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A VINDA DO FILHO DO HOMEM É SALVAÇÃO PARA OS ESCOLHIDOS
BORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulus, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: B – TEMPO LITÚRGICO: 33° DOM. COMUM - COR: VERDE
I. INTRODUÇÃO GERAL
1. Muitas vozes se fazem ouvir a respeito do fim dos tem-
pos. Celebrar a Eucaristia é viver a escatologia do Cristo, já
em ato, mediante a prática da justiça. “Anunciamos, Senhor,
a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, enquanto
esperamos vossa vinda”.
2. Esperar a vinda do Filho do Homem é compromisso com
a justiça (1ª leitura, Dn 12,1-3); é crer que Jesus trará o jul-
gamento para os que se opuseram a seu projeto, e que salvará
quem lhe foi fiel (evangelho, Mc 13,24-32).
3. A celebração eucarística é a memória do único e defini-
tivo sacrifício que Cristo ofereceu pelos pecados (2ª leitura,
Hb 10,11-14.18). Dela nasce a consciência de que ainda há
muitas coisas (inimigos) que precisam ser submetidas ao
Cristo, para que seu projeto de vida e liberdade atinja a todos.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1ª leitura (Dn 12,1-3): A vitória da justiça
4. O livro de Daniel, assim como se encontra, surgiu num
tempo de muitas dificuldades para o povo de Deus: trata-se
do período dos Macabeus (2ª século a.C.), quando os judeus
eram oprimidos pela dominação grega dos selêucidas. O livro
quer mostrar, portanto, o conflito entre o povo de Deus e os
dominadores para daí tirar importantes lições.
5. O autor emprega linguagem que, para nós, parece muito
estranha, pois é cheia de símbolos, imagens e figuras cuja
compreensão não atingimos facilmente. Trata-se de uma
forma de escrever, chamada apocalíptica, própria para os
tempos difíceis. Esse gênero literário estava muito em voga
nesse período e na época do Novo Testamento. Era uma
linguagem alternativa, só compreendida e assimilada por
quem sofria na pele as conseqüências da opressão. O princi-
pal objetivo desse modo de escrever é animar o povo para a
resistência diante dos poderes tiranos e opressores, como a
dominação selêucida, com Antíoco IV Epífanes (morto em
164 a.C.).
6. Servindo-se de visões, que não pretendem adivinhar o
futuro, mas falar sobre a situação atual do povo eleito, o autor
enfatiza a presença de Deus na história da humanidade, posi-
cionando-se ao lado dos que resistem ao poder absolutizado.
Isso está claro em nosso texto (v. 1), onde se fala que Miguel
(nome que significa “Quem como Deus?”) se apresenta na
história do povo que sofre a tribulação (perseguição dos se-
lêucidas). Podemos detectar aí, de forma clara, o Deus que
toma posição dentro dos conflitos da história, julgando a
própria história e libertando seu povo. Os conflitos enfrenta-
dos pelos eleitos não são ignorados por Deus, que registra
tudo no Livro (v. 1). Mais ainda: Ao dizer que Deus tudo
registra no Livro, o autor quer salientar que Javé é o Senhor
absoluto da história (cf. a presença do trono e daquele que
nele está sentado em Ap 4); é aquele que julga e faz justiça,
salvando: “Nesse tempo, teu povo será salvo”.
7. O v. 2 é, talvez, o mais antigo anúncio da ressurreição:
“Muitos dos que dormem no pó da terra despertarão, uns para
a vida eterna, outros para a vergonha, para a rejeição eterna”.
Esse anúncio, porém, não pretende jogar tudo “pra lá do
muro”, como se o povo oprimido tivesse que se entregar à
opressão; pelo contrário, quer sublinhar que, dentro dos con-
flitos da história, em que os poderosos e tiranos se absoluti-
zam e massacram multidões, Deus tem a última palavra sobre
os conflitos, sendo capaz de ressuscitar para a vida ou para a
vergonha eterna. Dito aos ouvidos de um povo que sofre, esse
anúncio reforça as esperanças e aquece os corações dos que
lutam pela justiça. Eles não estão sozinhos nessa luta. Seu par-
ceiro e aliado é o próprio Deus que faz justiça!
8. Cabe, pois, ao povo de Deus, discernir, isto é, ser sábio (v.
3). O que significa ser sábio num contexto de opressão? É, a
partir da fé no Deus da Aliança, crer que a vitória final pertence
aos mártires. Quem são esses mártires? São “os que tiverem
conduzido a muitos para a justiça” (v. 3), isto é, os membros da
comunidade que tiveram como preocupação primeira educar
para a justiça e defendê-la, às vezes com o preço da própria
vida. Eles “brilharão como o firmamento, como as estrelas,
para todo o sempre” (v. 3). Em outras palavras, terão parte na
própria vida de Deus (firmamento e estrelas são elementos
cósmicos que pertencem à esfera divina).
9. A dinâmica da história, portanto, é esta: 1. Deus abandona
a esfera divina e luta, com seus aliados oprimidos, em favor da
justiça; 2. A ação de Deus na história consiste no julgamento da
mesma e na salvação dos eleitos; 3. Os escolhidos, comprome-
tidos com Deus (“conduzindo muitos para a justiça”), serão
vitoriosos e participarão da própria vida divina (“brilharão
como o firmamento, como as estrelas”).
Evangelho (Mc 13,24-32): A vinda do Filho do Homem é
salvação para os eleitos
10. O capítulo 13, ao qual pertence o texto da liturgia deste
domingo, é chamado de “apocalipse de Marcos”. O autor ser-
viu-se de um apocalipse judaico para falar sobre a destruição do
Templo de Jerusalém (13,1-8) e sobre o futuro da comunidade
cristã dentro da história (13,9-37). Empregando linguagem
comum para aquele tempo (apocalíptica), esse capítulo não
pretende falar sobre coisas futuras, mas conduzir a comunidade
cristã ao discernimento diante de fatos catastróficos, como a
destruição de Jerusalém e do Templo, no ano 70 da nossa era.
11. O Evangelho de Marcos era um manual de catequese que
preparava os catecúmenos para a recepção do Batismo. Sendo
assim, é possível detectar quais as preocupações e lições do
capítulo 13 para a comunidade cristã. É uma catequese sobre o
final dos tempos. – A vinda do Filho do Homem é julgamento
dos que se opõem ao projeto de Deus e é também salvação dos
eleitos –. Em outras palavras, nosso texto é uma catequese
sobre o rumo da história e sobre a vinda do Filho do Homem.
a. A vinda do Filho do Homem é julgamento e salvação (vv.
24-27)
12. Os discípulos de Jesus e a comunidade cristã se interrogam
sobre o quando e sobre o sinal que marca a vinda do Filho do
Homem (cf. 13,4). O Mestre garante que a comunidade cristã
sobreviverá à destruição de Jerusalém e do Templo (cf. v. 24:
“depois da grande tribulação”). Em outras palavras, a missão
dos discípulos de Jesus, que se prolonga no tempo e no espaço,
irá continuar apesar dos conflitos e catástrofes da história. No
máximo, a tribulação (vv. 1-8) é sinal de que a vinda do Filho
do Homem está próxima. Mas os cristãos têm ainda muito que
fazer.
13. É próprio da apocalíptica fazer com que a vinda do Filho
do Homem seja precedida de sinais grandiosos. O v. 24 não
foge à regra e mostra um desses sinais: o sol vai se escurecer, a
lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair, e as forças
do céu serão abaladas. No Antigo Testamento, essas catástrofes
cósmicas são sinônimo da presença do Deus que age na histó-
ria em favor de seus aliados. O livro do Apocalipse nos ajuda
a entender melhor esse sinal. Lá, os abalos cósmicos são
prenúncio da novidade que Deus vai criar. Há, no mundo, um
frêmito de novidade, marcado por esses fenômenos. Algo de
completamente novo está para acontecer. Isso se torna mais
claro no final do Apocalipse, quando são criados novos céus
e nova terra. Na nova Jerusalém não mais existirão sol, lua,
estrelas. Tudo é novo. E essa novidade é resultado da própria
ação de Deus, que tem poder sobre os elementos cósmicos.
Portanto, longe de assustar, esse tipo de linguagem quer ani-
mar, dar esperança e fortalecer na resistência.
14. A vinda do Filho do Homem é descrita no v. 26 como o
próprio poder de Deus que age na história. As nuvens, sobre
as quais ele está, são símbolo do poder e da glória divinos
que o Filho possui. Sua vinda é marcada pelo julgamento dos
que se opõem ao projeto de Deus. Isso é demonstrado no v.
26, com a expressão “Então eles verão o Filho do Homem”.
Quem verá o Filho do Homem? Os que se opuseram a ele e
aos discípulos, aos quais foi confiado o projeto de Deus. Esse
versículo se inspirou em Dn 7,13-14, que possui forte conota-
ção de julgamento. A vinda do Filho do Homem, portanto, é
marcada em primeiro lugar pelo julgamento dos que rejeita-
ram as propostas do Reino.
15. Em segundo lugar, é marcada pela salvação dos eleitos:
“Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os
eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra” (v. 27).
Fica, assim, clara a intenção catequética do Evangelho de
Marcos: a vinda do Filho do Homem é julgamento para os
opositores ao projeto de Deus, e é salvação de todos (os qua-
tro cantos da terra) os que aderiram a ele. Todos os que se
mantiveram fiéis serão salvos! E a salvação é obra do próprio
Deus, que envia seus anjos e reúne os eleitos.
b. O que fazer até a vinda do Filho do Homem? (vv. 28-32)
16. Os vv. 28-32 continuam o escopo catequético do Evan-
gelho de Marcos e procuram responder ao quando acontecerá
a vinda do Filho do Homem. A metáfora da figueira mostra,
por um lado, que o Reino já está presente na vida da comuni-
dade. Mas para isso é necessário discernir essa presença nos
sinais e nos acontecimentos da história. Por outro lado, mos-
tra a proximidade do fim enquanto salvação para os eleitos.
Os ramos da figueira que começam a ficar verdes, as folhas
que brotam, são sinal de que o verão está próximo; os aconte-
cimentos da história, os conflitos que apertam e inquietam a
comunidade cristã, são sinais de que o Reino já está sendo
atuado. É por meio deles que Deus vai conduzindo seu proje-
to e a própria história para um rumo novo.
17. A tarefa da comunidade e dos cristãos não é a de prender-
se aos sinais sem deduzir deles a necessidade da prática que
leve à criação do mundo novo. Os sinais são passageiros, mas a
Palavra de Deus permanece (v. 31). Sequer é tarefa da comuni-
dade especular sobre o fim dos tempos. Jesus deixa bem claro
que “quanto ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos do
céu, nem o Filho (que deverá vir), mas somente o Pai” (v. 32).
18. Em síntese, com os versículos deste domingo, Marcos quis
inculcar nos catecúmenos (e em nós) o desinteresse pela espe-
culação a respeito do fim dos tempos. Os sinais catastróficos
(da natureza ou provocados pela ação iníqua das pessoas) não
são o fim em si; denotam simplesmente que o Reino e sua con-
sumação estão em curso. A esperança que nasce desse texto é
que Deus salvará seus eleitos e julgará os que combateram
(opuseram) o projeto divino de liberdade e vida. Daí nasce a
urgência do compromisso que passa pelo discernimento, em
vista da construção do mundo novo.
2ª leitura (Hb 10,11-14.18): O sacrifício de Cristo trouxe a
salvação definitiva
19. O autor daquela que chamamos “carta aos Hebreus” procu-
ra reerguer as comunidades cristãs do I século, desanimadas
diante das dificuldades.
20. Os versículos deste domingo são tirados de uma seção
maior (10,1-18), cujo tema central é a pessoa do Cristo, porta-
dor da salvação definitiva.
21. O texto contrapõe duas situações: 1. A do sacerdócio anti-
go, na qual os sacerdotes se apresentavam diariamente para
celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifí-
cios. A constatação que se tira daí é que esses sacrifícios não
apagam pecados (v. 11); 2. A situação de Cristo: seu sacrifício
foi oferecido uma única vez (v. 12). A oposição continua: os
sacerdotes antigos permaneciam no Templo, ao passo que Cris-
to sentou-se, para sempre, à direita de Deus (v. 12). E a conse-
qüência que o autor tira daí é a seguinte: “Não lhe resta mais
senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de
seus pés” (v. 13).
22. A liturgia que Cristo celebrou com sua morte e ressurrei-
ção é única e definitiva. Por meio dela levou à perfeição os que
ele santifica (v. 14). Contraposta à liturgia do sacerdócio anti-
go, que não conseguia perdoar as faltas, a oferenda de sua vida
cancelou os pecados da humanidade de forma acabada (cf. v.
18). Portanto, o sacerdócio de Cristo abriu caminho novo de
acesso ao Pai. E – a verdadeira liturgia que a comunidade cristã
celebra é a memória desse evento libertador –. Essa memória,
aliada à fé naquele que nos santificou, faz com que os cristãos
se comprometam estreitamente com o sacerdócio de Cristo.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
23. A 1ª leitura (Dn 12,1-3) permite examinar a caminhada da comunidade: Deus é aliado dos que se com-
prometem com a justiça. A vitória final será de Deus e dos que lhe são fiéis.
24. O evangelho (Mc 13,24-32) leva, por um lado, a comunidade a não considerar as catástrofes enquanto
manifestação do final dos tempos. Por outro lado, as catástrofes (sobretudo as provocadas pela ambição das
pessoas) podem servir de alerta e estímulo ao compromisso com o Reino de Deus. Esse compromisso é
marcado pela certeza da vinda do Filho do Homem, que irá julgar os que se opuseram a seu projeto, e sal-
vará todos os que lhe foram fiéis. – O que estamos fazendo enquanto aguardamos a vinda do Filho do Ho-
mem?
25. A 2ª leitura (Hb 10,11-14.18) fala da liturgia do Cristo, celebrada uma só vez, de forma definitiva. A
Eucaristia que celebramos é memória desse evento. Cristo está aguardando que seus inimigos lhe sejam
postos debaixo de seus pés. Quais inimigos de Cristo a comunidade cristã deverá submeter-lhe?

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Comentário: 33° Domingo do Tempo Comum - Ano B

  • 1. A VINDA DO FILHO DO HOMEM É SALVAÇÃO PARA OS ESCOLHIDOS BORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulus, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: B – TEMPO LITÚRGICO: 33° DOM. COMUM - COR: VERDE I. INTRODUÇÃO GERAL 1. Muitas vozes se fazem ouvir a respeito do fim dos tem- pos. Celebrar a Eucaristia é viver a escatologia do Cristo, já em ato, mediante a prática da justiça. “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, enquanto esperamos vossa vinda”. 2. Esperar a vinda do Filho do Homem é compromisso com a justiça (1ª leitura, Dn 12,1-3); é crer que Jesus trará o jul- gamento para os que se opuseram a seu projeto, e que salvará quem lhe foi fiel (evangelho, Mc 13,24-32). 3. A celebração eucarística é a memória do único e defini- tivo sacrifício que Cristo ofereceu pelos pecados (2ª leitura, Hb 10,11-14.18). Dela nasce a consciência de que ainda há muitas coisas (inimigos) que precisam ser submetidas ao Cristo, para que seu projeto de vida e liberdade atinja a todos. II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS 1ª leitura (Dn 12,1-3): A vitória da justiça 4. O livro de Daniel, assim como se encontra, surgiu num tempo de muitas dificuldades para o povo de Deus: trata-se do período dos Macabeus (2ª século a.C.), quando os judeus eram oprimidos pela dominação grega dos selêucidas. O livro quer mostrar, portanto, o conflito entre o povo de Deus e os dominadores para daí tirar importantes lições. 5. O autor emprega linguagem que, para nós, parece muito estranha, pois é cheia de símbolos, imagens e figuras cuja compreensão não atingimos facilmente. Trata-se de uma forma de escrever, chamada apocalíptica, própria para os tempos difíceis. Esse gênero literário estava muito em voga nesse período e na época do Novo Testamento. Era uma linguagem alternativa, só compreendida e assimilada por quem sofria na pele as conseqüências da opressão. O princi- pal objetivo desse modo de escrever é animar o povo para a resistência diante dos poderes tiranos e opressores, como a dominação selêucida, com Antíoco IV Epífanes (morto em 164 a.C.). 6. Servindo-se de visões, que não pretendem adivinhar o futuro, mas falar sobre a situação atual do povo eleito, o autor enfatiza a presença de Deus na história da humanidade, posi- cionando-se ao lado dos que resistem ao poder absolutizado. Isso está claro em nosso texto (v. 1), onde se fala que Miguel (nome que significa “Quem como Deus?”) se apresenta na história do povo que sofre a tribulação (perseguição dos se- lêucidas). Podemos detectar aí, de forma clara, o Deus que toma posição dentro dos conflitos da história, julgando a própria história e libertando seu povo. Os conflitos enfrenta- dos pelos eleitos não são ignorados por Deus, que registra tudo no Livro (v. 1). Mais ainda: Ao dizer que Deus tudo registra no Livro, o autor quer salientar que Javé é o Senhor absoluto da história (cf. a presença do trono e daquele que nele está sentado em Ap 4); é aquele que julga e faz justiça, salvando: “Nesse tempo, teu povo será salvo”. 7. O v. 2 é, talvez, o mais antigo anúncio da ressurreição: “Muitos dos que dormem no pó da terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para a rejeição eterna”. Esse anúncio, porém, não pretende jogar tudo “pra lá do muro”, como se o povo oprimido tivesse que se entregar à opressão; pelo contrário, quer sublinhar que, dentro dos con- flitos da história, em que os poderosos e tiranos se absoluti- zam e massacram multidões, Deus tem a última palavra sobre os conflitos, sendo capaz de ressuscitar para a vida ou para a vergonha eterna. Dito aos ouvidos de um povo que sofre, esse anúncio reforça as esperanças e aquece os corações dos que lutam pela justiça. Eles não estão sozinhos nessa luta. Seu par- ceiro e aliado é o próprio Deus que faz justiça! 8. Cabe, pois, ao povo de Deus, discernir, isto é, ser sábio (v. 3). O que significa ser sábio num contexto de opressão? É, a partir da fé no Deus da Aliança, crer que a vitória final pertence aos mártires. Quem são esses mártires? São “os que tiverem conduzido a muitos para a justiça” (v. 3), isto é, os membros da comunidade que tiveram como preocupação primeira educar para a justiça e defendê-la, às vezes com o preço da própria vida. Eles “brilharão como o firmamento, como as estrelas, para todo o sempre” (v. 3). Em outras palavras, terão parte na própria vida de Deus (firmamento e estrelas são elementos cósmicos que pertencem à esfera divina). 9. A dinâmica da história, portanto, é esta: 1. Deus abandona a esfera divina e luta, com seus aliados oprimidos, em favor da justiça; 2. A ação de Deus na história consiste no julgamento da mesma e na salvação dos eleitos; 3. Os escolhidos, comprome- tidos com Deus (“conduzindo muitos para a justiça”), serão vitoriosos e participarão da própria vida divina (“brilharão como o firmamento, como as estrelas”). Evangelho (Mc 13,24-32): A vinda do Filho do Homem é salvação para os eleitos 10. O capítulo 13, ao qual pertence o texto da liturgia deste domingo, é chamado de “apocalipse de Marcos”. O autor ser- viu-se de um apocalipse judaico para falar sobre a destruição do Templo de Jerusalém (13,1-8) e sobre o futuro da comunidade cristã dentro da história (13,9-37). Empregando linguagem comum para aquele tempo (apocalíptica), esse capítulo não pretende falar sobre coisas futuras, mas conduzir a comunidade cristã ao discernimento diante de fatos catastróficos, como a destruição de Jerusalém e do Templo, no ano 70 da nossa era. 11. O Evangelho de Marcos era um manual de catequese que preparava os catecúmenos para a recepção do Batismo. Sendo assim, é possível detectar quais as preocupações e lições do capítulo 13 para a comunidade cristã. É uma catequese sobre o final dos tempos. – A vinda do Filho do Homem é julgamento dos que se opõem ao projeto de Deus e é também salvação dos eleitos –. Em outras palavras, nosso texto é uma catequese sobre o rumo da história e sobre a vinda do Filho do Homem. a. A vinda do Filho do Homem é julgamento e salvação (vv. 24-27) 12. Os discípulos de Jesus e a comunidade cristã se interrogam sobre o quando e sobre o sinal que marca a vinda do Filho do Homem (cf. 13,4). O Mestre garante que a comunidade cristã sobreviverá à destruição de Jerusalém e do Templo (cf. v. 24: “depois da grande tribulação”). Em outras palavras, a missão dos discípulos de Jesus, que se prolonga no tempo e no espaço, irá continuar apesar dos conflitos e catástrofes da história. No máximo, a tribulação (vv. 1-8) é sinal de que a vinda do Filho do Homem está próxima. Mas os cristãos têm ainda muito que fazer. 13. É próprio da apocalíptica fazer com que a vinda do Filho do Homem seja precedida de sinais grandiosos. O v. 24 não foge à regra e mostra um desses sinais: o sol vai se escurecer, a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair, e as forças do céu serão abaladas. No Antigo Testamento, essas catástrofes
  • 2. cósmicas são sinônimo da presença do Deus que age na histó- ria em favor de seus aliados. O livro do Apocalipse nos ajuda a entender melhor esse sinal. Lá, os abalos cósmicos são prenúncio da novidade que Deus vai criar. Há, no mundo, um frêmito de novidade, marcado por esses fenômenos. Algo de completamente novo está para acontecer. Isso se torna mais claro no final do Apocalipse, quando são criados novos céus e nova terra. Na nova Jerusalém não mais existirão sol, lua, estrelas. Tudo é novo. E essa novidade é resultado da própria ação de Deus, que tem poder sobre os elementos cósmicos. Portanto, longe de assustar, esse tipo de linguagem quer ani- mar, dar esperança e fortalecer na resistência. 14. A vinda do Filho do Homem é descrita no v. 26 como o próprio poder de Deus que age na história. As nuvens, sobre as quais ele está, são símbolo do poder e da glória divinos que o Filho possui. Sua vinda é marcada pelo julgamento dos que se opõem ao projeto de Deus. Isso é demonstrado no v. 26, com a expressão “Então eles verão o Filho do Homem”. Quem verá o Filho do Homem? Os que se opuseram a ele e aos discípulos, aos quais foi confiado o projeto de Deus. Esse versículo se inspirou em Dn 7,13-14, que possui forte conota- ção de julgamento. A vinda do Filho do Homem, portanto, é marcada em primeiro lugar pelo julgamento dos que rejeita- ram as propostas do Reino. 15. Em segundo lugar, é marcada pela salvação dos eleitos: “Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra” (v. 27). Fica, assim, clara a intenção catequética do Evangelho de Marcos: a vinda do Filho do Homem é julgamento para os opositores ao projeto de Deus, e é salvação de todos (os qua- tro cantos da terra) os que aderiram a ele. Todos os que se mantiveram fiéis serão salvos! E a salvação é obra do próprio Deus, que envia seus anjos e reúne os eleitos. b. O que fazer até a vinda do Filho do Homem? (vv. 28-32) 16. Os vv. 28-32 continuam o escopo catequético do Evan- gelho de Marcos e procuram responder ao quando acontecerá a vinda do Filho do Homem. A metáfora da figueira mostra, por um lado, que o Reino já está presente na vida da comuni- dade. Mas para isso é necessário discernir essa presença nos sinais e nos acontecimentos da história. Por outro lado, mos- tra a proximidade do fim enquanto salvação para os eleitos. Os ramos da figueira que começam a ficar verdes, as folhas que brotam, são sinal de que o verão está próximo; os aconte- cimentos da história, os conflitos que apertam e inquietam a comunidade cristã, são sinais de que o Reino já está sendo atuado. É por meio deles que Deus vai conduzindo seu proje- to e a própria história para um rumo novo. 17. A tarefa da comunidade e dos cristãos não é a de prender- se aos sinais sem deduzir deles a necessidade da prática que leve à criação do mundo novo. Os sinais são passageiros, mas a Palavra de Deus permanece (v. 31). Sequer é tarefa da comuni- dade especular sobre o fim dos tempos. Jesus deixa bem claro que “quanto ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho (que deverá vir), mas somente o Pai” (v. 32). 18. Em síntese, com os versículos deste domingo, Marcos quis inculcar nos catecúmenos (e em nós) o desinteresse pela espe- culação a respeito do fim dos tempos. Os sinais catastróficos (da natureza ou provocados pela ação iníqua das pessoas) não são o fim em si; denotam simplesmente que o Reino e sua con- sumação estão em curso. A esperança que nasce desse texto é que Deus salvará seus eleitos e julgará os que combateram (opuseram) o projeto divino de liberdade e vida. Daí nasce a urgência do compromisso que passa pelo discernimento, em vista da construção do mundo novo. 2ª leitura (Hb 10,11-14.18): O sacrifício de Cristo trouxe a salvação definitiva 19. O autor daquela que chamamos “carta aos Hebreus” procu- ra reerguer as comunidades cristãs do I século, desanimadas diante das dificuldades. 20. Os versículos deste domingo são tirados de uma seção maior (10,1-18), cujo tema central é a pessoa do Cristo, porta- dor da salvação definitiva. 21. O texto contrapõe duas situações: 1. A do sacerdócio anti- go, na qual os sacerdotes se apresentavam diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifí- cios. A constatação que se tira daí é que esses sacrifícios não apagam pecados (v. 11); 2. A situação de Cristo: seu sacrifício foi oferecido uma única vez (v. 12). A oposição continua: os sacerdotes antigos permaneciam no Templo, ao passo que Cris- to sentou-se, para sempre, à direita de Deus (v. 12). E a conse- qüência que o autor tira daí é a seguinte: “Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés” (v. 13). 22. A liturgia que Cristo celebrou com sua morte e ressurrei- ção é única e definitiva. Por meio dela levou à perfeição os que ele santifica (v. 14). Contraposta à liturgia do sacerdócio anti- go, que não conseguia perdoar as faltas, a oferenda de sua vida cancelou os pecados da humanidade de forma acabada (cf. v. 18). Portanto, o sacerdócio de Cristo abriu caminho novo de acesso ao Pai. E – a verdadeira liturgia que a comunidade cristã celebra é a memória desse evento libertador –. Essa memória, aliada à fé naquele que nos santificou, faz com que os cristãos se comprometam estreitamente com o sacerdócio de Cristo. III. PISTAS PARA REFLEXÃO 23. A 1ª leitura (Dn 12,1-3) permite examinar a caminhada da comunidade: Deus é aliado dos que se com- prometem com a justiça. A vitória final será de Deus e dos que lhe são fiéis. 24. O evangelho (Mc 13,24-32) leva, por um lado, a comunidade a não considerar as catástrofes enquanto manifestação do final dos tempos. Por outro lado, as catástrofes (sobretudo as provocadas pela ambição das pessoas) podem servir de alerta e estímulo ao compromisso com o Reino de Deus. Esse compromisso é marcado pela certeza da vinda do Filho do Homem, que irá julgar os que se opuseram a seu projeto, e sal- vará todos os que lhe foram fiéis. – O que estamos fazendo enquanto aguardamos a vinda do Filho do Ho- mem? 25. A 2ª leitura (Hb 10,11-14.18) fala da liturgia do Cristo, celebrada uma só vez, de forma definitiva. A Eucaristia que celebramos é memória desse evento. Cristo está aguardando que seus inimigos lhe sejam postos debaixo de seus pés. Quais inimigos de Cristo a comunidade cristã deverá submeter-lhe?