SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Baixar para ler offline
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
3ª UNDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO PROFESSOR JOSÉ MARIA MACHADO
“Não há saber mais ou saber
menos: Há saberes diferentes”.
Paulo Freire
Barcarena – PA
2021
Sumário
1 - APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 3
2 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3
3 . HISTÓRICO................................................................................................................... 5
4 . DIAGNÓSTICO DA ESCOLA: ..................................................................................... 6
5 - QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ................................................................................... 7
6 - DEMONSTRATIVO (MÓVEIS E EQUIPAMENTOS)................................................... 8
7 - RECURSOS FINANCEIROS........................................................................................ 9
8 – MISSÃO........................................................................................................................ 9
9 - OBJETIVOS :.............................................................................................................. 10
9.1 - GERAL : ................................................................................................................... 10
9.2 - ESPECÍFICOS : ....................................................................................................... 10
10 - PAPEL SOCIAL DA ESCOLA ................................................................................. 14
11 - LINHA FILOSÓFICA................................................................................................ 15
12 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO.............................................................................. 10
13 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA..................................................................................... 10
14 - CONCEPÇÃO DE CURRICULO.............................................................................. 10
15 - CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM (HIBRIDO/ REMOTO) CURRIC CONTI..... 11
16 - RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA ............................................................................. 11
17 - RELAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR ......................................................................... 11
18 – PROJETOS NOVO ENSINO MÉDIO ...................................................................... 11
19 - ATENDIMENTO EDUCAÇÃO ESPECIALIZADO................................................... 12
20 - PLANO DE AÇÃO 2019 2020 2021........................................................................ 21
21 - AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 13
22 - COMPONENTES CURRICULARES........................................................................ 16
23 - CONTRATO PEDAGÓGICO.................................................................................... 17
24 - BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 17
1. APRESENTAÇÃO
O presente projeto político-pedagógico na perspectiva inclusiva é fruto da interação entre
os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade da Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Professor José Maria Machado, professores, equipe técnica, estudantes,
seus pais e a comunidade como um todo. Neste sentido, estabeleceu-se, através da reflexão, de
ações necessárias à construção de uma nova realidade, que se configura através dos desafios
frente à nova Base Nacional Comum Curricular - BNCC, o desejo de construir uma educação de
qualidade que leve em consideração o entendimento da realidade compartilhada, uso correto da
aprendizagem no contexto social, liberdade para explorar a curiosidade intelectual nas abordagens
científicas, criação do senso estético, potencializando a valorização e o reconhecimento das
diferentes culturas e suas formas de manifestação, utilização do conhecimento na linguagem
falada, escrita, em libras, corporal, tecnológica e artística para a expressão pessoal, conhecimento
das tecnologias e suas formas de comunicação, emprego da comunicação de forma crítica, ética e
reflexiva.
Essa prática de construção do projeto deve estar amparada por concepções teóricas
sólidas e supõe o aperfeiçoamento de nossa formação. Os agentes educativos devem sentir-se
atraídos por essa proposta, pois só assim terão uma postura comprometida e responsável. Trata-
se, portanto, de uma conquista coletiva de um espaço para o exercício da autonomia e do respeito
as diferenças.
2. INTRODUÇÃO
A Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Maria Machado em concordância com
a Lei nº 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que prevê em seu art.12, inciso
I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. A escola entende
que este preceito legal sustenta a idéia de que uma das principais tarefas da escola é a reflexão
sobre sua intencionalidade educativa.
Alicerçar o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua: nunca
é pronto e acabado. Fundamenta as transformações internas da organização escolar e explicita
suas relações com as transformações mais amplas (econômica, social, política, educacional e
cultural). É o anúncio do que foi sonhado coletivamente e que pode passar do sonho à ação, através
do trabalho em equipe, pois, fazer da educação um instrumento amplo de luta pelos direitos da
cidadania e da emancipação social, bem como, fazer da escola uma unidade de produção e
distribuição de conhecimentos, articulados aos reais interesses da maioria da população brasileira
e centro de decisão sobre o que é mais importante para todos, é missão essencial desta instituição
Para Veiga (2006, p.11) o Projeto político-pedagógico é “a própria organização do trabalho
pedagógico da escola como um todo”, para Araújo (2003, p.73) isso quer dizer que “os projetos
pedagógicos se configuram como um espaço organizado para o desenvolvimento profissional ao
estabelecer critérios que orientam a prática educativa”.
Nesse sentido vale ressaltar também que: Na organização da escola, a autonomia e a
gestão democrática, são princípios norteadores, e assumi-los como ponto de partida possibilitará
uma maior articulação das dimensões filosóficas, pedagógicas, financeiras e jurídica da escola.
(PEREIRA, 2004 p.21).
São ações responsáveis que devem ser estabelecidas coletivamente e, por isso, passa a
ser compromisso de todos. Refletem opções de escolha, prioridades para a formação de cidadãos
e expressa atividades pedagógicas que levam a escola a alcançar seus objetivos educacionais. O
PPP é importante para a Educação Básica por ser um documento que diz não à uniformização.
Deixou de ser apenas um conjunto de planos e diretrizes e se fez amplo, justamente, por ser projeto,
por ser político e por ser pedagógico. Por ser projeto apresenta propostas, ou seja, é inacabado,
inconcluso, dialético. Por ter dimensão política está comprometido com a formação de cidadãos
que atuarão individual e coletivamente na sociedade e serão os responsáveis pela construção de
seus rumos. E por ser pedagógico possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, permite a
organização de atividades e ações educativas necessárias para o ensino e aprendizagem. Gadotti
(2001, p. 34) “um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece
como horizonte da escola.” A escola tem a preocupação de observar a realidade dos sujeitos
envolvidos e buscar as condições necessárias para o desenvolvimento das ações planejadas. Visa
à formação de parcerias no sentido de promover a articulação dos vários segmentos e preza o
respeito pela diversidade de opiniões que permitirão o crescimento coletivo.
Nesse sentido: A escola que consegue elaborar e executar, num trabalho cooperativo, seu
projeto político-pedagógico dá mostras de maturidade de sua equipe, de bom desenvolvimento
profissional de seus professores, da capacidade de liderança da direção e de envolvimento de toda
comunidade escolar. (LIBÂNEO, p. 152-153).
Nesse intuito, é imprescindível uma proposta que atinja os objetivos e metas que regem a
educação, sendo o resultado de um trabalho coletivo, democrático coordenado pelos profissionais
da educação, numa forma contextualizada da realidade da sociedade em que está inserida, isso
com o objetivo de respaldar as ações administrativas, burocráticas e pedagógicas nesse âmbito.
Há real necessidade, uma consciência, por parte dos educadores e da comunidade escolar, de que
este instrumento de gestão se encontra aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e
encaminhamentos.
Sabemos que nenhum Projeto Pedagógico Institucional pode ser dado como pronto e
acabado, isso seria estático demais, e não faz parte da educação de qualidade, afinal, ela vive em
constante transformação, portanto, requer um plano real, flexível e passivo a mudanças.
A instituição escolar deve atuar baseada principalmente na prática pedagógica
contextualizada e voltada ao cotidiano e realidade de seus educandos e nas concepções dos
referenciais teóricos, fundamentando-nos e direcionando-nos para uma “práxis” responsável e
compromissada com uma escola de qualidade para todos, sem exceção de cor, raça, credo, ou
condição sócio político e econômico. O PPP (Projeto político Pedagógico) é um documento
resultado do planejamento, é nele que são registradas as decisões mais concretas de propostas
futuristas. É projeto porque requer planos para o futuro, é político porque todos devem participar e
é pedagógico porque circunda a educação. Trata-se de uma tendência natural e intencional do ser
humano.
Falar de uma proposta pedagógica é falar em construção e definição de idéias de todos os
envolvidos dentro da educação. Falar em projeto pedagógico é falar em futuro, em planejamento
consistente e que vise um contexto participativo, onde o passo inicial é a elaboração do marco
referencial, sendo este a luz que deverá iluminar o fazer das demais etapas.
É importante lembrar que: Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para
o futuro. Projeto significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um
período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto
contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como
promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação
possíveis, comprometendo seus atores e autores (GADOTTI, 1994, p. 579).
Sendo assim, o projeto não pode ser algo construído para logo em seguida ser arquivado
ou encaminhado às autoridades competentes. Ele precisa ser construído e vivenciado por todos
em todos os momentos do processo educacional; como é um processo coletivo, visa o
comprometimento da intencionalidade de se construir um cidadão participativo, crítico e criativo.
Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma
identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica
cotidiana. O Projeto Pedagógico vê a escola como um todo em sua perspectiva estratégica, não
apenas em sua dimensão pedagógica e administrativa ou mesmo burocrática. É utilizado a fim de
realizar sonhos, é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades
estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais, a decidir o que fazer para alcançar
as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio
desempenho.
A elaboração do projeto político-pedagógico é de suma importância para a instituição
escolar que busca qualidade; o próprio projeto deve prever as atividades escolares, do pedagógico
ao administrativo, priorizando a construção de uma gestão democrática integrada às necessidades
e aos desejos da comunidade, que também participa ativamente de sua confecção e
operacionalização, atingindo um resultado positivo referenciado por professores, técnicos, pais,
representantes de alunos, funcionários e outros membros da comunidade escolar.
3. HISTÓRICO
A Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Maria Machado, está localizada na
rua 07 de setembro, no município de Barcarena, sendo a primeira escola de ensino Médio
construída no município, sendo inaugurada em 12 fevereiro de 1982, no governo do Tenente-
Coronel Alacid da Silva Nunes. O secretário de educação era o professor Dionísio João Hage que
na sua gestão (15/03/1979 a 12/02/1982), designou que o nome da nossa escola fosse chamada
de “José Maria Machado”, pelo fato dos relevantes serviços prestados nos cargos públicos que
esse educador exerceu em nosso estado.
A escola teve como a sua primeira diretora a professora Maria Siqueira dos Santos Dias
(Dona Benta), e a sua primeira secretaria a professora Regina da Silva Campos. A escola
funcionava com o ensino de 1º e 2º graus e os cursos iniciais foram: Administração, Contabilidade
e Magistério. Depois a implantação dos cursos de Ensino Médio por área de conhecimento:
Ciências Biológicas, Ciências Humanas e Ciências Exatas. Nesse contexto a escola teve várias
direções:
• Maria Lúcia Serrão de Vasconcelos
• Terezinha Furtado Almeida
• Dalva Valente Guimarães
• Deuzimilson de Barros Góes
• Maria José do Nascimento Góes
• Vanilda Cavalcante da Poça
• João Benedito Rodrigues
• José Jacobson Estumano dos Santos
• Deuzimilson de Barros Góes
• Ana Cecília de Almeida Santos
As três primeiras direções foram designadas com portarias da SEDUC, posteriormente a
comunidade escolar lutou e conseguiu as eleições diretas para escolha de direção, na década de
90 ocorreu a primeira eleição e a professora Dalva Guimarães Valente foi eleita democraticamente.
Com algumas exigências normativas do Projeto Alvorada a escola tornou-se somente de
Ensino Médio no ano 2003, sendo então referência neste nível de ensino no município.
No ano de 2010 a escola teve uma demanda grande de alunos da localidade da Ilha
Trambioca, surgindo a parceria entre SEDUC e SEMED que cedeu o espaço do turno da noite na
Escola Municipal Laurival Campos Cunha para matricular alunos da comunidade em seis turmas
de Ensino Médio, durante cinco anos o servidor municipal Alcifranz Rodrigues Dias ficou como
responsável por este anexo, posteriormente a escola teve dificuldade em lotar um servidor
responsável .Atualmente a escola anexa funciona com três turmas.
Nesse período de 36 anos a escola se destacou em alguns eventos pedagógicos,
esportivos e culturais.
• Jogos Internos;
• Copa Alunorte;
• Feira de Ciências;
• Semana de Arte;
• Café Literário;
• Comemoração dos 30 da Escola José Maria Machado;
• Escola destaque e professor destaque;
• Gincana Cultural do Festival do Abacaxi
• Em 2012 foi agraciada com o troféu da academia paraense de letras
.
4. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA:
A Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Maria Machado situada na Rua Sete
de Setembro, Bairro Centro, no município de Barcarena-PA, CEP 68.445- 000, funciona com o
Ensino Médio nos turnos manhã, tarde e noite com o total de 1.140 estudantes no ano letivo de
2019 distribuídos em 37 turmas, incluindo três turmas do AEE e uma turma do Projeto Mundiar.
Quanto aos recursos humanos, à escola apresenta em seu quadro total 67 funcionários
distribuídos nas diversas funções, e nos três turnos de funcionamento; o corpo docente é
constituído por professores, 96% efetivos e outros 4% temporários. Em relação à sua estrutura
física, a escola é constituída em quatro blocos, destinada para o setor administrativo da escola,
para as salas de aulas (total 14 salas ), sala de leitura( sem servidor lotado), sala multifuncional
(sem servidor lotado), sala de vídeo, banheiros femininos e masculinos dos estudantes bastante
precários, e também a cozinha simples, quadra poliesportiva descoberta sem condições de uso
para aulas práticas de Educação Física, uma grande área não construída, sendo totalmente murada
precariamente.
A escola é composta por estudantes de nível social médio e baixo que sobrevivem com
renda de menos de um salário mínimo até três salários, oriundos da área urbana 45%
aproximadamente e 55% aproximadamente rural, ilhas e estrada. A escola teve aproximadamente
45 estudantes aprovados no processo seletivo nos cursos de nível superior 2019 na UFPA, UEPA,
SISU, IFPA e outras instituições particulares.
No ano letivo de 2018 tivemos 799 estudantes aprovados correspondente 65%, 104
estudantes reprovados correspondente a 8,5%, 233 desistência correspondente a 19% e 91
estudantes transferidos 7,5% totalizando 1.227 estudantes.
A maioria dos estudantes da instituição estuda com a perspectiva de ingressar nos cursos
de nível superior, em cursos profissionalizante, outros concluem o ensino médio para ingressarem
diretamente no mercado de trabalho, principalmente no comercio e na área industrial pertencente
ao município.
A equipe pedagógica procura manter o contato com os pais com objetivo de mantê-los
informados, orientar os estudantes em relação a organização da instituição escolar como,
calendário escolar, reuniões, avaliações e outros assuntos pertinentes ao pedagógico.
Nota-se que os pais são ausentes na vida escolar de seus filhos, poucos participam das
reuniões e de outros eventos na escola.
Os professores desta Unidade Escolar desenvolvem suas atividades pedagógicas
conforme as normas estabelecidas pela SEDUC e outras definidas pela escola. Os docentes
reúnem-se constantemente com a coordenação pedagógica e direção escolar para as tomadas de
decisões coerente do processo ensino aprendizagem.
Os professores têm dificuldades em lançar notas no sistema da SEDUC devido à internet
ser precária e a escola não dispõe de computadores suficientes, outra problemática é que os
estudantes apresentam proficiência baixa na escrita, na leitura e nas operações básicas da
matemática.
A direção e o conselho escolar enfrentam diversas dificuldades como financeiras com os
recursos fornecidos que são insuficientes para manter a escola, índice de abandono escolar
significativamente no turno da noite, falta de segurança, vandalismo, furtos e falta de funcionários
de apoio, parte da estrutura física da escola está precária, salas de aulas calorentas, estudantes
que moram nas ilhas e estrada, perdem o sétimo horário, devido o transporte escolar sair mais
cedo.
5. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
DIREÇÃO
Ana Cecilia de Almeida Santos Diretora
Edvaldo Ferreira dos Santos Vice Diretor
Roseane Rodrigues Botelho Vice Diretora
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Ozeneide Leal Dos Santos
Selma Ramos Da Silva
PESSOAL ADMINISTRATIVO
Arissílvia Lemos de Macedo
Emmely Nazaré Ramos Dos Reis
Margarida Elizabeth Dos Santos
Maria Raimunda do Carmo Da Silva Secretária
Raimunda Pimentel de Moraes
Sales de Almeida Lopes
PESSOAL DE APOIO
Angela Do Socorro Farias de Campos Serviço Geral
Elias Assunção Alves Vigia
Manoel Messias Siqueira Soares Vigia
Raimundo Queiroz Coutinho Vigia
Missilene Do Socorro Cardoso Serviço Geral
Verediano Da Silva Rodrigues Vigia
Kelly Cristina Tavares Braga Merendeira
José Aparecido Gomes Da Silva Ag. De Portaria
PROFESSORES
Francinete Mendes Malato Ling. Portuguesa/ Literatura
Francilene Lima Beltrão Ling. Portuguesa/ Literatura
Gabriela Tavares Furtado Ling. Portuguesa/ Literatura
Jocilene Costa Pimentel Ling. Portuguesa/ Literatura
Silvana do Socorro Moraes Brasil Ling. Portuguesa/ Literatura
Virginia de Fátima Cavalcante Magno Ling. Portuguesa/ Literatura
Cleide Pantoja Santana Ling. Portuguesa/ Literatura
Alvaro Pereira Lopes Matemática
Edson Ferreira da Silva Matemática
Joao Elvis de Albuquerque Pires Matemática
João Nazareno Pantoja Correa Matemática
Manoel de Jesus Quaresma Sagica Matemática
Claudenilson da Silva Cravo Física
Francisco Fonseca Moraes Física
Arnaldo Melo de Oliveira Química
Arthur Jardel da Conceicao Ferreira Química
Marcelo Lobato Fonseca Química
Cristiana de Carvalho Leal Biologia
Emerson Barbosa da Silva Biologia
Vaneza Rodrigues Vieira Biologia
Nadia Cristina Saraiva Viera Geografia
Nilda Trindade da Costa Geografia
José Augusto da S. Albuquerque Geografia
Raimundo Reis de Almeida História
Soraia do Socorro Queiroz Oliveira História
Edberto Rodrigues dos Santos Filosofia
Braulino Poça Magno Filosofia
Paulo Altemar Melo do Nascimento Sociologia
Sandra do Socorro de Souza Cruz Sociologia
Wangles da Costa Lima Sociologia
Benilson Poça Magno Artes
Fernando Alves Honório Artes
Luiz Afonso Nunes Brandão Inglês
Jorge Antonio Monteiro Maia Inglês
Glaucia do Socorro Pinto Vasconcelos Ed. Física
Marília Rosalina de Miranda Godinho Ed. Física
Manoel de Jesus Cunha Magno Aee
Rosivaldo Furtado Ribeiro (Readaptado)
6. DEMONSTRATIVO (MÓVEIS E EQUIPAMENTOS)
Sala de aula
Carteiras 490
Quadros magnéticos 15
Mesas e cadeiras para professores 15 pares
Biblioteca
Mesas 03
Cadeiras 20
Estantes 10
Sala da Coordenação
Cadeiras 07
Mesas 01
Armários 04
Sala dos Professores
Mesas de reunião 02
Cadeiras 10
Quadros de aviso 01
Armários 01
Estantes de aço 01
Computadores 02
Máquina copiadora 02
Diversos Disponibilizados para Toda Instituição
Bebedouro 03
Quadros de aviso 02
Notebooks 01
Data show 04
Geladeira 01
Fogão 01
Botijão de gás 02
Refrigeração de ambiente 04
Liquidificador industrial 01
Salas administrativas
Mesas 07
Cadeiras 13
Estantes 09
Armários 10
Arquivos 17
Computador 01
Notebooks 02
7. RECURSOS FINANCEIROS
Para manutenção da Escoa de Ensino Médio José Maria Machado recebe anualmente
recursos financeiros do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) , o Fundo Rotativo liberado
pela SEDUC, Recursos do Novo Ensino Médio e outras parcerias promovida pela escola no
decorrer do ano.
8. MISSÃO
A missão da escola estadual prof. José Maria Machado é educar para a vida de forma
consciente, critica e transformadora, criando uma escola de ambiente agradável, de respeito e
cidadania, valorizando o aspecto humano e profissional mediante a uma educação inclusiva.
“Educar para a vida”. Educar, neste caso, pode-se entender em sentido mais amplo. Se
for preciso, a escola deverá resgatar a cidadania de toda a comunidade que cerca. O próprio
professor deverá aprender com a prática, e aprender muito, pois terá espaço e condições para
inovar e, a partir dos resultados da sua experiência, teorizar para que os outros se beneficiem deste
novo conhecimento.
A escola deixará de ter um fim em si mesmo e passará a ter um fim em prol das aspirações
daqueles que nela estão ou que dela passarão a precisar ou, quando menos, passarão a nela se
espelhar.
Deixará, sobretudo, a escola, de ser a estabilizadora do “status quo”, para se tornar um
laboratório em que continuamente se produzirá o conhecimento; consequentemente,
continuamente haverá desestabilização de verdades. Isso forçará a um funcionamento pelo
consenso, o autoritarismo será impensável e todos serão sujeitos de seu destino.
9. OBJETIVOS :
9.1 - GERAL :
• Formar indivíduos cientes de seu papel enquanto cidadão críticos e atuantes na sociedade
em que estão inseridos através da oferta do ensino médio que qualifica os discentes para
a entrada no mercado de trabalho e para o prosseguimento nos estudos.
9.2- ESPECÍFICOS:
• Aumentar os índices de aprovação e do IDEB;
• Elevar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem;
• Garantir o acesso, permanência e a saída exitosa dos alunos com o devido sucesso
escolar;
• Melhorar a prática pedagógica;
• Estabelecer parcerias para a melhoria na infraestrutura da escola, tornando-a adequada
ao processo ensino aprendizagem.
• Estimular a participação da família e da comunidade escolar nos projetos da escola.
10. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação deverá partir do conhecimento adquirido pelo aluno e ser contextualizada com
a realidade da comunidade escolar permitindo que este seja reflexivo, analítico e exerça sua
cidadania com humanização.
11. CONCEPÇÃO DE ESCOLA
O espaço da Escola Estadual de Ensino Médio José Maria Machado deve ser acolhedor
para todos, no qual, o processo de aprendizagem seja colaborativo, contínuo e valorize as
diferenças humanas, através do respeito às diferentes culturas, políticas, etnias, credos,
deficiências físicas e mentais com práticas escolares inclusivas a fim de combater a exclusão
educacional e social e responder à diversidade de estilos e ritmos de aprendizagem existentes.
12. CONCEPÇÃO DE CURRICULO
A educação é o processo que torna o ser humano capaz de promover transformações
pessoais e sociais no meio em que vive. Diante do ato educacional, o currículo se torna o elemento
fundamental para a organização do ato de aprender, visando a construção de práticas
contextualizadas para promover educação de qualidade.
O currículo é uma ação direcionada a concretude do ato de educar e o ato de aprender,
tornando a aprendizagem um processo dinâmico, criativo, significativo através da contextualização
histórica e social de um povo.
A escola precisa compreender que caminho precisa percorrer para alcançar uma educação
de qualidade que atenda não só uma pequena parte da sociedade, mas sim que possa tornar a
sociedade uma via de transformação única em que todos possam desenvolver-se criticamente,
democraticamente por meio de uma educação humanizada visando o respeito aos valores étnicos
e sociais de seus sujeitos. Nesse sentido assegura-se a relação do currículo com a prática
pedagógica.
13. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
Para Freire verdadeira aprendizagem é aquela que transforma o sujeito, ou seja, os
saberes ensinados são reconstruídos pelos educadores e educandos e, a partir dessa
reconstrução, tornam-se autônomos, emancipados, questionadores, inacabados. “Nas condições
de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção
e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador igualmente sujeito do processo”.
(FREIRE, 1996, p. 26). Sob esse ponto de vista, percebemos a posição do educando como sujeito
desse processo de reformulação do conhecimento, ao lado do educador. Ele passa a ser visto
como agente e não mais como objeto, isto é, ambos fazem parte do processo ensino-aprendizagem
numa concepção progressista.
14. RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA
A perspectiva da escola é de intensificar cada vez mais esta relação, congregando esforços
no sentido de aproximar e estreitar a convivência social com as escolas vizinhas e a população,
através de trocas de experiências, encontros informais, reuniões, programas de trocas de
experiências, reuniões e programas que visam articular parceria concreta para o encaminhamento
do trabalho educativo escolar. Tem sido baixo a participação e o envolvimento dos pais,
responsáveis e comunitários em nossas reuniões e eventos, consideramos que muitos ainda
permanecem ausentes, omissos ou só comparecem por obrigação. A escola irá persistir em sua
intenção, intensificando diversas ações no sentido de assegurar e fortalecer essa relação.
15. RELAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
A escola anualmente organiza o planejamento escolar com definições de reuniões
pedagógica e horas pedagógicas para alinhar as decisões sobre as ações a serem tomadas
bimestralmente.
As turmas estão organizadas em séries com o número entre 35 a 40 alunos, funcionando
em três turnos: primeiro turno das 7:00 as 11:40 horas, segundo turno das13:30 as 18:10 horas e
terceiro turno das 19:00 as 23:00 horas.
Desta forma, a escola e o professor devem proporcionar ao aluno condições necessárias
para que sua aprendizagem aconteça de forma consistente, levando em conta o nosso aluno, suas
capacidades e limitações, o seu ritmo de trabalho, a fadiga, o tempo de concentração, os seus
interesses e suas necessidades, será o desafio a ser vencido por todos com o intuito de se efetivar
um aprendizado real em nosso espaço escolar, fundamental para a concretização de uma
sociedade justa e igualitária.
16. PLANO DE AÇÃO:
OBJETIVO GERAL:
• Construir um ambiente de aprendizagem focado para o mercado de trabalho, para o
prosseguimento nos estudos e para o exercício da cidadania;
• Garantir formação continuada permanente para os docentes da escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Melhorar a prática pedagógica da escola;
• Garantir o acesso e permanência dos estudantes com devido sucesso escolar;
• Estabelecer parcerias para uma melhoria na infraestrutura da escola tornando-a
adequada ao processo ensino aprendizagem.
FORMAÇÃO CONTINUADA:
• Palestra: Marcos Legais: BNCC, Referenciais curriculares para o Novo Ensino Médio;
• Roda de conversa sobre os Referenciais Curriculares Para Elaboração de Itinerários
Formativos;
• Mesa Redonda sobre Memória, identidade sócio-cultural, questões de gênero, étnico-
racial, inclusão e equidade;
• Oficina com temática trabalhando o Protagonismo Juvenil e o Projeto de vida;
• Desenvolvimento de competências: roda de conversa sobre competências Sócio
emocionais.
PROJETO DE VIDA:
• Projeto mais Respeito e o grêmio estudantil que consiste em instigar nos estudantes
atitudes e posturas respeitosas uns com os outros, visando um (re)pensar no
posicionamento e comportamento no meio social ,visando desenvolver o espírito de
liderança e fortalecer o trabalho em grupo,
• Estimular a participação dos jovens em atividades culturais esportivas, sociais e de
cidadania, por meio de reuniões semanais em conjunto com a gestão escolar com vistas,
à solução de problemas da escola;
• Incentivar a participação dos estudantes em ações pedagógicas que integrem a família
e a escola;
• Promover momentos de reflexão dos estudantes acerca do seu próprio desenvolvimento
e sobre seus objetivos presentes e futuros, e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã, desenvolvendo as seguintes atividades: oficinas, seminários,
workshop, rodas de conversa com diferentes profissionais para esclarecer a trajetória de
cada profissão.
INICIAÇÃO CIENTÍFICA:
• Através de Feira de Ciências acontece 1 vez por ano, De forma interdisciplinar, os
professores das demais disciplinas;
• Resgatar a usabilidade dos laboratórios de informática e o multidisciplinar;
• Ofertar oficina de Robótica, para que os alunos possam vivenciar a interdisciplinaridade,
promovendo a integração de conceitos de diversas áreas, tais como: linguagem,
matemática, física, eletricidade, eletrônica, mecânica, arquitetura, ciências, história,
geografia, artes, etc.;
• Criação de horta escolar e cultivo de jardinagem, permitindo a multidisciplinaridade como
um fator de integração de conhecimentos e dos próprios alunos.
CAFÉ LITERÁRIO:
• Atividade de socialização baseada em temas que permitem aos estudantes estimular a
leitura e escrita e produção de textos (jornal, poesias, poemas);
• Representa um momento de síntese desencadeado pela leitura de determinados gêneros
de texto, pelo conhecimento de suas principais características e pela produção de textos
que promovem então novas atividades de leitura como a dança, o teatro e a música;
• Contribuir para a formação de estudantes leitores e escritores, críticos e participativos,
capazes de interagirem em sua realidade na condição de cidadãos consciente de sua
atuação na sociedade, entendidas como precondição do exercício pleno da cidadania;
• Promover os jogos estudantis, envolvendo diversas modalidades esportivas e palestras
com temas os temas sobre bullying, drogas e saúde física.
17. ATENDIMENTO EDUCAÇÃO ESPECIALIZADO
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da Educação Especial que
identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. A escola
atende 15 estudantes em duas turmas ofertados.
O ensino oferecido no Atendimento Educacional Especializado é necessariamente
diferente do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou
complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de Atendimento Educacional
Especializado: o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a introdução
e formação do estudante na utilização de recursos de tecnologia assistiva, como a comunicação
alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação
e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros.
A tecnologia assistiva é um recurso ou uma estratégia utilizada para ampliar ou possibilitar
a execução de uma atividade necessária e pretendida por uma pessoa com deficiência. Na
perspectiva da educação inclusiva, a tecnologia assistiva é voltada a favorecer a participação do
aluno com deficiência nas diversas atividades do cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos
educacionais comuns. São exemplos de tecnologia assistiva na escola os materiais escolares e
pedagógicos acessíveis, a comunicação alternativa, os recursos de acessibilidade ao computador,
os recursos para mobilidade, localização, a sinalização, o mobiliário que atenda às necessidades
posturais, entre outros.
No Atendimento Educacional Especializado, o professor faz, junto com o estudante, a
identificação das barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou
o limitam de participar dos desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses "problemas" e
também identificando as "habilidades do estudante", o professor pesquisa e implementa recursos
ou estratégias que o auxiliam, promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e
atuação nas atividades, nas relações, na comunicação e nos espaços da escola.
A sala de recursos multifuncional é o local apropriado para o estudante aprender a
utilização das ferramentas de tecnologia assistiva, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia.
18. AÇÕES DE ENFRENTAMENTO À EVASÃO ESCOLAR
A escola tem assumido papel fundamental no combate à evasão escolar, pois o estudante
está diretamente vinculado a ela em seu dia-a-dia.
Nesse Contexto de Pandemia (Novo Corona Vírus), faz-se necessário que a escola tome
todas as iniciativas que lhe cabem, visando à permanência do estudante no sistema educacional,
conscientizando-o da importância da educação em sua vida e para seu futuro, mantendo contato
frequente e direto com os estudantes e/ou pais ou responsáveis, enfatizando a sua
responsabilidade na educação.
A escola tem desenvolvido suas ações através da busca ativa buscando sempre estar
atento às faltas dos estudantes, enviando mensagens através do Whatsapp e Facebook, em alguns
casos, visitando a residência para averiguar a real situação do estudante.
19. AVALIAÇÃO
De acordo com Hoffman (2003) afirma que a avaliação é fundamental para a educação, o
professor deve avaliar constantemente sua prática em relação aos ensinamentos passados aos
estudantes, o papel de educador é ajudar na construção de ‘’ verdade’’ que formarão o pensamento
crítico e capacidade de compreensão dos estudantes, visto que essas ‘’ verdades’’ se tratam de
um processo continuo de formulação e reformulação percebe-se a importância da avaliação
constante do processo.
Dessa forma o processo de avaliação da escola considera aspectos qualitativos
(formativos) e quantitativos (somativos), tiveram como base os referenciais abaixo demonstrados
fruto de uma construção coletiva que se firmou através do Contrato Pedagógico que até em 2019,
serviu como base para avaliar os estudantes e ao mesmo tempo disciplinar a prárica docente.
Porém, esse modelo foi suspenso em virtude da Pandemia do Novo Corona Vírus, devendo ser
novamente aplicado, quando do retorno das aulas presenciais.
CONTRATO PEDAGÓGICO
A direção conjuntamente com a equipe técnica e os docentes da E. E. E. M. Prof. José
Maria Machado com a finalidade de disciplinar no âmbito da instituição as ações administrativas e
pedagógicas e visando a melhoria das ações didático-pedagógicas, firmam de comum acordo o
presente contrato, o qual terá vigência para o ano letivo/2019. Ressalta-se que o mesmo está
sujeito aos preceitos da legislação educacional vigente.
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO
Este contrato pedagógico dispõe sobre o exercício das ações administrativas e
pedagógicas visando a melhoria das mesmas em nível da E. E. E. M. Prof. José Maria Machado
tendo como objetivo a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem da instituição.
Subcláusula Primeira
Atinente a questão Propedêutica do Ensino Médio, todos os esforços devem ser
direcionados para o desenvolvimento das competências e habilidades previstas nas Matrizes
Curriculares do Ensino Médio.
CLÁUSULA SEGUNDA
O planejamento educacional realizada no início do ano letivo/2019 constitui-se na instância
máxima das deliberações que servirão como parâmetro para a viabilização das ações
administrativas e pedagógicas no contexto da instituição.
Subcláusula Primeira
Qualquer alteração nas deliberações iniciais só poderá ocorrer a partir de reuniões
intermediárias devidamente agendadas e informadas para as categorias envolvidas e com
participação da maioria absoluta do quórum registrado no planejamento inicial.
CLÁUSULA TERCEIRA
As deliberações iniciais deverão ser seguidas por todas as categorias de servidores
representadas no planejamento pedagógico.
CLÁUSULA QUARTA
O servidor que sem o devido amparo legal e anuência da gestão ou coordenação, atuar
em desacordo com as deliberações do planejamento, seus atos serão nulos e deverá atuar em
consonância com as deliberações iniciais.
Subcláusula primeira
Para a semana de aula inaugural, o docente deverá apresentar o programa curricular de
sua disciplina aos alunos, bem como orientá-los a respeito das seguintes questões: regimento
interno, depredação do patrimônio, uso de celular, avaliação, prova de 2ª chamada, entre outros.
CLÁUSULA QUINTA - DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O processo de avaliação da aprendizagem será de apuração bimestral com variação de 0
(zero) até 10 (dez) pontos que serão distribuídos conforme os seguintes critérios; trabalhos de
pesquisa, exposição, pré-testes, entre outros (0 a 2 pontos); Conselho de Avaliação (0 a 2 pontos)
e provas bimestrais (0 a 6 pontos), totalizando 10 pontos.
I - No terceiro bimestre ocorrerá o simulado somente para os 3º anos, que substituirá
a 3ª avaliação bimestral, (0 a 8 pontos e de 0 a 2 conselho de avaliação), sendo que a pontuação
da redação será atribuída como parte da nota referente as atividades da 4ª avaliação (0 a 1 ponto).
II – Para os 1º e 2º anos, a 3ª avaliação acontecerá em 4 blocos (a organização dos
blocos será definido pela coordenação).
Subcláusula Primeira
Os trabalhos de pesquisa deverão ser devidamente orientados no sentido de permitir aos
alunos o conhecimento sobre as regras de uma pesquisa científica, assim como, os temas
propostos deverão ser claros e objetivos.
Subcláusula Segunda
O simulado será aplicado, somente para o 3º ano e dividido em 3 (três) blocos de disciplinas
sendo: (1º bloco: Língua portuguesa, língua inglesa, literatura, Ensino das artes e Educação física;
2º bloco: Matemática, Física, Química e Biologia; 3º bloco: Sociologia, Filosofia, História e
Geografia)) devendo ser compostos de 08* ( oito) questões de múltipla escolha de cada disciplina.
*Observação:
I – O tempo máximo para a realização do simulado será de 3 horas, sendo que o aluno
não poderá entregar a prova antes de decorrido 40 minutos.
II – O professor aplicador deverá aferir o número de acertos nas questões de múltipla
escolha;
III – A nota do simulado resultará da média de acertos de cada bloco de disciplinas do
total das questões de múltipla escolha, conselho de classe.
Subcláusula Terceira
O Conselho de avaliação deverá ser realizado bimestralmente e seu quórum mínimo será
de 5 (cinco) professores lotados nas turmas a serem avaliadas. Poderá ser considerada para efeito
de quórum até 2 (duas) avaliações escritas apresentadas por professores que não estejam
presentes no dia do conselho por devidas justificativas.
I – Cumprido o quórum mínimo previsto no caput, poderão ser consideradas mais
avaliações escritas.
II – O docente que tiver horário a cumprir no dia do Conselho e ficar ausente sem a
devida justificativa deverá ter o registro e o encaminhamento de suas faltas.
Subcláusula Quarta
As provas bimestrais, valendo de 0 (zero) a 6 (seis) pontos, deverão ser compostas por
questões de múltipla escolha e questões discursivas, sendo que cada questão não deverá exceder
o valor máximo de 1(um) ponto.
I - Considerando a finalidade de agilizar a correção e fornecimento do devido resultado
da 4ª avaliação e as de recuperação paralelas e final poderão ser composta somente por questões
de múltipla escolha.
II - Não será permitido em nenhuma das avaliações bimestrais que sejam aplicados
trabalhos de pesquisa, de exposição ou atividade esportiva como único referencial para atribuição
da pontuação total.
III – A exceção para regra anterior ocorrerá quando se tratar de situação de lotação
tardia ou afastamento legal do docente da referida disciplina.
IV - As matrizes das provas bimestrais deverão ser entregues junto a coordenação
pedagógica, a direção e ao serviço de apoio especializado (AEE), quando for o caso, no prazo
máximo de 48 horas antes do início do período dos respectivos processos. O docente que não
cumprir tal prerrogativa terá a prova suspensa, sendo aplicada em data determinada pela
coordenação.
V- As matrizes das provas e/ou atividades avaliativas de turmas com alunos com baixa
visão deverão ser entregues no serviço de apoio especializado com antecedência de 3 (três) dias
úteis antes da aplicação dos mesmos. Os docentes poderão entregar essas matrizes por meio
digital (pendrive, e-mail ou já impressas na fonte recomendada);
VI - A matriz do simulado deverá ser entregue junto a coordenação pedagógica, direção
e coordenadores do processo no prazo máximo de 15 dias antes do período de sua aplicação. O
não cumprimento desta orientação poderá levar o docente a aplicar a avaliação em data
determinada pela coordenação.
VII – Os docentes não poderão entregar as provas já corrigidas nas mãos de
terceiros. Cabe a ele mesmo, entregar pessoalmente a cada aluno.
VIII – Os docentes deverão entregar à coordenação o resultado avaliativo conforme
calendário escolar SEDUC/2019, sob pena de receber advertência verbal e/ou por escrito e ter que
alimentar o sistema (INSTRUÇÃO NORMATIVA - Nº 008/2018-GS/SEDUC de 23/10/18).
IX – O professor aplicador das provas bimestrais deverá seguir os seguintes
procedimentos:
1. Assinar lista de frequência;
2. Organizar as provas em ordem alfabética;
3. Entregar as provas e protocolar essa entrega na coordenação; 4. Registrar o
recebimento dos pacotes de provas de todas as turmas.
CLÁUSULA SEXTA
As provas de recuperação valerão 10 pontos, não podendo ser substituídas por trabalhos
– Salvo o que consta na Subcláusula Quarta, Inciso III;
CLÁUSULA SÉTIMA
O horário de cada turno será composto de sete aulas, devendo ser cumprido o bloco de
aulas para o registro de presença e a garantia do direito do alunado, respeitando os 15 minutos de
intervalo do lanche.
CLÁUSULA OITAVA
Cada docente deverá ser coordenador de uma turma para que os trabalhos e as ações
pedagógicas previstas no calendário definido no planejamento possam atingir seu objetivo
CLÁUSULA NONA
Os casos omissos serão analisados pela Coordenação Pedagógica, Direção da Escola e
Conselho Escolar.
20. COMPONENTES CURRICULARES:
Os componentes curriculares estão alinhados conforme legislação:
COMPONENTES CURRICULARES
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTES
BIOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LINGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
PAR
TE
DIVERSIFICADA
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA- ESPANHOL
LITERATURA BRASILEIRA
****
********
21. FORMAÇÃO CONTINUADA
Frente a novos paradigmas educacionais, a formação continuada e permanente torna-se
fundamental. Os profissionais da Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Maria Machado
estão em contínua formação, através de reuniões presenciais ou virtuais. Nessas reuniões, todos
as temáticas abordadas estão de acordo com as necessidades e aspirações da Escola. Nesses
momentos de formação são contempladas situações de estudo, de planejamento coletivo, de
desenvolvimento de ações conjuntas, estratégias de reflexão da prática, análise de situações
didáticas, reflexão sobre as ações educativas, troca de experiências entre os educadores, entre
outras questões.
Nesses encontros, busca-se fomentar a capacidade de aprender a aprender juntos, assim
como pensar e ressignificar a prática pedagógica, considerando os espaços, os tempos, os
processos de aprendizagem. Além da formação permanente na Escola, os profissionais são
incentivados a participarem de cursos, seminários, congressos, viagens de estudos, entre outros
eventos. Compartilhamos, também, do mesmo entendimento de Eyng (2010, p. 121), sobre a
formação continuada, quando diz que “[...] no espaço em que atua como formador, o professor é
desafiado a educar-se, responsabilizar-se por sua aprendizagem continuada”.
Acreditamos que a formação continuada assume um espaço de grande importância,
sobretudo quando se deseja uma proposta pedagógica que tenha implicações em novas posturas
frente ao conhecimento, conduzindo a uma renovação das práticas no processo ensino-
aprendizagem. Parafraseando Freire: “Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A
gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na
reflexão da prática” (FREIRE, 1991, p. 58). Para o autor, a formação permanente é uma conquista
da maturidade, da consciência do ser. Quando a reflexão permear a prática docente e de vida, a
formação continuada será exigência para que o homem se mantenha vivo, energizado, atuante no
seu espaço histórico, crescendo no saber e na responsabilidade (FREIRE, 1991). Os estudos, as
leituras, as contextualizações, os diálogos, os planejamentos coletivos, entre outros movimentos,
fortalecem o grupo e dão sentido ao trabalho como um “todo”. Para que isso ocorra, a Direção da
Escola elabora, juntamente com a Coordenação Pedagógica, projetos específicos de formação
continuada que são realizados em determinados períodos do ano letivo.
22. BIBLIOGRAFIA
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996. – Coleção Leitura
GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São
Paulo: Cortez, 1997
HOFFMANN: Jussara. O cenário de avaliação no ensino de Ciências, História e Geografia.
Mediação. Porto Alegre, 2003.
LIBANEO, J. C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 18ª ed. São Paulo: Cortez,
LUCK,Heloísa. Dimensões da Gestão Escolar e Suas Competências, editora positivo, 2009, p. 31-
37
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo.
Campinas: Autores Associados, 1994.
VEIGA,Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
possível. 14a edição Papirus, 2002, p. 29 - 30.
ANEXO:

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a ppp jmm 2021.pdf

Slide Tempo Integral.pdf
Slide Tempo Integral.pdfSlide Tempo Integral.pdf
Slide Tempo Integral.pdfFrancineGomes14
 
Ppp heloisa leão de moura
Ppp heloisa leão de mouraPpp heloisa leão de moura
Ppp heloisa leão de mouraemheloisaleao
 
Pe2013 2017
Pe2013 2017Pe2013 2017
Pe2013 2017j_sdias
 
EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.pdf
EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.pdfEDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.pdf
EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.pdfDhefferson1
 
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e açõesparte 2
Políticas pedagógicas curriculares  contexto, diretrizes e açõesparte 2Políticas pedagógicas curriculares  contexto, diretrizes e açõesparte 2
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e açõesparte 2♥Marcinhatinelli♥
 
Atual ppp e.m.dinarte mariz 2014 (2)...
Atual ppp e.m.dinarte mariz 2014 (2)...Atual ppp e.m.dinarte mariz 2014 (2)...
Atual ppp e.m.dinarte mariz 2014 (2)...nayanapaula3
 
Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...
Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...
Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...curriculoemmovimentopara
 
Planodemelhoriadaescola1
Planodemelhoriadaescola1Planodemelhoriadaescola1
Planodemelhoriadaescola1mjcborges30
 
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
 
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
 
Projeto Político Pedagógico 2013
Projeto Político Pedagógico 2013Projeto Político Pedagógico 2013
Projeto Político Pedagógico 2013Lucio Lira
 
Ppp uma construção coletiva3019
Ppp uma construção coletiva3019Ppp uma construção coletiva3019
Ppp uma construção coletiva3019marlice
 
Mec construindo a escola cidadã
Mec   construindo a escola cidadãMec   construindo a escola cidadã
Mec construindo a escola cidadãMario Lucio Silva
 
ConstruçãO Ppp[1]
ConstruçãO Ppp[1]ConstruçãO Ppp[1]
ConstruçãO Ppp[1]guestaa7fd
 
Versao com capa_25_de_abril_quarta_5
Versao com capa_25_de_abril_quarta_5Versao com capa_25_de_abril_quarta_5
Versao com capa_25_de_abril_quarta_5Alice Cruz
 
Resumo da proposta de tempo integral
Resumo da proposta de tempo integralResumo da proposta de tempo integral
Resumo da proposta de tempo integralescolabeatriz
 

Semelhante a ppp jmm 2021.pdf (20)

Slide Tempo Integral.pdf
Slide Tempo Integral.pdfSlide Tempo Integral.pdf
Slide Tempo Integral.pdf
 
Ensaio modulo 3
Ensaio modulo 3Ensaio modulo 3
Ensaio modulo 3
 
Projeto konrado 2009
Projeto konrado 2009Projeto konrado 2009
Projeto konrado 2009
 
Ppp heloisa leão de moura
Ppp heloisa leão de mouraPpp heloisa leão de moura
Ppp heloisa leão de moura
 
Pe2013 2017
Pe2013 2017Pe2013 2017
Pe2013 2017
 
EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.pdf
EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.pdfEDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.pdf
EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS.pdf
 
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e açõesparte 2
Políticas pedagógicas curriculares  contexto, diretrizes e açõesparte 2Políticas pedagógicas curriculares  contexto, diretrizes e açõesparte 2
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e açõesparte 2
 
Atual ppp e.m.dinarte mariz 2014 (2)...
Atual ppp e.m.dinarte mariz 2014 (2)...Atual ppp e.m.dinarte mariz 2014 (2)...
Atual ppp e.m.dinarte mariz 2014 (2)...
 
Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...
Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...
Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...
 
Planodemelhoriadaescola1
Planodemelhoriadaescola1Planodemelhoriadaescola1
Planodemelhoriadaescola1
 
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
 
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...
 
Ppp
PppPpp
Ppp
 
Projeto Político Pedagógico 2013
Projeto Político Pedagógico 2013Projeto Político Pedagógico 2013
Projeto Político Pedagógico 2013
 
Ppp uma construção coletiva3019
Ppp uma construção coletiva3019Ppp uma construção coletiva3019
Ppp uma construção coletiva3019
 
Mec construindo a escola cidadã
Mec   construindo a escola cidadãMec   construindo a escola cidadã
Mec construindo a escola cidadã
 
ConstruçãO Ppp[1]
ConstruçãO Ppp[1]ConstruçãO Ppp[1]
ConstruçãO Ppp[1]
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
 
Versao com capa_25_de_abril_quarta_5
Versao com capa_25_de_abril_quarta_5Versao com capa_25_de_abril_quarta_5
Versao com capa_25_de_abril_quarta_5
 
Resumo da proposta de tempo integral
Resumo da proposta de tempo integralResumo da proposta de tempo integral
Resumo da proposta de tempo integral
 

Mais de CristianaLealSabel

O Conhecimento científico e a Ciências da Natureza.pptx
O Conhecimento científico e a Ciências da Natureza.pptxO Conhecimento científico e a Ciências da Natureza.pptx
O Conhecimento científico e a Ciências da Natureza.pptxCristianaLealSabel
 
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdfCitologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdfCristianaLealSabel
 
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...CristianaLealSabel
 
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...CristianaLealSabel
 
Edital de Abertura PSS PROF e MERENDEIRA - PSS 01-2023.docx.pdf
Edital de Abertura PSS PROF e MERENDEIRA - PSS 01-2023.docx.pdfEdital de Abertura PSS PROF e MERENDEIRA - PSS 01-2023.docx.pdf
Edital de Abertura PSS PROF e MERENDEIRA - PSS 01-2023.docx.pdfCristianaLealSabel
 
oquebiologia-160907132454 (1).pdf
oquebiologia-160907132454 (1).pdfoquebiologia-160907132454 (1).pdf
oquebiologia-160907132454 (1).pdfCristianaLealSabel
 
210570600-7º-Ano-Atividades-Metodo-Cientifico.pdf
210570600-7º-Ano-Atividades-Metodo-Cientifico.pdf210570600-7º-Ano-Atividades-Metodo-Cientifico.pdf
210570600-7º-Ano-Atividades-Metodo-Cientifico.pdfCristianaLealSabel
 
cartilha_PIE_20230104143056.pdf
cartilha_PIE_20230104143056.pdfcartilha_PIE_20230104143056.pdf
cartilha_PIE_20230104143056.pdfCristianaLealSabel
 
Aula 2 - Organização dos seres vivos.pdf
Aula 2 - Organização dos seres vivos.pdfAula 2 - Organização dos seres vivos.pdf
Aula 2 - Organização dos seres vivos.pdfCristianaLealSabel
 
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.pptCristianaLealSabel
 

Mais de CristianaLealSabel (14)

aula-enem-dsts.pptx
aula-enem-dsts.pptxaula-enem-dsts.pptx
aula-enem-dsts.pptx
 
O Conhecimento científico e a Ciências da Natureza.pptx
O Conhecimento científico e a Ciências da Natureza.pptxO Conhecimento científico e a Ciências da Natureza.pptx
O Conhecimento científico e a Ciências da Natureza.pptx
 
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdfCitologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
Citologia - introdução e visão geral dos componentes celulares.pdf
 
conteudo program.pdf
conteudo program.pdfconteudo program.pdf
conteudo program.pdf
 
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
 
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
Avaliação_ Introd. a citologia e visão geral de todos os componentes celulare...
 
Edital de Abertura PSS PROF e MERENDEIRA - PSS 01-2023.docx.pdf
Edital de Abertura PSS PROF e MERENDEIRA - PSS 01-2023.docx.pdfEdital de Abertura PSS PROF e MERENDEIRA - PSS 01-2023.docx.pdf
Edital de Abertura PSS PROF e MERENDEIRA - PSS 01-2023.docx.pdf
 
oquebiologia-160907132454 (1).pdf
oquebiologia-160907132454 (1).pdfoquebiologia-160907132454 (1).pdf
oquebiologia-160907132454 (1).pdf
 
210570600-7º-Ano-Atividades-Metodo-Cientifico.pdf
210570600-7º-Ano-Atividades-Metodo-Cientifico.pdf210570600-7º-Ano-Atividades-Metodo-Cientifico.pdf
210570600-7º-Ano-Atividades-Metodo-Cientifico.pdf
 
cartilha_PIE_20230104143056.pdf
cartilha_PIE_20230104143056.pdfcartilha_PIE_20230104143056.pdf
cartilha_PIE_20230104143056.pdf
 
CITOLOGIA_Ciencias.ppt
CITOLOGIA_Ciencias.pptCITOLOGIA_Ciencias.ppt
CITOLOGIA_Ciencias.ppt
 
MODULO 4.pdf
MODULO 4.pdfMODULO 4.pdf
MODULO 4.pdf
 
Aula 2 - Organização dos seres vivos.pdf
Aula 2 - Organização dos seres vivos.pdfAula 2 - Organização dos seres vivos.pdf
Aula 2 - Organização dos seres vivos.pdf
 
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt
 

ppp jmm 2021.pdf

  • 1. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO 3ª UNDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO PROFESSOR JOSÉ MARIA MACHADO “Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes”. Paulo Freire Barcarena – PA 2021
  • 2. Sumário 1 - APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 3 2 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 3 . HISTÓRICO................................................................................................................... 5 4 . DIAGNÓSTICO DA ESCOLA: ..................................................................................... 6 5 - QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ................................................................................... 7 6 - DEMONSTRATIVO (MÓVEIS E EQUIPAMENTOS)................................................... 8 7 - RECURSOS FINANCEIROS........................................................................................ 9 8 – MISSÃO........................................................................................................................ 9 9 - OBJETIVOS :.............................................................................................................. 10 9.1 - GERAL : ................................................................................................................... 10 9.2 - ESPECÍFICOS : ....................................................................................................... 10 10 - PAPEL SOCIAL DA ESCOLA ................................................................................. 14 11 - LINHA FILOSÓFICA................................................................................................ 15 12 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO.............................................................................. 10 13 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA..................................................................................... 10 14 - CONCEPÇÃO DE CURRICULO.............................................................................. 10 15 - CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM (HIBRIDO/ REMOTO) CURRIC CONTI..... 11 16 - RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA ............................................................................. 11 17 - RELAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR ......................................................................... 11 18 – PROJETOS NOVO ENSINO MÉDIO ...................................................................... 11 19 - ATENDIMENTO EDUCAÇÃO ESPECIALIZADO................................................... 12 20 - PLANO DE AÇÃO 2019 2020 2021........................................................................ 21 21 - AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 13 22 - COMPONENTES CURRICULARES........................................................................ 16 23 - CONTRATO PEDAGÓGICO.................................................................................... 17 24 - BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 17
  • 3. 1. APRESENTAÇÃO O presente projeto político-pedagógico na perspectiva inclusiva é fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor José Maria Machado, professores, equipe técnica, estudantes, seus pais e a comunidade como um todo. Neste sentido, estabeleceu-se, através da reflexão, de ações necessárias à construção de uma nova realidade, que se configura através dos desafios frente à nova Base Nacional Comum Curricular - BNCC, o desejo de construir uma educação de qualidade que leve em consideração o entendimento da realidade compartilhada, uso correto da aprendizagem no contexto social, liberdade para explorar a curiosidade intelectual nas abordagens científicas, criação do senso estético, potencializando a valorização e o reconhecimento das diferentes culturas e suas formas de manifestação, utilização do conhecimento na linguagem falada, escrita, em libras, corporal, tecnológica e artística para a expressão pessoal, conhecimento das tecnologias e suas formas de comunicação, emprego da comunicação de forma crítica, ética e reflexiva. Essa prática de construção do projeto deve estar amparada por concepções teóricas sólidas e supõe o aperfeiçoamento de nossa formação. Os agentes educativos devem sentir-se atraídos por essa proposta, pois só assim terão uma postura comprometida e responsável. Trata- se, portanto, de uma conquista coletiva de um espaço para o exercício da autonomia e do respeito as diferenças. 2. INTRODUÇÃO A Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Maria Machado em concordância com a Lei nº 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que prevê em seu art.12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. A escola entende que este preceito legal sustenta a idéia de que uma das principais tarefas da escola é a reflexão sobre sua intencionalidade educativa. Alicerçar o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua: nunca é pronto e acabado. Fundamenta as transformações internas da organização escolar e explicita suas relações com as transformações mais amplas (econômica, social, política, educacional e cultural). É o anúncio do que foi sonhado coletivamente e que pode passar do sonho à ação, através do trabalho em equipe, pois, fazer da educação um instrumento amplo de luta pelos direitos da cidadania e da emancipação social, bem como, fazer da escola uma unidade de produção e distribuição de conhecimentos, articulados aos reais interesses da maioria da população brasileira e centro de decisão sobre o que é mais importante para todos, é missão essencial desta instituição Para Veiga (2006, p.11) o Projeto político-pedagógico é “a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo”, para Araújo (2003, p.73) isso quer dizer que “os projetos pedagógicos se configuram como um espaço organizado para o desenvolvimento profissional ao estabelecer critérios que orientam a prática educativa”. Nesse sentido vale ressaltar também que: Na organização da escola, a autonomia e a gestão democrática, são princípios norteadores, e assumi-los como ponto de partida possibilitará uma maior articulação das dimensões filosóficas, pedagógicas, financeiras e jurídica da escola. (PEREIRA, 2004 p.21). São ações responsáveis que devem ser estabelecidas coletivamente e, por isso, passa a ser compromisso de todos. Refletem opções de escolha, prioridades para a formação de cidadãos e expressa atividades pedagógicas que levam a escola a alcançar seus objetivos educacionais. O PPP é importante para a Educação Básica por ser um documento que diz não à uniformização. Deixou de ser apenas um conjunto de planos e diretrizes e se fez amplo, justamente, por ser projeto, por ser político e por ser pedagógico. Por ser projeto apresenta propostas, ou seja, é inacabado,
  • 4. inconcluso, dialético. Por ter dimensão política está comprometido com a formação de cidadãos que atuarão individual e coletivamente na sociedade e serão os responsáveis pela construção de seus rumos. E por ser pedagógico possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, permite a organização de atividades e ações educativas necessárias para o ensino e aprendizagem. Gadotti (2001, p. 34) “um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.” A escola tem a preocupação de observar a realidade dos sujeitos envolvidos e buscar as condições necessárias para o desenvolvimento das ações planejadas. Visa à formação de parcerias no sentido de promover a articulação dos vários segmentos e preza o respeito pela diversidade de opiniões que permitirão o crescimento coletivo. Nesse sentido: A escola que consegue elaborar e executar, num trabalho cooperativo, seu projeto político-pedagógico dá mostras de maturidade de sua equipe, de bom desenvolvimento profissional de seus professores, da capacidade de liderança da direção e de envolvimento de toda comunidade escolar. (LIBÂNEO, p. 152-153). Nesse intuito, é imprescindível uma proposta que atinja os objetivos e metas que regem a educação, sendo o resultado de um trabalho coletivo, democrático coordenado pelos profissionais da educação, numa forma contextualizada da realidade da sociedade em que está inserida, isso com o objetivo de respaldar as ações administrativas, burocráticas e pedagógicas nesse âmbito. Há real necessidade, uma consciência, por parte dos educadores e da comunidade escolar, de que este instrumento de gestão se encontra aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos. Sabemos que nenhum Projeto Pedagógico Institucional pode ser dado como pronto e acabado, isso seria estático demais, e não faz parte da educação de qualidade, afinal, ela vive em constante transformação, portanto, requer um plano real, flexível e passivo a mudanças. A instituição escolar deve atuar baseada principalmente na prática pedagógica contextualizada e voltada ao cotidiano e realidade de seus educandos e nas concepções dos referenciais teóricos, fundamentando-nos e direcionando-nos para uma “práxis” responsável e compromissada com uma escola de qualidade para todos, sem exceção de cor, raça, credo, ou condição sócio político e econômico. O PPP (Projeto político Pedagógico) é um documento resultado do planejamento, é nele que são registradas as decisões mais concretas de propostas futuristas. É projeto porque requer planos para o futuro, é político porque todos devem participar e é pedagógico porque circunda a educação. Trata-se de uma tendência natural e intencional do ser humano. Falar de uma proposta pedagógica é falar em construção e definição de idéias de todos os envolvidos dentro da educação. Falar em projeto pedagógico é falar em futuro, em planejamento consistente e que vise um contexto participativo, onde o passo inicial é a elaboração do marco referencial, sendo este a luz que deverá iluminar o fazer das demais etapas. É importante lembrar que: Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projeto significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possíveis, comprometendo seus atores e autores (GADOTTI, 1994, p. 579). Sendo assim, o projeto não pode ser algo construído para logo em seguida ser arquivado ou encaminhado às autoridades competentes. Ele precisa ser construído e vivenciado por todos em todos os momentos do processo educacional; como é um processo coletivo, visa o comprometimento da intencionalidade de se construir um cidadão participativo, crítico e criativo. Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana. O Projeto Pedagógico vê a escola como um todo em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica e administrativa ou mesmo burocrática. É utilizado a fim de realizar sonhos, é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho.
  • 5. A elaboração do projeto político-pedagógico é de suma importância para a instituição escolar que busca qualidade; o próprio projeto deve prever as atividades escolares, do pedagógico ao administrativo, priorizando a construção de uma gestão democrática integrada às necessidades e aos desejos da comunidade, que também participa ativamente de sua confecção e operacionalização, atingindo um resultado positivo referenciado por professores, técnicos, pais, representantes de alunos, funcionários e outros membros da comunidade escolar. 3. HISTÓRICO A Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Maria Machado, está localizada na rua 07 de setembro, no município de Barcarena, sendo a primeira escola de ensino Médio construída no município, sendo inaugurada em 12 fevereiro de 1982, no governo do Tenente- Coronel Alacid da Silva Nunes. O secretário de educação era o professor Dionísio João Hage que na sua gestão (15/03/1979 a 12/02/1982), designou que o nome da nossa escola fosse chamada de “José Maria Machado”, pelo fato dos relevantes serviços prestados nos cargos públicos que esse educador exerceu em nosso estado. A escola teve como a sua primeira diretora a professora Maria Siqueira dos Santos Dias (Dona Benta), e a sua primeira secretaria a professora Regina da Silva Campos. A escola funcionava com o ensino de 1º e 2º graus e os cursos iniciais foram: Administração, Contabilidade e Magistério. Depois a implantação dos cursos de Ensino Médio por área de conhecimento: Ciências Biológicas, Ciências Humanas e Ciências Exatas. Nesse contexto a escola teve várias direções: • Maria Lúcia Serrão de Vasconcelos • Terezinha Furtado Almeida • Dalva Valente Guimarães • Deuzimilson de Barros Góes • Maria José do Nascimento Góes • Vanilda Cavalcante da Poça • João Benedito Rodrigues • José Jacobson Estumano dos Santos • Deuzimilson de Barros Góes • Ana Cecília de Almeida Santos As três primeiras direções foram designadas com portarias da SEDUC, posteriormente a comunidade escolar lutou e conseguiu as eleições diretas para escolha de direção, na década de 90 ocorreu a primeira eleição e a professora Dalva Guimarães Valente foi eleita democraticamente. Com algumas exigências normativas do Projeto Alvorada a escola tornou-se somente de Ensino Médio no ano 2003, sendo então referência neste nível de ensino no município. No ano de 2010 a escola teve uma demanda grande de alunos da localidade da Ilha Trambioca, surgindo a parceria entre SEDUC e SEMED que cedeu o espaço do turno da noite na Escola Municipal Laurival Campos Cunha para matricular alunos da comunidade em seis turmas de Ensino Médio, durante cinco anos o servidor municipal Alcifranz Rodrigues Dias ficou como responsável por este anexo, posteriormente a escola teve dificuldade em lotar um servidor responsável .Atualmente a escola anexa funciona com três turmas. Nesse período de 36 anos a escola se destacou em alguns eventos pedagógicos, esportivos e culturais. • Jogos Internos; • Copa Alunorte; • Feira de Ciências; • Semana de Arte; • Café Literário; • Comemoração dos 30 da Escola José Maria Machado;
  • 6. • Escola destaque e professor destaque; • Gincana Cultural do Festival do Abacaxi • Em 2012 foi agraciada com o troféu da academia paraense de letras . 4. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA: A Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Maria Machado situada na Rua Sete de Setembro, Bairro Centro, no município de Barcarena-PA, CEP 68.445- 000, funciona com o Ensino Médio nos turnos manhã, tarde e noite com o total de 1.140 estudantes no ano letivo de 2019 distribuídos em 37 turmas, incluindo três turmas do AEE e uma turma do Projeto Mundiar. Quanto aos recursos humanos, à escola apresenta em seu quadro total 67 funcionários distribuídos nas diversas funções, e nos três turnos de funcionamento; o corpo docente é constituído por professores, 96% efetivos e outros 4% temporários. Em relação à sua estrutura física, a escola é constituída em quatro blocos, destinada para o setor administrativo da escola, para as salas de aulas (total 14 salas ), sala de leitura( sem servidor lotado), sala multifuncional (sem servidor lotado), sala de vídeo, banheiros femininos e masculinos dos estudantes bastante precários, e também a cozinha simples, quadra poliesportiva descoberta sem condições de uso para aulas práticas de Educação Física, uma grande área não construída, sendo totalmente murada precariamente. A escola é composta por estudantes de nível social médio e baixo que sobrevivem com renda de menos de um salário mínimo até três salários, oriundos da área urbana 45% aproximadamente e 55% aproximadamente rural, ilhas e estrada. A escola teve aproximadamente 45 estudantes aprovados no processo seletivo nos cursos de nível superior 2019 na UFPA, UEPA, SISU, IFPA e outras instituições particulares. No ano letivo de 2018 tivemos 799 estudantes aprovados correspondente 65%, 104 estudantes reprovados correspondente a 8,5%, 233 desistência correspondente a 19% e 91 estudantes transferidos 7,5% totalizando 1.227 estudantes. A maioria dos estudantes da instituição estuda com a perspectiva de ingressar nos cursos de nível superior, em cursos profissionalizante, outros concluem o ensino médio para ingressarem diretamente no mercado de trabalho, principalmente no comercio e na área industrial pertencente ao município. A equipe pedagógica procura manter o contato com os pais com objetivo de mantê-los informados, orientar os estudantes em relação a organização da instituição escolar como, calendário escolar, reuniões, avaliações e outros assuntos pertinentes ao pedagógico. Nota-se que os pais são ausentes na vida escolar de seus filhos, poucos participam das reuniões e de outros eventos na escola. Os professores desta Unidade Escolar desenvolvem suas atividades pedagógicas conforme as normas estabelecidas pela SEDUC e outras definidas pela escola. Os docentes reúnem-se constantemente com a coordenação pedagógica e direção escolar para as tomadas de decisões coerente do processo ensino aprendizagem. Os professores têm dificuldades em lançar notas no sistema da SEDUC devido à internet ser precária e a escola não dispõe de computadores suficientes, outra problemática é que os estudantes apresentam proficiência baixa na escrita, na leitura e nas operações básicas da matemática. A direção e o conselho escolar enfrentam diversas dificuldades como financeiras com os recursos fornecidos que são insuficientes para manter a escola, índice de abandono escolar significativamente no turno da noite, falta de segurança, vandalismo, furtos e falta de funcionários de apoio, parte da estrutura física da escola está precária, salas de aulas calorentas, estudantes que moram nas ilhas e estrada, perdem o sétimo horário, devido o transporte escolar sair mais cedo.
  • 7. 5. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DIREÇÃO Ana Cecilia de Almeida Santos Diretora Edvaldo Ferreira dos Santos Vice Diretor Roseane Rodrigues Botelho Vice Diretora COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Ozeneide Leal Dos Santos Selma Ramos Da Silva PESSOAL ADMINISTRATIVO Arissílvia Lemos de Macedo Emmely Nazaré Ramos Dos Reis Margarida Elizabeth Dos Santos Maria Raimunda do Carmo Da Silva Secretária Raimunda Pimentel de Moraes Sales de Almeida Lopes PESSOAL DE APOIO Angela Do Socorro Farias de Campos Serviço Geral Elias Assunção Alves Vigia Manoel Messias Siqueira Soares Vigia Raimundo Queiroz Coutinho Vigia Missilene Do Socorro Cardoso Serviço Geral Verediano Da Silva Rodrigues Vigia Kelly Cristina Tavares Braga Merendeira José Aparecido Gomes Da Silva Ag. De Portaria PROFESSORES Francinete Mendes Malato Ling. Portuguesa/ Literatura Francilene Lima Beltrão Ling. Portuguesa/ Literatura Gabriela Tavares Furtado Ling. Portuguesa/ Literatura Jocilene Costa Pimentel Ling. Portuguesa/ Literatura Silvana do Socorro Moraes Brasil Ling. Portuguesa/ Literatura Virginia de Fátima Cavalcante Magno Ling. Portuguesa/ Literatura Cleide Pantoja Santana Ling. Portuguesa/ Literatura Alvaro Pereira Lopes Matemática Edson Ferreira da Silva Matemática Joao Elvis de Albuquerque Pires Matemática João Nazareno Pantoja Correa Matemática Manoel de Jesus Quaresma Sagica Matemática
  • 8. Claudenilson da Silva Cravo Física Francisco Fonseca Moraes Física Arnaldo Melo de Oliveira Química Arthur Jardel da Conceicao Ferreira Química Marcelo Lobato Fonseca Química Cristiana de Carvalho Leal Biologia Emerson Barbosa da Silva Biologia Vaneza Rodrigues Vieira Biologia Nadia Cristina Saraiva Viera Geografia Nilda Trindade da Costa Geografia José Augusto da S. Albuquerque Geografia Raimundo Reis de Almeida História Soraia do Socorro Queiroz Oliveira História Edberto Rodrigues dos Santos Filosofia Braulino Poça Magno Filosofia Paulo Altemar Melo do Nascimento Sociologia Sandra do Socorro de Souza Cruz Sociologia Wangles da Costa Lima Sociologia Benilson Poça Magno Artes Fernando Alves Honório Artes Luiz Afonso Nunes Brandão Inglês Jorge Antonio Monteiro Maia Inglês Glaucia do Socorro Pinto Vasconcelos Ed. Física Marília Rosalina de Miranda Godinho Ed. Física Manoel de Jesus Cunha Magno Aee Rosivaldo Furtado Ribeiro (Readaptado) 6. DEMONSTRATIVO (MÓVEIS E EQUIPAMENTOS) Sala de aula Carteiras 490 Quadros magnéticos 15 Mesas e cadeiras para professores 15 pares Biblioteca Mesas 03 Cadeiras 20 Estantes 10 Sala da Coordenação Cadeiras 07 Mesas 01 Armários 04
  • 9. Sala dos Professores Mesas de reunião 02 Cadeiras 10 Quadros de aviso 01 Armários 01 Estantes de aço 01 Computadores 02 Máquina copiadora 02 Diversos Disponibilizados para Toda Instituição Bebedouro 03 Quadros de aviso 02 Notebooks 01 Data show 04 Geladeira 01 Fogão 01 Botijão de gás 02 Refrigeração de ambiente 04 Liquidificador industrial 01 Salas administrativas Mesas 07 Cadeiras 13 Estantes 09 Armários 10 Arquivos 17 Computador 01 Notebooks 02 7. RECURSOS FINANCEIROS Para manutenção da Escoa de Ensino Médio José Maria Machado recebe anualmente recursos financeiros do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) , o Fundo Rotativo liberado pela SEDUC, Recursos do Novo Ensino Médio e outras parcerias promovida pela escola no decorrer do ano. 8. MISSÃO
  • 10. A missão da escola estadual prof. José Maria Machado é educar para a vida de forma consciente, critica e transformadora, criando uma escola de ambiente agradável, de respeito e cidadania, valorizando o aspecto humano e profissional mediante a uma educação inclusiva. “Educar para a vida”. Educar, neste caso, pode-se entender em sentido mais amplo. Se for preciso, a escola deverá resgatar a cidadania de toda a comunidade que cerca. O próprio professor deverá aprender com a prática, e aprender muito, pois terá espaço e condições para inovar e, a partir dos resultados da sua experiência, teorizar para que os outros se beneficiem deste novo conhecimento. A escola deixará de ter um fim em si mesmo e passará a ter um fim em prol das aspirações daqueles que nela estão ou que dela passarão a precisar ou, quando menos, passarão a nela se espelhar. Deixará, sobretudo, a escola, de ser a estabilizadora do “status quo”, para se tornar um laboratório em que continuamente se produzirá o conhecimento; consequentemente, continuamente haverá desestabilização de verdades. Isso forçará a um funcionamento pelo consenso, o autoritarismo será impensável e todos serão sujeitos de seu destino. 9. OBJETIVOS : 9.1 - GERAL : • Formar indivíduos cientes de seu papel enquanto cidadão críticos e atuantes na sociedade em que estão inseridos através da oferta do ensino médio que qualifica os discentes para a entrada no mercado de trabalho e para o prosseguimento nos estudos. 9.2- ESPECÍFICOS: • Aumentar os índices de aprovação e do IDEB; • Elevar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem; • Garantir o acesso, permanência e a saída exitosa dos alunos com o devido sucesso escolar; • Melhorar a prática pedagógica; • Estabelecer parcerias para a melhoria na infraestrutura da escola, tornando-a adequada ao processo ensino aprendizagem. • Estimular a participação da família e da comunidade escolar nos projetos da escola. 10. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO A educação deverá partir do conhecimento adquirido pelo aluno e ser contextualizada com a realidade da comunidade escolar permitindo que este seja reflexivo, analítico e exerça sua cidadania com humanização. 11. CONCEPÇÃO DE ESCOLA O espaço da Escola Estadual de Ensino Médio José Maria Machado deve ser acolhedor para todos, no qual, o processo de aprendizagem seja colaborativo, contínuo e valorize as diferenças humanas, através do respeito às diferentes culturas, políticas, etnias, credos, deficiências físicas e mentais com práticas escolares inclusivas a fim de combater a exclusão educacional e social e responder à diversidade de estilos e ritmos de aprendizagem existentes. 12. CONCEPÇÃO DE CURRICULO A educação é o processo que torna o ser humano capaz de promover transformações pessoais e sociais no meio em que vive. Diante do ato educacional, o currículo se torna o elemento fundamental para a organização do ato de aprender, visando a construção de práticas contextualizadas para promover educação de qualidade. O currículo é uma ação direcionada a concretude do ato de educar e o ato de aprender, tornando a aprendizagem um processo dinâmico, criativo, significativo através da contextualização histórica e social de um povo.
  • 11. A escola precisa compreender que caminho precisa percorrer para alcançar uma educação de qualidade que atenda não só uma pequena parte da sociedade, mas sim que possa tornar a sociedade uma via de transformação única em que todos possam desenvolver-se criticamente, democraticamente por meio de uma educação humanizada visando o respeito aos valores étnicos e sociais de seus sujeitos. Nesse sentido assegura-se a relação do currículo com a prática pedagógica. 13. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM Para Freire verdadeira aprendizagem é aquela que transforma o sujeito, ou seja, os saberes ensinados são reconstruídos pelos educadores e educandos e, a partir dessa reconstrução, tornam-se autônomos, emancipados, questionadores, inacabados. “Nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador igualmente sujeito do processo”. (FREIRE, 1996, p. 26). Sob esse ponto de vista, percebemos a posição do educando como sujeito desse processo de reformulação do conhecimento, ao lado do educador. Ele passa a ser visto como agente e não mais como objeto, isto é, ambos fazem parte do processo ensino-aprendizagem numa concepção progressista. 14. RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA A perspectiva da escola é de intensificar cada vez mais esta relação, congregando esforços no sentido de aproximar e estreitar a convivência social com as escolas vizinhas e a população, através de trocas de experiências, encontros informais, reuniões, programas de trocas de experiências, reuniões e programas que visam articular parceria concreta para o encaminhamento do trabalho educativo escolar. Tem sido baixo a participação e o envolvimento dos pais, responsáveis e comunitários em nossas reuniões e eventos, consideramos que muitos ainda permanecem ausentes, omissos ou só comparecem por obrigação. A escola irá persistir em sua intenção, intensificando diversas ações no sentido de assegurar e fortalecer essa relação. 15. RELAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR A escola anualmente organiza o planejamento escolar com definições de reuniões pedagógica e horas pedagógicas para alinhar as decisões sobre as ações a serem tomadas bimestralmente. As turmas estão organizadas em séries com o número entre 35 a 40 alunos, funcionando em três turnos: primeiro turno das 7:00 as 11:40 horas, segundo turno das13:30 as 18:10 horas e terceiro turno das 19:00 as 23:00 horas. Desta forma, a escola e o professor devem proporcionar ao aluno condições necessárias para que sua aprendizagem aconteça de forma consistente, levando em conta o nosso aluno, suas capacidades e limitações, o seu ritmo de trabalho, a fadiga, o tempo de concentração, os seus interesses e suas necessidades, será o desafio a ser vencido por todos com o intuito de se efetivar um aprendizado real em nosso espaço escolar, fundamental para a concretização de uma sociedade justa e igualitária. 16. PLANO DE AÇÃO: OBJETIVO GERAL: • Construir um ambiente de aprendizagem focado para o mercado de trabalho, para o prosseguimento nos estudos e para o exercício da cidadania; • Garantir formação continuada permanente para os docentes da escola. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Melhorar a prática pedagógica da escola; • Garantir o acesso e permanência dos estudantes com devido sucesso escolar; • Estabelecer parcerias para uma melhoria na infraestrutura da escola tornando-a adequada ao processo ensino aprendizagem.
  • 12. FORMAÇÃO CONTINUADA: • Palestra: Marcos Legais: BNCC, Referenciais curriculares para o Novo Ensino Médio; • Roda de conversa sobre os Referenciais Curriculares Para Elaboração de Itinerários Formativos; • Mesa Redonda sobre Memória, identidade sócio-cultural, questões de gênero, étnico- racial, inclusão e equidade; • Oficina com temática trabalhando o Protagonismo Juvenil e o Projeto de vida; • Desenvolvimento de competências: roda de conversa sobre competências Sócio emocionais. PROJETO DE VIDA: • Projeto mais Respeito e o grêmio estudantil que consiste em instigar nos estudantes atitudes e posturas respeitosas uns com os outros, visando um (re)pensar no posicionamento e comportamento no meio social ,visando desenvolver o espírito de liderança e fortalecer o trabalho em grupo, • Estimular a participação dos jovens em atividades culturais esportivas, sociais e de cidadania, por meio de reuniões semanais em conjunto com a gestão escolar com vistas, à solução de problemas da escola; • Incentivar a participação dos estudantes em ações pedagógicas que integrem a família e a escola; • Promover momentos de reflexão dos estudantes acerca do seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã, desenvolvendo as seguintes atividades: oficinas, seminários, workshop, rodas de conversa com diferentes profissionais para esclarecer a trajetória de cada profissão. INICIAÇÃO CIENTÍFICA: • Através de Feira de Ciências acontece 1 vez por ano, De forma interdisciplinar, os professores das demais disciplinas; • Resgatar a usabilidade dos laboratórios de informática e o multidisciplinar; • Ofertar oficina de Robótica, para que os alunos possam vivenciar a interdisciplinaridade, promovendo a integração de conceitos de diversas áreas, tais como: linguagem, matemática, física, eletricidade, eletrônica, mecânica, arquitetura, ciências, história, geografia, artes, etc.; • Criação de horta escolar e cultivo de jardinagem, permitindo a multidisciplinaridade como um fator de integração de conhecimentos e dos próprios alunos. CAFÉ LITERÁRIO: • Atividade de socialização baseada em temas que permitem aos estudantes estimular a leitura e escrita e produção de textos (jornal, poesias, poemas); • Representa um momento de síntese desencadeado pela leitura de determinados gêneros de texto, pelo conhecimento de suas principais características e pela produção de textos que promovem então novas atividades de leitura como a dança, o teatro e a música; • Contribuir para a formação de estudantes leitores e escritores, críticos e participativos, capazes de interagirem em sua realidade na condição de cidadãos consciente de sua atuação na sociedade, entendidas como precondição do exercício pleno da cidadania; • Promover os jogos estudantis, envolvendo diversas modalidades esportivas e palestras com temas os temas sobre bullying, drogas e saúde física. 17. ATENDIMENTO EDUCAÇÃO ESPECIALIZADO O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da Educação Especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras
  • 13. para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. A escola atende 15 estudantes em duas turmas ofertados. O ensino oferecido no Atendimento Educacional Especializado é necessariamente diferente do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de Atendimento Educacional Especializado: o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a introdução e formação do estudante na utilização de recursos de tecnologia assistiva, como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros. A tecnologia assistiva é um recurso ou uma estratégia utilizada para ampliar ou possibilitar a execução de uma atividade necessária e pretendida por uma pessoa com deficiência. Na perspectiva da educação inclusiva, a tecnologia assistiva é voltada a favorecer a participação do aluno com deficiência nas diversas atividades do cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos educacionais comuns. São exemplos de tecnologia assistiva na escola os materiais escolares e pedagógicos acessíveis, a comunicação alternativa, os recursos de acessibilidade ao computador, os recursos para mobilidade, localização, a sinalização, o mobiliário que atenda às necessidades posturais, entre outros. No Atendimento Educacional Especializado, o professor faz, junto com o estudante, a identificação das barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou o limitam de participar dos desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses "problemas" e também identificando as "habilidades do estudante", o professor pesquisa e implementa recursos ou estratégias que o auxiliam, promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e atuação nas atividades, nas relações, na comunicação e nos espaços da escola. A sala de recursos multifuncional é o local apropriado para o estudante aprender a utilização das ferramentas de tecnologia assistiva, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia. 18. AÇÕES DE ENFRENTAMENTO À EVASÃO ESCOLAR A escola tem assumido papel fundamental no combate à evasão escolar, pois o estudante está diretamente vinculado a ela em seu dia-a-dia. Nesse Contexto de Pandemia (Novo Corona Vírus), faz-se necessário que a escola tome todas as iniciativas que lhe cabem, visando à permanência do estudante no sistema educacional, conscientizando-o da importância da educação em sua vida e para seu futuro, mantendo contato frequente e direto com os estudantes e/ou pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na educação. A escola tem desenvolvido suas ações através da busca ativa buscando sempre estar atento às faltas dos estudantes, enviando mensagens através do Whatsapp e Facebook, em alguns casos, visitando a residência para averiguar a real situação do estudante. 19. AVALIAÇÃO De acordo com Hoffman (2003) afirma que a avaliação é fundamental para a educação, o professor deve avaliar constantemente sua prática em relação aos ensinamentos passados aos estudantes, o papel de educador é ajudar na construção de ‘’ verdade’’ que formarão o pensamento crítico e capacidade de compreensão dos estudantes, visto que essas ‘’ verdades’’ se tratam de um processo continuo de formulação e reformulação percebe-se a importância da avaliação constante do processo. Dessa forma o processo de avaliação da escola considera aspectos qualitativos (formativos) e quantitativos (somativos), tiveram como base os referenciais abaixo demonstrados fruto de uma construção coletiva que se firmou através do Contrato Pedagógico que até em 2019, serviu como base para avaliar os estudantes e ao mesmo tempo disciplinar a prárica docente. Porém, esse modelo foi suspenso em virtude da Pandemia do Novo Corona Vírus, devendo ser novamente aplicado, quando do retorno das aulas presenciais. CONTRATO PEDAGÓGICO
  • 14. A direção conjuntamente com a equipe técnica e os docentes da E. E. E. M. Prof. José Maria Machado com a finalidade de disciplinar no âmbito da instituição as ações administrativas e pedagógicas e visando a melhoria das ações didático-pedagógicas, firmam de comum acordo o presente contrato, o qual terá vigência para o ano letivo/2019. Ressalta-se que o mesmo está sujeito aos preceitos da legislação educacional vigente. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO Este contrato pedagógico dispõe sobre o exercício das ações administrativas e pedagógicas visando a melhoria das mesmas em nível da E. E. E. M. Prof. José Maria Machado tendo como objetivo a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem da instituição. Subcláusula Primeira Atinente a questão Propedêutica do Ensino Médio, todos os esforços devem ser direcionados para o desenvolvimento das competências e habilidades previstas nas Matrizes Curriculares do Ensino Médio. CLÁUSULA SEGUNDA O planejamento educacional realizada no início do ano letivo/2019 constitui-se na instância máxima das deliberações que servirão como parâmetro para a viabilização das ações administrativas e pedagógicas no contexto da instituição. Subcláusula Primeira Qualquer alteração nas deliberações iniciais só poderá ocorrer a partir de reuniões intermediárias devidamente agendadas e informadas para as categorias envolvidas e com participação da maioria absoluta do quórum registrado no planejamento inicial. CLÁUSULA TERCEIRA As deliberações iniciais deverão ser seguidas por todas as categorias de servidores representadas no planejamento pedagógico. CLÁUSULA QUARTA O servidor que sem o devido amparo legal e anuência da gestão ou coordenação, atuar em desacordo com as deliberações do planejamento, seus atos serão nulos e deverá atuar em consonância com as deliberações iniciais. Subcláusula primeira Para a semana de aula inaugural, o docente deverá apresentar o programa curricular de sua disciplina aos alunos, bem como orientá-los a respeito das seguintes questões: regimento interno, depredação do patrimônio, uso de celular, avaliação, prova de 2ª chamada, entre outros. CLÁUSULA QUINTA - DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O processo de avaliação da aprendizagem será de apuração bimestral com variação de 0 (zero) até 10 (dez) pontos que serão distribuídos conforme os seguintes critérios; trabalhos de pesquisa, exposição, pré-testes, entre outros (0 a 2 pontos); Conselho de Avaliação (0 a 2 pontos) e provas bimestrais (0 a 6 pontos), totalizando 10 pontos. I - No terceiro bimestre ocorrerá o simulado somente para os 3º anos, que substituirá a 3ª avaliação bimestral, (0 a 8 pontos e de 0 a 2 conselho de avaliação), sendo que a pontuação da redação será atribuída como parte da nota referente as atividades da 4ª avaliação (0 a 1 ponto). II – Para os 1º e 2º anos, a 3ª avaliação acontecerá em 4 blocos (a organização dos blocos será definido pela coordenação). Subcláusula Primeira Os trabalhos de pesquisa deverão ser devidamente orientados no sentido de permitir aos alunos o conhecimento sobre as regras de uma pesquisa científica, assim como, os temas propostos deverão ser claros e objetivos. Subcláusula Segunda O simulado será aplicado, somente para o 3º ano e dividido em 3 (três) blocos de disciplinas sendo: (1º bloco: Língua portuguesa, língua inglesa, literatura, Ensino das artes e Educação física; 2º bloco: Matemática, Física, Química e Biologia; 3º bloco: Sociologia, Filosofia, História e Geografia)) devendo ser compostos de 08* ( oito) questões de múltipla escolha de cada disciplina. *Observação:
  • 15. I – O tempo máximo para a realização do simulado será de 3 horas, sendo que o aluno não poderá entregar a prova antes de decorrido 40 minutos. II – O professor aplicador deverá aferir o número de acertos nas questões de múltipla escolha; III – A nota do simulado resultará da média de acertos de cada bloco de disciplinas do total das questões de múltipla escolha, conselho de classe. Subcláusula Terceira O Conselho de avaliação deverá ser realizado bimestralmente e seu quórum mínimo será de 5 (cinco) professores lotados nas turmas a serem avaliadas. Poderá ser considerada para efeito de quórum até 2 (duas) avaliações escritas apresentadas por professores que não estejam presentes no dia do conselho por devidas justificativas. I – Cumprido o quórum mínimo previsto no caput, poderão ser consideradas mais avaliações escritas. II – O docente que tiver horário a cumprir no dia do Conselho e ficar ausente sem a devida justificativa deverá ter o registro e o encaminhamento de suas faltas. Subcláusula Quarta As provas bimestrais, valendo de 0 (zero) a 6 (seis) pontos, deverão ser compostas por questões de múltipla escolha e questões discursivas, sendo que cada questão não deverá exceder o valor máximo de 1(um) ponto. I - Considerando a finalidade de agilizar a correção e fornecimento do devido resultado da 4ª avaliação e as de recuperação paralelas e final poderão ser composta somente por questões de múltipla escolha. II - Não será permitido em nenhuma das avaliações bimestrais que sejam aplicados trabalhos de pesquisa, de exposição ou atividade esportiva como único referencial para atribuição da pontuação total. III – A exceção para regra anterior ocorrerá quando se tratar de situação de lotação tardia ou afastamento legal do docente da referida disciplina. IV - As matrizes das provas bimestrais deverão ser entregues junto a coordenação pedagógica, a direção e ao serviço de apoio especializado (AEE), quando for o caso, no prazo máximo de 48 horas antes do início do período dos respectivos processos. O docente que não cumprir tal prerrogativa terá a prova suspensa, sendo aplicada em data determinada pela coordenação. V- As matrizes das provas e/ou atividades avaliativas de turmas com alunos com baixa visão deverão ser entregues no serviço de apoio especializado com antecedência de 3 (três) dias úteis antes da aplicação dos mesmos. Os docentes poderão entregar essas matrizes por meio digital (pendrive, e-mail ou já impressas na fonte recomendada); VI - A matriz do simulado deverá ser entregue junto a coordenação pedagógica, direção e coordenadores do processo no prazo máximo de 15 dias antes do período de sua aplicação. O não cumprimento desta orientação poderá levar o docente a aplicar a avaliação em data determinada pela coordenação. VII – Os docentes não poderão entregar as provas já corrigidas nas mãos de terceiros. Cabe a ele mesmo, entregar pessoalmente a cada aluno. VIII – Os docentes deverão entregar à coordenação o resultado avaliativo conforme calendário escolar SEDUC/2019, sob pena de receber advertência verbal e/ou por escrito e ter que alimentar o sistema (INSTRUÇÃO NORMATIVA - Nº 008/2018-GS/SEDUC de 23/10/18). IX – O professor aplicador das provas bimestrais deverá seguir os seguintes procedimentos: 1. Assinar lista de frequência; 2. Organizar as provas em ordem alfabética; 3. Entregar as provas e protocolar essa entrega na coordenação; 4. Registrar o recebimento dos pacotes de provas de todas as turmas. CLÁUSULA SEXTA
  • 16. As provas de recuperação valerão 10 pontos, não podendo ser substituídas por trabalhos – Salvo o que consta na Subcláusula Quarta, Inciso III; CLÁUSULA SÉTIMA O horário de cada turno será composto de sete aulas, devendo ser cumprido o bloco de aulas para o registro de presença e a garantia do direito do alunado, respeitando os 15 minutos de intervalo do lanche. CLÁUSULA OITAVA Cada docente deverá ser coordenador de uma turma para que os trabalhos e as ações pedagógicas previstas no calendário definido no planejamento possam atingir seu objetivo CLÁUSULA NONA Os casos omissos serão analisados pela Coordenação Pedagógica, Direção da Escola e Conselho Escolar. 20. COMPONENTES CURRICULARES: Os componentes curriculares estão alinhados conforme legislação: COMPONENTES CURRICULARES BASE NACIONAL COMUM ARTES BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA PAR TE DIVERSIFICADA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA- ESPANHOL LITERATURA BRASILEIRA **** ********
  • 17. 21. FORMAÇÃO CONTINUADA Frente a novos paradigmas educacionais, a formação continuada e permanente torna-se fundamental. Os profissionais da Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Maria Machado estão em contínua formação, através de reuniões presenciais ou virtuais. Nessas reuniões, todos as temáticas abordadas estão de acordo com as necessidades e aspirações da Escola. Nesses momentos de formação são contempladas situações de estudo, de planejamento coletivo, de desenvolvimento de ações conjuntas, estratégias de reflexão da prática, análise de situações didáticas, reflexão sobre as ações educativas, troca de experiências entre os educadores, entre outras questões. Nesses encontros, busca-se fomentar a capacidade de aprender a aprender juntos, assim como pensar e ressignificar a prática pedagógica, considerando os espaços, os tempos, os processos de aprendizagem. Além da formação permanente na Escola, os profissionais são incentivados a participarem de cursos, seminários, congressos, viagens de estudos, entre outros eventos. Compartilhamos, também, do mesmo entendimento de Eyng (2010, p. 121), sobre a formação continuada, quando diz que “[...] no espaço em que atua como formador, o professor é desafiado a educar-se, responsabilizar-se por sua aprendizagem continuada”. Acreditamos que a formação continuada assume um espaço de grande importância, sobretudo quando se deseja uma proposta pedagógica que tenha implicações em novas posturas frente ao conhecimento, conduzindo a uma renovação das práticas no processo ensino- aprendizagem. Parafraseando Freire: “Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática” (FREIRE, 1991, p. 58). Para o autor, a formação permanente é uma conquista da maturidade, da consciência do ser. Quando a reflexão permear a prática docente e de vida, a formação continuada será exigência para que o homem se mantenha vivo, energizado, atuante no seu espaço histórico, crescendo no saber e na responsabilidade (FREIRE, 1991). Os estudos, as leituras, as contextualizações, os diálogos, os planejamentos coletivos, entre outros movimentos, fortalecem o grupo e dão sentido ao trabalho como um “todo”. Para que isso ocorra, a Direção da Escola elabora, juntamente com a Coordenação Pedagógica, projetos específicos de formação continuada que são realizados em determinados períodos do ano letivo. 22. BIBLIOGRAFIA DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 2008. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. – Coleção Leitura GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1997 HOFFMANN: Jussara. O cenário de avaliação no ensino de Ciências, História e Geografia. Mediação. Porto Alegre, 2003. LIBANEO, J. C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 18ª ed. São Paulo: Cortez, LUCK,Heloísa. Dimensões da Gestão Escolar e Suas Competências, editora positivo, 2009, p. 31- 37 SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994. VEIGA,Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14a edição Papirus, 2002, p. 29 - 30. ANEXO: