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Cultura afro-brasileira: Luiz Gama, Luíza Mahin, João de
Deus, Lucas Dantas, Manuel Faustino, Luís das Virgens e João
Cândido. Herois Negros no Livro dos Heróis da Pátria no
Panteão da Liberdade
Nestes slides falaremos sobre Luíz Gama, sua mãe Luiza Mahin e
João Cândido o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, de
1910, sobre a qual falaremos também.
O tema na íntegra está no nosso blog, que você poderá nos dar o
prazer de acessar e ler na íntegra. Clique no link abaixo. Obrigada.
http://serravallenaafricadosul.blogspot.com.br/2013/05/cultura-
afro-brasileira-luiz-gama-luiza.html
Quem foi Luís Gama
"Em nós, até a cor é um defeito. Um
imperdoável mal de nascença,o
estigma de um crime. Mas nossos
críticos se esquecem que essa cor é
a origem da riqueza de milhares de
ladrões que nos insultam; que essa
cor convencional da escravidão, tão
semelhante à da terra, abriga sob
sua superfície escura, vulcões, onde
arde o fogo sagrado da liberdade."
Luís Gonzaga Pinto da Gama (1830- 1882).
Quem foi Luís Gama
Poeta, rábula (advogado sem
diploma), jornalista, ex-
escravo, abolicionista baiano, Luiz
Gonzaga Pinto da Gama foi um dos
maiores líderes abolicionistas do
Brasil. Nasceu no dia 21 de julho de
1830, em Salvador, Bahia. Filho do
fidalgo português Nabor da Gama Filho e
de Luíza Mahin, negra livre que participou
de diversas revoltas de escravos , como a
Revolta dos Malês (1835) e a Sabinada
(1837), na Bahia.
Quem foi Luís Gama
• Em 1840, aos dez anos de idade, é vendido como
escravo pelo próprio pai, para pagar dívida de jogo. Foi
embarcado junto com outros cativos para fazendas no Rio
e interior de São Paulo, mas, aos dezoito anos fugiu para
a capital paulista.
• Em 1850 casou-se e tentou frequentar o Curso de Direito
do Largo do São Francisco – hoje denominada Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo. Por ser
negro, enfrentou a hostilidade de professores e
alunos, mas persistiu como ouvinte das aulas. Não
concluiu o curso, mas o conhecimento adquirido permitiu
que atuasse na defesa jurídica de negros escravos.
Quem foi Luís Gama
Ganhou notoriedade por defender que ao matar seu
senhor, o escravo agia em legítima defesa. Nos
Tribunais, usando de sua oratória impecável e seus
conhecimentos jurídicos, conseguiu libertar de 500 a mil
escravos, segundo estimativas.
Abolicionista dos mais brilhantes, foi amigo de Castro
Alves, Rui Barbosa e Joaquim Nabuco. Em 1869, fundou
com Rui Barbosa o Jornal Radical Paulistano. Em 1880 foi
líder da Mocidade Abolicionista e Republicana. Luís Gama
foi considerado pela crítica como integrante da segunda
geração do Romantismo no Brasil. Sua primeira obra
publicada foi o livro "Primeiras trovas burlescas do
Getulino", de 1859. São poemas satíricos que
ridicularizavam os poderosos da época e a "mesquinhez
provinciana do burguês", e onde se encontra a sátira
"Quem sou eu ?", também conhecida como "Bodarrada".
Quem foi Luís Gama
Luiz Gama Faleceu em 24 de agosto de 1882, seis
anos antes de ser promulgada a Lei Áurea. Foi
sepultado no Cemitério da Consolação, na
presença de 3.000 pessoas, numa São Paulo de
40.000 habitantes à época. Hoje, é o patrono da
cadeira nº 15 da Academia Paulista de Letras e
candidato a ter seu nome escrito
no Livro dos Heróis da Pátria, ao lado de Zumbi
dos Palmares, João Cândido e outros heróis
negros.
Luíza Mahin
"Sou filho natural de negra africana, livre, da
nação Nagô, de nome Luísa Mahin, pagã, que
sempre recusou o batismo e a doutrina cristã.
Minha mãe era baixa, magra, bonita, a cor de um
preto retinto sem lustro, os dentes eram
alvíssimos, como a neve.
Altiva, generosa, sofrida e vingativa. Era
quitandeira e laboriosa."
Luíz Gama em suas notas biográficas, sobre sua
mãe, Luíza Mahin.
Luíza Mahin
Luísa Maheu ou Luísa Mahin pertencia à
tribo Mahi, povo habitante dos
atuais Benin, Togo, Gana e regiões
vizinhas, praticantes da religião islâmica ou
muçulmana (veja no mapa).
No Brasil ficaram conhecidos como malês, que
no Iorubá significa islâmico, termo que
designava os negros muçulmanos que sabiam
ler e escrever em língua árabe, e muitas vezes
mais instruídos que seus senhores.
Luíza Mahin
Afirmava ter sido princesa, na África. Sua mãe trabalhava no
comércio de Salvador como quitandeira, onde era muito conhecida.
Conforme texto autobiográfico do seu filho Luís Gama, Luíza foi detida
em várias ocasiões, por se envolver em planos de revoltas de
escravos.
Ela esteve envolvida na articulação de revoltas e levantes de
escravos, que sacudiram a então Província da Bahia nas primeiras
décadas do século XIX, como a Revolta dos Malês (1835) e
a Sabinada (1837), quando foi deportada para o Rio de Janeiro, onde
desapareceu.
João Cândido Felisberto o Almirante Negro
"Nós, marinheiros, cidad
ãos brasileiros e
republicanos, não
podemos mais suportar
a escravidão na Marinha
brasileira".
Ultimato dirigido ao Presidente do
Brasil Hermes da Fonseca, pelos
amotinados do Navio Minas
Gerais, em 22/11/1910.
João Cândido o Almirante Negro
João Cândido Felisberto (1880-
1969) conhecido como "Almirante
Negro " nasceu no Rio Grande do
Sul, em 24 de Junho de 1880. Foi
um militar da Marinha de Guerra do
Brasil, que liderou a Revolta da
Chibata, em 1910. Filho de ex-
escravos, apresentou-se em
1883, aos treze anos de idade, na
Companhia de Artífices Militares e
Menores Aprendizes no Arsenal de
Guerra de Porto Alegre, capital do Rio
Grande do Sul.
Na foto os marinheiros com
João Cândido ao centro, de
terno e gravata
João Cândido o Almirante Negro
Em 1895 conseguiu transferência para a Escola de
Aprendizes Marinheiros de Porto Alegre, e em dezembro
do mesmo ano foi para a Marinha do Brasil, onde
liderou a Revolta dos Marinheiros do Rio de
Janeiro, conhecida como Revolta da Chibata, em 1910.
Música O Mestre Sala dos Mares
Ouça e veja a letra da música O Mestre Sala dos
Mares, de João Bosco, que homenageia João Cândido.
no link abaixo:
http://www.vagalume.com.br/joao-bosco/o-mestre-sala-dos-mares.html
O que foi a Revolta da Chibata
O uso da chibata como castigo na Marinha brasileira já
havia sido abolido em um dos primeiros atos do regime
republicano, o decreto número 3, de 16 de Novembro
de 1889, assinado pelo Presidente Marechal Deodoro
da Fonseca, no dia seguinte à Proclamação da
República e do fim do Império (15 de Novembro de
1889).
Mas, o castigo cruel continuava a ser aplicado, ao gosto
dos oficiais da Marinha de Guerra do Brasil, cujos
marinheiros eram 90% negros e mulatos. Centenas de
marujos continuavam a ter seus corpos retalhados
pela chibata, como no tempo da escravidão.
Crescia o clima de tensão entre os
marinheiros, insatisfeitos com os baixos soldos, com a
má alimentação e, principalmente, com os degradantes
castigos corporais.
O que foi a Revolta da Chibata e por que tem
esse nome
Foi um movimento dos marinheiros da Marinha de
Guerra do Brasil, contra as punções com chibatadas, em
22 de Novembro de 1910, no Rio de Janeiro, liderado
por João Cândido, o Almirante Negro, como era conhecido.
Em 21 de Novembro de 1910, menos de uma semana após
a posse do Marechal Hermes da Fonseca, como presidente
da República, o marinheiro Marcelino Rodrigues de
Menezes foi punido com 250 chibatadas, que não se
interromperam nem mesmo com o desmaio do
rapaz, conforme noticiado pelos jornais da época, aplicadas
na presença de toda a tripulação do navio Minas
Gerais, fato que resultou na Revolta. No ultimato dirigido ao
Presidente Hermes da Fonseca, os amotinados declararam:
"Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e
republicanos, não podemos mais suportar a escravidão
na Marinha brasileira".
O que foi a Revolta da Chibata
Aqueles homens eram punidos, sempre que seus
superiores julgavam necessário, com 25
chibatadas, mesmo após a Abolição da Escravatura.
O movimento trouxe benefícios aos marinheiros, com o
fim dos castigos corporais na Marinha, mas prejuízos a
João Cândido, que foi expulso e renegado. O “Almirante
Negro”, símbolo da luta pelos direitos humanos, morreu
em 1969, aos 89 anos, na cidade de São João do
Meriti, Rio de Janeiro, pobre e esquecido.
Referências / Sites pesquisados
Letra da música O Mestre Sala dos Mares, de João Bosco
, que homenageia João Cândido
http://www.vagalume.com.br/joao-bosco/o-mestre-sala-dos-
mares.html
http://www.palmares.gov.br/2012/08/214-anos-da-revolta-dos-
buzios-a-luta-pela-igualdade-brasileira/
Veja neste blog , em Links que recomendamos, na coluna à
direito, o Jogo - Búzios: Ecos da Liberdade.
Todas as imagens são do Google.
Referências / Sites pesquisados
• Instituto Luiz Gama:
http://institutoluizgama.org.br/portal/index.php? option=com_content&vi
ew=section&id=6&layout=blog&Itemid=41
• Luiz Gama: o precursor do abolicionismo no
Brasil http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=11&id_noti
cia=131826
• Biografia de Luiz Gama: http://educacao.uol.com.br/biografias/luis-
gama.jhtm
• http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_con
tent&view=article&id=820&Itemid=1%2
• Download do livro Trovas Burlescas do Getulino
www.quilombhoje2.com.br/trovasluisgama.pdf
/
Referências / Sites pesquisados
Jocilene Gomes. Mês de homenagens aos heróis da Revolta dos Búzios.
http://www.palmares.gov.br/2011/08/mes-de-homenagens-aos-herois-da-revolta-dos-
buzios/
A Revolta dos Búzios
http://www.brasilcultura.com.br/historia/a-revolta-dos-alfaiates-ou-dos-buzios-historia/
A Sabinada (Slides)
http://www.slideshare.net/phbebidas/sabinada
Agência Senado
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/03/22/lista-oficial-de-herois-da-
patria-pode-aumentar
Ouça o áudio - EBC. Agência Brasil. Panteão da Pátria é reaberto após obras de
reforma. O Livro dos Heróis da Pátria ganhou mais 20 assinaturas de
personalidades da história do Brasil. Registros dos nomes dos herois da Revolta
de Búzios e Chico Mendes.
http://www.ebc.com.br/2012/09/panteao-da-patria-na-praca-dos-tres-poderes-e-
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Cultura afro brasileira uiz gama -luíza mahin_joão de deus_ lucas dantas_ manuel faustino_ luís das virgens e joão cândido_ herois negros no livro dos heróis da pátria no panteão da liberdade

  • 1. Cultura afro-brasileira: Luiz Gama, Luíza Mahin, João de Deus, Lucas Dantas, Manuel Faustino, Luís das Virgens e João Cândido. Herois Negros no Livro dos Heróis da Pátria no Panteão da Liberdade Nestes slides falaremos sobre Luíz Gama, sua mãe Luiza Mahin e João Cândido o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, de 1910, sobre a qual falaremos também. O tema na íntegra está no nosso blog, que você poderá nos dar o prazer de acessar e ler na íntegra. Clique no link abaixo. Obrigada. http://serravallenaafricadosul.blogspot.com.br/2013/05/cultura- afro-brasileira-luiz-gama-luiza.html
  • 2. Quem foi Luís Gama "Em nós, até a cor é um defeito. Um imperdoável mal de nascença,o estigma de um crime. Mas nossos críticos se esquecem que essa cor é a origem da riqueza de milhares de ladrões que nos insultam; que essa cor convencional da escravidão, tão semelhante à da terra, abriga sob sua superfície escura, vulcões, onde arde o fogo sagrado da liberdade." Luís Gonzaga Pinto da Gama (1830- 1882).
  • 3. Quem foi Luís Gama Poeta, rábula (advogado sem diploma), jornalista, ex- escravo, abolicionista baiano, Luiz Gonzaga Pinto da Gama foi um dos maiores líderes abolicionistas do Brasil. Nasceu no dia 21 de julho de 1830, em Salvador, Bahia. Filho do fidalgo português Nabor da Gama Filho e de Luíza Mahin, negra livre que participou de diversas revoltas de escravos , como a Revolta dos Malês (1835) e a Sabinada (1837), na Bahia.
  • 4. Quem foi Luís Gama • Em 1840, aos dez anos de idade, é vendido como escravo pelo próprio pai, para pagar dívida de jogo. Foi embarcado junto com outros cativos para fazendas no Rio e interior de São Paulo, mas, aos dezoito anos fugiu para a capital paulista. • Em 1850 casou-se e tentou frequentar o Curso de Direito do Largo do São Francisco – hoje denominada Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Por ser negro, enfrentou a hostilidade de professores e alunos, mas persistiu como ouvinte das aulas. Não concluiu o curso, mas o conhecimento adquirido permitiu que atuasse na defesa jurídica de negros escravos.
  • 5. Quem foi Luís Gama Ganhou notoriedade por defender que ao matar seu senhor, o escravo agia em legítima defesa. Nos Tribunais, usando de sua oratória impecável e seus conhecimentos jurídicos, conseguiu libertar de 500 a mil escravos, segundo estimativas. Abolicionista dos mais brilhantes, foi amigo de Castro Alves, Rui Barbosa e Joaquim Nabuco. Em 1869, fundou com Rui Barbosa o Jornal Radical Paulistano. Em 1880 foi líder da Mocidade Abolicionista e Republicana. Luís Gama foi considerado pela crítica como integrante da segunda geração do Romantismo no Brasil. Sua primeira obra publicada foi o livro "Primeiras trovas burlescas do Getulino", de 1859. São poemas satíricos que ridicularizavam os poderosos da época e a "mesquinhez provinciana do burguês", e onde se encontra a sátira "Quem sou eu ?", também conhecida como "Bodarrada".
  • 6. Quem foi Luís Gama Luiz Gama Faleceu em 24 de agosto de 1882, seis anos antes de ser promulgada a Lei Áurea. Foi sepultado no Cemitério da Consolação, na presença de 3.000 pessoas, numa São Paulo de 40.000 habitantes à época. Hoje, é o patrono da cadeira nº 15 da Academia Paulista de Letras e candidato a ter seu nome escrito no Livro dos Heróis da Pátria, ao lado de Zumbi dos Palmares, João Cândido e outros heróis negros.
  • 7. Luíza Mahin "Sou filho natural de negra africana, livre, da nação Nagô, de nome Luísa Mahin, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe era baixa, magra, bonita, a cor de um preto retinto sem lustro, os dentes eram alvíssimos, como a neve. Altiva, generosa, sofrida e vingativa. Era quitandeira e laboriosa." Luíz Gama em suas notas biográficas, sobre sua mãe, Luíza Mahin.
  • 8. Luíza Mahin Luísa Maheu ou Luísa Mahin pertencia à tribo Mahi, povo habitante dos atuais Benin, Togo, Gana e regiões vizinhas, praticantes da religião islâmica ou muçulmana (veja no mapa). No Brasil ficaram conhecidos como malês, que no Iorubá significa islâmico, termo que designava os negros muçulmanos que sabiam ler e escrever em língua árabe, e muitas vezes mais instruídos que seus senhores.
  • 9. Luíza Mahin Afirmava ter sido princesa, na África. Sua mãe trabalhava no comércio de Salvador como quitandeira, onde era muito conhecida. Conforme texto autobiográfico do seu filho Luís Gama, Luíza foi detida em várias ocasiões, por se envolver em planos de revoltas de escravos. Ela esteve envolvida na articulação de revoltas e levantes de escravos, que sacudiram a então Província da Bahia nas primeiras décadas do século XIX, como a Revolta dos Malês (1835) e a Sabinada (1837), quando foi deportada para o Rio de Janeiro, onde desapareceu.
  • 10. João Cândido Felisberto o Almirante Negro "Nós, marinheiros, cidad ãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira". Ultimato dirigido ao Presidente do Brasil Hermes da Fonseca, pelos amotinados do Navio Minas Gerais, em 22/11/1910.
  • 11. João Cândido o Almirante Negro João Cândido Felisberto (1880- 1969) conhecido como "Almirante Negro " nasceu no Rio Grande do Sul, em 24 de Junho de 1880. Foi um militar da Marinha de Guerra do Brasil, que liderou a Revolta da Chibata, em 1910. Filho de ex- escravos, apresentou-se em 1883, aos treze anos de idade, na Companhia de Artífices Militares e Menores Aprendizes no Arsenal de Guerra de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Na foto os marinheiros com João Cândido ao centro, de terno e gravata
  • 12. João Cândido o Almirante Negro Em 1895 conseguiu transferência para a Escola de Aprendizes Marinheiros de Porto Alegre, e em dezembro do mesmo ano foi para a Marinha do Brasil, onde liderou a Revolta dos Marinheiros do Rio de Janeiro, conhecida como Revolta da Chibata, em 1910. Música O Mestre Sala dos Mares Ouça e veja a letra da música O Mestre Sala dos Mares, de João Bosco, que homenageia João Cândido. no link abaixo: http://www.vagalume.com.br/joao-bosco/o-mestre-sala-dos-mares.html
  • 13. O que foi a Revolta da Chibata O uso da chibata como castigo na Marinha brasileira já havia sido abolido em um dos primeiros atos do regime republicano, o decreto número 3, de 16 de Novembro de 1889, assinado pelo Presidente Marechal Deodoro da Fonseca, no dia seguinte à Proclamação da República e do fim do Império (15 de Novembro de 1889). Mas, o castigo cruel continuava a ser aplicado, ao gosto dos oficiais da Marinha de Guerra do Brasil, cujos marinheiros eram 90% negros e mulatos. Centenas de marujos continuavam a ter seus corpos retalhados pela chibata, como no tempo da escravidão. Crescia o clima de tensão entre os marinheiros, insatisfeitos com os baixos soldos, com a má alimentação e, principalmente, com os degradantes castigos corporais.
  • 14. O que foi a Revolta da Chibata e por que tem esse nome Foi um movimento dos marinheiros da Marinha de Guerra do Brasil, contra as punções com chibatadas, em 22 de Novembro de 1910, no Rio de Janeiro, liderado por João Cândido, o Almirante Negro, como era conhecido. Em 21 de Novembro de 1910, menos de uma semana após a posse do Marechal Hermes da Fonseca, como presidente da República, o marinheiro Marcelino Rodrigues de Menezes foi punido com 250 chibatadas, que não se interromperam nem mesmo com o desmaio do rapaz, conforme noticiado pelos jornais da época, aplicadas na presença de toda a tripulação do navio Minas Gerais, fato que resultou na Revolta. No ultimato dirigido ao Presidente Hermes da Fonseca, os amotinados declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira".
  • 15. O que foi a Revolta da Chibata Aqueles homens eram punidos, sempre que seus superiores julgavam necessário, com 25 chibatadas, mesmo após a Abolição da Escravatura. O movimento trouxe benefícios aos marinheiros, com o fim dos castigos corporais na Marinha, mas prejuízos a João Cândido, que foi expulso e renegado. O “Almirante Negro”, símbolo da luta pelos direitos humanos, morreu em 1969, aos 89 anos, na cidade de São João do Meriti, Rio de Janeiro, pobre e esquecido.
  • 16. Referências / Sites pesquisados Letra da música O Mestre Sala dos Mares, de João Bosco , que homenageia João Cândido http://www.vagalume.com.br/joao-bosco/o-mestre-sala-dos- mares.html http://www.palmares.gov.br/2012/08/214-anos-da-revolta-dos- buzios-a-luta-pela-igualdade-brasileira/ Veja neste blog , em Links que recomendamos, na coluna à direito, o Jogo - Búzios: Ecos da Liberdade. Todas as imagens são do Google.
  • 17. Referências / Sites pesquisados • Instituto Luiz Gama: http://institutoluizgama.org.br/portal/index.php? option=com_content&vi ew=section&id=6&layout=blog&Itemid=41 • Luiz Gama: o precursor do abolicionismo no Brasil http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=11&id_noti cia=131826 • Biografia de Luiz Gama: http://educacao.uol.com.br/biografias/luis- gama.jhtm • http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_con tent&view=article&id=820&Itemid=1%2 • Download do livro Trovas Burlescas do Getulino www.quilombhoje2.com.br/trovasluisgama.pdf /
  • 18. Referências / Sites pesquisados Jocilene Gomes. Mês de homenagens aos heróis da Revolta dos Búzios. http://www.palmares.gov.br/2011/08/mes-de-homenagens-aos-herois-da-revolta-dos- buzios/ A Revolta dos Búzios http://www.brasilcultura.com.br/historia/a-revolta-dos-alfaiates-ou-dos-buzios-historia/ A Sabinada (Slides) http://www.slideshare.net/phbebidas/sabinada Agência Senado http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/03/22/lista-oficial-de-herois-da- patria-pode-aumentar Ouça o áudio - EBC. Agência Brasil. Panteão da Pátria é reaberto após obras de reforma. O Livro dos Heróis da Pátria ganhou mais 20 assinaturas de personalidades da história do Brasil. Registros dos nomes dos herois da Revolta de Búzios e Chico Mendes. http://www.ebc.com.br/2012/09/panteao-da-patria-na-praca-dos-tres-poderes-e- reaberto-apos obras-de-reforma