SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
Poríferos
Introdução
Os poríferos ou Porífera é um filo do
reino Animalia, sub-reino Parazoa,
onde se enquadram os animais
conhecidos como esponjas. Surgiram
provavelmente há cerca de 1 bilhão de
anos. Supõe-se que eles sejam
originados de seres unicelulares e
heterótrofos que se agrupam em
colônias.
Histórico
• Foram incluídos no primeiro tratado sobre classificação de organismos,
escrito em 350 A.C. na Grécia clássica por Aristóteles;
• Foram reconhecidos como animais no final do século XVIII (quando se
observaram as correntes de água no seu corpo);
• O naturalista inglês R.E. Grant foi quem primeiro compreendeu a anatomia e
fisiologia das esponjas e criou o nome Porífera;
• A elevação de Porífera ao nível de Filo, sugerida por Huxley em 1875 e por
Sollas em 1884, só foi aceita no início do século XX.
Características
• Não possuem tecidos bem definidos;
• Não apresentam órgãos e nem
sistemas;
• São exclusivamente aquáticos,
predominantemente marinhos, mas
existem algumas espécies que vivem
em água doce.
Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas
submersas, como conchas. Podem ser encontrados
desde as regiões mais rasas das praias até profundidades
de aproximadamente 6 mil metros.
 Alimentam-se de restos orgânicos ou de
micro-organismos que capturam filtrando
a água que penetra em seu corpo.
 O corpo de um porífero possui células que apresentam uma certa
divisão de trabalho. Algumas dessas células são organizadas de tal
maneira que formam pequenos orifícios, denominados poros.
 Átrio: cavidade central.
 A parede do corpo é revestida externamente por células achatadas
que formam a epiderme;
 E internamente a parede do corpo é revestida por células
denominadas coanócitos.
Estrutura Corporal
 Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água
que penetra em seu corpo, retirando dela alimento e gás
oxigênio.
 A água com resíduos do metabolismo desses animais é
eliminada para o ambiente por meio de uma abertura
denominada ósculo.
 O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de
substâncias. Entre elas destacam-se as espícolas de calcário
ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de proteína
chamada espongina.
Além de atuar como defesa contra predadores e infecções
microbianas, essas substâncias tóxicas expelidas pelas
esponjas, são vantajosas na competição por espaço que os
poríferos travam com outros invertebrados, como os corais, e
até mesmo com outras esponjas. Isso permite a algumas
esponjas cresçam rapidamente. Também são muito comuns
relações de comensalismo.
Mecanismos de defesa
Reprodução:
A reprodução dos poríferos pode ser assexuada ou sexuada.
Assexuada: Ocorrem por três processos.
Regeneração: Qualquer parte cortada de uma esponja tem a capacidade de se
tornar uma nova esponja completa.
Gemulação: Consiste na produção de gêmulos, um grupo de ameboides que
são envolvidos por uma membrana grossa e resistente.
Brotamento: consiste na formação de um broto
a partir da esponja-mãe. Os brotos podem se
separar, constituindo novos animais.
Sexuada. Neste caso, quando os espermatozóides
(gametas masculinos) estão maduros, eles saem
pelo ósculo, junto com a corrente de água, e
penetram em outra esponja, onde um deles
fecunda um óvulo (gameta feminino). Após a
fecundação, que é interna, forma-se uma célula
ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma
larva. A larva sai do corpo da esponja, nada com a
ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha,
onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
Tipos de esponjas
Reconhecem-se três tipos estruturas de esponjas: ascon,
sicon e lêucon, que diferem entre si pela complexidade da
parede do corpo.
Ascon: A parede é fina e possui poros inalantes que se abrem
diretamente na espongiocela. Esta é revestida por coanócitos.
As esponjas do gênero Leucosoleina pertecem aos ascons.
Sicon: A parede do corpo é formada por projeções em forma de dedos.
Identificam-se dois tipos de canais: os inalantes e os radiais. A água
penetra pelas camadas radiais, indo para a espongiocela. Os canais radiais
são revestidos internamente por coanócitos.
Lêucon: a parede do corpo é mais espessa e percorrida por um
complicado sistema de canais. Há canais inalantes e exalantes e, entre
eles, câmaras revestidas por coanócitos. A água penetra pelos canais
inalantes, passa por câmaras vibráteis e vai à espongiocela pelos canais
exalantes. As esponjas adultas não se locomovem.
Classes
As três principais classes de esponjas são: Calcárias,
hexactinélidas e desmospôngias.
 Calcárias: possuem espículas de carbonato de cálcio. Nessa
classe encontram-se esponjas dos tipos oscon, sicon e
leucon. São esponjas pequenas e vivem em águas rasas.
 Hexactinálidas: possuem espículas silicosas. Na maioria das
vezes essas espículas formam uma rede que se assemelha a
vidro quando seca, por isso são conhecidas como esponjas-
de-vidro.
 Desmospôngias: possuem
espículas silicosas, fibras de
espongina ou ambas. A esta
classe pertence a maioria das
esponjas. São todas do tipo
leucon e apresentam formatos
irregulares. Vivem em águas
rasas e profundas, e entre elas
estão as esponjas de banho.
Curiosidades
 São usadas como esponjas de banho, cujo ápice se deu na década de 30
em locais como Cuba, Flórida e Bahamas. Atualmente são mais usadas as
esponjas sintéticas, por terem menor custo destas.
 Estes organismos são bioindicadores da qualidade da água, sendo,
inclusive, bastante solicitadas em trabalhos de monitoramento ambiental.
 São, ainda, um dos grupos de
organismos com maior porcentagem de
espécies produtoras de compostos
antibióticos, antitumorais e antivirais.
 Cerca de uma dúzia de espécies do
litoral sudeste têm atividade antifúngica
demonstrada. Estes recursos podem ser
explorados por meio de cinco métodos
básicos: extrativismo direto, síntese
química, aquacultura, engenharia
genética, e cultura de células.
Referências:
 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2
/porifero.php
 http://www.mundoeducacao.com/biologia/curiosi
dades-sobre-as-esponjas.htm
 http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/porife
ros
 http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/1-
esponjas/historico.htm
Alunos:
Janaína Soares
Joyce Martins
Luiz Henrique
Almeida
Professora:
Renata
2º Ano Informática

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Matriz Extracelular
Matriz ExtracelularMatriz Extracelular
Matriz ExtracelularJoão Gomes
 
Transmissão do impulso nervoso
Transmissão do impulso nervosoTransmissão do impulso nervoso
Transmissão do impulso nervosoAcqua Blue Fitnnes
 
Ciencias definicao e classificacao dos tipos diferentes de rochas
Ciencias  definicao e classificacao dos tipos diferentes de rochasCiencias  definicao e classificacao dos tipos diferentes de rochas
Ciencias definicao e classificacao dos tipos diferentes de rochasGustavo Soares
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentaress1lv1alouro
 
Empresas - Conceitos Fundamentais e exercicios.pdf
Empresas - Conceitos Fundamentais e exercicios.pdfEmpresas - Conceitos Fundamentais e exercicios.pdf
Empresas - Conceitos Fundamentais e exercicios.pdfIsabelCristinaFrozza
 
6832798 700-questoes-para-estudo-exame-oab
6832798 700-questoes-para-estudo-exame-oab6832798 700-questoes-para-estudo-exame-oab
6832798 700-questoes-para-estudo-exame-oabAntonio Moreira
 
Membrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaMembrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaBIOGERALDO
 
Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamPaisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamTânia Reis
 
Os minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasOs minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasCatir
 
Tecido Epitelial - Mapa Conceitual
Tecido Epitelial - Mapa ConceitualTecido Epitelial - Mapa Conceitual
Tecido Epitelial - Mapa ConceitualJooPedroGavaRibeiro
 
Estereótipos, preconceitos e discriminação
Estereótipos, preconceitos e discriminaçãoEstereótipos, preconceitos e discriminação
Estereótipos, preconceitos e discriminaçãoLuis De Sousa Rodrigues
 
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolar
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolarGêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolar
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolarJohnJeffersonAlves1
 
Reacção de Precipitação
Reacção de PrecipitaçãoReacção de Precipitação
Reacção de PrecipitaçãoLuisMagina
 
Resumo e Síntese
Resumo e SínteseResumo e Síntese
Resumo e SínteseVanda Sousa
 

Mais procurados (20)

Matriz Extracelular
Matriz ExtracelularMatriz Extracelular
Matriz Extracelular
 
Transmissão do impulso nervoso
Transmissão do impulso nervosoTransmissão do impulso nervoso
Transmissão do impulso nervoso
 
Redução de tamanho
Redução de tamanhoRedução de tamanho
Redução de tamanho
 
Desenvolvimento idade adulta
Desenvolvimento idade adultaDesenvolvimento idade adulta
Desenvolvimento idade adulta
 
Ciencias definicao e classificacao dos tipos diferentes de rochas
Ciencias  definicao e classificacao dos tipos diferentes de rochasCiencias  definicao e classificacao dos tipos diferentes de rochas
Ciencias definicao e classificacao dos tipos diferentes de rochas
 
Membrana plasmática (plasmalema)
Membrana plasmática (plasmalema)Membrana plasmática (plasmalema)
Membrana plasmática (plasmalema)
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Empresas - Conceitos Fundamentais e exercicios.pdf
Empresas - Conceitos Fundamentais e exercicios.pdfEmpresas - Conceitos Fundamentais e exercicios.pdf
Empresas - Conceitos Fundamentais e exercicios.pdf
 
Vulcanismo
VulcanismoVulcanismo
Vulcanismo
 
6832798 700-questoes-para-estudo-exame-oab
6832798 700-questoes-para-estudo-exame-oab6832798 700-questoes-para-estudo-exame-oab
6832798 700-questoes-para-estudo-exame-oab
 
Membrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaMembrana Plasmatica
Membrana Plasmatica
 
Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamPaisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
 
2W PORTUG JENIFA.docx
2W PORTUG JENIFA.docx2W PORTUG JENIFA.docx
2W PORTUG JENIFA.docx
 
Os minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasOs minerais e as suas características
Os minerais e as suas características
 
Tecido Epitelial - Mapa Conceitual
Tecido Epitelial - Mapa ConceitualTecido Epitelial - Mapa Conceitual
Tecido Epitelial - Mapa Conceitual
 
Estereótipos, preconceitos e discriminação
Estereótipos, preconceitos e discriminaçãoEstereótipos, preconceitos e discriminação
Estereótipos, preconceitos e discriminação
 
Peroxissomos famed 2014.2
Peroxissomos famed 2014.2Peroxissomos famed 2014.2
Peroxissomos famed 2014.2
 
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolar
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolarGêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolar
Gêneros textuais como unidade de ensino-aprendizagem escolar
 
Reacção de Precipitação
Reacção de PrecipitaçãoReacção de Precipitação
Reacção de Precipitação
 
Resumo e Síntese
Resumo e SínteseResumo e Síntese
Resumo e Síntese
 

Semelhante a Esponjas: Introdução aos Poríferos

Semelhante a Esponjas: Introdução aos Poríferos (20)

Os Poríferos
Os PoríferosOs Poríferos
Os Poríferos
 
Poríferos e Cnidários
Poríferos e CnidáriosPoríferos e Cnidários
Poríferos e Cnidários
 
Invertebrados marinhos 1o b
Invertebrados marinhos 1o bInvertebrados marinhos 1o b
Invertebrados marinhos 1o b
 
Poríferoslides
PoríferoslidesPoríferoslides
Poríferoslides
 
Invertebrados
InvertebradosInvertebrados
Invertebrados
 
OS PORÍFEROS
OS PORÍFEROSOS PORÍFEROS
OS PORÍFEROS
 
Seminário biologia reino animal( poríferos, cnidarios e platelmintos)
Seminário biologia reino animal( poríferos, cnidarios e platelmintos)Seminário biologia reino animal( poríferos, cnidarios e platelmintos)
Seminário biologia reino animal( poríferos, cnidarios e platelmintos)
 
Poríferos
PoríferosPoríferos
Poríferos
 
Os moluscos
Os moluscosOs moluscos
Os moluscos
 
7º ano cap 14 cnidários 2012
7º ano  cap 14 cnidários 20127º ano  cap 14 cnidários 2012
7º ano cap 14 cnidários 2012
 
Reino animalia
Reino animaliaReino animalia
Reino animalia
 
Poríferos
PoríferosPoríferos
Poríferos
 
Poríferos e cnidários
Poríferos e cnidáriosPoríferos e cnidários
Poríferos e cnidários
 
Poriferos
PoriferosPoriferos
Poriferos
 
PORIFEROS PPT.pdf
PORIFEROS PPT.pdfPORIFEROS PPT.pdf
PORIFEROS PPT.pdf
 
Poriferos E Cndarios
Poriferos E CndariosPoriferos E Cndarios
Poriferos E Cndarios
 
Porifero Cnidaria
Porifero CnidariaPorifero Cnidaria
Porifero Cnidaria
 
Reino animália
Reino animáliaReino animália
Reino animália
 
Poríferos e cnidários 3C- 2015
Poríferos e cnidários 3C- 2015Poríferos e cnidários 3C- 2015
Poríferos e cnidários 3C- 2015
 
Trabalho de biologia características gerais dos seres vivos
Trabalho de biologia características gerais dos seres vivosTrabalho de biologia características gerais dos seres vivos
Trabalho de biologia características gerais dos seres vivos
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Esponjas: Introdução aos Poríferos

  • 2. Introdução Os poríferos ou Porífera é um filo do reino Animalia, sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas. Surgiram provavelmente há cerca de 1 bilhão de anos. Supõe-se que eles sejam originados de seres unicelulares e heterótrofos que se agrupam em colônias.
  • 3. Histórico • Foram incluídos no primeiro tratado sobre classificação de organismos, escrito em 350 A.C. na Grécia clássica por Aristóteles; • Foram reconhecidos como animais no final do século XVIII (quando se observaram as correntes de água no seu corpo); • O naturalista inglês R.E. Grant foi quem primeiro compreendeu a anatomia e fisiologia das esponjas e criou o nome Porífera; • A elevação de Porífera ao nível de Filo, sugerida por Huxley em 1875 e por Sollas em 1884, só foi aceita no início do século XX.
  • 4. Características • Não possuem tecidos bem definidos; • Não apresentam órgãos e nem sistemas; • São exclusivamente aquáticos, predominantemente marinhos, mas existem algumas espécies que vivem em água doce.
  • 5. Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas submersas, como conchas. Podem ser encontrados desde as regiões mais rasas das praias até profundidades de aproximadamente 6 mil metros.  Alimentam-se de restos orgânicos ou de micro-organismos que capturam filtrando a água que penetra em seu corpo.
  • 6.  O corpo de um porífero possui células que apresentam uma certa divisão de trabalho. Algumas dessas células são organizadas de tal maneira que formam pequenos orifícios, denominados poros.  Átrio: cavidade central.  A parede do corpo é revestida externamente por células achatadas que formam a epiderme;  E internamente a parede do corpo é revestida por células denominadas coanócitos. Estrutura Corporal
  • 7.
  • 8.  Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água que penetra em seu corpo, retirando dela alimento e gás oxigênio.  A água com resíduos do metabolismo desses animais é eliminada para o ambiente por meio de uma abertura denominada ósculo.  O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de substâncias. Entre elas destacam-se as espícolas de calcário ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de proteína chamada espongina.
  • 9.
  • 10. Além de atuar como defesa contra predadores e infecções microbianas, essas substâncias tóxicas expelidas pelas esponjas, são vantajosas na competição por espaço que os poríferos travam com outros invertebrados, como os corais, e até mesmo com outras esponjas. Isso permite a algumas esponjas cresçam rapidamente. Também são muito comuns relações de comensalismo. Mecanismos de defesa
  • 11. Reprodução: A reprodução dos poríferos pode ser assexuada ou sexuada. Assexuada: Ocorrem por três processos. Regeneração: Qualquer parte cortada de uma esponja tem a capacidade de se tornar uma nova esponja completa. Gemulação: Consiste na produção de gêmulos, um grupo de ameboides que são envolvidos por uma membrana grossa e resistente.
  • 12. Brotamento: consiste na formação de um broto a partir da esponja-mãe. Os brotos podem se separar, constituindo novos animais.
  • 13. Sexuada. Neste caso, quando os espermatozóides (gametas masculinos) estão maduros, eles saem pelo ósculo, junto com a corrente de água, e penetram em outra esponja, onde um deles fecunda um óvulo (gameta feminino). Após a fecundação, que é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. A larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
  • 14.
  • 15. Tipos de esponjas Reconhecem-se três tipos estruturas de esponjas: ascon, sicon e lêucon, que diferem entre si pela complexidade da parede do corpo. Ascon: A parede é fina e possui poros inalantes que se abrem diretamente na espongiocela. Esta é revestida por coanócitos. As esponjas do gênero Leucosoleina pertecem aos ascons.
  • 16. Sicon: A parede do corpo é formada por projeções em forma de dedos. Identificam-se dois tipos de canais: os inalantes e os radiais. A água penetra pelas camadas radiais, indo para a espongiocela. Os canais radiais são revestidos internamente por coanócitos. Lêucon: a parede do corpo é mais espessa e percorrida por um complicado sistema de canais. Há canais inalantes e exalantes e, entre eles, câmaras revestidas por coanócitos. A água penetra pelos canais inalantes, passa por câmaras vibráteis e vai à espongiocela pelos canais exalantes. As esponjas adultas não se locomovem.
  • 17.
  • 18. Classes As três principais classes de esponjas são: Calcárias, hexactinélidas e desmospôngias.  Calcárias: possuem espículas de carbonato de cálcio. Nessa classe encontram-se esponjas dos tipos oscon, sicon e leucon. São esponjas pequenas e vivem em águas rasas.
  • 19.  Hexactinálidas: possuem espículas silicosas. Na maioria das vezes essas espículas formam uma rede que se assemelha a vidro quando seca, por isso são conhecidas como esponjas- de-vidro.
  • 20.  Desmospôngias: possuem espículas silicosas, fibras de espongina ou ambas. A esta classe pertence a maioria das esponjas. São todas do tipo leucon e apresentam formatos irregulares. Vivem em águas rasas e profundas, e entre elas estão as esponjas de banho.
  • 21. Curiosidades  São usadas como esponjas de banho, cujo ápice se deu na década de 30 em locais como Cuba, Flórida e Bahamas. Atualmente são mais usadas as esponjas sintéticas, por terem menor custo destas.  Estes organismos são bioindicadores da qualidade da água, sendo, inclusive, bastante solicitadas em trabalhos de monitoramento ambiental.
  • 22.  São, ainda, um dos grupos de organismos com maior porcentagem de espécies produtoras de compostos antibióticos, antitumorais e antivirais.  Cerca de uma dúzia de espécies do litoral sudeste têm atividade antifúngica demonstrada. Estes recursos podem ser explorados por meio de cinco métodos básicos: extrativismo direto, síntese química, aquacultura, engenharia genética, e cultura de células.
  • 23. Referências:  http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2 /porifero.php  http://www.mundoeducacao.com/biologia/curiosi dades-sobre-as-esponjas.htm  http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/porife ros  http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/1- esponjas/historico.htm
  • 24. Alunos: Janaína Soares Joyce Martins Luiz Henrique Almeida Professora: Renata 2º Ano Informática