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JB NEWS
Informativo Nr. 295
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 18 de junho de 2011
Índice deste domingo:
1. Almanaque
2. Maçonaria e o Meio Ambiente equilibrado (Ir. Juliz Orácio Delipe)
3. Quem sou eu? Reflexões – (Ir. Hercule Spoladore)
4. Lições da Vida (Ir. João Ivo Girardi)
5. Destaques JB
do Ir Nilton Goedert (Loja Templários da Nova Era)
Livros Indicados:
 1097 - Fim do Cerco de Niceia na Primeira Cruzada.
 1850 - A Princesa Luísa dos Países Baixos casa-se com Carlos XV da Suécia do Reino da
Suécia e Noruega.
 1856 - Fundação da Cidade de Ribeirão Preto - SP.
 1867 - São executados em Santiago de Querétaro o Imperador do México Maximiliano I
e os seus generais Tomás Mejía e Miguel Miramón, por ordem de Benito Juárez.
 1944 - Segunda Guerra Mundial: Começa a Batalha do Mar das Filipinas.
 1970 - O Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes é assinado.
 1978 - A tirinha de história em quadrinhos Garfield é publicada pela primeira vez.
 1961 - A independência do Kuwait sobre a Grã-Bretanha.
 2000 - Criação da Região Metropolitana de Campinas.
 2004 - Roy Tucker, David Tholen e Fabrizio Bernardi descobrem o asteróide Apophis.
 2007 - O site de vídeos YouTube, lançado originalmente em inglês, passa a ter mais
idiomas.
 Aniversário da cidade de Ribeirão Preto
 Dia do Migrante (Brasil).
 Dia de São Romualdo - Santo Católico.
 Dia do Cinema Brasileiro.
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1818 – Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de
Delaware (USA)
1921 – Fundação da Grande Loja do Equador
1949 – A Maçonaria alemã renasce das cinzas: criada a Vereinnigte
Grosslogen von Deutschland (Greande Loja Unida da Alemanha)
tendo como Grão-Mestre o Ir Theodor Vogel.
1973 – Fundação do Supremo Conselho da Finlândia
1981 – Fundação da Loja Maçônica José de Souza Marques nr. 2098
(GOB/RJ)
2009 – Fundação da Loja de São João nr. 63 de Campo Grande
(GLMEMS)
O Ir Julis Orácio Felipe,
é Companheiro-Maçom da
ARLS Jack Matl, n. 49 de Rio Negrinho (GLSC)
e pela primeira vez comparece no JB News
com o oportuno artigo
“A Maçonaria e Meio Ambiente Equilibrado”
Introdução
Os ideais Maçônicos da liberdade, igualdade e fraternidade,
desencadeados na Revolução Francesa, estão presentes em nossa
Constituição, principalmente na parte onde o texto Magno refere-
se aos direitos fundamentais, mas também colocados ao longo da
Carta Constitucional brasileira.
Ao longo de décadas conquistas humanas acabaram por ser
legisladas.
Valores foram expressados em princípios, e normas foram
geradas a partir dos princípios, afim de garantir direitos e
obrigações pelo regramento de nossas condutas.
O tripé legislado liberdade, igualdade e fraternidade, pilares
do nosso ordenamento jurídico, também foram batizados de
direitos de primeira, segunda e terceira geração,
respectivamente.
O tripé legislado
Assim, por exemplo, o princípio da inocência e da presunção
de boa-fé (contrários ao tradicional “quem cala, consente”) e a
liberdade de expressão, conectam-se ao ideal maçônico da
liberdade, direito de primeira geração, voltados principalmente
para a proteção do indivíduo contra o gigantismo do Estado e dos
tiranos. A maior parte deles, de tão importantes, estão legislados
no artigo 5o
de nossa Constituição, as chamadas cláusulas
pétreas, que sequer por emendas constitucionais podem ser
alteradas.
Já a isonomia, as conquistas dos trabalhadores, a livre
iniciativa, o princípio da capacidade contributiva do direito
tributário, remontam à Justiça, ao valor igualdade, direito de
segunda geração.
No caso ambiental, objeto da presente peça, trata-se de
direito difuso, um direito destinado à proteção coletiva, não
pertencendo exclusivamente a ninguém.
Trata-se direito fundamental, mesmo que não legislado
entre as cláusulas pétreas, pois não se vislumbra vida sem o
meio ambiente.
Os direitos difusos são ligados ao valor fraternidade. São
direitos que podemos garantir pela solidariedade, porque
necessitam da colaboração de todos para que todos sejam
beneficiados pela sadia qualidade de vida, perseguida pela nação
brasileira.
Trata-se pois, de um direito típico de “dar as mãos”, de
manifesta caridade para com o próximo.
E a dignidade da pessoa humana? Ora, também fácil de
concluir que é direito de terceira geração, vinculada a distribuição
de renda, ao direito à função social da propriedade, à proteção a
imagem.
Podemos entender então que os direitos difusos, como o
meio ambiente e a dignidade da pessoa humana, tem a mesma
raiz, a fraternidade.
A fonte, portanto, do desenvolvimento sustentável, é a
solidariedade. Proteger o meio ambiente para as atuais e futuras
gerações sem esquecer do ser humano, do seu direito natural a
apropriar-se com responsabilidade de parte dos recursos
naturais, é um dever e um direito de todos.
Entretanto, faz-se necessário um questionamento: Por que o
ser humano precisa ser obrigado à solidariedade por meio de leis
e mecanismos de comando e controle? Não deveria ser algo
natural? Meditemos a respeito.
Concluindo
Cabe a Maçonaria cumprir seu papel, fazendo com que os
Iir, „, estimulem a virtude fraternidade, solidariedade, no seio da
ordem e da sociedade brasileira e até mundial, para que os
homens, por vontade própria, liderados pelo exemplo, promovam
o desenvolvimento com respeito aos recursos naturais, mas
sempre levando em conta as necessidades e a dignidade da
pessoa humana.
Os Iir,„, aproximados aos trabalhos de proteção ambiental na
vida profana,devem sempre utilizar nossa virtude suprema, a
caridade, buscando equilibrar proteção e desenvolvimento, sem
espaço para posturas radicais que tanto fizeram mal a
humanidade, aproximando-nos da tirania.
Trata-se de difícil empreitada mas quem ousa dizer que é
fácil desbastar a pedra bruta?
Daqui em diante, nas décadas vindouras, na busca por um
equilíbrio ambiental em nosso planeta, teremos Iir, „, dos dois
“lados”, no lado da produção e no lado da conservação (na vida
profana, pois na ordem temos apenas um lado). Que esses Iir, „,
reconheçam-se, e que promovam soluções equilibradas para os
problemas ambientais, soluções justas e perfeitas.
Bibliografia
Torres, Heleno Taveira, Direito Tributário Ambiental, Malheiros, 2005;
Da Camino, Rizardo, Breviário Maçônico, Madras, 1997;
Adoum, Jorge, Grau do Companheiro Maçom e seus mistérios, Pensamento, 1998;
QUEM SOU ?
REFLEXÕES...
Autor: Ir Hercule Spoladore
da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”
(na foto com sua honrada família,
sendo homenageado pela
Loja Regeneração 3ª. em Londrina)
“NÃO CREIAIS em coisa alguma pelo fato de vos
mostrarem o testemunho de algum sábio antigo;
NÃO CREIAIS em coisa alguma com base na
autoridade de mestres e sacerdotes;
AQUILO,POREM, que se enquadrar na vossa
razão, e depois de minucioso estudo for
confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao
vosso próprio bem e ao de todas as outras coisa
vivas:
A ISSO, aceitai como verdade;
POR ISSO, pautai vossa conduta !
Çakia Muni ( Bhuda)
Sou um maçom repleto de grandes dúvidas existenciais. Em
relação às religiões, filosofia, história e à própria doutrina
maçônica, o meu pensamento é livre de quaisquer dogmas ou
tendências. Mas mesmo assim procuro.. procuro e nem sempre
acho as explicações que necessito. Sempre me imponho inúmeras
objeções, produzo muitas perguntas tentando provar o contrário,
até exaurir todas as possibilidades, reviro uma teoria ao avesso,
não aceitando o que não passar pelo meu cuidadoso crivo
intelectual, e pela experiência vivida.
Prefiro as várias verdades, misturando-se as doutrinas e
usufruir exaurindo tudo o que interessa já que a Ordem permite
pelo ecletismo que isto aconteça, me detendo especialmente nas
incongruências, nos paradoxos, nas contradições e na relatividade
geral de tudo que me cerca. Sou muito mais documental que
místico.
Como vivo num mundo complexo e estranho, não aceito
explicações simples, a não ser que realmente sejam simples
quando sabemos que na maioria das vezes, as explicações são de
fachada para se explicar algo que não se tenha explicação
transparente e coerente.
Não sou fanático por coisa alguma. Tenho mais perguntas a
fazer que respostas a dar.
Moro num país de contradições, no qual a República foi
proclamada por um marechal, maçom e monarquista, e que
estava doente, onde até hoje existem muitas mentiras e muitas
meias verdades. Sobram poucas verdades puras. E esta
República até a presente data não se assumiu como tal, pois
ainda existe o privilégio de cor, raça, sexo, latifúndio e o poder
sempre está nas mãos de uns poucos onde grassa a corrupção a
violência e outros males que tanto intimidam os bons cidadãos.
Isto não se enquadra na “res publica” idealizada por Cícero e tão
sonhada pelo grupo de idealistas republicanos de 1870.
Adepto da democracia, da igualdade total dos cidadãos em
deveres e direitos. Assim também atuo na Ordem. Por isso, não
aceito a ucasse que como sabemos são decisões contaminadas
por absolutismo intolerante, por sinal muito usado pelos chefes
das Potências em função da “síndrome do poder” que,
infelizmente costuma contaminar a maioria dos mandatários da
Maçonaria brasileira.
No passado do meu presente, tenho saudades de um tempo
que não vivi, aquele do “maçom livre em loja livre” onde era
eleito venerável o homem mais bom, mais sábio, e o mais
competente do grêmio. Que pena que acabou esta linda fase da
Maçonaria. Naquele tempo os maçons eram mais felizes.
Sou um teísta que crê na imortalidade da alma, e que as
vezes tem uma compulsão para ser um deísta, tendo repentes de
pensamento num Deus mais racionalista porem, acabo sempre
me socorrendo no meu Deus pessoal mas, paro por aí. Prefiro
acertar minhas dúvidas e súplicas espirituais diretamente com o
Grande Arquiteto do Universo, sem necessariamente apelar a ele
através dos intermediários, criados pela mente humana através
das religiões, já que estas iludem o homem com promessas
impossíveis, atendendo-os de forma enganosa e manipulada,
justamente usando o seu desamparo e medo da eternidade.
Aceito os chamados Livros Sagrados religiosos como códigos
de moral de um povo monoteista ou politeísta e não como sendo
atribuídos às Divindades, ditados aos homens conforme as
religiões fazem com que a maior parte da humanidade acredite. E
esta minha postura é tranqüila e está voltada também com todo
o respeito e consideração aos que pensam diferente de mim.
Afinal, porque se fala tanto no numero dois, numero dos opostos,
o número da Dialética?
Gosto de lutar contra falsos mitos. Sofro muito na Ordem
por causa desta tendência.
Muito embora acredito que este seja o meu perfil mental e
intelectual, ainda que suspeito por tentar fazer uma auto-análise,
confesso que sou um sonhador. Sonho com o futuro, projeto-me
no porvir, imaginando como será a Maçonaria, quando cairão por
terra, muitas bobagens que atualmente somos todos obrigados a
fingir que as estamos aceitando. Acredito no Homem bom,
acredito no futuro da Humanidade. Isto significa que acredito nos
maçons bons e eles sempre existirão para compensar as
nulidades que ora existem na Ordem.
Tenho um ideal superior, o qual foi forjado por mim como
uma busca incansável do meu aprimoramento e
autoconhecimento. Enquanto eu peregrino lentamente por esta
vida em direção a esta meta estão se apresentando inúmeras
situações, todas elas importantes nas quais eu posso fazer
descobertas maravilhosas.
Entendi que não posso desprezar uma partícula por menor
que seja, um detalhe mínimo sequer para eu conseguir o que me
proponho. Estou escapando aos poucos do cartesianismo e me
envolvendo placidamente na aplicação humana, não subatômica,
da Teoria dos quanta e da Relatividade.
Se eu tomar a Maçonaria como um todo, ela é complexa
demais. Existem todas as matizes de idéias, de pensamento, de
situações, enfim, uma parafernália total. É fácil um maçom se
confundir neste marasmo intelectual, e se perder na sua busca
interior.
Entendi que a Ordem não passa de uma escola, uma imensa
sala de aula de vida, onde eu terei que extrair para mim mesmo,
a essência de todos estes ensinamentos. Tenho que separar com
muito cuidado o que há de bom. O longo caminho que estou
percorrendo tem nuanças interessantes. Algumas vezes os passos
que terei que dar serão fáceis e rápidos, outras vezes serão
difíceis e espinhosos. As experiências vividas, ou a lições
recebidas serão os degraus da minha Escada de Jácó. É uma
escada de uma subida infinita. São milhões, o número de degraus
a serem escalados.
Aprendemos mais nos nossos erros que nos acertos Não
posso me deixar trair por sofismas, por falsas verdades por falsos
ídolos. É um caminho de humildade interior a ser seguido. Não sei
exprimi-lo com palavras. Tudo tem quer enquadrado
meticulosamente. Há uma necessidade frontal de auto superação.
Sempre terei que estabelecer um desafio, mesmo quando tenha
conseguido superar o último de maneira vitoriosa. Não posso ser
presunçoso, porque serei um fracassado. O caminho do
autoconhecimento não tem fim.
Uma das características do cérebro humano é que ele
funciona através de padrões de comportamento. Como na
Maçonaria eu poderei estabelecer relação com um paradigma? Se
cada adepto tem uma concepção, uma verdade, uma
interpretação. Poucos falam a mesma linguagem. Será que
existem tais padrões?
Acho que a Ordem quer, é isso mesmo. Que cada um
descubra o seu próprio modelo e dentro do respeito à forma de
pensar e agir de seu Irmão, e estabeleça o seu jeito próprio de
ser maçom, ou seja terei que ser o protótipo de mim mesmo. É
uma luta muito árida e árdua. Eu não devo basear-me em
ninguém. Somente eu e o mundo. Eu e o infinito. Poderá ocorrer
identidades ou coincidências de idéias e pensamentos ou forma
de raciocinar com alguns poucos Irmãos. Serão meras
semelhanças paralelas, mas de qualquer forma serão os nossos
quase iguais. Por esta razão a Maçonaria, quando sentida,
quando vivificada, ela fala muito perto por dentro de cada um.
Cada qual fará a sua própria Maçonaria.
Entretanto não posso esquecer que o homem é um ser
vulnerável e vicissitudinário. Ele é fraco e muda muito porque
sempre está em crise, mas se mudar que o faça sempre para
melhor, nunca para pior. Esta é a grande dúvida, saber, sentir e
conhecer a diferença, eis a superação. Esta é a grande diferença.
Sei que sou imperfeito, grito no escuro querendo me
conhecer mais, mas o eco não responde. Onde está o meu duplo
Eu?, Onde está a minha dupla consciência? Quem sou realmente?
Sei que não sei. Porem o que aprendo é o meu legado o qual
eu posso dividir sempre com o meu Irmão, se ele assim o quiser.
A Maçonaria é individualista? Claro que é. Os maçons não
são iguais. Não existe ninguém igual a alguém. Todos são
completamente diferentes. Então qual seria o ponto de
aproximação? A Iniciação? Nem ela mesma torna os Irmãos
iguais. Ela terá a ritualística igual para todos, mas o psique, de
cada um terá uma maneira diferente de receber as mensagens
iniciáticas, de acordo com o seu universo simbólico e sua
sensibilidade. Então porque ainda subsiste a Ordem?
Não sei. Seria porque ela é mágica? Até hoje não sei o que é
Magia. Aos que acreditarem em destino, poderia se argumentar
que o Grande Arquiteto assim o determinou e estaria explicado.
Mas, não para mim. É uma explicação muito simplista, não
convence.
Será que os símbolos, cujos poderes imensos os maçons
nem sabem avalia-los, os responsáveis pela perpetuação da
Ordem? Seria a falsa ilusão dos graus superiores? Seria o status
de ser maçom?
Há um mistério e um segredo, que não sei revela-los não sei
decifra-los, porem a Ordem continua de pé. Talvez , o desafio
desta busca incessante, seja a chama que me mantém
perguntando, pesquisando e estudando. Mas quem me
responderá? Algum Mestre Superior? Não, ninguém responderá. A
resposta está dentro de mim mesmo. Eu terei que procura-la. Sei
que o esforço será muito grande mas as respostas sempre
estarão dentro de cada um.
E sempre repleto de dúvidas continuarei gritando no espaço,
mesmo que ninguém ouça:
QUERO SER UM LIVRE-PENSAAADOOORRR...
O Ir. João Ivo Girardi
da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente está no JB News,enfocando
um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas.
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
Contatos: joaogira@terra.com.br
VERBETE DESTE DOMINGO: 5 LIÇÕES DE VIDA
Verdades:
Do Complemento I à 1º Instrução de Aprendiz-Maçom GLSC:
Não espere que o procurem para agir fraternalmente, amparando os
fracos e confortando os tristes. Nem pense que você está dando mais do
que recebe: quem consola um coração triste, na realidade recebe muito
mais do que dá. - Quantos mudos dariam uma fortuna para poderem
falar como você! Quantos paralíticos suspiram pelos passos que você
pode dar! Quantos milionários lhe entregariam suas riquezas para terem
um décimo da fé que você tem! Distribua os bens que Deus lhe concedeu
em gestos de bondade e palavras de carinho.
- Plante sementes de bondade e de amor, mas não se preocupe com os
resultados futuros. –
Quando você encontrar trevas diante de si, não esbraveje contra elas: ao
contrário procure acender uma luz. Nada melhor existe para ajudar aos
outros do que mantermos nossa luz acesa.
- Não creia que encontrará a perfeição naqueles que o rodeiam. A
sublimidade é difícil. Não despreze quem erra: procure erguê-lo,
exaltando aquelas qualidades que todos têm dentro si, de modo que ela
possa vencer e subir.
- Derrame raios de sol de alegria em torno de si. Desta maneira, formará
um círculo de pessoas que sentirão o prazer em estar a seu lado. - O
amor é uma doação, e não uma exigência. Quem realmente ama, dá tudo
e nada pede. - Dê a mão a cada criatura que se lhe aproxima, diga
sempre uma palavra de conforto e carinho, tenha para todos um sorriso
de bondade, e a verdadeira felicidade passará a constituir seu clima
permanente de vida.
- Desperte para as verdades superiores. Não se iluda com as conquistas
fáceis, com os prazeres transitórios, com as sensações efêmeras. Só o
amor constrói para a Eternidade. - Enquanto você espera pelo Céu, não
se esqueça de que a terra está esperando por você.
- A vida é um canto de Beleza! Os homens complicam a vida e dificultam
a existência porque se acreditam diferentes uns dos outros. –
Seja você na Terra a pequenina chama que ilumina as trevas em que
jazem milhares de criaturas! Seja você a água benéfica que dessedenta
todo aquele que atravessam o deserto da existência, sequiosos de
carinho e amor. - Mergulhe em seu íntimo e ouça a voz de sua
consciência, que é a voz silenciosa de Deus falando dentro de você
mesmo. - Facilite o máximo a estrada que uma criança vai percorrer e
semeie de flores o caminho que ela irá palmilhar. - Humildade é saber
exatamente o que somos e o que valemos. Quem é humilde, em geral,
não sabe que o é. Mas quem não é humilde é que pensa que é. - Não
queira exigir dos outros aquilo que nem sempre você mesmo consegue
fazer.
Etapa Final:
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que
futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas,
rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me
com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus
lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas
intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem
fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de
pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. Detesto fazer
acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-
geral do coral. Lembrei-me agora que Mário de Andrade afirmou: as
pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-
se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem
pressa. Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, que sejam
fraternos no fundo do coração. Caminhar perto de coisas e pessoas de
verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será
perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena. E, para mim, basta o essencial!
(Carlos Drummond de Andrade).
Minha Crença:
Creio que o belo do mundo é governado por um espírito sábio e altaneiro,
porém nunca compreendido. Creio que lhe devemos devoção, mas não
sei como devemos venerá-lo condignamente. Não creio que a cega Fé nos
dogmas seja digna desse Ser Supremo, já que nos criou do pó, eivados
de equívocos e erros.
Não creio que perante esse espírito dos mundos os que confessam o
Talmude e o Alcorão tenham menos valor que os Cristãos. São diferentes,
sim, mas também o veneram.
Quando nos falam de heresia, não creio que só a fé cristã nos dê a bem-
aventurança e que devam ser condenados os que pensam diferente.
Isso o Mestre nunca ensinou, ele que selou seus ensinamentos com a
morte. Isso jamais discípulo seu ouviu de sua boca. Ele ensinava a
piedade, a brandura e a tolerância. Seus ensinamentos jamais
mencionaram a perseguição.
Ensinava amar o próximo sem distinção, perdoava o fraco e até o
inimigo.
Creio na ressurreição da Alma e que quando dermos o último suspiro, nos
reencontraremos no além, purificados. Creio e espero que assim seja -
mas não tenho certeza. Lá, creio poderei saciar a ansiedade que aqui me
atormenta e me consome o coração.
E a minha Alma reconhecerá a verdade que aqui é tão velada. Apesar dos
que duvidam, creio sinceramente que para a vida terrena o Senhor nos
deu dois belos bens: um é o coração, o outro a razão.
A razão me faz examinar e decidir sobre meus deveres e direitos. O
coração bate com fervor diante das alegrias do meu irmão e mais ainda
quando sofre.
Quero aplicar com grande empenho meus direitos e meus deveres, amar
fraternalmente a todos os homens, quer estejam no Jordão, no Hudson
ou ás margens do Ganges.
Mitigar-lhes a dor e aumentar seu bem estar, que seja esta a minha mais
sagrada missão. É através das minhas ações que creio poder venerar
condignamente o nobre espírito que a mim e a eles criou.
E, se algum dia eu ressurgir das profundezas da sepultura, para ser
julgado por meu Criador, creio que Ele examinará as minhas Ações e
nunca a minha Crença. (Ignaz H. Von Wellenberg - 1774-1860).
Dois dias de Ouro:
Há Dois Dias de Ouro na semana com os
quais e sobre os quais nunca deveríamos
nos preocupar.
Dois dias livres de preocupação e apreensão. Um deles é Ontem.
Ontem, com seus cuidados e aflições, e todas as suas dores, todas as
suas imperfeições, seus enganos e erros - e suas alegrias, também -
passou para sempre além de nossas lembranças. Não podemos desfazer
uma ação por nós realizada.
Não podemos conseguir de volta uma palavra dita. Não podemos fazer
nada com o Ontem. Ele foi nosso; ele é de Deus.
Outro dia com que não temos que nos preocupar é o Amanhã.
Amanhã com todas as adversidades possíveis, suas cargas, seus perigos,
suas falhas e enganos, e suas alegrias também, está longe do nosso
domínio quanto nosso irmão morto, Ontem. É um dia de Deus.
O Sol nasce em seu rosado esplendor, ou atrás de úmidas nuvens, mas
nascerá - até o Final dos Tempos.
Sobrou para nós então um dia da semana - Hoje!
Qualquer homem pode lutar a batalha do Hoje. Qualquer mulher pode
carregar a carga de um dia apenas.
Qualquer homem ou mulher pode resistir a tentação do Hoje. Não é a
experiência do Hoje que leva o homem a loucura. É o remorso de alguma
coisa que aconteceu Ontem e o medo do que o Amanhã poderá revelar.
Estes são dias de Deus.
Deixe-os para Ele, e com Fé de criança na Sua Providência e Bondade,
coloquemos nossa confiança e coragem em Suas Mãos sabendo que Ele
fará todas as coisas bem. (Wayne Fisher - Alberta, Canadá).
O Canteiro:
Era uma vez um Canteiro. Todo o dia ele subia as montanhas para cortar
pedras. E, enquanto trabalhava, cantava, pois embora fosse pobre, não
desejava nada além daquilo que possuía, por isso não tinha uma
preocupação sequer.
Um dia foi chamado para trabalhar numa mansão de um nobre. Quando
viu a magnífica mansão, sentiu a dor do desejo, pela primeira vez na
vida, e disse com um suspiro:
- Ah, seu eu fosse rico! Então não teria de ganhar a vida com suor e
fadiga, como agora. Imaginem seu espanto quando ouviu uma voz dizer:
- Seu desejo foi concedido. Daqui para frente tudo o que desejar lhe será
dado, ele não sabia o queriam dizer essas palavras, até que voltou para a
sua choupana, aquela noite e, em seu lugar, encontrou uma mansão tão
magnífica quanto aquela onde estivera trabalhando.
Assim o Canteiro desistiu de cortar pedras e começou a gozar a vida dos
ricos. Certo dia, quando a tarde estava quente e úmida, aconteceu olhar
pela janela e ver o rei passar com um grande número de nobres e
escravos.
Ele pensou: - Como eu gostaria de ser um rei, sentado no fresco da
carruagem real! Seu desejo foi prontamente atendido e ele se viu
reclinado no conforto da carruagem real. Mas a carruagem revelou-se
mais quente do que ele esperava. Olhou pela janela e começou a
maravilhar-se com o poder do sol, cujo calor penetrava até nas grossas
paredes da carruagem. - Gostaria de ser o sol - disse para si mesmo.
Mais uma vez, seu desejo foi concedido e ele se viu enviando ondas de
calor para o universo. Durante algum tempo, tudo correu bem. Então, em
um dia chuvoso, ele tentou abrir o caminho através de uma grossa
nuvem e não conseguiu. Então foi transformado em uma nuvem e
gloriou-se de seu poder de manter o sol afastado - até que se
transformou em chuva e descobriu, contrariado, uma enorme pedra que
bloqueava o caminho e foi obrigado a fluir em volta dela. - O quê? -
gritou - Uma simples pedra mais poderosa que eu? Bem, então desejo ser
uma pedra. Assim, lá estava ele, altaneiro no cimo da montanha. Mal
teve tempo de alegrar por seu belo aspecto, entretanto, quando ouviu
estranhos sons de martelo vindo de seus pés.
Olhou para baixo e, para a sua consternação, viu um diminuto ser
humano, ocupado em cortar pedras de seus pés. - O quê? - gritou
- Uma criatura insignificante é mais poderosa do que uma imponente
pedra como eu? Quero ser um homem!
E assim descobriu que era outra vez um canteiro, subindo a montanha
para cortar pedras, ganhando a vida com suor e fadiga, mas com uma
canção no coração, porque estava contente de ser o que era e de viver
com o que tinha. Nada é tão bom quanto parece antes de o
conseguirmos. (Autor desconhecido).
“A MAÇONARIA EM NITERÓI” E “LOJA ACÁCIA 177”
São duas as obras que carinhosamente foram enviadas pelo Ir. Reginaldo
Barbosa dos Santos, Secretário do Tribunal Maçônico do GOB/RJ
(abaixo a foto do TJ do Palácio do Lavradio).
Um amigo e novo Irmão que ganhamos, quando visitamos o Palácio do
Lavradio, no Rio de Janeiro, em maio último.
De autoria do Poderoso Ir. Mário de Araújo Lima, a capa dessas obras encontram-
se na “Indicação de Livros” no cabeçalho desta edição.
“Loja Acácia 177” conta a saga dessa Oficina durante um século de caminhos
pela Arte Real, enquanto que “A Maçonaria em Niterói”, retrata a oportunidade
de conhecer um pouco mais sobre a antiga Vila Real da Praia Grande (Niterói) .
Tribunal Maçônico – Palácio do Lavradio
NOVOS VENERÁVEIS NA GRANDE FLORIANÓPOLIS
E ORIENTES PRÓXIMOS.
Sexta-feira (17), a Grande Loja de Santa Catarina promoveu solene Sessão de
Instalação e posse de 44 Veneráveis Mestres, para o período administrativo
2011/2012. Foram Instalados 26 e reconduzidos 18 Veneráveis Mestres.
Em Sessão inédita e histórica até então, foi presidida pela eficiência e fibra do
Grão-Mestre da GLSC Ir. José Domingos Rodrigues.
Ao após, culminando com coroamento da noite, foi realizado o “Jantar das
Luzes” no salão de festas da GLSC, com homenagem e destaque especial aos
novos Veneráveis Mestres, cuja coordenação esteve a cargo do Ir. Wilson
Steinwandter, Delegado do Grão-Mestre para a Região do 2º. Distrito.
Abaixo alguns tópicos fotográficos e, ao final, a nominata dos Veneráveis
Mestres para o ano administrativo 2011/2012:
Da esquerda para a direita: Ir. Walmor Backes Past GM do GOB/SC e
Presidente da Fundação Hermon; Ir. Wilson Filomeno Past GM da GLS C;
Ir. João Eduardo Noal Berbigier Deputado do Grão-Mestre; Ir. José
Domingos Rodrigues: VM representante de todos os empossados e
instalados: Ir. Airton Edmundo Alves Past GM da GLSC e Ir. Iatamar
cardoso ex-Deputado do GM da GLSC
Novos Veneráveis Mestres da GLSC.

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Maçonaria e Meio Ambiente

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 295 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz” Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC), 18 de junho de 2011 Índice deste domingo: 1. Almanaque 2. Maçonaria e o Meio Ambiente equilibrado (Ir. Juliz Orácio Delipe) 3. Quem sou eu? Reflexões – (Ir. Hercule Spoladore) 4. Lições da Vida (Ir. João Ivo Girardi) 5. Destaques JB
  • 2. do Ir Nilton Goedert (Loja Templários da Nova Era) Livros Indicados:
  • 3.
  • 4.  1097 - Fim do Cerco de Niceia na Primeira Cruzada.  1850 - A Princesa Luísa dos Países Baixos casa-se com Carlos XV da Suécia do Reino da Suécia e Noruega.  1856 - Fundação da Cidade de Ribeirão Preto - SP.  1867 - São executados em Santiago de Querétaro o Imperador do México Maximiliano I e os seus generais Tomás Mejía e Miguel Miramón, por ordem de Benito Juárez.  1944 - Segunda Guerra Mundial: Começa a Batalha do Mar das Filipinas.  1970 - O Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes é assinado.  1978 - A tirinha de história em quadrinhos Garfield é publicada pela primeira vez.  1961 - A independência do Kuwait sobre a Grã-Bretanha.  2000 - Criação da Região Metropolitana de Campinas.  2004 - Roy Tucker, David Tholen e Fabrizio Bernardi descobrem o asteróide Apophis.  2007 - O site de vídeos YouTube, lançado originalmente em inglês, passa a ter mais idiomas.  Aniversário da cidade de Ribeirão Preto  Dia do Migrante (Brasil).  Dia de São Romualdo - Santo Católico.  Dia do Cinema Brasileiro.
  • 5. (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1818 – Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de Delaware (USA) 1921 – Fundação da Grande Loja do Equador 1949 – A Maçonaria alemã renasce das cinzas: criada a Vereinnigte Grosslogen von Deutschland (Greande Loja Unida da Alemanha) tendo como Grão-Mestre o Ir Theodor Vogel. 1973 – Fundação do Supremo Conselho da Finlândia 1981 – Fundação da Loja Maçônica José de Souza Marques nr. 2098 (GOB/RJ) 2009 – Fundação da Loja de São João nr. 63 de Campo Grande (GLMEMS)
  • 6. O Ir Julis Orácio Felipe, é Companheiro-Maçom da ARLS Jack Matl, n. 49 de Rio Negrinho (GLSC) e pela primeira vez comparece no JB News com o oportuno artigo “A Maçonaria e Meio Ambiente Equilibrado” Introdução Os ideais Maçônicos da liberdade, igualdade e fraternidade, desencadeados na Revolução Francesa, estão presentes em nossa Constituição, principalmente na parte onde o texto Magno refere- se aos direitos fundamentais, mas também colocados ao longo da Carta Constitucional brasileira. Ao longo de décadas conquistas humanas acabaram por ser legisladas. Valores foram expressados em princípios, e normas foram geradas a partir dos princípios, afim de garantir direitos e obrigações pelo regramento de nossas condutas.
  • 7. O tripé legislado liberdade, igualdade e fraternidade, pilares do nosso ordenamento jurídico, também foram batizados de direitos de primeira, segunda e terceira geração, respectivamente. O tripé legislado Assim, por exemplo, o princípio da inocência e da presunção de boa-fé (contrários ao tradicional “quem cala, consente”) e a liberdade de expressão, conectam-se ao ideal maçônico da liberdade, direito de primeira geração, voltados principalmente para a proteção do indivíduo contra o gigantismo do Estado e dos tiranos. A maior parte deles, de tão importantes, estão legislados no artigo 5o de nossa Constituição, as chamadas cláusulas pétreas, que sequer por emendas constitucionais podem ser alteradas. Já a isonomia, as conquistas dos trabalhadores, a livre iniciativa, o princípio da capacidade contributiva do direito tributário, remontam à Justiça, ao valor igualdade, direito de segunda geração. No caso ambiental, objeto da presente peça, trata-se de direito difuso, um direito destinado à proteção coletiva, não pertencendo exclusivamente a ninguém. Trata-se direito fundamental, mesmo que não legislado entre as cláusulas pétreas, pois não se vislumbra vida sem o meio ambiente.
  • 8. Os direitos difusos são ligados ao valor fraternidade. São direitos que podemos garantir pela solidariedade, porque necessitam da colaboração de todos para que todos sejam beneficiados pela sadia qualidade de vida, perseguida pela nação brasileira. Trata-se pois, de um direito típico de “dar as mãos”, de manifesta caridade para com o próximo. E a dignidade da pessoa humana? Ora, também fácil de concluir que é direito de terceira geração, vinculada a distribuição de renda, ao direito à função social da propriedade, à proteção a imagem. Podemos entender então que os direitos difusos, como o meio ambiente e a dignidade da pessoa humana, tem a mesma raiz, a fraternidade. A fonte, portanto, do desenvolvimento sustentável, é a solidariedade. Proteger o meio ambiente para as atuais e futuras gerações sem esquecer do ser humano, do seu direito natural a apropriar-se com responsabilidade de parte dos recursos naturais, é um dever e um direito de todos. Entretanto, faz-se necessário um questionamento: Por que o ser humano precisa ser obrigado à solidariedade por meio de leis e mecanismos de comando e controle? Não deveria ser algo natural? Meditemos a respeito. Concluindo Cabe a Maçonaria cumprir seu papel, fazendo com que os Iir, „, estimulem a virtude fraternidade, solidariedade, no seio da
  • 9. ordem e da sociedade brasileira e até mundial, para que os homens, por vontade própria, liderados pelo exemplo, promovam o desenvolvimento com respeito aos recursos naturais, mas sempre levando em conta as necessidades e a dignidade da pessoa humana. Os Iir,„, aproximados aos trabalhos de proteção ambiental na vida profana,devem sempre utilizar nossa virtude suprema, a caridade, buscando equilibrar proteção e desenvolvimento, sem espaço para posturas radicais que tanto fizeram mal a humanidade, aproximando-nos da tirania. Trata-se de difícil empreitada mas quem ousa dizer que é fácil desbastar a pedra bruta? Daqui em diante, nas décadas vindouras, na busca por um equilíbrio ambiental em nosso planeta, teremos Iir, „, dos dois “lados”, no lado da produção e no lado da conservação (na vida profana, pois na ordem temos apenas um lado). Que esses Iir, „, reconheçam-se, e que promovam soluções equilibradas para os problemas ambientais, soluções justas e perfeitas. Bibliografia Torres, Heleno Taveira, Direito Tributário Ambiental, Malheiros, 2005; Da Camino, Rizardo, Breviário Maçônico, Madras, 1997; Adoum, Jorge, Grau do Companheiro Maçom e seus mistérios, Pensamento, 1998;
  • 10. QUEM SOU ? REFLEXÕES... Autor: Ir Hercule Spoladore da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” (na foto com sua honrada família, sendo homenageado pela Loja Regeneração 3ª. em Londrina) “NÃO CREIAIS em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho de algum sábio antigo; NÃO CREIAIS em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes;
  • 11. AQUILO,POREM, que se enquadrar na vossa razão, e depois de minucioso estudo for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de todas as outras coisa vivas: A ISSO, aceitai como verdade; POR ISSO, pautai vossa conduta ! Çakia Muni ( Bhuda) Sou um maçom repleto de grandes dúvidas existenciais. Em relação às religiões, filosofia, história e à própria doutrina maçônica, o meu pensamento é livre de quaisquer dogmas ou tendências. Mas mesmo assim procuro.. procuro e nem sempre acho as explicações que necessito. Sempre me imponho inúmeras objeções, produzo muitas perguntas tentando provar o contrário, até exaurir todas as possibilidades, reviro uma teoria ao avesso, não aceitando o que não passar pelo meu cuidadoso crivo intelectual, e pela experiência vivida. Prefiro as várias verdades, misturando-se as doutrinas e usufruir exaurindo tudo o que interessa já que a Ordem permite pelo ecletismo que isto aconteça, me detendo especialmente nas incongruências, nos paradoxos, nas contradições e na relatividade geral de tudo que me cerca. Sou muito mais documental que místico. Como vivo num mundo complexo e estranho, não aceito explicações simples, a não ser que realmente sejam simples quando sabemos que na maioria das vezes, as explicações são de fachada para se explicar algo que não se tenha explicação transparente e coerente. Não sou fanático por coisa alguma. Tenho mais perguntas a fazer que respostas a dar.
  • 12. Moro num país de contradições, no qual a República foi proclamada por um marechal, maçom e monarquista, e que estava doente, onde até hoje existem muitas mentiras e muitas meias verdades. Sobram poucas verdades puras. E esta República até a presente data não se assumiu como tal, pois ainda existe o privilégio de cor, raça, sexo, latifúndio e o poder sempre está nas mãos de uns poucos onde grassa a corrupção a violência e outros males que tanto intimidam os bons cidadãos. Isto não se enquadra na “res publica” idealizada por Cícero e tão sonhada pelo grupo de idealistas republicanos de 1870. Adepto da democracia, da igualdade total dos cidadãos em deveres e direitos. Assim também atuo na Ordem. Por isso, não aceito a ucasse que como sabemos são decisões contaminadas por absolutismo intolerante, por sinal muito usado pelos chefes das Potências em função da “síndrome do poder” que, infelizmente costuma contaminar a maioria dos mandatários da Maçonaria brasileira. No passado do meu presente, tenho saudades de um tempo que não vivi, aquele do “maçom livre em loja livre” onde era eleito venerável o homem mais bom, mais sábio, e o mais competente do grêmio. Que pena que acabou esta linda fase da Maçonaria. Naquele tempo os maçons eram mais felizes. Sou um teísta que crê na imortalidade da alma, e que as vezes tem uma compulsão para ser um deísta, tendo repentes de pensamento num Deus mais racionalista porem, acabo sempre me socorrendo no meu Deus pessoal mas, paro por aí. Prefiro acertar minhas dúvidas e súplicas espirituais diretamente com o Grande Arquiteto do Universo, sem necessariamente apelar a ele através dos intermediários, criados pela mente humana através das religiões, já que estas iludem o homem com promessas impossíveis, atendendo-os de forma enganosa e manipulada, justamente usando o seu desamparo e medo da eternidade. Aceito os chamados Livros Sagrados religiosos como códigos de moral de um povo monoteista ou politeísta e não como sendo
  • 13. atribuídos às Divindades, ditados aos homens conforme as religiões fazem com que a maior parte da humanidade acredite. E esta minha postura é tranqüila e está voltada também com todo o respeito e consideração aos que pensam diferente de mim. Afinal, porque se fala tanto no numero dois, numero dos opostos, o número da Dialética? Gosto de lutar contra falsos mitos. Sofro muito na Ordem por causa desta tendência. Muito embora acredito que este seja o meu perfil mental e intelectual, ainda que suspeito por tentar fazer uma auto-análise, confesso que sou um sonhador. Sonho com o futuro, projeto-me no porvir, imaginando como será a Maçonaria, quando cairão por terra, muitas bobagens que atualmente somos todos obrigados a fingir que as estamos aceitando. Acredito no Homem bom, acredito no futuro da Humanidade. Isto significa que acredito nos maçons bons e eles sempre existirão para compensar as nulidades que ora existem na Ordem. Tenho um ideal superior, o qual foi forjado por mim como uma busca incansável do meu aprimoramento e autoconhecimento. Enquanto eu peregrino lentamente por esta vida em direção a esta meta estão se apresentando inúmeras situações, todas elas importantes nas quais eu posso fazer descobertas maravilhosas. Entendi que não posso desprezar uma partícula por menor que seja, um detalhe mínimo sequer para eu conseguir o que me proponho. Estou escapando aos poucos do cartesianismo e me envolvendo placidamente na aplicação humana, não subatômica, da Teoria dos quanta e da Relatividade. Se eu tomar a Maçonaria como um todo, ela é complexa demais. Existem todas as matizes de idéias, de pensamento, de situações, enfim, uma parafernália total. É fácil um maçom se confundir neste marasmo intelectual, e se perder na sua busca interior.
  • 14. Entendi que a Ordem não passa de uma escola, uma imensa sala de aula de vida, onde eu terei que extrair para mim mesmo, a essência de todos estes ensinamentos. Tenho que separar com muito cuidado o que há de bom. O longo caminho que estou percorrendo tem nuanças interessantes. Algumas vezes os passos que terei que dar serão fáceis e rápidos, outras vezes serão difíceis e espinhosos. As experiências vividas, ou a lições recebidas serão os degraus da minha Escada de Jácó. É uma escada de uma subida infinita. São milhões, o número de degraus a serem escalados. Aprendemos mais nos nossos erros que nos acertos Não posso me deixar trair por sofismas, por falsas verdades por falsos ídolos. É um caminho de humildade interior a ser seguido. Não sei exprimi-lo com palavras. Tudo tem quer enquadrado meticulosamente. Há uma necessidade frontal de auto superação. Sempre terei que estabelecer um desafio, mesmo quando tenha conseguido superar o último de maneira vitoriosa. Não posso ser presunçoso, porque serei um fracassado. O caminho do autoconhecimento não tem fim. Uma das características do cérebro humano é que ele funciona através de padrões de comportamento. Como na Maçonaria eu poderei estabelecer relação com um paradigma? Se cada adepto tem uma concepção, uma verdade, uma interpretação. Poucos falam a mesma linguagem. Será que existem tais padrões? Acho que a Ordem quer, é isso mesmo. Que cada um descubra o seu próprio modelo e dentro do respeito à forma de pensar e agir de seu Irmão, e estabeleça o seu jeito próprio de ser maçom, ou seja terei que ser o protótipo de mim mesmo. É uma luta muito árida e árdua. Eu não devo basear-me em ninguém. Somente eu e o mundo. Eu e o infinito. Poderá ocorrer identidades ou coincidências de idéias e pensamentos ou forma de raciocinar com alguns poucos Irmãos. Serão meras semelhanças paralelas, mas de qualquer forma serão os nossos
  • 15. quase iguais. Por esta razão a Maçonaria, quando sentida, quando vivificada, ela fala muito perto por dentro de cada um. Cada qual fará a sua própria Maçonaria. Entretanto não posso esquecer que o homem é um ser vulnerável e vicissitudinário. Ele é fraco e muda muito porque sempre está em crise, mas se mudar que o faça sempre para melhor, nunca para pior. Esta é a grande dúvida, saber, sentir e conhecer a diferença, eis a superação. Esta é a grande diferença. Sei que sou imperfeito, grito no escuro querendo me conhecer mais, mas o eco não responde. Onde está o meu duplo Eu?, Onde está a minha dupla consciência? Quem sou realmente? Sei que não sei. Porem o que aprendo é o meu legado o qual eu posso dividir sempre com o meu Irmão, se ele assim o quiser. A Maçonaria é individualista? Claro que é. Os maçons não são iguais. Não existe ninguém igual a alguém. Todos são completamente diferentes. Então qual seria o ponto de aproximação? A Iniciação? Nem ela mesma torna os Irmãos iguais. Ela terá a ritualística igual para todos, mas o psique, de cada um terá uma maneira diferente de receber as mensagens iniciáticas, de acordo com o seu universo simbólico e sua sensibilidade. Então porque ainda subsiste a Ordem? Não sei. Seria porque ela é mágica? Até hoje não sei o que é Magia. Aos que acreditarem em destino, poderia se argumentar que o Grande Arquiteto assim o determinou e estaria explicado. Mas, não para mim. É uma explicação muito simplista, não convence. Será que os símbolos, cujos poderes imensos os maçons nem sabem avalia-los, os responsáveis pela perpetuação da Ordem? Seria a falsa ilusão dos graus superiores? Seria o status de ser maçom? Há um mistério e um segredo, que não sei revela-los não sei decifra-los, porem a Ordem continua de pé. Talvez , o desafio
  • 16. desta busca incessante, seja a chama que me mantém perguntando, pesquisando e estudando. Mas quem me responderá? Algum Mestre Superior? Não, ninguém responderá. A resposta está dentro de mim mesmo. Eu terei que procura-la. Sei que o esforço será muito grande mas as respostas sempre estarão dentro de cada um. E sempre repleto de dúvidas continuarei gritando no espaço, mesmo que ninguém ouça: QUERO SER UM LIVRE-PENSAAADOOORRR...
  • 17. O Ir. João Ivo Girardi da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau) dominicalmente está no JB News,enfocando um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas. “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”. Contatos: joaogira@terra.com.br VERBETE DESTE DOMINGO: 5 LIÇÕES DE VIDA Verdades: Do Complemento I à 1º Instrução de Aprendiz-Maçom GLSC:
  • 18. Não espere que o procurem para agir fraternalmente, amparando os fracos e confortando os tristes. Nem pense que você está dando mais do que recebe: quem consola um coração triste, na realidade recebe muito mais do que dá. - Quantos mudos dariam uma fortuna para poderem falar como você! Quantos paralíticos suspiram pelos passos que você pode dar! Quantos milionários lhe entregariam suas riquezas para terem um décimo da fé que você tem! Distribua os bens que Deus lhe concedeu em gestos de bondade e palavras de carinho. - Plante sementes de bondade e de amor, mas não se preocupe com os resultados futuros. – Quando você encontrar trevas diante de si, não esbraveje contra elas: ao contrário procure acender uma luz. Nada melhor existe para ajudar aos outros do que mantermos nossa luz acesa. - Não creia que encontrará a perfeição naqueles que o rodeiam. A sublimidade é difícil. Não despreze quem erra: procure erguê-lo, exaltando aquelas qualidades que todos têm dentro si, de modo que ela possa vencer e subir. - Derrame raios de sol de alegria em torno de si. Desta maneira, formará um círculo de pessoas que sentirão o prazer em estar a seu lado. - O amor é uma doação, e não uma exigência. Quem realmente ama, dá tudo e nada pede. - Dê a mão a cada criatura que se lhe aproxima, diga sempre uma palavra de conforto e carinho, tenha para todos um sorriso
  • 19. de bondade, e a verdadeira felicidade passará a constituir seu clima permanente de vida. - Desperte para as verdades superiores. Não se iluda com as conquistas fáceis, com os prazeres transitórios, com as sensações efêmeras. Só o amor constrói para a Eternidade. - Enquanto você espera pelo Céu, não se esqueça de que a terra está esperando por você. - A vida é um canto de Beleza! Os homens complicam a vida e dificultam a existência porque se acreditam diferentes uns dos outros. – Seja você na Terra a pequenina chama que ilumina as trevas em que jazem milhares de criaturas! Seja você a água benéfica que dessedenta todo aquele que atravessam o deserto da existência, sequiosos de carinho e amor. - Mergulhe em seu íntimo e ouça a voz de sua consciência, que é a voz silenciosa de Deus falando dentro de você mesmo. - Facilite o máximo a estrada que uma criança vai percorrer e semeie de flores o caminho que ela irá palmilhar. - Humildade é saber exatamente o que somos e o que valemos. Quem é humilde, em geral, não sabe que o é. Mas quem não é humilde é que pensa que é. - Não queira exigir dos outros aquilo que nem sempre você mesmo consegue fazer. Etapa Final: Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. Detesto fazer
  • 20. acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário- geral do coral. Lembrei-me agora que Mário de Andrade afirmou: as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou- se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa. Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, que sejam fraternos no fundo do coração. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena. E, para mim, basta o essencial! (Carlos Drummond de Andrade). Minha Crença: Creio que o belo do mundo é governado por um espírito sábio e altaneiro, porém nunca compreendido. Creio que lhe devemos devoção, mas não sei como devemos venerá-lo condignamente. Não creio que a cega Fé nos
  • 21. dogmas seja digna desse Ser Supremo, já que nos criou do pó, eivados de equívocos e erros. Não creio que perante esse espírito dos mundos os que confessam o Talmude e o Alcorão tenham menos valor que os Cristãos. São diferentes, sim, mas também o veneram. Quando nos falam de heresia, não creio que só a fé cristã nos dê a bem- aventurança e que devam ser condenados os que pensam diferente. Isso o Mestre nunca ensinou, ele que selou seus ensinamentos com a morte. Isso jamais discípulo seu ouviu de sua boca. Ele ensinava a piedade, a brandura e a tolerância. Seus ensinamentos jamais mencionaram a perseguição. Ensinava amar o próximo sem distinção, perdoava o fraco e até o inimigo. Creio na ressurreição da Alma e que quando dermos o último suspiro, nos reencontraremos no além, purificados. Creio e espero que assim seja - mas não tenho certeza. Lá, creio poderei saciar a ansiedade que aqui me atormenta e me consome o coração. E a minha Alma reconhecerá a verdade que aqui é tão velada. Apesar dos que duvidam, creio sinceramente que para a vida terrena o Senhor nos deu dois belos bens: um é o coração, o outro a razão. A razão me faz examinar e decidir sobre meus deveres e direitos. O coração bate com fervor diante das alegrias do meu irmão e mais ainda quando sofre. Quero aplicar com grande empenho meus direitos e meus deveres, amar fraternalmente a todos os homens, quer estejam no Jordão, no Hudson ou ás margens do Ganges. Mitigar-lhes a dor e aumentar seu bem estar, que seja esta a minha mais sagrada missão. É através das minhas ações que creio poder venerar condignamente o nobre espírito que a mim e a eles criou. E, se algum dia eu ressurgir das profundezas da sepultura, para ser julgado por meu Criador, creio que Ele examinará as minhas Ações e nunca a minha Crença. (Ignaz H. Von Wellenberg - 1774-1860).
  • 22. Dois dias de Ouro: Há Dois Dias de Ouro na semana com os quais e sobre os quais nunca deveríamos nos preocupar. Dois dias livres de preocupação e apreensão. Um deles é Ontem. Ontem, com seus cuidados e aflições, e todas as suas dores, todas as suas imperfeições, seus enganos e erros - e suas alegrias, também - passou para sempre além de nossas lembranças. Não podemos desfazer uma ação por nós realizada. Não podemos conseguir de volta uma palavra dita. Não podemos fazer nada com o Ontem. Ele foi nosso; ele é de Deus. Outro dia com que não temos que nos preocupar é o Amanhã. Amanhã com todas as adversidades possíveis, suas cargas, seus perigos, suas falhas e enganos, e suas alegrias também, está longe do nosso domínio quanto nosso irmão morto, Ontem. É um dia de Deus. O Sol nasce em seu rosado esplendor, ou atrás de úmidas nuvens, mas nascerá - até o Final dos Tempos. Sobrou para nós então um dia da semana - Hoje! Qualquer homem pode lutar a batalha do Hoje. Qualquer mulher pode carregar a carga de um dia apenas. Qualquer homem ou mulher pode resistir a tentação do Hoje. Não é a experiência do Hoje que leva o homem a loucura. É o remorso de alguma coisa que aconteceu Ontem e o medo do que o Amanhã poderá revelar. Estes são dias de Deus. Deixe-os para Ele, e com Fé de criança na Sua Providência e Bondade, coloquemos nossa confiança e coragem em Suas Mãos sabendo que Ele fará todas as coisas bem. (Wayne Fisher - Alberta, Canadá). O Canteiro: Era uma vez um Canteiro. Todo o dia ele subia as montanhas para cortar pedras. E, enquanto trabalhava, cantava, pois embora fosse pobre, não desejava nada além daquilo que possuía, por isso não tinha uma preocupação sequer. Um dia foi chamado para trabalhar numa mansão de um nobre. Quando viu a magnífica mansão, sentiu a dor do desejo, pela primeira vez na vida, e disse com um suspiro:
  • 23. - Ah, seu eu fosse rico! Então não teria de ganhar a vida com suor e fadiga, como agora. Imaginem seu espanto quando ouviu uma voz dizer: - Seu desejo foi concedido. Daqui para frente tudo o que desejar lhe será dado, ele não sabia o queriam dizer essas palavras, até que voltou para a sua choupana, aquela noite e, em seu lugar, encontrou uma mansão tão magnífica quanto aquela onde estivera trabalhando. Assim o Canteiro desistiu de cortar pedras e começou a gozar a vida dos ricos. Certo dia, quando a tarde estava quente e úmida, aconteceu olhar pela janela e ver o rei passar com um grande número de nobres e escravos. Ele pensou: - Como eu gostaria de ser um rei, sentado no fresco da carruagem real! Seu desejo foi prontamente atendido e ele se viu reclinado no conforto da carruagem real. Mas a carruagem revelou-se mais quente do que ele esperava. Olhou pela janela e começou a maravilhar-se com o poder do sol, cujo calor penetrava até nas grossas paredes da carruagem. - Gostaria de ser o sol - disse para si mesmo. Mais uma vez, seu desejo foi concedido e ele se viu enviando ondas de calor para o universo. Durante algum tempo, tudo correu bem. Então, em um dia chuvoso, ele tentou abrir o caminho através de uma grossa nuvem e não conseguiu. Então foi transformado em uma nuvem e gloriou-se de seu poder de manter o sol afastado - até que se transformou em chuva e descobriu, contrariado, uma enorme pedra que bloqueava o caminho e foi obrigado a fluir em volta dela. - O quê? - gritou - Uma simples pedra mais poderosa que eu? Bem, então desejo ser uma pedra. Assim, lá estava ele, altaneiro no cimo da montanha. Mal teve tempo de alegrar por seu belo aspecto, entretanto, quando ouviu estranhos sons de martelo vindo de seus pés. Olhou para baixo e, para a sua consternação, viu um diminuto ser humano, ocupado em cortar pedras de seus pés. - O quê? - gritou - Uma criatura insignificante é mais poderosa do que uma imponente pedra como eu? Quero ser um homem!
  • 24. E assim descobriu que era outra vez um canteiro, subindo a montanha para cortar pedras, ganhando a vida com suor e fadiga, mas com uma canção no coração, porque estava contente de ser o que era e de viver com o que tinha. Nada é tão bom quanto parece antes de o conseguirmos. (Autor desconhecido).
  • 25. “A MAÇONARIA EM NITERÓI” E “LOJA ACÁCIA 177” São duas as obras que carinhosamente foram enviadas pelo Ir. Reginaldo Barbosa dos Santos, Secretário do Tribunal Maçônico do GOB/RJ (abaixo a foto do TJ do Palácio do Lavradio). Um amigo e novo Irmão que ganhamos, quando visitamos o Palácio do Lavradio, no Rio de Janeiro, em maio último. De autoria do Poderoso Ir. Mário de Araújo Lima, a capa dessas obras encontram- se na “Indicação de Livros” no cabeçalho desta edição. “Loja Acácia 177” conta a saga dessa Oficina durante um século de caminhos pela Arte Real, enquanto que “A Maçonaria em Niterói”, retrata a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a antiga Vila Real da Praia Grande (Niterói) . Tribunal Maçônico – Palácio do Lavradio
  • 26. NOVOS VENERÁVEIS NA GRANDE FLORIANÓPOLIS E ORIENTES PRÓXIMOS. Sexta-feira (17), a Grande Loja de Santa Catarina promoveu solene Sessão de Instalação e posse de 44 Veneráveis Mestres, para o período administrativo 2011/2012. Foram Instalados 26 e reconduzidos 18 Veneráveis Mestres. Em Sessão inédita e histórica até então, foi presidida pela eficiência e fibra do Grão-Mestre da GLSC Ir. José Domingos Rodrigues. Ao após, culminando com coroamento da noite, foi realizado o “Jantar das Luzes” no salão de festas da GLSC, com homenagem e destaque especial aos novos Veneráveis Mestres, cuja coordenação esteve a cargo do Ir. Wilson Steinwandter, Delegado do Grão-Mestre para a Região do 2º. Distrito. Abaixo alguns tópicos fotográficos e, ao final, a nominata dos Veneráveis Mestres para o ano administrativo 2011/2012: Da esquerda para a direita: Ir. Walmor Backes Past GM do GOB/SC e Presidente da Fundação Hermon; Ir. Wilson Filomeno Past GM da GLS C; Ir. João Eduardo Noal Berbigier Deputado do Grão-Mestre; Ir. José Domingos Rodrigues: VM representante de todos os empossados e instalados: Ir. Airton Edmundo Alves Past GM da GLSC e Ir. Iatamar cardoso ex-Deputado do GM da GLSC
  • 28. Nominata dos Veneráveis Instalados e/ou empossados: (relação fornecida pelko Ir. Wilson Steinwandter, Delegado do Grão-mestre) Aug e Resp Loj Simb “Presidente Roosevelt” nº 2 Ven Mestre: Ir Osmar Rogério Piovesan Aug e Resp Loj Simb “14 de Julho” nº 3 Ven Mestre: Ir Lauro Schmitz Sesquicentenária Aug e Resp Loj Simb “Amizade ao Cruzeiro do Sul” nº4 Ven Mestre: Ir Antonio Carlos Gadotti Aug e Resp Loj Simb “Lauro Muller” nº 7 Ven Mestre: Ir Jorge da Silva Aug e Resp Loj Simb “Mozart” nº8 Ven Mestre: Ir Gilson Acácio de Oliveira Aug e Resp Loj Simb “Pedro Cunha” nº 11 Ven Mestre: Ir Antonio Guido Zimmermann Aug e Resp Loj Simb “Pitágoras” nº 15 Ven Mestre: Ir Carlos Roberto de Oliveira e Silva Aug e Resp Loj Simb “Padre Roma” nº 16 Ven Mestre: Ir Anderson Redinha Malgueiro Aug e Resp Loj Simb “Alferes Tiradentes” nº 20 Ven Mestre: Ir Arcênio Patrício Aug e Resp Loj Simb “Duque de Caxias” nº 21 Ven Mestre: Ir Gelásio Gomes Aug e Resp Loj Simb “Harmonia e Fraternidade” nº 22 Ven Mestre: Ir Silvio Cesar Niehues Aug e Resp Loj Simb “Manoel Gomes” n° 24 Ven Mestre: Ir Bruno Freitas Mello Aug e Resp Loj Simb “Solidariedade” nº 28 Ven Mestre: Ir Antonio Carlos Trevisol Bittencourt
  • 29. Aug e Resp Loj Simb “Fraternidade Josefense” nº 30 Ven Mestre: Ir José Newton Munitor da Silva Aug e Resp Loj Simb “Ary Batalha” nº 31 Ven Mestre: Ir José Carlos Bail Aug e Resp Loj Simb “Xaver Arp” nº 32 Ven Mestre: Ir Altayde de Souza e Silva Aug e Resp Loj Simb “Padre Roma II” nº 34 Ven Mestre: Ir Jair Carqueijo Júnior Aug e Resp Loj Simb “Universo” nº 43 Ven Mestre: Ir Célio Peres Aug e Resp Loj Simb “Gênesis” nº 47 Ven Mestre: Ir Antonio Chraim Aug e Resp Loj Simb “Acácia da Arte Real” nº 50 Ven Mestre: Ir José Rosnei de Oliveira Rosa Aug e Resp Loj Simb “Arte Real Palhocense” nº 51 Ven Mestre: Ir Mario Geraldo Battistotti Aug e Resp Loj Simb “União e Verdade” nº 53 Ven Mestre: Ir Theophilo da Silva Cascaes Aug e Resp Loj Simb “Liberdade Criciumense” nº 55 Ven Mestre: Ir Flavio Cláudio Silvério Aug e Resp Loj Simb “Universo II” nº 57 Ven Mestre: Ir César Anacleto Noriler Aug e Resp Loj Simb “Rei David” nº 58 Ven Mestre: Ir Cirilo Luiz Vieira Junior Aug e Resp Loj Simb “Ottokar Dörffel” nº 59 Ven Mestre: Ir Paulo César Carazi Aug e Resp Loj Simb “Harmonia Brusquense” nº 61 Ven Mestre: Ir Moacir Antonio Schiocchet
  • 30. Aug e Resp Loj Simb “Leão de Judá” nº 62 Ven Mestre: Ir André Luís Moraes do Nascimento Aug e Resp Loj Simb “Cavaleiros da Luz” n° 64 Ven Mestre: Ir José Paulo Soares Aug e Resp Loj Simb “Igualdade Criciumense” nº 66 Ven Mestre: Ir Alexandre Roberto Peruchi Aug e Resp Loj Simb “Solidariedade Içarense” nº 73 Ven Mestre: Ir Paulo Roberto Citadin Aug e Resp Loj Simb “Ambrósio Peters” nº 74 Ven Mestre: Ir Ricardo Roberto Wildi Aug e Resp Loj Simb “Voluntas” nº 75 Ven Mestre: Ir Fernando Rubian Bertoldo Aug e Resp Loj Simb “Luz do Planalto” nº 76 Ven Mestre: Ir Fabiano André de Sá Aug e Resp Loj Simb “Universo III” nº 77 Ven Mestre: Ir José Kniss Aug e Resp Loj Simb “Pedreiros da Liberdade” nº 79 Ven Mestre: Ir João Vargas Montardo Aug e Resp Loj Simb “Liberdade e Harmonia” nº 81 Ven Mestre: Ir Mario da Cruz Cardoso Júnior Aug e Resp Loj Simb “Arte Real Santamarense” n° 83 Ven Mestre: Ir Oscar Frederico Seemann Aug e Resp Loj Simb “João Cândido Moreira” nº 87 Ven Mestre: Ir Luis Silvio Perini Aug e Resp Loj Simb “Amizade ao Cruzeiro do Sul II” nº 90 Ven Mestre: Ir José Renato Stein Aug e Resp Loj Simb “Templários da Nova Era” nº 91 Ven Mestre: Ir Valdemar Krause Aug e Resp Loj Simb “Aldo Linhares Sobrinho” nº 93 Ven Mestre: Ir Flávio Effting
  • 31. Aug e Resp Loj Simb “Anhatomirim” nº 94 Ven Mestre: Ir Afonso Hoeltgebaum Filho Aug e Resp Loj Simb “Acácia Palhocense” nº 97 Ven Mestre: Ir Evilásio Ramos Schmitz Aug e Resp Loj Simb “Delta do Universo” nº 98 Ven Mestre: Ir Milton Luiz Horn Vieira
  • 32.
  • 33. Loja Maçonica Belmiro Teixeira Pimenta Situada no Oriente de São Silvano - Cidade de Colatina GLMEES
  • 35. Na primavera, já cansado do inverno, quero andar pelos campos da minha terra, sentir de pertinho o aroma da florada, escutar a passarada, cantando pras namoradas. Quero ver o" pingo de ouro" bafejar e trotear, solto pelos campos, sem parar. A ciriema, cantando na capoeira, brigando valente pra seu ninho salvar. Quero ver o pinheiral, bem verdinho, abrigando a gralha azul a prosear no firmamento, enchendo meus olhos atentos, das belezas aqui do sul ! Quero rever o peão Anastácio, dedicado guerreiro do campo, laçador da invernada, amigo da bicharada, fiel companheiro do patrão. Por fim, vou visitar Laurinha, menina
  • 36. que vi nascer na casinha, lá em riba do capão. Hoje, moça feita e bonita, é motivo de paixão da rapaziada boa, do meu sertão ! Veja mais poemas do autor: Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/ * Sinval Santos da Silveira Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes e Grande Orador da GLSC Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina Extraído do site: http://www.alferes20.org/ Que é criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro