O documento descreve a história de fundação da cidade de Curitiba, começando com a descrição da região habitada pelos povos indígenas. Relata as primeiras expedições européias à região no século XVI em busca de ouro e pedras preciosas. Narra a fundação oficial da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais em 1693 e seu desenvolvimento ao longo dos séculos, até se tornar a capital do estado do Paraná em 1854.
1. GRALHA AZUL
GRALHA AZUL
BOLETIM EXTRA- No. 32 -MARÇO - 2013 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR PR
CURITIBA - 320 ANOS
Era uma região de floresta exuberante onde reinavam as araucárias.
Os nativos tupi-guaranis, que a habitavam região, referiam-se a ela como Coré Atuba, que pode ser
traduzido como pinheiral (ou terra de muito pinhão).
No início da Era Cristã, o Planalto Curitibano era habitado por povos ceramistas de tradição Itararé. Casas
subterrâneas, encontradas em sítios arqueológicos nos arredores de Curitiba, mostram a adaptação dos nativos
às condições adversas do clima, como os ventos frios.
Por época da chegada dos portugueses ao Brasil, o Planalto Curitibano era ocupado por grupos das
famílias lingüísticas Jê e Tupi-Guarani.
As primeiras décadas do século 16 marcaram o início de uma guerra de conquista dos europeus contra os
povos indígenas que habitavam os planaltos do Sul e Sudeste do Brasil. Eram expedições portuguesas e
espanholas em busca de metais e pedras preciosas e índios para escravizar.
Existem relatos de que os campos de Curitiba foram descobertos pela expedição de Pero Lobo, em 1531.
Essa expedição bandeirante partiu de Cananéia em busca de ouro e prata na região dos Incas, seguindo uma
trilha indígena que passava pelos arredores da atual cidade de Ponta Grossa. A expedição acabou sendo dizimada
pelos índios guaranis, nas proximidades de Foz do Iguaçu, durante a travessia do rio Paraná.
Em meados do século 16, surgiram as primeiras informações da existência de minas de ouro nos campos de Curitiba,
atraindo os primeiros garimpeiros para a região.
Em 1649, Ébano Pereira, capitão das canoas de guerra da Costa do Sul, comandou uma expedição
exploratória para subir os rios e atingir o planalto em busca de ouro. Para isso, recrutou pessoal na Vila de Nossa
Senhora do Rosário de Paranaguá. Estabeleceram-se, inicialmente, na margem esquerda do rio Atuba, entre os
atuais bairros de Vila Perneta e Bairro Alto. Posteriormente, mudaram-se para um local às margens do rio Ivo,
atual centro de Curitiba.
Em 1668, foi autorizada a instalação do pelourinho no povoado. Contudo, as autoridades públicas não
foram eleitas para a instalação da justiça. Isso era necessário, pelas leis da época, para que o povoado passasse
à condição de vila.
A primeira eleição de autoridades públicas somente aconteceu em 29 de março de 1693, promovidas pelo
capitão-povoador Matheus Leme. O povoado passou, então, à categoria de vila, Vila de Nossa Senhora da Luz dos
Pinhais. A vila passou a se chamar Vila de Curitiba em 1701, já com 1.400 habitantes. Desde 1906, a data de 29
de Março de 1693 é adotada oficialmente como a data de fundação de Curitiba.
No início do século 18, caravanas de tropeiros abriram o caminho para o transporte de gado desde o Rio
Grande do Sul, até a baixada paulista e os campos de Minas Gerais. Nesse trajeto passava-se por Curitiba,
impulsionando o comércio da região. Curitiba ultrapassou Paranaguá em importância, assumindo a sede da
Comarca, em 1812.
Em 1842 a vila passou à categoria de cidade. O Paraná era, então, uma comarca de São Paulo. Sua
emancipação para província do Paraná, se deu em 19 de dezembro de 1853, Curitiba tornou-se, então, a capital
da província em 26 de julho de 1854, com 5.819 habitantes.
A partir do século 19, Curitiba passou a receber uma grande quantidade de imigrantes europeus e
asiáticos, transformando a cidade em muitos aspectos como a conhecemos hoje.
Parabéns Curitiba! 320 anos.
Fonte: http://www.curitiba-parana.net/historia.htm
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2. Papa lavará pés de detentos
em missa pré-Páscoa (BBC)
Atualizado em 21 de março, 2013 - 16:44 (Brasília) 19:44
Francisco (acima, ainda como cardeal, em 2008) está dando continuidade a antiga
prática.
O Papa Francisco celebrará uma missa pré-Páscoa na próxima quinta-feira lavando
os pés de prisioneiros de um centro de detenção juvenil em Roma, informou o Vaticano.
A Santa Sé diz que o pontífice está dando continuidade a uma prática que já fazia
antes da Páscoa na época em que era arcebispo de Buenos Aires.
Em geral, missas com lavagem de pés antes da Páscoa são realizadas no Vaticano
ou na basílica romana. Mas o próprio Papa (hoje emérito) Bento 16 realizou missa
semelhante em 2007, no mesmo centro de detenção (chamado Casal del Marmo), em
Roma.
Segundo a antiga tradição cristã, durante a missa, o Papa lava e beija os pés de 12
pessoas, para replicar a transcrição bíblica do gesto de humildade de Cristo diante de seus
12 apóstolos uma noite antes de ser crucificado.
"Com esta celebração no Casal de Marmo, o Papa Francisco dará continuidade a
esse costume, caraterizado por seu contexto de humildade", diz um comunicado do
Vaticano.
Francisco, o primeiro Papa latino-americano, instou a Igreja Católica a se aproximar
das pessoas comuns, especialmente os mais pobres e desprovidos.
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3. HÉLIO MOREIRA
SOBRAMES - GO VICE-PRESIDENTE CENTRO-OESTE
BELO E INTENSO DISCURSO - PROFESSOR EMÉRITO
Hélio Germiniani - PR
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Hélio Moreira - GO
“Deixei
para
trás
meus
sonhos
de
criança,
meus
pais,
meus
irmãos
e
par7;
a
caminhada
foi
longa,
algumas
vezes
coalhada
de
espinhos,
mais
das
vezes,
amparada
por
braços
amigos
e
afagos
da
sorte.
Em
Curi7ba,
onde
me
formei
em
1964
comba7,
junto
com
outras
lideranças
estudan7s,
o
bom
combate
e
orgulho
de
me
lembrar
daqueles
tempos,
época
da
juventude,
quando
achamos
que
tudo
podemos,
inclusive
mudar
o
mundo
apenas
com
nosso
desejo;
fomos
corajosos
pelo
ideal
que
defendíamos,
e
enfrentamos,
com
destemor,
a
fase
inicial
daqueles
anos
escuros
da
nossa
Pátria.
Hoje,
sentado
na
planície
da
minha
existência
posso,
alicerçado
na
canície,
não
só
devida
à
cronologia
implacável
do
tempo,
mas
também
à
experiência
que
acumulei
da
vida,
olho
o
passado
e
tento
fazer
uma
reflexão
sobre
aqueles
acontecimentos;
sinto
que
segui
a
recomendação
haurida
da
pena
do
grande
escritor
da
época
do
Império,
Rodrigo
Otavio:
“A
vida
só
vale
quando
se
a
pode
viver
e
viver
não
é
ver
passar
as
horas,
no
desperdício
do
tempo,
na
despreocupação
dos
sen;dos;
viver
é
aproveitar,
do
melhor
modo,
a
hora
que
vem,
passa
e
não
volta”.”
LEIA
MAIS
EM:
http://www.slideshare.net/Pitaki/hlio-moreira-discurso-proferido-por-ocasio-do-recebimento-do-ttulo-de-
professor-emrito-da-ufg-632013
ARI LEON JURKIEWICZ - SOBRAMES - PR - LANÇA COM BIANCA SIMONE ZEIGELBOIM
MULTIDISCIPLINARIDADE NA OTONEUROLOGIA
O objetivo desta obra é aglutinar importantes tópicos da área da saúde, em suas especialidades,
correlacionados com a otoneurologia.
Essa estratégia beneficiará o leitor que evitará
consultas em diversos livros e encontrará neste
a multidisciplinaridade otoneurológica.
Esta obra é dividida em quatro seções:
1- Conhecimento básico
2- Semiologia e Diagnóstico
3- Patologias
4- Procedimentos terapêuticos
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4. Não fui (ainda)
João Batista Neiva - Sobrames - PR
No segundo ano médico ganhei de presente um livro. Tratava da grande
aventura de um médico, bem nascido na Europa, e que tendo tomado conhecimento da
miséria em que viviam certos povos africanos resolvera bandear-se para lá. Albert Schweitzer
era da Alsácia Lorena e além de médico, organista e principal intérprete de Bach. Deixou
tudo e foi tratar de leprosos às margens do Lambarene. Um santo homem.
Fiquei tão empolgado com a leitura do livro que comecei a pensar em escrever
ao doutor me propondo a ajudá-lo tão logo eu me graduasse. Mas a África estava em
ebulição, países se tornando independentes, povo revoltado contra os estrangeiros,
religiosos sendo perseguidos, o cáos. E missionário não fui.
Meu pai, farmacêutico prático, conselheiro e curador, sonhava em levar o filho
médico para trabalhar com ele no sertão do Paraná. Quanto benefício eu poderia levar
àquela gente que pouco diferia dos pobres africanos. Foi chegando o final do curso e fui
percebendo que eu jamais poderia fazer mais a eles do que o Godofredo fazia. Sem recursos
eu nada faria. Não fui.
Agora sou médico formado na Federal do Paraná e já na última fase da
Residência em São Paulo. Três anos marcantes da minha vida. Muito trabalho, o encontro
sofrido com a realidade do Câncer, as noites passadas no morgue necropsiando as vítimas
do imperador de todos os males.
Felizmente havia a Claudinha, sobrinha telefonando ao tio e me enchendo de
alegria. Com menos de três aninhos tornou-se conhecida das telefonistas do Hospital do
Câncer. Mais de trezentos médicos e ela dizia: - "chama o meu tio?" . E não é que me
achavam? E eu ouvia as novidades da tagarela.
Meu bom desempenho como Residente resultou em convites para continuar na
Instituição como Membro Efetivo do corpo clínico. Mas eu teria que estudar mais uns anos no
Hospital Memorial de Nova Yorque. Quando consultei o meu pai sobre isto ele não precisou
de palavras para mostrar sua desaprovação. Achava um absurdo passar a vida estudando.
Hora de trabalhar, de ganhar a vida..Dei razão ao meu velho. Agradeci a honrosa oferta.
... E não fui.
Mas não tomem por inútil este pobre devaneio
Não traz dor nem mágoa pesar ou lamento
Quer dizer apenas que é chegado o momento
De dizer que não importa, se o sonho ficar ao meio
Filhos e netos queridos,razões da minha existência
Não estou aqui dizendo que não é para sonhar
Errado é desanimar, deixar de querer lutar
Tornem o sonho real com luta e com paciência
EXPEDIENTE: Editor Responsável e Presidente Sobrames Paraná: Sérgio Pitaki ;Vice-Presidentes: Fahed Daher e
Sonia Braga; Secretários: Paulo Maurício Piá de Adrade e Maurício Norberto Friedrich; Tesoureiros: Maria Fernanda
Caboclo Ribeiro e Edival Perrini. contacto: sergiopitaki@gmail.com , fones:41-30131133; 41-99691233
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