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Poríferos
Introdução
Os poríferos ou Porífera é um filo do
reino Animalia, sub-reino Parazoa,
onde se enquadram os animais
conhecidos como esponjas. Surgiram
provavelmente há cerca de 1 bilhão de
anos. Supõe-se que eles sejam
originados de seres unicelulares e
heterótrofos que se agrupam em
colônias.
Histórico
• Foram incluídos no primeiro tratado sobre classificação de organismos,
escrito em 350 A.C. na Grécia clássica por Aristóteles;
• Foram reconhecidos como animais no final do século XVIII (quando se
observaram as correntes de água no seu corpo);
• O naturalista inglês R.E. Grant foi quem primeiro compreendeu a anatomia e
fisiologia das esponjas e criou o nome Porífera;
• A elevação de Porífera ao nível de Filo, sugerida por Huxley em 1875 e por
Sollas em 1884, só foi aceita no início do século XX.
Características
• Não possuem tecidos bem definidos;
• Não apresentam órgãos e nem
sistemas;
• São exclusivamente aquáticos,
predominantemente marinhos, mas
existem algumas espécies que vivem
em água doce.
Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas
submersas, como conchas. Podem ser encontrados
desde as regiões mais rasas das praias até profundidades
de aproximadamente 6 mil metros.
 Alimentam-se de restos orgânicos ou de
micro-organismos que capturam filtrando
a água que penetra em seu corpo.
 O corpo de um porífero possui células que apresentam uma certa
divisão de trabalho. Algumas dessas células são organizadas de tal
maneira que formam pequenos orifícios, denominados poros.
 Átrio: cavidade central.
 A parede do corpo é revestida externamente por células achatadas
que formam a epiderme;
 E internamente a parede do corpo é revestida por células
denominadas coanócitos.
Estrutura Corporal
 Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água
que penetra em seu corpo, retirando dela alimento e gás
oxigênio.
 A água com resíduos do metabolismo desses animais é
eliminada para o ambiente por meio de uma abertura
denominada ósculo.
 O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de
substâncias. Entre elas destacam-se as espícolas de calcário
ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de proteína
chamada espongina.
Além de atuar como defesa contra predadores e infecções
microbianas, essas substâncias tóxicas expelidas pelas
esponjas, são vantajosas na competição por espaço que os
poríferos travam com outros invertebrados, como os corais, e
até mesmo com outras esponjas. Isso permite a algumas
esponjas cresçam rapidamente. Também são muito comuns
relações de comensalismo.
Mecanismos de defesa
Reprodução:
A reprodução dos poríferos pode ser assexuada ou sexuada.
Assexuada: Ocorrem por três processos.
Regeneração: Qualquer parte cortada de uma esponja tem a capacidade de se
tornar uma nova esponja completa.
Gemulação: Consiste na produção de gêmulos, um grupo de ameboides que
são envolvidos por uma membrana grossa e resistente.
Brotamento: consiste na formação de um broto
a partir da esponja-mãe. Os brotos podem se
separar, constituindo novos animais.
Sexuada. Neste caso, quando os espermatozóides
(gametas masculinos) estão maduros, eles saem
pelo ósculo, junto com a corrente de água, e
penetram em outra esponja, onde um deles
fecunda um óvulo (gameta feminino). Após a
fecundação, que é interna, forma-se uma célula
ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma
larva. A larva sai do corpo da esponja, nada com a
ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha,
onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
Tipos de esponjas
Reconhecem-se três tipos estruturas de esponjas: ascon,
sicon e lêucon, que diferem entre si pela complexidade da
parede do corpo.
Ascon: A parede é fina e possui poros inalantes que se abrem
diretamente na espongiocela. Esta é revestida por coanócitos.
As esponjas do gênero Leucosoleina pertecem aos ascons.
Sicon: A parede do corpo é formada por projeções em forma de dedos.
Identificam-se dois tipos de canais: os inalantes e os radiais. A água
penetra pelas camadas radiais, indo para a espongiocela. Os canais radiais
são revestidos internamente por coanócitos.
Lêucon: a parede do corpo é mais espessa e percorrida por um
complicado sistema de canais. Há canais inalantes e exalantes e, entre
eles, câmaras revestidas por coanócitos. A água penetra pelos canais
inalantes, passa por câmaras vibráteis e vai à espongiocela pelos canais
exalantes. As esponjas adultas não se locomovem.
Classes
As três principais classes de esponjas são: Calcárias,
hexactinélidas e desmospôngias.
 Calcárias: possuem espículas de carbonato de cálcio. Nessa
classe encontram-se esponjas dos tipos oscon, sicon e
leucon. São esponjas pequenas e vivem em águas rasas.
 Hexactinálidas: possuem espículas silicosas. Na maioria das
vezes essas espículas formam uma rede que se assemelha a
vidro quando seca, por isso são conhecidas como esponjas-
de-vidro.
 Desmospôngias: possuem
espículas silicosas, fibras de
espongina ou ambas. A esta
classe pertence a maioria das
esponjas. São todas do tipo
leucon e apresentam formatos
irregulares. Vivem em águas
rasas e profundas, e entre elas
estão as esponjas de banho.
Curiosidades
 São usadas como esponjas de banho, cujo ápice se deu na década de 30
em locais como Cuba, Flórida e Bahamas. Atualmente são mais usadas as
esponjas sintéticas, por terem menor custo destas.
 Estes organismos são bioindicadores da qualidade da água, sendo,
inclusive, bastante solicitadas em trabalhos de monitoramento ambiental.
 São, ainda, um dos grupos de
organismos com maior porcentagem de
espécies produtoras de compostos
antibióticos, antitumorais e antivirais.
 Cerca de uma dúzia de espécies do
litoral sudeste têm atividade antifúngica
demonstrada. Estes recursos podem ser
explorados por meio de cinco métodos
básicos: extrativismo direto, síntese
química, aquacultura, engenharia
genética, e cultura de células.
Referências:
 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2
/porifero.php
 http://www.mundoeducacao.com/biologia/curiosi
dades-sobre-as-esponjas.htm
 http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/porife
ros
 http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/1-
esponjas/historico.htm
Alunos:
Janaína Soares
Joyce Martins
Luiz Henrique
Almeida
Professora:
Renata
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Esponjas: Introdução aos Poríferos

  • 2. Introdução Os poríferos ou Porífera é um filo do reino Animalia, sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas. Surgiram provavelmente há cerca de 1 bilhão de anos. Supõe-se que eles sejam originados de seres unicelulares e heterótrofos que se agrupam em colônias.
  • 3. Histórico • Foram incluídos no primeiro tratado sobre classificação de organismos, escrito em 350 A.C. na Grécia clássica por Aristóteles; • Foram reconhecidos como animais no final do século XVIII (quando se observaram as correntes de água no seu corpo); • O naturalista inglês R.E. Grant foi quem primeiro compreendeu a anatomia e fisiologia das esponjas e criou o nome Porífera; • A elevação de Porífera ao nível de Filo, sugerida por Huxley em 1875 e por Sollas em 1884, só foi aceita no início do século XX.
  • 4. Características • Não possuem tecidos bem definidos; • Não apresentam órgãos e nem sistemas; • São exclusivamente aquáticos, predominantemente marinhos, mas existem algumas espécies que vivem em água doce.
  • 5. Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas submersas, como conchas. Podem ser encontrados desde as regiões mais rasas das praias até profundidades de aproximadamente 6 mil metros.  Alimentam-se de restos orgânicos ou de micro-organismos que capturam filtrando a água que penetra em seu corpo.
  • 6.  O corpo de um porífero possui células que apresentam uma certa divisão de trabalho. Algumas dessas células são organizadas de tal maneira que formam pequenos orifícios, denominados poros.  Átrio: cavidade central.  A parede do corpo é revestida externamente por células achatadas que formam a epiderme;  E internamente a parede do corpo é revestida por células denominadas coanócitos. Estrutura Corporal
  • 7.
  • 8.  Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água que penetra em seu corpo, retirando dela alimento e gás oxigênio.  A água com resíduos do metabolismo desses animais é eliminada para o ambiente por meio de uma abertura denominada ósculo.  O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de substâncias. Entre elas destacam-se as espícolas de calcário ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de proteína chamada espongina.
  • 9.
  • 10. Além de atuar como defesa contra predadores e infecções microbianas, essas substâncias tóxicas expelidas pelas esponjas, são vantajosas na competição por espaço que os poríferos travam com outros invertebrados, como os corais, e até mesmo com outras esponjas. Isso permite a algumas esponjas cresçam rapidamente. Também são muito comuns relações de comensalismo. Mecanismos de defesa
  • 11. Reprodução: A reprodução dos poríferos pode ser assexuada ou sexuada. Assexuada: Ocorrem por três processos. Regeneração: Qualquer parte cortada de uma esponja tem a capacidade de se tornar uma nova esponja completa. Gemulação: Consiste na produção de gêmulos, um grupo de ameboides que são envolvidos por uma membrana grossa e resistente.
  • 12. Brotamento: consiste na formação de um broto a partir da esponja-mãe. Os brotos podem se separar, constituindo novos animais.
  • 13. Sexuada. Neste caso, quando os espermatozóides (gametas masculinos) estão maduros, eles saem pelo ósculo, junto com a corrente de água, e penetram em outra esponja, onde um deles fecunda um óvulo (gameta feminino). Após a fecundação, que é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. A larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
  • 14.
  • 15. Tipos de esponjas Reconhecem-se três tipos estruturas de esponjas: ascon, sicon e lêucon, que diferem entre si pela complexidade da parede do corpo. Ascon: A parede é fina e possui poros inalantes que se abrem diretamente na espongiocela. Esta é revestida por coanócitos. As esponjas do gênero Leucosoleina pertecem aos ascons.
  • 16. Sicon: A parede do corpo é formada por projeções em forma de dedos. Identificam-se dois tipos de canais: os inalantes e os radiais. A água penetra pelas camadas radiais, indo para a espongiocela. Os canais radiais são revestidos internamente por coanócitos. Lêucon: a parede do corpo é mais espessa e percorrida por um complicado sistema de canais. Há canais inalantes e exalantes e, entre eles, câmaras revestidas por coanócitos. A água penetra pelos canais inalantes, passa por câmaras vibráteis e vai à espongiocela pelos canais exalantes. As esponjas adultas não se locomovem.
  • 17.
  • 18. Classes As três principais classes de esponjas são: Calcárias, hexactinélidas e desmospôngias.  Calcárias: possuem espículas de carbonato de cálcio. Nessa classe encontram-se esponjas dos tipos oscon, sicon e leucon. São esponjas pequenas e vivem em águas rasas.
  • 19.  Hexactinálidas: possuem espículas silicosas. Na maioria das vezes essas espículas formam uma rede que se assemelha a vidro quando seca, por isso são conhecidas como esponjas- de-vidro.
  • 20.  Desmospôngias: possuem espículas silicosas, fibras de espongina ou ambas. A esta classe pertence a maioria das esponjas. São todas do tipo leucon e apresentam formatos irregulares. Vivem em águas rasas e profundas, e entre elas estão as esponjas de banho.
  • 21. Curiosidades  São usadas como esponjas de banho, cujo ápice se deu na década de 30 em locais como Cuba, Flórida e Bahamas. Atualmente são mais usadas as esponjas sintéticas, por terem menor custo destas.  Estes organismos são bioindicadores da qualidade da água, sendo, inclusive, bastante solicitadas em trabalhos de monitoramento ambiental.
  • 22.  São, ainda, um dos grupos de organismos com maior porcentagem de espécies produtoras de compostos antibióticos, antitumorais e antivirais.  Cerca de uma dúzia de espécies do litoral sudeste têm atividade antifúngica demonstrada. Estes recursos podem ser explorados por meio de cinco métodos básicos: extrativismo direto, síntese química, aquacultura, engenharia genética, e cultura de células.
  • 23. Referências:  http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2 /porifero.php  http://www.mundoeducacao.com/biologia/curiosi dades-sobre-as-esponjas.htm  http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/porife ros  http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/1- esponjas/historico.htm
  • 24. Alunos: Janaína Soares Joyce Martins Luiz Henrique Almeida Professora: Renata 2º Ano Informática