3. A BIOGRAFIA
aspectos gerais
definição
narração
que
busca
recons.tuir
fatos
mais
relevantes
da
vida
de
pessoa
intencionalidade
apresentar
eventos
cronológicos
relevantes
da
vida
pessoa
que,
em
geral,
tornou-‐se
celebridade
estrutura
momento
em
que
se
tornou
célebre;
nascimento,
infância,
adolescência,
vida
adulta
e
morte.
tipos textuais
narra.vo,
exposição,
argumentação
contexto de circulação
geralmente
circula
em
forma
de
livro
4. CARACTERÍSTICAS
a biografia
relevância
autoria
ghost
writer
biografado
6. SAL DA LIBERDADE
um modelo
E,
então,
ele
se
ajoelhou
diante
do
oceano,
apanhou
um
torrão
de
sal
e
o
ergueu.
Não
era
nada
além
de
um
punhado
de
sal
–
sal,
e
estava
ali,
em
quan.dade
no
mar,
para
quem
quisesse
consumi-‐lo.
Chegava
à
praia
trazido
pelas
águas
do
oceano
Índico,
e
não
custava
nada.
Presente
da
natureza.
Para
os
indianos,
no
entanto,
ele
valia
o
preço
de
uma
vida
de
miséria
e
submissão
à
Coroa
Britânica:
de
acordo
com
as
chamadas
Leis
Salgadas,
a
posse
de
sal
não
adquirido
do
monopólio
governamental
inglês
era
crime
passível
de
punição
na
colônia,
e
a
tributação
pesava
tanto
sobre
os
camponeses
mais
humildes
como
sobre
os
comerciantes
abastados.
É
por
esse
homem
pobre,
aviltado
e
oprimido,
que
o
velho
lutava
pela
independência
da
Índia
e
conclamava
seu
povo
à
“resistência
pacífica”:
um
dia
–
havia
garan.do
ao
primeiro-‐ministro
britânico
lord
Irwin,
pouco
antes
de
par.r
em
direção
às
salinas
de
Dharasana
para
a
“grande
manifestação
da
desobediência
civil
–
a
população
indiana
havia
de
processar
seu
próprio
sal.
–
Prestem
atenção
Eu
darei
um
sinal
à
nação
–
instruiu,
em
seguida,
dando
início
à
marcha
em
direção
à
costa
de
Dandi,
em
11
de
março
de
1930,
ao
lado
de
outros
78
seguidores,
entre
os
quais
a
poe.sa
Sarojini
Naidu.
E
o
velho
homem
se
pôs
a
andar
do
ashram
de
Sabarma.,
a
comunidade
onde
vivia,
até
o
mar.
Tinha
61
anos
e
atravessou
colinas
e
vales
a
pé.
Durante
24
dias,
ves.do
toscamente,
o
cajado
na
mão,
cobriu
mais
de
320
quilômetros.
COHEN,
Marlene.
Mahatma
Gandhi.
São
Paulo:
Globo,
2006.
8. SAL DA LIBERDADE
um modelo
E,
então,
ele
se
ajoelhou
diante
do
oceano,
apanhou
um
torrão
de
sal
e
o
ergueu.
Não
era
nada
além
de
um
punhado
de
sal
–
sal,
e
estava
ali,
em
quan.dade
no
mar,
para
quem
quisesse
consumi-‐lo.
Chegava
à
praia
trazido
pelas
águas
do
oceano
Índico,
e
não
custava
nada.
Presente
da
natureza.
introdução
O
texto
começa
com
uma
cena
aparentemente
sem
importância
[primeiro
parágrafo].
O
segundo
parágrafo
destaca
o
quanto
o
sal
era
comum
no
Oceano
Índico.
Levanta-‐se
a
curiosidade
do
leitor:
por
que
pegar
um
torrão
de
sal
é
tão
importante
na
biografia
de
alguém?
9. SAL DA LIBERDADE
um modelo
Para
os
indianos,
no
entanto,
ele
valia
o
preço
de
uma
vida
de
miséria
e
submissão
à
Coroa
Britânica:
de
acordo
com
as
chamadas
Leis
Salgadas,
a
posse
de
sal
não
adquirido
do
monopólio
governamental
inglês
era
crime
passível
de
punição
na
colônia,
e
a
tributação
pesava
tanto
sobre
os
camponeses
mais
humildes
como
sobre
os
comerciantes
abastados.
É
por
esse
homem
pobre,
aviltado
e
oprimido,
que
o
velho
lutava
pela
independência
da
Índia
e
conclamava
seu
povo
à
“resistência
pacífica”:
um
dia
–
havia
garan.do
ao
primeiro-‐ministro
britânico
lord
Irwin,
pouco
antes
de
par.r
em
direção
às
salinas
de
Dharasana
para
a
“grande
manifestação
da
“desobediência
civil”
–
a
população
indiana
havia
de
processar
seu
próprio
sal.
desenvolvimento
Esses
dois
parágrafos
fornecem
informações
necessárias
para
que
a
cena
apresentada
no
primeiro
parágrafo
ganhe
relevância
no
contexto
polí.co-‐econômico
da
Índia
em
que
viveu
Gandhi.
10. SAL DA LIBERDADE
um modelo
–
Prestem
atenção
Eu
darei
um
sinal
à
nação
–
instruiu,
em
seguida,
dando
início
à
marcha
em
direção
à
costa
de
Dandi,
em
11
de
março
de
1930,
ao
lado
de
outros
78
seguidores,
entre
os
quais
a
poe.sa
Sarojini
Naidu.
E
o
velho
homem
se
pôs
a
andar
do
ashram
de
Sabarma.,
a
comunidade
onde
vivia,
até
o
mar.
Tinha
61
anos
e
atravessou
colinas
e
vales
a
pé.
Durante
24
dias,
ves.do
toscamente,
o
cajado
na
mão,
cobriu
mais
de
320
quilômetros.
conclusão
Depois
de
apresentar
os
dados
contextuais
necessários,
o
foco
do
texto
volta
a
ser
o
acontecimento
que
definiu
a
importância
do
biografado
perante
o
povo
de
seu
país.
11. BIBLIOGRAFIA
a biografia
ABAURRE,
Maria
Luiza
M.,
ABAURRE,
Maria
Bernadete
M.
Produção
de
texto;
interlocução
e
gêneros.
São
Paulo:
Moderna,
2007.
COSTA,
Sérgio
Roberto.
Dicionário
de
gêneros
textuais.
Belo
Horizonte:
Autên.ca,
2008.