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MÁRCIO AURÉLIO FREIRE
Ciências Biológicas/UFMT
Direito Ambiental Urbano /UFMT
CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
ICMbio/MMA/Sisbio Nº Reg. nº 6564924 /2016
http://lattes.cnpq.br/3824548006374426
CNPJ nº 17.709.550/0001 – 87
freirebio@yahoo.com.br
qualificabiologia@gmail.com
apoioemtudo.blogspot.com.br
freireibamamt
CONTATO: (65) 9212-2502
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
INSTRUTOR DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE/SUPERIOR/MÉDIO
• LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS /UFMT (2005).
• ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL URBANO/UFMT (2013).
• CREDENCIADO: SESI/SENAI/SENAR - SISTEMA “S” - Instrutor/Facilitador/Professor - Micro
Empreendedor Individual – MEI.
• SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE MATO GROSSO – SES - Gerente/Administrativo de
Núcleos de Apoio em Vigilância em Saúde Ambiental – MT.
• IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS/PREVFOGO/SUPES - Gerente Estadual de brigadas de Combate a Incêndios
Florestais – MT.
• ASSESSORIA EM PESQUISAS e TRABALHOS ACADÊMICO-UNIVERSITÁRIOS (Teses,
Monografias, Relatório de Estágios, Artigos, etc.) - (Leciona desde 1996). Várias participações e
apresentações de trabalhos/artigos/resenhas em Congressos, Seminários, workshops, etc. nas áreas
de Biologia e Educação.
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
ANIMAIS PEÇONHENTOS
SINANTRÓPICOS
DE INTERESSE MÉDICO:
Identificação, Biologia e
Prevenção de acidentes.
PRINCIPAIS LEIS AMBIENTAIS - FAUNA
LEI DE PROTEÇÃO Á FAUNA - LEI N° 5.197/1967
Art. 1° - Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento
e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como
seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, são propriedades do Estado, sendo proibido
a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha.
§ 1° - Se peculiaridades regionais comportarem o exercício da caça, a permissão será
estabelecida em ato regulamentador do Poder Público Federal.
§ 2° - A utilização, perseguição, caça ou apanha de espécies da fauna silvestre em terras
de domínio privado, mesmo quando permitidas na forma do parágrafo anterior, poderão
ser igualmente proibidas pelos respectivos proprietários, assumido estes a
responsabilidade da fiscalização de seus domínios.
Artigo 3° - É proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos
que impliquem na sua caça, perseguição, destruição ou apanha.
§ 2° - Será permitida, mediante licença da autoridade competente, a apanha de ovos,
lavras e filhotes que se destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a
destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública.
Artigo 4° - Nenhuma espécie poderá ser introduzida no País, sem parecer técnico oficial
favorável e licença expedida na forma da Lei.
LEI Nº 6.938/1981, POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE.
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos
de formulação e aplicação, e dá outras providências.
ART. 2º. tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade
ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento sócio econômico, aos interesses da segurança nacional e à
proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente
assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o
manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de
espécies ou submetam os animais a crueldade
CRIMES AMBIENTAIS
LEI Nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna
silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença
ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo Pena - detenção
de seis meses a um ano, e multa.
§ 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às
espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que
tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do
território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.
§ 4º - VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar
destruição em massa. § 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime
decorre do exercício de caça profissional.
CRIMES AMBIENTAIS
LEI Nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em
animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, QUANDO
EXISTIREM RECURSOS ALTERNATIVOS.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do
animal.
DECRETO 6.514/2008 (INFRAÇÕES AMBIENTAIS);
LEI 9.784/1999 (PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL).
PORTARIAS E INSTRUÇÕES NORMATIVAS
IBAMA Port. 117/1997 - comerciante-revendedor de fauna silvestre;
IBAMA Port. 118/1997 - criadouro comercial de fauna silvestre nativa;
IBAMA Port. 93/1998 - Importação/Exportação de Fauna Silvestre;
IBAMA Port. 102/1998 - criadouro comercial de fauna silvestre exótica;
IBAMA IN 02/2001 - Marcação de animais silvestres;
IBAMA IN 031/2002 - proíbe novos criadouros comerciais répteis, anfíbios e
invertebrados de estimação para a venda no mercado interno;
IBAMA IN 170/2007 – Coleção biológica e transporte;
IBAMA IN 169/2008 - Categorias de uso e manejo da fauna silvestre;
IBAMA IN 14/2014 - Recadastramento SisFauna;
IBAMA IN 07/2015 - Autorização de empreendimentos de fauna silvestre no
âmbito do Ibama;
LC IBAMA 140/2011 - define atribuições e competência entre União, Estado e
Município);
NRS MTE 06, 09, 32 – Normas regulamentadoras da SST/MTE
INSTRUÇÃO NORMATIVA/IBAMA Nº 179/2008
Defini as diretrizes e procedimentos para destinação dos ANIMAIS DA FAUNA
SILVESTRE nativa e exótica apreendidos, resgatados ou entregues
espontaneamente às autoridades competentes.
VII - REINTRODUÇÃO: Ação planejada que visa estabelecer uma espécie em
área que foi, em algum momento, parte da sua distribuição geográfica natural,
da qual foi extirpada ou se extinguiu.
Art 4o- O espécime da fauna silvestre nativa somente poderá retornar
imediatamente à natureza quando: I
- for recém-capturado na natureza;
II - houver comprovação do local de captura na natureza;
III - a espécie ocorrer naturalmente no local de captura; e
IV - não apresentar problemas que impeçam sua sobrevivência ou
adaptação em vida livre.
INSTRUÇÃO NORMATIVA/IBAMA Nº 141/2006
Regulamenta o controle e o manejo ambiental da FAUNA SINANTRÓPICA
NOCIVA. Art. 2º Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por:
I - controle da fauna: captura de espécimes animais seguida de soltura,
com intervenções de marcação, esterilização ou administração farmacológica;
captura seguida de remoção; captura seguida de eliminação; ou eliminação
direta de espécimes animais.
IV - fauna sinantrópica: populações animais de espécies silvestres nativas ou
exóticas, que utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma transitória em
seu deslocamento, como via de passagem ou local de descanso; ou
permanente, utilizando-as como área de vida;
V - FAUNA SINANTRÓPICA NOCIVA: fauna sinantrópica que interage de
forma negativa com a população humana, causando-lhe transtornos
significativos de ordem econômica ou ambiental, ou que represente riscos à
saúde pública;
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
O QUE É UM ANIMAL PEÇONHENTO?
R: São Animais que, por meio de um mecanismo de caça e defesa,
são capazes de injetar em suas presas uma substância
tóxica/veneno/toxina produzida em seus corpos, diretamente de
glândulas especializadas - Aparelho Inoculador (dente, ferrão,
aguilhão) por onde passa o veneno, provocando envenenamento
ativo.
Serpentes, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, formigas, peixes (ex: arraias e
bagres), águas-vivas.
são aqueles que produzem veneno, mas NÃO possuem um aparelho inoculador
(dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato (taturana), por
compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu).
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
O sapo do gênero Bufo possui nas suas glândulas
paratóides uma secreção mucoide contendo toxinas
como bufaginas e bufotoxinas, que são esteróides
cardiogênicos.
SERPENTES PEÇONHENTAS X COBRAS VENENOSAS
Dendrobatidae tem 5 cm= 40
micrograma de sua toxina para
matar 10 pessoas.
Phyllomedusa bicolor
Kambo – vacina de sapo
Qual é a maneira mais fácil
de fazer a identificação de
uma SERPENTE
PEÇONHENTA?
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
identificação de uma COBRA
1º PASSO - Observar a cabeça do animal
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
TANATOFIDIOS - a serpente possui na
lateral de sua cabeça (face direita ou
esquerda) dois orifícios à frente dos
olhos - FOSSETA LOREAL.
Função sensorial (Termo-orientação)
jararaca
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Hydrodynastes gigas
(Duméril, 1853)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
02 PASSO – observar a CAUDA do animal
Gênero Bothrops
(Jararacas)
Gênero Crotallus
(Cascavéis)
Gênero Lachesis
(Surucucus)
Bothrops moojeni
Bothrops neuwiedi (Wagler, 1824)
JARARACAS - GÊNERO Bothrops
Caissaca (Bothrops moojeni)
Cruzeira (Bothrops alternatus)
Jararaca-verde (Bothrops bilineata)Boca-de-sapo (Bothrops mattogrossensis)
Jararaca-nariguda (Bothrocophias hyoprora)Bothrops insulari s
JARARACAS - GÊNERO Bothrops
CASCAVEL - GÊNERO Crotalus
Cascavel (Crotalus durissus)
Coloração marrom-amarelada, corpo
robusto, Apresenta chocalho na ponta
da cauda
Cascavel (Crotalus durissus)
Cascavel (Crotalus durissus) - serpente
terrícola que se alimenta de roedores
CASCAVEL - GÊNERO Crotalus
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Surucucu-pico-de-jaca
(Gênero Lachesis)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
A cauda apresenta escamas
eriçadas como uma escova.
É a maior das serpentes
peçonhentas das Américas,
atingindo até 3,5m
São encontradas apenas em
áreas de floresta tropical
densa, como a Amazônia,
pontos da Mata Atlântica e
alguns enclaves de matas
úmidas do Nordeste
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Surucucu-pico-de-jaca
Gênero Lachesis)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Coral-verdadeira (Micrurus corallinus)
Elas vivem em galhos de árvore,
folhagens, buracos em tocos em
decomposição, debaixo de pedras e
buracos no chão.
Fossoriais: serpentes de hábitos
subterrâneos, muitas corais-verdadeiras
(Micrurus). As espécies fossoriais
apresentam visão menos desenvolvida e,
no caso dos escolecofídios, os olhos são
vestigiais e a boca com menor abertura
está localizada na região inferior da
cabeça, impedindo a entrada acidental de
detritos.
Cobras Corais - GÊNERO Micrurus
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
NÃO POSSUEM
FOSSETA LOREAL
Cobras Corais - GÊNERO Micrurus
1 - Tem que ter 3 cores (preto, vermelho e branco) – PADRÃO
CORALINO ;
2 - As cores devem ser como anéis, ou seja, contornarem o corpo
todo e não faixas;
3 - Sempre na região preta deve E/OU aparecer dois anéis claros.
4 - Nº impar de anéis pretos/escuros;
5 - Cabeça NÃO proeminente, pouco destacada do corpo;
6 - Olhos negros/escuros, sem pupila aparente e pequenos;
7 - Distância da boca e os olhos maior;
8- ponta da cauda afina rapidamente.
Micrurus surinamensis
PADROES PRELIMINARES PARA IDENTIFICAÇÃO*
https://www.youtube.com/watch?v=RjYdVtzVi6E
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Coral-verdadeira (Micrurus lemniscatus).
Foto: Paulo Bernarde
Coral-verdadeira (Micrurus albicinctus)
- Amazônia. Foto: Daniel Velho
Coral-verdadeira (Micrurus albicintus) –
Amazônia (AM, RO e MT). Foto: Luiz Carlos Turci.
Coral-verdadeira (Micrurus annellatus) – Amazônia
(AC). Foto: Marco Antonio de Freitas.
Coral-verdadeira (Micrurus averyi) –
Amazônia (AM e PA).
Foto: André Luiz Ferreira da Silva.
. Coral-verdadeira (Micrurus hemprichii) –
Amazônia. Foto: Paulo Bernarde
Falsa-coral (Oxyrhopus melanogenys) - MÍMICO. esquerda
Coral-verdadeira (Micrurus hemprichii) – Direito
Modelo. Espécimes da região de Manaus (AM).
Fotos: André Luiz Ferreira da Silva
Falsa
coral
Coral verdadeira
Falsa-coral (Oxyrhopus rhombifer)
- Cerrado. Foto: Paulo Bernarde.
Coral-verdadeira
(Micrurus surinamensis
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Falsa coral
Como as serpentes
percebem a nossa
presença e a presença de
outros animais ?
LINGUA E
FOSSETAS LOREAIS
As serpentes são animais carnívoros que engolem
suas presas inteiras e podem caçar em vários tipos de
substratos (aquático, subterrâneo, terrestre e
arbóreo).
fossetas loreais
DO QUE AS SERPENTES SE ALIMENTAM ?
Muçurana se alimentando de uma jararaca
DO QUE AS SERPENTES SE ALIMENTAM ?
COMO AS SERPENTES SE REPRODUZEM?
PENETRAÇÃO DO HEMIPÊNIS
NA CLOACA DA FÊMEA
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Eclosão dos ovos
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SERPENTES OVÍPARAS
serpentes ovíparas
Coral verdadeira Cobra cipó Boipeva não-peçonhenta
Naja Surucucu-pico-de-jaca Caninana
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SERPENTES VIVÍPARAS
Alguns exemplos de serpentes vivíparas
jibóia Sucuri Coralus ou cobra de veado
Jararaca Cascavel
ALGUNS COMPORTAMENTOS DEFENSIVOS
achatamento corporal
Tanatose
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ECDISES OU MUDAS
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Serpente áglifa
Serpente solenóglifa
Serpente opistóglifa
Serpente proteróglifa
DENTIÇÃO EM SERPENTES
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ACIDENTES COM
SERPENTES
PEÇONHENTAS
CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
GRUPO I (ACIDENTE BOTRÓPICO):
proteolítica (atividade inflamatória aguda),
coagulante e hemorrágica.
0,3%
GRUPO II (ACIDENTE CROTÁLICO):
neurotóxica, miotóxica e coagulante.
1,8%
GRUPO III (ACIDENTE LAQUÉTICO):
Proteolítica (Atividade Inflamatória Aguda), Hemorrágica,
Coagulante e Neurotóxica.
0,9%
GRUPO IV (ACIDENTE ELAPÍDICO):
Neurotóxica
0,4%
NUMERODEACIDENTES
POTENCIALIDADEDATOXINA
LETALIDADE é a quantidade de óbitos que ocorrem em um determinado
número de pessoas com um agravo a saúde (doença, envenenamento, etc.).
CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
Sinais da picada Edema
Dor local intensa, frequentemente irradiada, edema discreto, eritema e
sudorese local.
Eritema
CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
Fácies Miastênica Oligúria e anúria
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CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
GengivorragiaProduçaõ de bolhas de sangue
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
NÃO SUGAR O LOCAL
NÃO FAZER
TORNIQUETE
NÃO FAZER
INCISÃO
RECOMENDAÇÕES
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
CONSEQUENCIA DO USO DO TORNIQUETE
OBSERVE - ANALISE E
RESPONDA
QUAL SERPENTE É
ESTA?
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JARARACA - Bothrops sp/Viperidae –
PEÇONHENTA
SALAMANTA - Epicrates cenchria/boIdae –
NÃO PEÇONHENTA
JIBOIA - Boa constrictor/boIdae –
NÁO PEÇONHENTA
CANINANA - Spilotes pullatus ( Lineu,
1758)/Collubridae –
NÃO PEÇONHENTA
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
CANINANA - Spilotes pullatus ( Lineu,
1758)/Collubridae –
NÃO PEÇONHENTA
SUCURI – Eunectes murinus/boIdae –
NÁO PEÇONHENTA
SUCURI – Eunectes notaeus/boIdae –
NÁO PEÇONHENTA
JARACUSSU DO BREJO - Hydrodynastes gigas
(Duméril, 1853)
NÁO PEÇONHENTA
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
JARARACA - Bothrops sp/Viperidae –
PEÇONHENTA
CASCAVEL – Crotallus sp/Viperidae –
PEÇONHENTA
CORAL VRDADEIRA – Micrurus sp/Elapidae
PEÇONHENTA
SURUCUCU PICO DE JACA – Lachesis muta/
Viperidae – PEÇONHENTA
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
ARANEISMO
São animais carnívoros, alimentando-se principalmente de
insetos, como grilos ou baratas, ou animais maiores como lagartixas,
rãs, peixes e até filhotes de aves - (secreção de enzimas nos tecidos da
presa) = hidrólise - alimento liquefeito é sugado.
FILO ARTHROPODA - SUBFILO CHELICERATA –
CLASSE ARACHNIDA
Aranha viúva negra ou
flamenguinha (gênero
Latrodectus)
Aranha viúva amarela
(gênero Latrodectus)
Representação do esquema dos olhos para fazer a identificação da aranha
Observe o desenho de uma ampulheta que
aparece na parte inferior do abdomen das
Latrodectus
GÊNERO LATRODECTUS
Aranha marrom (gênero
Loxoceles)
Aranha marrom (gênero
Loxoceles)
Representação do esquema dos olhos
para fazer a identificação da aranha
(GÊNERO LOXOCELES)
Aranha marrom
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
(GÊNERO LOXOCELES)
Aranha armadeira (gênero
Phoneutria)
Representação
do esquema dos
olhos para fazer a
identificação da
aranha
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
GÊNERO PHONEUTRIA
Aranha caranguejeira
Lasiodora sp??
Aranha de jardim
(gênero Lycosa)
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PÊLOS (CERDAS) DA CARANGUEJEIRA
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
AÇÃO DO VENENO
1) Phoneutria (armadeira):
neurotóxica de ação periferia
2) Loxoceles (aranha marrom):
proteolítica e hemolítica
3) Latrodectus (viúva-negra):
neurotóxica central e periferia
4) Lycosa (gênero da tarântula):
proteolítica
Sudorese intensa
Picada da aranha viúva negra
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a Sinais e sintomas geralmente após 6-12 horas, cefaléia,
febre, equimose no local da picada com eritema e edema
duro, que pode evoluir com bolha e necrose local, deixando
úlcera de contornos nítidos.
Formas Cutâneas
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3 dias após o acidente
10 dias após o acidente
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Forma cutâneo- hemolítica:
icterícia e hemoglobinúria
Exantema cutâneo
hemoglobinúria
icterícia
Criança com edema pulmonar agudo
ESCORPIÕES
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Tityus trivittatus Tityus metuendus
Ferrão do escorpião
verdadeiro
Pseudo-escorpião
Escorpião – vinagre (apesar
do nome, ele não é um escorpião
e não é um animal peçonhento)
ALIMENTAÇÃO
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HABITAT
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REPRODUÇÃO: SÃO VIVÍPAROS; 06 A 90 FILHOTES.
COM GESTAÇÃO QUE VARIA EM TORNO DE 3 A 9 MESES.
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SISTEMA SENSORIAL
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Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
T. serrulatus - reproduz-se
por PARTENOGÊNESE.
Facilitando sua dispersão +
adaptação a qualquer
ambiente, (introdução
passiva), instala-se e
prolifera com muita rapidez.
levando ao desaparecimento
de outras espécies de
escorpiões devido à
competição.
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
ALGUNS ESCORPIÕES ENCONTRADOS
EM
NA BAIXADA CUIABANA - MATO
GROSSO/BRASIL
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ANANTERIS BALZANI
BOTHRIURUS CF ARAGUAYAE
(Em formação de Cerrado, DF, GO, MG, SP, MT)
Raro na área urbana de Cuiabá.
T. BAHIENSIS
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
T. STIGMURUS
T. SERRULATUS
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
T. obscurus
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
PREDADORES/
INIMIGOS NATURAIS
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CLASSIFICAÇÃO QUADRO CLÍNICO TRATAMENTO
LEVE (97%) Dor, eritema, sudorese local SINTOMÁTICOS
MODERADO
(1,3%)
Alterações locais e sistêmicas:
Agitação, sudorese, sonolência,
náuseas, vômitos, hipertensão
arterial, taquicardia,taquipnéia.
SAA ou SAE, 2 – 3
Ampolas EV.
GRAVE
(1,7%)
Alterações locais e sistêmicas:
vômitos profusos, sialorréia,
sudorese profusa, agitação,
tremores, espasmos musculares,
edema pulmonar agudo e choque.
SAA ou SAE, 4 – 6
Ampolas EV.
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Sudorese Criança com edema pulmonar agudo
Com base nas manifestações clínicas,
os acidentes podem ser inicialmente
Classificados como:
a) Leves
b) Moderados
c) Graves
Priapismo
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
MS/2011
MS/2011
MS/2011
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 141/2006 - Regulamenta o controle e manejo
ambiental da fauna sinantrópica nociva;
PORT. MS/GM Nº 1.172/04, REFERENTE À ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE (SUS) e às atribuições relacionadas à vigilância em
saúde, compete ao município o registro, a captura, a apreensão e a
eliminação de animais que representem risco à saúde do homem, cabendo
ao estado a supervisão.
CONTROLE DOS ESCORPIOES – COMPETENCIAS
CONTROLE QUIMICO COMUM
FUNCIONA ?
Não, o hábito dos escorpiões de se abrigarem em frestas de
paredes, embaixo de caixas, papelões, pilhas de tijolos,
telhas, madeiras, em fendas e rachaduras do solo,
juntamente com sua capacidade de permanecer meses sem
se movimentar, torna o tratamento químico comum é
ineficaz- HÁBITOS ERRANTES
O USO DE (EPI) É OBRIGATÓRIO
•Bota ou sapato fechados;
•Calca comprida e Camisa de manga curta ou longa com pulso justo;
•Luvas de “vaqueta” (luva de eletricista) ou raspa de couro;
•Pinça anatômica de aço inoxidável com aproximadamente 20 cm (a pinça de
bambu pode ser uma alternativa);
•Boné ou chapéu (cabelos longos devem ser mantidos presos);
CUIDADOS E PREVENÇÃO
COMO CAPTURAR ESCORPIOES COM SEGURANCA?
O USO DE (EPI) É OBRIGATÓRIO
Os materiais para a realização das atividades de campo incluem:
• Recipiente transparente, preferencialmente de plástico (ex.: coletor universal), com boca larga e
tampa rosqueada;
• Para manter os escorpiões vivos, pote com tampa perfurada e algodão umedecido com agua;
• Álcool etílico (70%) para fixação e conservação dos animais;
• Prancheta, caneta e lápis e Boletins de campo;
• Etiqueta adesiva ou fita crepe para identificação dos recipientes;
• Lanterna com pilhas;
• Bolsa de lona ou similar para transporte dos materiais.
MANEIRA CORRETA DE ARMAZENAMENTO
CUIDADOS E PREVENÇÃO
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
CICLO BIOLÓGICO
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
LEPIDÓPTEROS
São popularmente conhecidos por lagarta-de-
fogo, chapéu-armado, taturana e outros.
Apresentam cerdas verdadeiras contendo as
glândulas basais de veneno e cerdas mais
longas, coloridas que são inofensivas.
Podalia orsilochus
Megalopyge lanata
FAMÍLIA MEGALOPYGIDAE
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
QUADRO CLÍNICO
Dermatite Urticante:
Dor em queimação;
Vermelhidão e Coceira no local;
Vesícula, bolha- Não havendo comprometimento do resto do
organismo.
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Apresentam “espinhos” ramificados e pontiagudos com glândulas
de veneno nos ápices. Geralmente de coloração esverdeadas.
FAMÍLIA SATURNIIDAE
LONOMIA sp
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
LONOMIA sp
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Agrupamento de lonomia sp.
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
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HIMENÓPTEROS
•São praticamente iguais no aspecto e Protegem a colméia e picam para
defender-se; Podem picar apenas uma vez (cada uma) - mesmo tipo de
veneno;
• Respondem rapidamente e atacam em enxames;
•Se sentem ameaçadas por pessoas e animais a menos de 15/30 m da
colméia;
•Perseguem os intrusos por cerca de 500 m ou mais;
Apis mellifera scutellataApis mellifera mellifera
ABELHAS - Apis
a) neurotóxico - atua sobre o
sistema nervoso;
b) hemorrágico- aumenta a
permeabilidade dos capilares
sanguíneos;
c) hemolítico -destrói os glóbulos
vermelhos do sangue.
FERRÃO E A AÇÃO DO VENENO
NA REMOÇÃO DO FERRÃO
DEVE SER FEITA COM UMA
LÂMINA ESTERILIZADA RENTE
À PELE,
PARA
NÃO COMPRIMIR A
GLÂNDULA DE VENENO
CONTIDA NO FERRÃO.
NÃO UTILIZE PINÇAS.
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
ABELHAS - Apis
Algumas espécies são portadoras de um
aguilhão abdominal ligado a glândula de veneno
e a picada é dolorosa.
As “lavapés” ou “formigas-de-fogo” podem
provocar envenenamentos e reações alérgicas de
alta gravidade.
FORMICIDAE
QUILOPODES/CHILOPODA
Scolopendra sp
NÃO HÁ SOROTERAPIA
PARA ESTE TIPO DE ACIDENTE
Lacraia
DIPLOPODES OU MILIPEDES
Embuás, piolhos-de-cobra e gongôlos
COLEOPTEROS VESICANTES
O Paederus irritans, mais conhecido como
potó, é um inseto da ordem Coleóptera que,
quando ameaçado, secreta pederina
(substância cáustico-vesicante).
CASOS LEVES: eritema local que dura
48 horas;
CASOS MODERADOS: prurido, ardor e
eritema mais intensos, formando
vesículas que secam entre 6 e 8 dias;
hiperpigmentação por um ou mais
meses;
CASOS GRAVES: febre, dor na
articulação e vômitos e a lesão cutânea
persiste por meses
Paederus irritans
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COBRA – CIGARRA, COBRA VOADORA OU
JEQUITIRANABÓIA
Fulgora sp.
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ICTISMO – ACIDENTES POR ANIMAIS
AQUATICOS
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
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ACIDENTE ACANTOTÓXICO – CUIDADOS E
PREVENÇÃO
•Manusear com cuidado os peixes na retirada dos anzóis,
rede de pesca, etc;
•Tomar cuidado com banhos em mares e rios, ao pisar
descalço;
•Usar um bastão como guia ao caminhar;
•ou andar arrastando os pés no fundo das águas.
Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
PRIMEIROS SOCORROS
• Manter a vítima calma.
• Evitar esforços físicos, como correr, por exemplo.
• Procurar um hospital o mais rápido possível, procurando tentar saber antes
se o mesmo possui soros antiofídicos.
• Se possível, levar a serpente causadora do acidente pra facilitar o
diagnóstico.
• Lavar o local da picada.
• Não fazer torniquete ou garrote no membro picado, pois poderá agravar o
acidente, aumentando a concentração do veneno no local.
• Não fazer perfurações ou cortes no local da picada, porque pode aumentar a
chance de haver hemorragia ou infecção por bactérias.
• Evitar curandeiros e benzedores, lembrando que o rápido atendimento em um
hospital é fundamental para a reversão do envenenamento.
• Não ingerir bebidas alcoólicas.
A LEI FEDERAL 9.795/99 classifica a educação ambiental
como
"os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.”
MÁRCIO AURÉLIO FREIRE
freirebio@yahoo.com.br
qualificabiologia@gmail.com
apoioemtudo.blogspot.com.br
freireibamamt
CONTATO: (65) 9212-2502
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Biologia e identificação de animais peçonhentos.

  • 1.
  • 2. MÁRCIO AURÉLIO FREIRE Ciências Biológicas/UFMT Direito Ambiental Urbano /UFMT CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) ICMbio/MMA/Sisbio Nº Reg. nº 6564924 /2016 http://lattes.cnpq.br/3824548006374426 CNPJ nº 17.709.550/0001 – 87 freirebio@yahoo.com.br qualificabiologia@gmail.com apoioemtudo.blogspot.com.br freireibamamt CONTATO: (65) 9212-2502 Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 3. INSTRUTOR DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE/SUPERIOR/MÉDIO • LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS /UFMT (2005). • ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL URBANO/UFMT (2013). • CREDENCIADO: SESI/SENAI/SENAR - SISTEMA “S” - Instrutor/Facilitador/Professor - Micro Empreendedor Individual – MEI. • SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE MATO GROSSO – SES - Gerente/Administrativo de Núcleos de Apoio em Vigilância em Saúde Ambiental – MT. • IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS/PREVFOGO/SUPES - Gerente Estadual de brigadas de Combate a Incêndios Florestais – MT. • ASSESSORIA EM PESQUISAS e TRABALHOS ACADÊMICO-UNIVERSITÁRIOS (Teses, Monografias, Relatório de Estágios, Artigos, etc.) - (Leciona desde 1996). Várias participações e apresentações de trabalhos/artigos/resenhas em Congressos, Seminários, workshops, etc. nas áreas de Biologia e Educação. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 4. ANIMAIS PEÇONHENTOS SINANTRÓPICOS DE INTERESSE MÉDICO: Identificação, Biologia e Prevenção de acidentes.
  • 5. PRINCIPAIS LEIS AMBIENTAIS - FAUNA LEI DE PROTEÇÃO Á FAUNA - LEI N° 5.197/1967 Art. 1° - Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, são propriedades do Estado, sendo proibido a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. § 1° - Se peculiaridades regionais comportarem o exercício da caça, a permissão será estabelecida em ato regulamentador do Poder Público Federal. § 2° - A utilização, perseguição, caça ou apanha de espécies da fauna silvestre em terras de domínio privado, mesmo quando permitidas na forma do parágrafo anterior, poderão ser igualmente proibidas pelos respectivos proprietários, assumido estes a responsabilidade da fiscalização de seus domínios. Artigo 3° - É proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem na sua caça, perseguição, destruição ou apanha. § 2° - Será permitida, mediante licença da autoridade competente, a apanha de ovos, lavras e filhotes que se destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública. Artigo 4° - Nenhuma espécie poderá ser introduzida no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida na forma da Lei. LEI Nº 6.938/1981, POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. ART. 2º. tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade CRIMES AMBIENTAIS LEI Nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. § 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. § 4º - VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. § 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional. CRIMES AMBIENTAIS LEI Nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, QUANDO EXISTIREM RECURSOS ALTERNATIVOS. § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. DECRETO 6.514/2008 (INFRAÇÕES AMBIENTAIS); LEI 9.784/1999 (PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL). PORTARIAS E INSTRUÇÕES NORMATIVAS IBAMA Port. 117/1997 - comerciante-revendedor de fauna silvestre; IBAMA Port. 118/1997 - criadouro comercial de fauna silvestre nativa; IBAMA Port. 93/1998 - Importação/Exportação de Fauna Silvestre; IBAMA Port. 102/1998 - criadouro comercial de fauna silvestre exótica; IBAMA IN 02/2001 - Marcação de animais silvestres; IBAMA IN 031/2002 - proíbe novos criadouros comerciais répteis, anfíbios e invertebrados de estimação para a venda no mercado interno; IBAMA IN 170/2007 – Coleção biológica e transporte; IBAMA IN 169/2008 - Categorias de uso e manejo da fauna silvestre; IBAMA IN 14/2014 - Recadastramento SisFauna; IBAMA IN 07/2015 - Autorização de empreendimentos de fauna silvestre no âmbito do Ibama; LC IBAMA 140/2011 - define atribuições e competência entre União, Estado e Município); NRS MTE 06, 09, 32 – Normas regulamentadoras da SST/MTE INSTRUÇÃO NORMATIVA/IBAMA Nº 179/2008 Defini as diretrizes e procedimentos para destinação dos ANIMAIS DA FAUNA SILVESTRE nativa e exótica apreendidos, resgatados ou entregues espontaneamente às autoridades competentes. VII - REINTRODUÇÃO: Ação planejada que visa estabelecer uma espécie em área que foi, em algum momento, parte da sua distribuição geográfica natural, da qual foi extirpada ou se extinguiu. Art 4o- O espécime da fauna silvestre nativa somente poderá retornar imediatamente à natureza quando: I - for recém-capturado na natureza; II - houver comprovação do local de captura na natureza; III - a espécie ocorrer naturalmente no local de captura; e IV - não apresentar problemas que impeçam sua sobrevivência ou adaptação em vida livre. INSTRUÇÃO NORMATIVA/IBAMA Nº 141/2006 Regulamenta o controle e o manejo ambiental da FAUNA SINANTRÓPICA NOCIVA. Art. 2º Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por: I - controle da fauna: captura de espécimes animais seguida de soltura, com intervenções de marcação, esterilização ou administração farmacológica; captura seguida de remoção; captura seguida de eliminação; ou eliminação direta de espécimes animais. IV - fauna sinantrópica: populações animais de espécies silvestres nativas ou exóticas, que utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma transitória em seu deslocamento, como via de passagem ou local de descanso; ou permanente, utilizando-as como área de vida; V - FAUNA SINANTRÓPICA NOCIVA: fauna sinantrópica que interage de forma negativa com a população humana, causando-lhe transtornos significativos de ordem econômica ou ambiental, ou que represente riscos à saúde pública; Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 6. O QUE É UM ANIMAL PEÇONHENTO? R: São Animais que, por meio de um mecanismo de caça e defesa, são capazes de injetar em suas presas uma substância tóxica/veneno/toxina produzida em seus corpos, diretamente de glândulas especializadas - Aparelho Inoculador (dente, ferrão, aguilhão) por onde passa o veneno, provocando envenenamento ativo.
  • 7. Serpentes, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, formigas, peixes (ex: arraias e bagres), águas-vivas.
  • 8. são aqueles que produzem veneno, mas NÃO possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato (taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu). Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) O sapo do gênero Bufo possui nas suas glândulas paratóides uma secreção mucoide contendo toxinas como bufaginas e bufotoxinas, que são esteróides cardiogênicos. SERPENTES PEÇONHENTAS X COBRAS VENENOSAS Dendrobatidae tem 5 cm= 40 micrograma de sua toxina para matar 10 pessoas. Phyllomedusa bicolor Kambo – vacina de sapo
  • 9. Qual é a maneira mais fácil de fazer a identificação de uma SERPENTE PEÇONHENTA? Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 10. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) identificação de uma COBRA
  • 11. 1º PASSO - Observar a cabeça do animal Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 12. TANATOFIDIOS - a serpente possui na lateral de sua cabeça (face direita ou esquerda) dois orifícios à frente dos olhos - FOSSETA LOREAL. Função sensorial (Termo-orientação) jararaca Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 13. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) Hydrodynastes gigas (Duméril, 1853)
  • 14. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 15. 02 PASSO – observar a CAUDA do animal Gênero Bothrops (Jararacas) Gênero Crotallus (Cascavéis) Gênero Lachesis (Surucucus)
  • 16. Bothrops moojeni Bothrops neuwiedi (Wagler, 1824) JARARACAS - GÊNERO Bothrops
  • 17. Caissaca (Bothrops moojeni) Cruzeira (Bothrops alternatus) Jararaca-verde (Bothrops bilineata)Boca-de-sapo (Bothrops mattogrossensis) Jararaca-nariguda (Bothrocophias hyoprora)Bothrops insulari s JARARACAS - GÊNERO Bothrops
  • 18. CASCAVEL - GÊNERO Crotalus Cascavel (Crotalus durissus) Coloração marrom-amarelada, corpo robusto, Apresenta chocalho na ponta da cauda
  • 19. Cascavel (Crotalus durissus) Cascavel (Crotalus durissus) - serpente terrícola que se alimenta de roedores CASCAVEL - GÊNERO Crotalus
  • 20. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 21. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 22. Surucucu-pico-de-jaca (Gênero Lachesis) Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) A cauda apresenta escamas eriçadas como uma escova. É a maior das serpentes peçonhentas das Américas, atingindo até 3,5m São encontradas apenas em áreas de floresta tropical densa, como a Amazônia, pontos da Mata Atlântica e alguns enclaves de matas úmidas do Nordeste
  • 23. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) Surucucu-pico-de-jaca Gênero Lachesis)
  • 24. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 25. Coral-verdadeira (Micrurus corallinus) Elas vivem em galhos de árvore, folhagens, buracos em tocos em decomposição, debaixo de pedras e buracos no chão. Fossoriais: serpentes de hábitos subterrâneos, muitas corais-verdadeiras (Micrurus). As espécies fossoriais apresentam visão menos desenvolvida e, no caso dos escolecofídios, os olhos são vestigiais e a boca com menor abertura está localizada na região inferior da cabeça, impedindo a entrada acidental de detritos. Cobras Corais - GÊNERO Micrurus
  • 26. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) NÃO POSSUEM FOSSETA LOREAL Cobras Corais - GÊNERO Micrurus
  • 27. 1 - Tem que ter 3 cores (preto, vermelho e branco) – PADRÃO CORALINO ; 2 - As cores devem ser como anéis, ou seja, contornarem o corpo todo e não faixas; 3 - Sempre na região preta deve E/OU aparecer dois anéis claros. 4 - Nº impar de anéis pretos/escuros; 5 - Cabeça NÃO proeminente, pouco destacada do corpo; 6 - Olhos negros/escuros, sem pupila aparente e pequenos; 7 - Distância da boca e os olhos maior; 8- ponta da cauda afina rapidamente. Micrurus surinamensis PADROES PRELIMINARES PARA IDENTIFICAÇÃO*
  • 29. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) Coral-verdadeira (Micrurus lemniscatus). Foto: Paulo Bernarde Coral-verdadeira (Micrurus albicinctus) - Amazônia. Foto: Daniel Velho
  • 30.
  • 31. Coral-verdadeira (Micrurus albicintus) – Amazônia (AM, RO e MT). Foto: Luiz Carlos Turci. Coral-verdadeira (Micrurus annellatus) – Amazônia (AC). Foto: Marco Antonio de Freitas.
  • 32. Coral-verdadeira (Micrurus averyi) – Amazônia (AM e PA). Foto: André Luiz Ferreira da Silva. . Coral-verdadeira (Micrurus hemprichii) – Amazônia. Foto: Paulo Bernarde
  • 33. Falsa-coral (Oxyrhopus melanogenys) - MÍMICO. esquerda Coral-verdadeira (Micrurus hemprichii) – Direito Modelo. Espécimes da região de Manaus (AM). Fotos: André Luiz Ferreira da Silva
  • 34. Falsa coral Coral verdadeira Falsa-coral (Oxyrhopus rhombifer) - Cerrado. Foto: Paulo Bernarde. Coral-verdadeira (Micrurus surinamensis
  • 35. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 37. Como as serpentes percebem a nossa presença e a presença de outros animais ?
  • 38. LINGUA E FOSSETAS LOREAIS As serpentes são animais carnívoros que engolem suas presas inteiras e podem caçar em vários tipos de substratos (aquático, subterrâneo, terrestre e arbóreo).
  • 40. DO QUE AS SERPENTES SE ALIMENTAM ?
  • 41. Muçurana se alimentando de uma jararaca DO QUE AS SERPENTES SE ALIMENTAM ?
  • 42. COMO AS SERPENTES SE REPRODUZEM?
  • 43. PENETRAÇÃO DO HEMIPÊNIS NA CLOACA DA FÊMEA Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 44. Eclosão dos ovos Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) SERPENTES OVÍPARAS
  • 45. serpentes ovíparas Coral verdadeira Cobra cipó Boipeva não-peçonhenta Naja Surucucu-pico-de-jaca Caninana
  • 46. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) SERPENTES VIVÍPARAS
  • 47. Alguns exemplos de serpentes vivíparas jibóia Sucuri Coralus ou cobra de veado Jararaca Cascavel
  • 49. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) ECDISES OU MUDAS
  • 50. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 51. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 52. Serpente áglifa Serpente solenóglifa Serpente opistóglifa Serpente proteróglifa DENTIÇÃO EM SERPENTES
  • 53. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
  • 54. CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS GRUPO I (ACIDENTE BOTRÓPICO): proteolítica (atividade inflamatória aguda), coagulante e hemorrágica. 0,3% GRUPO II (ACIDENTE CROTÁLICO): neurotóxica, miotóxica e coagulante. 1,8% GRUPO III (ACIDENTE LAQUÉTICO): Proteolítica (Atividade Inflamatória Aguda), Hemorrágica, Coagulante e Neurotóxica. 0,9% GRUPO IV (ACIDENTE ELAPÍDICO): Neurotóxica 0,4% NUMERODEACIDENTES POTENCIALIDADEDATOXINA LETALIDADE é a quantidade de óbitos que ocorrem em um determinado número de pessoas com um agravo a saúde (doença, envenenamento, etc.).
  • 55. CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
  • 56. Sinais da picada Edema Dor local intensa, frequentemente irradiada, edema discreto, eritema e sudorese local. Eritema CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
  • 57. CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS Fácies Miastênica Oligúria e anúria
  • 58. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS GengivorragiaProduçaõ de bolhas de sangue
  • 59. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
  • 60. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
  • 61. NÃO SUGAR O LOCAL NÃO FAZER TORNIQUETE NÃO FAZER INCISÃO RECOMENDAÇÕES
  • 62. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) CONSEQUENCIA DO USO DO TORNIQUETE
  • 63. OBSERVE - ANALISE E RESPONDA QUAL SERPENTE É ESTA? Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 64. JARARACA - Bothrops sp/Viperidae – PEÇONHENTA SALAMANTA - Epicrates cenchria/boIdae – NÃO PEÇONHENTA JIBOIA - Boa constrictor/boIdae – NÁO PEÇONHENTA CANINANA - Spilotes pullatus ( Lineu, 1758)/Collubridae – NÃO PEÇONHENTA
  • 65. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) CANINANA - Spilotes pullatus ( Lineu, 1758)/Collubridae – NÃO PEÇONHENTA SUCURI – Eunectes murinus/boIdae – NÁO PEÇONHENTA SUCURI – Eunectes notaeus/boIdae – NÁO PEÇONHENTA JARACUSSU DO BREJO - Hydrodynastes gigas (Duméril, 1853) NÁO PEÇONHENTA
  • 66. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) JARARACA - Bothrops sp/Viperidae – PEÇONHENTA CASCAVEL – Crotallus sp/Viperidae – PEÇONHENTA CORAL VRDADEIRA – Micrurus sp/Elapidae PEÇONHENTA SURUCUCU PICO DE JACA – Lachesis muta/ Viperidae – PEÇONHENTA
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 72.
  • 73. ARANEISMO São animais carnívoros, alimentando-se principalmente de insetos, como grilos ou baratas, ou animais maiores como lagartixas, rãs, peixes e até filhotes de aves - (secreção de enzimas nos tecidos da presa) = hidrólise - alimento liquefeito é sugado.
  • 74. FILO ARTHROPODA - SUBFILO CHELICERATA – CLASSE ARACHNIDA
  • 75.
  • 76. Aranha viúva negra ou flamenguinha (gênero Latrodectus) Aranha viúva amarela (gênero Latrodectus) Representação do esquema dos olhos para fazer a identificação da aranha Observe o desenho de uma ampulheta que aparece na parte inferior do abdomen das Latrodectus GÊNERO LATRODECTUS
  • 77. Aranha marrom (gênero Loxoceles) Aranha marrom (gênero Loxoceles) Representação do esquema dos olhos para fazer a identificação da aranha (GÊNERO LOXOCELES)
  • 78. Aranha marrom Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) (GÊNERO LOXOCELES)
  • 79. Aranha armadeira (gênero Phoneutria) Representação do esquema dos olhos para fazer a identificação da aranha Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) GÊNERO PHONEUTRIA
  • 80. Aranha caranguejeira Lasiodora sp?? Aranha de jardim (gênero Lycosa) Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 81. PÊLOS (CERDAS) DA CARANGUEJEIRA Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) AÇÃO DO VENENO 1) Phoneutria (armadeira): neurotóxica de ação periferia 2) Loxoceles (aranha marrom): proteolítica e hemolítica 3) Latrodectus (viúva-negra): neurotóxica central e periferia 4) Lycosa (gênero da tarântula): proteolítica
  • 83. Picada da aranha viúva negra Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 84. a Sinais e sintomas geralmente após 6-12 horas, cefaléia, febre, equimose no local da picada com eritema e edema duro, que pode evoluir com bolha e necrose local, deixando úlcera de contornos nítidos. Formas Cutâneas Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 85. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 86. 3 dias após o acidente 10 dias após o acidente Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 87. Forma cutâneo- hemolítica: icterícia e hemoglobinúria Exantema cutâneo hemoglobinúria icterícia
  • 88. Criança com edema pulmonar agudo
  • 90. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 91. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 92. Tityus trivittatus Tityus metuendus Ferrão do escorpião verdadeiro Pseudo-escorpião Escorpião – vinagre (apesar do nome, ele não é um escorpião e não é um animal peçonhento)
  • 93. ALIMENTAÇÃO Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 94. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 95. HABITAT Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 96. REPRODUÇÃO: SÃO VIVÍPAROS; 06 A 90 FILHOTES. COM GESTAÇÃO QUE VARIA EM TORNO DE 3 A 9 MESES. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 97. SISTEMA SENSORIAL Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 98. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 99. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 100. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 101. T. serrulatus - reproduz-se por PARTENOGÊNESE. Facilitando sua dispersão + adaptação a qualquer ambiente, (introdução passiva), instala-se e prolifera com muita rapidez. levando ao desaparecimento de outras espécies de escorpiões devido à competição.
  • 102. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 103. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 104. ALGUNS ESCORPIÕES ENCONTRADOS EM NA BAIXADA CUIABANA - MATO GROSSO/BRASIL Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 109. BOTHRIURUS CF ARAGUAYAE (Em formação de Cerrado, DF, GO, MG, SP, MT) Raro na área urbana de Cuiabá.
  • 110. T. BAHIENSIS Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 113. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 114. T. obscurus Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 115. PREDADORES/ INIMIGOS NATURAIS Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 116. CLASSIFICAÇÃO QUADRO CLÍNICO TRATAMENTO LEVE (97%) Dor, eritema, sudorese local SINTOMÁTICOS MODERADO (1,3%) Alterações locais e sistêmicas: Agitação, sudorese, sonolência, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, taquicardia,taquipnéia. SAA ou SAE, 2 – 3 Ampolas EV. GRAVE (1,7%) Alterações locais e sistêmicas: vômitos profusos, sialorréia, sudorese profusa, agitação, tremores, espasmos musculares, edema pulmonar agudo e choque. SAA ou SAE, 4 – 6 Ampolas EV. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 117. Sudorese Criança com edema pulmonar agudo Com base nas manifestações clínicas, os acidentes podem ser inicialmente Classificados como: a) Leves b) Moderados c) Graves Priapismo Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 120. MS/2011 Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 121. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 141/2006 - Regulamenta o controle e manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva; PORT. MS/GM Nº 1.172/04, REFERENTE À ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) e às atribuições relacionadas à vigilância em saúde, compete ao município o registro, a captura, a apreensão e a eliminação de animais que representem risco à saúde do homem, cabendo ao estado a supervisão. CONTROLE DOS ESCORPIOES – COMPETENCIAS CONTROLE QUIMICO COMUM FUNCIONA ? Não, o hábito dos escorpiões de se abrigarem em frestas de paredes, embaixo de caixas, papelões, pilhas de tijolos, telhas, madeiras, em fendas e rachaduras do solo, juntamente com sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar, torna o tratamento químico comum é ineficaz- HÁBITOS ERRANTES
  • 122. O USO DE (EPI) É OBRIGATÓRIO •Bota ou sapato fechados; •Calca comprida e Camisa de manga curta ou longa com pulso justo; •Luvas de “vaqueta” (luva de eletricista) ou raspa de couro; •Pinça anatômica de aço inoxidável com aproximadamente 20 cm (a pinça de bambu pode ser uma alternativa); •Boné ou chapéu (cabelos longos devem ser mantidos presos); CUIDADOS E PREVENÇÃO
  • 123. COMO CAPTURAR ESCORPIOES COM SEGURANCA? O USO DE (EPI) É OBRIGATÓRIO Os materiais para a realização das atividades de campo incluem: • Recipiente transparente, preferencialmente de plástico (ex.: coletor universal), com boca larga e tampa rosqueada; • Para manter os escorpiões vivos, pote com tampa perfurada e algodão umedecido com agua; • Álcool etílico (70%) para fixação e conservação dos animais; • Prancheta, caneta e lápis e Boletins de campo; • Etiqueta adesiva ou fita crepe para identificação dos recipientes; • Lanterna com pilhas; • Bolsa de lona ou similar para transporte dos materiais.
  • 124.
  • 125. MANEIRA CORRETA DE ARMAZENAMENTO
  • 126.
  • 127. CUIDADOS E PREVENÇÃO Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 128. CICLO BIOLÓGICO Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) LEPIDÓPTEROS
  • 129. São popularmente conhecidos por lagarta-de- fogo, chapéu-armado, taturana e outros. Apresentam cerdas verdadeiras contendo as glândulas basais de veneno e cerdas mais longas, coloridas que são inofensivas. Podalia orsilochus Megalopyge lanata FAMÍLIA MEGALOPYGIDAE Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 130. QUADRO CLÍNICO Dermatite Urticante: Dor em queimação; Vermelhidão e Coceira no local; Vesícula, bolha- Não havendo comprometimento do resto do organismo. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 131. Apresentam “espinhos” ramificados e pontiagudos com glândulas de veneno nos ápices. Geralmente de coloração esverdeadas. FAMÍLIA SATURNIIDAE LONOMIA sp Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 132. LONOMIA sp Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 133. Agrupamento de lonomia sp. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 134. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 135. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 136. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) HIMENÓPTEROS
  • 137. •São praticamente iguais no aspecto e Protegem a colméia e picam para defender-se; Podem picar apenas uma vez (cada uma) - mesmo tipo de veneno; • Respondem rapidamente e atacam em enxames; •Se sentem ameaçadas por pessoas e animais a menos de 15/30 m da colméia; •Perseguem os intrusos por cerca de 500 m ou mais; Apis mellifera scutellataApis mellifera mellifera ABELHAS - Apis
  • 138. a) neurotóxico - atua sobre o sistema nervoso; b) hemorrágico- aumenta a permeabilidade dos capilares sanguíneos; c) hemolítico -destrói os glóbulos vermelhos do sangue. FERRÃO E A AÇÃO DO VENENO NA REMOÇÃO DO FERRÃO DEVE SER FEITA COM UMA LÂMINA ESTERILIZADA RENTE À PELE, PARA NÃO COMPRIMIR A GLÂNDULA DE VENENO CONTIDA NO FERRÃO. NÃO UTILIZE PINÇAS.
  • 139. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) ABELHAS - Apis
  • 140. Algumas espécies são portadoras de um aguilhão abdominal ligado a glândula de veneno e a picada é dolorosa. As “lavapés” ou “formigas-de-fogo” podem provocar envenenamentos e reações alérgicas de alta gravidade. FORMICIDAE
  • 141. QUILOPODES/CHILOPODA Scolopendra sp NÃO HÁ SOROTERAPIA PARA ESTE TIPO DE ACIDENTE Lacraia
  • 142. DIPLOPODES OU MILIPEDES Embuás, piolhos-de-cobra e gongôlos
  • 143. COLEOPTEROS VESICANTES O Paederus irritans, mais conhecido como potó, é um inseto da ordem Coleóptera que, quando ameaçado, secreta pederina (substância cáustico-vesicante). CASOS LEVES: eritema local que dura 48 horas; CASOS MODERADOS: prurido, ardor e eritema mais intensos, formando vesículas que secam entre 6 e 8 dias; hiperpigmentação por um ou mais meses; CASOS GRAVES: febre, dor na articulação e vômitos e a lesão cutânea persiste por meses Paederus irritans Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 144. COBRA – CIGARRA, COBRA VOADORA OU JEQUITIRANABÓIA Fulgora sp.
  • 145. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) ICTISMO – ACIDENTES POR ANIMAIS AQUATICOS
  • 146.
  • 147.
  • 148. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 149. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p)
  • 150. ACIDENTE ACANTOTÓXICO – CUIDADOS E PREVENÇÃO •Manusear com cuidado os peixes na retirada dos anzóis, rede de pesca, etc; •Tomar cuidado com banhos em mares e rios, ao pisar descalço; •Usar um bastão como guia ao caminhar; •ou andar arrastando os pés no fundo das águas.
  • 151. Márcio Freire/Biólogo CRbio – 01 Reg. nº 1949/2016 (p) PRIMEIROS SOCORROS • Manter a vítima calma. • Evitar esforços físicos, como correr, por exemplo. • Procurar um hospital o mais rápido possível, procurando tentar saber antes se o mesmo possui soros antiofídicos. • Se possível, levar a serpente causadora do acidente pra facilitar o diagnóstico. • Lavar o local da picada. • Não fazer torniquete ou garrote no membro picado, pois poderá agravar o acidente, aumentando a concentração do veneno no local. • Não fazer perfurações ou cortes no local da picada, porque pode aumentar a chance de haver hemorragia ou infecção por bactérias. • Evitar curandeiros e benzedores, lembrando que o rápido atendimento em um hospital é fundamental para a reversão do envenenamento. • Não ingerir bebidas alcoólicas.
  • 152. A LEI FEDERAL 9.795/99 classifica a educação ambiental como "os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”