Recursos Educacionais Abertos em formato audiovisual: Fluência Tecnológico-Pedagógica em softwares livres
1.
2. 1. Contexto da pesquisa;
2. Justificativa;
3. Problema de pesquisa;
4. Objetivos;
5. Estrutura da pesquisa;
6. Referencial teórico;
7. Abordagem metodológica;
8. Produtos;
9. Considerações.
ESTRUTURA DA
APRESENTAÇÃO
3. CONTEXTO
DA PESQUISA
Tecnologias Educacionais
em Rede
Importância dos Recursos
Educacionais Abertos
Mídia em formato
audiovisual
A importância da
democratização de acesso
à recursos educacionais
Limitação de pesquisas e
produtos editoriais voltados
ao ensino-aprendizagem
com softwares livres
JUSTIFICATIVA
4. Como promover a Fluência Tecnológico-Pedagógica em
softwares livres para produção de Recursos Educacionais
Abertos no formato audiovisual?
PROBLEMA DE PESQUISA
5. Promover a Fluência Tecnológico-Pedagógica em softwares livres para ampliar a
produção de Recursos Educacionais Abertos em formato audiovisual.
OBJETIVO GERAL
6. Promover a Fluência Tecnológico-Pedagógica em softwares livres para ampliar a
produção de Recursos Educacionais Abertos em formato audiovisual.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ÿ Capacitar professores e futuros profissionais da área educacional para a
utilização de softwares livres de produção audiovisual através da implementação
de oficinas;
Ÿ Proporcionar a FTP em REA no formato audiovisual, a fim de promover a autoria
e coautoria para os atores envolvidos na construção do conhecimento;
Ÿ Elaborar como produto final um guia instrucional eletrônico sobre produção
audiovisual em softwares livres.
OBJETIVO GERAL
7. Introdução
O cenário das tecnologias educacionais em rede
A relação entre os Recursos Educacionais
Abertos, e os softwares livres para a Fluência
Tecnológico-Pedagógica em produção de
videoaulas
ESTRUTURA DA PESQUISA
1
2
3
4
5
6
Bases metodológicas
Análise dos dados e reflexões
Produtos oriundos de e para a pesquisa
Considerações7
8. REFERENCIAL TEÓRICO
Recursos Educacionais Abertos
UNESCO (2012) e Wiley (2014)
Softwares livres
Stalmann (2010)
Fluência Tecnológico-Pedagógica
Kafai et al. (1999) e Schneider (2015)
Videoaulas
Silva (2016)
Camargo et al. (2015)
Karppinen (2005)
Mattar (2009)
9. Princípios de REA
1) Reusar;
2) Revisar/Rever;
3) Recombinar/Remixar;
4) Redistribuir;
5) Reter.
(WILEY, 2014)
DESTAQUES
Fluência Tecnológico-Pedagógica
a) conceitos fundamentais;
b) habilidades contemporâneas;
c) capacidades intelectuais.
(KAFAI et. al, 1999)
a) técnico;
b) prático;
c) emancipatório.
(SCHNEIDER, 2012)
11. Identificação
& Análise do
problema
Desenvolvimento
de soluções
(artefatos)
Implementação
& Ciclos
Iterativos
Avaliação
& Reflexão
Refinamento de problemas, soluções e métodos (redesign)
→ → →
→
→
→
→
A Design Based-Research é a abordagem metodológica utilizada nesta
pesquisa, que possui como características a flexibilidade, a aplicação em
contextos reais, a resolução de problemas, a colaboração dos
participantes, a revisão da literatura constante. Engloba princípios de
design com recursos tecnológicos.
ABORDAGEM METODOLÓGICA
12. O que foi feito:
Referencial teórico e aplicação do
questionário diagnóstico
O que foi feito:
Design das oficinas, Modelo de Roteiro
Videoaulas, Guia do Usuário Kazam,
Material impresso com passo-a-passo
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
FASE 3
O que foi feito:
Implementação das oficinas
Aplicação dos questionários avaliativos
Observação participante
O que é previsto:
Implementação e ciclos iterativos
FASE 4
O que foi feito:
Análise dos dados
Considerações
Produto final
O que é previsto:
Avaliação e reflexão
FASE 2
O que é previsto:
Desenvolvimento de soluções (artefatos)
FASE 1
O que é previsto:
Identificação e análise do problema
13. Sobre o questionário diagnóstico
Perguntas: 19
Envio para: assessorias de
comunicação dos centros da
instituição, grupos de pesquisas e
grupos de e-mails de cursos
Participantes: 93 pessoas
Período de aplicação: 10 a 31 de
maio de 2017 (21 dias)
FASE 1
O que é previsto:
Identificação e análise do problema
O que foi feito:
Referencial teórico e aplicação do
questionário diagnóstico
14. FASE 2
O que é previsto: Desenvolvimento de soluções (artefatos)
O que foi feito: Design das oficinas, Modelo de Roteiro, Material impresso
com passo-a-passo
15. FASE 2
O que é previsto: Desenvolvimento de soluções (artefatos)
O que foi feito: Videoaulas e Guia do Usuário Kazam
16. FASE 3
O que é previsto: Implementação e ciclos iterativos
O que foi feito: Implementação das oficinas, aplicação dos questionários
avaliativos, observação participante
17. FASE 4
OFICINA
Ÿ Objetivo de aprendizagem;
Ÿ Conteúdos abordados;
Ÿ Facilidades e dificuldades.
AUTORIA
Ÿ Pretensão de produzir novas videoaulas;
Ÿ O potencial das videoaulas na autoria docente.
VIDEOAULA
Ÿ Videoaula como proposta pedagógica.
CAPACITAÇÃO
Ÿ Interesse em aprofundar os conhecimentos em
videoaula;
Ÿ Indicação de outras capacitações;
Ÿ importância das capacitações em TER.
MATERIAIS DE APOIO
Ÿ Materiais ou ações que são importantes para
adquirir FTP em softwares livres;
Ÿ Materiais instrucionais auxiliam no processo de FTP.
Das 51 pessoas que tiveram acesso,
29 pessoas responderam ao questionário.
O que é previsto: Avaliação e reflexão
O que foi feito: Análise dos dados
18. Objetivo de aprendizagem
Ao total, 20 pessoas responderam que o objetivo de aprendizagem foi
atingido na oficina e 9 responderam que foi atingido em parte.
OFICINA
Conteúdos abordados
Ao total 22 participantes consideraram suficientes os conteúdos abordados,
e 6 disseram que em parte e um disse que não foi suficiente.
Pretensão em produzir novas videoaulas
Das 29 respostas, apenas um 1 participante disse que não pretende
continuar produzindo, o restante dos 28 participantes disseram que sim.
AUTORIA
19. AUTORIA
Potencial das videoaulas na autoria docente
Questionados se acreditavam que as videoaulas potencializavam a autoria
docente, 28 participantes responderam que sim e apenas um 1 disse que
não sabia.
Videoaula como proposta pedagógica
Questionados se fariam uso das videoaulas como propostas pedagógicas
em sala de aula, todos responderam que sim.
Interesse em aprofundar os conhecimentos em videoaula
Todos os participantes responderam que sim.
CAPACITAÇÃO
20. CAPACITAÇÃO
Indicações de outras capacitações
Ÿ Sobre o próprio Kazam;
Ÿ Criação de material didático, e-book e capacitação para tutores;
Ÿ Ferramentas do Libre Office;
Ÿ Edição de vídeos;
Ÿ Softwares livres que se assemelham aos softwares proprietários.
Materiais ou ações que são importantes para adquirir FTP
em softwares livres
Ÿ Tutorial sobre o software;
Ÿ Oficinas/capacitações/cursos;
Ÿ Guias/materiais instrucionais;
Ÿ Fontes confiáveis;
MATERIAIS DE APOIO
Ÿ E-books;
Ÿ Vídeos;
Ÿ Instalação do Linux em
computadores pessoais.
21. Materiais instrucionais auxiliam no processo de FTP
Todos os 29 respondentes afirmaram que sim, justificando que:
Ÿ Os materiais agilizam o processo;
Ÿ Ajuda no surgimento de dúvidas;
Ÿ É ótimo para conferir caso haja fique pendente;
Ÿ É possível fazer um acompanhamento extra do conteúdo;
Ÿ Serve de orientação;
Ÿ Oportuniza o aprendizado dos usuários;
Ÿ Dão suporte didático e prático;
Ÿ Tornam-se maneiras de fácil explicação para alunos da modalidade a
distância;
Ÿ Facilita a compreensão;
Ÿ Os materiais de apoio poderiam ser em formato de videoaulas.
MATERIAIS DE APOIO
22. FASE 4
Análise das
videoaulas
Fluência Tecnológico-Pedagógica
Recursos Educacionais
Produção autoral e coautoral
Fluência Tecnológico-Pedagógica
Técnico
Prático
Emancipatório
Recursos Educacionais
Software: livre ou proprietário
Licença: creative commons ou copyright
Videoaula: extensão, roteiro, narração,
duração, divulgação, trilha sonora, carga
cognitiva, animações, imagens, legendas,
créditos ereferências
Produção autoral e coautoral
Colaboração: interação, interatividade, autoria
e coautoria
23. QUADRO COMPARATIVO
Categorias Oficina piloto 1ª Turma do NTE PEG 2ª Turma do NTE
Número de
participantes
Local
FTP
RE
Produção autoral
coautoral
14 10 32 9
UNITE-LINCE NTE NTEUNITE-LINCE
Participantes alegaram
facilidade no uso do
Kazam e conseguiram
realizar gravações
testes.
Não houve produção
de RE devido ao
tempo reduzido da
oficina.
Como não houve
produção de RE devido
ao tempo reduzido,
não foi possível
analisar este item.
Houve autoria, mas
não houve coautoria
nas produções.
Houveram produções
autorais e coautorais
na medida em que
trabalharam em grupo.
A maioria elaborarou
RE e não REA, isto
porque não incluíram a
licença aberta nas
produções.
A maioria elaborarou
REA, licenciados sob a
licença Creative
Commons.
Alguns participantes
incluíram licença
aberta nas suas
produções.
Participantes
desenvolveram fluência
técnica e prática, mas
ainda não atingiram a
fluência emancipatória.
Desenvolveram fluência
técnica, prática e
emancipatória.
Desenvolveram fluência
técnica, prática e
emancipatória.
Houve autoria, mas
não houve coautoria
nas produções.
24. Produto científico
Ÿ Dissertação
PRODUTOSORIUNDOSDE
EPARAAPESQUISA
Produto teórico
Ÿ Guia: Produção de Videoaulas em Softwares
Livres
Ÿ Produtos práticos
Ÿ Videoaula em formato de tutorial sobre o
Kazam;
Ÿ Videoaula sobre o potencial da videoaula;
Ÿ Modelo de roteiro;
Ÿ Guia do Usuário Kazam;
Ÿ Material impresso de apoio;
Ÿ Oficinas de Captura de Tela para Produção de
Videoaulas (4);
26. CONSIDERAÇÕES
A partir da implementação das oficinas e com a análise dos dados conclui-se que houve a
promoção da FTP para elaboração de videoaulas com o software livre apresentado. No
entanto, consideramos que no quesito da produção de REA, poucos foram os participantes
que efetivamente elaboraram videoaulas, produzidas em software livre e licenciadas de forma
aberta. Mesmo com a apresentação de uma alternativa aos softwares proprietários e as
licenças abertas, poucos foram os participantes que assimilaram a importância e aplicaram
nas suas videoaulas o conhecimento técnico adquirido.
Consideramos que os REA são um assunto novo para a maioria dos participantes e que por
isso ainda houve uma resistência a aplicação prática, já que a repercussão no questionário
avaliativo foi positiva para a produção de videoaulas e até para o softwares livres, apesar da
resistência de alguns participantes.
A estruturação da oficina foi um desafio constante, no qual foi buscado aprimorar tanto os
conteúdos ministrados quanto na didática. Nossas considerações finais para o design de
oficinas de videoaulas aponta como indicador primordial o equilíbrio entre os conteúdos
teóricos e os momentos práticos.
Consideramos que o público foi atingido e impactado com a importância e principalmente
com a alternativa que possuem com os softwares livres.
Concluímos a partir da pesquisa que parte da resistência aos softwares livres se dá pela
incompatibilidade dos programas com os sistemas operacionais mais utilizados. Nesta
situação, acreditamos que as extensões são aliadas no processo de REA, já que dependendo
da extensão usada os princípios do REA são possíveis ou impossíveis de serem aplicados.
27. Os objetivos específicos da pesquisa foram atingidos. Houve a capacitação de professores e
futuros profissionais da área educacional para a utilização de softwares livres de produção
audiovisual através da implementação das oficinas.
Proporcionamos iniciativas por meio das oficinas e demais produtos (guia instrucional eletrônico,
modelo de roteiro, guia do usuário Kazam e videoaulas) para desenvolver a FTP em REA no
formato audiovisual, provendo formas de autoria e coautoria para os atores envolvidos na
construção do conhecimento.
Os materiais produzidos nesta pesquisa são todos licenciados de forma aberta para incentivar e
permitir novas produções autorais/coautorais. Os produtos produzidos a partir dessa pesquisa são
uma contribuição à área, onde almeja-se ter impacto para difundir os conceitos aqui abordados.
Estes materiais podem ser utilizados em ações futuras coletivas ou individuais para quem deseja
conhecer mais sobre os REA em formato audiovisual e também sobre os softwares livres Kazam e
OpenShot. Os produtos podem ser utilizados por qualquer pessoa que queira produzir videoaulas
em softwares livres, mesmo sem ter participado das oficinas.
Os recursos produzidos são para ser consultados, divulgados, compartilhados e readaptados por
aqueles que desejarem continuar abordando sobre o assunto, para dessa forma, continuar a
promoção dos REA em softwares livres e da FTP.
Conclui-se que a temática é rica em outras possibilidades de estudos. Ao longo do percurso de
pesquisa, identificamos outras linhas que necessitam de investigação. No futuro, os resultados
desta pesquisa podem originar novos frutos a partir da criação de estratégias para
mudar/melhorar a questão referente aos REA.
CONSIDERAÇÕES