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RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS PARA O ENSINO
SUPERIOR: UM PANORAMA A PARTIR DA ANÁLISE SEMIÓTICA
DO DISCURSO*
Daniervelin Renata Marques Pereira (UFTM)1
Joyce Fettermann (UENF)2
Resumo: O objetivo desta comunicação é apresentar um levantamento das pesquisas
discursivas feitas no âmbito do projeto Recursos Educacionais Abertos para Leitura e
Produção de Textos nas Licenciaturas (REALPTL), financiado pelo CNPq e apoiado pela
Pró-Reitoria de Pesquisa da UFTM. Em 2015, foram feitas pesquisas de quatro Recursos
Educacionais Abertos (REA): três de língua portuguesa e um de língua inglesa. Em 2016,
serão feitas ainda pesquisas de outros recursos educacionais, tendo em vista chegar a
potencialidades e a problemas a serem considerados na criação do ambiente REALPTL,
produto almejado no projeto, e, assim, estabelecer um estudo comparativo e geral do discurso
por trás desses recursos. Esse estudo se orienta pelas seguintes categorias selecionadas para
análise dos recursos: a temática, a articulação interna, a interface gráfica, a interatividade, a
criatividade e as concepções linguísticas e pedagógicas. Para essa pesquisa, fundamentamo-
nos na articulação entre as abordagens teóricas: Semiótica Francesa, conceito de REA e de
multiletramentos. Entre os resultados da primeira fase está a constatação do reduzido número
de REA disponíveis para nível superior de escolaridade e a predominância da abordagem da
norma padrão, em perspectiva normativa, na construção dos recursos. Além disso, observa-se
pela análise discursiva que há uma tendência, em vários dos recursos acadêmicos
pesquisados, de se contextualizarem as atividades, enquanto os recursos gramaticais de sites
abertos tendem a estabelecer um viés pontual sobre as questões linguísticas. A partir do
panorama dos REA existentes, cabe a questão de qual ideologia, quais perspectivas
linguísticas e pedagógicas adotaremos no ambiente REALPTL. É o que esperamos responder
durante a realização desta comunicação.
Palavras-chave: Recursos Educacionais Abertos. Leitura e Escrita de Textos. Ensino
Superior. Análise Semiótica do Discurso.
Considerações Iniciais
Precisamos, antes, contextualizar a pesquisa de recursos educacionais para o ensino e a
aprendizagem de línguas. Tal pesquisa se insere no quadro do projeto “Recursos Educacionais
Abertos para Leitura e Produção de Textos nas Licenciaturas” (REALPTL), apoiado pelo
CNPq e pela UFTM. Propõe-se o estudo e a criação de Recursos Educacionais Abertos (REA)
*
Apoio: CNPq (Processo: 448832/2014-3).
1
Doutora em Letras, professora adjunta da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Atua na área de
tecnologias no ensino-aprendizagem de língua portuguesa. daniervelin@gmail.com
2
Mestre em Cognição e Linguagem, docente de Língua Inglesa na rede pública de ensino do Rio de
Janeiro. Pesquisadora da UENF. Atua na área de tecnologias no ensino-aprendizagem de língua inglesa.
joycejvieira@gmail.com
Anais do IV Simpósio Internacional sobre Análise do Discurso: Discursos e Desigualdades Sociais.
Belo Horizonte: NAD/FALE/UFMG, 2016. ISBN: 978-85-7758-301-0.
2
voltados à formação de professores, tendo como objetivo o desenvolvimento de habilidades e
competências em leitura e produção de textos em diferentes práticas sociais. Esse projeto tem
como contexto a atual dependência de alunos e professores de livros didáticos de alto custo e
de cópias ilegais, tão comuns nas universidades brasileiras (AMIEL, 2012). Defendemos,
então, que, com os recursos produzidos pelos próprios sujeitos participantes do ensino-
aprendizagem, de forma colaborativa e aberta, pode-se contribuir para a formação de sujeitos
críticos, além da personalização do ensino (AMIEL, 2012).
A proposta do REALPTL não é totalmente nova. O estudo de REA já é muito
presente, inclusive no Brasil, como se percebe pela dimensão do site REA.br:
<http://www.rea.net.br/site/>. REA são
materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, em qualquer suporte ou mídia, que
estão sob domínio público, ou estão licenciados de maneira aberta, permitindo que
sejam utilizados ou adaptados por terceiros. O uso de formatos técnicos abertos
facilita o acesso e reuso potencial dos recursos publicados digitalmente. Recursos
educacionais abertos podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos,
livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra
ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento
(BUTCHER, 2011 apud SANTANA; ROSSINI; PRETTO, 2012, p. 10).
Como afirma Santos (2013, p. 21), “isso significa que quaisquer outros materiais
educacionais disponíveis na Internet gratuitamente que não tenham uma licença aberta não
são considerados REA”. Além da já popularidade dos REA, nosso projeto retoma iniciativas
anteriores em desenvolvimento por nós, para continuidade, atualização e abertura do espaço
para colaboração de interessados. As iniciativas às quais nos referimos são o Português Livre
e o Gramática Online.
O Português Livre3
atualmente tem o formato de blog de compartilhamento de
informações sobre língua portuguesa, incluindo softwares educativos livres e slides sobre
aspectos linguísticos. Esse blog é uma iniciativa do grupo Texto Livre4
, do qual fazemos
parte.
Recentemente, também no âmbito desse grupo, nasceu o projeto Gramática Online5
:
um espaço de suporte pedagógico ao estudo da norma gramatical da língua portuguesa numa
perspectiva individual e autônoma, de maneira que os alunos possam ser encaminhados ao
material relativo a cada problema específico, podendo estudar sem o acompanhamento da
equipe de professores, de forma pró-ativa. Conforme descrito por Pereira, Leal e Matte
(2015), o programa Gramática Online surgiu no âmbito da disciplina online de Leitura e
Produção de Textos que atendia a estudantes e a funcionários de todas as unidades da UFMG.
Por isso, seu compromisso com a capacitação de alunos no que tange à leitura e à escrita de
textos acadêmicos em diferentes gêneros textuais se tornava muito mais relevante.
Os Recursos Educacionais Abertos (REA) surgem, nesse contexto, como uma
proposta coerente com a do projeto Português Livre por compartilharem a mesma filosofia da
Cultura Livre, baseada na liberdade de distribuir e modificar trabalhos e obras criativas
livremente.
3
Disponível em: <http://portugueslivre.org/blog/>. Acesso em: 02 ago. 2016.
4
O Texto Livre é um grupo de suporte à documentação em Software Livre e desenvolvimento de Software
Livre Educacional, sediado no Laboratório SEMIOTEC da Faculdade de Letras da Universidade Federal de
Minas Gerais. Site oficial: <http://www.textolivre.org/site/>.
5
Disponível em: <http://www.textolivre.org/aplicacoes/gramatica_online/>. Acesso em: 02 ago. 2016.
3
Destaca-se nessa proposta que agora nos guia o desejo de que os recursos
disponibilizados sejam mais diversificados e tenham foco no letramento, ou melhor dizendo,
nos multiletramentos, pois prevê a multiplicidade de linguagens e mídias nos textos
contemporâneos e multiculturalidade e diversidade cultural (ROJO, 2010). Segundo Rojo
(2010, p. 29):
Os multiletramentos exigem um tipo diverso de pedagogia, em que a linguagem
verbal e outros modos de significar são vistos como recursos representacionais
dinâmicos que são constantemente recriados por seus usuários, quando atuam
visando atingir variados propósitos culturais.
Os multiletramentos, como práticas sociais de mobilização da leitura e da escrita, são
entendidos, assim, como experiências que variam no tempo e no espaço a partir de um olhar
lançado para as práticas das comunidades linguísticas locais, reconhecendo as várias agências
de letramento presentes, em direção à produção crítica de eventos linguísticos mais
monitorados, como os gêneros acadêmicos, literários, entre outros. Espera-se, dessa forma,
que os sujeitos se tornem competentes para transitar entre os gêneros, tipos textuais,
empregando o registro formal e/ou informal, de acordo com as peculiaridades do contexto.
Diante dessa explicação e, a partir das primeiras pesquisas feitas, observou-se que o
Português Livre precisava ampliar a proposta dos recursos que tratam apenas de tópicos
gramaticais para outros em que o texto e o discurso tenham ênfase, foi criada uma nova
interface, aberta a outras línguas e com foco em recursos de leitura e escrita de textos. Assim,
nasceu o REALPTL6
, site que leva o nome do projeto. As questões gramaticais continuam a
ter espaço, pois são importantes para situações em que se precisa de material confiável para
esclarecer dúvidas, mas outros materiais em que a gramática esteja presente em situações
contextualizadas têm agora nosso foco. Além disso, busca-se propor desafios linguísticos que
estimulem o interesse do público-alvo do projeto, licenciandos. Também nessa linha,
investimos em jogos educativos, empregando o ingrediente lúdico como atração, e na
interdisciplinaridade, com trabalhos envolvendo diferentes áreas de conhecimento.
Na Figura 1, é possível verificar como está organizado o REALPTL, por categorias
(Espanhol, Gramática, Inglês, Jogos, Leitura e Escrita, Leituras, Metodologia,
Multimodalidades, REA, REALPTL, Recursos Educacionais), incluindo a opção para
compartilhamento (menu “Compartilhe!”), por qualquer interessado, de recursos educacionais
autorais, levando seu nome e sob licença Creative Commons (CC BY)
6
Disponível em: <http://realptl.portugueslivre.org/realptl/>. Acesso em: 02 ago. 2016.
4
Figura 1: Site REALPTL, <http://realptl.portugueslivre.org/realptl/>, no dia 02 ago. 2016.
Fonte: própria.
Esse site está fundamentado nas análises que temos feito de outros recursos
educacionais existentes, como as que compartilhamos na próxima seção deste texto. Partirmos
de pontos fortes que eles nos permitirem depreender e buscamos resolver problemas que
atualmente observamos em sua formulação.
Nas próximas seções, nos dedicaremos a recortar alguns conceitos teóricos da
Semiótica Francesa, relevantes das análises realizadas em publicações anteriores (PEREIRA;
FETTERMANN, 2015 e outras no prelo) e apresentar uma sistematização das análises feitas
até o momento. Dessa forma, poderemos confirmar alguns pontos recorrentes e compreender
melhor como se constroem os recursos educacionais para ensino e aprendizagem de línguas.
Análise semiótica do discurso: alguns esclarecimentos
A Semiótica Francesa – também conhecida como Semiótica Greimasiana, remetendo
ao nome do seu fundador: A. J. Greimas – é conhecida por seu caráter interdisciplinar e por
permitir a análise de textos em suas mais diferentes expressões, em busca das condições de
produção do discurso. Rompe-se, com essa abordagem, a barreira da passagem da frase ao
discurso, tomando-se este último como encruzilhada entre a linguísticas e as demais ciências
humanas.
A Semiótica Francesa busca entender como o texto faz para dizer o que diz, ou seja,
quais as estratégias utilizadas na geração do sentido no/do texto. Ela faz isso em primeiro
lugar, pela análise do plano do conteúdo e, em segundo lugar, do plano de expressão, ainda
com hipóteses em estudo.
O plano de conteúdo, nessa abordagem, é organizado em um percurso gerativo de
sentido, ou seja, em níveis de profundidade, pelos quais se depreende como o sentido é
gerado, em estruturas mais abstratas e profundas, até chegar à manifestação, quando o
discurso junta-se ao plano da expressão (verbal ou não-verbal). Por isso, pode-se estudar não
só o texto verbal (poemas, contos etc.) como textos não-verbais (esculturas, quadrinhos,
locução de rádio etc.) e sincréticos (vídeos, anúncios publicitários etc.).
5
No domínio do conteúdo, o percurso gerativo é formado por três patamares: as
estruturas fundamentais, as estruturas narrativas e as estruturas discursivas, interligados, nessa
ordem, em um caminho de concretização, complexificação e enriquecimento semântico
crescente, mas passíveis de descrição e uso isolados e autônomos. Cada um desses níveis tem
uma sintaxe e uma semântica.
Neste texto, selecionaremos apenas alguns conceitos do nível narrativo e discursivo
que foram relevantes para as análises dos recursos educacionais realizadas na primeira fase da
pesquisa. São eles discutidos a seguir:
Nível Discursivo:
Isotopias
As isotopias temáticas e figurativas garantem a coerência semântica do discurso. Trata-se da
recorrência de categorias sêmicas, que permite que se fale de isotopias temáticas (presença de
um conjunto de termos mais abstratos) e isotopias figurativas (presença de um conjunto de
termos mais concretos) de um campo de sentido no nível discursivo. Ou seja, ocorre quando
há redundância de um efeito de sentido. “Conectores de isotopia são lexemas ou sintagmas da
instância da manifestação textual que podem ser lidos simultaneamente em dois (ou mais)
planos isotópicos” (LARA, 2008, p. 1289). A ruptura de isotopia pode acontecer quando se
muda o plano de leitura do texto. Como observa Lara (2008), a ruptura de isotopia em texto
humorístico provoca o riso. No discurso pedagógico, essa ruptura soa como uma
desarticulação estrutural, como falta de outra atividade mais pertinente para se acrescentar ao
tópico.
Nível Narrativo
Interatividade
A interação ou a interatividade projeta uma instância de diálogo, de reciprocidade e
circularidade característica da comunicação humana (BARROS, 2007). A interatividade não
está, necessariamente, ligada à concomitância de vozes do diálogo, mas à coordenação
interactancial direta (LANDOWSKI, 2004, p. 128), que é determinada pela permutabilidade e
pelo poder responsivo dos sujeitos-interlocutores. Cabe observar que a maior interatividade
tende a aumentar os graus de atividade dos sujeitos, enquanto a menor interatividade a
sobrepor a voz de um sobre os outros. Como o recurso educacional integra o discurso
pedagógico, podemos ainda perceber que a relação entre os sujeitos envolvidos se dá por
manipulação (fazer-fazer), pela qual o destinador doa competência aos sujeitos-destinatários,
interação própria do discurso pedagógico (além de outros). Nesse caso, não há apenas uma
doação de valores, mas uma comunicação de valores, em que há troca entre os sujeitos
narrativos.
Conforme Greimas (1983, p. 36), no ato de comunicação, pensada em um sentido mais
amplo, o valor investido no objeto passa a ser um valor de troca. “[…] [Q]uando se dá a
comunicação verbal, o saber do destinador, uma vez transferido ao destinatário, é
“compartilhado” com ele sem que o destinador se encontre privado dele” (GREIMAS, 1983,
p. 45, tradução nossa7
).
Programação/manipulação/ajustamento
A automatização pode ser considerada uma instância semiótica construída como um
simulacro do fazer programático, como atividade reproduzível (GREIMAS, COURTÈS,
7
“[…] lors de communication verbale, le savoir du destinateur, une fois transferé au destinataire, est
« partagé » avec lui sans que le destinataire s’en trouce privé” (grifo no original).
6
2008, p. 47). O conjunto de regras criado pelo sujeito operador, embora programado, é fruto
de uma criação, sujeita a adaptações, que prevê necessidades e desejos do destinatário-
usuário. Segundo Landowski (2006), a adaptação unilateral de um ator a outro se dá no
quadro da programação e figura como meio confiável e infalível. Já o ajustamento obedece a
uma dinâmica própria. Ele não é objetivável como a programação, mas é na interação, em
função do que cada participante encontra e sente da maneira de agir do outro, que os
princípios de interação emergem pouco a pouco. A manipulação, por sua vez, é governada
pela lógica da intencionalidade, para levar os destinatários a agir de determinada forma para
alcançar os objetivos conforme valores do destinador. Pressupõe, para isso, uma competência
modal (crer, querer, dever, saber e poder).
Sistematização de análises discursivas
Para as análises realizadas nos REA selecionados para a pesquisa, empregamos
algumas categorias, de acordo com a sondagem feita no material anteriormente e também em
leituras teóricas. As categorias foram: temática, articulação interna, interatividade, interface
gráfica, criatividade, concepção linguística e concepção pedagógica. Com base em tais
categorias, buscamos analisar comparativamente os recursos. Além da abordagem discursiva
semiótica, também buscamos outras fontes teóricas, como a linguística aplicada, estudos de
pedagogia e conceitos da área de tecnologias digitais. A sistematização articula as categorias
citadas e os conceitos teóricos considerados relevantes buscando predominâncias:
ELO (Ensino de Línguas Online) – recurso “Comunicação Empresarial”:
<http://www.elo.pro.br/cloud/aluno/atividade.php?id=358&etapa=5>. Acesso em: 04 ago.
2016.
Temática: comunicação empresarial
Articulação interna: ruptura de isotopia temática (Exemplo: Exercício de acentuação com
frases do tipo “Ela trocou a _________ do abajur”, sem articulação com a temática do
recurso).
Interatividade: interação limitada a atividades formais específicas, como marcar a resposta
correta; manipulação (na condução do destinatário às etapas da sequência didática)
Interface gráfica: automatizada (resposta com feedback automático)
Criatividade: pelo uso de recursos midiáticos (como vídeo e imagens) e exploração de
recursos digitais para construção de sequência didática.
Concepção linguística: entre a tradição (modelo clássico de comunicação) e a inovação
(questões de textualidade e contexto).
Concepção pedagógica: entre a tradição (modelo tecnicista) e inovação (construtivismo)
Redigir – recurso Desafios linguísticos de Sherlock Chomsky II (desafios que estimulam a
reflexão linguística) – <www.letras.ufmg.br/redigir/>. Acesso em: 08 ago. 2016.
Temática: desafios linguísticos.
Articulação interna: conector de isotopias “casos linguísticos e investigativos”.
Interatividade: interação por meio de “dicas ao professor”, “contato” do site e realização das
atividades; manipulação (leva os destinatários a realizarem as atividades, baseados na
reflexão).
Interface gráfica: simples (html), não recebe respostas, não oferece feedback (explicitamente).
Criatividade: Interdisciplinaridade (relação literatura e linguística) e intertextualidade.
Concepção linguística: flexibilidade sobre os fenômenos linguísticos.
7
Concepção pedagógica: resolução de problemas.
Só Português – <http://www.soportugues.com.br/>. Acesso em: 08 ago. 2016.
Temática: gramática e convenções da escrita.
Articulação interna: conector de isotopia “norma padrão”, variação é vista como “desvio”.
Interatividade: interação por meio de “fale conosco”, “fórum de discussão” e “coluna dos
usuários”; manipulação (leva os destinatários a realizarem as atividades para compartilhar dos
valores da norma prestigiada da língua portuguesa).
Interface gráfica: automatizada (resposta com feedback automático).
Criatividade: diversidade de recursos educacionais, algumas atividades lúdicas.
Concepção linguística: tradicional
Concepção pedagógica: separação demarcada entre teoria e prática.
Kent State University's ESL OWL (Online Writing Lab) – recurso Determiners:
<http://www.ucl.ac.uk/internet-grammar/determin/xdetm1.htm>. Acesso em: 04 ago. 2016.
Temática: uso de determinantes (gramática)
Articulação interna: conector de isotopia “determinante”, regra e exercícios.
Interatividade: interação limitada a atividades formais específicas; manipulação (leva os
destinatários a conhecerem as regras e a realizarem os exercícios didáticos conforme valores
da norma padrão da língua inglesa).
Interface gráfica: simples (html), automatiza respostas, oferece feedback e orienta leitura em
caso de dúvidas.
Criatividade: baixa, visto que repete estratégias populares em livros didáticos e afins.
Concepção linguística: tradicional.
Concepção pedagógica: tradicional (teoria seguida de prática e correção).
Considerações sobre a sistematização
Com base na sistematização dos dados obtidos nas análises discursivas, podemos,
inicialmente, buscar categorias em que ocorre recorrência de resultado.
Na interatividade, observa-se predominantemente a manipulação, sem situações de
ajustamento, que poderiam acontecer, por exemplo, por meio de um espaço para discussão
dos recurso, esclarecimento de dúvidas e sugestões.
Com exceção de um caso, os recursos se preocupam com a articulação interna por
meio de conectores de isotopias (termos e expressões da temática auxiliam nessa articulação),
reforçando a temática adotada. A ruptura acontece quando a sequência didática é fragmentada
e sem uma coesão entre suas partes. Ainda quanto à temática, é marcante a escolha de tópicos
gramaticais, possivelmente pela crença de que é a maior dificuldade dos falantes da língua.
Apenas no caso do recurso sobre comunicação há atividades mais relacionadas à leitura e
interpretação.
A criatividade se revela sobretudo na mobilização de técnicas e tecnologias próprias
das mídias, com exceção do artifício da interdisciplinaridade e intertextualidade, que se
apresenta de forma simples, mas vantajosa para a totalidade do recurso analisado.
A interface gráfica não se mostrou determinante como dado obtido, já que a
simplicidade das páginas não implicou tradição linguística e pedagógica. Entretanto, uma
análise da recepção dos recursos poderia observar o nível de adesão quanto à exploração de
recursos de automatização e efeitos de gamificação nos ambientes.
8
No que diz respeito às tendências linguísticas e pedagógicas, há uma recorrência de
práticas ainda tradicionais, de separação da teoria e da prática, mas também há avanços na
apropriação de visões mais progressistas, como o construtivismo e a teoria/estratégia de
resolução de problemas. Observa-se pela análise discursiva que há uma tendência de se
contextualizarem as atividades nos recursos vinculados a projetos acadêmicos (ELO e
Redigir), enquanto os recursos gramaticais de sites mais abertos (Só Português e Kent State
University's ESL OWL) tendem a estabelecer um viés pontual sobre as questões linguísticas.
Entretanto, ressaltamos a necessidade de se realizar mais pesquisa de recursos do site para
confirmar essa avaliação.
Além dessas considerações, destaca-se a omissão em todos os casos quanto à licença
de uso dos recursos individualmente acessados nos sites, ou seja, não se saber se são abertos
ou de uso restrito.
Considerações finais
A partir da sistematização feita, pudemos chegar a algumas demandas para o ambiente
REALPTL, que está em processo de construção:
• Necessidade de manter a articulação interna dos temas e figuras, garantindo coerência
ao recurso educacional como um todo e mesmo entre a totalidade da proposta do
projeto/ambiente;
• Ampliar o leque de temáticas, para além das de foco exclusivamente gramatical,
contemplando questões acadêmicas que envolvem gêneros e habilidades específicas
do ensino superior. Além disso, no caso do licenciando (nosso público-alvo), é
importante ter em vista a interdisciplinaridade, os multiletramentos e a articulação
com questões de ensino-aprendizagem nos REA;
• É preciso avançar também nas tendências linguísticas e pedagógicas, já que as atuais
contemplam maior diversidade, flexibilidade e ponderabilidade quanto às questões da
língua e da linguagem, bem como as abordagens dos processos de ensino e
aprendizagem. São exemplos a perspectiva Sociolinguística, Pedagogia da Liberdade e
Cultura Livre, entre outras.
• Aproveitar recursos tecnológicos já existentes (como plataformas de site/blog) para
substituir as velhas páginas .html, que geram muito trabalho do criador e permitem
pouca dinamicidade. Dessa forma, é possível melhorar a interatividade, com uso de
espaços de discussão, ferramentas lúdicas existentes, como quiz, entre outras.
Diante desse panorama, podemos concluir que há um caminho promissor para novas
pesquisas e novas propostas na área de Recursos Educacionais Abertos para o ensino superior,
as quais podem beneficiar diretamente a formação continuada em todos os níveis de ensino.
Referências
AMIEL, T. Educação aberta: configurando ambientes, práticas e recursos educacionais. In:
SANTANA, B.; ROSSINI, C.; PRETTO, N. de L. (Org.). Recursos Educacionais Abertos:
práticas colaborativas políticas públicas. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura
Digital. 2012, p. 17-33.
BARROS, D. L. P. de. A comunicação humana. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à
linguística. I. Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2007, p. 25-53.
9
BUTCHER, N. Um Guia Básico sobre Recursos Educacionais Abertos (REA). Tradução
da UNESCO. Paris, França: UNESCO e COL, 2011. Disponível em:
<http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CI/CI/pdf/publications/basic_gui
de_oer_pt.pdf>. Acesso em 14/02/2016.
GREIMAS, A. J. Du sens II: essais sémiotiques. Paris: Éditions du Seuil, 1983.
GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. Tradução de Alceu Lima et al..
São Paulo: Contexto, 2008.
LANDOWSKI, E. Passions sans nom. Essais de socio-sémiotique III. Paris: Presses
Universitaires de France. 2004.
LANDOWSKI, E. Les interactions risquées. Nouveaux Actes Sémiotiques. Nº. 101, 102 e
103. Limoges: Presses Universitaires de Limoges, 2006.
LARA, G. M. P. A produtividade da noção de isotopia na construção de sentidos do texto. In:
MAGALHÃES, J. S. de; TRAVAGLIA, L. C. (Org.). Múltiplas perspectivas em
Lingüística. 1ed.Uberlândia, MG: EDUFU, 2008, v. 1, p. p. 1288-1296. Disponível em:
<http://www.filologia.org.br/ileel/artigos/artigo_108.pdf>. Acesso em: 05 ago. 2016.
PEREIRA, D. R. M.; LEAL, K.; MATTE, A. C. F. Texto livre: práticas de ensino-
aprendizagem pelas tecnologias digitais. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a
Distância. V. 14, p. 71-86, 2015. Retirado de
<http://www.abed.org.br/revistacientifica/_Brazilian/2015/05_TEXTO_LIVRE_METODOL
OGIA.pdf>. Acesso em: 28 nov. 2015.
PEREIRA, D. R. M.; FETTERMANN, J. V. Recursos educacionais abertos para leitura e
produção de textos nas licenciaturas. Revista Philologus, v. 21, p. 1853-1867, 2015.
Disponível em: <http://www.filologia.org.br/rph/ANO21/63supl/0135.pdf>. Acesso em 03
ago. 2016.
ROJO, R. H. R. Alfabetização e letramentos múltiplos: como alfabetizar letrando? In:
RANGEL, E. de O.; ROJO, R. H. R. (Coord.). Língua Portuguesa: ensino fundamental.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. 2010, p. 15-36. (Coleção
Explorando o Ensino; v. 19).
SANTANA, B.; ROSSINI, C.; PRETTO, N. de L. (Org.). Recursos Educacionais Abertos:
práticas colaborativas políticas públicas. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura
Digital, 2012.
SANTOS, A. I. Recursos Educacionais Abertos: o estado da arte, desafios e perspectivas
para o desenvolvimento e inovação. [tradução DB Comunicação]. [livro eletrônico] São
Paulo: Comitê Gestor da Internet, 2013.

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REA para o Ensino Superior

  • 1. RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS PARA O ENSINO SUPERIOR: UM PANORAMA A PARTIR DA ANÁLISE SEMIÓTICA DO DISCURSO* Daniervelin Renata Marques Pereira (UFTM)1 Joyce Fettermann (UENF)2 Resumo: O objetivo desta comunicação é apresentar um levantamento das pesquisas discursivas feitas no âmbito do projeto Recursos Educacionais Abertos para Leitura e Produção de Textos nas Licenciaturas (REALPTL), financiado pelo CNPq e apoiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa da UFTM. Em 2015, foram feitas pesquisas de quatro Recursos Educacionais Abertos (REA): três de língua portuguesa e um de língua inglesa. Em 2016, serão feitas ainda pesquisas de outros recursos educacionais, tendo em vista chegar a potencialidades e a problemas a serem considerados na criação do ambiente REALPTL, produto almejado no projeto, e, assim, estabelecer um estudo comparativo e geral do discurso por trás desses recursos. Esse estudo se orienta pelas seguintes categorias selecionadas para análise dos recursos: a temática, a articulação interna, a interface gráfica, a interatividade, a criatividade e as concepções linguísticas e pedagógicas. Para essa pesquisa, fundamentamo- nos na articulação entre as abordagens teóricas: Semiótica Francesa, conceito de REA e de multiletramentos. Entre os resultados da primeira fase está a constatação do reduzido número de REA disponíveis para nível superior de escolaridade e a predominância da abordagem da norma padrão, em perspectiva normativa, na construção dos recursos. Além disso, observa-se pela análise discursiva que há uma tendência, em vários dos recursos acadêmicos pesquisados, de se contextualizarem as atividades, enquanto os recursos gramaticais de sites abertos tendem a estabelecer um viés pontual sobre as questões linguísticas. A partir do panorama dos REA existentes, cabe a questão de qual ideologia, quais perspectivas linguísticas e pedagógicas adotaremos no ambiente REALPTL. É o que esperamos responder durante a realização desta comunicação. Palavras-chave: Recursos Educacionais Abertos. Leitura e Escrita de Textos. Ensino Superior. Análise Semiótica do Discurso. Considerações Iniciais Precisamos, antes, contextualizar a pesquisa de recursos educacionais para o ensino e a aprendizagem de línguas. Tal pesquisa se insere no quadro do projeto “Recursos Educacionais Abertos para Leitura e Produção de Textos nas Licenciaturas” (REALPTL), apoiado pelo CNPq e pela UFTM. Propõe-se o estudo e a criação de Recursos Educacionais Abertos (REA) * Apoio: CNPq (Processo: 448832/2014-3). 1 Doutora em Letras, professora adjunta da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Atua na área de tecnologias no ensino-aprendizagem de língua portuguesa. daniervelin@gmail.com 2 Mestre em Cognição e Linguagem, docente de Língua Inglesa na rede pública de ensino do Rio de Janeiro. Pesquisadora da UENF. Atua na área de tecnologias no ensino-aprendizagem de língua inglesa. joycejvieira@gmail.com Anais do IV Simpósio Internacional sobre Análise do Discurso: Discursos e Desigualdades Sociais. Belo Horizonte: NAD/FALE/UFMG, 2016. ISBN: 978-85-7758-301-0.
  • 2. 2 voltados à formação de professores, tendo como objetivo o desenvolvimento de habilidades e competências em leitura e produção de textos em diferentes práticas sociais. Esse projeto tem como contexto a atual dependência de alunos e professores de livros didáticos de alto custo e de cópias ilegais, tão comuns nas universidades brasileiras (AMIEL, 2012). Defendemos, então, que, com os recursos produzidos pelos próprios sujeitos participantes do ensino- aprendizagem, de forma colaborativa e aberta, pode-se contribuir para a formação de sujeitos críticos, além da personalização do ensino (AMIEL, 2012). A proposta do REALPTL não é totalmente nova. O estudo de REA já é muito presente, inclusive no Brasil, como se percebe pela dimensão do site REA.br: <http://www.rea.net.br/site/>. REA são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, em qualquer suporte ou mídia, que estão sob domínio público, ou estão licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. O uso de formatos técnicos abertos facilita o acesso e reuso potencial dos recursos publicados digitalmente. Recursos educacionais abertos podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento (BUTCHER, 2011 apud SANTANA; ROSSINI; PRETTO, 2012, p. 10). Como afirma Santos (2013, p. 21), “isso significa que quaisquer outros materiais educacionais disponíveis na Internet gratuitamente que não tenham uma licença aberta não são considerados REA”. Além da já popularidade dos REA, nosso projeto retoma iniciativas anteriores em desenvolvimento por nós, para continuidade, atualização e abertura do espaço para colaboração de interessados. As iniciativas às quais nos referimos são o Português Livre e o Gramática Online. O Português Livre3 atualmente tem o formato de blog de compartilhamento de informações sobre língua portuguesa, incluindo softwares educativos livres e slides sobre aspectos linguísticos. Esse blog é uma iniciativa do grupo Texto Livre4 , do qual fazemos parte. Recentemente, também no âmbito desse grupo, nasceu o projeto Gramática Online5 : um espaço de suporte pedagógico ao estudo da norma gramatical da língua portuguesa numa perspectiva individual e autônoma, de maneira que os alunos possam ser encaminhados ao material relativo a cada problema específico, podendo estudar sem o acompanhamento da equipe de professores, de forma pró-ativa. Conforme descrito por Pereira, Leal e Matte (2015), o programa Gramática Online surgiu no âmbito da disciplina online de Leitura e Produção de Textos que atendia a estudantes e a funcionários de todas as unidades da UFMG. Por isso, seu compromisso com a capacitação de alunos no que tange à leitura e à escrita de textos acadêmicos em diferentes gêneros textuais se tornava muito mais relevante. Os Recursos Educacionais Abertos (REA) surgem, nesse contexto, como uma proposta coerente com a do projeto Português Livre por compartilharem a mesma filosofia da Cultura Livre, baseada na liberdade de distribuir e modificar trabalhos e obras criativas livremente. 3 Disponível em: <http://portugueslivre.org/blog/>. Acesso em: 02 ago. 2016. 4 O Texto Livre é um grupo de suporte à documentação em Software Livre e desenvolvimento de Software Livre Educacional, sediado no Laboratório SEMIOTEC da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Site oficial: <http://www.textolivre.org/site/>. 5 Disponível em: <http://www.textolivre.org/aplicacoes/gramatica_online/>. Acesso em: 02 ago. 2016.
  • 3. 3 Destaca-se nessa proposta que agora nos guia o desejo de que os recursos disponibilizados sejam mais diversificados e tenham foco no letramento, ou melhor dizendo, nos multiletramentos, pois prevê a multiplicidade de linguagens e mídias nos textos contemporâneos e multiculturalidade e diversidade cultural (ROJO, 2010). Segundo Rojo (2010, p. 29): Os multiletramentos exigem um tipo diverso de pedagogia, em que a linguagem verbal e outros modos de significar são vistos como recursos representacionais dinâmicos que são constantemente recriados por seus usuários, quando atuam visando atingir variados propósitos culturais. Os multiletramentos, como práticas sociais de mobilização da leitura e da escrita, são entendidos, assim, como experiências que variam no tempo e no espaço a partir de um olhar lançado para as práticas das comunidades linguísticas locais, reconhecendo as várias agências de letramento presentes, em direção à produção crítica de eventos linguísticos mais monitorados, como os gêneros acadêmicos, literários, entre outros. Espera-se, dessa forma, que os sujeitos se tornem competentes para transitar entre os gêneros, tipos textuais, empregando o registro formal e/ou informal, de acordo com as peculiaridades do contexto. Diante dessa explicação e, a partir das primeiras pesquisas feitas, observou-se que o Português Livre precisava ampliar a proposta dos recursos que tratam apenas de tópicos gramaticais para outros em que o texto e o discurso tenham ênfase, foi criada uma nova interface, aberta a outras línguas e com foco em recursos de leitura e escrita de textos. Assim, nasceu o REALPTL6 , site que leva o nome do projeto. As questões gramaticais continuam a ter espaço, pois são importantes para situações em que se precisa de material confiável para esclarecer dúvidas, mas outros materiais em que a gramática esteja presente em situações contextualizadas têm agora nosso foco. Além disso, busca-se propor desafios linguísticos que estimulem o interesse do público-alvo do projeto, licenciandos. Também nessa linha, investimos em jogos educativos, empregando o ingrediente lúdico como atração, e na interdisciplinaridade, com trabalhos envolvendo diferentes áreas de conhecimento. Na Figura 1, é possível verificar como está organizado o REALPTL, por categorias (Espanhol, Gramática, Inglês, Jogos, Leitura e Escrita, Leituras, Metodologia, Multimodalidades, REA, REALPTL, Recursos Educacionais), incluindo a opção para compartilhamento (menu “Compartilhe!”), por qualquer interessado, de recursos educacionais autorais, levando seu nome e sob licença Creative Commons (CC BY) 6 Disponível em: <http://realptl.portugueslivre.org/realptl/>. Acesso em: 02 ago. 2016.
  • 4. 4 Figura 1: Site REALPTL, <http://realptl.portugueslivre.org/realptl/>, no dia 02 ago. 2016. Fonte: própria. Esse site está fundamentado nas análises que temos feito de outros recursos educacionais existentes, como as que compartilhamos na próxima seção deste texto. Partirmos de pontos fortes que eles nos permitirem depreender e buscamos resolver problemas que atualmente observamos em sua formulação. Nas próximas seções, nos dedicaremos a recortar alguns conceitos teóricos da Semiótica Francesa, relevantes das análises realizadas em publicações anteriores (PEREIRA; FETTERMANN, 2015 e outras no prelo) e apresentar uma sistematização das análises feitas até o momento. Dessa forma, poderemos confirmar alguns pontos recorrentes e compreender melhor como se constroem os recursos educacionais para ensino e aprendizagem de línguas. Análise semiótica do discurso: alguns esclarecimentos A Semiótica Francesa – também conhecida como Semiótica Greimasiana, remetendo ao nome do seu fundador: A. J. Greimas – é conhecida por seu caráter interdisciplinar e por permitir a análise de textos em suas mais diferentes expressões, em busca das condições de produção do discurso. Rompe-se, com essa abordagem, a barreira da passagem da frase ao discurso, tomando-se este último como encruzilhada entre a linguísticas e as demais ciências humanas. A Semiótica Francesa busca entender como o texto faz para dizer o que diz, ou seja, quais as estratégias utilizadas na geração do sentido no/do texto. Ela faz isso em primeiro lugar, pela análise do plano do conteúdo e, em segundo lugar, do plano de expressão, ainda com hipóteses em estudo. O plano de conteúdo, nessa abordagem, é organizado em um percurso gerativo de sentido, ou seja, em níveis de profundidade, pelos quais se depreende como o sentido é gerado, em estruturas mais abstratas e profundas, até chegar à manifestação, quando o discurso junta-se ao plano da expressão (verbal ou não-verbal). Por isso, pode-se estudar não só o texto verbal (poemas, contos etc.) como textos não-verbais (esculturas, quadrinhos, locução de rádio etc.) e sincréticos (vídeos, anúncios publicitários etc.).
  • 5. 5 No domínio do conteúdo, o percurso gerativo é formado por três patamares: as estruturas fundamentais, as estruturas narrativas e as estruturas discursivas, interligados, nessa ordem, em um caminho de concretização, complexificação e enriquecimento semântico crescente, mas passíveis de descrição e uso isolados e autônomos. Cada um desses níveis tem uma sintaxe e uma semântica. Neste texto, selecionaremos apenas alguns conceitos do nível narrativo e discursivo que foram relevantes para as análises dos recursos educacionais realizadas na primeira fase da pesquisa. São eles discutidos a seguir: Nível Discursivo: Isotopias As isotopias temáticas e figurativas garantem a coerência semântica do discurso. Trata-se da recorrência de categorias sêmicas, que permite que se fale de isotopias temáticas (presença de um conjunto de termos mais abstratos) e isotopias figurativas (presença de um conjunto de termos mais concretos) de um campo de sentido no nível discursivo. Ou seja, ocorre quando há redundância de um efeito de sentido. “Conectores de isotopia são lexemas ou sintagmas da instância da manifestação textual que podem ser lidos simultaneamente em dois (ou mais) planos isotópicos” (LARA, 2008, p. 1289). A ruptura de isotopia pode acontecer quando se muda o plano de leitura do texto. Como observa Lara (2008), a ruptura de isotopia em texto humorístico provoca o riso. No discurso pedagógico, essa ruptura soa como uma desarticulação estrutural, como falta de outra atividade mais pertinente para se acrescentar ao tópico. Nível Narrativo Interatividade A interação ou a interatividade projeta uma instância de diálogo, de reciprocidade e circularidade característica da comunicação humana (BARROS, 2007). A interatividade não está, necessariamente, ligada à concomitância de vozes do diálogo, mas à coordenação interactancial direta (LANDOWSKI, 2004, p. 128), que é determinada pela permutabilidade e pelo poder responsivo dos sujeitos-interlocutores. Cabe observar que a maior interatividade tende a aumentar os graus de atividade dos sujeitos, enquanto a menor interatividade a sobrepor a voz de um sobre os outros. Como o recurso educacional integra o discurso pedagógico, podemos ainda perceber que a relação entre os sujeitos envolvidos se dá por manipulação (fazer-fazer), pela qual o destinador doa competência aos sujeitos-destinatários, interação própria do discurso pedagógico (além de outros). Nesse caso, não há apenas uma doação de valores, mas uma comunicação de valores, em que há troca entre os sujeitos narrativos. Conforme Greimas (1983, p. 36), no ato de comunicação, pensada em um sentido mais amplo, o valor investido no objeto passa a ser um valor de troca. “[…] [Q]uando se dá a comunicação verbal, o saber do destinador, uma vez transferido ao destinatário, é “compartilhado” com ele sem que o destinador se encontre privado dele” (GREIMAS, 1983, p. 45, tradução nossa7 ). Programação/manipulação/ajustamento A automatização pode ser considerada uma instância semiótica construída como um simulacro do fazer programático, como atividade reproduzível (GREIMAS, COURTÈS, 7 “[…] lors de communication verbale, le savoir du destinateur, une fois transferé au destinataire, est « partagé » avec lui sans que le destinataire s’en trouce privé” (grifo no original).
  • 6. 6 2008, p. 47). O conjunto de regras criado pelo sujeito operador, embora programado, é fruto de uma criação, sujeita a adaptações, que prevê necessidades e desejos do destinatário- usuário. Segundo Landowski (2006), a adaptação unilateral de um ator a outro se dá no quadro da programação e figura como meio confiável e infalível. Já o ajustamento obedece a uma dinâmica própria. Ele não é objetivável como a programação, mas é na interação, em função do que cada participante encontra e sente da maneira de agir do outro, que os princípios de interação emergem pouco a pouco. A manipulação, por sua vez, é governada pela lógica da intencionalidade, para levar os destinatários a agir de determinada forma para alcançar os objetivos conforme valores do destinador. Pressupõe, para isso, uma competência modal (crer, querer, dever, saber e poder). Sistematização de análises discursivas Para as análises realizadas nos REA selecionados para a pesquisa, empregamos algumas categorias, de acordo com a sondagem feita no material anteriormente e também em leituras teóricas. As categorias foram: temática, articulação interna, interatividade, interface gráfica, criatividade, concepção linguística e concepção pedagógica. Com base em tais categorias, buscamos analisar comparativamente os recursos. Além da abordagem discursiva semiótica, também buscamos outras fontes teóricas, como a linguística aplicada, estudos de pedagogia e conceitos da área de tecnologias digitais. A sistematização articula as categorias citadas e os conceitos teóricos considerados relevantes buscando predominâncias: ELO (Ensino de Línguas Online) – recurso “Comunicação Empresarial”: <http://www.elo.pro.br/cloud/aluno/atividade.php?id=358&etapa=5>. Acesso em: 04 ago. 2016. Temática: comunicação empresarial Articulação interna: ruptura de isotopia temática (Exemplo: Exercício de acentuação com frases do tipo “Ela trocou a _________ do abajur”, sem articulação com a temática do recurso). Interatividade: interação limitada a atividades formais específicas, como marcar a resposta correta; manipulação (na condução do destinatário às etapas da sequência didática) Interface gráfica: automatizada (resposta com feedback automático) Criatividade: pelo uso de recursos midiáticos (como vídeo e imagens) e exploração de recursos digitais para construção de sequência didática. Concepção linguística: entre a tradição (modelo clássico de comunicação) e a inovação (questões de textualidade e contexto). Concepção pedagógica: entre a tradição (modelo tecnicista) e inovação (construtivismo) Redigir – recurso Desafios linguísticos de Sherlock Chomsky II (desafios que estimulam a reflexão linguística) – <www.letras.ufmg.br/redigir/>. Acesso em: 08 ago. 2016. Temática: desafios linguísticos. Articulação interna: conector de isotopias “casos linguísticos e investigativos”. Interatividade: interação por meio de “dicas ao professor”, “contato” do site e realização das atividades; manipulação (leva os destinatários a realizarem as atividades, baseados na reflexão). Interface gráfica: simples (html), não recebe respostas, não oferece feedback (explicitamente). Criatividade: Interdisciplinaridade (relação literatura e linguística) e intertextualidade. Concepção linguística: flexibilidade sobre os fenômenos linguísticos.
  • 7. 7 Concepção pedagógica: resolução de problemas. Só Português – <http://www.soportugues.com.br/>. Acesso em: 08 ago. 2016. Temática: gramática e convenções da escrita. Articulação interna: conector de isotopia “norma padrão”, variação é vista como “desvio”. Interatividade: interação por meio de “fale conosco”, “fórum de discussão” e “coluna dos usuários”; manipulação (leva os destinatários a realizarem as atividades para compartilhar dos valores da norma prestigiada da língua portuguesa). Interface gráfica: automatizada (resposta com feedback automático). Criatividade: diversidade de recursos educacionais, algumas atividades lúdicas. Concepção linguística: tradicional Concepção pedagógica: separação demarcada entre teoria e prática. Kent State University's ESL OWL (Online Writing Lab) – recurso Determiners: <http://www.ucl.ac.uk/internet-grammar/determin/xdetm1.htm>. Acesso em: 04 ago. 2016. Temática: uso de determinantes (gramática) Articulação interna: conector de isotopia “determinante”, regra e exercícios. Interatividade: interação limitada a atividades formais específicas; manipulação (leva os destinatários a conhecerem as regras e a realizarem os exercícios didáticos conforme valores da norma padrão da língua inglesa). Interface gráfica: simples (html), automatiza respostas, oferece feedback e orienta leitura em caso de dúvidas. Criatividade: baixa, visto que repete estratégias populares em livros didáticos e afins. Concepção linguística: tradicional. Concepção pedagógica: tradicional (teoria seguida de prática e correção). Considerações sobre a sistematização Com base na sistematização dos dados obtidos nas análises discursivas, podemos, inicialmente, buscar categorias em que ocorre recorrência de resultado. Na interatividade, observa-se predominantemente a manipulação, sem situações de ajustamento, que poderiam acontecer, por exemplo, por meio de um espaço para discussão dos recurso, esclarecimento de dúvidas e sugestões. Com exceção de um caso, os recursos se preocupam com a articulação interna por meio de conectores de isotopias (termos e expressões da temática auxiliam nessa articulação), reforçando a temática adotada. A ruptura acontece quando a sequência didática é fragmentada e sem uma coesão entre suas partes. Ainda quanto à temática, é marcante a escolha de tópicos gramaticais, possivelmente pela crença de que é a maior dificuldade dos falantes da língua. Apenas no caso do recurso sobre comunicação há atividades mais relacionadas à leitura e interpretação. A criatividade se revela sobretudo na mobilização de técnicas e tecnologias próprias das mídias, com exceção do artifício da interdisciplinaridade e intertextualidade, que se apresenta de forma simples, mas vantajosa para a totalidade do recurso analisado. A interface gráfica não se mostrou determinante como dado obtido, já que a simplicidade das páginas não implicou tradição linguística e pedagógica. Entretanto, uma análise da recepção dos recursos poderia observar o nível de adesão quanto à exploração de recursos de automatização e efeitos de gamificação nos ambientes.
  • 8. 8 No que diz respeito às tendências linguísticas e pedagógicas, há uma recorrência de práticas ainda tradicionais, de separação da teoria e da prática, mas também há avanços na apropriação de visões mais progressistas, como o construtivismo e a teoria/estratégia de resolução de problemas. Observa-se pela análise discursiva que há uma tendência de se contextualizarem as atividades nos recursos vinculados a projetos acadêmicos (ELO e Redigir), enquanto os recursos gramaticais de sites mais abertos (Só Português e Kent State University's ESL OWL) tendem a estabelecer um viés pontual sobre as questões linguísticas. Entretanto, ressaltamos a necessidade de se realizar mais pesquisa de recursos do site para confirmar essa avaliação. Além dessas considerações, destaca-se a omissão em todos os casos quanto à licença de uso dos recursos individualmente acessados nos sites, ou seja, não se saber se são abertos ou de uso restrito. Considerações finais A partir da sistematização feita, pudemos chegar a algumas demandas para o ambiente REALPTL, que está em processo de construção: • Necessidade de manter a articulação interna dos temas e figuras, garantindo coerência ao recurso educacional como um todo e mesmo entre a totalidade da proposta do projeto/ambiente; • Ampliar o leque de temáticas, para além das de foco exclusivamente gramatical, contemplando questões acadêmicas que envolvem gêneros e habilidades específicas do ensino superior. Além disso, no caso do licenciando (nosso público-alvo), é importante ter em vista a interdisciplinaridade, os multiletramentos e a articulação com questões de ensino-aprendizagem nos REA; • É preciso avançar também nas tendências linguísticas e pedagógicas, já que as atuais contemplam maior diversidade, flexibilidade e ponderabilidade quanto às questões da língua e da linguagem, bem como as abordagens dos processos de ensino e aprendizagem. São exemplos a perspectiva Sociolinguística, Pedagogia da Liberdade e Cultura Livre, entre outras. • Aproveitar recursos tecnológicos já existentes (como plataformas de site/blog) para substituir as velhas páginas .html, que geram muito trabalho do criador e permitem pouca dinamicidade. Dessa forma, é possível melhorar a interatividade, com uso de espaços de discussão, ferramentas lúdicas existentes, como quiz, entre outras. Diante desse panorama, podemos concluir que há um caminho promissor para novas pesquisas e novas propostas na área de Recursos Educacionais Abertos para o ensino superior, as quais podem beneficiar diretamente a formação continuada em todos os níveis de ensino. Referências AMIEL, T. Educação aberta: configurando ambientes, práticas e recursos educacionais. In: SANTANA, B.; ROSSINI, C.; PRETTO, N. de L. (Org.). Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas políticas públicas. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura Digital. 2012, p. 17-33. BARROS, D. L. P. de. A comunicação humana. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística. I. Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2007, p. 25-53.
  • 9. 9 BUTCHER, N. Um Guia Básico sobre Recursos Educacionais Abertos (REA). Tradução da UNESCO. Paris, França: UNESCO e COL, 2011. Disponível em: <http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CI/CI/pdf/publications/basic_gui de_oer_pt.pdf>. Acesso em 14/02/2016. GREIMAS, A. J. Du sens II: essais sémiotiques. Paris: Éditions du Seuil, 1983. GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. Tradução de Alceu Lima et al.. São Paulo: Contexto, 2008. LANDOWSKI, E. Passions sans nom. Essais de socio-sémiotique III. Paris: Presses Universitaires de France. 2004. LANDOWSKI, E. Les interactions risquées. Nouveaux Actes Sémiotiques. Nº. 101, 102 e 103. Limoges: Presses Universitaires de Limoges, 2006. LARA, G. M. P. A produtividade da noção de isotopia na construção de sentidos do texto. In: MAGALHÃES, J. S. de; TRAVAGLIA, L. C. (Org.). Múltiplas perspectivas em Lingüística. 1ed.Uberlândia, MG: EDUFU, 2008, v. 1, p. p. 1288-1296. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/ileel/artigos/artigo_108.pdf>. Acesso em: 05 ago. 2016. PEREIRA, D. R. M.; LEAL, K.; MATTE, A. C. F. Texto livre: práticas de ensino- aprendizagem pelas tecnologias digitais. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância. V. 14, p. 71-86, 2015. Retirado de <http://www.abed.org.br/revistacientifica/_Brazilian/2015/05_TEXTO_LIVRE_METODOL OGIA.pdf>. Acesso em: 28 nov. 2015. PEREIRA, D. R. M.; FETTERMANN, J. V. Recursos educacionais abertos para leitura e produção de textos nas licenciaturas. Revista Philologus, v. 21, p. 1853-1867, 2015. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/rph/ANO21/63supl/0135.pdf>. Acesso em 03 ago. 2016. ROJO, R. H. R. Alfabetização e letramentos múltiplos: como alfabetizar letrando? In: RANGEL, E. de O.; ROJO, R. H. R. (Coord.). Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. 2010, p. 15-36. (Coleção Explorando o Ensino; v. 19). SANTANA, B.; ROSSINI, C.; PRETTO, N. de L. (Org.). Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas políticas públicas. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura Digital, 2012. SANTOS, A. I. Recursos Educacionais Abertos: o estado da arte, desafios e perspectivas para o desenvolvimento e inovação. [tradução DB Comunicação]. [livro eletrônico] São Paulo: Comitê Gestor da Internet, 2013.