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JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.169
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) – quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Ir Sérgio Quirino Guimarães – Fraternidade Maçônica?
Bloco 3 - IrJoão Anatalino – A Ciência e a Cabala – Por que temer o futuro?
Bloco 4 – IrWilliam Spangler – Amazônia, coisa nossa
Bloco 5 – IrMário Jorge Neves - A Maçonaria Esquecida
Bloco 6 – IrPedro Juk – Perguntas e Respostas – ( do IrIvan Luiz Emerim – O Sinal e o Instrumento)
Bloco 7 – Destaques JB
Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet – Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 14 de novembro de 2013, 318º dia do calendário gregoriano. Faltam 47 para acabar o ano.
Dia do Bandeirante; Dia Nacional da Alfabetização e Dia Mundial do Diabetes
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
 1821 - Porto Alegre no Rio Grande do Sul é elevada à categoria de cidade por D. Pedro
I.
 1922 - Início da construção da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.
 1932 - Inaugurada a primeira linha de bondes ligando o bairro de Harlem ao centro de
Nova York nos Estados Unidos.
 1945 - Bolívia é admitida como Estado-Membro da ONU.
 1958 - Emancipação do município de Iaciara- Brasil.
 1963 - Escola Nacional de Florestas é transferida de Viçosa para Curitiba (veja
Engenharia florestal).
 1975 - No Brasil o Presidente Ernesto Geisel cria o Programa Nacional do Álcool para
enfrentar a crise do petróleo.
 2003 - Descoberta do planetóide Sedna.
 a Igreja celebra o dia de São Serapião, mártir
 Dia do Bandeirante (Brasil).
 Dia Nacional da Alfabetização (Brasil).
 Dia Mundial da Diabetes.
 Dia do Município de Florestópolis - Paraná (Brasil)
 Dia do Município de Guaíra - Paraná (Brasil)
 Dia do Município de Bandeirantes - Paraná (Brasil)
 Dia do Município de Marialva - Paraná (Brasil)
 Dia do Município de Contenda - Paraná (Brasil)
 Aniversário do Município de Hidrolina - Goiás (Brasil).
 Aniversário do Município de Nova Veneza - Goiás (Brasil).
 Aniversário do Município de Santana de Parnaíba - São Paulo (Brasil).
 Aniversário do Município de Araguaína - Tocantins (Brasil)
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 17ª edição e arquivo pessoal)
1982 Fundação da Loja Obreiros da Liberdade nr. 47, de Xaxim (GLSC)
1983 Fundação da Loja 29 de Setembro nr. 38, de São Miguel do Oeste, (GLSC)
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
Fraternidade Maçônica?
Ir Sérgio Quirino Guimarães
Delegado Geral Adjunto – GLMMG
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) /
quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à Delegacia)
Ano 06 - artigo 46 - número sequencial 380
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.
Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa.
Pratique!
Saudações, estimado Irmão!
É um dever ou um direito a
FRATERNIDADE MAÇÔNICA ?
A convite dos alunos do 3º Período do curso de Direito do Centro Universitário UNA,
ministrei uma aula na matéria de Filosofia do Direito sobre os princípios filosóficos da
Liberdade, Igualdade e Fraternidade aplicados ao Direito. O interessante que o
intercambio com o corpo docente e discente resultou em aspectos de uma
profundidade iniciática pouco comum até nos Templos Maçônicos. Conceitualmente
entendemos fraternidade como sendo o parentesco entre irmãos, baseando em
sentimentos de afeto próprios daqueles de origem de mesma família ou grupo social.
Este é um dos grandes equívocos dos Maçons. Acabamos confundindo a ação
fraterna com solidariedade, caridade e até corporativismo. O conceito maçônico de
fraternidade está intrinsecamente ligado ás idéias iluministas. A Declaração Universal
dos Direitos Humanos proclamada em 1948 tem em seu artigo primeiro o seguinte
conteúdo: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São
dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito
de fraternidade.” Agora devemos adentrar no aspecto filosófico; desde que o homem
resolveu viver em comunidade, tornando assim o que Aristóteles tratou como “ser
político” foram criadas as regras de organização da vida e objetivos da comunidade
que regem os relacionamentos, respeitando a liberdade do indivíduo e a igualdades
dos cidadãos. Mas qual será a força motriz que manterá estes valores respeitados? A
resposta está no “respeito mútuo” que é a expressão máxima de Fraternidade, no
livro Fonte Viva ditado pelo espírito de Emmanuel encontramos uma frase que vai de
encontro aos propósitos maçônicos: "A união fraternal é o sonho sublime da alma
humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros,
cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir. Somente
alcançaremos semelhante realização procurando guardar a unidade do espírito pelo
vínculo da paz." Ultrapassando o limite do dever individual para a consciência do
direito coletivo, nós Maçons devemos trabalhar para adaptar nosso espírito às grandes
afeições (fraternidade) e a só concebermos idéias sólidas de virtudes (liberdade e
igualdade), porque somente regulando nossos costumes pelos eternos princípios da
Moral, é que poderemos dar à alma esse equilíbrio de força e de sensibilidade que
constitui a Ciência da Vida. (Acredito que você já tenha lido isto em algum lugar).
Provavelmente todos conhecem a expressão ”ele já nasceu maçom”, que usamos
2 - Opinião - “fraternidade Maçônica?”
Ir Sérgio Quirino Guimarães
quando encontramos um homem (não iniciado) que pelo seu trabalho ou conduta
coaduna com nossos princípios. Pois bem, para arrepiar o bigode dos mais
tradicionalistas, digo que a Professoa Maria Inês Chaves de Andrade “já nasceu
maçom”, apesar de não ser iniciada, em sua tese de doutorado, intitulada “A
Fraternidade como Direito Fundamental entre o Ser e o Dever Ser na Dialética dos
Opostos de Hegel” ela descorre com grande propriedade aspectos que somente
encontraremos no estudo mais apurados dos graus da Maçonaria. Na página 194 de
sua tese, sobre Liberdade e Fraternidade ela escreveu: “É fato que o trabalho gera
direitos na relação com o outro, dentre os quais a liberdade, mas é a fraternidade que
aplaina as ranhuras da liberdade subjetiva no éthos, porque a vontade de Ser humano
é próprio homem, portanto, diz respeito à liberdade do sujeito”. Sobre Igualdade e
Fraternidade ela instrui que a razão que confecciona o nó da liberdade efetiva,
concebe a fraternidade e suporta no direito a vontade livre de ser o que se é, Ser
humano diante do outro. Ser humano também em sua universalidade, ser-para-si na
sociedade, livre para ser “aquilo que ele é, enquanto ele mesmo, pode ser”, portanto,
na efetividade da fraternidade como direito de todo ser humano, que assim sendo,
resultará em uma sociedade mais ordenada e racional. A intenção deste pequeno
artigo é despertar em você a vontade de traçar um paralelo entre Liberdade, Igualdade
e Fraternidade com Direito, Justiça e Verdade, afinal para que nos reunimos aqui...?
TFA
Quirino
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A CIÊNCIA E A CABALA
POR QUE TEMER O FUTURO?
Compêndio científico
Ir João Anatalino
Contato: jjnatal@gmail.com
Dizem os mestres cabalísticos que o universo é uma forma mental projetada pela
mente de Deus. Ele é como um arquiteto que projeta o edifício e depois os seus
mestres construtores, os arcanjos, e os seus pedreiros, os homens, o constroem.
Na construção de um edifício, quanto mais sofisticado ele é, mais encontramos noções
de ciência aplicada. Nele encontraremos conhecimentos de física, química, geologia,
sociologia, matemática e muitas outras disciplinas necessárias á perfeita construção e
adequação do edifício às necessidades que ele visa atender.
Dessa forma, justifica-se a alegação de que a Árvore da Vida, desenho mágico-
filosófico com que os cabalistas representam o universo físico e espiritual, é um
compêndio científico, onde podemos encontrar o melhor da filosofia, da psicologia, da
física, da teologia e de outras ciências. Basta saber procurar.
Deus é pressão, diz um eminente mestre cabalista. Pressão que originou o Big Bang?
Por que não? A moderna ciência astrológica diz que no início o universo estava
contido numa região tão densamente carregada de energia que um dia explodiu. Essa
explosão deu início a tudo isso que chamamos de cosmo.
Daí em diante, as partículas que saíram dessa explosão se espalharam pelo nada
cósmico, se combinaram, e dessas combinações surgiu o universo conhecido e
desconhecido que está aí.
Se tudo isso é verdade provada ou mera especulação, só Deus poderia dizer. Nós só
podemos deduzir e acreditar ou não. Mas há algumas coisas que não podem ser
ignoradas. Uma delas é o que diz a teoria da evolução. Segundo essa teoria, todas as
espécies vivas são "fabricadas" com um "programa" específico que as submete a um
processo evolutivo obrigatório. Esse processo é necessário, tendo em vista as
constantes mudanças ambientais a que o universo está sujeito. A espécie que não
consegue adaptar-se à essas mudanças acaba sendo substituída por outras mais
competentes.
Essa é uma lei existente na vida das espécies, chamada lei dos revesamentos.(1)
Mas ela também é valida para o resto do universo, inclusive para os elementos
químicos e a matéria bruta em geral. Pois todos os elementos químicos e físicos
também são obtidos por interação de seus componentes, da mesma forma que as
espécies vivas.
3 – a ciência e a cabala – por que temer o futuro? - Ir João Anatalino
A Cabala e as leis da Evolução
Por isso, a teoria da evolução é mais inteligível na Cabala do que nas outras
tradições religiosas. Nela, cada séfira é uma fase de construção do universo e reflete
um processo de evolução perene, constante e ordenado. É como um lago que
transborda e vaza para outro lago, até o grande mar universal, onde todas as formas
de existência, física e orgânica, podem ser encontradas.
Quando dois elementos se juntam, eles formam um composto.
Conservam suas propriedades particulares, mas também constituem um terceiro
elemento, com diferentes propriedades. O composto, que é o filho nascido dessa
união, possui as propriedades dos elementos que o formaram e as que são
desenvolvidas por ele próprio. Nisso é que constitui o segredo da teoria da evolução.
Dois átomos de hidrogênio, combinados com um de oxigênio, formam uma molécula
de água. A água é um composto, "filho de H²0," que tem H e O na sua composição,
mas também tem outras propriedades que seus "pais" não têm. Ela tem a propriedade
de incubar a vida. Por isso ela é necessária à vida.
Assim também acontece com o restante do universo. Cada fase da evolução é uma
combinação de elementos. Cada nova fase desenvolve suas próprias particularidades,
que são suas propriedades. Por isso, cada fase é sempre um passo a mais no
processo de evolução, porque o composto que nasce da união dos elementos é
sempre um resultado mais complexo dos que os elementos que o formam. Nada se
perde do que já foi conquistado, apenas se transforma em algo novo. O novo é
sempre maior que a soma das suas partes. Novas capacidades são adicionadas ao
universo a partir de cada nova interação.
Assim, não podemos compartilhar dos receios daqueles que temem pelo futuro da
humanidade. A humanidade não perecerá: ela se transformará.
Os cientistas dizem que a humanidade evoluiu de uma matriz animal até a
configuração que temos agora. A religião diz que nós já nascemos assim e temos
sofrido quedas e ascensões em nosso processo evolutivo.
Isso quer dizer que já fomos piores e melhores do que somos hoje.
Não importa saber quem tem razão. Na verdade, o que nos parece tão assustador
com os rumos que a humanidade vem tomando é resultado apenas da nossa
ignorância. Não temos como saber o que poderá acontecer a cada nova experiência
interativa que os elementos do universo promovem. Isso porque Deus colocou nesse
processo uma lei chamada "principio da incerteza".(2) . Por mais que o nosso medo,
ou os nossos melhores desejos, queiram prever o que virá no futuro, essa projeção
será sempre uma mera conjectura, seja ela obtida por meios científicos ou intuitivos.
Porque estudar a Cabala?
Estudar a Cabala (e entendê-la) é saber que o universo sempre existirá porque ele
sempre existiu, mesmo antes de se manifestar na forma como hoje o conhecemos.
Antes de ele se manifestar como realidade positiva ele já existia como Existência
Negativa. Se o universo futuro será bom ou ruim para nós, isso não importa. Primeiro
porque não estaremos lá para saber, pelo menos, não nesta nossa forma atual.
Segundo, porque bem e mal são conceitos puramente humanos.
Quando não formos mais o que somos hoje, talvez não precisemos mais deles para
justificar os nossos sentimentLei dos revezamentos, em antropologia, é a lei segundo
a qual, os organismos que não desenvolvem uma estrutura capaz de sobreviver em
ambientes diferentes daqueles nos quais vivem são substituídos por outros, mais
competentes. Com isso, a natureza mantém o processo da vida sempre ativo e com
sentido evolutivo.
O que podemos dizer com certeza é que o mundo só não teria futuro se, de fato, não
existisse Deus. Mas Ele existe. E quem sabe, a Cabala não será a ciência do futuro?
_____________
notas
1.O Principio da Incerteza é a teoria segundo a qual é impossível prever o que
acontecerá no futuro por-que não temos como saber qual a posição e a velocidade
que uma partícula assumirá no momento seguinte da sua aceleração. Como o
universo é formado por interação de partículas (quantas de energia), não há como
saber como ele se apresentará em cada momento no seu futuro. Só podemos estudar
as tendências que ele tem de acontecer de certo modo, mas nunca uma certeza de
que será exatamente assim. As tendências de uma partícula se comportar desta ou
daquela maneira são dedutíveis a partir dos seus comportamentos no momento em
que são observadas, isto é, no presente.
Isso é válido também para a nossa vida em geral. Essa é uma boa sabedoria que a
moderna física nos dá. E a Cabala também.
2. Existência Negativa é um conceito puramente cabalístico, mas também tem
paralelo nas tradições vedantas, a religião dos povos hindús. É um conceito de difícil
entendimento, mas numa simplificação podemos dizer que ele significa entender Deus
como uma espécie de energia que existia antes do universo material ser feito. É como
a eletricidade. Não podemos detectá-la materialmente, só podemos conhecer os seus
efeitos. Na física atômica esse conceito é definido como "o nada negativamente
carregado", que é a definição científica da energia atômica.
Ir William Spangler
ARLS União Diamantinense nº 205
Junho 2008
Amazônia: coisa nossa!
Ouvi dizer que querem a Amazônia. Deu no New York Times. Mas ela
é nossa! Ou melhor: do mundo. Se levarmos pelo lado da ecologia, a Amazônia hoje é
realmente o único pulmão do mundo que sobreviveu. Quase intacto. Sadio e potente.
Não conheceu o nefasto fumacê das fabricas imperialistas do passado. Só nos
roubaram as seringueiras. Ainda. Se o brasileiro tivesse em sua tradição histórica a
ambição, acho que não a teríamos mais. Seriamos uma grande potencia belicosa sem
floresta. Como aconteceu em outros paises. Ou, na pior das hipóteses, nos paises dos
outros que foram dominados e espoliados de suas reservas naturais.
O imperialismo sempre prevaleceu com sua avidez de domínio econômico e material
de outras nações para sustentar o poder político e o bem estar de seu povo. Aos
dominados a espada ou o machado. Devastaram suas florestas em busca do lucro e
da hegemonia econômica. Ai de ti, oh mãe África. O mundo foi ficando sem suas
reservas florestais.
Hoje o alarme do efeito estufa e da diminuição da camada de ozônio são os
prenúncios deste desastre. O Protocolo de Quioto ainda é desrespeitado pelas
nações ricas. A hegemonia da riqueza ainda prevalece sobre o bem estar mundial.
Pode ser que estejam de olho na Amazônia, mas como dizia o velho escritor ao saber
4 - Amazônia: Coisa nossa
Ir William Spangler
das propagandas dos registros de patentes no exterior sobre flores, frutos e ervas
medicinais da Amazônia: comigo não! E só por isso, eu já estou verde de raiva! E vai
ser assim custe o que custar. Se a preservamos por não termos condições de usar
seus atributos para nossa economia ou por inércia de nossas políticas administrativas
do passado, graças a Deus a conservamos ainda. Bom, se as queimadas,
desmatamento, corrupção e a grilagem voraz não a exterminarem em um século o que
levou milênios para tornar exuberante e fascinante a hiléia de von Humboltd e
Bonpland cantada e decantada em versos.
O fabuloso Inferno Verde de Rondon. Se os brasileiros a estão queimando, estão
incinerando o nosso patrimônio. Mas este é um problema nosso e deve ser resolvido
pelos brasileiros. Isto mesmo. Pelos Brasileiros! Eu e você na base do protesto.
Amazônia Quae Sera Tamen! A Mata Atlântica é um carrapicho do que foi no
passado. O Governo deve intervir na base da ação e repressão a este fato nocivo e
pela preservação da floresta. Se você ainda não sabe, somos todos donos da
Amazônia. Você tem um pedacinho na floresta, mesmo que seja só uma árvore.
Cuide dela. O mundo que retenha seu fôlego e espere nossa decisão. Se você não
tomou posse do pedacinho na floresta, o tem muito mais em sua nacionalidade. Em
sua consciência. Em seu caráter de brasileiro. E, portanto, é seu dever proteger esta
selva.
A Amazônia por si mesma se protegeu até agora. Eu não quero nem saber onde fica o
Timbuctu, mas a Amazônia eu quero. Ela é aqui. Coisa nossa. E a sua defesa vai
exigir nossa presença. Desde já! E estou disposto a defender a minha Amazônia até a
última gota do meu sangue verde e na minha falta, os meus descendentes com
certeza o farão. O coração do povo brasileiro é regado por iguapés de nacionalismo e
sustentado por seringueiras patrióticas. A Amazônia hoje é o orgulho de uma nação. O
patrimônio de um povo. Que Assim permaneça. Que assim seja.
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
MAÇONARIA ESQUECIDA
O Irmão Mário Jorge Neves é escritor, pesquisador, palestrante,
Presidente do Sindicato dos médicos da Zona Sul e vice-
presidente da Federação Nacional dos Médicos de Portugal. É
membro da R:. L:. Salvador Allende do Grande Oriente Lusitano
(GOL), Lisboa.
O livro “A Franco-Maçonaria Esquecida”, da autoria de Robert Ambelain, é uma “viagem”
por vários temas ligados ao aparecimento da Maçonaria moderna, abordando aspectos
pouco referidos nas múltiplas publicações existentes no circuito comercial.
Devido á densidade informativa do seu conteúdo e á limitação de espaço para a
apresentação deste trabalho, estabeleci a opção de abordar a “ legenda de Hiram” e a “
irregularidade da Grande Loja de Inglaterra”.
Por si sós, são 2 importantes temas que merecem uma abordagem específica e mais
circunstanciada.
Em termos introdutórios, há que lembrar que é, geralmente, estabelecido o aparecimento da
Maçonaria moderna por via da fundação, a 24/6/1717, da Grande Loja de Londres, por 4
lojas londrinas que se reuniram na estalagem “ A Macieira”, em Covent Garden.
Com a maioria dos votos, Anthony Sayer foi eleito grão-mestre, mas a partir de 1721, esta
instituição maçónica passou a ir buscar os seus grão-mestres na alta aristocracia, com o
Duque de Montagu.
A Loja de York, loja imemorial, a mais antiga da Inglaterra, reage a esta fundação e
constitui-se como a Grande Loja de Toda a Inglaterra.
No entanto, é a Grande Loja de Londres a estender, gradualmente, a sua influência a toda a
Grã-Bretanha.
A sua jurisdição compreendia 4 lojas em 1717, 63 em 1725 e 126 em 1733.
Esta grande loja estabeleceu a obrigatoriedade de acreditar em Deus e passou a aceitar a
admissão de judeus a partir de 1723.
Nem todo o movimento maçónico seguiu este movimento, tendo muitas lojas mantido um
estatuto independente, sem nenhuma autorização obtida de uma grande loja.
Como exemplo, há que ter presente a existência de lojas militares, fundadas no seio dos
regimentos.
5 - maçonaria esquecida
Ir Mário Jorge Neves
Foram estas lojas militares que introduziram em França a Maçonaria com a chegada ao
exílio do rei Jacques II, em Saint-Germain-en Laye, acompanhado dos regimentos fiéis que
o seguiram, compostos por escoceses, irlandeses, católicos, protestantes e anglicanos, mas
ligados pelo seu juramento de fidelidade ao soberano.
Falava-se de lojas stuartistas ou jacobitas, saídas das lojas militares.
Em Paris, a 1ª loja nasceu em 1725.
A Grande Loja de França constitui-se em 1732.
Importa sublinhar, que a actual Grande Loja de França não tem nenhuma ligação de filiação
com a que foi crida em 1732. A actual foi fundada em 1897.
Em 1725 foi fundada a Grande Loja da Irlanda e em 1736 a Grande Loja da Escócia.
A partir da década de 1730, a maçonaria estendeu-se à Índia, às Antilhas e às colónias
inglesas da América do Norte.
HIRAM
A lenda de Hiram surge somente no seio da maçonaria especulativa a partir de 1723, tendo
sido ignorada nos séculos precedentes a nível da maçonaria operativa.
Existem autores que referem 1730.
Trata-se de uma situação compreensível, dado que na Bíblia o papel de Hiram é reduzido á
sua profissão de fundidor e nunca foi apresentado como o arquitecto do Templo de
Salomão, em Jerusalém.
Há que ter presente que as referências bíblicas (Livro dos Reis) afirmam que foi Deus que
comunicou directamente os planos a David por intermédio do profeta Nathan, no decurso de
uma visão ou sonho.
Ora, os fundidores, trabalhadores do fogo, tiveram sempre uma existência á parte nas
nações do Médio-Oriente.
Pelo ritual da recepção ao mestrado maçónico, Hiram renasce no novo mestre logo que se
ergue do túmulo simbólico. É então que ele recebe verdadeiramente o “ espírito maçónico”.
Esta perspectiva de a alma de um morto se inserir na parte psicológica do novo mestre com
o objectivo de modificar o seu anterior comportamento é totalmente coincidente com a
legenda judia do Dibouck.
Os ferreiros e fundidores tiveram sempre uma reputação particular em todo o Médio-Oriente
e no velho mundo asiático.
René Guénon sublinha a desconfiança que as populações destas regiões tinham sobre
estas profissões, sobretudo os ferreiros, dado considerarem que se tratava de uma
ocupação frequentemente associada á prática da magia inferior e perigosa, que degenerava
em bruxaria.
Na legenda produzida por Gérard de Nerval, o assassinato de Hiram, que ele refere como
Adoniram (o prefixo Ado significa “ senhor”), era desconhecido dos antigos deveres
operativos e foi publicado pela primeira vez na “ Maçonaria Analisada”, de Samuel Pritchard,
em 1730.
Hiram, o fundidor de Tiro, é o filho de uma viúva da tribo de Nephtali e o pai, igualmente um
fundidor, chamava-se Ur, que em hebreu significa “luz”.
Por outro lado, a legenda mostra-nos Hiram instruído, no decurso de uma descida ao centro
da Terra, por Tubalcaim, seu antepassado.
Tubalcaim é uma palavra-passe maçónica e significa em hebreu “ posse do Mundo”.
Na “Génese”, Tubalcaim é um fundidor, o primeiro fundidor de bronze e ferro, sendo este
último considerado impuro em todas as tradições.
A legenda ritual da morte de Hiram que serve de base ao mestrado maçónico desde o
século XVIII não tem uma data precisa no seu aparecimento, nem se conhece o nome do
seu autor.
De acordo com a legenda histórica, após o descobrimento do corpo de Hiram o rei Salomão
enterrou-o no local onde iria ser construído o Santo dos Santos.
Esta referência coloca outra questão que implica uma reflexão.
Três maçons ingleses, Clément Stretton, Thomas Carr e John Yarker, num documento
histórico da Loja da cidade de Honnecourt, ao descreverem este ritual para assinalar a
comemoração da fundação do Templo de Jerusalém, afirmaram que: “ no decurso da
cerimónia um irmão é escolhido para ser a «vítima» humana, pois nos tempos antigos um
homem era sacrificado, dada a crença que um homem tinha de ser colocado sob o centro
dos 4 ângulos do edifício, na falta do qual este não se manteria erguido”…
Os construtores de barcos do mundo antigo tinham um ritual semelhante: no momento do
lançamento de um barco atavam um escravo nú à proa do navio e esmagavam-no contra as
pedras do cais de partida.
A suavização dos costumes possibilitou que, mais tarde, os mestres de obras se
contentassem em sacrificar galos negros ás “ entidades “ subterrâneas, às quais eles iam
violar os domínios, desventrando o solo.
O sacrifício humano era ainda praticado em Israel cerca de 200 anos antes do reinado de
Salomão, sabendo-se que, nessa altura, Jeremias sacrificou a sua filha em troca da vitória
sobre os Amonitas.
RUPTURA COM A TRADIÇÃO
James Anderson era escocês e nasceu em Aberdeen na segunda metade do Sécº XVII, em
data que se desconhece.
Fez os seus estudos na universidade desta cidade e obteve o grau de professor de artes.
Em 1710, encontrava-se em Londres como pároco de uma capela presbiteriana escocesa.
A partir de 1720, conhecem-se protectores seus de alta posição social como o conde
escocês David Buchan, de quem era capelão, e o duque de Montagu.
Um autor, Begemann, afirmou que Anderson solicitou a redacção de uma obra que
procedesse á compilação de todos os textos antigos possíveis relativos á Maçonaria
Operativa, com o objectivo de obter o benefício material de que necessitava, indo ao
encontro de um desejo do Duque de Montagu.
Ignora-se totalmente onde ele terá recebido a iniciação maçónica na qualidade de maçom
aceito.
Não está provado que tenha sido maçom, dado que foi capelão de loja na Escócia em 1709
e, de novo, capelão de loja em Londres em 1710, mais precisamente na Loja Saint-Paul,
fundada em 1675 para a construção da catedral do mesmo nome após o terrível incêndio
que devastou Londres.
O mestre-de-obras foi Christopher Wren, então grão-mestre das lojas operativas.
Na opinião do autor, Anderson nunca recebeu a iniciação ritual, até porque na Maçonaria
Operativa nem o médico ligado á loja nem o capelão encarregado das orações não eram
obrigados a passar pelas cerimónias habituais, mas simplesmente autorizados a assistir ás
reuniões respeitando certas obrigações.
Esta tradição subsiste, ainda que muito reduzida, em certas obediências dependentes da
Grande Loja Unida da Inglaterra, onde um pastor ou um padre são recebidos nos 3 graus
simbólicos no mesmo dia.
No caso do médico, este só era solicitado no seu consultório quando havia a candidatura de
um profano a aprendiz e em que era necessário examinar a sua saúde e as suas
capacidades físicas, bem como qualquer defeito físico que o impossibilitasse em ser
iniciado.
Paralelamente, o capelão não tinha outras actividades senão as cerimónias onde intervinha
a religião.
A estes elementos, solicitava-se somente uma promessa de discrição.
Segundo as investigações e os trabalhos de 2 maçons, Clément Edwin Stretton e Thomas
Carr, não houve filiação ritual de Anderson.
Em Setembro de 1714, em Londres, começaram a realizar-se algumas reuniões, à tarde,
para onde só eram convidados indivíduos de alta condição social, sendo recusados
quaisquer maçons operativos.
Entretanto, Anderson constituiu, no final de 1714, a sua própria loja composta por George
Payne, que se tornou grão-mestre da Grande Loja de Londres, Jean-Théophile
Désaguiliers, pastor protestante francês, Anthony Sayer, auxiliar de Sir Wren, Duque de
Montagu, que sucede a Payne como grão-mestre em 1721, Johnson, um médico que
recebia honorários pelos exames de candidatos a aprendiz, Entick, um nobre, e Stuart, um
homem de leis.
Estes elementos são “iniciados” por ele próprio.
Estamos perante um plano maduramente reflectido e bem conduzido, havendo a registar
que é Desaguiliers que redige e assina a dedicatória contida nas Constituições “ a Sua
Graça o Duque de Montagu “ sob as ordens do Duque de Wharton.
Em Setembro de 1715, Anderson e os outros 7 elementos foram interditos, pelos maçons
operativos, de participar nos trabalhos da sua loja na Taberna do Ganso e da Grelha, por se
terem recusado a comunicar a palavra-passe.
Deste modo, Anderson decidiu constituir uma nova loja, denominada “ Loja da Antiguidade”,
no seio da qual se formam outras.
Foi então que um velho e importante maçon, Christopher Wren, decidiu intervir, retirando-
lhes a regularidade usurpada.
Clément Stretton afirma no seu trabalho que todos estes acontecimentos estão registados
no “ Guild Minute Book “ da Loja de Saint-Paul e nos seus arquivos, aos quais ele acedeu a
2 de Outubro de 1908.
Além de ter iniciado irregularmente esses profanos, Anderson foi acusado de ter introduzido
graves alterações nas antigas constituições e nas antigas práticas da Maçonaria Operativa:
 Ter reduzido a 2 (aprendiz e companheiro) os antigos graus operativos desta
Franco-Maçonaria Operativa, que tinha 7.
 Ter feito um aprendiz numa única sessão, quando antes eram precisos 7 anos, no
mínimo 5, passando-o ao grau de companheiro um mês mais tarde.
 Ter suprimido 2 dos 3 mestres que dirigiam a loja, e colocando como vigilantes
simples companheiros.
 Ter desconsertado a loja, colocando o Mestre da loja no Oriente quando era da
tradição colocá-lo no Ocidente.
 Ter introduzido este grau de Mestre Maçom com o ritual da morte de Hiram, contra
o qual se ergueram, então, numerosos protestos de maçons tradicionalistas que
viam nele uma infiltração da magia negra, mesmo da necromancia.
 Ter criado um novo grau maçónico, o de past-mestre , para o mestre da loja que
cedia o seu lugar ao sucessor, grau em que não se via qualquer utilidade, dado
constituir um obstáculo à autoridade do Primeiro Vigilante.
Estas questões foram primeiramente publicadas por Clément Stretton nos Cadernos da Loja
de Pesquisa nº 2429, pertencendo á Grande Loja Unida de Inglaterra.
Quanto a Désaguiliers, tratava-se de um pastor protestante nascido em França e que fugiu
com o pai para Inglaterra devido a questões de perseguição religiosa.
Em 1709/1710, tornou-se capelão do Príncipe de Gales e na loja irregular criada por
Anderson foi simplesmente capelão.
Beneficiou dos favores reais da Casa de Hanover e desenvolveu importante actividade
científica no âmbito da Sociedade Real, continuando várias investigações iniciadas por
Newton.
Considera-se que foi ele que conseguiu abrir as portas das lojas aos judeus e que
influenciou o carácter agnóstico da declaração das Constituições de Anderson quanto a
uma religião não especificada.
A IRREGULARIDADE DA GRANDE LOJA DE INGLATERRA
À força de distribuir certificados de regularidade ou de os recusar, a Grande Loja Unida de
Inglaterra, derivada da Grande Loja de Londres, acabou por fazer crer que só ela era
regular.
E aqui um problema se coloca: a Grande Loja de Londres de 1717 era maçonaria regular,
ou seja, foi fundada por maçons autênticos, foram regularmente iniciados e tinham poderes
necessários para constituir lojas?
A resposta é, segundo o autor, não.
Anderson é acusado de ter feito um verdadeiro auto de fé, destruindo e queimando os
arquivos que lhe tinham sido confiados para o estudo da Maçonaria Operativa, incluindo
disposições, rituais e antigas actas de sessões.
O então grão-mestre Duque de Montagu cedeu o seu lugar a um novo membro que era o
Duque Philippe de Wharton, personagem muito discutível e com um percurso considerado
oportunista, que acabou por ser expulso devido a um conjunto escândalos, tendo o seu
avental e as luvas sido queimadas solenemente em loja.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A lenda de Hiram tem suscitado múltiplas abordagens, investigações e conclusões. Deste
modo, e com o simples objectivo de procurar encontrar um enquadramento sintético para
esta questão, podem-se referir, a título de exemplo, algumas opiniões expressas por outros
autores.
Christopher Knight e Robert Lomas, no seu livro “ A Chave de Hiram “ colocam, entre muitas
outras, as seguintes questões:
 hiram, em hebreu, significa “nobre” ou “real” e abiff era traduzido do francês
arcaico com o significado de “ perdido”, o que formava a descrição literal de “ rei
perdido”.
 A múmia de Seqenenre Tão II (1500/1600 AC) apresenta ferimentos mortais na
cabeça que coincidem com a descrição da lenda, tal como é referida
maçonicamente.
 Os essénios usavam a ressurreição simulada como meio de admissão a um grau
mais elevado da sua comunidade e que, de acordo com os Manuscritos do Mar
Morto, eles encaravam os não iniciados como “mortos”.
Christian Jacq, no seu livro “ A Franco-Maçonaria: história e iniciação”, afirma que no
Egipto, em Deir el-Medineh, um dos túmulos possui uma legenda que diz respeito ao
assassinato de um mestre chamado Neferhotep por um trabalhador que queria usurpar a
sua função. O nome do mestre é formado por duas palavras egípcias que significam “ a
perfeição na beleza” e “ a paz, a plenitude”.
Neste local, existiu uma confraria de construtores e pintores que aí se instalou desde o fim
da 18ª dinastia até 1315 AC.
Alex Horne, no seu livro “ O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçónica “, refere que:
 Existiram várias figuras com o nome de Hiram, entre 2 e 5.
 O próprio nome teve várias designações ( Hiram, Hurão, Adoniram, HAB…)
 O manuscrito de Cook diz que o mestre maçom da obra era o filho do rei de Tiro.
 O livro bíblico de “ Reis” diz que o Hiram foi morto por uma multidão, apedrejado,
durante o reinado do filho de Salomão, Roboão.
 Josefo Flavius escreveu que Hiram depois de acabar a obra voltou a Tiro e ali
morreu de idade avançada.
 Arthur Waite afirmou o mesmo.
 Abiff, aparece acrescentado vários anos mais tarde após a divulgação da lenda de
Hiram.
 Numas versões são 12 os companheiros que vão procurar o corpo do mestre e
noutras são 15.
 Era fundidor, e na construção do Templo foram proibidos os instrumentos de
metal.
Ralph Ellis, no seu livro “ As Chaves de Salomão”, refere os seguintes aspectos:
 De acordo com os textos históricos gravados na pedreira de Silsileh, no Egipto, o
arquitecto-chefe e engenheiro do faraó Sheshonq chamava-se Haremsaf.
 O nome Harem foi um título real/sacerdotal no Egipto, utilizado pelo faraó
Haremheb e também por HaremKhet.
 O nome desse arquitecto-chefe, na linguagem egípcia, também foi pronunciado
como Hiram-f ou Hiram Atif.
 Visto que a palavra hebraica Tyre significa “ rocha “, a cidade de Tiro, de onde se
supõe que Hiram Atif tenha vindo, provavelmente não tem nada a ver com esta
cidade no Líbano e relaciona-se com a pedreira onde trabalhou.
 Embora a cidade de Tiro tenha sido uma realidade histórica, não há evidências
registadas de que um rei Hiram tenha existido.
 O nome bíblico de Hiram Atif significa, traduzido, “ O Deus-Falcão Horus é meu
Pai”.
 Este livro condensa um trabalho de investigação que acaba por delinear
surpreendentes revelações, como a inexistência autónoma, nessa época, de uma
linha real judaica, mas que os nomes de David e Salomão foram adulterações
muito posteriores de nomes de faraós egípcios.
Na sequência destas referências muito sintéticas, parece verificar-se com esta lenda
aquilo que noutros domínios religiosos é historicamente evidente, ou seja, que o
judaísmo e a sua posterior derivação cristã recuperaram muitos dos conceitos
filosóficos e princípios das antigas religiões egípcia, budista e persa (Mitra).
Dentro da amálgama de referências e contradições existentes em torno desta lenda,
podemos considerar que prevaleceram conceitos judaicos de transmutação de “
almas” e a necessidade de existir uma vítima que, enterrada no local, conferisse
solidez a uma construção sagrada/religiosa para lhe garantir uma existência eterna.
É curiosa a coincidência desta lenda ter surgido no mundo maçónico em simultâneo
com a decisão de admitir judeus nas lojas maçónicas, o que até aí não era permitido
devido a profundas divergências religiosas com os fundamentos cristãos das lojas
operativas.
É estranho que durante os séculos precedentes, em que as lojas operativas
assentavam a sua existência e intervenção nas grandes construções, a lenda de
Hiram nunca tenha sido objecto de referências maçónicas.
Então, o iminente e sagrado arquitecto do Templo de Salomão não estava presente,
até como fonte inspiradora, no universo maçónico dos grandes construtores de
catedrais?
Quanto á questão da regularidade/irregularidade da Grande Loja de Inglaterra, Michael
Baigent e Richard Leigh afirmam no seu livro “ O Templo e a Loja” que “ quando a
Grande Loja… foi criada em 1717, surgiu, em grande parte, como uma tentativa
hanoveriana de quebrar aquilo que até então vinha sendo um virtual monopólio
jacobita”.
A realeza dos Stuarts tinha, de facto, um amplo apoio na generalidade das lojas
inglesas já existentes.
Robert Lomas, no seu livro “ L’Invisible Collége “, refere-se à acção do Conde de
Sussex , irmão do rei da dinastia de Hannover, que foi colocado como presidente da
Sociedade Real e grão-mestre da Grande Loja de Inglaterra, utilizando as seguintes
afirmações:
“ A erradicação final de todas as origens jacobitas da Franco-Maçonaria surge com a
criação de uma Grande Loja Unida da Inglaterra, sob a direcção do Duque de Sussex.
Este purga a Franco-Maçonaria de todas as simpatias jacobitas e suprime totalmente
ou coloca em ridículo todos os rituais que evocam os Stuarts na maçonaria.
Uma vez que já tinha reorganizado a Franco-Maçonaria, o Duque de Sussex
pretendeu tornar-se presidente da Royal Society. Uma vez no lugar, ele reorganizou a
biblioteca da Sociedade e, neste quadro, teve provavelmente ocasião de se assegurar
da destruição de todos os trabalhos ligando a história da Sociedade aos jacobitas”.
Como comentário final, importa transmitir a opinião de que se torna indispensável
investigar as origens, próximas e remotas, da maçonaria, ter bem presentes os
caminhos percorridos e proceder á desmistificação de situações que foram
“enxertadas” no universo maçónico em contextos históricos determinados e que são
alheios á sua essência filosófica.
Sem termos bem estudada a memória histórica da maçonaria, mais difícil se torna
preservar a sua (nossa) identidade maçónica.
Como diz o velho ditado, “da discussão nasce a luz”.
Assim, tenhamos, com a análise e a discussão deste tipo de questões, o nosso
caminho mais iluminado para também podermos atingir os nossos objectivos
quotidianos de forma mais eficaz e esclarecida.
Mário Jorge Neves
Este bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk e
apresentado às terças, quintas, sábados e
domingos.
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes - PR
O sinal e o instrumento
O Respeitável Irmão Ivan Luiz Emerim, Primeiro Vigilante da
Loja de Pesquisas Gênesis e membro da Comissão de
Liturgia da Loja Duque de Caxias III Milênio, REAA, Grande Oriente do Rio Grande
do Sul (COMAB), Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, solicita
esclarecimentos no que segue:
ilemerim@gmail.com
Gostaria de lhe consultar a respeito do que segue:
Em sua peça de arquitetura enviada no ano passado intitulada O SINAL E O
INSTRUMENTO DE TRABALHO, o Irmão orienta para que não se faça o Sinal do
Grau com o instrumento de trabalho.
Porém ficamos com uma dúvida. Qualquer Irmão em Loja que porventura tenha
que levar e/ou portar algum outro objeto, livro, trabalho de grau ou manual de
instrução, ou outras coisas, mesmo que seja com apenas uma das mãos, deve
fazer o Sinal? Isto porque estamos orientando de que “Quando se porta algo
na(s) mão(s,) mesmo que seja o seu instrumento de trabalho, não se faz nenhum
Sinal”.
Exemplos:
1 - O Mestre de Cerimônias quando necessita levar qualquer coisa de um lugar
para outro; ligar/desligar o ar condicionado; e/ou outras tarefas, deve fazer e
desfazer o Sinal (Saudação ao Delta) na primeira vez que ultrapassar o Equador?
Mesmo levando o objeto com a mão esquerda?
2 - Os Diáconos, Expertos, Cobridores que não decoraram sua fala e utilizam o
Ritual para lê-lo, devem fazê-lo com a mão esquerda e armar o Sinal com a
direita?
3 - Da mesma forma qualquer Irmão que ao fazer uso da palavra tenha que ler ou
mostrar alguma coisa deve fazê-lo com o Sinal armado?
4 - O Irmão que irá apresentar algum trabalho entre as Colunas B e J, no seu
deslocamento até ficar à Ordem e levando seu trabalho na mão esquerda, deve
fazer o Sinal quando ultrapassar o equador (se for o caso), e ficar à Ordem
segurando o trabalho com a mão esquerda até obter a permissão do Venerável
Mestre para a apresentação?
5 - O Ritual é considerado, não propriamente um instrumento de trabalho, mas
um auxiliar ou apêndice da função e do andamento litúrgico. Quando de seu uso
6 - Perguntas e Respostas
Ir Pedro Juk
nos momentos ritualísticos ele pode ser considerado como um instrumento de
trabalho?
Por enquanto eram estas minhas dúvidas. Solicito o parecer do caro Irmão para
podermos orientar da forma correta.
Desde já agradeço a atenção e lhe envio um abraço bem chinchado (forte,
quente e fraterno – expressão gaúcha).
CONSIDERAÇÕES:
Primeiramente devo salientar que essa questão é oriunda de Obediência da
COMAB, portanto, o leitor deve observar esse particular para que não evoque
contradição no que tange aos procedimentos das Obediências regulares no
Brasil.
Geralmente nesse procedimento as orientações têm sido abordadas com
referência ao “instrumento de trabalho” – espada, bastão, bolsas (pequenos
sacos), malhetes, recipientes para escrutínio, estrelas (comissão de recepção),
ou outros que porventura possam ser lembrados. Todavia existem outras
situações que se apresentam não especificamente como instrumento de
trabalhos, porém objetos portados em determinadas oportunidades. Nesse
sentido, vamos tratar não do instrumento ou do objeto, porém de quando a mão,
ou as mãos estiverem ocupadas.
Nesse ideário a questão é a de não se usar um instrumento ou objeto para com
ele se fazer um Sinal Penal, dada à assertiva de que este somente é feito com a
mão, ou mãos dependendo do caso – seria hilária a composição de um Sinal
Penal, por exemplo, com o bastão sobre a região gutural. Nesse sentido é que
existe a regra de que com um instrumento ou objeto não se usa o mesmo para
fazer um Sinal.
Ocasiões previstas em razão de que o Obreiro parado esteja empunhando
(segurando) um objeto ele se posiciona apenas com o corpo ereto e os pés em
esquadria. Alguns rituais preveem inclusive uma postura nesse caso,
geralmente denominada como posição de rigor, fato que não significa em
hipótese alguma um Sinal Penal, senão uma postura necessária para quando o
ato exigir.
As questões propriamente ditas:
1. O Mestre de Cerimônias não portando o bastão e com as mãos livres faz
o Sinal de modo normal. Estando com a mão, ou as mãos ocupadas
sendo necessária a saudação, o faz por uma parada rápida e formal –
corpo ereto e os pés em esquadria. Por uma questão de bom-senso e
para que se evitem especulações, qualquer objeto que ele o conduza que
o faça sempre com a mão direita. Assim haverá apenas uma parada
rápida e formal – não existe regra de se passar o objeto para a mão
esquerda para fazer Sinal com a direita.
Cabem aqui alguns apontamentos: em uma parada rápida e formal não se
faz inclinação com o corpo ou mesmo maneio com a cabeça. Salvo
quando o ritual determinar o Mestre de Cerimônias só empunha o bastão
quando estiver conduzindo alguém.
2. Obreiro em pé que necessite ler o ritual deverá fazê-lo segurando o
exemplar com as duas mãos, observando sempre a regra de se estar com
o corpo ereto e os pés em esquadria unidos pelos calcanhares.
3. É a mesma regra do item dois, todavia antes de se pronunciar deve pedir
a palavra e proceder na forma de costume – deixa primeiro o texto sobre
o assento, posiciona-se à Ordem, menciona as Luzes, etc., desfaz o Sinal,
e apanha o texto com as duas mãos. Encerrado o procedimento, deixa-o
novamente sobre o assento, compõe no Sinal e o desfaz pela pena
simbólica antes tomar assento novamente.
4. Quem fala entre colunas não necessariamente estará entre as Colunas B
e J, posto que originalmente as Colunas Vestibulares devessem se
posicionar junto à porta de entrada no átrio. Nesse caso entre colunas
significa estar entre as Colunas do Norte e do Sul mais próximo possível
do extremo do ocidente.
O ideal seria mesmo que a Peça de Arquitetura fosse apresentada do
lugar em que o apresentante toma assento na Loja. Isso além de evitar
deslocamentos desnecessários, pouparia tempo para que o Mestre de
Cerimônias conduzisse o apresentador até entre Colunas.
Levando-se em conta a apresentação entre Colunas, em deslocamento do
apresentante conduzido pelo Mestre de Cerimônias (portando bastão,
pois está conduzindo alguém), ambos fazem uma parada formal ao cruzar
o eixo, dada a consideração de que quem irá apresentar o trabalho esteja
conduzindo o texto sempre com a mão direita. Como dito, dessa forma
evitam-se especulações.
Como o procedimento é direcionado para a leitura de um texto, seria
redundante o Venerável o autorizar falar. O objetivo do deslocamento até
entre Colunas já é conhecido, já que corretamente o Venerável ao ordenar
ao Mestre de Cerimônias que conduza alguém, já deve informar a
qualidade do procedimento. Assim o conduzido ao se posicionar,
imediatamente segura o texto com as duas mãos, menciona as Luzes,
etc., e procede na forma de costume. Se a exigência for de que o
apresentador se posicione com o Sinal, o bom-senso traduz para que o
Mestre de Cerimônias auxilie segurando temporariamente o texto – agora
obviamente com a mão esquerda, pois a sua direita estará ocupada
empunhando o bastão.
Note então o excesso de procedimentos que, a meu ver são
simplesmente desnecessários. Não seria melhor que o apresentante o
fizesse do seu lugar em Loja?
5. É como fora dito anteriormente, a questão não é a do objeto ou do
instrumento. A questão é a da mão que o segura. Então, com a mão
direita ocupada, ou mesmo ambas as mãos, se forem o caso, é
independente o título daquilo que se está segurando.
Daí, para que se evitem altercações desnecessárias quando a situação
exigir, o melhor mesmo é segurar o objeto ou texto com a mão direita.
Durante a leitura de um texto é recomendável o uso das duas mãos.
O ideal é sempre o uso do bom-senso. Situações aparecem indistintamente. A
composição de um Sinal Penal só existe se as mãos estiverem desocupadas.
Não se passa um objeto ou instrumento para a mão esquerda para se compor
um Sinal. Ainda existe - só para complicar - o enxerto no Rito Escocês do uso da
mão esquerda no Sinal Penal do Companheiro. Originalmente na vertente latina
da Maçonaria os Sinais Penais são sempre executados apenas com a mão
direita. O uso da mão esquerda no Sinal do Segundo Grau é restrito e genuíno
ao Craft (sistema inglês), cujos procedimentos ritualísticos se diferem em
muitos pontos do sistema latino.
Finalizando, nunca é demais lembrar que um Oficial que tenha como objeto de
trabalho a espada, somente a empunha por dever de ofício, ou quando o ritual
assim determinar. Assim a espada quando não em uso estará embainhada. Com
esta embainhada o Oficial faz o sinal normalmente com a mão, ou mãos. Da
mesma forma as Luzes da Loja estando à Ordem nos seus lugares, pousam os
seus malhetes e compõem o Sinal na forma de costume. Ratificando não se faz
Sinal quando se estiver empunhando (segurando) o instrumento de trabalho.
Outras variações que porventura apareçam nos rituais e que envolvam o
instrumento de trabalho não significam de forma alguma uma representação do
Sinal Penal. Este só existe quando feito com a(s) mão(s).
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
AGO/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim
14/11 29 de Setembro nr.38 São Miguel do Oeste
17/11 14 de Julho nr. 3 Florianópolis
17/11 Rei David nr. 58 Florianópolis
17/11 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau
18/11 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville
19/11 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba
19/11 Manoel Gomnes nr. 24 Florianópolis
19/11 Fraternidade Lourenciana nr. 86 São Lourenço do Oeste
21/11 Fraternidade Capinzalense Capinzal
21/11 União e Verdade Florianópolis
21/11 Liberdade e Justiça Abelardo Luz
24/11 Ary Batalha São José
02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau
02/12 Lauro Mullher São José
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão
22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho
25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis
01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis
01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
21/121999 Silvio Ávila Içara
7 - destaques jb
Resenha Geral
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
15.11.01 Verdes Mares – 3426 Camboriú
15.11.96 Verde Vale – 3838 Blumenau
19.11.80 União Brasileira – 2085 Florianópolis
19.11.04 Verdade e Justiça – 3646 Florianópolis
21.11.69 Jerônimo Coelho – 1820 Florianópolis
22.11.95 Luz da Verdade – 2933 Lages
24.11.92 Nereu de O. Ramos – 2744 Florianópolis
25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho
25.l1.06 Obreiros da Terra Firme – 3827 Florianópolis
29.11.11 Ciência e Misticismo – 4177 São José
LOJAS SIMBÓLICAS – SANTA CATARINA
CALENDÁRIO DE ordens do dia – EVENTOS – CONVITES
Data Hora Loja Endereço Evento – Ordem do Dia
14.11.13 20h00 Loja Templários da Nova Era, 91 (GLSC) Canasvieiras -
Florianópolis
Sessão de Mestre Maçom.
Arguição/síntese dos
Complementos I e II da 1a
Instrução de MM.
14.11.13 20h00 Loja 14 de Julho nr. 3 (GLSC) Condomínio Monte
Verde
Sessão Especial de
Aniversário
14.11.13 20h00 Loja Fraternidade, Justiça e Trabalho,
26 – GOSC
Balm. Camboriú Sessão Magna de Exaltação
15.11.13 A MAIORIA DAS LOJAS NÃO ESTARÁ
FUNCIONANDO PELO FERIDO DE 15 DE
NOVEMBRO
15.11.13 20h00 Loja Templários da Boa Ordem, 97
GOSC
Templo GOSC –
Tubarão
Homenagem à
Proclamação da República.
18.11.13 20:00 Loja Harmonia e Fidelidade 4129 -
GOB/SC
Itapema-SC (ao lado
Matriz Sto. Antônio)
Sagração do Templo
19.11.13 20h00 Loja Renascer do Vale 4007 GOB/SC Rua Anibal de Lara
Cardoso, 245 Penha
Sessão Magna Elevação:
Ewerton Fernandez; Jorge
Luiz Rodrigues Madeira e
Walter Riedel Neto
25.11.13 20h00 Loja Pedreiros da Liberdade nr. 75 Condomínio
Itacorubí
Palestra com o Dr. Ivan
Moritz sobre “A saúde do
homem maduro”
ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS
Fundada em 21 de abril de 1989
Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar
Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300
CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina
www.acml.org.br
Florianópolis, 01 de novembro de 2013. - Edital n° 002/2013
A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS, através de seu
Presidente, Acadêmico Ademar Valsechi, no uso de suas atribuições estatutárias e de
acordo com o Regimento Interno e decisão de Reunião Administrativa realizado em
30/10/2013, declara vaga cadeiras, e abre inscrição para o preenchimento das
mesmas na ACML, cujos Patronos são, Esperidião Amin Helou (cad. n° 11), último
ocupante Acad. Doralécio Soares (falecido), Plácido Olímpio de Oliveira (cad. n°9),
tendo como último ocupante o Acadêmico Rui Olímpio de Oliveira (falecido), cujos
requisitos para o preenchimento são os seguintes:
1. Os candidatos ao preenchimento dessas vagas deverão ser apresentados por
três Acadêmicos Membros Efetivos e satisfazer os requisitos definidos no art.
77, do Regimento da Academia a saber:
a) Ser mestre Maçom no mínimo há três anos;
b) Residir no Estado de Santa Catarina;
c) Comprovar ser membro ativo, honorário ou remido de uma loja Maçônica
Simbólica de qualquer obediência regular;
d) Ter idade superior a 30 (trinta) anos (cópia da Carteira de Identidade);
e) Ter prestado relevantes serviços á cultura em geral e à Maçonaria em
particular;
f) Ter publicado trabalhos literários em jornais ou revistas maçônicas ou
profanas;
g) Preencher cadastro oficial juntando Curriculum Vitae Maçônico e Profano.
2. Publicado o Edital para admissão de Membros para a ACADEMIA e de acordo
com o artigo 84 do Regimento Interno e parágrafos observar o seguinte:
a) O prazo para resposta à indicação será de 30 (trinta) dias a partir da
publicação do Edital;
b) Encerrado o prazo, o Presidente da ACADEMIA encaminhará a(s)
proposta(s) recebida(s) à Comissão de Pareceres, para pronunciar-se a
respeito da legalidade da documentação dos candidatos;
c) Recebido o parecer da Comissão de Pareceres, o Presidente da
ACADEMIA convocará uma reunião da Diretoria para examinar a
aprovação ou rejeição do encaminhamento da(s) candidatura(s) à
Assembléia Geral Extraordinária para decisão;
d) Aprovado pela Assembléia o candidato será comunicado da data e local da
posse.
3. Para ser admitido como Membro Efetivo, o candidato, depois de aprovado e
antes de ser empossado, deverá cumprir as seguintes exigências de acordo
com o art. 95 do Regimento Interno:
a) Efetuar a Tesouraria o pagamento equivalente ao valor de um salário-
mínimo, vigente no país, a título de Jóia;
b) Recolher, aos cofres da ACADEMIA, antes ou na posse, a contribuição
anual de R$ 100,00 (cem reais), podendo, a critério da Diretoria, serem
cobrados, proporcionalmente, por semestre ou mensal.
c) Doar à ACADEMIA, pelo menos uma vez por ano, um livro de sua autoria
ou de sua predileção, de interesse cultural em geral ou especificamente
maçônico, científico ou artístico.
A documentação deverá ser encaminhada juntamente com a ficha cadastral, o
Curriculum Vitae Maçônico e Profano e duas fotos ¾ do candidato para o endereço
abaixo:
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Fone: (48) 39523300
CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina –
Gabinete o Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras,
na cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, ao
primeiro dia do mês de novembro do ano de dois mil e treze da E V
Acadêmico Ademar Valsechi
Presidente
Em sua vida toda, é a única vez que você verá essa conjunção
fenomenal ! Calendário de Agosto 2014
O mês de agosto do próximo ano terá 5 sextas, cinco sábados e
cinco domingos. Isso só acontece uma vez a cada 823 anos. Os
chineses chamam o fato de « bolsos cheios de dinheiro
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31
Curiosidade
Desfrute de qualquer um dos e-mails
para melhor comunicar-se com o JB News:
(utilize somente uma dessas contas)
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jbnews@floripa.com.br
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Entrada do Mosteiro de Alcobaça, Portugal
Foto: JB News. Expedição Maçônica de Novembro de 2011
1 –Os Melhores vídeos engraçados
http://www.youtube.com/watch?v=SAGvrUKMA9k
2 - Olha o tiro! Olha o tiro! Pra chorar de rir
http://www.youtube.com/watch?v=w2JgVbX2kWw
3 – Maçonaria Rede Globo
http://www.youtube.com/watch?v=pOKMtZcfx-E
4 - "Nós valorizamos a vida" (08/05/2012) - Comentário de Luiz Carlos
http://www.youtube.com/watch?v=bNAQWx_R1G4
5 - Um Pistoleiro em Sacramento (1965) - Filme Faroeste Completo
http://www.youtube.com/watch?v=PAMzikVbxjQ
Relembrando
fechando a cortina

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  • 1. JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.169 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) – quinta-feira, 14 de novembro de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Ir Sérgio Quirino Guimarães – Fraternidade Maçônica? Bloco 3 - IrJoão Anatalino – A Ciência e a Cabala – Por que temer o futuro? Bloco 4 – IrWilliam Spangler – Amazônia, coisa nossa Bloco 5 – IrMário Jorge Neves - A Maçonaria Esquecida Bloco 6 – IrPedro Juk – Perguntas e Respostas – ( do IrIvan Luiz Emerim – O Sinal e o Instrumento) Bloco 7 – Destaques JB Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 14 de novembro de 2013, 318º dia do calendário gregoriano. Faltam 47 para acabar o ano. Dia do Bandeirante; Dia Nacional da Alfabetização e Dia Mundial do Diabetes Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2.  1821 - Porto Alegre no Rio Grande do Sul é elevada à categoria de cidade por D. Pedro I.  1922 - Início da construção da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.  1932 - Inaugurada a primeira linha de bondes ligando o bairro de Harlem ao centro de Nova York nos Estados Unidos.  1945 - Bolívia é admitida como Estado-Membro da ONU.  1958 - Emancipação do município de Iaciara- Brasil.  1963 - Escola Nacional de Florestas é transferida de Viçosa para Curitiba (veja Engenharia florestal).  1975 - No Brasil o Presidente Ernesto Geisel cria o Programa Nacional do Álcool para enfrentar a crise do petróleo.  2003 - Descoberta do planetóide Sedna.  a Igreja celebra o dia de São Serapião, mártir  Dia do Bandeirante (Brasil).  Dia Nacional da Alfabetização (Brasil).  Dia Mundial da Diabetes.  Dia do Município de Florestópolis - Paraná (Brasil)  Dia do Município de Guaíra - Paraná (Brasil)  Dia do Município de Bandeirantes - Paraná (Brasil)  Dia do Município de Marialva - Paraná (Brasil)  Dia do Município de Contenda - Paraná (Brasil)  Aniversário do Município de Hidrolina - Goiás (Brasil).  Aniversário do Município de Nova Veneza - Goiás (Brasil).  Aniversário do Município de Santana de Parnaíba - São Paulo (Brasil).  Aniversário do Município de Araguaína - Tocantins (Brasil) (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 17ª edição e arquivo pessoal) 1982 Fundação da Loja Obreiros da Liberdade nr. 47, de Xaxim (GLSC) 1983 Fundação da Loja 29 de Setembro nr. 38, de São Miguel do Oeste, (GLSC) 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 3. Fraternidade Maçônica? Ir Sérgio Quirino Guimarães Delegado Geral Adjunto – GLMMG 0 xx 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à Delegacia) Ano 06 - artigo 46 - número sequencial 380 Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa. Pratique! Saudações, estimado Irmão! É um dever ou um direito a FRATERNIDADE MAÇÔNICA ? A convite dos alunos do 3º Período do curso de Direito do Centro Universitário UNA, ministrei uma aula na matéria de Filosofia do Direito sobre os princípios filosóficos da Liberdade, Igualdade e Fraternidade aplicados ao Direito. O interessante que o intercambio com o corpo docente e discente resultou em aspectos de uma profundidade iniciática pouco comum até nos Templos Maçônicos. Conceitualmente entendemos fraternidade como sendo o parentesco entre irmãos, baseando em sentimentos de afeto próprios daqueles de origem de mesma família ou grupo social. Este é um dos grandes equívocos dos Maçons. Acabamos confundindo a ação fraterna com solidariedade, caridade e até corporativismo. O conceito maçônico de fraternidade está intrinsecamente ligado ás idéias iluministas. A Declaração Universal dos Direitos Humanos proclamada em 1948 tem em seu artigo primeiro o seguinte conteúdo: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.” Agora devemos adentrar no aspecto filosófico; desde que o homem resolveu viver em comunidade, tornando assim o que Aristóteles tratou como “ser político” foram criadas as regras de organização da vida e objetivos da comunidade que regem os relacionamentos, respeitando a liberdade do indivíduo e a igualdades dos cidadãos. Mas qual será a força motriz que manterá estes valores respeitados? A resposta está no “respeito mútuo” que é a expressão máxima de Fraternidade, no livro Fonte Viva ditado pelo espírito de Emmanuel encontramos uma frase que vai de encontro aos propósitos maçônicos: "A união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir. Somente alcançaremos semelhante realização procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz." Ultrapassando o limite do dever individual para a consciência do direito coletivo, nós Maçons devemos trabalhar para adaptar nosso espírito às grandes afeições (fraternidade) e a só concebermos idéias sólidas de virtudes (liberdade e igualdade), porque somente regulando nossos costumes pelos eternos princípios da Moral, é que poderemos dar à alma esse equilíbrio de força e de sensibilidade que constitui a Ciência da Vida. (Acredito que você já tenha lido isto em algum lugar). Provavelmente todos conhecem a expressão ”ele já nasceu maçom”, que usamos 2 - Opinião - “fraternidade Maçônica?” Ir Sérgio Quirino Guimarães
  • 4. quando encontramos um homem (não iniciado) que pelo seu trabalho ou conduta coaduna com nossos princípios. Pois bem, para arrepiar o bigode dos mais tradicionalistas, digo que a Professoa Maria Inês Chaves de Andrade “já nasceu maçom”, apesar de não ser iniciada, em sua tese de doutorado, intitulada “A Fraternidade como Direito Fundamental entre o Ser e o Dever Ser na Dialética dos Opostos de Hegel” ela descorre com grande propriedade aspectos que somente encontraremos no estudo mais apurados dos graus da Maçonaria. Na página 194 de sua tese, sobre Liberdade e Fraternidade ela escreveu: “É fato que o trabalho gera direitos na relação com o outro, dentre os quais a liberdade, mas é a fraternidade que aplaina as ranhuras da liberdade subjetiva no éthos, porque a vontade de Ser humano é próprio homem, portanto, diz respeito à liberdade do sujeito”. Sobre Igualdade e Fraternidade ela instrui que a razão que confecciona o nó da liberdade efetiva, concebe a fraternidade e suporta no direito a vontade livre de ser o que se é, Ser humano diante do outro. Ser humano também em sua universalidade, ser-para-si na sociedade, livre para ser “aquilo que ele é, enquanto ele mesmo, pode ser”, portanto, na efetividade da fraternidade como direito de todo ser humano, que assim sendo, resultará em uma sociedade mais ordenada e racional. A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de traçar um paralelo entre Liberdade, Igualdade e Fraternidade com Direito, Justiça e Verdade, afinal para que nos reunimos aqui...? TFA Quirino Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. Acesse www.radiosintonia33.com.br
  • 5. ] A CIÊNCIA E A CABALA POR QUE TEMER O FUTURO? Compêndio científico Ir João Anatalino Contato: jjnatal@gmail.com Dizem os mestres cabalísticos que o universo é uma forma mental projetada pela mente de Deus. Ele é como um arquiteto que projeta o edifício e depois os seus mestres construtores, os arcanjos, e os seus pedreiros, os homens, o constroem. Na construção de um edifício, quanto mais sofisticado ele é, mais encontramos noções de ciência aplicada. Nele encontraremos conhecimentos de física, química, geologia, sociologia, matemática e muitas outras disciplinas necessárias á perfeita construção e adequação do edifício às necessidades que ele visa atender. Dessa forma, justifica-se a alegação de que a Árvore da Vida, desenho mágico- filosófico com que os cabalistas representam o universo físico e espiritual, é um compêndio científico, onde podemos encontrar o melhor da filosofia, da psicologia, da física, da teologia e de outras ciências. Basta saber procurar. Deus é pressão, diz um eminente mestre cabalista. Pressão que originou o Big Bang? Por que não? A moderna ciência astrológica diz que no início o universo estava contido numa região tão densamente carregada de energia que um dia explodiu. Essa explosão deu início a tudo isso que chamamos de cosmo. Daí em diante, as partículas que saíram dessa explosão se espalharam pelo nada cósmico, se combinaram, e dessas combinações surgiu o universo conhecido e desconhecido que está aí. Se tudo isso é verdade provada ou mera especulação, só Deus poderia dizer. Nós só podemos deduzir e acreditar ou não. Mas há algumas coisas que não podem ser ignoradas. Uma delas é o que diz a teoria da evolução. Segundo essa teoria, todas as espécies vivas são "fabricadas" com um "programa" específico que as submete a um processo evolutivo obrigatório. Esse processo é necessário, tendo em vista as constantes mudanças ambientais a que o universo está sujeito. A espécie que não consegue adaptar-se à essas mudanças acaba sendo substituída por outras mais competentes. Essa é uma lei existente na vida das espécies, chamada lei dos revesamentos.(1) Mas ela também é valida para o resto do universo, inclusive para os elementos químicos e a matéria bruta em geral. Pois todos os elementos químicos e físicos também são obtidos por interação de seus componentes, da mesma forma que as espécies vivas. 3 – a ciência e a cabala – por que temer o futuro? - Ir João Anatalino
  • 6. A Cabala e as leis da Evolução Por isso, a teoria da evolução é mais inteligível na Cabala do que nas outras tradições religiosas. Nela, cada séfira é uma fase de construção do universo e reflete um processo de evolução perene, constante e ordenado. É como um lago que transborda e vaza para outro lago, até o grande mar universal, onde todas as formas de existência, física e orgânica, podem ser encontradas. Quando dois elementos se juntam, eles formam um composto. Conservam suas propriedades particulares, mas também constituem um terceiro elemento, com diferentes propriedades. O composto, que é o filho nascido dessa união, possui as propriedades dos elementos que o formaram e as que são desenvolvidas por ele próprio. Nisso é que constitui o segredo da teoria da evolução. Dois átomos de hidrogênio, combinados com um de oxigênio, formam uma molécula de água. A água é um composto, "filho de H²0," que tem H e O na sua composição, mas também tem outras propriedades que seus "pais" não têm. Ela tem a propriedade de incubar a vida. Por isso ela é necessária à vida. Assim também acontece com o restante do universo. Cada fase da evolução é uma combinação de elementos. Cada nova fase desenvolve suas próprias particularidades, que são suas propriedades. Por isso, cada fase é sempre um passo a mais no processo de evolução, porque o composto que nasce da união dos elementos é sempre um resultado mais complexo dos que os elementos que o formam. Nada se perde do que já foi conquistado, apenas se transforma em algo novo. O novo é sempre maior que a soma das suas partes. Novas capacidades são adicionadas ao universo a partir de cada nova interação. Assim, não podemos compartilhar dos receios daqueles que temem pelo futuro da humanidade. A humanidade não perecerá: ela se transformará. Os cientistas dizem que a humanidade evoluiu de uma matriz animal até a configuração que temos agora. A religião diz que nós já nascemos assim e temos sofrido quedas e ascensões em nosso processo evolutivo. Isso quer dizer que já fomos piores e melhores do que somos hoje. Não importa saber quem tem razão. Na verdade, o que nos parece tão assustador com os rumos que a humanidade vem tomando é resultado apenas da nossa ignorância. Não temos como saber o que poderá acontecer a cada nova experiência interativa que os elementos do universo promovem. Isso porque Deus colocou nesse processo uma lei chamada "principio da incerteza".(2) . Por mais que o nosso medo, ou os nossos melhores desejos, queiram prever o que virá no futuro, essa projeção será sempre uma mera conjectura, seja ela obtida por meios científicos ou intuitivos. Porque estudar a Cabala? Estudar a Cabala (e entendê-la) é saber que o universo sempre existirá porque ele sempre existiu, mesmo antes de se manifestar na forma como hoje o conhecemos. Antes de ele se manifestar como realidade positiva ele já existia como Existência Negativa. Se o universo futuro será bom ou ruim para nós, isso não importa. Primeiro porque não estaremos lá para saber, pelo menos, não nesta nossa forma atual. Segundo, porque bem e mal são conceitos puramente humanos.
  • 7. Quando não formos mais o que somos hoje, talvez não precisemos mais deles para justificar os nossos sentimentLei dos revezamentos, em antropologia, é a lei segundo a qual, os organismos que não desenvolvem uma estrutura capaz de sobreviver em ambientes diferentes daqueles nos quais vivem são substituídos por outros, mais competentes. Com isso, a natureza mantém o processo da vida sempre ativo e com sentido evolutivo. O que podemos dizer com certeza é que o mundo só não teria futuro se, de fato, não existisse Deus. Mas Ele existe. E quem sabe, a Cabala não será a ciência do futuro? _____________ notas 1.O Principio da Incerteza é a teoria segundo a qual é impossível prever o que acontecerá no futuro por-que não temos como saber qual a posição e a velocidade que uma partícula assumirá no momento seguinte da sua aceleração. Como o universo é formado por interação de partículas (quantas de energia), não há como saber como ele se apresentará em cada momento no seu futuro. Só podemos estudar as tendências que ele tem de acontecer de certo modo, mas nunca uma certeza de que será exatamente assim. As tendências de uma partícula se comportar desta ou daquela maneira são dedutíveis a partir dos seus comportamentos no momento em que são observadas, isto é, no presente. Isso é válido também para a nossa vida em geral. Essa é uma boa sabedoria que a moderna física nos dá. E a Cabala também. 2. Existência Negativa é um conceito puramente cabalístico, mas também tem paralelo nas tradições vedantas, a religião dos povos hindús. É um conceito de difícil entendimento, mas numa simplificação podemos dizer que ele significa entender Deus como uma espécie de energia que existia antes do universo material ser feito. É como a eletricidade. Não podemos detectá-la materialmente, só podemos conhecer os seus efeitos. Na física atômica esse conceito é definido como "o nada negativamente carregado", que é a definição científica da energia atômica.
  • 8. Ir William Spangler ARLS União Diamantinense nº 205 Junho 2008 Amazônia: coisa nossa! Ouvi dizer que querem a Amazônia. Deu no New York Times. Mas ela é nossa! Ou melhor: do mundo. Se levarmos pelo lado da ecologia, a Amazônia hoje é realmente o único pulmão do mundo que sobreviveu. Quase intacto. Sadio e potente. Não conheceu o nefasto fumacê das fabricas imperialistas do passado. Só nos roubaram as seringueiras. Ainda. Se o brasileiro tivesse em sua tradição histórica a ambição, acho que não a teríamos mais. Seriamos uma grande potencia belicosa sem floresta. Como aconteceu em outros paises. Ou, na pior das hipóteses, nos paises dos outros que foram dominados e espoliados de suas reservas naturais. O imperialismo sempre prevaleceu com sua avidez de domínio econômico e material de outras nações para sustentar o poder político e o bem estar de seu povo. Aos dominados a espada ou o machado. Devastaram suas florestas em busca do lucro e da hegemonia econômica. Ai de ti, oh mãe África. O mundo foi ficando sem suas reservas florestais. Hoje o alarme do efeito estufa e da diminuição da camada de ozônio são os prenúncios deste desastre. O Protocolo de Quioto ainda é desrespeitado pelas nações ricas. A hegemonia da riqueza ainda prevalece sobre o bem estar mundial. Pode ser que estejam de olho na Amazônia, mas como dizia o velho escritor ao saber 4 - Amazônia: Coisa nossa Ir William Spangler
  • 9. das propagandas dos registros de patentes no exterior sobre flores, frutos e ervas medicinais da Amazônia: comigo não! E só por isso, eu já estou verde de raiva! E vai ser assim custe o que custar. Se a preservamos por não termos condições de usar seus atributos para nossa economia ou por inércia de nossas políticas administrativas do passado, graças a Deus a conservamos ainda. Bom, se as queimadas, desmatamento, corrupção e a grilagem voraz não a exterminarem em um século o que levou milênios para tornar exuberante e fascinante a hiléia de von Humboltd e Bonpland cantada e decantada em versos. O fabuloso Inferno Verde de Rondon. Se os brasileiros a estão queimando, estão incinerando o nosso patrimônio. Mas este é um problema nosso e deve ser resolvido pelos brasileiros. Isto mesmo. Pelos Brasileiros! Eu e você na base do protesto. Amazônia Quae Sera Tamen! A Mata Atlântica é um carrapicho do que foi no passado. O Governo deve intervir na base da ação e repressão a este fato nocivo e pela preservação da floresta. Se você ainda não sabe, somos todos donos da Amazônia. Você tem um pedacinho na floresta, mesmo que seja só uma árvore. Cuide dela. O mundo que retenha seu fôlego e espere nossa decisão. Se você não tomou posse do pedacinho na floresta, o tem muito mais em sua nacionalidade. Em sua consciência. Em seu caráter de brasileiro. E, portanto, é seu dever proteger esta selva. A Amazônia por si mesma se protegeu até agora. Eu não quero nem saber onde fica o Timbuctu, mas a Amazônia eu quero. Ela é aqui. Coisa nossa. E a sua defesa vai exigir nossa presença. Desde já! E estou disposto a defender a minha Amazônia até a última gota do meu sangue verde e na minha falta, os meus descendentes com certeza o farão. O coração do povo brasileiro é regado por iguapés de nacionalismo e sustentado por seringueiras patrióticas. A Amazônia hoje é o orgulho de uma nação. O patrimônio de um povo. Que Assim permaneça. Que assim seja. Academia Maçônica de Letras do Brasil. Arcádia Belo Horizonte www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
  • 10. MAÇONARIA ESQUECIDA O Irmão Mário Jorge Neves é escritor, pesquisador, palestrante, Presidente do Sindicato dos médicos da Zona Sul e vice- presidente da Federação Nacional dos Médicos de Portugal. É membro da R:. L:. Salvador Allende do Grande Oriente Lusitano (GOL), Lisboa. O livro “A Franco-Maçonaria Esquecida”, da autoria de Robert Ambelain, é uma “viagem” por vários temas ligados ao aparecimento da Maçonaria moderna, abordando aspectos pouco referidos nas múltiplas publicações existentes no circuito comercial. Devido á densidade informativa do seu conteúdo e á limitação de espaço para a apresentação deste trabalho, estabeleci a opção de abordar a “ legenda de Hiram” e a “ irregularidade da Grande Loja de Inglaterra”. Por si sós, são 2 importantes temas que merecem uma abordagem específica e mais circunstanciada. Em termos introdutórios, há que lembrar que é, geralmente, estabelecido o aparecimento da Maçonaria moderna por via da fundação, a 24/6/1717, da Grande Loja de Londres, por 4 lojas londrinas que se reuniram na estalagem “ A Macieira”, em Covent Garden. Com a maioria dos votos, Anthony Sayer foi eleito grão-mestre, mas a partir de 1721, esta instituição maçónica passou a ir buscar os seus grão-mestres na alta aristocracia, com o Duque de Montagu. A Loja de York, loja imemorial, a mais antiga da Inglaterra, reage a esta fundação e constitui-se como a Grande Loja de Toda a Inglaterra. No entanto, é a Grande Loja de Londres a estender, gradualmente, a sua influência a toda a Grã-Bretanha. A sua jurisdição compreendia 4 lojas em 1717, 63 em 1725 e 126 em 1733. Esta grande loja estabeleceu a obrigatoriedade de acreditar em Deus e passou a aceitar a admissão de judeus a partir de 1723. Nem todo o movimento maçónico seguiu este movimento, tendo muitas lojas mantido um estatuto independente, sem nenhuma autorização obtida de uma grande loja. Como exemplo, há que ter presente a existência de lojas militares, fundadas no seio dos regimentos. 5 - maçonaria esquecida Ir Mário Jorge Neves
  • 11. Foram estas lojas militares que introduziram em França a Maçonaria com a chegada ao exílio do rei Jacques II, em Saint-Germain-en Laye, acompanhado dos regimentos fiéis que o seguiram, compostos por escoceses, irlandeses, católicos, protestantes e anglicanos, mas ligados pelo seu juramento de fidelidade ao soberano. Falava-se de lojas stuartistas ou jacobitas, saídas das lojas militares. Em Paris, a 1ª loja nasceu em 1725. A Grande Loja de França constitui-se em 1732. Importa sublinhar, que a actual Grande Loja de França não tem nenhuma ligação de filiação com a que foi crida em 1732. A actual foi fundada em 1897. Em 1725 foi fundada a Grande Loja da Irlanda e em 1736 a Grande Loja da Escócia. A partir da década de 1730, a maçonaria estendeu-se à Índia, às Antilhas e às colónias inglesas da América do Norte. HIRAM A lenda de Hiram surge somente no seio da maçonaria especulativa a partir de 1723, tendo sido ignorada nos séculos precedentes a nível da maçonaria operativa. Existem autores que referem 1730. Trata-se de uma situação compreensível, dado que na Bíblia o papel de Hiram é reduzido á sua profissão de fundidor e nunca foi apresentado como o arquitecto do Templo de Salomão, em Jerusalém. Há que ter presente que as referências bíblicas (Livro dos Reis) afirmam que foi Deus que comunicou directamente os planos a David por intermédio do profeta Nathan, no decurso de uma visão ou sonho. Ora, os fundidores, trabalhadores do fogo, tiveram sempre uma existência á parte nas nações do Médio-Oriente. Pelo ritual da recepção ao mestrado maçónico, Hiram renasce no novo mestre logo que se ergue do túmulo simbólico. É então que ele recebe verdadeiramente o “ espírito maçónico”. Esta perspectiva de a alma de um morto se inserir na parte psicológica do novo mestre com o objectivo de modificar o seu anterior comportamento é totalmente coincidente com a legenda judia do Dibouck. Os ferreiros e fundidores tiveram sempre uma reputação particular em todo o Médio-Oriente e no velho mundo asiático. René Guénon sublinha a desconfiança que as populações destas regiões tinham sobre estas profissões, sobretudo os ferreiros, dado considerarem que se tratava de uma ocupação frequentemente associada á prática da magia inferior e perigosa, que degenerava em bruxaria. Na legenda produzida por Gérard de Nerval, o assassinato de Hiram, que ele refere como Adoniram (o prefixo Ado significa “ senhor”), era desconhecido dos antigos deveres operativos e foi publicado pela primeira vez na “ Maçonaria Analisada”, de Samuel Pritchard, em 1730. Hiram, o fundidor de Tiro, é o filho de uma viúva da tribo de Nephtali e o pai, igualmente um fundidor, chamava-se Ur, que em hebreu significa “luz”. Por outro lado, a legenda mostra-nos Hiram instruído, no decurso de uma descida ao centro da Terra, por Tubalcaim, seu antepassado. Tubalcaim é uma palavra-passe maçónica e significa em hebreu “ posse do Mundo”.
  • 12. Na “Génese”, Tubalcaim é um fundidor, o primeiro fundidor de bronze e ferro, sendo este último considerado impuro em todas as tradições. A legenda ritual da morte de Hiram que serve de base ao mestrado maçónico desde o século XVIII não tem uma data precisa no seu aparecimento, nem se conhece o nome do seu autor. De acordo com a legenda histórica, após o descobrimento do corpo de Hiram o rei Salomão enterrou-o no local onde iria ser construído o Santo dos Santos. Esta referência coloca outra questão que implica uma reflexão. Três maçons ingleses, Clément Stretton, Thomas Carr e John Yarker, num documento histórico da Loja da cidade de Honnecourt, ao descreverem este ritual para assinalar a comemoração da fundação do Templo de Jerusalém, afirmaram que: “ no decurso da cerimónia um irmão é escolhido para ser a «vítima» humana, pois nos tempos antigos um homem era sacrificado, dada a crença que um homem tinha de ser colocado sob o centro dos 4 ângulos do edifício, na falta do qual este não se manteria erguido”… Os construtores de barcos do mundo antigo tinham um ritual semelhante: no momento do lançamento de um barco atavam um escravo nú à proa do navio e esmagavam-no contra as pedras do cais de partida. A suavização dos costumes possibilitou que, mais tarde, os mestres de obras se contentassem em sacrificar galos negros ás “ entidades “ subterrâneas, às quais eles iam violar os domínios, desventrando o solo. O sacrifício humano era ainda praticado em Israel cerca de 200 anos antes do reinado de Salomão, sabendo-se que, nessa altura, Jeremias sacrificou a sua filha em troca da vitória sobre os Amonitas. RUPTURA COM A TRADIÇÃO James Anderson era escocês e nasceu em Aberdeen na segunda metade do Sécº XVII, em data que se desconhece. Fez os seus estudos na universidade desta cidade e obteve o grau de professor de artes. Em 1710, encontrava-se em Londres como pároco de uma capela presbiteriana escocesa. A partir de 1720, conhecem-se protectores seus de alta posição social como o conde escocês David Buchan, de quem era capelão, e o duque de Montagu. Um autor, Begemann, afirmou que Anderson solicitou a redacção de uma obra que procedesse á compilação de todos os textos antigos possíveis relativos á Maçonaria Operativa, com o objectivo de obter o benefício material de que necessitava, indo ao encontro de um desejo do Duque de Montagu. Ignora-se totalmente onde ele terá recebido a iniciação maçónica na qualidade de maçom aceito. Não está provado que tenha sido maçom, dado que foi capelão de loja na Escócia em 1709 e, de novo, capelão de loja em Londres em 1710, mais precisamente na Loja Saint-Paul, fundada em 1675 para a construção da catedral do mesmo nome após o terrível incêndio que devastou Londres. O mestre-de-obras foi Christopher Wren, então grão-mestre das lojas operativas. Na opinião do autor, Anderson nunca recebeu a iniciação ritual, até porque na Maçonaria Operativa nem o médico ligado á loja nem o capelão encarregado das orações não eram obrigados a passar pelas cerimónias habituais, mas simplesmente autorizados a assistir ás reuniões respeitando certas obrigações.
  • 13. Esta tradição subsiste, ainda que muito reduzida, em certas obediências dependentes da Grande Loja Unida da Inglaterra, onde um pastor ou um padre são recebidos nos 3 graus simbólicos no mesmo dia. No caso do médico, este só era solicitado no seu consultório quando havia a candidatura de um profano a aprendiz e em que era necessário examinar a sua saúde e as suas capacidades físicas, bem como qualquer defeito físico que o impossibilitasse em ser iniciado. Paralelamente, o capelão não tinha outras actividades senão as cerimónias onde intervinha a religião. A estes elementos, solicitava-se somente uma promessa de discrição. Segundo as investigações e os trabalhos de 2 maçons, Clément Edwin Stretton e Thomas Carr, não houve filiação ritual de Anderson. Em Setembro de 1714, em Londres, começaram a realizar-se algumas reuniões, à tarde, para onde só eram convidados indivíduos de alta condição social, sendo recusados quaisquer maçons operativos. Entretanto, Anderson constituiu, no final de 1714, a sua própria loja composta por George Payne, que se tornou grão-mestre da Grande Loja de Londres, Jean-Théophile Désaguiliers, pastor protestante francês, Anthony Sayer, auxiliar de Sir Wren, Duque de Montagu, que sucede a Payne como grão-mestre em 1721, Johnson, um médico que recebia honorários pelos exames de candidatos a aprendiz, Entick, um nobre, e Stuart, um homem de leis. Estes elementos são “iniciados” por ele próprio. Estamos perante um plano maduramente reflectido e bem conduzido, havendo a registar que é Desaguiliers que redige e assina a dedicatória contida nas Constituições “ a Sua Graça o Duque de Montagu “ sob as ordens do Duque de Wharton. Em Setembro de 1715, Anderson e os outros 7 elementos foram interditos, pelos maçons operativos, de participar nos trabalhos da sua loja na Taberna do Ganso e da Grelha, por se terem recusado a comunicar a palavra-passe. Deste modo, Anderson decidiu constituir uma nova loja, denominada “ Loja da Antiguidade”, no seio da qual se formam outras. Foi então que um velho e importante maçon, Christopher Wren, decidiu intervir, retirando- lhes a regularidade usurpada. Clément Stretton afirma no seu trabalho que todos estes acontecimentos estão registados no “ Guild Minute Book “ da Loja de Saint-Paul e nos seus arquivos, aos quais ele acedeu a 2 de Outubro de 1908. Além de ter iniciado irregularmente esses profanos, Anderson foi acusado de ter introduzido graves alterações nas antigas constituições e nas antigas práticas da Maçonaria Operativa:  Ter reduzido a 2 (aprendiz e companheiro) os antigos graus operativos desta Franco-Maçonaria Operativa, que tinha 7.  Ter feito um aprendiz numa única sessão, quando antes eram precisos 7 anos, no mínimo 5, passando-o ao grau de companheiro um mês mais tarde.  Ter suprimido 2 dos 3 mestres que dirigiam a loja, e colocando como vigilantes simples companheiros.  Ter desconsertado a loja, colocando o Mestre da loja no Oriente quando era da tradição colocá-lo no Ocidente.
  • 14.  Ter introduzido este grau de Mestre Maçom com o ritual da morte de Hiram, contra o qual se ergueram, então, numerosos protestos de maçons tradicionalistas que viam nele uma infiltração da magia negra, mesmo da necromancia.  Ter criado um novo grau maçónico, o de past-mestre , para o mestre da loja que cedia o seu lugar ao sucessor, grau em que não se via qualquer utilidade, dado constituir um obstáculo à autoridade do Primeiro Vigilante. Estas questões foram primeiramente publicadas por Clément Stretton nos Cadernos da Loja de Pesquisa nº 2429, pertencendo á Grande Loja Unida de Inglaterra. Quanto a Désaguiliers, tratava-se de um pastor protestante nascido em França e que fugiu com o pai para Inglaterra devido a questões de perseguição religiosa. Em 1709/1710, tornou-se capelão do Príncipe de Gales e na loja irregular criada por Anderson foi simplesmente capelão. Beneficiou dos favores reais da Casa de Hanover e desenvolveu importante actividade científica no âmbito da Sociedade Real, continuando várias investigações iniciadas por Newton. Considera-se que foi ele que conseguiu abrir as portas das lojas aos judeus e que influenciou o carácter agnóstico da declaração das Constituições de Anderson quanto a uma religião não especificada. A IRREGULARIDADE DA GRANDE LOJA DE INGLATERRA À força de distribuir certificados de regularidade ou de os recusar, a Grande Loja Unida de Inglaterra, derivada da Grande Loja de Londres, acabou por fazer crer que só ela era regular. E aqui um problema se coloca: a Grande Loja de Londres de 1717 era maçonaria regular, ou seja, foi fundada por maçons autênticos, foram regularmente iniciados e tinham poderes necessários para constituir lojas? A resposta é, segundo o autor, não. Anderson é acusado de ter feito um verdadeiro auto de fé, destruindo e queimando os arquivos que lhe tinham sido confiados para o estudo da Maçonaria Operativa, incluindo disposições, rituais e antigas actas de sessões. O então grão-mestre Duque de Montagu cedeu o seu lugar a um novo membro que era o Duque Philippe de Wharton, personagem muito discutível e com um percurso considerado oportunista, que acabou por ser expulso devido a um conjunto escândalos, tendo o seu avental e as luvas sido queimadas solenemente em loja. CONSIDERAÇÕES FINAIS A lenda de Hiram tem suscitado múltiplas abordagens, investigações e conclusões. Deste modo, e com o simples objectivo de procurar encontrar um enquadramento sintético para esta questão, podem-se referir, a título de exemplo, algumas opiniões expressas por outros autores. Christopher Knight e Robert Lomas, no seu livro “ A Chave de Hiram “ colocam, entre muitas outras, as seguintes questões:  hiram, em hebreu, significa “nobre” ou “real” e abiff era traduzido do francês arcaico com o significado de “ perdido”, o que formava a descrição literal de “ rei perdido”.  A múmia de Seqenenre Tão II (1500/1600 AC) apresenta ferimentos mortais na cabeça que coincidem com a descrição da lenda, tal como é referida maçonicamente.
  • 15.  Os essénios usavam a ressurreição simulada como meio de admissão a um grau mais elevado da sua comunidade e que, de acordo com os Manuscritos do Mar Morto, eles encaravam os não iniciados como “mortos”. Christian Jacq, no seu livro “ A Franco-Maçonaria: história e iniciação”, afirma que no Egipto, em Deir el-Medineh, um dos túmulos possui uma legenda que diz respeito ao assassinato de um mestre chamado Neferhotep por um trabalhador que queria usurpar a sua função. O nome do mestre é formado por duas palavras egípcias que significam “ a perfeição na beleza” e “ a paz, a plenitude”. Neste local, existiu uma confraria de construtores e pintores que aí se instalou desde o fim da 18ª dinastia até 1315 AC. Alex Horne, no seu livro “ O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçónica “, refere que:  Existiram várias figuras com o nome de Hiram, entre 2 e 5.  O próprio nome teve várias designações ( Hiram, Hurão, Adoniram, HAB…)  O manuscrito de Cook diz que o mestre maçom da obra era o filho do rei de Tiro.  O livro bíblico de “ Reis” diz que o Hiram foi morto por uma multidão, apedrejado, durante o reinado do filho de Salomão, Roboão.  Josefo Flavius escreveu que Hiram depois de acabar a obra voltou a Tiro e ali morreu de idade avançada.  Arthur Waite afirmou o mesmo.  Abiff, aparece acrescentado vários anos mais tarde após a divulgação da lenda de Hiram.  Numas versões são 12 os companheiros que vão procurar o corpo do mestre e noutras são 15.  Era fundidor, e na construção do Templo foram proibidos os instrumentos de metal. Ralph Ellis, no seu livro “ As Chaves de Salomão”, refere os seguintes aspectos:  De acordo com os textos históricos gravados na pedreira de Silsileh, no Egipto, o arquitecto-chefe e engenheiro do faraó Sheshonq chamava-se Haremsaf.  O nome Harem foi um título real/sacerdotal no Egipto, utilizado pelo faraó Haremheb e também por HaremKhet.  O nome desse arquitecto-chefe, na linguagem egípcia, também foi pronunciado como Hiram-f ou Hiram Atif.  Visto que a palavra hebraica Tyre significa “ rocha “, a cidade de Tiro, de onde se supõe que Hiram Atif tenha vindo, provavelmente não tem nada a ver com esta cidade no Líbano e relaciona-se com a pedreira onde trabalhou.  Embora a cidade de Tiro tenha sido uma realidade histórica, não há evidências registadas de que um rei Hiram tenha existido.  O nome bíblico de Hiram Atif significa, traduzido, “ O Deus-Falcão Horus é meu Pai”.  Este livro condensa um trabalho de investigação que acaba por delinear surpreendentes revelações, como a inexistência autónoma, nessa época, de uma linha real judaica, mas que os nomes de David e Salomão foram adulterações muito posteriores de nomes de faraós egípcios. Na sequência destas referências muito sintéticas, parece verificar-se com esta lenda aquilo que noutros domínios religiosos é historicamente evidente, ou seja, que o judaísmo e a sua posterior derivação cristã recuperaram muitos dos conceitos filosóficos e princípios das antigas religiões egípcia, budista e persa (Mitra). Dentro da amálgama de referências e contradições existentes em torno desta lenda, podemos considerar que prevaleceram conceitos judaicos de transmutação de “
  • 16. almas” e a necessidade de existir uma vítima que, enterrada no local, conferisse solidez a uma construção sagrada/religiosa para lhe garantir uma existência eterna. É curiosa a coincidência desta lenda ter surgido no mundo maçónico em simultâneo com a decisão de admitir judeus nas lojas maçónicas, o que até aí não era permitido devido a profundas divergências religiosas com os fundamentos cristãos das lojas operativas. É estranho que durante os séculos precedentes, em que as lojas operativas assentavam a sua existência e intervenção nas grandes construções, a lenda de Hiram nunca tenha sido objecto de referências maçónicas. Então, o iminente e sagrado arquitecto do Templo de Salomão não estava presente, até como fonte inspiradora, no universo maçónico dos grandes construtores de catedrais? Quanto á questão da regularidade/irregularidade da Grande Loja de Inglaterra, Michael Baigent e Richard Leigh afirmam no seu livro “ O Templo e a Loja” que “ quando a Grande Loja… foi criada em 1717, surgiu, em grande parte, como uma tentativa hanoveriana de quebrar aquilo que até então vinha sendo um virtual monopólio jacobita”. A realeza dos Stuarts tinha, de facto, um amplo apoio na generalidade das lojas inglesas já existentes. Robert Lomas, no seu livro “ L’Invisible Collége “, refere-se à acção do Conde de Sussex , irmão do rei da dinastia de Hannover, que foi colocado como presidente da Sociedade Real e grão-mestre da Grande Loja de Inglaterra, utilizando as seguintes afirmações: “ A erradicação final de todas as origens jacobitas da Franco-Maçonaria surge com a criação de uma Grande Loja Unida da Inglaterra, sob a direcção do Duque de Sussex. Este purga a Franco-Maçonaria de todas as simpatias jacobitas e suprime totalmente ou coloca em ridículo todos os rituais que evocam os Stuarts na maçonaria. Uma vez que já tinha reorganizado a Franco-Maçonaria, o Duque de Sussex pretendeu tornar-se presidente da Royal Society. Uma vez no lugar, ele reorganizou a biblioteca da Sociedade e, neste quadro, teve provavelmente ocasião de se assegurar da destruição de todos os trabalhos ligando a história da Sociedade aos jacobitas”. Como comentário final, importa transmitir a opinião de que se torna indispensável investigar as origens, próximas e remotas, da maçonaria, ter bem presentes os caminhos percorridos e proceder á desmistificação de situações que foram “enxertadas” no universo maçónico em contextos históricos determinados e que são alheios á sua essência filosófica. Sem termos bem estudada a memória histórica da maçonaria, mais difícil se torna preservar a sua (nossa) identidade maçónica. Como diz o velho ditado, “da discussão nasce a luz”. Assim, tenhamos, com a análise e a discussão deste tipo de questões, o nosso caminho mais iluminado para também podermos atingir os nossos objectivos quotidianos de forma mais eficaz e esclarecida. Mário Jorge Neves
  • 17. Este bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk e apresentado às terças, quintas, sábados e domingos. Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes - PR O sinal e o instrumento O Respeitável Irmão Ivan Luiz Emerim, Primeiro Vigilante da Loja de Pesquisas Gênesis e membro da Comissão de Liturgia da Loja Duque de Caxias III Milênio, REAA, Grande Oriente do Rio Grande do Sul (COMAB), Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, solicita esclarecimentos no que segue: ilemerim@gmail.com Gostaria de lhe consultar a respeito do que segue: Em sua peça de arquitetura enviada no ano passado intitulada O SINAL E O INSTRUMENTO DE TRABALHO, o Irmão orienta para que não se faça o Sinal do Grau com o instrumento de trabalho. Porém ficamos com uma dúvida. Qualquer Irmão em Loja que porventura tenha que levar e/ou portar algum outro objeto, livro, trabalho de grau ou manual de instrução, ou outras coisas, mesmo que seja com apenas uma das mãos, deve fazer o Sinal? Isto porque estamos orientando de que “Quando se porta algo na(s) mão(s,) mesmo que seja o seu instrumento de trabalho, não se faz nenhum Sinal”. Exemplos: 1 - O Mestre de Cerimônias quando necessita levar qualquer coisa de um lugar para outro; ligar/desligar o ar condicionado; e/ou outras tarefas, deve fazer e desfazer o Sinal (Saudação ao Delta) na primeira vez que ultrapassar o Equador? Mesmo levando o objeto com a mão esquerda? 2 - Os Diáconos, Expertos, Cobridores que não decoraram sua fala e utilizam o Ritual para lê-lo, devem fazê-lo com a mão esquerda e armar o Sinal com a direita? 3 - Da mesma forma qualquer Irmão que ao fazer uso da palavra tenha que ler ou mostrar alguma coisa deve fazê-lo com o Sinal armado? 4 - O Irmão que irá apresentar algum trabalho entre as Colunas B e J, no seu deslocamento até ficar à Ordem e levando seu trabalho na mão esquerda, deve fazer o Sinal quando ultrapassar o equador (se for o caso), e ficar à Ordem segurando o trabalho com a mão esquerda até obter a permissão do Venerável Mestre para a apresentação? 5 - O Ritual é considerado, não propriamente um instrumento de trabalho, mas um auxiliar ou apêndice da função e do andamento litúrgico. Quando de seu uso 6 - Perguntas e Respostas Ir Pedro Juk
  • 18. nos momentos ritualísticos ele pode ser considerado como um instrumento de trabalho? Por enquanto eram estas minhas dúvidas. Solicito o parecer do caro Irmão para podermos orientar da forma correta. Desde já agradeço a atenção e lhe envio um abraço bem chinchado (forte, quente e fraterno – expressão gaúcha). CONSIDERAÇÕES: Primeiramente devo salientar que essa questão é oriunda de Obediência da COMAB, portanto, o leitor deve observar esse particular para que não evoque contradição no que tange aos procedimentos das Obediências regulares no Brasil. Geralmente nesse procedimento as orientações têm sido abordadas com referência ao “instrumento de trabalho” – espada, bastão, bolsas (pequenos sacos), malhetes, recipientes para escrutínio, estrelas (comissão de recepção), ou outros que porventura possam ser lembrados. Todavia existem outras situações que se apresentam não especificamente como instrumento de trabalhos, porém objetos portados em determinadas oportunidades. Nesse sentido, vamos tratar não do instrumento ou do objeto, porém de quando a mão, ou as mãos estiverem ocupadas. Nesse ideário a questão é a de não se usar um instrumento ou objeto para com ele se fazer um Sinal Penal, dada à assertiva de que este somente é feito com a mão, ou mãos dependendo do caso – seria hilária a composição de um Sinal Penal, por exemplo, com o bastão sobre a região gutural. Nesse sentido é que existe a regra de que com um instrumento ou objeto não se usa o mesmo para fazer um Sinal. Ocasiões previstas em razão de que o Obreiro parado esteja empunhando (segurando) um objeto ele se posiciona apenas com o corpo ereto e os pés em esquadria. Alguns rituais preveem inclusive uma postura nesse caso, geralmente denominada como posição de rigor, fato que não significa em hipótese alguma um Sinal Penal, senão uma postura necessária para quando o ato exigir. As questões propriamente ditas: 1. O Mestre de Cerimônias não portando o bastão e com as mãos livres faz o Sinal de modo normal. Estando com a mão, ou as mãos ocupadas sendo necessária a saudação, o faz por uma parada rápida e formal – corpo ereto e os pés em esquadria. Por uma questão de bom-senso e para que se evitem especulações, qualquer objeto que ele o conduza que o faça sempre com a mão direita. Assim haverá apenas uma parada rápida e formal – não existe regra de se passar o objeto para a mão esquerda para fazer Sinal com a direita. Cabem aqui alguns apontamentos: em uma parada rápida e formal não se faz inclinação com o corpo ou mesmo maneio com a cabeça. Salvo
  • 19. quando o ritual determinar o Mestre de Cerimônias só empunha o bastão quando estiver conduzindo alguém. 2. Obreiro em pé que necessite ler o ritual deverá fazê-lo segurando o exemplar com as duas mãos, observando sempre a regra de se estar com o corpo ereto e os pés em esquadria unidos pelos calcanhares. 3. É a mesma regra do item dois, todavia antes de se pronunciar deve pedir a palavra e proceder na forma de costume – deixa primeiro o texto sobre o assento, posiciona-se à Ordem, menciona as Luzes, etc., desfaz o Sinal, e apanha o texto com as duas mãos. Encerrado o procedimento, deixa-o novamente sobre o assento, compõe no Sinal e o desfaz pela pena simbólica antes tomar assento novamente. 4. Quem fala entre colunas não necessariamente estará entre as Colunas B e J, posto que originalmente as Colunas Vestibulares devessem se posicionar junto à porta de entrada no átrio. Nesse caso entre colunas significa estar entre as Colunas do Norte e do Sul mais próximo possível do extremo do ocidente. O ideal seria mesmo que a Peça de Arquitetura fosse apresentada do lugar em que o apresentante toma assento na Loja. Isso além de evitar deslocamentos desnecessários, pouparia tempo para que o Mestre de Cerimônias conduzisse o apresentador até entre Colunas. Levando-se em conta a apresentação entre Colunas, em deslocamento do apresentante conduzido pelo Mestre de Cerimônias (portando bastão, pois está conduzindo alguém), ambos fazem uma parada formal ao cruzar o eixo, dada a consideração de que quem irá apresentar o trabalho esteja conduzindo o texto sempre com a mão direita. Como dito, dessa forma evitam-se especulações. Como o procedimento é direcionado para a leitura de um texto, seria redundante o Venerável o autorizar falar. O objetivo do deslocamento até entre Colunas já é conhecido, já que corretamente o Venerável ao ordenar ao Mestre de Cerimônias que conduza alguém, já deve informar a qualidade do procedimento. Assim o conduzido ao se posicionar, imediatamente segura o texto com as duas mãos, menciona as Luzes, etc., e procede na forma de costume. Se a exigência for de que o apresentador se posicione com o Sinal, o bom-senso traduz para que o Mestre de Cerimônias auxilie segurando temporariamente o texto – agora obviamente com a mão esquerda, pois a sua direita estará ocupada empunhando o bastão. Note então o excesso de procedimentos que, a meu ver são simplesmente desnecessários. Não seria melhor que o apresentante o fizesse do seu lugar em Loja? 5. É como fora dito anteriormente, a questão não é a do objeto ou do instrumento. A questão é a da mão que o segura. Então, com a mão direita ocupada, ou mesmo ambas as mãos, se forem o caso, é independente o título daquilo que se está segurando. Daí, para que se evitem altercações desnecessárias quando a situação exigir, o melhor mesmo é segurar o objeto ou texto com a mão direita. Durante a leitura de um texto é recomendável o uso das duas mãos. O ideal é sempre o uso do bom-senso. Situações aparecem indistintamente. A composição de um Sinal Penal só existe se as mãos estiverem desocupadas. Não se passa um objeto ou instrumento para a mão esquerda para se compor um Sinal. Ainda existe - só para complicar - o enxerto no Rito Escocês do uso da mão esquerda no Sinal Penal do Companheiro. Originalmente na vertente latina da Maçonaria os Sinais Penais são sempre executados apenas com a mão direita. O uso da mão esquerda no Sinal do Segundo Grau é restrito e genuíno
  • 20. ao Craft (sistema inglês), cujos procedimentos ritualísticos se diferem em muitos pontos do sistema latino. Finalizando, nunca é demais lembrar que um Oficial que tenha como objeto de trabalho a espada, somente a empunha por dever de ofício, ou quando o ritual assim determinar. Assim a espada quando não em uso estará embainhada. Com esta embainhada o Oficial faz o sinal normalmente com a mão, ou mãos. Da mesma forma as Luzes da Loja estando à Ordem nos seus lugares, pousam os seus malhetes e compõem o Sinal na forma de costume. Ratificando não se faz Sinal quando se estiver empunhando (segurando) o instrumento de trabalho. Outras variações que porventura apareçam nos rituais e que envolvam o instrumento de trabalho não significam de forma alguma uma representação do Sinal Penal. Este só existe quando feito com a(s) mão(s). T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com AGO/2013 Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 21. Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim 14/11 29 de Setembro nr.38 São Miguel do Oeste 17/11 14 de Julho nr. 3 Florianópolis 17/11 Rei David nr. 58 Florianópolis 17/11 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau 18/11 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville 19/11 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba 19/11 Manoel Gomnes nr. 24 Florianópolis 19/11 Fraternidade Lourenciana nr. 86 São Lourenço do Oeste 21/11 Fraternidade Capinzalense Capinzal 21/11 União e Verdade Florianópolis 21/11 Liberdade e Justiça Abelardo Luz 24/11 Ary Batalha São José 02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau 02/12 Lauro Mullher São José 06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma 07/12 Voluntas Florianópolis 09/12 Igualdade Criciumense Criciumense Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão 22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho 25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis 01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis 01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão 11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul 13/12/1983 Nova Aurora Criciúma 18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo 20/12/2003 Luz Templária Curitibanos 22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis 21/121999 Silvio Ávila Içara 7 - destaques jb Resenha Geral
  • 22. Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 15.11.01 Verdes Mares – 3426 Camboriú 15.11.96 Verde Vale – 3838 Blumenau 19.11.80 União Brasileira – 2085 Florianópolis 19.11.04 Verdade e Justiça – 3646 Florianópolis 21.11.69 Jerônimo Coelho – 1820 Florianópolis 22.11.95 Luz da Verdade – 2933 Lages 24.11.92 Nereu de O. Ramos – 2744 Florianópolis 25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho 25.l1.06 Obreiros da Terra Firme – 3827 Florianópolis 29.11.11 Ciência e Misticismo – 4177 São José LOJAS SIMBÓLICAS – SANTA CATARINA CALENDÁRIO DE ordens do dia – EVENTOS – CONVITES Data Hora Loja Endereço Evento – Ordem do Dia 14.11.13 20h00 Loja Templários da Nova Era, 91 (GLSC) Canasvieiras - Florianópolis Sessão de Mestre Maçom. Arguição/síntese dos Complementos I e II da 1a Instrução de MM. 14.11.13 20h00 Loja 14 de Julho nr. 3 (GLSC) Condomínio Monte Verde Sessão Especial de Aniversário 14.11.13 20h00 Loja Fraternidade, Justiça e Trabalho, 26 – GOSC Balm. Camboriú Sessão Magna de Exaltação 15.11.13 A MAIORIA DAS LOJAS NÃO ESTARÁ FUNCIONANDO PELO FERIDO DE 15 DE NOVEMBRO 15.11.13 20h00 Loja Templários da Boa Ordem, 97 GOSC Templo GOSC – Tubarão Homenagem à Proclamação da República. 18.11.13 20:00 Loja Harmonia e Fidelidade 4129 - GOB/SC Itapema-SC (ao lado Matriz Sto. Antônio) Sagração do Templo 19.11.13 20h00 Loja Renascer do Vale 4007 GOB/SC Rua Anibal de Lara Cardoso, 245 Penha Sessão Magna Elevação: Ewerton Fernandez; Jorge Luiz Rodrigues Madeira e Walter Riedel Neto 25.11.13 20h00 Loja Pedreiros da Liberdade nr. 75 Condomínio Itacorubí Palestra com o Dr. Ivan Moritz sobre “A saúde do homem maduro”
  • 23. ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS Fundada em 21 de abril de 1989 Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300 CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina www.acml.org.br Florianópolis, 01 de novembro de 2013. - Edital n° 002/2013 A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS, através de seu Presidente, Acadêmico Ademar Valsechi, no uso de suas atribuições estatutárias e de acordo com o Regimento Interno e decisão de Reunião Administrativa realizado em 30/10/2013, declara vaga cadeiras, e abre inscrição para o preenchimento das mesmas na ACML, cujos Patronos são, Esperidião Amin Helou (cad. n° 11), último ocupante Acad. Doralécio Soares (falecido), Plácido Olímpio de Oliveira (cad. n°9), tendo como último ocupante o Acadêmico Rui Olímpio de Oliveira (falecido), cujos requisitos para o preenchimento são os seguintes: 1. Os candidatos ao preenchimento dessas vagas deverão ser apresentados por três Acadêmicos Membros Efetivos e satisfazer os requisitos definidos no art. 77, do Regimento da Academia a saber: a) Ser mestre Maçom no mínimo há três anos; b) Residir no Estado de Santa Catarina; c) Comprovar ser membro ativo, honorário ou remido de uma loja Maçônica Simbólica de qualquer obediência regular; d) Ter idade superior a 30 (trinta) anos (cópia da Carteira de Identidade); e) Ter prestado relevantes serviços á cultura em geral e à Maçonaria em particular; f) Ter publicado trabalhos literários em jornais ou revistas maçônicas ou profanas; g) Preencher cadastro oficial juntando Curriculum Vitae Maçônico e Profano. 2. Publicado o Edital para admissão de Membros para a ACADEMIA e de acordo com o artigo 84 do Regimento Interno e parágrafos observar o seguinte: a) O prazo para resposta à indicação será de 30 (trinta) dias a partir da publicação do Edital; b) Encerrado o prazo, o Presidente da ACADEMIA encaminhará a(s) proposta(s) recebida(s) à Comissão de Pareceres, para pronunciar-se a respeito da legalidade da documentação dos candidatos; c) Recebido o parecer da Comissão de Pareceres, o Presidente da ACADEMIA convocará uma reunião da Diretoria para examinar a aprovação ou rejeição do encaminhamento da(s) candidatura(s) à Assembléia Geral Extraordinária para decisão; d) Aprovado pela Assembléia o candidato será comunicado da data e local da posse. 3. Para ser admitido como Membro Efetivo, o candidato, depois de aprovado e antes de ser empossado, deverá cumprir as seguintes exigências de acordo com o art. 95 do Regimento Interno: a) Efetuar a Tesouraria o pagamento equivalente ao valor de um salário- mínimo, vigente no país, a título de Jóia;
  • 24. b) Recolher, aos cofres da ACADEMIA, antes ou na posse, a contribuição anual de R$ 100,00 (cem reais), podendo, a critério da Diretoria, serem cobrados, proporcionalmente, por semestre ou mensal. c) Doar à ACADEMIA, pelo menos uma vez por ano, um livro de sua autoria ou de sua predileção, de interesse cultural em geral ou especificamente maçônico, científico ou artístico. A documentação deverá ser encaminhada juntamente com a ficha cadastral, o Curriculum Vitae Maçônico e Profano e duas fotos ¾ do candidato para o endereço abaixo: Academia Catarinense Maçônica de Letras Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Fone: (48) 39523300 CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina – Gabinete o Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras, na cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, ao primeiro dia do mês de novembro do ano de dois mil e treze da E V Acadêmico Ademar Valsechi Presidente Em sua vida toda, é a única vez que você verá essa conjunção fenomenal ! Calendário de Agosto 2014 O mês de agosto do próximo ano terá 5 sextas, cinco sábados e cinco domingos. Isso só acontece uma vez a cada 823 anos. Os chineses chamam o fato de « bolsos cheios de dinheiro Dim Lun Mar Mer Jeu Ven Sam 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Curiosidade
  • 25. Desfrute de qualquer um dos e-mails para melhor comunicar-se com o JB News: (utilize somente uma dessas contas) jbf@floripa.com.br jbnews@floripa.com.br jbnews@gmail.com jb-news@floripa.com.br jbnews33@floripa.com.br jbnews-33@floripa.com.br jbnews@radiosintonia33.com.br jbnews33@yahoo.com.br Entrada do Mosteiro de Alcobaça, Portugal Foto: JB News. Expedição Maçônica de Novembro de 2011
  • 26. 1 –Os Melhores vídeos engraçados http://www.youtube.com/watch?v=SAGvrUKMA9k 2 - Olha o tiro! Olha o tiro! Pra chorar de rir http://www.youtube.com/watch?v=w2JgVbX2kWw 3 – Maçonaria Rede Globo http://www.youtube.com/watch?v=pOKMtZcfx-E 4 - "Nós valorizamos a vida" (08/05/2012) - Comentário de Luiz Carlos http://www.youtube.com/watch?v=bNAQWx_R1G4 5 - Um Pistoleiro em Sacramento (1965) - Filme Faroeste Completo http://www.youtube.com/watch?v=PAMzikVbxjQ