O documento descreve a história antiga de Roma, desde sua fundação lendária por Rômulo e Remo até o período do Alto Império Romano. Aborda a transição da monarquia para a república, as lutas de classes entre patrícios e plebeus, a expansão territorial romana e as guerras civis que enfraqueceram a república e levaram ao principado de Augusto e ao Império Romano.
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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS PRÉ
ANTIGUIDADE OCIDENTAL
ROMA – TEXTO & QUESTÕES
UNIVERSITÁRIO
PRÉ UNIVERSITÁRIO – PÓLO BARRA
JOSÉ FRANKLIN
ANO BASE
2013
“Os romanos derrotaram os gregos pela força das armas.
Os gregos dominaram Roma pela força de sua Cultura.”
1. MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO
Localização: Península Itálica, a mais central da
península do Mediterrâneo. Banhada pelo Mar
Adriático (leste), Tirreno (oeste) e Jônico (sul);
Solo fértilextensa planície do rio Pó, planície do
Lácio e da Campânia. O litoral era pouco recortado.
2. POVOAMENTO DA PENÍNSULA
ITÁLICAarianos (italiotas)
Norte: Gauleses (Gália)
Etruscos: (Toscana [Etrúria]).
Centro: Équos, Volscos, Samnitas, Latinos e Sabinos.
Sul (Magna Grécia): Gregos
3. ORIGEM DE ROMA
Lendária: Rômulo e Remo (753 a.C.). Eram
descendentes do herói grego Enéias (que participou da
guerra de Tróia, chega à Itália e funda uma cidade -
ALBA LONGA). Filhos da princesa Réia Silvia e do
deus Marte. Rômulo e Remo foram abandonados no rio
Tibre. Uma loba os amamenta. Foram recolhidos por um
pastor que os educa e, mais tarde fundaram a cidade de
Roma.
Histórica: Roma originou-se de um forte (fortaleza)
construído pelos latinos e sabinos para se defenderem
dos ataques etruscos (1000 a.C.): região do Lácio.
DICAS:
1. Os povos mais significativos na formação de Roma são os
latinos, os sabinos e os etruscos.
2. Foram os etruscos os responsáveis pela transformação da
aldeia romana em cidade: na fase final da realeza, Roma
foi dominada pelos etruscos.
4. EVOLUCÃO POLÍTICA DE ROMA:
Monarquia (753 a 509 a.C.).
República (509 a 27 a.C.).
Império (27 a.C. a 476 d.C.).
5. A MONARQUIA ROMANA. É um período
caracterizado pelas lendas.
5.1. Órgãos políticos:
O Reis era juiz, chefe militar e religiosoRômulo,
Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio
(lendários), Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio,
o Soberbo. (históricos ou etruscos).
Conselho dos Anciãos ou Senado. Propõem as novas
leis e fiscalizar as ações dos reis.
Assembléia ou Cúria. Elege altos funcionários, aprovar
ou rejeitar leis, aclamar o rei.
A economia no período era baseada na agricultura e
no pastoreio.
5.2. Sociedade: grupos
Patrícios: aristocraciaCidadãos romanos, grandes
proprietários de terras, rebanhos e escravos. Podiam
desempenhar funções públicas no exército, na religião,
na justiça, na administração;
Plebeus: livres, sem direitos políticos, pequenos
proprietários, artesãos e comerciantesrepresentavam
a maioria da população.
Clientes: plebeus que viviam agregados as famílias
patrícias. Homens livres que se associavam aos
patrícios, prestando-lhes serviços pessoais em troca de
auxílio econômico e proteção social;
Escravos: prisioneiros de guerra, instrumentos de
trabalho.
Golpe dos Patrícios (509 a.C.). Os patrícios,
incomodados com as atitudes dos reis etruscos, através do
Senado, derrubaram o último rei de Roma, o etrusco
Tarquínio, o Soberbo. Motivo: o absolutismo real.
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6. A REPÚBLICA
Com a instalação da Republica, os patrícios
organizaram uma estrutura social e administrativa que lhes
permitia exercer domínio sobre Roma e desfrutar os
privilégios do poder.
Ela foi um ato reacionário dos patrícios quando afasta
a realeza comprometida com as camadas mais populares
6.1. Estrutura Administrativa: Instituições republicanas.
Senado: órgão máximo. Controlava a administração
provincial e cuidava da política externa. Responsável
pela direção de toda política romana. Formado por
patrícios, que ocupavam a função de forma vitalícia, o
Senado era o responsável pela condução da política
interna e da política externa. Escolhia os magistrados,
que eram cargos executivos. Os magistrados eram
indicados anualmente e possuíam funções
específicas de natureza judiciária e executiva.
Magistraturas eram coletivas.
Cônsules: chefia da república. Comanda o exército,
convoca o Senado, indica o Ditador e administra
Roma. Magistratura mais importante.
Pretores: justiça civil.
Censores: censo da população, álbum senatorial,
vigia a vida moral dos cidadãos.
Edis: conservação pública, policiamento,
abastecimento.
Questores: tesouro público. Acompanha o Cônsul
quando este está em campanha militar.
Ditador: governava com plenos poderes, 6 meses,
em caso de graves crises.
Pontífices: sacerdotes do culto público.
Tribunos da Plebe. representantes da plebe junto ao
Senado. Possuíam o poder de vetar as decisões do
Senado que afetassem os plebeus, assegurando
assim seus direitos.
Assembléias: patrícios e plebeus.
Assembléia Centurial: voto. É a mais importante das
assembléias. Elege os Cônsules, pretores e censores.
Responsável pela votação de todas as leis.
Monopolizada pelos patrícios.
Assembléia Curial. Perderam importância na fase
republicana. Cuidavam de assuntos religiosos.
Assembléia Tribal: escolhia questores e edis.
Composta pelas tribos de Roma. Aqui a votação era
coletiva, pela tribo. O número de tribos de patrícios
era maior do que de plebeus.
6.2. O Expansionismo Romano.
O início da República, os romanos já haviam
conquistado toda a península Itálica. Com estas conquistas,
Roma passa a exercer uma política imperialista.
Etapas:
Conquista da Península Itálica: objetivo era obter
alimentos e defesa.
Conquista do Mediterrâneo Ocidental: a principal
rival foi Cartago, importante colônia fenícia no
norte da África - que controlava o comércio
marítimo no Mediterrâneo.
Guerras Púnicas (264 a.C. – 146 a.C.) Roma X
Cartago.
Motivos: o avanço imperialista romano, a disputa
pela Sicília e o controle comercial do Mediterrâneo.
Resultado: vitória de Romaabriu as portas do
Mediterrâneo a Roma.
Conquista do Mediterrâneo Oriental: Macedônia,
Grécia, Egito, Ásia Menor, Síria.
Conseqüências:
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Grande afluxo de riquezas. Surgimento de novos
costumes;
Formação de latifúndios (nova nobreza) e ruína dos
pequenos proprietários.
Generalização do escravismo.
Êxodo rural. Superpovoamento das cidades e com
isso uma onda de fome, epidemias e violência.
Empobrecimento da plebe.
Nova classe social: os cavaleiros (comerciantes,
latifundiários, banqueiros).
Crescimento da importância do exército. O cidadão
soldado foi substituído pelo soldado profissional,
que passou a ser fiel não ao Estado mas sim ao seu
general.
Crise da República: instabilidade política e social.
Influência helenística.
6.1. Lutas Sociais.
O fortalecimento dos generais contribuiu para as
guerras civis em Roma. São conflitos entre plebeus e
patrícios. Essas lutas foram motivadas pela marginalização
política dos plebeus. A plebe percebe sua importância
político-militar-social: integravam o exército, pagavam
impostos, garantiam a segurança de Roma, participação na
economia. Para conseguir o que queria, a plebe protesta, faz
greve e abandonaram Roma.
As principais conquistas plebéias:
Tribuno da Plebe (Magistrados);
Assembléia da Plebe;
LEI DAS DOZE TÁBUAS: leis escritas.
LEI CANULÉIA: casamento entre plebeus e
patrícios.
Eleição dos magistrados plebeus: inclusive cônsul.
LEI LICÍNIA-SÊXTIA: proibição da escravidão por
dívidadepois, a escravidão de romanos foi
proibida.
O Plebiscito.
6.3. As Lutas Civil-sociais
A situação de marginalidade dos plebeus, o
aparecimento dos latifúndios; levaram alguns tribunos da
plebe a proporem uma reforma agrária.
As Reformas dos Irmãos Graco: em favor da plebe.
Tibério Graco: Tribuno da Plebe - Reforma agrária:
no ager publicus. Pretende limitar o latifúndio. Foi
assassinado.
Caio Graco: Tribuno da Plebe. Lei Frumentária:
venda de trigo mais barato para a plebe. Reforma
agrária. Foi eliminado.
As Ditaduras dos Generais Políticos: disputa entre
facções do exército pelo controle do poder em benefício
próprio.
Mário (Cônsul): governo popular. Partido Popular.
Apoio da plebe: Instituição do soldo para os soldados
(profissionalização do exército).
Silas (Cônsul): governo conservador. Partido
Aristocrático. Apoio dos patrícios. Anula as conquistas
da plebe. Governo violento, antipopular e agravamento
da situação social.
Revoltas de Escravos – Espartaco foi um dos principais
lideres.
6.4. Os Triunviratos: acordos entre políticos e generais para
controlar o poder do Estadoacentuaram a
instabilidade política republicana.
1º Triunvirato: Pompeu+Júlio César+Crasso.
Crasso morre.
Rivalidade entre os cônsules (triunviros).
Pompeu é proclamado cônsul único, destituindo
Júlio César.
Júlio César derrota Pompeu e torna-se senhor de
Roma – Ditador.
Ditadura de Júlio César:
Apoio do exército e da plebe.
Oposição do Senado.
Foi assassinado por uma conspiração promovida
pelo Senadoprovocou uma revolta na população.
2º Triunvirato: Marco Antônio+Otávio+Lépido
(Cônsules).
Caio Otávio (sobrinho de Júlio César) afastou
Lépido e declarou guerra a Marco Antônio,
vencendo-o no Egito (batalha de Actium).
Otávio conquistou os soldados com presentes e o
povo com distribuição de trigo.
6.5. O Principado de Otávio Augusto
Caio Otávio será o primeiro imperador de Roma e
receberá uma série de títulos, tais como: Augusto (honra
dada somente aos deuses), Tribuno da Plebe vitalício e
Príncipe (o primeiro cidadão do Senado). O seu governo vai
do ano 31 a.C. até o ano 14 d.C.
Otávio Augusto
Realizou reformas que contribuíram para a sua
popularidade:
Executa obras públicas, reduzindo o desemprego;
Cria a Guarda pretoriana e um novo sistema de
cobrança de impostos;
1º TRIUVIRATO
CrassoPompeuJúlio César
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Promove uma divisão censitária da sociedade imperial:
cidadãos (ordem senatorial, ordem eqüestre e ordem
plebéia.) e provinciais.
Seu período é conhecido como a Pax romana: período
de paz (tranqüilidade) e prosperidade econômica e cultural.
Ampliou a distribuição gratuita de trigo para a plebe e
de espaços para a diversão pública (a famosa Política do Pão
e Circo), efetuou uma distribuição de terras aos soldados
veteranos e foi um protetor dos artistas romanos.
7. O IMPÉRIO. A principal característica do Império
Romano é a centralização do poder nas mãos de um só
governante. O longo período das guerras civis
contribuiu para enfraquecer o Senado e fortalecer o
exército.
A fase imperial pode ser dividida em duas:
7.1. O Alto Império Romano (séc. I a.C.- séc. III d.C.)
A perseguição aos cristãos (martírio):
Motivos: os cristãos não aceitavam o politeísmo
nem o caráter divino do imperador.
O caráter pacifista e universalista do cristianismo
chocou-se com o militarismo e o escravismo do
Império romano.
Nero iniciou as perseguições.
Dinastia dos Julio-Claudiana (14-68) – Tibério,
Calígula, Cláudio e Nero;
Dinastia dos Flávios (69-96) – Vespasiano, Tito
(Diáspora judaica – 70 d.C.) e Domiciano;
Dinastia dos Antoninos (96-192) – Nerva, Trajano,
Adriano, Marco Aurélio, Antonio Pio e Cômodo. Auge
o Império Romano.
Dinastia dos Severos (193-235) – Sétimo, Severo,
Caracala, Heliogábalo e Severo Alexandre.
7.2. O Baixo Império Romano (séc. III – séc. V)
No século III tem inicio da crise do Império Romano.
Na tentativas de minimizar os efeitos da crise, os
imperadores do período realizam algumas reformas:
Diocleciano:
Baixa o Edito do Máximo: tabelava os preços
máximos para produtos e salários. Não
funcionou.
Cria a Tetrarquia: dividiu o governo do império
entre quatro pessoas para facilitar a
administração – 2 Augustos e 2 Césares. Existe
uma predominância de Diocleciano sobre os
demais. Ele instaurou o Dominato – Monarquia
Absoluta despótica e militar
Constantino:
Funda Constantinopla, uma nova capital para o
império: proteção do Oriente.
Baixa o Edito de Milão (313): legalizou o
cristianismo.
Edita a Lei do Colonato: obrigatoriedade de
fixação do colono a terra (vila) que trabalhava.
Teodósio:
Baixou o Edito de Tessalônica: oficializou o
cristianismo.
Divisão do Império Romano: Império Romano
do Ocidente (capital Roma) e Império Romano
de Oriente (capital Constantinopla).
7.3. Decadência do Império Romano:
Fatores:
O imperialismo romano.
As guerras civis.
Expansão do cristianismo.
A crise econômica.
Ruralização da economia.
A anarquia militar.
Fim das conquistas crise do escravismo.
As “invasões” bárbaras.
Queda de Roma: Em 476, os hérulos, invadiram a
cidade de Roma e derrubaram o último imperador
Romano, Rômulo Augusto.
8. CULTURA. A cultura romana foi muito influenciada
pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos
aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Entre os principais legados culturais podemos citar:
O Direito Romano visava regulamentar a vida do
cidadão romano estabelecendo seus direitos e deveres
diante do Estado. Jus Civilis, Jus Gentium, Jus Naturale
Práticas participativas de poder e instituições
republicanas de governo.
Literatura: Virgílio (Eneida), Tito Lívio (História de
Roma), Ovídio.
Arquitetura: aquedutos, estradas e muralhas, Fórum.
Religião. Eram politeístas. Grande parte dos deuses
romanos foram retirados do panteão grego. Embora
tolerantes com as religiões, os romanos impuseram restrições
ao Cristianismo. Os deuses eram antropomórficos, ou seja,
possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres
humanos, além de serem representados em forma humana.
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EXERCICIOS PROPOSTOS
1) (UFPE) Embora tolerantes com as religiões, os romanos
impuseram restrições ao Cristianismo. Analise as
proposições que sugerem o porquê de tal atitude dos
romanos, visto que os cristãos:
1. insistiam em que só eles possuíam a verdade e as outras
religiões, inclusive as do Estado, eram falsas;
2. recusavam-se a cumprir os rituais ligados à figura do
Imperador, numa evidente desobediência política;
3. no Império Romano, conviviam facilmente com as mais
distintas religiões e com as diversas manifestações do
pensamento;
4. pregavam que a conversão livraria as massas miseráveis
do jugo dos grandes senhores;
5. aceitavam as leis romanas, pois as mesmas não
conflitavam com sua fé.
[A] 1 e 2 são corretas;
[B] 2 e 3 são corretas;
[C] 3 e 4 são corretas;
[D] 4 e 5 são corretas;
[E] Todas são corretas.
2) (UFPE) Em 133 a.C., Tibério Graco foi nomeado
Tribuno da Plebe. Sobre sua participação na história da
Antiga Roma, analise as proposições abaixo.
1. promoveu reformas legislativas a partir das quais
qualquer cidadão romano podia exercer os cargos
públicos.
2. tentou uma reforma agrária que favorecia os pequenos
proprietários rurais frente à oligarquia latifundista.
3. promoveu uma reforma eleitoral a fim de anular a
nobreza na Assembléia.
4. foi o primeiro a atingir o posto de Pontífices Maximus.
5. foi o general que dirigiu a batalha de Actium.
[A] 1 e 2 são corretas;
[B] 2 e 3 são corretas;
[C] 3 e 4 são corretas;
[D] 4 e 5 são corretas;
[E] Todas são corretas.
3) Durante seu Período Republicano, Roma vivenciou
diversos embates entre patrícios e plebeus que
resultaram na fragilização do sistema político e em
profundas mudanças sociais, dentre as quais é possível
destacar:
a) A gradativa exclusão dos plebeus e a concentração de
poder nas mãos da aristocracia patrícia
b) A substituição de todos senadores patrícios por plebeus,
instaurando o momento mais importante da democracia
romana
c) A instauração da Assembléia da Plebe e a destituição de
uma das mais tradicionais instâncias decisórias, o
senado romano
d) A conquista de certa igualdade de direitos pela plebe
em relação aos patrícios, inclusive com o direito de
participação na esfera da magistratura
e) O fim da escravidão após a revolta de Espartaco e a
distribuição de terras entre a plebe
4) A civilização romana conheceu a seguinte evolução
política:
[A] Império, Monarquia e República
[B] Monarquia, Império e República
[C] Monarquia, República e Império
[D] Império, República e Monarquia
[E] República, Monarquia e Império
5) “ELEFANTES – Vendo. Para circo ou zoológico.
Usados mas em bom estado. Já domados e com baixa
do exército. Tratar com Aníbal.” (p. 143)
“TORRO TUDO – E toco cítara. Tratar com Nero.”
(p.144). VERISSIMO, Luis Fernando. O Classificado
através da História. In: Comédias para se ler na
escola. São Paulo: Objetiva, 2001.
Sobre Roma na Antigüidade, é CORRETO afirmar que:
1. Aníbal foi um conhecido comandante de Cartago, que
combateu os romanos durante as Guerras Púnicas.
2. As Guerras Púnicas, que envolveram Cartago e Roma,
aconteceram no contexto da expansão territorial
romana.
3. A expansão territorial acabou se revelando um fracasso.
Isto pode ser percebido pela ausência de alterações nos
hábitos da sociedade romana nos períodos que se
sucederam.
4. O domínio de Roma no Mediterrâneo favoreceu o fim
da República e a ascensão do Império.
5. Nero foi um governante de Roma conhecido pelo apoio
que prestou aos cristãos, sendo responsável por elevar o
Cristianismo a religião oficial do Império Romano.
[A] 1 e 2 são corretas;
[B] 2 e 3 são corretas;
[C] 3 e 4 são corretas;
[D] 4 e 5 são corretas;
[E] Todas são corretas.
EXERCICIOS COMPLEMENTARES
6) Roma, de simples cidade-estado, transformou-se na
capital do país e mais duradouro dos impérios
conhecidos. Assinale a alternativa diretamente
relacionada com o declínio e queda do império Romano:
a) Triunfo do cristianismo e urbanização do campo.
b) Redução considerável dos tributos e abolição do poder
despótico do tipo oriental.
c) Barbarização do exército e crise no modo de produção
escravista.
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d) Ensino democrático dos estóicos e aumento dos
privilégios das classes superiores.
e) Estabilização das fronteiras e crescente oferta de mão-
de-obra.
7) O modo de produção asiático foi marcado pela
formação de comunidades primitivas caracterizadas pela
posse coletiva de terra e organizadas sobre relações de
parentesco. Sobre essa estrutura é correto:
a) O Estado controlava o uso dos recursos econômicos
essenciais, extraindo uma parcela de trabalho e da
produção das comunidades que controlava.
b) Neste sistema verifica-se a passagem da economia de
predação para uma economia de produção, quando o
homem começa a plantar.
c) O fator condicionante dessa situação foi o meio
geográfico, responsável pela pequena produtividade.
d) As relações comunitárias de produção impediram o
desenvolvimento do comércio e da mineração na
Antiguidade Oriental.
e) Os povos que não vivam próximos aos grandes rios não
se desenvolveram e tenderam a desaparecer.
8) As “Guerras Civis” na Roma republicana foram
provocadas pela (o):
a) Tentativa de Julio César de tornar-se imperador.
b) Ascensão dos homens novos e militares e
marginalização da plebe.
c) Assassinato dos irmãos Graco, dividindo os romanos
em dois partidos.
d) Insistência dos cristãos contra a escravidão e o culto ao
imperador.
e) Disputa política envolvendo os membros dos dois
Triunviratos.
9) Entre os séculos IV e V os pequenos proprietários
arruinaram0se e buscaram a proteção dos grandes
latifundiários. Surgiu assim o Patrocínio, instituição
pela qual, em troca de proteção, um homem livre
obrigava-se a cultivar um grande lote de terra para um
grande proprietário. Grande parte da mão-de-obra foi
recrutada entre os “bárbaros”, que invadiam as
fronteiras do Império.
O texto retrata:
a) A barbarização do exército e anarquia militar.
b) A principal forma de salvação do Império.
c) A abertura das fronteiras romanas aos povos
germânicos.
d) A consolidação do sistema escravista de produção.
e) O surgimento do colonato e das Villae, com economia
natural.
10) No decorrer do último século de República em Roma, as
conquistas se ampliaram, o exército passou a ser
permanente e tornou-se profissional, o que foi
fundamental para:
a) A realização das guerras civis, contra os plebeus,
impedindo a reforma agrária.
b) Conter as invasões bárbaras que ameaçavam as
fronteiras ao norte.
c) Preservar as culturas políticas, limitando as conquistas
realizadas pela plebe.
d) A ascensão dos militares ao poder, e conseqüentemente
para decadência do Senado.
e) Consolidar as instituições republicanas,
impossibilitando o retorno à monarquia.
DESAFIO
1) Durante o Baixo Império, o império romano viveu
grande decadência, determinada principalmente pela
(o):
a. Retração das guerras, responsável pela diminuição do
afluxo de riquezas, crise do escravismo e da própria
produção.
b. Adesão imperador Constantino ao cristianismo,
diminuindo a força do paganismo.
c. Guerra civil envolvendo patrícios e plebeus,
determinando a decadência da produção agrícola.
d. Édito do máximo, responsável pela ilimitação da
produção agrícola e importação de escravos.
e. Crise do comércio romano pelo Mediterrâneo, dado a
ocupação realizada pelos povos bárbaros.
2) Quanto à história de Roma, pode-se considerar que:
a. Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a
República e o Império;
b. na passagem da República para o Império, Roma deixou
de ser uma democracia e transformou-se numa
oligarquia;
c. os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da
plebe que lutaram pela redistribuição das terras
do Estado (ager publicus) entre todos os cidadãos
romanos;
d. no Império Romano, todos os homens livres - os
cidadãos - eram proprietários de terras;
e. no Império Romano, a base da economia era o comércio
e a indústria.
3) Sobre a ruralização da economia ocorrida durante a
crise do Império Romano, podemos afirmar que:
a. foi conseqüência da crise econômica e da insegurança
provocada pelas invasões dos bárbaros;
b. foi a causa principal da falta de escravos;
c. proporcionou ao Estado a oportunidade de cobrar mais
eficientemente os impostos;
d. incentivou o crescimento do comércio;
e. proporcionou às cidades o aumento de suas riquezas.
4) A religião romana assemelhava-se à grega porque
ambas:
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a. tinham objetivos nitidamente políticos;
b. eram terrenas e práticas, sem conteúdo espiritual e ético;
c. eram apoiadas por uma forte classe sacerdotal;
d. condenavam as injustiças sociais;
e. tinham como centro a crença na vida futura.
5) "O vínculo entre os legionários e o comandante
começou progressivamente a assimilar-se ao
existente entre patrão e cliente na vida civil: a partir
da época de Mário e Sila, os soldados procuravam os
seus generais para a reabilitação econômica e os
generais usavam os soldados para incursões
políticas." (Perry Anderson, "PASSAGEM DA
ANTIGÜIDADE AO FEUDALISMO".) O texto
oferece subsídios para a compreensão:
a. da crise da República romana.
b. da implantação da monarquia etrusca.
c. do declínio do Império Romano.
d. da ascensão do Império Bizantino.
e. do fortalecimento do Senado.
6) Quando, a partir do final do último século a.C., Roma
conquistou o Egito, e áreas da Mesopotâmia,
encontrou nesses territórios uma forte presença de
elementos gregos. Isto foi devido
a. ao recrutamento de soldados gregos pelos monarcas
persas e egípcios.
b. à colonização grega, semelhante à realizada na Sicília e
Magna Grécia.
c. à expansão comercial egípcia no Mediterrâneo Oriental.
d. à dominação persa na Grécia durante o reinado de Dario.
e. ao helenismo, resultante das conquistas de Alexandre, o
Grande.
7) Fomos em busca dos homens fugidos de nosso
povoado e descobrimos que cinco deles e suas
famílias estavam nas terras de Eulogio, mas os
homens deste senhor impediram nos com violência
de nos aproximar da entrada do domínio. (Egito
romano, em 332 d.C.) ... os colonos não têm
liberdade para abandonar o campo ao qual estão
atados por sua condição e seu nascimento. Se dele se
afastam em busca de outra casa, devem ser
devolvidos, acorrentados e castigados.
(Valentiniano, em 371 d.C.) Os textos mostram a
a. capacidade do Império romano de controlar a situação no
campo, ao levar a cabo a política de transformar os
escravos em colonos presos à terra.
b. luta de classes, entre camponeses e grandes
proprietários, pela posse das terras que o Estado romano,
depois da crise do século III, é incapaz de controlar.
c. transformação, dirigida pelo governo do Baixo Império,
das grandes unidades de produção escravistas em
unidades menores e com trabalho servil.
d. permanência de uma política agrária, mesmo depois da
crise do século III, no sentido de assegurar um número
mínimo de camponeses soldados.
e. impotência do governo romano do Baixo Império em
controlar a política agrária, por ele mesmo adotada, de
fixar os pobres livres no campo.