3. O que são
Os poríferos, também conhecidos como espongiários ou
simplesmente esponjas,Esses animais não possuem tecidos
bem definidos e não apresentam órgãos e nem sistemas.
São exclusivamente aquáticos, predominantemente
marinhos, mas existem algumas espécies que vivem em
água doce. Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas
submersas, como conchas, onde podem formar colônias de
coloração variadas.
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4. Podem ser encontrados desde as regiões mais rasas das praias até
profundidades de aproximadamente 6 mil metros. Alimentam-se de restos
orgânicos ou de microorganismos que capturam filtrando a água que
penetra em seu corpo, como veremos adiante. Por sua vez, servem de
alimento para algumas espécies de animais, como certos moluscos,
ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, peixes e tartarugas.
4
6. Áscon: mais simples e
possui dimensões
reduzidas. O átrio ocupa um
grande volume, sendo
completamente revestido
pelos coanócitos. Formam
colônias.
7. 7
Sícon: parede mais espessa
e enrugada, formando
canais abertos para fora e
para dentro: os inalantes e
os exalantes.
Inalantes: ligam-se com o
meio externo pelos poros.
Exalantes: localiza-se os
coanócitos, comunica-se
com o átrio.
8. Lêucon: possuem o átrio
menor e parede celular
mais desenvolvida.
Possuem um sistema de
canais ramificados e
câmaras vibráteis. Pela
presença dessas
estruturas, possuem uma
grande capacidade de
filtração.
10. O corpo de um porífero possui células que apresentam uma
certa divisão de trabalho. Algumas dessas células são
organizadas de tal maneira que formam pequenos orifícios,
denominados poros, em todo o corpo do animal. é por isso
que esses seres recebem o nome de poríferos.a água
penetra no corpo do animal através dos vários poros
existentes em seu corpo. Ela alcança então uma cavidade
central denominada átrio. Observe também que a parede
do corpo é revestida externamente por células achatadas
que formam a epiderme. Já internamente, a parede do
corpo é revestida por células denominadas coanócitos.
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12. Cada coanócito possui um longo flagelo. O batimento dos flagelos promove um
contínuo fluxo de água do ambiente para o átrio do animal. A essa água estão
misturados restos orgânicos e microorganismos, que são capturados e
digeridos pelos coanócitos. O material digerido é, então, distribuído para as
demais células do animal. Como a digestão ocorre no interior de células, diz-se
que os poríferos apresentam digestão intracelular.
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14. O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de
substâncias. Entre elas destacam-se as espículas de
calcário ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de
proteína chamada espongina. Em certas esponjas, o
esqueleto não possui espículas, mas tem a rede de
espongina bastante desenvolvida. As esponjas desse tipo é
que foram muito utilizadas no passado para banho e
limpeza doméstica como no texto acima.
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18. Muitas espécies de poríferos, que ficam totalmente expostos aos
predadores, apresentam mecanismos de defesa contra a predação
excessiva.
O principal mecanismo é de natureza química, e ocorre deste modo:
algumas esponjas produzem uma substância tóxica e outras produzem
substâncias com atividade antimicrobiana.Além de atuar como defesa
contra predadores e infecções microbianas, essas substâncias tóxicas
expelidas pelas esponjas, são vantajosas na competição por espaço
que os poríferos travam com outros invertebrados, como os corais, e
até mesmo com outras esponjas. Isso permite a algumas esponjas
cresçam rapidamente.
18
20. Assexuada
Ocorre, por exemplo, por brotamento. Neste caso, formam-se brotos, que
podem se separar do corpo do animal e dar origem a novas esponjas. As
esponjas apresentam ainda grande capacidade de regeneração. Se uma
esponja for partida em pedaços, cada pedaço poderá dar origem a uma nova
esponja.
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21. Sexuada
Ocorre quando os espermatozóides
(gametas masculinos) estão maduros,
eles saem pelo ósculo, junto com a
corrente de água, e penetram em
outra esponja, onde um deles fecunda
um óvulo (gameta feminino). Após a
fecundação, que é interna, forma-se
uma célula ovo ou zigoto, que se
desenvolve e forma uma larva. A larva
sai do corpo da esponja, nada com a
ajuda de cílios e se fixa, por exemplo,
numa rocha, onde se desenvolve até
originar uma nova esponja. 21
23. Características
❖ Aquáticos;
❖ - Não possuem sistema
respiratório. A respiração é
aeróbia, sendo que cada
célula faz as trocas gasosas
com o meio através do
processo de difusão.;
❖ Simetria radial;
❖ - Não possuem sistema
circulatório; 23
24. ❖ - Não possuem sistema excretor. A eliminação dos resíduos
(excretas) na água é realizado pelas células, através do processo
de difusão;
❖ - O sistema nervoso dos cnidários é difuso e composto por rede de
células nervosas;
❖ - Em geral, podem alternar entre a forma pólipo e forma livre
durante o seu ciclo reprodutivo;
❖ - Os cnidários são carnívoros. Capturam suas presas utilizando os
tentáculos. Alimentam-se de vermes marinhos, caranguejos,
protistas, peixes e de outros cnidários;
24
28. alimentação
Os cnidários apresentam sistema digestório incompleto, eles não apresentam
ânus. O sistema digestivo dos cnidários é constituído por uma cavidade dotada
de uma única abertura. Esse local serve tanto para a entrada de alimentos
como para a saída de dejetos. Ao capturarem o alimento, com auxílio dos
tentáculos, o introduzem na cavidade digestiva. Daí, são parcialmente
fracionados por ação das enzimas, sendo os nutrientes distribuídos por todas
as partes do corpo. O animal só volta a se alimentar depois de eliminar os
dejetos (Os cnidários são carnívoros. Alimentam-se de partículas em suspensão
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29. Respiração
Os cnidários não possuem sistema respiratório. As trocas
gasosas ocorrem diretamente entre cada célula e o meio,
através de difusão.
sistema nervoso
Os cnidários são os primeiros animais a apresentar
neurônios, as células nervosas. Porém, o seu sistema
nervoso é bastante simples. É caracterizado por ser do tipo
difuso, as células nervosas formam uma rede que fica em
contato direto com as células sensoriais e contráteis.
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31. assexuada
A reprodução assexuada ocorre por brotamento. Na superfície do corpo
existem brotos que ao se desenvolverem, desprendem-se e originam novos
indivíduos. Esse tipo de reprodução é comum em hidras de água doce e em
algumas anêmonas marinhas.
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32. sexuada
É possível graças a existência de cnidários dióicos (sexos separados) ou
monóicos (hermafroditas).
Nesse tipo de reprodução, há formação de gametas masculinos e femininos. O
macho libera seus espermatozóides na água, os quais fecundam o óvulo
feminino, presente na superfície corporal.
Porém, o mais comum é os gametas se encontrarem na água, ocorrendo a
fecundação externa. O zigoto se desenvolve e não existe fase larval.
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34. “Alguns cnidários podem apresentar
alternância de gerações. Eles
apresentam uma fase de pólipo, em que
apresentam reprodução assexuada e
outra fase de medusa, com reprodução
sexuada.
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36. Anthozoa
A classe Anthozoa é a com o maior
número de espécies. Neste grupo só
existem pólipos marinhos. O
principal representante do grupo é
a anêmona-do-mar, um animal
cilíndrico, cuja base é fixa em algum
substrato. Na extremidade oposta
fica a boca, rodeada por tentáculos
flexíveis.
Os corais também pertencem a
essa classe. 36
37. Hydrozoa
As hidras habitualmente
permanecem imóveis, podendo ser
confundida com a vegetação,
principalmente pela cor esverdeada
de seu corpo, a qual se deve pela
presença de algas verdes
unicelulares no seu interior.
Movimentando seus tentáculos,
capturam suas presas, entre elas a
pulga d’água. As poucas espécies de
água doce pertencem à classe
hydrozoa. 37
38. Scyphozoa
A água-viva tem um aspecto de
um prato invertido, com a boca
em posição inferior e as bordas
dotadas de muitos tentáculos.
Apresenta de 2 a 40 cm de
diâmetro e as mais variadas
cores. É móvel e possui o corpo
bastante mole. Seus tentáculos
não devem ser tocados, pois
podem causar queimaduras
graves.
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39. As caravelas têm uma estrutura
flutuante semelhante a uma bolsa de
gás, com mais de 20 cm de diâmetro.
Os tentáculos podem medir até 9 m
de comprimento.
Eles possuem células urticantes, que
podem causar uma dolorosa
queimadura na pele ou até provocar
a morte de alguns animais.
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40. Cubozoa
Os cubozoários são cnidários na
forma de medusas de corpo incolor,
altamente venenosos. São animais
predadores e bons nadadores.
É o grupo menos estudado. Possuem
apenas 20 espécies.
O representante mais conhecido é a
vespa-do-mar (Chironex fleckeri), o
animal com o veneno mais letal do
mundo. Acredita-se que a sua toxina
seja capaz de matar 60 humanos
adultos.
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42. Características
❖ São animais terrestres ou
aquáticos (água doce ou
salgada);
❖ Tem o corpo com simetria
bilateral: quer dizer, os dois lados
do corpo são semelhantes;
❖ São acelomados: não há
nenhuma cavidade corporal,
o espaço entre os órgãos é
preenchido por tecido
conjuntivo.
42
43.
44. Características
❖ Sistema Nervoso: possuem um
par de gânglios cerebrais
ligados a dois cordões nervosos
longitudinais, dos quais partem
nervos para todo corpo, levando
os estímulos captados pelas
células sensoriais;
❖ Sistema Digestório incompleto: o
alimento entra pela boca e
enzimas digestivas, produzidas nas
células especializadas das paredes
da cavidade gastrovascular, atuam
sobre ele. Os restos são eliminados
pela boca;
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45. Características
❖ Sistema Excretor: há
protonefrídios (túbulos
ramificados com células
especializadas em absorver
excreções acumulados entre os
tecidos) com células-flamas
(multiflageladas) ou solenócitos
(único flagelo). Há poros
excretores na superfície dorsal do
corpo;
❖ Sistema Circulatório ausente: a
cavidade gastrovascular é muito
ramificada e leva os nutrientes
direto às células do corpo;
❖ Sistema Respiratório ausente:
trocas gasosas são feitas
diretamente entre o ambiente e as
células do corpo;
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46. Sistema reprodutor
A reprodução pode ser assexuada (como em algumas
planárias que ocorre fragmentação) ou sexuada, algumas
espécies de planárias e tênias são monóicas
(hermafroditas) e os esquistossomos são dióicos. As
planárias têm fecundação interna e desenvolvimento
direto, enquanto os outros passam por fases larvais no
desenvolvimento.
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48. Dentro deste filo encontramos quatro classes:
Turbellaria (animais de vida
livre e corpo achatado como as planárias)
Monogenea (ectoparasitas
de peixes com corpo coberto por pele e com
boca reduzida ou sem)
48
49. Trematoda (endoparasitas
com corpo coberto por pele e com
ventosas como, por exemplo, Schistosoma,
causador da esquistossomose).
Cestoda (endoparasitas com
corpo em forma de fita e uma cabeça com
ventosas como a Taenia, causadora de
doenças como a teníase e cisticercose)
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51. “TÊNIA
51
Parasita do tubo
digestivo, conhecida por
solitária, uma vez que
cada pessoa é
parasitada por apenas
um exemplar da tênia.
Pode chegar a 15 m de
comprimento.
52. Em países da África e Ásia e em regiões
mais pobres da América do Sul é comum
a infestação dos vermes, visto que o
saneamento é deficiente não há o mesmo
controle que nos países da Europa,
América do Norte e na Austrália, onde são
poucos os casos de teníase, pois há
inspeção das carnes para o consumo.
No Brasil é mais comum a Taenia solium,
que infecta a carne de porco, portanto ela
deve ser sempre bem cozida. Outra
doença comum em África e Ásia que
também ocorre no Brasil é a
esquistossomose.
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57. “Esquistossomose
57
A esquistossomose é uma doença parasitária causada
pelo Schistosoma mansoni. Inicialmente a doença é
assintomática, mas pode evoluir e causar graves
problemas de saúde crônicos, podendo haver internação
ou levar à morte. No Brasil, a esquistossomose é
conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água”
ou “doença dos caramujos”.
58. Para que haja transmissão é necessário um indivíduo infectado liberando ovos
de Schistosoma mansoni por meio das fezes, a presença de caramujos de água
doce e o contato da pessoa com essa água contaminada. Quando uma pessoa
entra em contato com essa água contaminada, as larvas penetram na pele e
ela adquire a infecção.
Alguns hábitos como nadar, tomar banho ou simplesmente lavar roupas e
objetos na água infectada favorecem a transmissão. A esquistossomose está
relacionada ao saneamento precário.
A magnitude de sua prevalência, associada à severidade das formas clínicas e a
sua evolução, conferem a esquistossomose uma grande relevância como
problema de saúde pública.
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59. A maioria dos portadores são assintomáticos. No entanto, na
fase aguda, o paciente infectado por esquistossomose pode
apresentar diversos sintomas, como:
febre;
dor de cabeça;
calafrios;
suores;
fraqueza;
falta de apetite;
dor muscular;
tosse;
diarreia.
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60. Na forma crônica da doença, a diarreia se torna mais
constante, alternando-se com prisão de ventre, e pode
aparecer sangue nas fezes. Além disso, o paciente pode
apresentar outros sinais, como:
● tonturas;
● sensação de plenitude gástrica;
● prurido (coceira) anal;
● palpitações;
● impotência;
● emagrecimento;
● endurecimento e aumento do fígado.60