí, quem se propõe a realizar uma pesquisa, por mais simples que seja, deve elaborar um peque planejamento. Logo não deixe essa tarefa para última hora. Paginação e Numeração: A numeração das páginas tem início a partir da primeira folha do trabalho que é denominado folha rosto, excluindo a capa. As folhas preliminares, isto é, da primeira página até o início da introdução, a numeração será feita em algarismo romano e ficará no centro da margem inferior. As demais páginas serão numeradas na margem superior à direita, e são feitas em algarismo arábico. Para que se tenha uma ideia mais concreta, apresentando os seguintes esquemas: O trabalho deverá ser feito datilografado, isto é, digitado. Papel: A4; Margens: Inferior e Superior: 3 cm; Esquerda e direita: 2,5 cm (15 espaços); Parágrafos: 1,25 cm (10 espaços); Linha por páginas: 26 a 38; Espaço no Corpo do trabalho: 1,5 cm; Rodapé e Citações: espaços simples. É recomendável que o trabalho seja entregue em 3 (três) vias, de forma facilitar os examinadores. Notas de Rodapé: São explicações complementares que fogem à linha de raciocínio que está sendo seguida no texto. É importante que o autor saiba diferenciar alguns termos, de forma a não confundi-los. É comum que iniciantes façam alguma confusão entre índices, resumos e sumário. Índice: é a lista detalhada dos assuntos, nomes das pessoas, nomes geográficos, acontecimentos, etc., com a localização no texto. Pode ser posto ao início ou no fim.
  • 18. Resumo: é a apresentação concisa e frequentemente seletiva do texto de um documento, com ênfases nos elementos de maiores interesses e relevâncias. Sumário: é a numeração das principais diversões ou seções de um documento. Referência Bibliográfica: É um conjunto de indicações completas particularizadas e sistemáticas do trabalho, que devem seguir as normas básicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Bibliografia: Diz respeito às obras recomendados e/ou consultadas pelo autor e que não foram citadas no texto. Caso o autor tenha feito uma pesquisa que contenha nomes desconhecidos ou de uso muito restrito é prudente que seja feito uma lista de palavras acompanhadas da definição, qual denominado Glossário. Conclusão: A conclusão avalia e apresenta os resultados obtidos e sugere ideias e abordagens novas para serem considerados em outros trabalhos. Daí, o autor necessita de ter bom senso, equilíbrio, espírito crítico, etc.; de forma que a conclusão possa ser lógica, legitima e imparcial. Além disso, nunca sé esqueça que pesquisar é a forma mais deliciosa de se aprender, por isso não considere a pesquisa um bicho de sete cabeças. O propósito deste trabalho é desprender maçons dos Graus 1º ao 3º o interesse pela pesquisa, de forma a poder enfocar e modelar a compreensão às visões conceituais dos diversos autores; além disso, busca-se também a aprendizagem de resgatar suas experiências e os dados pesquisados. Em pesquisa, quem não sabe o que procura não sabe o que encontra. (Claude Bernard). (Fonte: Manual Completo para Lojas Maçônicas, Ed. Madras). 6. Uma bela Peça de Arquitetura apresentada no Encontro do Dia do Maçom no ano de 2008 em Blumenau: - Um Sonho: Quantos de nós, na calada da noite ou mesmo em momentos perdidos durante o dia, quantos de nós não temos sonhos ou devaneios olhando o horizonte, apreciando as flores, viajando com as nuvens? Quantas vezes nosso pensamento se perdeu no espaço, pairou em qualquer lugar para procurar alguma coisa, que não sabemos o que é, e onde está? Como uma hélice em alta rotação, nosso pensamento voa, procura um ponto de sustentação e, muitas vezes, desaparece como a fumaça e se esvai pelo ar. Devaneios, sonhos, pensamentos perdidos? Talvez! Muitas vezes, porém, eles retornam à base de origem e encontram um lugar no próprio cérebro fertilizando-o, desenvolvendo-o a ponto de criar uma ideia e a ela dar sentido para beneficiar toda a humanidade. Surgiram, assim, os grandes artistas, os inventores, os filósofos, os compositores, os escritores e os músicos; os cientistas e os estadistas, enfim, todos os construtores do progresso, da evolução e da tecnologia atual. De um sonho também surgiu a Arte Real, ou melhor, de sonhadores. Sonhadores, há tempos pensaram numa forma de unir a humanidade, pelo amor, estreitando as boas relações entre os homens tão distantes
  • 19. uns dos outros. Uma Realidade: Uma instituição universalmente reconhecida, soberana, tendo como fins supremos a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade, proclamando nos seus princípios a prevalência do espírito sobre a matéria pugnando pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade buscando constantemente a Verdade. Nasceu e floresceu a Maçonaria... Maçonaria: O que somos, para onde vamos: A Maçonaria não é apenas uma sociedade secreta, de origem antiga, com seus diversos graus iniciáticos e ritual próprio. Maçonaria não se faz nos templos, aprende-se nos templos; Maçonaria não se encerra nas lojas, principia-se nelas; Maçonaria não se executa nas oficinas, - cumpre-se na consecução dos seus fins - exaure-se na realização dos seus objetivos. - completa-se no desempenho de sua missão; A Maçonaria não é uma sociedade comum, que bastam contratos e estatutos. Não é uma religião, nem seita, nem tampouco anti-religiosa. A Maçonaria é um movimento filosófico ativo, universalista e humanitário, corporação disciplinada, que exige dos seus adeptos a crença fundamental no Grande Arquiteto do Universo – Que é Deus e no primado do espírito sobre a matéria. A Maçonaria trabalha no aperfeiçoamento do homem, para a construção de uma sociedade humana fundada nos princípios da moral, da razão, do direito e da justiça. É, portanto, uma instituição científica filosófica, adogmática, filantrópica, apolítica, apartidária. O fim primeiro da Maçonaria é o homem; o fim último a sociedade em que ele vive. O objetivo da ordem maçônica é alcançar a Perfeição dos poucos escolhidos para que estes, com a beleza dos seus espíritos e a força avassaladora da sua substância material, possam encontrar o caminho da superação consciente, a solução dos problemas, a seiva da vida, a transcendência da morte. A missão da Maçonaria é transformar a Sociedade, pelo homem, fazê-la mais justa e perfeita, sem fanatismos, nem distinções. E hoje onde estamos? Só haverá sociedade ideal quando houver homens capazes, conhecedores da ciência criadora, dominadores da filosofia que edifica. Reunindo, assim, as forças imperecíveis da natureza aos princípios basilares e eternos da sabedoria, a Maçonaria busca a felicidade do homem, no seu sentido universal. A Maçonaria quer então, a felicidade de todos: Felicidade – horizontal e vertical. Não aquela fugaz, passageira... Mas a duradoura. A felicidade está na crença em Deus, porque aquele que confia em Deus... É feliz... Não no deus que os homens fizeram, mas no Deus que fez os homens... A felicidade está em se ter uma religião... Não daquelas religiões dogmáticas autoritárias, que buscam nos mistérios a intimidação dos crentes ou na persuasão, a cegueira fanática. Não na religião que abomina o corpo e amedronta a alma, mas naquela religião que busca Deus no interior de cada um, para encontrá-lo no mundo exterior. Ninguém verá Deus lá fora senão encontrá- lo primeiro no seu interior. As religiões não são as igrejas ou as suas Constituições, mas o que elas ensinam e praticam de são e puro. O melhor templo está no nosso interior, no nosso coração e naquilo que pensamos de bom e verdadeiro. O mais perfeito templo está na natureza. Por isso que a Maçonaria transportou para o interior de seus templos – lojas ou oficinas, as grandezas do universo. Por isso que a Maçonaria faz das leis do universo os seus princípios. Primeiro, os maçons creem
  • 20. em Deus; depois a Maçonaria ensina que os iniciados tenham religião, mesmo que seja aquela criada por cada um, forjada na essência daquilo que as religiões tenham de certo e autêntico - Que seja ao mesmo tempo elevado e profundo. Prosseguindo, a felicidade só se completa com a constituição da família. Nas afeições da família estão as mais nobres e preciosas forças. O homem traz a força criadora. A mulher o poder vitalizante, tanto que já sentenciou um emérito estadista que foi Maçom: Ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher! Não há lares harmônicos sem homens com qualidades e mulheres virtuosas; nem filhos vencedores sem pais amigos. É na família, pelos ensinamentos sólidos e pelos exemplos edificantes que se formam os valores. E a grandeza de um país, de uma nação, está no caráter de seu povo. A Maçonaria não crê vitorioso apenas quem amealhou riquezas materiais. A prece, na ação dos homens para a manutenção da felicidade, é o alimento da alma; a meditação, a sustentação do espírito. Pois, não há vigor físico sem boa nutrição; nem espírito iluminado sem a chama da Oração. Tanto é verdade que os trabalhos maçônicos são sempre abertos e encerrados invocando-se a proteção do Grande Arquiteto do Universo. Para o maçom a saúde do corpo e a do espírito são importantes. Esta, porém, mais que aquela, porque enquanto uma é passageira a outra é eterna. Para a Maçonaria não há felicidade distanciada do amor, afastada da amizade. A Maçonaria não conhece a felicidade que não tenha a bondade no pensamento e a caridade nos gestos. Para a Maçonaria a paz que se procura está no silêncio e na grandeza da humildade. Não pode ser feliz quem não alcança a razão e atinge a sabedoria, na medida das limitações de cada um, pois um analfabeto pode ser um sábio e um cientista um neófito. A felicidade, portanto, não se ganha, se conquista. Para conquistá-la é preciso escolher, Amar... em vez de odiar; Rir... Em vez de chorar; Criar... Em vez de destruir; Perseverar... Em vez de desistir; Louvar... Em vez de difamar; Curar... Em vez de ferir; Dar... Em vez de roubar; Agir... Em vez de procrastinar; Crescer... Em vez de minguar; Orar... Em vez de amaldiçoar; Viver... Em vez de morrer. Por tudo que lhe é concedido, o maçom deve ser um homem especial, diferente dos outros, incomum, extraordinário. Às vezes, entrementes, tropeça e cai, como os outros, mas não se detém; levanta-se e segue a sua rota, irredutível em sua fé, imperturbável em sua ação porque marcha em direção à luz. E, quem marcha em direção da luz não pode se deter para contar o que acontece nas sombras. Para atingir estes atributos a Ordem lhe ensina o caminho do aperfeiçoamento, desbastando a pedra bruta. Um maçom pode ser identificado, não só pelos toques e pelos sinais, mas também e principalmente pelos gestos e ações porque ele é sempre discreto e sóbrio, conquanto alegre e seguro, reto e probo, humano e fraterno, empreendedor e humilde. Por tudo e, portanto, o maçom há que ser um homem sábio, paladino nas lutas contra os males; sintonizado com a alma do universo, de coração largo, tolerante, nobre, cumpridor da ordem cósmica, caminhante do infinito imortal, não se subjugando em destino algum. Os anos passam... A vida corpórea acaba... Contudo permanece de nós, maçons tudo aquilo que fizemos de bom de terno e de verdadeiro! (Lauro José Toledo dos Santos).
  • 21. 6. Desculpem-me a franqueza, mas depois que inventaram o Ctrl+C e o Ctrl+V são poucos os trabalhos que vão além da simples leitura. (Sérgio Quirino). 7. O segredo de uma boa Peça de Arquitetura é ter um bom começo, e um bom final, e tomar cuidado para que ambos fiquem o mais perto possível. (George Burns). (V. Discurso, Erudição, Monografia, Oratória, Opúsculo, Retórica, Trabalhos Maçônicos).
  • 22. 5 – Perguntas e Respostas - Ir Pedro Juk Questão apresentada pelo Irmão Carlos Manoel de Jesus, Aprendiz Maçom da Loja Voluntas, 75, Grande Loja de Santa Catarina, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa Catarina. carlosmdj@ig.com.br O profano após ser iniciado é tratado como NEÓFITO. Em que momento é desconsiderado esse tratamento? RESPOSTA: Neófito – (do grego: neóphytos, = recém-plantado, pelo latim: neophytus). Substantivo masculino – aquele que recebeu ou acabou de receber o batismo. Na igreja primitiva era o elemento recentemente convertido ao cristianismo; o noviço; indivíduo há pouco admitido em uma corporação; principiante, novato. Em termos de Maçonaria o vocábulo é usado para indicar um Aprendiz recém-iniciado. Entretanto ele não pode ser considerado como sinônimo de Aprendiz, mesmo porque o ocupante do Primeiro Grau permanece nesse patamar por um tempo que geralmente ultrapassa um ano.
  • 23. Assim um Aprendiz só pode ser considerado como um neófito na Sessão que ele foi iniciado (após ter prestado o juramento e recebido a Luz), excedendo-se o tempo no máximo até uma semana após o ato iniciático. Nos ritos que primam por um arcabouço doutrinário embasado na investigação da Natureza comparando a senda do Maçom aos ciclos naturais, como é o caso do simbolismo do Rito Escocês Antigo e Aceito, o recém-iniciado ao passar pela Câmara de Reflexão (prova da terra) assume o elemento alegórico de uma semente recém-plantada (néo=novo; phytos=planta) que germina em busca da Luz. Daí a associação do Aprendiz com as seis primeiras Colunas Zodiacais colocadas no topo da Coluna do Norte que representam em linhas gerais a senda do Aprendiz (Primavera e Verão no Hemisfério Norte). A Câmara nesse caso assume a alegoria do interior da terra donde a semente germina em busca da Luz. De maneira doutrinária de renovação a Iniciação representa o broto, a infância, o recém-nascido. Nesse caso é que o novo iniciado é tomado como um “neófito”, pois a partir desse momento ele se desenvolverá para a produção dos bons frutos (as suas obras) que se bem entendidas na “Arte” prevalecerão para sempre na mente dos pósteros. A verdadeira “arte” está na renovação, por conseguinte diretamente conectada à reconstrução do Homem que parte da infância, passa pela juventude em destino à maturidade. Esses ciclos compreendem os três graus simbólicos. Note que após a saída da Câmara (Terra) os ciclos iniciáticos são representados na Iniciação pela infância (prova do Ar), juventude (prova da Água) e maturidade (prova do Fogo). Todas essas etapas são concomitantes aos ciclos da Natureza – Primavera, Verão, Outono e Inverno. O Homem como elemento primário (Pedra Bruta), na Maçonaria Especulativa trabalha sobre si mesmo para desbastar as suas asperezas, daí os ciclos vão desde o nascimento (Iniciação), passam pelo aprendizado e da serventia ao Mestre, seguem pela Juventude (Meio-Dia, ação e trabalho) e por fim o conhecimento adquirido (o Mestre e o fim da vida – Meia-Noite). O Iniciado mata o Iniciador – renova-se o ciclo e as boas obras permanecem perenes. Afinal, em Maçonaria, tudo começa pelo Neófito. T.F.A. PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - OUT/2011
  • 24. 6 – Destaques JB Ir.·. morre em assalto a casa lotérica A informação está vindo do Ir. Laércio Bezerra Galindo MI-GOPE- GOB ARLS-Amparo da Virtude,0276 - Or.·. Pesqueira PE. e-mail: laercio53@gmail.com “Um assalto terminou em morte na tarde desta sexta-feira (14), por volta das 15h00min, o Ir.·. Roberval, que trabalhava como segurança em uma casa lotérica na cidade de Sanharó-PE, reagiu ao assalto e morreu na troca de tiros com 04 elementos até então não identificados. Seu corpo foi encaminhado ao IML de Caruaru, o sepultamento ocorrerá amanhã (s;abado). Ir.·. Roberval é mais uma vítima da violência que assola o pais, era membro da loja Amor e Fraternidade Pesqueirense, estava de quite placet, conversamos semana passada, iria se regularizar na Amparo da Virtude logo após o recesso maçônico deste ano. Á cunhada Linda, seus filhos e demais familiares, nossos sentimentos. Que o GADU lhe der uma boa estadia no Oriente Eterno, enquanto por aqui, o mesmo fez sua parte, pessoa boa, bem relacionada e deixará muita falta para todos nós que tivemos o privilégio de gozar de sua amizade. descansa em paz, meu Ir.·. “ __. Expedição Maçônica Da expedição maçônica que acontecerá em Portugal a partir do dia 11 de novembro (sexta-feira), promovida por Irmãos de Belo Horizonte, tem algumas atividades confirmadas: 12 Nov – sábado. Manhã: Reunião e visita à Grande Loja Regular de Portugal - GLRP. Somente para os Irmãos.
  • 25. 14 Nov – Segunda-feira: Vila de Sintra. Visita guiada à Quinta da Regaleira e seus fabulosos símbolos maçônicos e esotéricos. (www.quintadaregaleira.pt) 15 nov. terça-feira: Seminário Maçônico. (A programação detalhada do seminário será apresentada em breve) 16 Nov – quarta-feira: Batalha e Tomar - Saída de manhã, às 09h para tour de dia inteiro. Visita ao Mosteiro da Batalha (www.mosteirodebaltalha.pt ). Tarde: visita ao Convento de Cristo em Tomar (www.conventodecristo.pt) construído pelos Cavaleiros Templários, com uma arquitetura única no mundo. A delegação catarinense está constituída pelos Irmãos e Cunhadas Ademar Valsechi (Marisa), Valdemar Krause (Marlis) e Jeronimo Borges (Antonia) todos da Loja Templários da Nova Era. A data da chegada em Portugal é inusitada. 11.11.11, uma sexta- feira, logo após às 11h00, hora local. Rádio Sintonia 33. 24 horas do no ar Acesse: www.radiosintonia33.com.br
  • 26.
  • 27. Templo da ARLS Norberto Jusi Nr. 38 – Pato Branco (GOP)
  • 28. Ir Sinval Santos da Silveira* Conto poético: O CORTADOR DE PEDRAS
  • 29. Admirável, observar um cortador de pedras. Com suas ferramentas rústicas, certamente muito antigas, domina, com precisão, a arte de cortar pedras. Trabalho pesado, o mais pesado de todos, executa, com aparente facilidade e maestria. Normalmente, em local de difícil acesso, no meio do mato, segue-se o rumo pela audição. O barulho cadenciado, produzido pelo malho e o cinzel, é inconfundível. Todos conhecemos. O corte da pedra é planejado, riscado a carvão para o
  • 30. ponteiro trabalhar, em parceria com a maceta. O braço forte do homem, conclui os pequenos orifícios, introduz os ponchotes, e chama o marrão, de dez quilos, para o trabalho finalizar. Não há pedra que resista a este ritual. Rende-se na forma do riscado. E o olho do cortador de pedras, brilha de alegria. Resta-nos, apenas, aplaudi-lo ! Veja mais poemas do autor: Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/ * Sinval Santos da Silveira Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina Os presentes versos foram extraídos do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro