A poeta sonha em ser uma poetisa eleita que pode expressar tudo através de sua poesia. Ela invoca sua musa para inspiração e transforma a noite em poesia em seu sonho. A poeta deseja condensar sua vida em um único sonho através de sua escrita.
3. Sonho que sou a poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe.
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade.
4.
5. Adormeço em lençóis de branco linho.
Invoco a minha musa com carinho,
E sinto que ao meu lado ela se deita.
A noite se transforma em poesia.
Eu fico envolta em tanta fantasia...
Sonho que sou a poetisa eleita!
6.
7. Que cultivo poemas a meu jeito.
Que fertilizo amantes no meu peito...
Não quero que o amor em mim acabe!
Que sou douta na vida e na paixão.
Eu quero ser no mundo a ilusão:
Aquela que diz tudo e tudo sabe!
8.
9. Que venham mil palavras me beijar.
Humedecer meus lábios e deixar,
De prazer minha boca satisfeita.
Enlear o meu corpo em forte laço.
Me perder na volúpia de um abraço...
Que tem a inspiração pura e perfeita!
10.
11. Quero acordar depois serenamente.
Ser eu, apenas eu, unicamente.
E não ter pelo sonho uma saudade.
escrevendo poesia me proponho,
Condensar minha vida num só sonho.
Que reúne num verso a imensidade!
12.
13. Sonho que sou a poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe.
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade.
Adormeço em lençóis de branco linho.
Invoco a minha musa com carinho,
E sinto que ao meu lado ela se deita.
A noite se transforma em poesia.
Eu fico envolta em tanta fantasia...
Sonho que sou a poetisa eleita!
Que cultivo poemas a meu jeito.
Que fertilizo amantes no meu peito...
Não quero que o amor em mim acabe!
Que sou douta na vida e na paixão.
Eu quero ser no mundo a ilusão:
Aquela que diz tudo e tudo sabe!
Sonhadora
Que venham mil palavras me beijar.
Humedecer meus lábios e deixar,
De prazer minha boca satisfeita.
Enlear o meu corpo em forte laço.
Me perder na volúpia de um abraço...
Que tem a inspiração pura e perfeita!
Quero acordar depois serenamente.
Ser eu, apenas eu, unicamente.
E não ter pelo sonho uma saudade.
escrevendo poesia me proponho,
Condensar minha vida num só sonho.
Que reúne num verso a imensidade!
Quadra de: Florbela Espanca
Glosada por: Alfredo Mendes
14. Poetas
Alfredo dos Santos Mendes
1º Prémio
Jogos Florais de Almeirim 2001
Lagos – Algarve –Portugal
27/08/2001
Florbela Espanca (1894-1930)
poetisa portuguesa,
autora de sonetos e contos
importantes na literatura de
Portugal.
Viçosa - Alentejo - Portugal
15. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Florbela Espanca e Alfredo dos Santos Mendes
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Flauta de Pan
Gheorghe Zamfir Luzes da Ribalta Limelight
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data : 15 de Novembro de 2017