JB NEWS - Informativo com notícias e eventos maçônicos
1. JB NEWS
Informativo Nr. 288
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz”
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 12 de junho de 2011
Índice deste domingo:
1. Almanaque
2. São João - verbete da Obra do Ir João Ivo Girardi “Do Meio-Dia à Meia-Noite”
3. Destaques JB
3. 1186 - Afonso VIII de Castela funda a cidade de Plasencia.
1381 - Revolta camponesa de 1381: Na Inglaterra, os rebeldes alcançam o distrito de
Blackheath.
1429 - Guerra dos Cem Anos: Joana d'Arc lidera o exército francês na captura da cidade e
do comandante inglês William de la Pole, 1° Duque de Suffolk, no segundo dia da
Batalha de Jargeau.
1560 - Batalha de Okehazama: Oda Nobunaga derrota Imagawa Yoshimoto.
1653 - Primeira Guerra Anglo-Holandesa: Início da Batalha de Gabbard, que duraria até
o dia seguinte.
1798 - Rebelião Irlandesa de 1798: Ocorre a Batalha de Ballynahinch entre o Exército
Britânico e as tropas da Sociedade dos Irlandeses Unidos, com vitória decisiva da Grã-
Bretanha.
1898 - Declaração de Independência Filipina: O General Emilio Aguinaldo declara a
independência filipina da Espanha.
1921 - Fundação do Figueirense Futebol Clube.
1926 - O Brasil se retira da Liga das Nações em protesto contra planos de admissão
alemã.
1934 - Cuba adota uma nova Constituição.
1935 - Fim da Guerra do Chaco entre a Bolívia e o Paraguai.
1940 - Segunda Guerra Mundial: 13,000 soldados das tropas britânicas e francesas se
rendem ao Major-general Erwin Rommel em Saint-Valery-en-Caux, na França.
4. 1964 - Nelson Mandela é condenado a prisão perpétua.
1987 - Assinatura dos Tratados de Adesão de Portugal e Espanha à CEE.
1990 - A Rússia declara-se soberana relativamente à União Soviética.
1993 Palmeiras goleia o Corinthians por 4x0 e leva o Paulistão depois de 17 anos na fila.
2000 - O ônibus da linha 174 é sequestrado por Sandro Barbosa do Nascimento, que
manteve por quatro horas dez reféns, no bairro do Jardim Botanico, no Rio de Janeiro.
Dia dos Namorados no Brasil - A data varia em alguns países.
Dia do Beagle na França
Dia da Rússia
Dia da independência nas Filipinas
Dia do Correio Aéreo Nacional - Brasil
Dia do Enxadrista em São Paulo[1]
Dia internacional e nacional de Combate a Exploração do Trabalho Infantil.
Dia do Pastor - para os evangélicos (2º domingo de junho)
Santos do Dia
São Gaspar Bertoni - "Apóstolo dos jovens".
São Bernardo de Menton (de Aosta) - Viveu no século IX.
São João de Sahagun - "O Pacificador".
Santo Onofre - Eremita que viveu no Egito no final do século IV
5. (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1725 - Charles Radcliffe, lorde Derwentwater, com mais dois súditos ingleses,
constituem a Loja Saint Thomas, em Paris.
1817 - Fuzilado Domingos José Martins, Irmão e patriota pernambucano.
1834 - O Supremo Conselho para o Império do Brasil do REAA cria o
Montepio Maçônico.
1856 - Falece o padre Belchior Pinheiro de Oliveira () grande incentivador da
Independência.
1919 – Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de British
Columbia, Canadá.
1923 - Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de
Saskatchewan, Canadá.
6. O Ir. João Ivo Girardi
da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente está no JB News,enfocando
um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas.
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
Contatos: joaogira@terra.com.br
7. SÃO JOÃO
1. Patrono da Maçonaria simbólica e primitiva, que usa esse nome.
São João Batista São João Evangelista
2 - Na Franco-maçonaria se presta especial tributo aos dois São
João das Escrituras:o Batista, o Evangelista,
ambos considerados seus santos patronos.
3. Por herança recebida dos membros das organizações de
ofício, que tradicionalmente costumavam comemorar os
solstícios, essa prática chegou à Maçonaria moderna, mas já
8. temperada pela influência da Igreja sobre as corporações
operativas.
Como as datas dos solstícios são 21 de junho e 21 de dezembro,
muito próximas das datas comemorativas de São João Batista
(24/6) e de São João Evangelista (27/12), elas acabaram por se
confundir com estas, entre os operativos, chegando à
atualidade.
Hoje a posse dos Grão-Mestres das Obediências e dos
Veneráveis Mestres das Lojas realiza-se a 24 de junho, ou em
data bem próxima; e como é de conhecimentos dos Irmãos, a
primeira Obediência maçônica do mundo foi fundada em 1717,
no dia de São João Batista.
Graças a isso, muitas corporações, embora houvesse um santo
protetor para cada um desses grupos profissionais, acabaram
adotando os dois São João como padroeiros, fazendo chegar
esse hábito à moderna Maçonaria, onde existem, segundo a
maioria dos ritos, as Lojas de São João, que abrem os seus
trabalhos à Glória do Grande Arquiteto do Universo e em honra
a São João nosso patrono englobando, aí, os dois santos.
No templo maçônico, essas datas solsticiais estão representadas
num símbolo, que é o Círculo entre Paralelas Verticais e
Tangenciais. Este significa que o Sol não transpõe os trópicos, o
que sugere, ao maçom, que a consciência religiosa do Homem é
inviolável; as paralelas representam os trópicos de Câncer e de
Capricórnio e os dois São João.
Tradicionalmente, por meio da noção de porta estreita, como
dificuldade de ingresso, o maçom evoca as portas solsticiais,
estreitos meios de acesso ao conhecimento, simbolizados no
9. círculo cósmico, no círculo da vida, no zodíaco, pelo eixo
Capricórnio-Câncer.
A porta corresponde ao início, ou ao ponto ideal de partida na
elíptica do nosso planeta, nos calendários gregorianos e também
em alguns pré-colombianos, dentro do itinerário sideral. O
homem primitivo distinguia a diferença entre duas épocas, uma
de frio e uma de calor, conceito que, inicialmente, lhe serviu de
base para organizar o trabalho agrícola. Graças a isso é que
surgiram os cultos solares, com o Sol proclamado - como fonte
de luz e calor - o rei dos céus e o soberano do mundo, com
influência marcante sobre todas as religiões e crenças
posteriores da humanidade. E. desde a época das antigas
civilizações, o homem imaginou os solstícios como aberturas
opostas do céu, como portas onde o Sol entrava e saía, ao
terminar o seu curso, em cada círculo tropical.
A personificação de tal conceito, no panteão romano, foi o deus
Janus, representado como divindade bifásica, graças à sua
marcha pendular entre os trópicos; o seu próprio nome mostra
essa implicação, já que deriva de janua, palavra latina que
significa porta. Por isso, ele era, também, conhecido como
Janitur, ou seja, porteiro, sendo representado com um molho de
chaves na mão, como guardião das portas do céu.
Posteriormente, essa alegoria passaria, através da tradição
popular cristã, para São Pedro, mas sem qualquer relação com o
solstício. Janus era um deus bicéfalo, com duas faces
simetricamente opostas, cujo significado simbolizava a tradição
de olhar, uma das faces, constantemente, para o passado, e a
outra, para o futuro.
Os Césares da Roma imperial, em suas celebrações e para dar
ingresso ao Sol nos dois hemisférios celestes, antepunham o
10. deus Janus, para presidir todos os começos de iniciação, por
atribuir-lhe a guarda das chaves. Tradicionalmente, tanto para o
mundo oriental, quanto para o ocidental, o solstício de Câncer
ou da Esperança, alusivo a São João Batista (verão no HN e
inverno no HS) é a porta cruzada pelas almas mortais e, por
isso, chamada Porta dos Homens, enquanto que o solstício de
Capricórnio, ou do Reconhecimento, alusivo a São João
Evangelista (inverno no HN e verão no HS), é a porta cruzada
pelas almas imortais e, por isso, denominada Porta dos Deuses.
Para os antigos egípcios, o solstício de Câncer (Porta dos
Homens) era consagrado ao deus Anúbis; os antigos gregos o
consagravam ao deus Hermes. Anúbis e Hermes eram, na
mitologia desses povos, os encarregados de conduzir as almas
ao mundo extraterreno.
A importância dessa representação das portas solsticiais pode
ser encontrada com auxílio do simbolismo cristão, pois, para o
maçom, as festas solsticiais são, em última análise, as festas de
São João e de São João Evangelista. São dois São João e há, aí,
uma evidente relação com o deus romano Janus e suas duas
faces: o futuro e o passado, o futuro que deve ser construído à
luz do passado. Sob uma visão simbólica, os dois encontram-se
num momento de transição, com o fim de um grande ano
cósmico e o começo de um novo, que marca o nascimento de
Jesus: um anuncia a sua vinda e o outro propaga a sua palavra.
Foi a semelhança entre as palavras Janus e Joannes (João, que,
em hebraico é Ieho-hannan, graça de Deus) que facilitou a troca
do Janus pagão pelo João cristão, com a finalidade de extirpar
uma tradição pagã, que se chocava com o cristianismo.
E foi desta maneira que os dois São João foram associados aos
solstícios e presidem às festas solsticiais. Continua, aí, a
dualidade, princípio da vida: diante de Câncer, Capricórnio;
11. diante dos dias mais longos, do verão; os dias mais curtos, do
inverno; diante de São João ‘do inverno’, com as trevas,
Capricórnio e a Porta de Deus; o São João ‘do verão’, com a luz,
Câncer e a Porta dos Homens (vale recordar que, para os
maçons, simbolicamente, as condições geográficas são, sempre,
o do Hemisfério Norte).
4. Lojas de São João:
As Oficinas dos três primeiros graus são chamadas, na
Maçonaria, Lojas azuis ou Lojas de São João.
Os dois termos estão muito ligados entre si, pois o simbolismo
conhece três cores azuis, uma que emana do vermelho, outra,
do branco, e a terceira que se une ao preto..., o que
corresponde às Maçonarias azul, vermelha, preta e branca. De
outro lado, essas três modalidades da mesma cor estão ao
mesmo tempo unidas tanto nos três graus da iniciação antiga
como no tríplice batismo cristão, pois... São João Batista batiza
na água (azul), para inspirar a penitência: é uma preparação
para um segundo batismo que ele anuncia e que Jesus Cristo
dará por meio do Espírito Santo e do fogo. Daí se vê desde
então por que as Lojas azuis constituem os três primeiros
degraus, na humildade e no abandono do mundo profano, no
sentido da regeneração operada mais tarde, pelo fogo (Ignis-
Cordeiro). Naturalmente, a esse simbolismo de cores veio
juntar-se o de São João.
Na obra muito conhecida de Samuel Prichard, aparecida em
Londres, em 1730, Masonry Dissected, podem-se ler as
seguintes perguntas e respostas: P. - De onde vens? R. - Da
12. Santa Loja de São João. P. - Que recomendações trazes dela? R.
- As recomendações que trago dos Verdadeiros e Veneráveis
Irmãos e Companheiros da Verdadeira e Santa Loja de São
João, de onde venho, e vos saúdo três vezes de todo o coração.
Paul Naudon, numa obra recente sobre Les Loges de Saint-Jean
procurou mostrar as relações existentes entre a Maçonaria e os
dois São João.
Este interessante estudo é, além disso, mais histórico e filosófico
do que propriamente simbólico e é este último plano que mais
nos interessa: Qual São João a Maçonaria quis honrar dando seu
nome às sua Lojas azuis, tanto no passado para a Loja de
Companheiros construtores, como na Maçonaria moderna para
as oficinas dos três primeiros graus?
O Irmão E. F. Bazot escreve a propósito:
“quanto ao São João que os maçons tomaram por patrono, não
pode ser nem São João Batista nem João Evangelista, que não
13. têm, nem um nem outro, qualquer relação com a instituição
filantrópica da Maçonaria.
Convém pensar, como pensam os irmãos mais filósofos e mais
esclarecidos, que o verdadeiro patrono das lojas é São João, o
Esmoler, filho do rei de Chipre, que, no tempo das Cruzadas,
deixou sua pátria e a esperança do trono, para ir a Jerusalém
dispensar os mais generosos socorros aos peregrinos e
cavaleiros. João fundou um hospital e instituiu irmãos para
cuidar dos enfermos, dos cristãos feridos e distribuir auxílios
pecuniários aos viajantes que vinham visitar o Santo Sepulcro.
João, digno por suas virtudes de se tornar patrono de uma
sociedade, cujo único objetivo é a beneficência, expôs mil vezes
a sua vida para fazer o bem. A morte o colheu em meio aos
seus trabalhos, mas o exemplo de suas virtudes para seus
irmãos, que fizeram de sua imitação um dever. Roma o
canonizou sob o nome de São João, o Esmoler, ou São João de
Jerusalém; e os maçons, cujos templos arrasados pela barbárie,
ele havia recuperado, o acolheram de comum acordo para seu
protetor.”
Paul Nadom rejeita com uma frase tanto desdenhosa essa
opinião de Bazot que, evidentemente, ao dar à Ordem o único
objetivo da beneficência, esquece que a Maçonaria é antes de
tudo uma técnica de realização espiritual.
É possível que a origem da afirmação de Bazot esteja, como diz
Paul Naudon, no Discurso de Ramsay: (...) Nossa Ordem (a
Maçonaria) está intimamente ligada aos cavaleiros de São João
de Jerusalém. Desde então nossas Lojas trouxeram o nome de
Lojas de São João.
Trata-se, então de uma outra Maçonaria que não a dos três
primeiros graus e se Bazot cometeu um erro, foi o de dar o
patronímico de São João de Jerusalém às Lojas azuis, enquanto
14. Ramsay se referia a uma outra Maçonaria, isto é a dos graus
irlandeses ou escoceses.
Na realidade, os Santos patronos da Ordem Maçônica são São
João, o Precursor, e São João Evangelista, estando um e outro
em estreita relação com Janus, deus dos romanos, deus das
corporações de artífices ou Collegia fabrorum, que celebravam
em sua honra as duas festas solsticiais do inverno e do verão.
Johanan significa simultaneamente misericórdia de Deus e
louvor de Deus, aplicando-se esses dois sentidos,
respectivamente, ao Batista e ao Evangelista. René Guénon, a
propósito, observou com propriedade que a misericórdia é
evidentemente descendente e o louvor, ascendente, o que nos
leva ainda à sua relação com as duas metades do ciclo anual.
Quer dizer, às festas solsticiais de São João de Inverno e de São
João de Verão (27 de dezembro e 24 de junho). O número sete
é o número próprio dos dois Santos; no batistério da Igreja de
São João de Latrão em Roma, vêem-se em torno de sua estátua
de prata, sete cervos do mesmo metal, imagem dos sete dons
do Espírito Santo, recebidos no batismo. Convém lembrar, a
propósito, que ninguém pode ser recebido numa Loja de São
João sem a presença de sete maçons.
Em certas pinturas de São João Evangelista podemos ver o
mesmo cercado por sete formas de igrejas, simbolizando esse
número o mistério que envolve as verdades encerradas no Livro
Divino. Seria fácil desenvolver as muitas relações existentes
entre a simbólica cristã joanista e as Lojas de São João, mas
queremos chegar ao elo, e este é o termo iniciático exato,
existente entre os dois São João e Janus.
Janus, na mitologia romana, os sacerdotes o invocavam como o
deus dos deuses. Ninguém entrava no céu se ele não abrisse a
15. porta e que ele abria também a marcha das estações do ano e
das revoluções celeste, daí o seu nome Janitor, o porteiro do
céu. Mais tarde, Janus tornou-se, junto ao romanos, o guia das
almas. As festas solsticiais de Janus foram convertidas nas
festas de São João de Inverno e de São João de Verão.
È importante citar que Janus tinha duas faces. Era deus dos
artífices construtores, quer dizer dos homens de ofício, cuja
iniciação resulta nos pequenos mistérios, Janus é cristianizado e
torna-se patrono sob o vocábulo dos dois São João (que, em
suma, são apenas duas modalidades de um único e mesmo ser),
das Lojas de construtores da Idade Média, celebrando-se suas
festas nos dias 27 de dezembro e 24 de junho. Parece-nos
igualmente útil mencionar que no simbolismo maçônico
operativo, que é transmitido na Maçonaria anglo-saxônica
encontra-se uma figuração dos dois São João, representada por
um círculo, tendo em seu centro um ponto, trazendo o círculo
duas tangentes paralelas. Esse círculo é considerado como uma
figura do ciclo anual, correspondendo então os pontos de
contato dessas duas tangentes, diametralmente opostas uma à
outra, aos dois pontos solsticiais. Não se poderia esquecer
tampouco que Janus, deus das portas celestes e a quem é
consagrado o mês de janeiro, tem entre os seus atributos uma
chave, que simboliza o instrumento que permite abrir as portas,
as barreiras, em busca de um conhecimento mais perfeito, mais
profundo do Esoterismo.
16. Essa chave tornou-se um cetro em certas representações de
Janus, sendo esses dois atributos também do Cristo: O Clavis
David, et sceptrum domus Isräel!... Sois, ó Cristo esperado, a
Chave de Davi e o cetro da casa de Israel. Abris e ninguém pode
fechar, e quando fechais, ninguém poderá abrir... Esse canto de
ofício romano de 20 de dezembro canta, ao mesmo tempo em
que anuncia a festa do Evangelista, o solstício do inverno, cuja
porta é aberta com a chave de Janus, a vinda do Salvador que
será batizado pelo Precursor e que dará a Pedro o poder das
chaves: a de ouro e a de prata. Uma e outra são as chaves dos
pequenos mistérios e dos grandes mistérios; representam a
abertura para os mundos temporal e espiritual. Pedro possui a
chave da Salvação. João, sendo Janus, traz a chave da
Libertação. A esse título, não pode ser senão o Santo patrono
das Lojas Maçônicas onde, ao mesmo tempo em que se edifica
na fraternidade o Templo ideal, o iniciado tende, por meio de
um segundo nascimento (a Mestria) à realização integral, ao
retorno ao Adão kadmon primordial. (Do livro: A Franco-
Maçonaria Simbólica e Iniciática, Jean Palou).
5. No site lojas maçônicas encontramos o trabalho do Irmão
Silva Pinto, que assim se posiciona sobre o assunto:
- No item XXII, dos Regulamentos Gerais das Constituições de
Anderson, de 1723, e com elas publicados, o dia que os maçons
operativos do passado tinham escolhido para a reunião anual
era o de São João Batista, em 24 de junho, ou opcionalmente,
no dia de São João Evangelista, em 27 de dezembro. Mas, com
ênfase ao primeiro. Aliás, notar que a fundação da Grande Loja
de Londres, em 1717, ocorreu precisamente nesse dia, 24 de
junho. Veja-se como vem redigido esse cânone dos
Regulamentos Gerais, aprovados, pela segunda vez, no dia de
São João, 24 de junho de 1721, por ocasião da eleição do
Príncipe João, duque de Montagu, para Grão-Mestre: XXII. Os
17. irmãos de todas as Lojas de Londres e Westminster e das
imediações se reunirão em uma Comunicação Anual e Festa, em
algum lugar apropriado, no Dia de São João Batista, ou então no
Dia de São João Evangelista, como a Grande Loja pensa em
fixar por um novo Regulamento, pois essa reunião ocorreu nos
anos passados no Dia de São João Batista. Razões Esotéricas:
Só por uma segunda opção a reunião e festa ocorreriam,
portanto, no dia 27 de dezembro, na festa do outro São João.
Mas, por quê? O porquê dessa alternativa tem uma explicação
esotérica, que remonta às prováveis origens da Maçonaria, aos
Collegiatti Fabrorum dos romanos.
A esses colégios de artesãos, de diferentes ofícios, pertenciam
os da construção. Eles acompanhavam as tropas romanas, para
o trabalho de reconstrução e instalação da administração
imperial, nas terras conquistadas e colonizadas. E com eles ia a
sua religião ou religiões, para ser mais exato, ainda que entre os
romanos a predominante fosse a da adoração à Mitra, que era
representado por uma figura humana. No lugar da cabeça, um
Sol. Havia muitos outros deuses, notadamente, o de Janus, uma
figura de duas cabeças coladas e opostas, cada uma olhando em
sentido contrário a da outra, e que simbolizavam: uma, o
solstício da entrada do verão (24 de junho, HN); a outra, o
solstício da entrada do inverno (27 de dezembro, HN). Esses
solstícios estão sempre presentes, nas festas pagãs, porque
vinculados à Natureza. É aí que encontramos uma provável
explicação histórica para os festejos juninos e os natalinos, a
que a nova religião romano-cristã, não podendo desenraizar dos
costumes populares, o mínimo que conseguiu foi a substituição.
Todavia, no seio da Maçonaria operativa, mesmo sob tal
disfarce, ambas as datas sobreviveram, em face do conteúdo
esotérico de seus significados.
18. Não esquecer que os colégios, principalmente, os dos
construtores, seriam depositários dos conhecimentos e dos
mistérios de antiqüíssimas sociedades iniciáticas, todas
praticantes de ritos solares. 5. Complementos: Festas de São
João: São duas grandes festas anuais que a Maçonaria costuma
celebrar em honra a São João Batista e São João Evangelista,
considerados seus Patronos. Correspondem ambas à época dos
solstícios e por isso também chamadas festas solsticiais. No
Hemisfério Norte tem lugar a do verão, dedicada a São João
Batista no dia 24 de junho, e a outra, no inverno, e dedicada a
São João Evangelista em 27 de dezembro. No Hemisfério Sul é o
contrário. (...)
Conta a lenda que, quando a Terra Santa foi invadida pelos
bárbaros, as Lojas do Oriente sofreram devastadora perseguição
e foram fechadas.
Mas os maçons não esmoreceram, se reorganizaram e
levantaram a sugestão para a instauração de um Concílio que
deveria ser celebrado na cidade de Benjamin, onde, depois de
diversos entendimentos, ficou decidido entre os próceres
(importantes) maçons enviar uma deputação (pessoas
encarregadas de uma missão especial) ao Irmão Eminente, que
era João Evangelista, bispo de Éfeso, rogando-lhe aceitar o
cargo de Grão-Mestrado das Sete Lojas reunidas. Isso sucedeu
no Oriente.
Esse Venerável Irmão respondeu que a sua idade e as forças
combalidas pelas lutas anteriores não lhe davam ânimo para
assumir tal encargo e responsabilidade dele decorrentes, ainda
mais naquele tempo de refregas com os inimigos da fé cristã e
da Ordem Maçônica.
19. Apesar disso, mas em nome do seu grande amor à ‘Divina
Causa’, aceitou o cargo de presidir a Maçonaria com sabedoria,
prudência, cuidado e afetividade, empregando com inteligência
os mesmos métodos de João Batista.
Desde então os maçons dedicaram os seus trabalhos aos dois
Veneráveis - S. João Evangelista e São João Batista.
As duas denominações solsticiais consagradas aos dois Santos
compreendem as duas datas solsticiais festejadas anualmente
pela Maçonaria - 24 de Junho e 27 de Dezembro. (REFS).
6. Rituais: (...) o corpo que aí vedes representa nosso Mestre e
Protetor, S. João Batista, friamente assassinado. (RA). (V.
Ágape Maçônico, Equinócio, Festas Solsticiais, João Batista, João
Evangelista, Padroeiro, Patrono, Rituais Especiais, Solstício).
20. I FEIJOADA DO BEM
Neste domingo a partir das 11h30 acontecerá a primeira Feijoada do
Bem na Grande Loja de Santa Catarina, no Campeche.
A renda será revertida totalmente para a SERTE entidade filantrópica e
sem fins lucrativos. Participe.
SUBINDO DEGRAUS
Mais um Degrau alcançado pelos IIr Ives Pizzollatti, Aramis Eberle
Júnior e Júlio Tanaka da Loja Estrela de Herval de Joaçaba
(GOB/SC). A cerimônia de escalada ao Grau 30 aconteceu no dia
25.05.11 no Templo da Loja Acácia do Sul, de Videira em brilhante
Sessão no Ilustre Conselho Filosófico de Kadosch Nr. 109.
Confira a seguir o destaque fotográfico enviado para o JB News.
21. Irmãos que alcançaram o Grau 30 (GOB/SC)
JANTAR RITUALÍSTICO DA LOJA VOLUNTAS
Na noite de sexta-feira (10) a Loja Voluntas nr. 75 (GLSC) realizou seu
jantar ritualístico em homenagem ao Solstício de Inverno e
encerramento da administração 2010/2011. Acompanhe o registro
abaixo:
22.
23. GRATA COINCIDÊNCIA
O Ir Ives Pizzollatti, da Loja Estrela de Herval (Joaçaba) ao visitar a
Loja Fênix de Brasília nr. 1959 (GODF) encontrou dois Irmãos e
colegas quando na vida profana trabalhavam no Banco do Brasil no
Acre. Também foi descoberto que aqueles ilustres irmãos (advogado e
gerente do BB) recebem diariamente o JB News. Bela e feliz
coincidência que mereceu o registro fotográfico abaixo, dos Irmãos
Rayson e Adeilson, com o Ir Ives ao Centro. Aos Manos, o nosso
abraço fraternal.
IIrs. Rayson, Ives e Adeilson.
Reencontro feliz na Loja Fênix de Brasília
JANTAR RITUALÍSTICO E DE ANIVERSÁRIO DA LOJA
ALFERES TIRADENTES
A Loja Alferes Tiradentes Nr. 20 (GLSC) fará realizar na noite de 24
de do corrente, dia dedicado a São João, nosso Patrono, Jantar
Ritualístico em comemoração ao Solstício de Inverno e em regozijo a
mais um aniversário de fundação da Loja.
24. O presente texto foi lido pelo Ir Francisco Carlos Lajus, Orador da Loja
“Alferes Tiradentes” nr. 20 na Sessão do dia 10 de junho.
Algumas informações sobre o autor extraídas do Wikipedia: George Denis
Patrick Carlin (Nova Iorque, 12 de maio de 1937 — Santa Monica, 22 de junho
de 2008) foi um humorista, ator e autor norte-americano, pioneiro, com Lenny
Bruce, no humor de crítica social. Crítico acérrimo das religiões, ateu convicto,
principalmente do sentido da culpa e do controle social, defendia valores seculares.
25. TEMPLO DA ARLS ÁGUIA DAS ALTEROSAS
GLMMG -BELO HORIZONTE - MG
(foto: Ir Quirino)
26. Domingo é dia de paz, de amor, de poesia.
Conheça mais esta sensibilidade
do poeta e Ir Sinval Santos da Silveira
27. Não esconde, esta mulher, a felicidade
completa, que a vida lhe ofereceu.
Pobre, mas fartamente amada, o que
lhe faltou não representa nada.
Nascida em casinha muito simples,
no meio do mato,tinha como amigo
um sabiá laranjeira, de canto flauteado.
Tudo faltava naquela casa, feita somente
de barro, mas tinha, em abundância, as
lindas brincadeiras de criança.
Sobre a modesta mesa, sete flores no
altar da família. Nascidas de uma rosa
e de uma planta rara, de nome Acácio,
exalavam o perfume da felicidade, do
amor e da harmonia.
28. Uma delas, em pleno botão, prestes a
desabrochar, deixa o altar, para seu
próprio jardim cultivar.
Doralice e seu jardineiro encantado,
Vidomar, por quarenta e cinco anos,
viveram, em comum, um sonho de
amor exemplar.
Sua alma entregou a Deus, e ao seu
amor, a vida.
Confuso, Deus levou o seu amor,
deixando a sua alma, para outras
almas iluminar.
Hoje, a saudade invade o seu peito,
o mesmo que alimentou seis
rebentos.
Mas a mulher retorna à felicidade dos
tempos de criança, veste os trajes de
artista, sobrevivendo de amor e de
esperança !
Veja mais poemas do autor:
Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes e Grande Orador da GLSC
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Extraído do site da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 http://www.alferes20.org
(criado e mantido pelo Ir Juarez de Oliveira Castro)