Este arquivo contém assuntos relacionados ao sistema de reprodução feminino, sistema de reprodução masculino, ciclo menstrual e métodos contraceptivos estudados no 9º ano.
2. Os túbulos seminíferos são responsáveis por produzir os espermatozoides. Através dos ductos ou
vasos eferentes eles são transportados para outro tubo que recebe o nome de epidídimo, no qual
adquirem mobilidade. Do epidídimo passam ao ducto ou canal deferente, que desemboca na uretra,
pela qual saem durante a ejaculação.
As glândulas bulbouretrais ou de Cowper, as vesículas seminais e a próstata produzem
secreções que, com os espermatozoides, formam o sêmen ou esperma. A secreção das vesículas
seminais é rica em substâncias nutritivas que faz com que os espermatozoides sobrevivam durante o
deslocamento em direção ao óvulo. O pênis possui tecidos esponjosos e ricos em vasos sanguíneos,
os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. Durante a excitação sexual, estímulos nervosos fazem
com que as artérias do pênis se dilatem obstruindo o retorno de sangue. O resultado é a ereção:
aumento do volume e enrijecimento do pênis.
Os testículos são estimulados por dois hormônios produzidos pela hipófise: o hormônio
foliculoestimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) ou hormônio estimulador das células
intersticiais (ICSH).O FSH estimula as células de Sertoli (que nutrem os espermatozoides) a
desencadear a espermiogênese. O LH estimula as células de Leydig ou células intersticiais a secretar
testosterona, hormônio responsável pelas características sexuais masculinas.
Sistema Feminino
3. O sistema reprodutor feminino é formado por um par de ovários e um par de tubas uterinas
(ou trompas de Falópio), que desembocam no útero, órgão musculoso e oco, que aloja o embrião
durante a gravidez. Dele sai a vagina, que se abre na vulva (órgão genital externo) e recebe o pênis
durante o ato sexual; através dela o bebe sai no momento do parto.
A abertura da vagina é protegida pelos grandes e pequenos lábios (dobras de pele e
mucosa). Um pouco acima do orifício da uretra esta o clitóris, que, por possuir muitas terminações
nervosas, é muito sensível a estímulos, além de apresentar tecidos que se enchem de sangue
durante a excitação sexual. As mulheres virgens possuem uma membrana perfurada chamada hímen
que fecha parcialmente a entrada da vagina que, normalmente, se rompe no primeiro ato sexual.
Quando os espermatozoides são depositados na vagina, eles nadam em direção à parte
superior das tubas , onde ocorre a fecundação. Três a quatro dias depois do zigoto sofrer mitoses, já
está na forma de um pequeno aglomerado de células. Três dias depois ele se implanta no útero
(nidação) e inicia-se a gravidez.
No nascimento, o processo cujo futuros óvulos situam-se no interior de “cachos” de células:
os folículos primários ou primordiais, sendo que, em cada folículo, apenas uma ovogônia cresce,
transforma-se em ovócito primário e inicia a primeira divisão da meiose.Depois, na puberdade,
quando a menina é capaz de produzir seus próprios hormônios, a meiose continua.
Ciclo Menstrual
4. Uma vez por mês, em media, o ovário lança um cito II na tuba (ovulação) e o útero prepara-se
para receber um embrião. Se houver fecundação, o embrião se implantara e crescera no útero. Caso
não haja, a parte interna do útero desmancha-se e é eliminada pela vagina (menstruação). Esses
acontecimentos no ovário e no útero é controlada pelo FSH e pelo LH e constitui o ciclo menstrual,
dividido em três fases:
Folicular- cresce estimulado pelo FSH e produz estrogênios, hormônios que provocam
o crescimento do endométrio, membrana que forra o útero e na qual o embrião se
fixará e crescerá. Em geral, apenas um foliculo9 termina seu crescimento e transforma-
se em folículo maduro.
Secretória- sob ação do LH, o folículo rompido transforma-se no corpo amarelo ou
lúteo, glândula secreta estrogênio e progesterona. Esta torna o endométrio espesso,
vascularizado e cheio de secreções nutritivas.
Menstrual- o útero “espera” pelo embrião ate cerca de 14 dias após a ovulação; se não
ocorrer fecundação e não chegar nenhum embrião ate esse dia , o corpo lúteo
degenera ao longo da 2º fase do ciclo, transforma-se em uma “cicatriz” (corpo branco
ou albicans) e deixa de produzir hormônios. A queda de progesterona provoca a
degeneração e a eliminação de parte do endométrio (menstruação que dura de três a
sete dias).
A primeira menstruação chama-se menarca. Por volta dos 50 anos ocorre a menopausa: a
ovulação e a menstruação tornam-se irregulares e interrompem-se por causa d aqueda na taxa de
estrogênio e progesterona.
O ovulo pode ser fecundando em um pra de 24 a 36 horas após ter sido eliminado do ovário.
Alguns espermatozoides podem permanecer vivos no sistema genital feminino por 72 horas (ou mais).
Assim, uma mulher pode engravidar se tiver uma relação 72 horas antes da ovulação e ate 36 horas
depois.
5. Métodos Contraceptivos
Slide sobre o assunto: http://pt.slideshare.net/zeopas/metodos-contraceptivos-naturais
Tabela- Consiste em evitar relações sexuais durante o período fértil. Para isso, é necessário saber
quando ocorre (em geral, 14 dias antes da ovulação). Para não engravidar, a mulher deve fazer
sexo 48 horas depois do dia da ovulação. Esse método apresenta pouca eficácia e é necessário
um acompanhamento do medico.
Métodos Hormonais- O principal é a pílula anticoncepcional, geralmente contem derivados de
progesterona e estrogênios. É um método muito eficiente e deve ser indicado por um medico, outra
opção são injeções desses hormônios a cada dois ou três meses ou o uso de pequenos tubos de
plástico implantados sob a pele que liberam hormônios.
Camisinha- A masculina é uma membrana de borracha fina, que deve ser colocada no pênis ereto
antes da penetração. A feminina, mais cara, é um tubo de poliuretano (plástico macio e flexível),
que se encaixa na vagina. Ambas protegem também de DST’s.
Dispositivo intrauterino (DIU)- Trata-se de uma pequena peça de plástico recoberta de cobre
colocada no útero pelo médico. Deve ser trocado periodicamente para verificar se ela está bem
adaptada. O cobre destrói parte dos espermatozoides e impede que outros cheguem ao óvulo e
fecundem. Caso haja fecundação o DIU impede a fixação do embrião no útero. É um método
seguro, mas podem ocorrer cólicas, dores e sangramentos.
Diafragma- Trata-se e um disco de borracha flexível que a mulher deve colocar na entrada do útero
antes da relação sexual, bloqueando a passagem dos espermatozoides. O tamanho é determinado
pelo médico. Para que a eficiência seja maior, deve-se lubrificar as bordas com geleia espermicida
e só retirá-lo no mínimo 8 horas após o ato sexual. Sua eficácia é menor que a da pílula, do DIU e
da camisinha.
Técnicas de esterilização- Feminina: a tuba uterina é cortada e seus cotos são amarrados. Embora
continue sendo produzido, o óvulo não é fecundando. Masculina: consiste na secção dos ductos
deferentes através de pequeno corte na pele da bolsa escrotal . Esse processo não modifica o
comportamento sexual (a testosterona continua sendo lançada no sangue) e o sêmen continua a
ser produzido, embora não contenha espermatozoide.
Nem sempre é possível reverter, então, queiram ter filhos, devem optar por técnicas caras que
que removam espermatozoides ou óvulos para serem fecundados em laboratório.