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JB NEWS
Informativo Nr. 407
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 12 de outubro de 2011
Índice desta quarta-feira*
1. Almanaque
2. O que é uma Loja Maçônica (Ir. Valdemar Sansão)
3. Hospitaleiro – História e Teologia (Ir. Ricardo Moni)
4. A Amizade (Ir. Ailton Elisiário)
5. Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
livros indicados
Mais de 150 ilustrações já foram disponibilizadas individualmente.
Visite www.artedaleitura.com.br
conheça O Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com
1 – Almanaque
Hoje, 12 de outubro de 2011,
Dia da Criança,
é o 285º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 80 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 1279 - Inscrição do Dai-Gohonzon por Nitiren Daishonin.
 1307 - Filipe IV de França manda prender 140 cavaleiros templários.
 1492 - Cristóvão Colombo chega à ilha de São Salvador, nas Bahamas,
convencido de que atingira a Índia.
 Invasões Francesas:
o 1807 - Napoleão Bonaparte dá ordem a Junot para entrar em Espanha.
o 1809 - Tentativa de assassinato de Napoleão no Palácio de Schönbrunn,
em Viena.
o 1810 - O exército francês chega às Linhas de Torres Vedras. O 9º corpo
de exército francês, sob o comando do general Drouet D'Erlon, saiu de
Valladolid em direção a Portugal.
 1808 - D. João VI funda o Banco do Brasil.
 1822 - O Brasil oficialmente declara sua independência de Portugal, Pedro I do
Brasil é proclamado Imperador do Brasil.
 1825 - Realização da Batalha de Sarandi do Brasil contra a Província da
Cisplatina (hoje Uruguai).
 1835 - Diogo Feijó assume a regência do Império do Brasil.
 1847 - Ernst Werner von Siemens funda a empresa de eletrônica que leva seu
sobrenome.
 1862 - Casamento em Lisboa de D. Luís I com Dona Maria Pia de Sabóia.
 1868 - Domingo Faustino Sarmiento toma posse como presidente da Argentina.
 1876 - Criação da Escola de Minas de Ouro Preto pelo cientista francês Claude
Henri Gorceix a pedido do então imperador Dom Pedro II.
 1884 - Convite dos governos francês e alemão para Portugal participar na
Conferência de Berlim.
 1901 - Santos Dumont, com seu Balão nº 6, dá a volta em torno da Torre Eiffel,
percorrendo onze quilômetros.
 1902 - Artigo do The New York Herald descreve as invenções daquela época,
dentre elas, o telefone sem fio de Roberto Landell de Moura.
 1908 - Encerrada a segunda expedição pela Amazônia de Marechal Rondon.
 1909 - Fundação do Coritiba Foot Ball Club.
 1913 - Fundação do Bonsucesso Futebol Clube.
 1915 - Circula o primeiro jornal de Contagem.
 1916 - O município de Campos de Irani passa a chamar-se Concórdia (v. Guerra
do Contestado).
 1916 - Inaugurado o estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, do Santos
Futebol Clube.
 1920 - Assinado armistício polaco-russo.
 1929 - Fundação da cidade de Tupã, no estado de São Paulo, Brasil.
 1931 - Inauguração do Monumento do Cristo Redentor.
 1933 - Ilha de Alcatraz é adquirida pelo Departamento de Justiça dos Estados
Unidos.
 1936 - Três protótipos do primeiro Fusca ficam prontos para testes.
 Segunda Guerra Mundial:
o 1940 - Hitler adia a invasão das Ilhas Britânicas para a primavera de
1941.
o 1943
 Portugal divulga assinatura do Acordo Luso-Britânico que
concede ao Reino Unido instalações militares nos Açores.
 O marechal-de-campo Erwin Rommel é nomeado comandante
das forças armadas alemãs de defesa da costa francesa.
o 1945 - As forças aliadas ordenam a extinção do partido nazi Nacional-
socialista.
 1949 - Criada a República Democrática Alemã.
 1951 - O Aeródromo de São João passou a ser designado Aeroporto
Internacional Salgado Filho.
 1954 - Restituição de Port Arthur à China pela União Soviética.
 1958 - O Governo belga institui o ensino livre e gratuito.
 Guerra Colonial:
o 1959 - Directiva do Estado-Maior do Exército sobre a definição da
política militar do Exército Português, iniciando a preparação da defesa
do Ultramar, face à já então prevista eclosão de ações de guerra
subversiva.
o 1960 - São criadas as estações radionavais de Luanda, Santo António do
Zaire, Lourenço Marques, Beira e Nacala.
 1964 - Leonid Brejnev substituí Nikita Khrushchev como secretário geral do
Partido Comunistada União Soviética.
 1964 - A URSS lança o foguete Voskhod 1.
 1966 - Golpe militar de 1964: 6 deputados do MDB são cassados.
 1968
o Anos de Chumbo: polícia invade congresso da UNE em Ibiúna e prende
1240 estudantes, dentre estes, o líder da União Estadual de Estudantes de
Minas Gerais, José Dirceu.
o Independência da Guiné Equatorial.
o Início dos Jogos da XIX Olimpíada da era moderna na cidade do
México.
 1971
o Uma faustosa celebração em Persépolis, no Irão governado pelo Xá Reza
Pahlevi, comemora os 2500 anos do Império Persa.
o Fundação do Madureira Esporte Clube.
 1972 - Agentes da PIDE/DGS matam a tiro o estudante da Faculdade de Direito
de Lisboa, José Ribeiro dos Santos, militante do MRPP, na sequência de uma
reunião de protesto contra a repressão policial.
 1973 - Guerra Colonial: O Governo Português revoga os polémicos diplomas
sobre as carreiras no Exército (decretos de Sá Viana Rebelo sobre os milicianos)
e nomeia uma comissão para estudar o assunto.
 1976 - Pedro Casaldáliga protesta contra tortura de mulheres numa delegacia de
polícia em São Félix do Araguaia.
 1984 - Corte Internacional de Justiça arbitra sobre a divisão dos lados
estadunidense e canadense do Golfo de Maine.
 1991 - Segunda visita ao Brasil do Papa João Paulo II, quando ele quebra o
protocolo e beija novamente o chão do país já visitado.
 1995
o Descoberto o primeiro planeta de uma estrela que não o Sol: 51 Pegasi b.
o Sérgio von Helder, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, chuta
uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no programa "O Despertar da
Fé", da Rede Record (v. Chute na santa).
 2000 - O navio USS Cole da marinha americana é alvo de um atentado terrorista,
a explosão causada por dois homem-bomba mata 17 e fere pelo menos 39
tripulantes do navio, além de causar sérios danos.
 2002
o Em Bali, ocorre um atentado terrorista, matando 202 pessoas e ferindo
outras 209.
o Sandy & Junior são os primeiros artistas nacionais a produzir, sozinhos,
um show no Maracanã.
 2003 - Michael Schumacher torna-se hexacampeão mundial de Fórmula 1, ao
chegar em oitavo lugar no grande prêmio do Japão, superando o recorde de Juan
Manuel Fangio.
 2004 - Fuefuki (Japão) recebe o estatuto de cidade.
 2006 - Em Portugal, ocorre a maior manifestação de massas desde os anos 80
contra o governo no poder. A manifestação leva 100 mil pessoas a desfilar pelas
ruas de Lisboa
Feriados e Eventos cíclicos:
 Comemora-se no Brasil, o Dia da Criança.
 Comemora-se no Brasil, o Dia Nacional da Leitura. (A partir de 2009 - Lei nº
11.899)
 Dia do Cirurgião Pediátrico (Brasil).
 Dia da Hispanidade - chegada de Colombo à América: feriado na Argentina (Dia
da Raça), Espanha (Fiesta Nacional), México, Guatemala, El Salvador,
Nicaragua, Honduras, Panamá, Costa Rica, Puerto Rico, Cuba, República
Dominicana, Colombia, Venezuela, Equador, Chile, Peru, Bolivia, Argentina,
Uruguai, Paraguai e Guiné Equatorial.
 Dia do Engenheiro Agrônomo.
 Dia do corretor de seguros.
 Dia do mar.
 Aniversário municipal de Rubiataba
 Dia da Saude e Esportes Japão
Santos do Dia
 Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil (Feriado Nacional de acordo com
a Lei 6.802/80).
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1822:
D. Pedro é aclamado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo
do Brasil no dia de seu aniversário: consolida-se a independência.
1869:
Bula Apostolicae sedis, do Papa Pio IX, condenando a Maçonaria.
1994:
Fundação da Loja Fraternidade Serrana Nr. 57 de São nJoaquim, que
trabalha no REAA (GOSC).
2 – O que é uma Loja Maçônica (Ensaio)
Ir Valdemar Sansão – MM
Contato: vsansao@uol.com.br
São Paulo - SP
O QUE É UMA LOJA MAÇÔNICA (ENSAIO)
Na Loja Maçônica se esquecem as preocupações, calam-se os
receios, perdoam-se os agravos, consolam-se os sofrimentos e
avivam-se as esperanças.
Loja Maçônica – É
da natureza humana
encontrar um lugar ao qual
possamos pertencer e nos
sentir úteis, mas é de vital
importância que também
nos agrupemos
espiritualmente e ajudemos
uns aos outros.
Chama-se Loja o
retiro silencioso dos
homens de boa vontade, o
Templo augusto da
caridade, do amor e da
educação cívica, onde se
congregam os espíritos honrados, para elaborarem a redenção dos
povos e o progresso da humanidade em todas as suas
manifestações.
Efetivamente, o Templo Maçônico é uma reprodução, em ponto
pequeno, do planeta, com sua abóboda azul, com seu sol, sua lua e
suas constelações de astros que contam incessantemente a
grandeza do Grande Arquiteto dos Mundos.
O forro do Templo tem a forma de abóbada pintada de azul,
representa o céu a noite, com uma multidão de estrelas visíveis,
como as do céu porque, como ele, abriga todos os homens, sem
distinção de classe ou de cor.
...se consolam os muitos sofrimentos!
O Templo simboliza o Cosmos, representando o céu. A
contemplação de um céu estrelado dá uma grande quietude e uma
notável serenidade de espírito; ela incita não ao devaneio, mas à
meditação.
O local em que uma sociedade maçônica realiza suas Sessões
e, por extensão, qualquer corporação maçônica (na realidade,
prefere-se falar em Templo, para designar o local de reunião,
reservando o vocábulo Loja para designar a corporação maçônica,
quando os seus membros reúnem-se num Templo; ao final de uma
Sessão, a Loja é considerada fechada, mas o Templo continua
aberto, inclusive para outras Lojas).
Entretanto, o espaço denominado Loja busca em primeira
instância representar os canteiros de obras do passado e em
segunda instância a relação mística entre a Obra perfeita dedicada a
“DEUS” e a construção interior do Homem, cujo corpo é o habitat do
espírito.
Nestes dois conceitos, o primeiro é de base originária
diretamente relacionada aos Maçons de ofício, ou operativos, que
rigorosamente desbastavam a pedra e construíam, dentre outros,
castelos catedrais, etc..Já o segundo conceito se baseia na
transformação operativo-especulativa, quando, por razões históricas,
a Maçonaria assumiu o feitio do construtor social, apresentando o
Homem como a principal matéria-prima para a construção de um
Templo dedicado à Virtude Universal. É com base neste segundo
conceito que se desenharia a alegoria do Templo de Jerusalém,
originário do misticismo hebraico.
A Loja é o esteio da franco-maçonaria. Quando os membros se
reúnem, agrupam-se como em uma loja – é errôneo dizer que estão
se reunindo numa loja. Embora eles possam de fato estar se
reunindo numa estrutura que chamam de “loja”, os membros são
considerados a loja, não o edifício onde se encontram. As primeiras
lojas reuniam-se em tavernas e lugares públicos.
Templo é o edifício para funcionamento das Lojas. É o abrigo
das chuvas, do calor, do frio. Loja simboliza o mundo ou o universo;
é o abrigo do medo, da dor e da solidão.
Uma Loja maçônica não é um Templo misterioso; tampouco é
um local onde se praticam ritualismos cabalísticos incompreensíveis.
Não é um reformatório para recuperar vencidos. Não é uma filial de
instituição de beneficência ou de auxílios mútuos.
Mas o que é, afinal, uma Loja maçônica?
Uma Loja maçônica é um local de reunião pacífica e feliz, onde
homens de boa vontade e bom senso têm satisfação de se reunir
como Irmãos, despidos de títulos e honrarias e são, simplesmente,
Irmãos decididos a colaborar e promover boas causas. É o lugar
onde o Maçom comparece para “recarregar” as suas baterias gastas,
refazer suas energias, alimentar-se de afeto e encontrar acolhimento.
Ali, a comodidade e a preguiça são males a serem superados; o
maçom está sempre em vigília e à espreita da oportunidade de
auxiliar os seus Irmãos e a sociedade.
A Loja proporciona ao Maçom a convivência renovadora, posto
que ali estejam sabiamente proibidas as discussões políticas e
religiosas, pois, abrigando os homens livres e de bons costumes em
suas Sessões litúrgicas, as asperezas do mundo profano são
deixadas de lado e há um verdadeiro revigoramento moral e
intelectual vivenciado em sua plenitude.
Os negócios ou o trabalho se tornaram uma doença que
debilita o homem contemporâneo. Se não houver um lugar na sua
programação semanal para o retiro e a reflexão, provavelmente não
estaremos nos movendo em uma direção saudável.
Em uma Loja maçônica reúnem-se homens jovens e maduros;
todos convergindo espontaneamente em torno de um ideal comum,
como que atraídos por afinidade, tal como a agulha de uma bússola,
apontando para o Norte.
É na Loja que se esquecem as preocupações, que se calam os
receios, se perdoam as ofensas, as injúrias, as afrontas, se consolam
os muitos sofrimentos, se educam os caracteres e se avivam a
inteligência e as esperanças, se cultiva o espírito. Ali se caminha
sem curvas, se dedica uma recordação a todo o grande feito,
derrama-se uma lágrima por todo o prazer legítimo, envia-se um
prêmio ou um aplauso a toda ação nobre.
Na Loja, as discrepâncias, contrastes, oposições, as
divergências de opiniões ou de interesses, os conflitos, existindo,
servirão para esclarecer e engrandecer. Nela frequentam Irmãos
que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Na Loja sonhamos juntos. Ali se plantam sorrisos, sempre há
lugar para a alegria.
Ela é um santo refúgio, é um ninho que aconchega aonde
vamos a busca da paz da alma. È a escola misteriosa que conduz
aos Céus sem nuvem em toda a grandeza íntima.
Nesse lugar se busca o pão da ciência, o prazer da caridade, o
apoio desinteressado e o carinho fraternal. Também ali se conciliam
desencontradas idéias, interesses opostos, contrárias crenças,
suavizando as asperezas da vida com o bálsamo da temperança.
Uma análise básica da atitude maçônica para com a religião é
que, longe de ser uma religião em si, é o ensinamento que capacita
homens de diversas crenças religiosas a se reunirem e
permanecerem juntos em uma Sociedade fraternal.
Esse lugar, portanto, não pode ser a casa do homem, a igreja
de mera religião errônea, um cassino ou teatro, nada mesquinho. Ali
está o mundo, laboratório permanente do bem.
Ama-se a Loja porque ela é o símbolo da pátria; ama-se a
pátria porque ela é um pedaço desse todo harmonioso que se chama
Humanidade.
Loja é o mundo. O Maçom é o homem em toda plenitude: a
família, a honra, a ciência, a liberdade; todas as grandes
concepções, todos os amores e todas as esperanças. A Loja é o
lugar que o Grande Arquiteto do Universo é sempre convidado
especial. Na Loja está Deus, o princípio reitor da Maçonaria no
Universo. Trabalhar para a glória do Grande Arquiteto e do Universo
significa trabalhar sob o signo de Deus; ou, então, trabalhar sob a
inspiração da consciência coletiva da humanidade; ou, ainda,
trabalhar de acordo com o princípio que orienta para o Progresso a
evolução do mundo e da humanidade.
Que bom seria que todos os homens íntegros tivessem a
oportunidade de, no ambiente propício de uma Loja Maçônica
pudessem contribuir com seus esforços em prol da construção de um
mundo melhor.
Na Loja almejamos criar um mundo que seja próspero, onde
reconhecemos uns aos outros como divinos e iguais; onde
cooperamos e compartilhamos momentos de mágoa, pesar, aflição,
mas também os de glória, de ações extraordinárias, de grandes
serviços prestados à humanidade.
Os maçons não são homens excepcionais. São homens
comuns em um mundo em movimento. Homens com aspirações,
como quaisquer outros que se realizam através da compreensão, da
tolerância, da prática das virtudes; homens que chegaram à
conclusão de que a FRATERNIDADE ENTRE OS HOMENS começa
com o HOMEM NA FRATERNIDADE.
3 – Hospitaleiro – História e Teologia
Ir Ricardo Caselli Moni – Macaé - RJ
THREE UNICORN - I undrtake that I may perform
INFORME MASSONIC LECTURE Nº 20 EDITOR RICARDO CASELLI MONI
PRAESTO UT PRAESTEM - in Memmoriam William Preston - Macaé , 08 de Agosto de
2009 ANO II
Hospitaleiro - História e teologia
Fig .1 TRONC
DEFINIÇÃO : Irmão caridoso. Do Latim: Hospitalarius , também
denominado de Elemosinário ( grego : eleemosyna ) que dá
hospedagem por caridade.Um oficial dos ritos de origem francesa : ver
Rito Escocês Antigo e Aceito ( isto é , dos Maçons Escocêses Antigos
Aceitos ), Rito AdonHiramita e Rito Moderno , o qual é encarregado de
coletar as contribuições dos membros e as custódias para distribuir ao
necessitados , sobre supervisão do Venerável Mestre , dos irmãos ou
até para profanos que podem estar precisando.O fundo é inteiramente
secreto, e é reservado aparte de todas as outras receitas e
distribuições. Antigamente quando uma loja era justa e perfeita, ou
seja composta por sete irmãos , o Experto recolhia as oferendas de
que se encarregava o 2º vigilante . Sua jóia é uma bolsa, colocada sob
uma mão direita aberta e um cálice , imitando o Graal . A mão aberta
simboliza a súplica , enquanto a bolsa e o Graal simbolizam a caridade
e o amor ao próximo . Admite-se também como jóia do Hospitaleiro
apenas uma bolsa, com um coração gravado ( ver Castellani ) . No
REAA senta-se na 1ª Cadeira, a direita da Câmara do Meio na Coluna
dos Comp.’. Nas Lojas Americanas – Rito de York - não existe a
circulação do tronco, mas no Brasil achou-se por bem continuar a
circulação. Esta é executada pelo Marechal ( Marshal ), porém não
tomando parte do ritual.Aqui fica a critério de cada Loja que vier a
adotar o Rito de York Americano , que no Brasil são umas 8 (oito) Lojas
até o momento possuírem este procedimento . No Ritual Emulation
este papel é efetuado pelo Esmoler que senta ao lado do Capelão.
Um levantamento foi efetuado em rituais Ingleses e Franceses
para determinar se existia alguma referência mais antiga que
1778 , mas nada foi encontrado antes disso . Os catecismo
verificados foram : Rituel dês Marquis de Gages ( 1763 ) , Rituais
de Samuel Prichard ( 1730 ) , Ritual de Berna ( 1740 ) , Noveau
Catechisme de Franc Masson ( 1780 ) e The Three Distinctive
Knocks ( 1760 ) ,
FIG 2 Cavaleiros de Malta FIG 3 Cruz Hospitalaria
ORIGEM - HOSPITALEIRO DE JERUSALEM
Na metade do século XI , alguns mercadores de Amalfi , da rica cidade
do reinado de Napoli , quando negociavam no Egito , obtiveram da
Califa Monstaser Billah a permissão para estabelecer hospitais na
cidade de Jerusalém para o uso dos pobres peregrinos Católicos
doentes. O local foi designado para eles nas proximidades do Santo
Sepulcro , no qual erigiram uma capela dedicada a Virgem , dando o
nome de Santa Maria dos Latinos , para diferenciar daquelas igrejas
onde os serviços eram realizados de acordo com o ritual Grego . A
construção se completou no ano de 1048, ao mesmo tempo dois
hospitais, um para cada sexo. Eles foram erigidos para a capela de
recepção aos peregrinos . Subsequentemente cada um destes hospitais
possuía uma capela anexada , que para os homens era dedicada a São
João Esmoler , e para as mulheres a Santa Maria Madalena . Muitos dos
peregrinos que haviam experimentados a recepção destes locais,
abandonaram, a idéia de retornarem a europa e formaram eles
próprios num grupo de assistentes caridosos , e sem assumir qualquer
profissão regular religiosa , devotados para o serviço do hospital e o
cuidado dos doentes. As principais cidades do sul da europa sub
escrerveram o apoio e suporte a esta instituição e os mercadores de
Amalfi , que foram os fundadores originais que agiram como
redcepcionadores deste grupo , que foram grandemente aumentados
por reportes favoráveis de peregrinos agradecidos que retornavam
para seus lares. As contribuições para o hospital foram mais
aumentadas . Os associados assumiram a denominação de
Hospitaleiros de Jerusalém . Após , tomando em armas à proteção dos
locais sagrados contra os Sarracenos , eles denominaram-se de
Cavaleiros Hospitaleiros , um titulo que foi subsequentemente alterado
para Cavaleiros de Rodes e finalmente Cavaleiros de Malta , quando se
instalaram nesta Ilha .
Fig .4 Ilha de Malta
PATRONO - SÃO JOÃO , ESMOLER
Nasceu em Amathunt, cidade da ilha de Chypre. Os pais eram ricos e de
família muito considerada. Com o passar dos anos, surgiu em João o
desejo de dedicar-se ao estado clerical. Como os pais não
concordassem com esta idéia, para não os contrariar, casou-se com
uma donzela virtuosa. A morte arrebatou-lha pouco depois e João pode
realizar o plano, havia muito tempo em sua mente .
Fig 5 Sáo Joáo - Esmoler
Alguns anos depois, morreu o patriarca de Alexandria e a vontade do
povo e do imperador elevou João à dignidade de seu sucessor. O novo
patriarca preenchia perfeitamente todos os requisitos que São Paulo
exige de um bispo da Igreja Católica. A escolha não podia ser melhor.
João não era possuidor de uma ou outra virtude, mas era homem
perfeito. Chegando a Alexandria, preparou-se para a sagração, fazendo
retiro espiritual e planejando uma grande obra de caridade. Mandou
que se fizesse sindicância de 7.500 pobres, existentes na cidade. As
quartas e sextas-feiras eram dias que pertenciam aos pobres e
necessitados, por ele chamados. “seus senhores”. Conservava a casa
então aberta para todos que o quisessem procurar.
Certa ocasião em que se dirigia à igreja, uma pobre mulher se lhe
prostrou aos pés, pedindo proteção contra o genro. Os companheiros
do patriarca, diante daquele espetáculo, repreenderam a mulher,
dizendo-lhe que viesse em outra hora. João, porém, disse-lhes: “Como
poderia esperar que Deus ouvisse as minhas orações, se não quisesse
atender a esta mulher ?”
Um pobre infeliz a quem o patriarca tinha dado uma boa esmola,
externou-lhe a gratidão em expressões extremamente exageradas. O
prelado interrompeu-o dizendo: “Meu filho não derramei meu sangue
por ti, como fez Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Um negociante tinha perdido grande parte da sua fortuna num
naufrágio e recorreu à caridade do Santo. Mais duas vezes teve o
mesmo infortúnio; com a confiança com que se dirigia a João, com a
mesma liberdade este o auxiliou.
A caridade do Santo Patriarca não se limitava à sua diocese de
Alexandria. Grande número de famílias cristãs que o furor dos Persas
tinha expulsado, encontraram carinhosa recepção no Egito. Sabendo
que os infiéis se tinham apoderado de Jerusalém, mandou para lá
muito mantimento e dinheiro, para socorrer os cristãos na
reconstrução das Igrejas demolidas. Cristãos que tinham caído em
poder dos Persas, tiveram em João seu libertador. Se sua caridade
exigia grandes dispêndios, a Divina Providência incumbia-se de abrir-
lhe sempre novas fontes de recurso, quando a providência humana
parecia chegado ao termo.
O amor ao próximo correspondia em João a um grande rigor contra a
sua própria pessoa. A mesa, a roupa, os móveis, enfim tudo que era de
seu uso pessoal, trazia o caráter da pobreza. Disto não fazia exceção o
próprio cobertor da cama, que um amigo do bispo fez desaparecer, em
troca de um novo. Para
mostrar-se grato à generosidade, João usou-o na primeira noite. No dia
seguinte, porém, já estava vendido em proveito de outros. O doador do
presente, vendo-o à venda, comprou-o outra vez e indo ter com o
Bispo, deu-lho dizendo: “Quero ver quem de nós dois se cansa
primeiro”.
Ao lado de sua atividade no campo da caridade, o patriarca não
descuidava da administração da diocese. Extremamente econômico no
uso do tempo, as horas estavam divididas e tinham cada uma seu
destino, fosse para a oração, o estudo ou para o trabalho. Se acontecia,
alguém em sua presença falar desfavoravelmente do próximo, dava à
conversa um outro rumo. A caluniadores vedava a entrada em sua casa
e tanta repugnância que lhe inspirava aquele vício. Santidade é
inconcebível sem que exista o fundamento, que é a humildade. Quem o
tivesse ouvido falar a seu próprio respeito, teria levado a impressão de
estar diante de um homem que se tinha em conta miserável,
imprestável e orgulhoso. A lembrança constante do juízo divino
causava-lhe um desapego completo de tudo que era deste mundo.
Uma conseqüência deste desapego foram a mansidão e grande
paciência, que o Santo revelava em todas as circunstâncias. Usando de
rigorosa disciplina na formação do seu caráter, chegou a adquirir uma
quase insensibilidade em face das contrariedades, que se lhe
apresentavam. Dizia-se feliz, vendo-se no meio de sofrimentos que,
conforme sua convicção, lhe aumentavam os merecimentos.
João possuía, em sua mansidão, o segredo de acalmar espíritos
excitados. Certa vez o prefeito tomou umas deliberações mais ou
menos vexatórias contra os pobres. Sem que com isso tivesse contado,
o Patriarca fez-se advogado dos desventurados, o que não pouco
irritou o ânimo do magistrado. Pela tardinha recebeu do Bispo o
seguinte recado: “O sol está para inclinar”. O prefeito compreendeu
perfeitamente a alusão destas palavras ao dito da Sagrada Escritura: “O
sol não se deite sobre a vossa ira”; imediatamente foi ter com o prelado
e prometeu não dar ouvidos mais àqueles, que o queriam levar a
praticar uma injustiça.
Muito incomodado com uma inimizade, que sabia existir entre dois
seus amigos, convidou a um deles para assistir à santa Missa, que em
determinado dia ia celebrar. Antes da Missa o Bispo pediu ao
cavalheiro que o acompanhasse na recitação do Padre Nosso. Tendo
ambos chegado às palavras: “Perdoai-nos as nossas dívidas”, o Bispo
parou, deixando ao outro recitar sozinho. Notando a perturbação do
amigo, o Bispo tanto insistiu, até que este se resolveu a fazer as pazes
com o desafeto.
Para seu rebanho era o Bispo um bom pastor, que tudo fazia para
afastar dele o perigo da heresia. Convidado a fazer uma visita ao
imperador de Constantinopla, João pôs-se a caminho, em companhia de
Nicetas. Quando chegaram a Rhodes, o Patriarca teve um aviso de
Deus, sobre a iminência de sua morte. Em vista disto, interrompeu a
viagem e disse ao companheiro: “Não posso visitar o imperador, visto
que sou chamado pelo Rei dos reis”. De Rhodes passou a Chipre, onde
morreu, em 619, com sessenta e quatro anos de idade.
Reflexões:
A virtude predominante na vida deste Santo foi a caridade. Foi a força
motriz de todas as obras de misericórdia, de que vemos a vida de São
João Esmoler tão rica. A verdadeira caridade não se inspira na vaidade
( vanitas ) , no sentimentalismo ou na simpatia pessoal. Antes podemos
dizer que os limites da caridade são lá, onde começa o amor próprio.
“Tudo que desejares que os outros te façam, deves fazer-lhes”.(
Lucas 6, 31). Guiado por este princípio evangélico, São João
administrava a caridade a todos os homens, sem distinção de pessoa.
Com mansidão e amabilidade tratava a todos, justos e pecadores,
conseguindo desta maneira a conversão de uns e a santificação de
outros. Não é com aspereza, rigor excessivo e zelo imoderado que se
colhem bons resultados: - antes pela mansidão, pela paciência, pela
caridade e pelo trato . Tanto o coração da criança como do adulto
aspira amor: com caridade tudo se alcança. Para ganhar os corações
para Cristo, é preciso que procuremos ser tudo para todos. Quem quer
ter uma idéia da verdadeira caridade, leia as seguintes palavras de São
Paulo sobre esse assunto: “A caridade – diz ele – é paciente e bondosa;
não é invejosa, não age com imoderação; não é presunçosa e não tem
ambição; não procura seu proveito; não é irascível; a caridade não
malicia; não folga com a iniqüidade e alegra-se com a verdade.Tudo
tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre”. (1. Cor. 13-4-7).
TAREFAS DO HOSPITALEIRO
No Code Maçonnique dês Loges reunier et rectifiées de France , Convent
National de Lyon 1778 encontramos a seguinte descrição : “ O tronco
elemosinário terá duas chaves , exigindo-se a reunião de duas para
abri-lo ; uma ficará nas mãos do Venerável , enquanto outra ficará com o
Elemosinário, que não poderá fazer nenhuma retirada sem o
consentimento do Mestre e dos Vigilantes “
Citação mais antiga encontrada na pesquisa . J.Boucher , 146 p.
O Hospitaleiro é o oficial da Loja que tem o ofício, a responsabilidade ,
de detectar as situações de necessidade e de prover ao alívio dessas
situações, quer agindo pessoalmente, quer convocando o auxílio de
outros maçons ou, mesmo, de toda a Loja, ou mesmo , se a situação o
justificar ou impuser, solicitando, através da Grande Loja ( GOB , GOI )
e do Grande Oficial com esse específico encargo, o Grande Hospitaleiro
ou Grande Esmoler, a ajuda das demais Lojas e dos respectivos
membros.
Um dos traços distintivos da Maçonaria, que constituem a sua essência
de Fraternidade, é a existência, o cultivo e a prática de uma profunda e
sentida solidariedade entre os seus membros. Solidariedade que não
significa cumplicidade em ações ilícitas ou imorais, ou encobrimento
de quem as pratique, ainda que Irmão, ou sequer auxílio ou facilitação
à impunidade de quem viole as leis do Estado ou as regras da Moral. O
maçom deve ser sempre um homem livre e de bons costumes.
De bons costumes, não violando as leis nem as regras da Moral e da
Decência. Livre, porque auto-determinado e, portanto, responsável
pelos seus atos, bons e maus. Perante a Sociedade e perante os seus
Irmãos. A solidariedade dos maçons existe e pratica-se e sente-se em
relação às situações de necessidade, aos infortúnios que a qualquer um
podem acometer, às doenças que, tarde ou cedo, a todos afetam, às
perdas de entes queridos que inevitavelmente a todos sucedem.
Sempre que surgir ou for detectada uma situação de necessidade de
auxílio, de conforto moral ou de simples presença amiga, os maçons
acorrem e unem-se em torno daquele que, nesse momento, precisa do
calor de seus Irmãos. Esse auxílio, esse conforto, essa presença, são
coordenados pelo Hospitaleiro. Note-se que a palavra utilizada é
"coordenados", não "efetuados" ou "realizados". O Hospitaleiro não é o
Oficial que efectua as ações de solidariedade, desobrigando os demais
elementos da Loja dessas ações. O Hospitaleiro é aquele elemento a
quem é cometida a função de organizar, dirigir, tornar eficientes, úteis,
os esforços de TODOS em prol daquele que necessitam.
É claro que, por vezes, muitas vezes até, a pretendida utilidade do
auxílio ou apoio ou presença determina que seja só o Hospitaleiro a
efectuar a tarefa, ou a delegar a mesma em outro Irmão que seja mais
conveniente que a efectue. Pense-se, por exemplo, na situação, que
aliás inevitavelmente ocorre com alguma frequência, de um Irmão que
é acometido de uma doença aguda, que necessita de uma intervenção
cirúrgica ou que precisa de estar por tempo apreciável hospitalizado,
acamado ou em convalescença. Se todos os elementos da Loja se
precipitassem para o visitar, O Hospitaleiro assume, assim, em
primeira linha, a tarefa de se informar do estado do irmão, de o auxiliar
e confortar e de organizar os termos em que as visitas dos demais
Irmãos se devam processar, de forma a que, nem o Irmão se sinta
negligenciado, nem abandonado, nem, por outro lado, fique
assoberbado com invasões fraternais ou constantemente assediado
pelos contactos dos demais, prejudicando a sua recuperação e o seu
descanso, maçando-o, mais do que confortando-o. Também na
expressão da solidariedade o equilíbrio é fundamental..
A solidariedade maçônica pode traduzir-se em atos (visitas, execução
de tarefas em substituição ou auxílio, busca, localização e obtenção de
meios adequados para acorrer à necessidade existente), em palavras
de conforto, conselho ou incentivo (quantas vezes uma palavra amiga
no momento certo ilumina o que parece escuro, orienta o que está
perdido, restabelece confiança no inseguro), no simples ato de estar
presente ou disponível para o que for necessário (a segurança que se
sente sabendo-se que se não precisa, mas, se precisar, tem-se um apoio
disponível...) ou na obtenção e de disponibilizar fundos ou meios
materiais (se uma situação necessita ou impõe dispêndio de verbas,
não são as palavras ou a companhia que ajudam a resolvê-la). A
escolha, a combinação, o acionamento das formas de solidariedade
aconselháveis em cada caso cabe ao Hospitaleiro. Porque a ajuda
organizada normalmente dá melhores resultados do que os atos
generosos, mas anárquicos e descoordenados...
O Hospitaleiro deve estar atento ao surgimento de situações de
necessidade, graves ou ligeiras, prolongadas ou passageiras, e atuar em
conformidade. Mas não é onisciente. Portanto, qualquer maçom que
detecte ou conheça uma dessas situações deve comunicá-la ao
Hospitaleiro da sua Loja. E depois deixá-lo avaliar, analisar, atuar,
coordenar, e colaborar na medida e pela forma que for solicitado que o
faça.
A solidariedade maçônica é assegurada, em primeira linha, entre
Irmãos. Mas também, com igual acuidade, existe em relação às viúvas e
filhos menores de maçons já falecidos. Porque a solidariedade não se
extingue com a vida. Porque cada maçom, auxiliando a família daqueles
que já partiram, sabe que, quando chegar a sua vez de partir, deixará
uma rede de solidariedade em favor dos seus que dela necessitem
verdadeiramente.
E a solidariedade é algo que não se esgota em circuito fechado. Para o
maçom, a beneficência é um simples cumprimento de um dever. As
ações de solidariedade ou beneficência em relação a quem - maçom ou
profano - necessita, em auxílio das organizações ou ações que
benevolamente ajudam quem precisa são, a nível da Loja, coordenadas
pelo Hospitaleiro.
O ofício de Hospitaleiro é, obviamente, um ofício muito importante em
qualquer Loja maçônica. Deve, por isso, ser desempenhado por um
maçom experiente, se possível um ex-Venerável.
O símbolo do Hospitaleiro é uma bolsa ou um saco, ou ainda uma mão
segurando um saco. Bolsa onde o Hospitaleiro deve guardar os meios
de auxílio. Bolsa que deve ( figurativamente ) sempre carregar consigo,
pois nunca sabe quando necessitará de prestar auxílio, material ou
moral. Saco como aquele em que, em cada sessão, se recolhe os
donativos que cada maçom dá para o Tronco ( da Viúva ) . Mão
segurando o saco, no modo e gesto como, tradicionalmente, após a
recolha dos óbolos para o Tronco ( da Viúva ) , o Hospitaleiro exibe o
saco contendo esses óbolos perante a Loja, demonstrando estar á
disposição de quem dele necessite. Mas o ofício de Hospitaleiro, a
função que assegura, vão muito para além do auxílio material. Muitas
vezes, o mais importante auxílio que é prestado não implica a
necessidade de recorrer ao metal, que só é vil se não o soubermos
nobilitar pelo seu adequado e útil uso.
Em seus primórdios, a Maçonaria era essencialmente uma corporação
de auto-ajuda. Na Idade Média, quando a Europa era assolada por
guerras, pela peste negra e pela falta de trabalho, já em 1459 os artigos
25,26,27 e 43 dos Estatutos de Ratisbona estipulavam a criação pela
Ordem da Confraria dos Artesãos - a Ordem dos Canteiros, de um
Tronco cujo produto era destinado ao amparo em caso de doenças e de
desemprego. A Grande Loja de Londres – Grande Loja dos Modernos -
em 1725 instituía a criação do Fundo Caritas, para auxílio aos Irmãos e
suas famílias .
A palavra vem do Substantivo masculino (do latim: truncus), designa o
corpo humano, com exceção da cabeça e dos membros; o caule de
árvore; o cepo, com olhais, usado, antigamente, para os suplícios;
origem de uma família, de uma raça; parte de uma coluna, entre a base
e o capitel; encontro de diversas linhas ferroviárias, ou rodoviárias
TRONCO
A palavra Tronco, em vários ritos maçônicos --- principalmente os de
origem francesa --- é mais usada para designar as contribuições
financeiras dos obreiros, em Loja, destinadas à obras assistenciais da
Oficina. Nesse caso, a origem do vocábulo é francesa e a origem dessa
prática também é francesa, já que, em francês, a palavra "tronc" tanto
pode ser tomada como tronco (humano, de árvore, etc.) quanto como
caixa de esmolas (as igrejas francesas possuem, na sua entrada, uma
caixa de óbulos, onde se lê, simplesmente, a palavra "TRONC"). E é
nesse sentido que ela é usada em Maçonaria: como sinônimo de caixa
de esmolas. O primitivo título é, na realidade, Tronco da Viúva, mais
correto do que a atual expressão Tronco de Beneficência, ou de
Solidariedade, rótulos que encerram uma redundância, pois, se tronco
é caixa de esmolas, só pode ser para beneficência, ou obras de
solidariedade.
SIGNIFICADO DO ÓBULO - LUCAS 21 , 1-4 - ÓBULO DA VIÚVA
Então, tendo-se assentado em frente do Gazofilácio, contemplava como o
povo lançava o cobre dentro do Gazofilácio e muitos ricos lançavam
muita (sic).
Et sedens Iesus contra gazofilacium aspiciebat quomodo turba iactaret
aes in gazofilacium et multi divites iactabant multa.
Fig 6 Tronco da Viuva
GAZOFILÁCIO: é uma palavra de origem grega, que é mantida no latim
da vulgata e nas traduções hispânicas , mas que Na Bíblia King James (
Rei James I ) é traduzida por tesouro. A palavra grega é um vocábulo
composto de duas raízes : Gaza [tesouro] e filaké {guardião]. Seria
pois a caixa forte do templo, onde existiam 13 caixas que eram como
bocas de trombetas que davam ao pátio das mulheres e dentro das
quais eram jogadas as moedas, geralmente de cobre [o chalkon grego]
para pagar pelos serviços do templo e para suporte dos pobres. As
trombetas eram marcadas para indicar qual seria o destino das ofertas.
Depois da divisão das 12 tribos, as 48 cidades especialmente
designadas para servir de habitação aos levitas não mais funcionavam
como cidades levitas durante o período dos juízes, segundo sugere 2 Cr
31, 2-12. Nos tempos de Neemias os levitas traziam os dízimos à casa
de Deus, às câmaras da casa do tesouro. Porque àquelas câmaras os
filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas do cereal, do
vinho e do azeite (Ne. 10:38,39). Segundo Lucas, Jesus, de modo
especial, observava as ofertas dos ricos (Lc 21, 1).
A VIÚVA: Como chegasse uma viúva pobre depositou dois leptons o que
é um quadrante (42).
Cum venisset autem una vidua pauper misit duo minuta quod est
quadrans.
O termo hebraico ‘almanah” denota uma idéia de solidão, abandono e
incapacidade de se proteger. Marcos fala que era ptwch [literalmente
mendiga] Lucas, melhor versado na língua grega, fala de penicra [pobre
mas não mendicante, paupercula latino] . A sua contribuição eram dois
leptons. A moeda era a menor de todas as existentes na época. Era uma
moeda de cobre [0.8 g do mesmo metal] (Lc 12, 59 e 21, 2) e equivalia
½ quadrante romano (Mc 12, 42), também de cobre, valor deste último
¼ de asse, moeda de prata de 0,25 g (Mt 10, 29) que por sua vez era
1/16 do denário de valor real 4 g de prata (Mt 18, 28 e Lc 10, 35) um
pouco superior ao dracma grego de 3.6 g de prata (Lc 10, 58) e que
equivalia ao salário de um dia (Mt 20,2). Modernamente usa-se o
lepton para indicar as menores partículas dentro do átomo, formando
parte dos fermions [de Fermi, Enrico, que foi o primeiro a
experimentar um reator nuclear] junto com os bossons dos quais se
distinguem pelo spin. O mais conhecido é o elétron. Como moeda, os
gregos chamam de lepton ao que os outros europeus denominam de
centavo, ou seja um lepton é um centavo de euro. O Quadrante era a
menor moeda romana em circulação assim como o lepton era a menor
moeda judaica circulante, que equivalia a 2% do valor do denário. O
lepton era o pagamento de 15 minutos de trabalho. O nome deriva do
termo grego leptos que significa despojado da própria pele, desnudo,
delgado, fino, delicado, leve, derivado do verbo lepo, pelar, descascar,
desnudar. Sendo uma moeda de cobre ou bronze e extremamente fina,
era pequeno demais para ter valor prático. Por isso, dois deles
formando um quadrante era o mínimo para uma subsistência; toda a
renda que uma viúva pobre podia oferecer. A menor soma, porém, tudo
o que possuía. Para se ter uma idéia do valor real, o asse romano
equivalente a 4 quadrantes [ou assarions gregos, ou 8 leptons
judaicos], era usado pelos gregos e romanos como símbolo daquilo que
não ter valor algum. Disso tudo, deduzimos que Jesus quis comparar o
mínimo óbolo com a máxima doação, que não depende da quantidade,
mas da necessidade de quem doa.
Et convocans discipulos suos ait illis amen dico vobis quoniam
vidua haec pauper plus omnibus misit qui miserunt in
gazofilacium.
Então tendo convocado seus discípulos, diz-lhes: Amém digo-lhes que a
viúva esta, a mendiga, tem depositado mais que todos os que
depositaram dentro do gazofilácio .
Omnes enim ex eo quod abundabat illis miserunt haec vero de
penuria sua omnia quae habuit misit totum victum suum
Pois todos depositaram do que lhes sobra, mas ela, de sua indigência,
tudo quanto tinha depositou, a totalidade de sua vida .
O Amém de Marcos é traduzido por em verdade por Lucas (21, 3).
Agora a viúva é ptochë e não pobrezinha como no versículo anterior. O
paradoxo será explicado por Jesus no seguinte parágrafo. Como
conheceu Jesus que era viúva? Desde tempos de Jacó e seus filhos as
viúvas vestiam de modo especial como vemos em Gn 38, 14 e 19.
Vestiam-se de saco, e de um manto especial, não se penteavam, nem
ungiam o rosto (Jt 10,3-4 e 16,8). Tudo isso confirma a idéia de que
uma viúva era conhecida à vista por seus modos de vestir,
especialmente por ir descalça e sem nenhum adorno, anel, bracelete ou
pulseira, como parece foi o caso de Judite. Jesus, na base de sua
apreciação, publicamente julga o valor verdadeiro e intrínseco das
ofertas, observadas durante o tempo de seu escrutínio. A totalidade
dos juízos seria favorável às ofertas mais vultosas. Porém, Jesus
descarta a exterioridade e fixa seu olhar na intenção dos contribuintes.
Os ricos demonstram sua ostentação, querem ser vistos e louvados por
sua magnificência. O depositado é o supérfluo, desnecessário. Já a viúva
põe na balança a sua vida, o necessário sustento para a mesma como
outros traduzem. E isto faz com que o mínimo se transforme num todo
ou total. O importante não é a ação externa, mas a intenção e a entrega
interior. Quem mais dá é quem mais generosamente entrega, quem
menos se reserva. . Na base destes dois relatos está o verdadeiro
mérito, aquele que é visto pelos olhos de Deus, o único juiz verídico.
E como tal, o intrínseco valor de uma vida; pois no fim da sua história,
só a verdade será premiada. 2) Os que vivem para serem aplaudidos
pelos circunstantes, já receberam seu prêmio e não esperem de Deus
outro galardão que não seja uma condenação formal de seu proceder. A
quem desejamos servir? A nós mesmos, procurando a aclamação dos
homens, ou visando os juízos de Deus, eternos e verdadeiros? (Jo 12,
43). Por isso, a justiça do reino deve superar a dos escribas (Mt 5, 20).
3) . O caso dos escribas é verdadeiramente ilustrativo, por serem eles
os dirigentes que lideravam o povo. A sua verdade estava escondida na
sua ambição. Como poderiam eles se tornarem os verdadeiros arautos
de Deus se só buscavam sua própria auto promoção? (Jo 5, 44).4) A
exibição dos escribas era mais importante do que a verdade de seu
ensino. Isso constituía o fermento dos fariseus (Mt 16, 6), do qual Jesus
adverte seus discípulos. Submeter a verdade à sua própria ambição da
qual era um sinal sua cobiça material, que não se importava em se
aproveitar da pobreza das viúvas, era o grave pecado que cegava suas
mentes (Mt 15, 14). 5) Uma grande lição é dada ao ver como os homens
se comportam diante de Deus ao oferecerem seu óbolo, parte [ou o
todo] de sua vida como esforço ou como herança. Na realidade, damos
o excedente, o que não é importante, o mínimo em esforço e
importância. No lugar de Deus, estamos nós como princípio de nossas
atuações e participação. A totalidade da vida que devia ser oferecida a
Deus como fez a viúva, e como manda o primeiro mandamento, é
substituída por um punhado de moedas na oferenda da coleta
dominical. Os santos são aqueles que não entorpecem a ação de Deus
em suas vidas. Ou seja santo é quem não antepõe nada à obra de Deus.
O QUE A TUA MÃO ESQUERDA FAZ A TUA MÃO DIREITA NÃO DEVE
SABER .
BIBLIOGRAFIA
Albert Gallatin Mackey – Lexicon of Freemasonry
Rui Bandeira
Nicola Aslan – Dicionário Maçônico
Jose Castellani - Dicionário Maçônico e Cadernos Maçônicos do REAA
Joaquim Gervásio de Figueiredo – Dicionário de Maçonaria
Jules Boucher – A Simbólica Maçônica .
Rituel Marquis de Gages ( 1763 ) ,
Ritual de Samuel Prichard ( 1730 ) ,
Ritual de Berna ( 1740 ) ,
Noveau Catechisme de Franc Masson ( 1780 )
Three Distinctive Knocks ( 1760 )
4 – A Amizade
Ir Ailton Eliziário – Campina Grande - PB
Marco Tulio Cícero, o grande orador romano, ao
escrever sobre a amizade, afirmou que “a amizade não é outra
coisa senão um acordo benevolente e afetuoso de todas as coisas
divinas e humanas”. À exceção da sabedoria, ele desconhece algo
melhor que tenha pelos deuses sido dado ao homem que a
amizade.
Esta amizade de que Cícero fala não é aquela vulgar e
medíocre, pela qual todas as pessoas se dizem amigas umas das
outras levadas pelo convívio e interesse. Não, ele se refere à
verdadeira e perfeita amizade, àquela que a define qual hábito de
vida e de atitudes e não como mero vocábulo em que se contenta a
vida comum, àquela que não é incentivada pela expectativa de
retribuição e sim àquela de que seu fruto consiste no amor em si
mesmo.
A amizade, porém, é testada sempre e Cícero diz que
não existe “maior peste contra a amizade do que a cobiça de
riqueza que afeta a maioria dos homens”. O poder, o dinheiro, a
glória e a ganância estabelecem irreconciliáveis desavenças entre
pessoas ligadas por estreita amizade. Há quem prefere sacrificar a
amizade para alcançar o poder, pensando agir em razão de algo
grandioso. Eis porque a verdadeira amizade dificilmente se
encontra entre os que vivem das honras dos cargos públicos.
Por circunstâncias viciosas, porém, as amizades podem
ser rompidas. Diz Cícero que por razões políticas Cipião rompeu
amizade com Pompeu e Metelo. Mas, que do rompimento não
sobrevenha a inimizade, pois nada é “mais vergonhoso do que
entrar em conflito com quem se conviveu, familiarmente”. Que antes
mais pareça ter sido a amizade extinta que reprimida. Sábio, pois, o
dito popular que “amizade reconciliada é chaga mal fechada”.
A maior parte dos homens quer ter um amigo que eles
mesmos não conseguem ser. Exigem dele o que eles próprios não
podem oferecer. Assim, erra quem julga ser a amizade a porta
aberta para todas as paixões e pecados. Por isso, às vezes é bom
repreender o amigo, porém, de forma benevolente. Cícero conclui
dizendo que “como as coisas humanas são frágeis e caducas,
devemos, sempre buscar a quem amamos e que nos ame porque,
tirando da vida o afeto e a benevolência, a vida perde todo o seu
encanto”. Nada, pois, deve superar a amizade, mormente um
interesse passageiro ou mesmo um cargo público.
Questão apresentada pelo Respeitável
Irmão Gilmar Pazinato, Venerável Mestre
da Loja Estrela de Morretes, 3.159, GOB-
PR, Oriente de Morretes, Estado do Paraná.
pazinato.g@gmail.com
Gostaria de saber qual a posição correta dos joelhos na
oportunidade que os Aprendizes, Companheiros e Mestres
estão ajoelhados. Por que, essa posição?
CONSIDERAÇÕES:
Para os ritos que preceituam a genuflexão, em linhas gerais e a
forma geralmente aceita é que o Aprendiz se ajoelha com o joelho
esquerdo que corresponde a Coluna do Norte, local onde os
portadores do Primeiro Grau trabalham. Já os Companheiros com o
joelho direito que indica a Coluna do Sul e o lugar onde os mesmos
labutam, enquanto que o Mestre, dominando todos os quadrantes
(entre o Esquadro e o Compasso), ajoelha-se com ambos os
joelhos. Essas referências são feitas pelo observador que estiver de
frente para o Oriente.
Essa genuflexão – o ato de dobrar o(s) joelho(s) - normalmente está
presente no instante da Obrigação (juramento), Consagração,
primeiro e último trabalho na Pedra Bruta, o trabalho na Pedra
Cúbica, dentre outros conforme o Rito.
Essa regra não é uma unanimidade universal, já que existem ritos
que dão a liberdade ao maçom de só executar a genuflexão se a
sua crença religiosa permitir, enquanto que outros possuem até
mesmo um móvel que se denomina com “genuflexório” para o ato
da genuflexão.
Para os ritos que durante a Iniciação possuem a passagem da
oração em favor do candidato, a genuflexão é feita com os dois
joelhos. Esse costume é haurido das corporações de ofício
medievais que coexistiam lado a lado com a Igreja, sofrendo desta
uma forte influência religiosa.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
OUT/2011
NA DÚVIDA,
pergunte para o jbnews@floripa.com.br
mencionando nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro
Juk, e através do JB News.
6 – Destaques JB
O tempo passa, o tempo voa...
Confira. Faltam 80 dias para terminar o ano.
Loja Manoel Gomes
Nesta feriado de quarta-feira, a Loja Manoel Gomes nr. 24 (GLSC) tem
Sessão Magna em que estarão sendo Exaltados os Irmãos Fábio Ricci
e Vinicius Luz A cerimônia começa às 16h00 no Templo do
Condomínio de Itacorubí.
Loja Templários da Nova Era
Para esta quinta-feira (13) a Loja Templários da Nova Era (GLSC-
Canasvieiras) estará com Sessão Magna, em que serão Elevados os
Irmãos Cesar Zabot e Helton Camargo Costa. A cerimônia começa às
20h00.
Loja AlferesTiradentes – Alferes Tur
A Loja Alferes Tiradentes nº 20 retornou satisfeitíssima de sua
viagem realizada ao Oriente de Pato Branco - PR, onde participou da
Sessão conjunta com a Loja Normando Jusi nº 38 do Grande Oriente
do Paraná. Foi uma festiva programação cumprida no final de semana.
A Loja Alferes Tiradentes sempre promove esse congraçamento
maravilhoso entre lojas maçônicas, carinhosanente chamada de
“Alferes Tur”. Em março último retribuiu visita ao Oriente de
Encarnación, no Paraguai, participando de Sessão conjunta com Lojas
do Paraguai e Argentina.
Acompanhe alguns registros do encontro em Pato Branco, com fotos do
Ir. Eleutério Nicolau da Conceição, (que autografou pessoalmente
alguns de seus livros) clicando no link a seguir.
https://picasaweb.google.com/111861652713235439847/LojaAlferesTiradentes
CisitaAPatoBranco081011?authkey=Gv1sRgCJTjpo_3ms3ugQE#
Rádio Sintonia 33.
24 horas do no ar
Acesse: www.radiosintonia33.com.br
Conheça a “A Voz do Escriba”:
Visite www.avozdoescriba.com
Teria sido a caneta que o Ir. Eleutério autografou em Pato Branco
a sua obra “Reflexões O Grau de Aprendiz e Seus Mistérios”?
Saudade não tem idade
Templo da GLSC que se situava no 13º. Andar dopredio do BRDE e
que foi removido para o atual Condomínio em Itacorubí,
Florianópolis. (Colaboração do Ir. Francisco Carlos Lajus –
Loja Alferes Tiradentes nr. 20)
Homenagem do JB News
neste dia Nacional da Leitura:
Jb news   informativo nr. 0407

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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 407 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 12 de outubro de 2011 Índice desta quarta-feira* 1. Almanaque 2. O que é uma Loja Maçônica (Ir. Valdemar Sansão) 3. Hospitaleiro – História e Teologia (Ir. Ricardo Moni) 4. A Amizade (Ir. Ailton Elisiário) 5. Perguntas e Respostas (Ir. Pedro Juk) 6. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. livros indicados Mais de 150 ilustrações já foram disponibilizadas individualmente. Visite www.artedaleitura.com.br conheça O Museu Maçônico Paranaense http://www.museumaconicoparanaense.com
  • 3. 1 – Almanaque Hoje, 12 de outubro de 2011, Dia da Criança, é o 285º. dia do calendário gregoriano. Faltam 80 para acabar o ano. Eventos Históricos:  1279 - Inscrição do Dai-Gohonzon por Nitiren Daishonin.  1307 - Filipe IV de França manda prender 140 cavaleiros templários.  1492 - Cristóvão Colombo chega à ilha de São Salvador, nas Bahamas, convencido de que atingira a Índia.  Invasões Francesas: o 1807 - Napoleão Bonaparte dá ordem a Junot para entrar em Espanha. o 1809 - Tentativa de assassinato de Napoleão no Palácio de Schönbrunn, em Viena. o 1810 - O exército francês chega às Linhas de Torres Vedras. O 9º corpo de exército francês, sob o comando do general Drouet D'Erlon, saiu de Valladolid em direção a Portugal.  1808 - D. João VI funda o Banco do Brasil.  1822 - O Brasil oficialmente declara sua independência de Portugal, Pedro I do Brasil é proclamado Imperador do Brasil.  1825 - Realização da Batalha de Sarandi do Brasil contra a Província da Cisplatina (hoje Uruguai).  1835 - Diogo Feijó assume a regência do Império do Brasil.  1847 - Ernst Werner von Siemens funda a empresa de eletrônica que leva seu sobrenome.  1862 - Casamento em Lisboa de D. Luís I com Dona Maria Pia de Sabóia.  1868 - Domingo Faustino Sarmiento toma posse como presidente da Argentina.  1876 - Criação da Escola de Minas de Ouro Preto pelo cientista francês Claude Henri Gorceix a pedido do então imperador Dom Pedro II.  1884 - Convite dos governos francês e alemão para Portugal participar na Conferência de Berlim.  1901 - Santos Dumont, com seu Balão nº 6, dá a volta em torno da Torre Eiffel, percorrendo onze quilômetros.  1902 - Artigo do The New York Herald descreve as invenções daquela época, dentre elas, o telefone sem fio de Roberto Landell de Moura.  1908 - Encerrada a segunda expedição pela Amazônia de Marechal Rondon.  1909 - Fundação do Coritiba Foot Ball Club.  1913 - Fundação do Bonsucesso Futebol Clube.  1915 - Circula o primeiro jornal de Contagem.
  • 4.  1916 - O município de Campos de Irani passa a chamar-se Concórdia (v. Guerra do Contestado).  1916 - Inaugurado o estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, do Santos Futebol Clube.  1920 - Assinado armistício polaco-russo.  1929 - Fundação da cidade de Tupã, no estado de São Paulo, Brasil.  1931 - Inauguração do Monumento do Cristo Redentor.  1933 - Ilha de Alcatraz é adquirida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.  1936 - Três protótipos do primeiro Fusca ficam prontos para testes.  Segunda Guerra Mundial: o 1940 - Hitler adia a invasão das Ilhas Britânicas para a primavera de 1941. o 1943  Portugal divulga assinatura do Acordo Luso-Britânico que concede ao Reino Unido instalações militares nos Açores.  O marechal-de-campo Erwin Rommel é nomeado comandante das forças armadas alemãs de defesa da costa francesa. o 1945 - As forças aliadas ordenam a extinção do partido nazi Nacional- socialista.  1949 - Criada a República Democrática Alemã.  1951 - O Aeródromo de São João passou a ser designado Aeroporto Internacional Salgado Filho.  1954 - Restituição de Port Arthur à China pela União Soviética.  1958 - O Governo belga institui o ensino livre e gratuito.  Guerra Colonial: o 1959 - Directiva do Estado-Maior do Exército sobre a definição da política militar do Exército Português, iniciando a preparação da defesa do Ultramar, face à já então prevista eclosão de ações de guerra subversiva. o 1960 - São criadas as estações radionavais de Luanda, Santo António do Zaire, Lourenço Marques, Beira e Nacala.  1964 - Leonid Brejnev substituí Nikita Khrushchev como secretário geral do Partido Comunistada União Soviética.  1964 - A URSS lança o foguete Voskhod 1.  1966 - Golpe militar de 1964: 6 deputados do MDB são cassados.  1968 o Anos de Chumbo: polícia invade congresso da UNE em Ibiúna e prende 1240 estudantes, dentre estes, o líder da União Estadual de Estudantes de Minas Gerais, José Dirceu. o Independência da Guiné Equatorial. o Início dos Jogos da XIX Olimpíada da era moderna na cidade do México.  1971 o Uma faustosa celebração em Persépolis, no Irão governado pelo Xá Reza Pahlevi, comemora os 2500 anos do Império Persa. o Fundação do Madureira Esporte Clube.  1972 - Agentes da PIDE/DGS matam a tiro o estudante da Faculdade de Direito de Lisboa, José Ribeiro dos Santos, militante do MRPP, na sequência de uma reunião de protesto contra a repressão policial.
  • 5.  1973 - Guerra Colonial: O Governo Português revoga os polémicos diplomas sobre as carreiras no Exército (decretos de Sá Viana Rebelo sobre os milicianos) e nomeia uma comissão para estudar o assunto.  1976 - Pedro Casaldáliga protesta contra tortura de mulheres numa delegacia de polícia em São Félix do Araguaia.  1984 - Corte Internacional de Justiça arbitra sobre a divisão dos lados estadunidense e canadense do Golfo de Maine.  1991 - Segunda visita ao Brasil do Papa João Paulo II, quando ele quebra o protocolo e beija novamente o chão do país já visitado.  1995 o Descoberto o primeiro planeta de uma estrela que não o Sol: 51 Pegasi b. o Sérgio von Helder, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, chuta uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no programa "O Despertar da Fé", da Rede Record (v. Chute na santa).  2000 - O navio USS Cole da marinha americana é alvo de um atentado terrorista, a explosão causada por dois homem-bomba mata 17 e fere pelo menos 39 tripulantes do navio, além de causar sérios danos.  2002 o Em Bali, ocorre um atentado terrorista, matando 202 pessoas e ferindo outras 209. o Sandy & Junior são os primeiros artistas nacionais a produzir, sozinhos, um show no Maracanã.  2003 - Michael Schumacher torna-se hexacampeão mundial de Fórmula 1, ao chegar em oitavo lugar no grande prêmio do Japão, superando o recorde de Juan Manuel Fangio.  2004 - Fuefuki (Japão) recebe o estatuto de cidade.  2006 - Em Portugal, ocorre a maior manifestação de massas desde os anos 80 contra o governo no poder. A manifestação leva 100 mil pessoas a desfilar pelas ruas de Lisboa Feriados e Eventos cíclicos:  Comemora-se no Brasil, o Dia da Criança.  Comemora-se no Brasil, o Dia Nacional da Leitura. (A partir de 2009 - Lei nº 11.899)  Dia do Cirurgião Pediátrico (Brasil).  Dia da Hispanidade - chegada de Colombo à América: feriado na Argentina (Dia da Raça), Espanha (Fiesta Nacional), México, Guatemala, El Salvador, Nicaragua, Honduras, Panamá, Costa Rica, Puerto Rico, Cuba, República Dominicana, Colombia, Venezuela, Equador, Chile, Peru, Bolivia, Argentina, Uruguai, Paraguai e Guiné Equatorial.  Dia do Engenheiro Agrônomo.  Dia do corretor de seguros.  Dia do mar.  Aniversário municipal de Rubiataba  Dia da Saude e Esportes Japão Santos do Dia  Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil (Feriado Nacional de acordo com a Lei 6.802/80).
  • 6. Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1822: D. Pedro é aclamado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil no dia de seu aniversário: consolida-se a independência. 1869: Bula Apostolicae sedis, do Papa Pio IX, condenando a Maçonaria. 1994: Fundação da Loja Fraternidade Serrana Nr. 57 de São nJoaquim, que trabalha no REAA (GOSC).
  • 7. 2 – O que é uma Loja Maçônica (Ensaio) Ir Valdemar Sansão – MM Contato: vsansao@uol.com.br São Paulo - SP O QUE É UMA LOJA MAÇÔNICA (ENSAIO) Na Loja Maçônica se esquecem as preocupações, calam-se os receios, perdoam-se os agravos, consolam-se os sofrimentos e avivam-se as esperanças. Loja Maçônica – É da natureza humana encontrar um lugar ao qual possamos pertencer e nos sentir úteis, mas é de vital importância que também nos agrupemos espiritualmente e ajudemos uns aos outros. Chama-se Loja o retiro silencioso dos homens de boa vontade, o Templo augusto da caridade, do amor e da educação cívica, onde se congregam os espíritos honrados, para elaborarem a redenção dos povos e o progresso da humanidade em todas as suas manifestações. Efetivamente, o Templo Maçônico é uma reprodução, em ponto pequeno, do planeta, com sua abóboda azul, com seu sol, sua lua e suas constelações de astros que contam incessantemente a grandeza do Grande Arquiteto dos Mundos. O forro do Templo tem a forma de abóbada pintada de azul, representa o céu a noite, com uma multidão de estrelas visíveis, como as do céu porque, como ele, abriga todos os homens, sem distinção de classe ou de cor. ...se consolam os muitos sofrimentos!
  • 8. O Templo simboliza o Cosmos, representando o céu. A contemplação de um céu estrelado dá uma grande quietude e uma notável serenidade de espírito; ela incita não ao devaneio, mas à meditação. O local em que uma sociedade maçônica realiza suas Sessões e, por extensão, qualquer corporação maçônica (na realidade, prefere-se falar em Templo, para designar o local de reunião, reservando o vocábulo Loja para designar a corporação maçônica, quando os seus membros reúnem-se num Templo; ao final de uma Sessão, a Loja é considerada fechada, mas o Templo continua aberto, inclusive para outras Lojas). Entretanto, o espaço denominado Loja busca em primeira instância representar os canteiros de obras do passado e em segunda instância a relação mística entre a Obra perfeita dedicada a “DEUS” e a construção interior do Homem, cujo corpo é o habitat do espírito. Nestes dois conceitos, o primeiro é de base originária diretamente relacionada aos Maçons de ofício, ou operativos, que rigorosamente desbastavam a pedra e construíam, dentre outros, castelos catedrais, etc..Já o segundo conceito se baseia na transformação operativo-especulativa, quando, por razões históricas, a Maçonaria assumiu o feitio do construtor social, apresentando o Homem como a principal matéria-prima para a construção de um Templo dedicado à Virtude Universal. É com base neste segundo conceito que se desenharia a alegoria do Templo de Jerusalém, originário do misticismo hebraico. A Loja é o esteio da franco-maçonaria. Quando os membros se reúnem, agrupam-se como em uma loja – é errôneo dizer que estão se reunindo numa loja. Embora eles possam de fato estar se reunindo numa estrutura que chamam de “loja”, os membros são considerados a loja, não o edifício onde se encontram. As primeiras lojas reuniam-se em tavernas e lugares públicos. Templo é o edifício para funcionamento das Lojas. É o abrigo das chuvas, do calor, do frio. Loja simboliza o mundo ou o universo; é o abrigo do medo, da dor e da solidão. Uma Loja maçônica não é um Templo misterioso; tampouco é um local onde se praticam ritualismos cabalísticos incompreensíveis. Não é um reformatório para recuperar vencidos. Não é uma filial de instituição de beneficência ou de auxílios mútuos. Mas o que é, afinal, uma Loja maçônica? Uma Loja maçônica é um local de reunião pacífica e feliz, onde homens de boa vontade e bom senso têm satisfação de se reunir como Irmãos, despidos de títulos e honrarias e são, simplesmente,
  • 9. Irmãos decididos a colaborar e promover boas causas. É o lugar onde o Maçom comparece para “recarregar” as suas baterias gastas, refazer suas energias, alimentar-se de afeto e encontrar acolhimento. Ali, a comodidade e a preguiça são males a serem superados; o maçom está sempre em vigília e à espreita da oportunidade de auxiliar os seus Irmãos e a sociedade. A Loja proporciona ao Maçom a convivência renovadora, posto que ali estejam sabiamente proibidas as discussões políticas e religiosas, pois, abrigando os homens livres e de bons costumes em suas Sessões litúrgicas, as asperezas do mundo profano são deixadas de lado e há um verdadeiro revigoramento moral e intelectual vivenciado em sua plenitude. Os negócios ou o trabalho se tornaram uma doença que debilita o homem contemporâneo. Se não houver um lugar na sua programação semanal para o retiro e a reflexão, provavelmente não estaremos nos movendo em uma direção saudável. Em uma Loja maçônica reúnem-se homens jovens e maduros; todos convergindo espontaneamente em torno de um ideal comum, como que atraídos por afinidade, tal como a agulha de uma bússola, apontando para o Norte. É na Loja que se esquecem as preocupações, que se calam os receios, se perdoam as ofensas, as injúrias, as afrontas, se consolam os muitos sofrimentos, se educam os caracteres e se avivam a inteligência e as esperanças, se cultiva o espírito. Ali se caminha sem curvas, se dedica uma recordação a todo o grande feito, derrama-se uma lágrima por todo o prazer legítimo, envia-se um prêmio ou um aplauso a toda ação nobre. Na Loja, as discrepâncias, contrastes, oposições, as divergências de opiniões ou de interesses, os conflitos, existindo, servirão para esclarecer e engrandecer. Nela frequentam Irmãos que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam. Na Loja sonhamos juntos. Ali se plantam sorrisos, sempre há lugar para a alegria. Ela é um santo refúgio, é um ninho que aconchega aonde vamos a busca da paz da alma. È a escola misteriosa que conduz aos Céus sem nuvem em toda a grandeza íntima. Nesse lugar se busca o pão da ciência, o prazer da caridade, o apoio desinteressado e o carinho fraternal. Também ali se conciliam desencontradas idéias, interesses opostos, contrárias crenças, suavizando as asperezas da vida com o bálsamo da temperança. Uma análise básica da atitude maçônica para com a religião é que, longe de ser uma religião em si, é o ensinamento que capacita
  • 10. homens de diversas crenças religiosas a se reunirem e permanecerem juntos em uma Sociedade fraternal. Esse lugar, portanto, não pode ser a casa do homem, a igreja de mera religião errônea, um cassino ou teatro, nada mesquinho. Ali está o mundo, laboratório permanente do bem. Ama-se a Loja porque ela é o símbolo da pátria; ama-se a pátria porque ela é um pedaço desse todo harmonioso que se chama Humanidade. Loja é o mundo. O Maçom é o homem em toda plenitude: a família, a honra, a ciência, a liberdade; todas as grandes concepções, todos os amores e todas as esperanças. A Loja é o lugar que o Grande Arquiteto do Universo é sempre convidado especial. Na Loja está Deus, o princípio reitor da Maçonaria no Universo. Trabalhar para a glória do Grande Arquiteto e do Universo significa trabalhar sob o signo de Deus; ou, então, trabalhar sob a inspiração da consciência coletiva da humanidade; ou, ainda, trabalhar de acordo com o princípio que orienta para o Progresso a evolução do mundo e da humanidade. Que bom seria que todos os homens íntegros tivessem a oportunidade de, no ambiente propício de uma Loja Maçônica pudessem contribuir com seus esforços em prol da construção de um mundo melhor. Na Loja almejamos criar um mundo que seja próspero, onde reconhecemos uns aos outros como divinos e iguais; onde cooperamos e compartilhamos momentos de mágoa, pesar, aflição, mas também os de glória, de ações extraordinárias, de grandes serviços prestados à humanidade. Os maçons não são homens excepcionais. São homens comuns em um mundo em movimento. Homens com aspirações, como quaisquer outros que se realizam através da compreensão, da tolerância, da prática das virtudes; homens que chegaram à conclusão de que a FRATERNIDADE ENTRE OS HOMENS começa com o HOMEM NA FRATERNIDADE.
  • 11. 3 – Hospitaleiro – História e Teologia Ir Ricardo Caselli Moni – Macaé - RJ THREE UNICORN - I undrtake that I may perform INFORME MASSONIC LECTURE Nº 20 EDITOR RICARDO CASELLI MONI PRAESTO UT PRAESTEM - in Memmoriam William Preston - Macaé , 08 de Agosto de 2009 ANO II Hospitaleiro - História e teologia Fig .1 TRONC DEFINIÇÃO : Irmão caridoso. Do Latim: Hospitalarius , também denominado de Elemosinário ( grego : eleemosyna ) que dá hospedagem por caridade.Um oficial dos ritos de origem francesa : ver Rito Escocês Antigo e Aceito ( isto é , dos Maçons Escocêses Antigos Aceitos ), Rito AdonHiramita e Rito Moderno , o qual é encarregado de coletar as contribuições dos membros e as custódias para distribuir ao necessitados , sobre supervisão do Venerável Mestre , dos irmãos ou
  • 12. até para profanos que podem estar precisando.O fundo é inteiramente secreto, e é reservado aparte de todas as outras receitas e distribuições. Antigamente quando uma loja era justa e perfeita, ou seja composta por sete irmãos , o Experto recolhia as oferendas de que se encarregava o 2º vigilante . Sua jóia é uma bolsa, colocada sob uma mão direita aberta e um cálice , imitando o Graal . A mão aberta simboliza a súplica , enquanto a bolsa e o Graal simbolizam a caridade e o amor ao próximo . Admite-se também como jóia do Hospitaleiro apenas uma bolsa, com um coração gravado ( ver Castellani ) . No REAA senta-se na 1ª Cadeira, a direita da Câmara do Meio na Coluna dos Comp.’. Nas Lojas Americanas – Rito de York - não existe a circulação do tronco, mas no Brasil achou-se por bem continuar a circulação. Esta é executada pelo Marechal ( Marshal ), porém não tomando parte do ritual.Aqui fica a critério de cada Loja que vier a adotar o Rito de York Americano , que no Brasil são umas 8 (oito) Lojas até o momento possuírem este procedimento . No Ritual Emulation este papel é efetuado pelo Esmoler que senta ao lado do Capelão. Um levantamento foi efetuado em rituais Ingleses e Franceses para determinar se existia alguma referência mais antiga que 1778 , mas nada foi encontrado antes disso . Os catecismo verificados foram : Rituel dês Marquis de Gages ( 1763 ) , Rituais de Samuel Prichard ( 1730 ) , Ritual de Berna ( 1740 ) , Noveau Catechisme de Franc Masson ( 1780 ) e The Three Distinctive Knocks ( 1760 ) , FIG 2 Cavaleiros de Malta FIG 3 Cruz Hospitalaria
  • 13. ORIGEM - HOSPITALEIRO DE JERUSALEM Na metade do século XI , alguns mercadores de Amalfi , da rica cidade do reinado de Napoli , quando negociavam no Egito , obtiveram da Califa Monstaser Billah a permissão para estabelecer hospitais na cidade de Jerusalém para o uso dos pobres peregrinos Católicos doentes. O local foi designado para eles nas proximidades do Santo Sepulcro , no qual erigiram uma capela dedicada a Virgem , dando o nome de Santa Maria dos Latinos , para diferenciar daquelas igrejas onde os serviços eram realizados de acordo com o ritual Grego . A construção se completou no ano de 1048, ao mesmo tempo dois hospitais, um para cada sexo. Eles foram erigidos para a capela de recepção aos peregrinos . Subsequentemente cada um destes hospitais possuía uma capela anexada , que para os homens era dedicada a São João Esmoler , e para as mulheres a Santa Maria Madalena . Muitos dos peregrinos que haviam experimentados a recepção destes locais, abandonaram, a idéia de retornarem a europa e formaram eles próprios num grupo de assistentes caridosos , e sem assumir qualquer profissão regular religiosa , devotados para o serviço do hospital e o cuidado dos doentes. As principais cidades do sul da europa sub escrerveram o apoio e suporte a esta instituição e os mercadores de Amalfi , que foram os fundadores originais que agiram como redcepcionadores deste grupo , que foram grandemente aumentados por reportes favoráveis de peregrinos agradecidos que retornavam para seus lares. As contribuições para o hospital foram mais aumentadas . Os associados assumiram a denominação de Hospitaleiros de Jerusalém . Após , tomando em armas à proteção dos locais sagrados contra os Sarracenos , eles denominaram-se de Cavaleiros Hospitaleiros , um titulo que foi subsequentemente alterado para Cavaleiros de Rodes e finalmente Cavaleiros de Malta , quando se instalaram nesta Ilha . Fig .4 Ilha de Malta
  • 14. PATRONO - SÃO JOÃO , ESMOLER Nasceu em Amathunt, cidade da ilha de Chypre. Os pais eram ricos e de família muito considerada. Com o passar dos anos, surgiu em João o desejo de dedicar-se ao estado clerical. Como os pais não concordassem com esta idéia, para não os contrariar, casou-se com uma donzela virtuosa. A morte arrebatou-lha pouco depois e João pode realizar o plano, havia muito tempo em sua mente . Fig 5 Sáo Joáo - Esmoler Alguns anos depois, morreu o patriarca de Alexandria e a vontade do povo e do imperador elevou João à dignidade de seu sucessor. O novo patriarca preenchia perfeitamente todos os requisitos que São Paulo exige de um bispo da Igreja Católica. A escolha não podia ser melhor. João não era possuidor de uma ou outra virtude, mas era homem perfeito. Chegando a Alexandria, preparou-se para a sagração, fazendo retiro espiritual e planejando uma grande obra de caridade. Mandou que se fizesse sindicância de 7.500 pobres, existentes na cidade. As quartas e sextas-feiras eram dias que pertenciam aos pobres e necessitados, por ele chamados. “seus senhores”. Conservava a casa então aberta para todos que o quisessem procurar. Certa ocasião em que se dirigia à igreja, uma pobre mulher se lhe prostrou aos pés, pedindo proteção contra o genro. Os companheiros do patriarca, diante daquele espetáculo, repreenderam a mulher, dizendo-lhe que viesse em outra hora. João, porém, disse-lhes: “Como poderia esperar que Deus ouvisse as minhas orações, se não quisesse atender a esta mulher ?” Um pobre infeliz a quem o patriarca tinha dado uma boa esmola, externou-lhe a gratidão em expressões extremamente exageradas. O
  • 15. prelado interrompeu-o dizendo: “Meu filho não derramei meu sangue por ti, como fez Nosso Senhor Jesus Cristo”. Um negociante tinha perdido grande parte da sua fortuna num naufrágio e recorreu à caridade do Santo. Mais duas vezes teve o mesmo infortúnio; com a confiança com que se dirigia a João, com a mesma liberdade este o auxiliou. A caridade do Santo Patriarca não se limitava à sua diocese de Alexandria. Grande número de famílias cristãs que o furor dos Persas tinha expulsado, encontraram carinhosa recepção no Egito. Sabendo que os infiéis se tinham apoderado de Jerusalém, mandou para lá muito mantimento e dinheiro, para socorrer os cristãos na reconstrução das Igrejas demolidas. Cristãos que tinham caído em poder dos Persas, tiveram em João seu libertador. Se sua caridade exigia grandes dispêndios, a Divina Providência incumbia-se de abrir- lhe sempre novas fontes de recurso, quando a providência humana parecia chegado ao termo. O amor ao próximo correspondia em João a um grande rigor contra a sua própria pessoa. A mesa, a roupa, os móveis, enfim tudo que era de seu uso pessoal, trazia o caráter da pobreza. Disto não fazia exceção o próprio cobertor da cama, que um amigo do bispo fez desaparecer, em troca de um novo. Para mostrar-se grato à generosidade, João usou-o na primeira noite. No dia seguinte, porém, já estava vendido em proveito de outros. O doador do presente, vendo-o à venda, comprou-o outra vez e indo ter com o Bispo, deu-lho dizendo: “Quero ver quem de nós dois se cansa primeiro”. Ao lado de sua atividade no campo da caridade, o patriarca não descuidava da administração da diocese. Extremamente econômico no uso do tempo, as horas estavam divididas e tinham cada uma seu destino, fosse para a oração, o estudo ou para o trabalho. Se acontecia, alguém em sua presença falar desfavoravelmente do próximo, dava à conversa um outro rumo. A caluniadores vedava a entrada em sua casa e tanta repugnância que lhe inspirava aquele vício. Santidade é inconcebível sem que exista o fundamento, que é a humildade. Quem o tivesse ouvido falar a seu próprio respeito, teria levado a impressão de estar diante de um homem que se tinha em conta miserável, imprestável e orgulhoso. A lembrança constante do juízo divino causava-lhe um desapego completo de tudo que era deste mundo. Uma conseqüência deste desapego foram a mansidão e grande paciência, que o Santo revelava em todas as circunstâncias. Usando de rigorosa disciplina na formação do seu caráter, chegou a adquirir uma quase insensibilidade em face das contrariedades, que se lhe
  • 16. apresentavam. Dizia-se feliz, vendo-se no meio de sofrimentos que, conforme sua convicção, lhe aumentavam os merecimentos. João possuía, em sua mansidão, o segredo de acalmar espíritos excitados. Certa vez o prefeito tomou umas deliberações mais ou menos vexatórias contra os pobres. Sem que com isso tivesse contado, o Patriarca fez-se advogado dos desventurados, o que não pouco irritou o ânimo do magistrado. Pela tardinha recebeu do Bispo o seguinte recado: “O sol está para inclinar”. O prefeito compreendeu perfeitamente a alusão destas palavras ao dito da Sagrada Escritura: “O sol não se deite sobre a vossa ira”; imediatamente foi ter com o prelado e prometeu não dar ouvidos mais àqueles, que o queriam levar a praticar uma injustiça. Muito incomodado com uma inimizade, que sabia existir entre dois seus amigos, convidou a um deles para assistir à santa Missa, que em determinado dia ia celebrar. Antes da Missa o Bispo pediu ao cavalheiro que o acompanhasse na recitação do Padre Nosso. Tendo ambos chegado às palavras: “Perdoai-nos as nossas dívidas”, o Bispo parou, deixando ao outro recitar sozinho. Notando a perturbação do amigo, o Bispo tanto insistiu, até que este se resolveu a fazer as pazes com o desafeto. Para seu rebanho era o Bispo um bom pastor, que tudo fazia para afastar dele o perigo da heresia. Convidado a fazer uma visita ao imperador de Constantinopla, João pôs-se a caminho, em companhia de Nicetas. Quando chegaram a Rhodes, o Patriarca teve um aviso de Deus, sobre a iminência de sua morte. Em vista disto, interrompeu a viagem e disse ao companheiro: “Não posso visitar o imperador, visto que sou chamado pelo Rei dos reis”. De Rhodes passou a Chipre, onde morreu, em 619, com sessenta e quatro anos de idade. Reflexões: A virtude predominante na vida deste Santo foi a caridade. Foi a força motriz de todas as obras de misericórdia, de que vemos a vida de São João Esmoler tão rica. A verdadeira caridade não se inspira na vaidade ( vanitas ) , no sentimentalismo ou na simpatia pessoal. Antes podemos dizer que os limites da caridade são lá, onde começa o amor próprio. “Tudo que desejares que os outros te façam, deves fazer-lhes”.( Lucas 6, 31). Guiado por este princípio evangélico, São João administrava a caridade a todos os homens, sem distinção de pessoa. Com mansidão e amabilidade tratava a todos, justos e pecadores, conseguindo desta maneira a conversão de uns e a santificação de outros. Não é com aspereza, rigor excessivo e zelo imoderado que se colhem bons resultados: - antes pela mansidão, pela paciência, pela caridade e pelo trato . Tanto o coração da criança como do adulto
  • 17. aspira amor: com caridade tudo se alcança. Para ganhar os corações para Cristo, é preciso que procuremos ser tudo para todos. Quem quer ter uma idéia da verdadeira caridade, leia as seguintes palavras de São Paulo sobre esse assunto: “A caridade – diz ele – é paciente e bondosa; não é invejosa, não age com imoderação; não é presunçosa e não tem ambição; não procura seu proveito; não é irascível; a caridade não malicia; não folga com a iniqüidade e alegra-se com a verdade.Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre”. (1. Cor. 13-4-7). TAREFAS DO HOSPITALEIRO No Code Maçonnique dês Loges reunier et rectifiées de France , Convent National de Lyon 1778 encontramos a seguinte descrição : “ O tronco elemosinário terá duas chaves , exigindo-se a reunião de duas para abri-lo ; uma ficará nas mãos do Venerável , enquanto outra ficará com o Elemosinário, que não poderá fazer nenhuma retirada sem o consentimento do Mestre e dos Vigilantes “ Citação mais antiga encontrada na pesquisa . J.Boucher , 146 p. O Hospitaleiro é o oficial da Loja que tem o ofício, a responsabilidade , de detectar as situações de necessidade e de prover ao alívio dessas situações, quer agindo pessoalmente, quer convocando o auxílio de outros maçons ou, mesmo, de toda a Loja, ou mesmo , se a situação o justificar ou impuser, solicitando, através da Grande Loja ( GOB , GOI ) e do Grande Oficial com esse específico encargo, o Grande Hospitaleiro ou Grande Esmoler, a ajuda das demais Lojas e dos respectivos membros. Um dos traços distintivos da Maçonaria, que constituem a sua essência de Fraternidade, é a existência, o cultivo e a prática de uma profunda e sentida solidariedade entre os seus membros. Solidariedade que não significa cumplicidade em ações ilícitas ou imorais, ou encobrimento de quem as pratique, ainda que Irmão, ou sequer auxílio ou facilitação à impunidade de quem viole as leis do Estado ou as regras da Moral. O maçom deve ser sempre um homem livre e de bons costumes. De bons costumes, não violando as leis nem as regras da Moral e da Decência. Livre, porque auto-determinado e, portanto, responsável pelos seus atos, bons e maus. Perante a Sociedade e perante os seus Irmãos. A solidariedade dos maçons existe e pratica-se e sente-se em relação às situações de necessidade, aos infortúnios que a qualquer um podem acometer, às doenças que, tarde ou cedo, a todos afetam, às perdas de entes queridos que inevitavelmente a todos sucedem. Sempre que surgir ou for detectada uma situação de necessidade de auxílio, de conforto moral ou de simples presença amiga, os maçons acorrem e unem-se em torno daquele que, nesse momento, precisa do
  • 18. calor de seus Irmãos. Esse auxílio, esse conforto, essa presença, são coordenados pelo Hospitaleiro. Note-se que a palavra utilizada é "coordenados", não "efetuados" ou "realizados". O Hospitaleiro não é o Oficial que efectua as ações de solidariedade, desobrigando os demais elementos da Loja dessas ações. O Hospitaleiro é aquele elemento a quem é cometida a função de organizar, dirigir, tornar eficientes, úteis, os esforços de TODOS em prol daquele que necessitam. É claro que, por vezes, muitas vezes até, a pretendida utilidade do auxílio ou apoio ou presença determina que seja só o Hospitaleiro a efectuar a tarefa, ou a delegar a mesma em outro Irmão que seja mais conveniente que a efectue. Pense-se, por exemplo, na situação, que aliás inevitavelmente ocorre com alguma frequência, de um Irmão que é acometido de uma doença aguda, que necessita de uma intervenção cirúrgica ou que precisa de estar por tempo apreciável hospitalizado, acamado ou em convalescença. Se todos os elementos da Loja se precipitassem para o visitar, O Hospitaleiro assume, assim, em primeira linha, a tarefa de se informar do estado do irmão, de o auxiliar e confortar e de organizar os termos em que as visitas dos demais Irmãos se devam processar, de forma a que, nem o Irmão se sinta negligenciado, nem abandonado, nem, por outro lado, fique assoberbado com invasões fraternais ou constantemente assediado pelos contactos dos demais, prejudicando a sua recuperação e o seu descanso, maçando-o, mais do que confortando-o. Também na expressão da solidariedade o equilíbrio é fundamental.. A solidariedade maçônica pode traduzir-se em atos (visitas, execução de tarefas em substituição ou auxílio, busca, localização e obtenção de meios adequados para acorrer à necessidade existente), em palavras de conforto, conselho ou incentivo (quantas vezes uma palavra amiga no momento certo ilumina o que parece escuro, orienta o que está perdido, restabelece confiança no inseguro), no simples ato de estar presente ou disponível para o que for necessário (a segurança que se sente sabendo-se que se não precisa, mas, se precisar, tem-se um apoio disponível...) ou na obtenção e de disponibilizar fundos ou meios materiais (se uma situação necessita ou impõe dispêndio de verbas, não são as palavras ou a companhia que ajudam a resolvê-la). A escolha, a combinação, o acionamento das formas de solidariedade aconselháveis em cada caso cabe ao Hospitaleiro. Porque a ajuda organizada normalmente dá melhores resultados do que os atos generosos, mas anárquicos e descoordenados... O Hospitaleiro deve estar atento ao surgimento de situações de necessidade, graves ou ligeiras, prolongadas ou passageiras, e atuar em conformidade. Mas não é onisciente. Portanto, qualquer maçom que
  • 19. detecte ou conheça uma dessas situações deve comunicá-la ao Hospitaleiro da sua Loja. E depois deixá-lo avaliar, analisar, atuar, coordenar, e colaborar na medida e pela forma que for solicitado que o faça. A solidariedade maçônica é assegurada, em primeira linha, entre Irmãos. Mas também, com igual acuidade, existe em relação às viúvas e filhos menores de maçons já falecidos. Porque a solidariedade não se extingue com a vida. Porque cada maçom, auxiliando a família daqueles que já partiram, sabe que, quando chegar a sua vez de partir, deixará uma rede de solidariedade em favor dos seus que dela necessitem verdadeiramente. E a solidariedade é algo que não se esgota em circuito fechado. Para o maçom, a beneficência é um simples cumprimento de um dever. As ações de solidariedade ou beneficência em relação a quem - maçom ou profano - necessita, em auxílio das organizações ou ações que benevolamente ajudam quem precisa são, a nível da Loja, coordenadas pelo Hospitaleiro. O ofício de Hospitaleiro é, obviamente, um ofício muito importante em qualquer Loja maçônica. Deve, por isso, ser desempenhado por um maçom experiente, se possível um ex-Venerável. O símbolo do Hospitaleiro é uma bolsa ou um saco, ou ainda uma mão segurando um saco. Bolsa onde o Hospitaleiro deve guardar os meios de auxílio. Bolsa que deve ( figurativamente ) sempre carregar consigo, pois nunca sabe quando necessitará de prestar auxílio, material ou moral. Saco como aquele em que, em cada sessão, se recolhe os donativos que cada maçom dá para o Tronco ( da Viúva ) . Mão segurando o saco, no modo e gesto como, tradicionalmente, após a recolha dos óbolos para o Tronco ( da Viúva ) , o Hospitaleiro exibe o saco contendo esses óbolos perante a Loja, demonstrando estar á disposição de quem dele necessite. Mas o ofício de Hospitaleiro, a função que assegura, vão muito para além do auxílio material. Muitas vezes, o mais importante auxílio que é prestado não implica a necessidade de recorrer ao metal, que só é vil se não o soubermos nobilitar pelo seu adequado e útil uso. Em seus primórdios, a Maçonaria era essencialmente uma corporação de auto-ajuda. Na Idade Média, quando a Europa era assolada por guerras, pela peste negra e pela falta de trabalho, já em 1459 os artigos 25,26,27 e 43 dos Estatutos de Ratisbona estipulavam a criação pela Ordem da Confraria dos Artesãos - a Ordem dos Canteiros, de um Tronco cujo produto era destinado ao amparo em caso de doenças e de desemprego. A Grande Loja de Londres – Grande Loja dos Modernos -
  • 20. em 1725 instituía a criação do Fundo Caritas, para auxílio aos Irmãos e suas famílias . A palavra vem do Substantivo masculino (do latim: truncus), designa o corpo humano, com exceção da cabeça e dos membros; o caule de árvore; o cepo, com olhais, usado, antigamente, para os suplícios; origem de uma família, de uma raça; parte de uma coluna, entre a base e o capitel; encontro de diversas linhas ferroviárias, ou rodoviárias TRONCO A palavra Tronco, em vários ritos maçônicos --- principalmente os de origem francesa --- é mais usada para designar as contribuições financeiras dos obreiros, em Loja, destinadas à obras assistenciais da Oficina. Nesse caso, a origem do vocábulo é francesa e a origem dessa prática também é francesa, já que, em francês, a palavra "tronc" tanto pode ser tomada como tronco (humano, de árvore, etc.) quanto como caixa de esmolas (as igrejas francesas possuem, na sua entrada, uma caixa de óbulos, onde se lê, simplesmente, a palavra "TRONC"). E é nesse sentido que ela é usada em Maçonaria: como sinônimo de caixa de esmolas. O primitivo título é, na realidade, Tronco da Viúva, mais correto do que a atual expressão Tronco de Beneficência, ou de Solidariedade, rótulos que encerram uma redundância, pois, se tronco é caixa de esmolas, só pode ser para beneficência, ou obras de solidariedade. SIGNIFICADO DO ÓBULO - LUCAS 21 , 1-4 - ÓBULO DA VIÚVA Então, tendo-se assentado em frente do Gazofilácio, contemplava como o povo lançava o cobre dentro do Gazofilácio e muitos ricos lançavam muita (sic). Et sedens Iesus contra gazofilacium aspiciebat quomodo turba iactaret aes in gazofilacium et multi divites iactabant multa. Fig 6 Tronco da Viuva
  • 21. GAZOFILÁCIO: é uma palavra de origem grega, que é mantida no latim da vulgata e nas traduções hispânicas , mas que Na Bíblia King James ( Rei James I ) é traduzida por tesouro. A palavra grega é um vocábulo composto de duas raízes : Gaza [tesouro] e filaké {guardião]. Seria pois a caixa forte do templo, onde existiam 13 caixas que eram como bocas de trombetas que davam ao pátio das mulheres e dentro das quais eram jogadas as moedas, geralmente de cobre [o chalkon grego] para pagar pelos serviços do templo e para suporte dos pobres. As trombetas eram marcadas para indicar qual seria o destino das ofertas. Depois da divisão das 12 tribos, as 48 cidades especialmente designadas para servir de habitação aos levitas não mais funcionavam como cidades levitas durante o período dos juízes, segundo sugere 2 Cr 31, 2-12. Nos tempos de Neemias os levitas traziam os dízimos à casa de Deus, às câmaras da casa do tesouro. Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas do cereal, do vinho e do azeite (Ne. 10:38,39). Segundo Lucas, Jesus, de modo especial, observava as ofertas dos ricos (Lc 21, 1). A VIÚVA: Como chegasse uma viúva pobre depositou dois leptons o que é um quadrante (42). Cum venisset autem una vidua pauper misit duo minuta quod est quadrans. O termo hebraico ‘almanah” denota uma idéia de solidão, abandono e incapacidade de se proteger. Marcos fala que era ptwch [literalmente mendiga] Lucas, melhor versado na língua grega, fala de penicra [pobre mas não mendicante, paupercula latino] . A sua contribuição eram dois leptons. A moeda era a menor de todas as existentes na época. Era uma moeda de cobre [0.8 g do mesmo metal] (Lc 12, 59 e 21, 2) e equivalia ½ quadrante romano (Mc 12, 42), também de cobre, valor deste último ¼ de asse, moeda de prata de 0,25 g (Mt 10, 29) que por sua vez era 1/16 do denário de valor real 4 g de prata (Mt 18, 28 e Lc 10, 35) um pouco superior ao dracma grego de 3.6 g de prata (Lc 10, 58) e que equivalia ao salário de um dia (Mt 20,2). Modernamente usa-se o lepton para indicar as menores partículas dentro do átomo, formando parte dos fermions [de Fermi, Enrico, que foi o primeiro a experimentar um reator nuclear] junto com os bossons dos quais se distinguem pelo spin. O mais conhecido é o elétron. Como moeda, os gregos chamam de lepton ao que os outros europeus denominam de centavo, ou seja um lepton é um centavo de euro. O Quadrante era a menor moeda romana em circulação assim como o lepton era a menor moeda judaica circulante, que equivalia a 2% do valor do denário. O lepton era o pagamento de 15 minutos de trabalho. O nome deriva do termo grego leptos que significa despojado da própria pele, desnudo,
  • 22. delgado, fino, delicado, leve, derivado do verbo lepo, pelar, descascar, desnudar. Sendo uma moeda de cobre ou bronze e extremamente fina, era pequeno demais para ter valor prático. Por isso, dois deles formando um quadrante era o mínimo para uma subsistência; toda a renda que uma viúva pobre podia oferecer. A menor soma, porém, tudo o que possuía. Para se ter uma idéia do valor real, o asse romano equivalente a 4 quadrantes [ou assarions gregos, ou 8 leptons judaicos], era usado pelos gregos e romanos como símbolo daquilo que não ter valor algum. Disso tudo, deduzimos que Jesus quis comparar o mínimo óbolo com a máxima doação, que não depende da quantidade, mas da necessidade de quem doa. Et convocans discipulos suos ait illis amen dico vobis quoniam vidua haec pauper plus omnibus misit qui miserunt in gazofilacium. Então tendo convocado seus discípulos, diz-lhes: Amém digo-lhes que a viúva esta, a mendiga, tem depositado mais que todos os que depositaram dentro do gazofilácio . Omnes enim ex eo quod abundabat illis miserunt haec vero de penuria sua omnia quae habuit misit totum victum suum Pois todos depositaram do que lhes sobra, mas ela, de sua indigência, tudo quanto tinha depositou, a totalidade de sua vida . O Amém de Marcos é traduzido por em verdade por Lucas (21, 3). Agora a viúva é ptochë e não pobrezinha como no versículo anterior. O paradoxo será explicado por Jesus no seguinte parágrafo. Como conheceu Jesus que era viúva? Desde tempos de Jacó e seus filhos as viúvas vestiam de modo especial como vemos em Gn 38, 14 e 19. Vestiam-se de saco, e de um manto especial, não se penteavam, nem ungiam o rosto (Jt 10,3-4 e 16,8). Tudo isso confirma a idéia de que uma viúva era conhecida à vista por seus modos de vestir, especialmente por ir descalça e sem nenhum adorno, anel, bracelete ou pulseira, como parece foi o caso de Judite. Jesus, na base de sua apreciação, publicamente julga o valor verdadeiro e intrínseco das ofertas, observadas durante o tempo de seu escrutínio. A totalidade dos juízos seria favorável às ofertas mais vultosas. Porém, Jesus descarta a exterioridade e fixa seu olhar na intenção dos contribuintes. Os ricos demonstram sua ostentação, querem ser vistos e louvados por sua magnificência. O depositado é o supérfluo, desnecessário. Já a viúva põe na balança a sua vida, o necessário sustento para a mesma como outros traduzem. E isto faz com que o mínimo se transforme num todo ou total. O importante não é a ação externa, mas a intenção e a entrega interior. Quem mais dá é quem mais generosamente entrega, quem
  • 23. menos se reserva. . Na base destes dois relatos está o verdadeiro mérito, aquele que é visto pelos olhos de Deus, o único juiz verídico. E como tal, o intrínseco valor de uma vida; pois no fim da sua história, só a verdade será premiada. 2) Os que vivem para serem aplaudidos pelos circunstantes, já receberam seu prêmio e não esperem de Deus outro galardão que não seja uma condenação formal de seu proceder. A quem desejamos servir? A nós mesmos, procurando a aclamação dos homens, ou visando os juízos de Deus, eternos e verdadeiros? (Jo 12, 43). Por isso, a justiça do reino deve superar a dos escribas (Mt 5, 20). 3) . O caso dos escribas é verdadeiramente ilustrativo, por serem eles os dirigentes que lideravam o povo. A sua verdade estava escondida na sua ambição. Como poderiam eles se tornarem os verdadeiros arautos de Deus se só buscavam sua própria auto promoção? (Jo 5, 44).4) A exibição dos escribas era mais importante do que a verdade de seu ensino. Isso constituía o fermento dos fariseus (Mt 16, 6), do qual Jesus adverte seus discípulos. Submeter a verdade à sua própria ambição da qual era um sinal sua cobiça material, que não se importava em se aproveitar da pobreza das viúvas, era o grave pecado que cegava suas mentes (Mt 15, 14). 5) Uma grande lição é dada ao ver como os homens se comportam diante de Deus ao oferecerem seu óbolo, parte [ou o todo] de sua vida como esforço ou como herança. Na realidade, damos o excedente, o que não é importante, o mínimo em esforço e importância. No lugar de Deus, estamos nós como princípio de nossas atuações e participação. A totalidade da vida que devia ser oferecida a Deus como fez a viúva, e como manda o primeiro mandamento, é substituída por um punhado de moedas na oferenda da coleta dominical. Os santos são aqueles que não entorpecem a ação de Deus em suas vidas. Ou seja santo é quem não antepõe nada à obra de Deus. O QUE A TUA MÃO ESQUERDA FAZ A TUA MÃO DIREITA NÃO DEVE SABER . BIBLIOGRAFIA Albert Gallatin Mackey – Lexicon of Freemasonry Rui Bandeira Nicola Aslan – Dicionário Maçônico Jose Castellani - Dicionário Maçônico e Cadernos Maçônicos do REAA Joaquim Gervásio de Figueiredo – Dicionário de Maçonaria Jules Boucher – A Simbólica Maçônica . Rituel Marquis de Gages ( 1763 ) , Ritual de Samuel Prichard ( 1730 ) , Ritual de Berna ( 1740 ) , Noveau Catechisme de Franc Masson ( 1780 ) Three Distinctive Knocks ( 1760 )
  • 24. 4 – A Amizade Ir Ailton Eliziário – Campina Grande - PB Marco Tulio Cícero, o grande orador romano, ao escrever sobre a amizade, afirmou que “a amizade não é outra coisa senão um acordo benevolente e afetuoso de todas as coisas divinas e humanas”. À exceção da sabedoria, ele desconhece algo melhor que tenha pelos deuses sido dado ao homem que a amizade. Esta amizade de que Cícero fala não é aquela vulgar e medíocre, pela qual todas as pessoas se dizem amigas umas das outras levadas pelo convívio e interesse. Não, ele se refere à verdadeira e perfeita amizade, àquela que a define qual hábito de vida e de atitudes e não como mero vocábulo em que se contenta a vida comum, àquela que não é incentivada pela expectativa de retribuição e sim àquela de que seu fruto consiste no amor em si mesmo. A amizade, porém, é testada sempre e Cícero diz que não existe “maior peste contra a amizade do que a cobiça de riqueza que afeta a maioria dos homens”. O poder, o dinheiro, a glória e a ganância estabelecem irreconciliáveis desavenças entre pessoas ligadas por estreita amizade. Há quem prefere sacrificar a amizade para alcançar o poder, pensando agir em razão de algo grandioso. Eis porque a verdadeira amizade dificilmente se encontra entre os que vivem das honras dos cargos públicos. Por circunstâncias viciosas, porém, as amizades podem ser rompidas. Diz Cícero que por razões políticas Cipião rompeu amizade com Pompeu e Metelo. Mas, que do rompimento não sobrevenha a inimizade, pois nada é “mais vergonhoso do que entrar em conflito com quem se conviveu, familiarmente”. Que antes mais pareça ter sido a amizade extinta que reprimida. Sábio, pois, o dito popular que “amizade reconciliada é chaga mal fechada”. A maior parte dos homens quer ter um amigo que eles mesmos não conseguem ser. Exigem dele o que eles próprios não podem oferecer. Assim, erra quem julga ser a amizade a porta aberta para todas as paixões e pecados. Por isso, às vezes é bom repreender o amigo, porém, de forma benevolente. Cícero conclui dizendo que “como as coisas humanas são frágeis e caducas, devemos, sempre buscar a quem amamos e que nos ame porque, tirando da vida o afeto e a benevolência, a vida perde todo o seu
  • 25. encanto”. Nada, pois, deve superar a amizade, mormente um interesse passageiro ou mesmo um cargo público. Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Gilmar Pazinato, Venerável Mestre da Loja Estrela de Morretes, 3.159, GOB- PR, Oriente de Morretes, Estado do Paraná. pazinato.g@gmail.com Gostaria de saber qual a posição correta dos joelhos na oportunidade que os Aprendizes, Companheiros e Mestres estão ajoelhados. Por que, essa posição?
  • 26. CONSIDERAÇÕES: Para os ritos que preceituam a genuflexão, em linhas gerais e a forma geralmente aceita é que o Aprendiz se ajoelha com o joelho esquerdo que corresponde a Coluna do Norte, local onde os portadores do Primeiro Grau trabalham. Já os Companheiros com o joelho direito que indica a Coluna do Sul e o lugar onde os mesmos labutam, enquanto que o Mestre, dominando todos os quadrantes (entre o Esquadro e o Compasso), ajoelha-se com ambos os joelhos. Essas referências são feitas pelo observador que estiver de frente para o Oriente. Essa genuflexão – o ato de dobrar o(s) joelho(s) - normalmente está presente no instante da Obrigação (juramento), Consagração, primeiro e último trabalho na Pedra Bruta, o trabalho na Pedra Cúbica, dentre outros conforme o Rito. Essa regra não é uma unanimidade universal, já que existem ritos que dão a liberdade ao maçom de só executar a genuflexão se a sua crença religiosa permitir, enquanto que outros possuem até mesmo um móvel que se denomina com “genuflexório” para o ato da genuflexão. Para os ritos que durante a Iniciação possuem a passagem da oração em favor do candidato, a genuflexão é feita com os dois joelhos. Esse costume é haurido das corporações de ofício medievais que coexistiam lado a lado com a Igreja, sofrendo desta uma forte influência religiosa. T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com OUT/2011 NA DÚVIDA, pergunte para o jbnews@floripa.com.br mencionando nome completo, Loja, Oriente, Rito praticado e Obediência. O Irmão receberá a resposta diretamente do Ir Pedro Juk, e através do JB News.
  • 27. 6 – Destaques JB O tempo passa, o tempo voa... Confira. Faltam 80 dias para terminar o ano. Loja Manoel Gomes Nesta feriado de quarta-feira, a Loja Manoel Gomes nr. 24 (GLSC) tem Sessão Magna em que estarão sendo Exaltados os Irmãos Fábio Ricci e Vinicius Luz A cerimônia começa às 16h00 no Templo do Condomínio de Itacorubí. Loja Templários da Nova Era Para esta quinta-feira (13) a Loja Templários da Nova Era (GLSC- Canasvieiras) estará com Sessão Magna, em que serão Elevados os Irmãos Cesar Zabot e Helton Camargo Costa. A cerimônia começa às 20h00.
  • 28. Loja AlferesTiradentes – Alferes Tur A Loja Alferes Tiradentes nº 20 retornou satisfeitíssima de sua viagem realizada ao Oriente de Pato Branco - PR, onde participou da Sessão conjunta com a Loja Normando Jusi nº 38 do Grande Oriente do Paraná. Foi uma festiva programação cumprida no final de semana. A Loja Alferes Tiradentes sempre promove esse congraçamento maravilhoso entre lojas maçônicas, carinhosanente chamada de “Alferes Tur”. Em março último retribuiu visita ao Oriente de Encarnación, no Paraguai, participando de Sessão conjunta com Lojas do Paraguai e Argentina. Acompanhe alguns registros do encontro em Pato Branco, com fotos do Ir. Eleutério Nicolau da Conceição, (que autografou pessoalmente alguns de seus livros) clicando no link a seguir. https://picasaweb.google.com/111861652713235439847/LojaAlferesTiradentes CisitaAPatoBranco081011?authkey=Gv1sRgCJTjpo_3ms3ugQE#
  • 29. Rádio Sintonia 33. 24 horas do no ar Acesse: www.radiosintonia33.com.br Conheça a “A Voz do Escriba”: Visite www.avozdoescriba.com
  • 30. Teria sido a caneta que o Ir. Eleutério autografou em Pato Branco a sua obra “Reflexões O Grau de Aprendiz e Seus Mistérios”?
  • 31. Saudade não tem idade Templo da GLSC que se situava no 13º. Andar dopredio do BRDE e que foi removido para o atual Condomínio em Itacorubí, Florianópolis. (Colaboração do Ir. Francisco Carlos Lajus – Loja Alferes Tiradentes nr. 20)
  • 32. Homenagem do JB News neste dia Nacional da Leitura: