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GRALHA AZUL
                GRALHA AZUL
 BOLETIM EXTRA- No. 32 -MARÇO - 2013 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR PR



          CURITIBA - 320 ANOS
        Era uma região de floresta exuberante onde reinavam as araucárias.
        Os nativos tupi-guaranis, que a habitavam região, referiam-se a ela como Coré Atuba, que pode ser
traduzido como pinheiral (ou terra de muito pinhão).
        No início da Era Cristã, o Planalto Curitibano era habitado por povos ceramistas de tradição Itararé. Casas
subterrâneas, encontradas em sítios arqueológicos nos arredores de Curitiba, mostram a adaptação dos nativos
às condições adversas do clima, como os ventos frios.
        Por época da chegada dos portugueses ao Brasil, o Planalto Curitibano era ocupado por grupos das
famílias lingüísticas Jê e Tupi-Guarani.
       As primeiras décadas do século 16 marcaram o início de uma guerra de conquista dos europeus contra os
povos indígenas que habitavam os planaltos do Sul e Sudeste do Brasil. Eram expedições portuguesas e
espanholas em busca de metais e pedras preciosas e índios para escravizar.
         Existem relatos de que os campos de Curitiba foram descobertos pela expedição de Pero Lobo, em 1531.
Essa expedição bandeirante partiu de Cananéia em busca de ouro e prata na região dos Incas, seguindo uma
trilha indígena que passava pelos arredores da atual cidade de Ponta Grossa. A expedição acabou sendo dizimada
pelos índios guaranis, nas proximidades de Foz do Iguaçu, durante a travessia do rio Paraná.
         Em meados do século 16, surgiram as primeiras informações da existência de minas de ouro nos campos de Curitiba,
atraindo os primeiros garimpeiros para a região.

        Em 1649, Ébano Pereira, capitão das canoas de guerra da Costa do Sul, comandou uma expedição
exploratória para subir os rios e atingir o planalto em busca de ouro. Para isso, recrutou pessoal na Vila de Nossa
Senhora do Rosário de Paranaguá. Estabeleceram-se, inicialmente, na margem esquerda do rio Atuba, entre os
atuais bairros de Vila Perneta e Bairro Alto. Posteriormente, mudaram-se para um local às margens do rio Ivo,
atual centro de Curitiba.
        Em 1668, foi autorizada a instalação do pelourinho no povoado. Contudo, as autoridades públicas não
foram eleitas para a instalação da justiça. Isso era necessário, pelas leis da época, para que o povoado passasse
à condição de vila.
        A primeira eleição de autoridades públicas somente aconteceu em 29 de março de 1693, promovidas pelo
capitão-povoador Matheus Leme. O povoado passou, então, à categoria de vila, Vila de Nossa Senhora da Luz dos
Pinhais. A vila passou a se chamar Vila de Curitiba em 1701, já com 1.400 habitantes. Desde 1906, a data de 29
de Março de 1693 é adotada oficialmente como a data de fundação de Curitiba.
        No início do século 18, caravanas de tropeiros abriram o caminho para o transporte de gado desde o Rio
Grande do Sul, até a baixada paulista e os campos de Minas Gerais. Nesse trajeto passava-se por Curitiba,
impulsionando o comércio da região. Curitiba ultrapassou Paranaguá em importância, assumindo a sede da
Comarca, em 1812.
       Em 1842 a vila passou à categoria de cidade. O Paraná era, então, uma comarca de São Paulo. Sua
emancipação para província do Paraná, se deu em 19 de dezembro de 1853, Curitiba tornou-se, então, a capital
da província em 26 de julho de 1854, com 5.819 habitantes.
        A partir do século 19, Curitiba passou a receber uma grande quantidade de imigrantes europeus e
asiáticos, transformando a cidade em muitos aspectos como a conhecemos hoje.


        Parabéns Curitiba! 320 anos.
                                                         Fonte: http://www.curitiba-parana.net/historia.htm


  BOLETIM EXTRA - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 32 - MARÇO - 2013                                                        1
Papa lavará pés de detentos
em missa pré-Páscoa (BBC)
        Atualizado em 21 de março, 2013 - 16:44 (Brasília) 19:44




       Francisco (acima, ainda como cardeal, em 2008) está dando continuidade a antiga
prática.
      O Papa Francisco celebrará uma missa pré-Páscoa na próxima quinta-feira lavando
os pés de prisioneiros de um centro de detenção juvenil em Roma, informou o Vaticano.
      A Santa Sé diz que o pontífice está dando continuidade a uma prática que já fazia
antes da Páscoa na época em que era arcebispo de Buenos Aires.
      Em geral, missas com lavagem de pés antes da Páscoa são realizadas no Vaticano
ou na basílica romana. Mas o próprio Papa (hoje emérito) Bento 16 realizou missa
semelhante em 2007, no mesmo centro de detenção (chamado Casal del Marmo), em
Roma.
      Segundo a antiga tradição cristã, durante a missa, o Papa lava e beija os pés de 12
pessoas, para replicar a transcrição bíblica do gesto de humildade de Cristo diante de seus
12 apóstolos uma noite antes de ser crucificado.
      "Com esta celebração no Casal de Marmo, o Papa Francisco dará continuidade a
esse costume, caraterizado por seu contexto de humildade", diz um comunicado do
Vaticano.
      Francisco, o primeiro Papa latino-americano, instou a Igreja Católica a se aproximar
das pessoas comuns, especialmente os mais pobres e desprovidos.




BOLETIM EXTRA - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 32- MARÇO - 2013                             2
HÉLIO MOREIRA
                                                              SOBRAMES - GO VICE-PRESIDENTE CENTRO-OESTE

                                                                  BELO E INTENSO DISCURSO - PROFESSOR EMÉRITO
       Hélio Germiniani - PR
                                                                           DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
       
      Hélio Moreira - GO

      “Deixei	
  para 	
  trás 	
  meus	
  sonhos	
  de 	
  criança,	
   meus 	
  pais,	
  meus 	
  irmãos	
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  par7;	
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  caminhada 	
  foi 	
  longa,	
  
algumas	
  vezes	
  coalhada	
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  mais	
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  vezes,	
  amparada	
  por	
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combate	
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  tempos,	
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  enfrentamos,	
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           Hoje,	
   sentado	
   na 	
   planície 	
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   alicerçado	
   na	
   canície,	
   não	
   só	
   devida	
   à 	
  
cronologia 	
  implacável 	
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  tempo,	
  mas 	
  também	
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  experiência	
  que 	
  acumulei 	
  da 	
  vida,	
  olho	
  o 	
  passado	
  e 	
  tento	
  
fazer	
   uma 	
  reflexão	
  sobre 	
  aqueles	
  acontecimentos;	
   sinto	
  que	
   segui 	
  a 	
  recomendação	
  haurida 	
  da 	
  pena 	
  do	
  
grande	
  escritor	
  da 	
  época	
  do	
  Império,	
  Rodrigo	
  Otavio:	
  “A	
   vida	
  só	
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   quando	
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  viver	
   não	
  
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  passar	
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  horas,	
  no	
  desperdício	
  do	
  tempo,	
  na	
  despreocupação	
  dos	
  sen;dos;	
  viver	
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  aproveitar,	
   do	
  
melhor	
  modo,	
  a	
  hora	
  que	
  vem,	
  passa	
  e	
  não	
  volta”.”
LEIA	
  MAIS	
  EM:

http://www.slideshare.net/Pitaki/hlio-moreira-discurso-proferido-por-ocasio-do-recebimento-do-ttulo-de-
professor-emrito-da-ufg-632013




   ARI LEON JURKIEWICZ - SOBRAMES - PR - LANÇA COM BIANCA SIMONE ZEIGELBOIM

                         MULTIDISCIPLINARIDADE NA OTONEUROLOGIA

   
       O objetivo desta obra é aglutinar importantes tópicos da área da saúde, em suas especialidades,
   correlacionados com a otoneurologia.
   Essa estratégia beneficiará o leitor que evitará
   consultas em diversos livros e encontrará neste
   a multidisciplinaridade otoneurológica.

   
       Esta obra é dividida em quatro seções:
   1- Conhecimento básico
   2- Semiologia e Diagnóstico
   3- Patologias
   4- Procedimentos terapêuticos



           BOLETIM EXTRA - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 32 -MARÇO - 2013                                                                                           3
Não fui (ainda)
                                                           João Batista Neiva - Sobrames - PR


                 No segundo ano médico ganhei de presente um livro. Tratava da grande
  aventura de um médico, bem nascido na Europa, e que tendo tomado conhecimento da
  miséria em que viviam certos povos africanos resolvera bandear-se para lá. Albert Schweitzer
  era da Alsácia Lorena e além de médico, organista e principal intérprete de Bach. Deixou
  tudo e foi tratar de leprosos às margens do Lambarene. Um santo homem.
                 Fiquei tão empolgado com a leitura do livro que comecei a pensar em escrever
  ao doutor me propondo a ajudá-lo tão logo eu me graduasse. Mas a África estava em
  ebulição, países se tornando independentes, povo revoltado contra os estrangeiros,
  religiosos sendo perseguidos, o cáos. E missionário não fui.
                 Meu pai, farmacêutico prático, conselheiro e curador, sonhava em levar o filho
  médico para trabalhar com ele no sertão do Paraná. Quanto benefício eu poderia levar
  àquela gente que pouco diferia dos pobres africanos. Foi chegando o final do curso e fui
  percebendo que eu jamais poderia fazer mais a eles do que o Godofredo fazia. Sem recursos
  eu nada faria. Não fui.
                 Agora sou médico formado na Federal do Paraná e já na última fase da
  Residência em São Paulo. Três anos marcantes da minha vida. Muito trabalho, o encontro
  sofrido com a realidade do Câncer, as noites passadas no morgue necropsiando as vítimas
  do imperador de todos os males.
                 Felizmente havia a Claudinha, sobrinha telefonando ao tio e me enchendo de
  alegria. Com menos de três aninhos tornou-se conhecida das telefonistas do Hospital do
  Câncer. Mais de trezentos médicos e ela dizia: - "chama o meu tio?" . E não é que me
  achavam? E eu ouvia as novidades da tagarela.
                 Meu bom desempenho como Residente resultou em convites para continuar na
  Instituição como Membro Efetivo do corpo clínico. Mas eu teria que estudar mais uns anos no
  Hospital Memorial de Nova Yorque. Quando consultei o meu pai sobre isto ele não precisou
  de palavras para mostrar sua desaprovação. Achava um absurdo passar a vida estudando.
  Hora de trabalhar, de ganhar a vida..Dei razão ao meu velho. Agradeci a honrosa oferta.
  ... E não fui.

                  Mas não tomem por inútil este pobre devaneio
                  Não traz dor nem mágoa pesar ou lamento
                  Quer dizer apenas que é chegado o momento
                  De dizer que não importa, se o sonho ficar ao meio

                          Filhos e netos queridos,razões da minha existência
                          Não estou aqui dizendo que não é para sonhar
                          Errado é desanimar, deixar de querer lutar
                          Tornem o sonho real com luta e com paciência



EXPEDIENTE: Editor Responsável e Presidente Sobrames Paraná: Sérgio Pitaki ;Vice-Presidentes: Fahed Daher e
Sonia Braga; Secretários: Paulo Maurício Piá de Adrade e Maurício Norberto Friedrich; Tesoureiros: Maria Fernanda
Caboclo Ribeiro e Edival Perrini. contacto: sergiopitaki@gmail.com , fones:41-30131133; 41-99691233

  BOLETIM EXTRA - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 32 - MARÇO - 2013                                                4

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Gralha azul no. 32 Extra - Março - 2013

  • 1. GRALHA AZUL GRALHA AZUL BOLETIM EXTRA- No. 32 -MARÇO - 2013 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR PR CURITIBA - 320 ANOS Era uma região de floresta exuberante onde reinavam as araucárias. Os nativos tupi-guaranis, que a habitavam região, referiam-se a ela como Coré Atuba, que pode ser traduzido como pinheiral (ou terra de muito pinhão). No início da Era Cristã, o Planalto Curitibano era habitado por povos ceramistas de tradição Itararé. Casas subterrâneas, encontradas em sítios arqueológicos nos arredores de Curitiba, mostram a adaptação dos nativos às condições adversas do clima, como os ventos frios. Por época da chegada dos portugueses ao Brasil, o Planalto Curitibano era ocupado por grupos das famílias lingüísticas Jê e Tupi-Guarani. As primeiras décadas do século 16 marcaram o início de uma guerra de conquista dos europeus contra os povos indígenas que habitavam os planaltos do Sul e Sudeste do Brasil. Eram expedições portuguesas e espanholas em busca de metais e pedras preciosas e índios para escravizar. Existem relatos de que os campos de Curitiba foram descobertos pela expedição de Pero Lobo, em 1531. Essa expedição bandeirante partiu de Cananéia em busca de ouro e prata na região dos Incas, seguindo uma trilha indígena que passava pelos arredores da atual cidade de Ponta Grossa. A expedição acabou sendo dizimada pelos índios guaranis, nas proximidades de Foz do Iguaçu, durante a travessia do rio Paraná. Em meados do século 16, surgiram as primeiras informações da existência de minas de ouro nos campos de Curitiba, atraindo os primeiros garimpeiros para a região. Em 1649, Ébano Pereira, capitão das canoas de guerra da Costa do Sul, comandou uma expedição exploratória para subir os rios e atingir o planalto em busca de ouro. Para isso, recrutou pessoal na Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá. Estabeleceram-se, inicialmente, na margem esquerda do rio Atuba, entre os atuais bairros de Vila Perneta e Bairro Alto. Posteriormente, mudaram-se para um local às margens do rio Ivo, atual centro de Curitiba. Em 1668, foi autorizada a instalação do pelourinho no povoado. Contudo, as autoridades públicas não foram eleitas para a instalação da justiça. Isso era necessário, pelas leis da época, para que o povoado passasse à condição de vila. A primeira eleição de autoridades públicas somente aconteceu em 29 de março de 1693, promovidas pelo capitão-povoador Matheus Leme. O povoado passou, então, à categoria de vila, Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. A vila passou a se chamar Vila de Curitiba em 1701, já com 1.400 habitantes. Desde 1906, a data de 29 de Março de 1693 é adotada oficialmente como a data de fundação de Curitiba. No início do século 18, caravanas de tropeiros abriram o caminho para o transporte de gado desde o Rio Grande do Sul, até a baixada paulista e os campos de Minas Gerais. Nesse trajeto passava-se por Curitiba, impulsionando o comércio da região. Curitiba ultrapassou Paranaguá em importância, assumindo a sede da Comarca, em 1812. Em 1842 a vila passou à categoria de cidade. O Paraná era, então, uma comarca de São Paulo. Sua emancipação para província do Paraná, se deu em 19 de dezembro de 1853, Curitiba tornou-se, então, a capital da província em 26 de julho de 1854, com 5.819 habitantes. A partir do século 19, Curitiba passou a receber uma grande quantidade de imigrantes europeus e asiáticos, transformando a cidade em muitos aspectos como a conhecemos hoje. Parabéns Curitiba! 320 anos. Fonte: http://www.curitiba-parana.net/historia.htm BOLETIM EXTRA - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 32 - MARÇO - 2013 1
  • 2. Papa lavará pés de detentos em missa pré-Páscoa (BBC) Atualizado em 21 de março, 2013 - 16:44 (Brasília) 19:44 Francisco (acima, ainda como cardeal, em 2008) está dando continuidade a antiga prática. O Papa Francisco celebrará uma missa pré-Páscoa na próxima quinta-feira lavando os pés de prisioneiros de um centro de detenção juvenil em Roma, informou o Vaticano. A Santa Sé diz que o pontífice está dando continuidade a uma prática que já fazia antes da Páscoa na época em que era arcebispo de Buenos Aires. Em geral, missas com lavagem de pés antes da Páscoa são realizadas no Vaticano ou na basílica romana. Mas o próprio Papa (hoje emérito) Bento 16 realizou missa semelhante em 2007, no mesmo centro de detenção (chamado Casal del Marmo), em Roma. Segundo a antiga tradição cristã, durante a missa, o Papa lava e beija os pés de 12 pessoas, para replicar a transcrição bíblica do gesto de humildade de Cristo diante de seus 12 apóstolos uma noite antes de ser crucificado. "Com esta celebração no Casal de Marmo, o Papa Francisco dará continuidade a esse costume, caraterizado por seu contexto de humildade", diz um comunicado do Vaticano. Francisco, o primeiro Papa latino-americano, instou a Igreja Católica a se aproximar das pessoas comuns, especialmente os mais pobres e desprovidos. BOLETIM EXTRA - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 32- MARÇO - 2013 2
  • 3. HÉLIO MOREIRA SOBRAMES - GO VICE-PRESIDENTE CENTRO-OESTE BELO E INTENSO DISCURSO - PROFESSOR EMÉRITO Hélio Germiniani - PR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Hélio Moreira - GO “Deixei  para  trás  meus  sonhos  de  criança,   meus  pais,  meus  irmãos  e  par7;  a  caminhada  foi  longa,   algumas  vezes  coalhada  de  espinhos,  mais  das  vezes,  amparada  por  braços  amigos  e  afagos  da  sorte.   Em  Curi7ba,   onde  me  formei  em   1964   comba7,  junto   com   outras  lideranças  estudan7s,   o  bom   combate  e   orgulho  de  me  lembrar   daqueles  tempos,   época   da  juventude,   quando  achamos  que   tudo   podemos,   inclusive   mudar   o   mundo   apenas   com   nosso   desejo;   fomos   corajosos   pelo   ideal   que   defendíamos,  e  enfrentamos,  com  destemor,  a  fase  inicial  daqueles  anos  escuros  da  nossa  Pátria.   Hoje,   sentado   na   planície   da   minha   existência   posso,   alicerçado   na   canície,   não   só   devida   à   cronologia  implacável  do  tempo,  mas  também  à  experiência  que  acumulei  da  vida,  olho  o  passado  e  tento   fazer   uma  reflexão  sobre  aqueles  acontecimentos;   sinto  que   segui  a  recomendação  haurida  da  pena  do   grande  escritor  da  época  do  Império,  Rodrigo  Otavio:  “A   vida  só  vale   quando  se  a  pode  viver  e  viver   não   é  ver  passar  as  horas,  no  desperdício  do  tempo,  na  despreocupação  dos  sen;dos;  viver  é  aproveitar,   do   melhor  modo,  a  hora  que  vem,  passa  e  não  volta”.” LEIA  MAIS  EM: http://www.slideshare.net/Pitaki/hlio-moreira-discurso-proferido-por-ocasio-do-recebimento-do-ttulo-de- professor-emrito-da-ufg-632013 ARI LEON JURKIEWICZ - SOBRAMES - PR - LANÇA COM BIANCA SIMONE ZEIGELBOIM MULTIDISCIPLINARIDADE NA OTONEUROLOGIA O objetivo desta obra é aglutinar importantes tópicos da área da saúde, em suas especialidades, correlacionados com a otoneurologia. Essa estratégia beneficiará o leitor que evitará consultas em diversos livros e encontrará neste a multidisciplinaridade otoneurológica. Esta obra é dividida em quatro seções: 1- Conhecimento básico 2- Semiologia e Diagnóstico 3- Patologias 4- Procedimentos terapêuticos BOLETIM EXTRA - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 32 -MARÇO - 2013 3
  • 4. Não fui (ainda) João Batista Neiva - Sobrames - PR No segundo ano médico ganhei de presente um livro. Tratava da grande aventura de um médico, bem nascido na Europa, e que tendo tomado conhecimento da miséria em que viviam certos povos africanos resolvera bandear-se para lá. Albert Schweitzer era da Alsácia Lorena e além de médico, organista e principal intérprete de Bach. Deixou tudo e foi tratar de leprosos às margens do Lambarene. Um santo homem. Fiquei tão empolgado com a leitura do livro que comecei a pensar em escrever ao doutor me propondo a ajudá-lo tão logo eu me graduasse. Mas a África estava em ebulição, países se tornando independentes, povo revoltado contra os estrangeiros, religiosos sendo perseguidos, o cáos. E missionário não fui. Meu pai, farmacêutico prático, conselheiro e curador, sonhava em levar o filho médico para trabalhar com ele no sertão do Paraná. Quanto benefício eu poderia levar àquela gente que pouco diferia dos pobres africanos. Foi chegando o final do curso e fui percebendo que eu jamais poderia fazer mais a eles do que o Godofredo fazia. Sem recursos eu nada faria. Não fui. Agora sou médico formado na Federal do Paraná e já na última fase da Residência em São Paulo. Três anos marcantes da minha vida. Muito trabalho, o encontro sofrido com a realidade do Câncer, as noites passadas no morgue necropsiando as vítimas do imperador de todos os males. Felizmente havia a Claudinha, sobrinha telefonando ao tio e me enchendo de alegria. Com menos de três aninhos tornou-se conhecida das telefonistas do Hospital do Câncer. Mais de trezentos médicos e ela dizia: - "chama o meu tio?" . E não é que me achavam? E eu ouvia as novidades da tagarela. Meu bom desempenho como Residente resultou em convites para continuar na Instituição como Membro Efetivo do corpo clínico. Mas eu teria que estudar mais uns anos no Hospital Memorial de Nova Yorque. Quando consultei o meu pai sobre isto ele não precisou de palavras para mostrar sua desaprovação. Achava um absurdo passar a vida estudando. Hora de trabalhar, de ganhar a vida..Dei razão ao meu velho. Agradeci a honrosa oferta. ... E não fui. Mas não tomem por inútil este pobre devaneio Não traz dor nem mágoa pesar ou lamento Quer dizer apenas que é chegado o momento De dizer que não importa, se o sonho ficar ao meio Filhos e netos queridos,razões da minha existência Não estou aqui dizendo que não é para sonhar Errado é desanimar, deixar de querer lutar Tornem o sonho real com luta e com paciência EXPEDIENTE: Editor Responsável e Presidente Sobrames Paraná: Sérgio Pitaki ;Vice-Presidentes: Fahed Daher e Sonia Braga; Secretários: Paulo Maurício Piá de Adrade e Maurício Norberto Friedrich; Tesoureiros: Maria Fernanda Caboclo Ribeiro e Edival Perrini. contacto: sergiopitaki@gmail.com , fones:41-30131133; 41-99691233 BOLETIM EXTRA - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 32 - MARÇO - 2013 4