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PAGMEJERA
Prof. Me. Lourismar Barroso
“O homem cansa de trabalhar,
cansa de viver, mas não cansa
de amar, só o amor constrói”.
(Marechal Rondon)
Cândido Mariano da Silva
Nasceu em Mimoso-MT no
dia 05 de maio de 1865, filho
de Cândido Mariano da Silva
com descendência de Bororo
e Claudina Lucas
Evangelista da Silva
descendente de Terena.
Em 1864 seu pai morre
vitimado pela varíola.
Com 7 anos foi morar com a
avó, aprendeu a ler e escrever.
Em 1867 sua mãe morre de
catapora.
Aos 8 anos foi morar com seu tio Manoel Rodrigues
da Silva Rondon que era Capitão da Guarda
Nacional em Cuiabá, estudou no Liceu Cuiabano,
aos 16 anos se diplomou em professor .
Em 1892 se casou
com Dona Francisca
Xavier e aderiu ao
positivismo do
francês Auguste
Comte, sua visão
benemérita e a
perspectiva
protecionista da
questão indígena.
Francisca Xavier
Com autorização do
Ministério da
Guerra, Cândido
Mariano da Silva
acrescentou o
sobrenome Rondon,
em homenagem ao
tio que lhe criou.
O Cacique Bororo
(cadete) foi seu amigo
de infância
Rondon encontrou na carreira militar uma
perspectiva de um futuro profissional.
Em 1881 assentou praça na Escola
Militar, foi amanuense (copista) do
Quartel Mestre Geral por 2 anos.
Em 1883 serviu a Escola Militar do Rio
de Janeiro, sendo nomeado em 1886
alferes-aluno.
Em 1889 participou da Proclamação
da República.
Foi ajudante da Comissão
de Linhas Telegráficas, de
Cuiabá fez os Registros do
Araguaia, chefiada pelo
Coronel Gomes Carneiro.
Em 1890 completou o curso
em Bacharel em Matemática
e Ciências Física e Naturais,
sendo promovido a 2º
tenente.
Em setembro de 1892, ganhou a patente de
capitão.
Em 1893 no governo de Floriano Peixoto, Rondon
foi escolhido para assumir a construção da linha
telegráfica de MT ao Araguaia.
Em 1900 chefiou a construção da linha telegráfica de
Cuiabá a Corumbá, com ramais em Aquidauana e Forte de
Coimbra.
Em 1903 promovido ao posto de Major.
Benjamin Constant grande mestre e apreciador de
Rondon nomeou-o como substituto da cadeira de
Matemática na Escola Militar, onde mais tarde
acumulou a cadeira de Astronomia.
Cel. Amilcar Armando Botelho de Magalhães fez o seguinte relato:
O que mais me admirava no General Rondon, no acampamento, era que, além de
se contentar com porções mínimas de alimentos, era pequeno o número de horas
com que se satisfazia para dormir. Era o último a se recolher e o primeiro a se
levantar. Algumas vezes, eu me levantava antes do toque de alvorada, pelas
quatro horas, e já o encontrava desperto à luz mortiça de uma vela ordinária e já
ele escrito, em sua mesa de campanha, dezenas de telegramas e longas cartas
diárias que redigia à sua estremecida família. Estava fardado de cáqui, tinha a
barba feita à gilete (fazia a barba no escuro, sem espelho) e já havia tomado o seu
infalível banho da madrugada no rio ou córrego, em cuja proximidade se
organizava o acampamento. Tal hábito não sofria a menor modificação, quer
chovesse ou fizesse sol; quer o trabalho corresse normalmente ou houvesse
exigido esforço duplicado; quer se tratasse do primeiro ou do último dia do ano,
assim procedia em todo o tempo em que esteve no sertão. (Hélio e Ivete Bucker –
2012 – p.139)
Engenheiro formado pela Escola Militar, Rondon foi
professor de Matemática, Ciências Físicas e Naturais,
além de ter sido um dos primeiros e mais importantes
indigenistas, etnólogos, antropólogos,
geógrafos, cartógrafos, botânicos e ecologistas.
Indigenista
Em 2 de março de 1910, Rondon foi convidado para
regulamentar o SPITN (Serviço de Proteção do
Índio e Trabalhadores Nacionais).
Gal. Rondon com índios Pianocotó – rio Paru
Índios Arití
Os quatro expedicionários que foram flechados pelos
Nhambiquara Foto: Maj. Thomas Reis
Nomes dos cães: Santusa – Fortuna – Vulcão - Turco
Mula: Lontra
Norteado pelos princípios do Positivismo, Rondon
formulou e adotou o lema verdadeiramente religioso
que foi a diretriz dos trabalhos de pacificação no
serviço de Proteção aos Índios
Índio Tuiúca e Tucano do rio Tiquié
Durante 40 anos, Rondon percorreu a pé, em lombos
de mulas ou em frágil canoas, cerca de 77.000 km
(quase duas voltas em torno da Terra),
desbravando o sertão brasileiro.
Rondon
Roosevelt
Rondon com o Cacique Uaianã que falava francês
rio Parumã - na Guina Francesa
Rondon: Meu Capitão!!!
Índio: Moi, Colonel; Pas Capitaine!
A causa defendida por
Rondon foi à luta pelo
direito dos povos da
floresta.
“Somente pela paz e
jamais pela guerra
devemos penetrar pelos
sertões!”
Rondon botava para rodar um gramophone Odeon com a voz do tenor
italiano Enrico Caruso
Soldado da Paz
Bandoleira do Gal. Rondon atravessada pela flecha
Nhambiquara
Em 1925, Einstein envia uma carta ao comitê do Nobel
indicando o nome de Rondon ao prêmio Nobel da Paz, dizendo:
“Este homem deveria receber o Nobel da Paz por seu trabalho
de absorção das tribos indígenas no mundo civilizado sem o
uso de armas ou violência. Ele é um filantropo e um líder de
primeira grandeza”.
A INDICAÇÃO DO NOBEL
Albert Einstein
Em 1934 a 1938 presidiu a Comissão Mista, com
a assinatura do Pacto de Amizade e Cooperação,
restabelecendo a paz entre Peru e Colômbia, que
estavam em estado de beligerância pela posse
da cidade de Letícia.
MISSÃO DE PAZ
Em 1938, o Congresso Internacional de História das
Ciências (Lisboa, 1938) tornou Rondon o único
homem a dar nome a um meridiano terrestre, o de
número 52 se chama Meridiano Rondon.
Em 1 de novembro de 1956 , o presidente Juscelino
Kubitschek propõe o nome de Rondon ao prêmio Nobel da
Paz.
A INDICAÇÃO DO NOBEL
Juscelino Kubitschek
JK disse: “Todas as honras são poucas para
homenageá-lo, Marechal. Quanto mais visito o
interior do Brasil, mais me é apreciar seu trabalho
admirável. O senhor mercê muito mais, Marechal”.
A Medalha é a mais alta honraria que pode ser concedida
pelo Clube.
A INDICAÇÃO AO NOBEL
Explorer’s Club de Nova York
Em 1957 o Explorer’s Club de Nova York,
apresentou o nome de Rondon ao comitê
do Nobel.
Expedicionário
Entrada principal do Forte do Príncipe
da Beira e Ruinas da Ponte Levadiça
Rio Guaporé - Fronteira Bolívia - Mato
Grosso 24 de abril de 1930.
FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR
P04 FOT IF 305
Poterna - entrada do Forte do Príncipe da
Beira pelo lado do Rio Guaporé. Fronteira
Bolívia - Mato Grosso 24 de abril de 1930.
FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04
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Forte Príncipe da Beira - Ruinas das obras mortas - Rio Guaporé - Fronteira Bolívia - Mato
Grosso 24 de abril de 1930.FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 306
Forte Príncipe da Beira - Ruinas da Igreja Rio Guaporé - Fronteira Bolívia - Mato
Grosso 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 307
Forte Príncipe da Beira - Grupo de Oficiais da Inspeção de Fronteiras entre as Ruinas
dos Alojamentos. Rio Guaporé, Fronteira Bolívia - Mato Grosso - 24 de Abril de 1930.
FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 308
O Forte Príncipe da Beira. Mandado constituir entre 1775 e 1783 pelo Capitão General
Luiz de Albuquerque no reinado de D. José I. O ajudante de engenheiro Domingos
Sambuceti o construiu; ali faleceu e foi sepultado. Rio Guaporé - Fronteira Bolívia -
Mato Grosso 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 298
Forte Príncipe da Beira - o baluarte Santo André Avelino - detalhe da muralha, deslocada
em algumas juntas pelas raízes de arvores, nascidas entre os blocos de Pedra Canga. Rio
Guaporé. Fronteira Bolívia - Mato Grosso - 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX
MIN/PATR P04 FOT IF 304
Poterna Forte do Príncipe da Beira, lado do rio - Rio Guaporé. Fronteira Bolívia - Mato
Grosso - 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 301
Poterna Forte do Príncipe da Beira e placa da Inspeção de Fronteiras Rio Guaporé - Fronteira
Bolívia - Mato Grosso 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 302
Em 1911 com suas
andanças pelo sertão
amazônico, Rondon
redescobre o Real Forte
Príncipe da Beira.
Em 1930 Rondon com sua
expedição comparece para
a limpeza do local.
Em 1932 o exército
brasileiro transforma em 1º
Pelotão Especial de
Fronteira.
Roosevelt Rondon Expedition
To Brazil 1913-1914 Colonel
Roosevelt and Colonel
Rondon aboard the
"NYOAC".
EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA
RONDON-ROOSEVELT
(1913-1914)
No dia 12 de dezembro de 1913, Rondon foi aguardar
a chegada de Theodoro Roosevelt, que vinha
transportado pela canhoneira paraguaia, subindo o
rio Paraguai, na Barra do Rio Apa.
No dia 27 de fevereiro de 1914 iniciou a descida pelo rio da
Dúvida, tendo como ponto inicial 12º 1º da latitude Sul e 17º 7’
34’’ de longitude Leste do Rio de Janeiro, nas imediações da
Estação José Bonifácio.
Foram 59 dias vividos, com percurso de 686.360 metros.
Em 26 de abril de 1914, os
expedicionários
encontraram o Ten.
Pirineus que, há mais de
um mês, os aguardava
com alimentos e barco a
vapor para levar até
Manaus.
No dia 30 de abril, chegava à Manaus Roosevelt e toda sua
comitiva tão logo receberam os cuidados médicos, seguiram
viagem para Belém e dali para os EUA.
As atividades científicas empenhada pela expedição
representaram uma extraordinária oportunidade de
trabalho para os cientistas envolvidos com
atividades de campo.
A comunhão entre as pesquisas científicas e o
projeto civilizatório presente nas missões, tiveram
como foco a incorporação dos sertões brasileiros na
virada do século XIX para o XX.
Índios Apari - rio Jari
Expedição Roosevelt
Rondon ao Brasil 1913-1914
Coronel Roosevelt e
Coronel Rondon em uma
curiosa formação rochosa
perto de uma das grandes
corredeiras
O Comunicador
O decreto nº 51.190 de 26 de abril de 1963, proclamou-o
Patrono da Arma de Comunicação do Exército.
O Dia Nacional das Comunicações foi criado em 1971, em
homenagem a Marechal Cândido Rondon "que levou as
comunicações e o atendimento a distantes pontos do país".
Nas expedições, implantou o telégrafo, nosso primeiro
sistema de telecomunicações, nas regiões isoladas
como o Centro-Oeste e Norte, conseguindo integrar dois
“brasis”, o “Brasil do litoral” com o “Brasil do interior”.
A Comissão científica de 1907 e 1915
empreendeu exploração com ênfase na
geografia, cartografia, botânica, geologia,
zoologia, antropologia e a etnografia
de populações indígenas e sertanejas.
Em Manaus
Rondon esteve em Manaus por três vezes:
 1910 – quando fez o reconhecimento do rio
Juruena em seguida a selva amazônica até
Manaus, chegando com grave crise de
malária.
 1911 – voltou a Mato Grosso via Manaus
protegendo os índios parintintins que eram
perseguidos por seringueiros.
 1914 – voltando da expedição com o
presidente Theodoro Roosevelt.
Rondon, charmeur d’indiens – 1915 (Charles Badet)
“Rondon”, em Oro verde del Brasile – 1928
(Domenico Bartolotti)
Rondon – 1942 (Clóvis Gusmão)
Filhos, Rondon, o bandeirante do século XX –
1945 (Oto Carlos Bandeira Duarte)
Rondon, o protetor dos índios – 1957 (Antônio
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Os restos mortais de Rondon
descansam no cemitério de
São João Batista no Rio de
Janeiro.
Faleceu, no Rio de Janeiro,
em 19 de janeiro de 1958
9:07 da manha aos 92
anos.
A missão científica realizada por Rondon foi uma
resposta ao poeta Olavo Bilac, quando afirmou
que o Museu Nacional era uma instituição
“anquilosada”.
Fim
Obrigado!
barrosolourismar@gmail.com
(69) 9 9235-6923

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Rondon Pagmejera

  • 2. “O homem cansa de trabalhar, cansa de viver, mas não cansa de amar, só o amor constrói”. (Marechal Rondon) Cândido Mariano da Silva
  • 3. Nasceu em Mimoso-MT no dia 05 de maio de 1865, filho de Cândido Mariano da Silva com descendência de Bororo e Claudina Lucas Evangelista da Silva descendente de Terena.
  • 4. Em 1864 seu pai morre vitimado pela varíola. Com 7 anos foi morar com a avó, aprendeu a ler e escrever. Em 1867 sua mãe morre de catapora.
  • 5. Aos 8 anos foi morar com seu tio Manoel Rodrigues da Silva Rondon que era Capitão da Guarda Nacional em Cuiabá, estudou no Liceu Cuiabano, aos 16 anos se diplomou em professor .
  • 6. Em 1892 se casou com Dona Francisca Xavier e aderiu ao positivismo do francês Auguste Comte, sua visão benemérita e a perspectiva protecionista da questão indígena. Francisca Xavier
  • 7. Com autorização do Ministério da Guerra, Cândido Mariano da Silva acrescentou o sobrenome Rondon, em homenagem ao tio que lhe criou.
  • 8. O Cacique Bororo (cadete) foi seu amigo de infância
  • 9.
  • 10. Rondon encontrou na carreira militar uma perspectiva de um futuro profissional.
  • 11. Em 1881 assentou praça na Escola Militar, foi amanuense (copista) do Quartel Mestre Geral por 2 anos. Em 1883 serviu a Escola Militar do Rio de Janeiro, sendo nomeado em 1886 alferes-aluno. Em 1889 participou da Proclamação da República.
  • 12. Foi ajudante da Comissão de Linhas Telegráficas, de Cuiabá fez os Registros do Araguaia, chefiada pelo Coronel Gomes Carneiro.
  • 13. Em 1890 completou o curso em Bacharel em Matemática e Ciências Física e Naturais, sendo promovido a 2º tenente.
  • 14. Em setembro de 1892, ganhou a patente de capitão.
  • 15. Em 1893 no governo de Floriano Peixoto, Rondon foi escolhido para assumir a construção da linha telegráfica de MT ao Araguaia.
  • 16. Em 1900 chefiou a construção da linha telegráfica de Cuiabá a Corumbá, com ramais em Aquidauana e Forte de Coimbra. Em 1903 promovido ao posto de Major.
  • 17. Benjamin Constant grande mestre e apreciador de Rondon nomeou-o como substituto da cadeira de Matemática na Escola Militar, onde mais tarde acumulou a cadeira de Astronomia.
  • 18. Cel. Amilcar Armando Botelho de Magalhães fez o seguinte relato: O que mais me admirava no General Rondon, no acampamento, era que, além de se contentar com porções mínimas de alimentos, era pequeno o número de horas com que se satisfazia para dormir. Era o último a se recolher e o primeiro a se levantar. Algumas vezes, eu me levantava antes do toque de alvorada, pelas quatro horas, e já o encontrava desperto à luz mortiça de uma vela ordinária e já ele escrito, em sua mesa de campanha, dezenas de telegramas e longas cartas diárias que redigia à sua estremecida família. Estava fardado de cáqui, tinha a barba feita à gilete (fazia a barba no escuro, sem espelho) e já havia tomado o seu infalível banho da madrugada no rio ou córrego, em cuja proximidade se organizava o acampamento. Tal hábito não sofria a menor modificação, quer chovesse ou fizesse sol; quer o trabalho corresse normalmente ou houvesse exigido esforço duplicado; quer se tratasse do primeiro ou do último dia do ano, assim procedia em todo o tempo em que esteve no sertão. (Hélio e Ivete Bucker – 2012 – p.139)
  • 19. Engenheiro formado pela Escola Militar, Rondon foi professor de Matemática, Ciências Físicas e Naturais, além de ter sido um dos primeiros e mais importantes indigenistas, etnólogos, antropólogos, geógrafos, cartógrafos, botânicos e ecologistas.
  • 21. Em 2 de março de 1910, Rondon foi convidado para regulamentar o SPITN (Serviço de Proteção do Índio e Trabalhadores Nacionais). Gal. Rondon com índios Pianocotó – rio Paru
  • 23. Os quatro expedicionários que foram flechados pelos Nhambiquara Foto: Maj. Thomas Reis Nomes dos cães: Santusa – Fortuna – Vulcão - Turco Mula: Lontra
  • 24. Norteado pelos princípios do Positivismo, Rondon formulou e adotou o lema verdadeiramente religioso que foi a diretriz dos trabalhos de pacificação no serviço de Proteção aos Índios
  • 25. Índio Tuiúca e Tucano do rio Tiquié
  • 26. Durante 40 anos, Rondon percorreu a pé, em lombos de mulas ou em frágil canoas, cerca de 77.000 km (quase duas voltas em torno da Terra), desbravando o sertão brasileiro. Rondon Roosevelt
  • 27. Rondon com o Cacique Uaianã que falava francês rio Parumã - na Guina Francesa Rondon: Meu Capitão!!! Índio: Moi, Colonel; Pas Capitaine!
  • 28. A causa defendida por Rondon foi à luta pelo direito dos povos da floresta. “Somente pela paz e jamais pela guerra devemos penetrar pelos sertões!”
  • 29. Rondon botava para rodar um gramophone Odeon com a voz do tenor italiano Enrico Caruso
  • 31. Bandoleira do Gal. Rondon atravessada pela flecha Nhambiquara
  • 32. Em 1925, Einstein envia uma carta ao comitê do Nobel indicando o nome de Rondon ao prêmio Nobel da Paz, dizendo: “Este homem deveria receber o Nobel da Paz por seu trabalho de absorção das tribos indígenas no mundo civilizado sem o uso de armas ou violência. Ele é um filantropo e um líder de primeira grandeza”. A INDICAÇÃO DO NOBEL Albert Einstein
  • 33. Em 1934 a 1938 presidiu a Comissão Mista, com a assinatura do Pacto de Amizade e Cooperação, restabelecendo a paz entre Peru e Colômbia, que estavam em estado de beligerância pela posse da cidade de Letícia. MISSÃO DE PAZ
  • 34. Em 1938, o Congresso Internacional de História das Ciências (Lisboa, 1938) tornou Rondon o único homem a dar nome a um meridiano terrestre, o de número 52 se chama Meridiano Rondon.
  • 35. Em 1 de novembro de 1956 , o presidente Juscelino Kubitschek propõe o nome de Rondon ao prêmio Nobel da Paz. A INDICAÇÃO DO NOBEL Juscelino Kubitschek JK disse: “Todas as honras são poucas para homenageá-lo, Marechal. Quanto mais visito o interior do Brasil, mais me é apreciar seu trabalho admirável. O senhor mercê muito mais, Marechal”.
  • 36. A Medalha é a mais alta honraria que pode ser concedida pelo Clube. A INDICAÇÃO AO NOBEL Explorer’s Club de Nova York Em 1957 o Explorer’s Club de Nova York, apresentou o nome de Rondon ao comitê do Nobel.
  • 38.
  • 39. Entrada principal do Forte do Príncipe da Beira e Ruinas da Ponte Levadiça Rio Guaporé - Fronteira Bolívia - Mato Grosso 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 305 Poterna - entrada do Forte do Príncipe da Beira pelo lado do Rio Guaporé. Fronteira Bolívia - Mato Grosso 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 303
  • 40. Forte Príncipe da Beira - Ruinas das obras mortas - Rio Guaporé - Fronteira Bolívia - Mato Grosso 24 de abril de 1930.FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 306
  • 41. Forte Príncipe da Beira - Ruinas da Igreja Rio Guaporé - Fronteira Bolívia - Mato Grosso 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 307
  • 42. Forte Príncipe da Beira - Grupo de Oficiais da Inspeção de Fronteiras entre as Ruinas dos Alojamentos. Rio Guaporé, Fronteira Bolívia - Mato Grosso - 24 de Abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 308
  • 43. O Forte Príncipe da Beira. Mandado constituir entre 1775 e 1783 pelo Capitão General Luiz de Albuquerque no reinado de D. José I. O ajudante de engenheiro Domingos Sambuceti o construiu; ali faleceu e foi sepultado. Rio Guaporé - Fronteira Bolívia - Mato Grosso 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 298
  • 44. Forte Príncipe da Beira - o baluarte Santo André Avelino - detalhe da muralha, deslocada em algumas juntas pelas raízes de arvores, nascidas entre os blocos de Pedra Canga. Rio Guaporé. Fronteira Bolívia - Mato Grosso - 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 304
  • 45. Poterna Forte do Príncipe da Beira, lado do rio - Rio Guaporé. Fronteira Bolívia - Mato Grosso - 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 301
  • 46. Poterna Forte do Príncipe da Beira e placa da Inspeção de Fronteiras Rio Guaporé - Fronteira Bolívia - Mato Grosso 24 de abril de 1930. FONTE: BR RJ AHEX MIN/PATR P04 FOT IF 302
  • 47. Em 1911 com suas andanças pelo sertão amazônico, Rondon redescobre o Real Forte Príncipe da Beira. Em 1930 Rondon com sua expedição comparece para a limpeza do local. Em 1932 o exército brasileiro transforma em 1º Pelotão Especial de Fronteira.
  • 48. Roosevelt Rondon Expedition To Brazil 1913-1914 Colonel Roosevelt and Colonel Rondon aboard the "NYOAC". EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA RONDON-ROOSEVELT (1913-1914)
  • 49. No dia 12 de dezembro de 1913, Rondon foi aguardar a chegada de Theodoro Roosevelt, que vinha transportado pela canhoneira paraguaia, subindo o rio Paraguai, na Barra do Rio Apa.
  • 50. No dia 27 de fevereiro de 1914 iniciou a descida pelo rio da Dúvida, tendo como ponto inicial 12º 1º da latitude Sul e 17º 7’ 34’’ de longitude Leste do Rio de Janeiro, nas imediações da Estação José Bonifácio. Foram 59 dias vividos, com percurso de 686.360 metros.
  • 51.
  • 52. Em 26 de abril de 1914, os expedicionários encontraram o Ten. Pirineus que, há mais de um mês, os aguardava com alimentos e barco a vapor para levar até Manaus.
  • 53.
  • 54. No dia 30 de abril, chegava à Manaus Roosevelt e toda sua comitiva tão logo receberam os cuidados médicos, seguiram viagem para Belém e dali para os EUA.
  • 55. As atividades científicas empenhada pela expedição representaram uma extraordinária oportunidade de trabalho para os cientistas envolvidos com atividades de campo.
  • 56. A comunhão entre as pesquisas científicas e o projeto civilizatório presente nas missões, tiveram como foco a incorporação dos sertões brasileiros na virada do século XIX para o XX. Índios Apari - rio Jari
  • 57. Expedição Roosevelt Rondon ao Brasil 1913-1914 Coronel Roosevelt e Coronel Rondon em uma curiosa formação rochosa perto de uma das grandes corredeiras
  • 59.
  • 60. O decreto nº 51.190 de 26 de abril de 1963, proclamou-o Patrono da Arma de Comunicação do Exército.
  • 61. O Dia Nacional das Comunicações foi criado em 1971, em homenagem a Marechal Cândido Rondon "que levou as comunicações e o atendimento a distantes pontos do país".
  • 62. Nas expedições, implantou o telégrafo, nosso primeiro sistema de telecomunicações, nas regiões isoladas como o Centro-Oeste e Norte, conseguindo integrar dois “brasis”, o “Brasil do litoral” com o “Brasil do interior”.
  • 63. A Comissão científica de 1907 e 1915 empreendeu exploração com ênfase na geografia, cartografia, botânica, geologia, zoologia, antropologia e a etnografia de populações indígenas e sertanejas.
  • 64.
  • 65.
  • 67. Rondon esteve em Manaus por três vezes:  1910 – quando fez o reconhecimento do rio Juruena em seguida a selva amazônica até Manaus, chegando com grave crise de malária.  1911 – voltou a Mato Grosso via Manaus protegendo os índios parintintins que eram perseguidos por seringueiros.  1914 – voltando da expedição com o presidente Theodoro Roosevelt.
  • 68.
  • 69. Rondon, charmeur d’indiens – 1915 (Charles Badet) “Rondon”, em Oro verde del Brasile – 1928 (Domenico Bartolotti) Rondon – 1942 (Clóvis Gusmão) Filhos, Rondon, o bandeirante do século XX – 1945 (Oto Carlos Bandeira Duarte) Rondon, o protetor dos índios – 1957 (Antônio Figueiredo Duarte) Rondon conta sua história – 1958 (Ester Viveiros) Rondon e a integração amazônica – 1968 e Rondon, o civilizador da última fronteira – 1969 (Edilberto Coutinho) Rondon, uma biografia - 2019 (Larry Rohter)
  • 70. Memorial Rondon Porto Velho – Rondônia - Brasil
  • 71. Os restos mortais de Rondon descansam no cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro. Faleceu, no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958 9:07 da manha aos 92 anos.
  • 72.
  • 73. A missão científica realizada por Rondon foi uma resposta ao poeta Olavo Bilac, quando afirmou que o Museu Nacional era uma instituição “anquilosada”. Fim Obrigado! barrosolourismar@gmail.com (69) 9 9235-6923