1. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO/FEMININO
1. ORGÃOS GENITAIS MASCULINOS
*Testículos
*Epídidimo
*Ductos Deferentes
*Ductos ejaculatórios
*Vesículas seminais
*Próstata
*Pênis
Testículos:
São órgãos pares. de forma ovoide, localizados na
bolsa escrotal, responsáveis pela produção dos
espermatozoides e pela secreção de hormônios
masculinos.
Ductos
*Os ductos que partem dos testículo são,
sucessivamente: o epidídimo, o ducto deferente e o
ducto ejaculatório.
Destinam-se a conduzir, na ejaculação, os
espermatozoides desde o testículo até a uretra, para
serem lançados ao exterior.
Glândulas
*As glândulas anexas ao sistema reprodutor
masculino são: a próstata, as vesículas seminais e as
glândulas bulbouretrais.
*Estas glândulas produzem secreções que são
lançadas juntamente com os espermatozoides para
transporta-los e alimenta-los
2. Pênis
* É um órgão masculino da cópula.
*É constituído de três corpos cilíndricos de tecido
erétil que possuem a capacidade de enrijecer-se e
alongar-se para depositar o esperma no interior dos
genitais femininos.
*Seu canal interno, a uretra, serve também para a
excreção da urina.
2. ORGÃOS GENITAIS FEMININOS
*Ovários
*Tubas uterinas
*Útero
*Vagina
*Vulva
Ovários
São órgãos ovoides, situados no interior da pelve,
responsáveis pela produção cíclica dos óvulos e pela
secreção de hormônios femininos.
Tubas Uterinas
São dois tubos fibromusculares destinados a conduzir
os óvulos liberados pelo ovário até a cavidade uterina,
onde, se fecundados, nidarão para iniciar a gestação.
Útero
*Órgão muscular oco destinado a aninhar o óvulo
fecundado (ovo), possibilitando o seu
desenvolvimento e crescimento para formar o feto.
*Seu revestimento interno (endométrio) prepara-se
ciclicamente para receber o embrião. Descama sob a
forma de menstruação quando isto não acontece
Vagina
*É o órgão feminino da cópula. Constitui-se num canal
muscular que se estende obliquamente da parte
inferior do útero até a genitália externa (vulva).
*Junto com a cavidade uterina constitui o “canal do
parto”.
*Serve como ducto excretor dos resíduos menstruais.
Vulva
*É o conjunto dos elementos da genitália externa
feminina.
*Compreende o Monte da Pube, os Lábios Maiores, os
Lábios Menores, o Cliitóris, o Vestíbulo da Vagina, as
Glândulas Vestibulares, o Bulbo do Vestíbulo e o
Hímen.
3. Ciclo Menstrual: Duração Média, Ovulação,
Menstruação
A duração média do período em que há ou não há
infertilidade na mulher é de 28 dias, sendo do 1º ao 7º a
época da menstruação então esta estéril, do 8º ao 19º a
mulher pode ter filhos, ou seja, esta fértil e do 20º ao 28º a
mulher esta infértil novamente porque o prazo de validade
dos óvulos já passou ela vai menstruar.
Por volta do décimo quarto dia do ciclo menstrual ocorre o
processo da ovulação em que o folículo ovariano maduro,
que é a camada protetora do óvulo, rompe e libera o gameta
feminino (óvulo).
Este processo é controlado pelo hipotálamo e através da
liberação de hormônios.
Do primeiro ao sétimo dia do ciclo ocorre a menstruação que
é a descamação das paredes do útero, quando não há a
presença de um feto o útero o útero que estava preparado
se renova. É como se fosse um berço que foi arrumado para
receber um bebê, mas já que não foi colocada nenhuma
criança lá ele se joga fora.
TPM
TPM (Tensão Pré-menstrual) é o período em que a mulher
esta de mau humor e sensível. Ela sente dores e cólicas,
enfim, não é um bom período para a mulher e nem para
quem fica perto dela.
Não se sabe qual a causa da TPM, mas alguns fatores
podem contribuir como mudanças químicas no cérebro,
mudanças cíclicas dos níveis hormonais. Além de outros
sintomas físicos ou emocionais, como:
Tensão e ansiedade
Depressão
Choro fácil
Alterações de humor, impulsividade, irritabilidade, raiva
Agres sividade
Alterações no apetite, compulsão por certos alimentos
Insônia ou sonolênciaRecolhimento social, reclusão
Di ficuldade de concentração
Diminuição do desejo sexual
Dores musculares e nas articulações
Dor de cabeça
Fadiga
Ganho de peso por retenção de l íquidos
Aumento da ci rcunferência abdominal
Sensibilidade aumentada nos seios
Aparecimento de acne por oleosidade excessiva
Na pele
Defluxo ou diarreia
4. Edema nas mãos e nos pés
CONTROLE HORMONAL
Na primeira fase do ciclo menstrual (dia 0 a 14 – ver gráfico),
a hipófise secreta o hormônio folículo estimulante (FSH),
que, como o nome já diz, irá estimular o desenvolvimento de
folículos ovarianos.
Por sua vez, os folículos produzem o estrógeno, que
estimula o crescimento das células da parede interna do
útero, o endométrio, que se torna mais espesso e
vascularizado.
Essas mudanças preparam o útero para o caso da
implantação de um embrião, ou seja, de uma gravidez.
A alta concentração de estrógeno na circulação sanguínea
inibe a produção de FSH pela hipófise, num processo
conhecido como feedback negativo. A queda nos níveis de
FSH desestimula os folículos, provocando uma redução na
produção de estrógeno.
A partir da segunda metade da primeira fase (7 a 14 dias) a
hipófise passa a secretar o hormônio luteinizante (LH), que
induz o rompimento do folículo ovariano com pico de
concentração justamente no período de ovulação. O LH leva
ao desenvolvimento do corpo lúteo.
O corpo lúteo produz a progesterona, que irá auxiliar na
manutenção do endométrio até o final do ciclo menstrual. A
alta concentração de progesterona na circulação sanguínea
inibe, por feedback negativo, a produção de LH pela
hipófise.
A queda nos níveis de estrogênio e progesterona faz com
que as células endometriais se desprendam da parede
uterina. Estas células são expulsas do corpo, através do
canal vaginal, causando o sangramento característico da
menstruação.
FORMAÇÃO DOS ÓVULOS
A ovulogênese (processo a formação de óvulos) se
inicia antes do nascimento da mulher, por volta do
terceiro mês de sua vida intrauterina (dentro do útero),
as células chamadas ovogônias se multiplicam por
mitose para formar mais ovogônias e no terceiro mês
de vida elas param de se multiplicar.
Durante o crescimento da menina essas ovogônias
crescem para iniciar o processo de meiose. Então elas
passam a ser chamadas de ovócitos primários até
serem estimuladas pelo hormônio folículo estimulante
(FSH).
Os ovócitos primários são envolvidos por células
foliculares que forma um folículo ovariano. Cada
mulher possui cerca de quinhentos mil folículos
ovarianos ao nascer,mas metade deles se degenera
antes da puberdade.
Na puberdade começará o período de maturação dos
ovócitos, a cada vinte e oito dias os folículos são
estimulados a se desenvolver, mas normalmente
apenas um deles completa esse processo
acumulando líquido e crescendo, formando uma
saliência na superfície do ovário.
O ovócito continua o processo de meiose até a fase de
metáfase II, quando o folículo se rompe libertando o óvulo,
isso é chamado de ovulação.
5. A INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO MATERNA
NA GESTAÇÃO E VIDA FETAL
As alterações metabólicas ocorridas no
período gestacional, demonstrando as
necessidades nutricionais decorrentes de
uma demanda aumentada de substratos
energéticos que poderão interferir no
processo final da gestação. Alguns
nutrientes são de fundamental importância
clínica e deverão ser estudados com maior
critério nesta fase, que mesmo distribuídos
na alimentação, suas quantidades tornam-se
carenciais quando ingeridos
inadequadamente. Os eventos relacionados
a alguns substratos, que quando
consumidos em grandes quantidades,
podem se tornar as principais causas de
intercorrências no final da gestação, no
nascimento como também no
desenvolvimento de enfermidades para a
vida adulta.
Palavras-chave: Alimentação materna,
Diabetes gestacional, Micronutrientes
na gestação, Anemia materna.
O QUE COMER PARA BOA FORMAÇÃO DO
FETO
Durante a gravidez, a brincadeira “está comendo
por dois” faz todo sentido, porém mais do que a
quantidade, as futuras mamães devem se
preocupar em equilibrar a alimentação. Na
gestação as refeições devem contemplar
ingredientes de todos os grupos da pirâmide
alimentar: carboidratos, proteínas, gorduras,
vitaminas, minerais e fibras.
Indispensável para o desenvolvimento das
células do bebê e para a placenta, a proteína é
encontrada em carnes, ovos, leite e leguminosas,
como grão de bico, ervilha, soja e feijão.
Essencial para a formação óssea do feto, os
alimentos ricos em cálcio – como leite, queijo e
iogurte – também devem fazer parte da
alimentação da gestante. Para garantir uma fonte
de vitamina D e A, que ajuda na formação das
células da criança, a mãe pode ingerir gema de
ovo, fígado, leite, manteiga e vegetais verdes
escuros e amarelos.
Sucos feitos na hora de laranja, tangerina, limão,
acerola e caju são excelentes fontes de
vitamina C, essencial para o desenvolvimento,
construção e reparação dos tecidos e
cicatrização. As carnes vermelhas e as
leguminosas são fontes de ferro, que é
importante para a formação de células do
sangue. Ingerir sucos ricos em vitamina C junto
com esses alimentos melhora a absorção do ferro
no organismo. O ômega 3 auxilia na formação do
cérebro do bebê e pode ser consumido por meio
de óleos vegetais, semente de linhaça e peixes
de água fria, como sardinha e salmão.
A Alimentação do feto funciona da seguinte
forma:
O cordão umbilical está ligado à placenta, que
está cheia do sangue da mãe com todos os
nutrientes que ela possui. A placenta filtra estes
nutrientes e os envia para o cordão, onde eles
encontrarão o sangue do feto. O sangue fica
circulando no cordão saindo do feto e retornando
pra ele com os nutrientes recebidos.
Recebe também os anticorpos, sua defesa contra
as infecções, e o oxigênio, que é absorvido
diretamente pelo sangue, pois os pulmões ainda
não funcionam. A uréia e o gás carbônico são
devolvidos à placenta, onde as trocas com a mãe
recomeçam.
6. *Apresentação do vídeo (Desenvolvimento Fetal)
Duração: 4:54
Menopausa e climatério
Menopausa é o nome que se dá à última menstruação,
um episódio que ocorre, em geral, entre os 45 e 55
anos. Quando ocorre por volta dos 40 anos, é chamada
de menopausa prematura ou precoce.
Muitas vezes, o termo é empregado indevidamente
para designar o climatério, que é a fase de transição do
período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo
na vida da mulher.
A principal característica da menopausa é a parada das
menstruações.
No entanto, em muitas mulheres, a menopausa se
anuncia por irregularidades menstruais, menstruações
mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou
menos frequentes. Outros sinais e sintomas
característicos como ondas de calor (fogachos),
alterações do sono, da libido e do humor, bem como
atrofia dos órgãos genitais, aparecem em seguida.
Causas
Todos os óvulos que a mulher produzirá ao longo da
vida têm sua origem em células germinativas (ou
folículos) dos ovários já presentes no instante do
nascimento. Essa reserva é usada desde a primeira
menstruação (menarca) até a última (menopausa).
Mulher nenhuma é capaz de formar novos folículos
para repor os que se foram. Quando morrem os últimos
deles, os ovários entram em falência e as
concentrações dos hormônios femininos, estrogênio e
progesterona, caem irreversivelmente.
Entre outras causas possíveis da menopausa, estão as
cirurgias ginecológicas que incluem a retirada dos
ovários.
Diagnóstico
O diagnóstico da menopausa só pode ser feito “a
posteriori”, depois que a mulher passou doze meses
sem menstruar. Já o diagnóstico do climatério leva em
conta os sintomas, o exame clínico e alguns exames
laboratoriais de sangue. Mamografia, Papanicolaou,
ultrassom transvaginal e densitometria óssea são
exames complementares que devem ser repetidos com
regularidade.
Sintomas
Em alguns casos, a fase da menopausa e climatério é
assintomática. No entanto, a maioria das mulheres
começa a apresentar sintomas de intensidade variável
já no início do climatério, sintomas que se intensificam
com a diminuição progressiva das concentrações dos
hormônios sexuais femininos. Os mais comuns são:
1) Ondas de calor ou fogachos : episódios súbitos de
sensação de calor na face, pescoço e parte superior do
tronco, geralmente acompanhados de rubor facial,
sudorese, palpitações cardíacas, vertigens, fadiga
muscular. Quando mais intensos, podem impor
limitações nas tarefas do dia a dia;
2) Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e
na quantidade do fluxo sanguíneo;
3) Manifestações urogenitais, tais como dificuldade
para esvaziar a bexiga, dor e premência para urinar,
incontinência urinária, infecções urinárias e
ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração
e diminuição da libido;
4) Sintomas psíquicos: a redução dos níveis de
estrógeno e progesterona interfere com a liberação de
neurotransmissores essenciais para o funcionamento
harmonioso do sistema nervoso central. Como
consequência, aumentam as queixas de irritabilidade,
labilidade emocional, choro descontrolado, depressão,
distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória
e insônia;
5) Alterações na pele, que perde o vigor, nos cabelos
e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços;
6) Alterações na distribuição da gordura o corpo: o
tecido fibroglandular mamário é substituído por tecido
gorduroso que também se deposita mais na região
abdominal;
7) Perda de massa óssea característica da osteoporose
e da osteopenia;
8) Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a
doença coronariana é a principal causa de morte depois
da menopausa.
Tratamento
A terapia de reposição hormonal tem a vantagem de
aliviar os sintomas físicos (fogachos), psíquicos
(depressão, irritabilidade) e os relacionados com os
órgãos genitais (secura vaginal, incontinência urinária)
no climatério. Além disso, funciona como proteção
contra a osteoporose e assegura melhor qualidade de
7. vida para a mulher. No entanto, existem
contraindicações que devem ser criteriosamente
avaliadas, tais como o risco de doenças
cardiovasculares, trombose, câncer de mama e de
endométrio, distúrbios hepáticos e sangramento
vaginal de origem desconhecida.
Estudos mostraram que a isoflavona de soja tem ação
semelhante a do estrogênio no controle das ondas de
calor.
Alimentação saudável, atividade física regular, não
fumar e evitar o consumo de álcool, cuidados com a
saúde bucal são algumas medidas simples, que
incorporadas aos hábitos diários de vida, podem ser
úteis para minimizar os sintomas negativos do
climatério.
ANATOMIA DA MAMA
Anatomia da mama e funções
Tecido adiposo
A mama feminina é composta principalmente de uma
coleção de células de gordura, denominadas tecido
adiposo. Esse tecido estende-se desde a clavícula até a
axila, atravessando a caixa torácica.
Lobos, lóbulos e dutos de leite
Também há áreas denominadas lobos, lóbulos e dutos
de leite. Uma mama saudável é composta por até 12–
20 seções chamadas lobos. Cada lobo é composto por
muitos lóbulos menores, a glândula que produz leite
nas mulheres que estão amamentando. Os lobos e os
lóbulos estão conectados por dutos de leite, que atuam
como tubos para transportar o leite até o mamilo.
Sistema linfático
Também dentro do tecido adiposo, há uma rede de
ligamentos, tecido conectivo fibroso, vasos linfáticos,
linfonodos e vasos sanguíneos.
O sistema linfático, que é parte do sistema imune, é
uma rede de vasos linfáticos e linfonodos que percorre
todo o corpo. De forma semelhante ao sistema
circulatório sanguíneo, que distribui elementos por
todo o corpo, o sistema linfático transporta células e
fluidos que combatem doenças. Agrupamentos de
linfonodos, em formato de grãos, são fixados em áreas
em todo o sistema linfático: atuam como filtros,
afastando as células anormais do tecido sadio.
PESQUISA:
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO E
FEMININO
ORDEM ALFABÉTICA:
DAYANE
ILENICE
MADALENA
PATRÍCIA
RENATA
Glossário:
Ductos - canais
Cópula - ligação, união, ato sexual, coito
Epípidimo -É um pequeno ducto que coleta e
armazena os espermatozóides produzidos pelo
testículos.
FSH – Hormônio folículo estimulante
LH – Hormônio luteinizante
Corpo lúteo - é uma estrutura endócrina temporária
em mamíferos, envolvida na produção de
progesteronas, necessárias para a manutenção de
uma gravidez.O corpo lúteo libera estrógeno e
progesterona, dois hormônios necessários para a
8. manutenção da gravidez; se esta acontece, o corpo
lúteo funciona por cinco ou seis meses; se não
acontece, ele pára de funcionar.
Ovogônias - são as células que existem, a
determinada altura da vida das fêmeas dos animais,
nos ovários.
Ovócitos - são células germinativas femininas ou
células sexuais produzidas nos ovários dos animais.
Ovolugênese - É o processo de formação dos ovócitos
maduros. Este processo de maturação inicia-se antes
do nascimento e é completado depois da puberdade,
continuando até a menopausa.
Monte de Vênus ou púbis - É a área triangular acima
da vulva e na qual aparecem pêlos, a partir da
puberdade.