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O MUNDO ROMANO 
.
Civilização Romana 
753 a.C. 
Rômulo e Remo 
Etruscos 
Latinos e Sabinos (Rio Tibre) 
Italiotas, gregos e etruscos
fases: 
IIIdC 
JC 
I 
VI 
IMPÉRIO 
REPÚBLICA 
MONARQUIA 
VIIIaC 
BAIXO IMPÉRIO: 
• declínio & queda 
ALTO IMPÉRIO: 
• auge da civilização romana 
• Senado e magistraturas: patrícios 
• lutas sociais: concessões à plebe 
• expansão territorial e crise política 
• fundação de Roma (latinos) 
• divisão social: 
patrícios, plebeus e escravos 
séculos: ROMA ANTIGA
A Monarquia (753 – 509 a.C.) 
Na Monarquia, o rei era escolhido por 
uma Assembléia Curial e tinha o poder 
limitado pelo Senado. 
A Assembléia Curial era formada por 
cidadãos em idade militar e tinha como 
função: escolher o rei, elaborar e votar as 
leis. 
O Senado (Conselho de Anciãos) era um 
órgão consultivo, cabendo aprovar ou 
rejeitar as leis elaboradas pelo rei.
Monarquia 
À solidez econômica e política da situação 
dos patrícios somou-se o talento militar 
dos romanos, que fez de Roma, uma 
cidade-Estado, a sede de um poderoso 
império.
Monarquia 
O elemento central da grande 
estabilidade desfrutada por Roma foi 
a instituição do latifúndio escravista, 
que, estabelecido ali numa escala 
desconhecida pelos gregos, 
proporcionou aos patrícios o controle 
sobre os rumos da sociedade
Sociedade 
Desde o tempo da Monarquia, a sociedade 
romana encontrava-se dividida em: 
patrícios - pertenciam à camada superior 
da sociedade 
plebeus – pertenciam à camada inferior. 
O que distinguia a ambos era a gens. 
Somente os patrícios pertenciam às 
gentes (plural de gens).
Gregos e romanos 
Roma: gens - cúria - tribo 
Grécia: genos - fratria - tribo
Sociedade 
Clientes: Ligavam-se a uma familia de 
patrícios. Clientela. Obrigações políticas, 
militares e econômicas. 
Eram diferentes dos plebeus, porém com 
o tempo vão acabar se fundindo. 
Escravos – Originados dos povos 
conquistados, formavam grupo reduzido.
Monarquia 
Sete reis 
Autoridade limitada (fiscalizada) patricios 
Organização social: Gens (pater-familia), 
clã. 
Agricultura, comércio e artesanato. 
509 a.C.´´ultimo rei etrusco.
República – Séc. VI a Séc. I 
Os patrícios que se revoltaram 
implantaram, em Roma, uma república 
oligárquica que se estendeu até 27 a.C. 
Nesse período, organizou-se uma 
magistratura. 
Magistrados detinham o poder e eram 
eleitos anualmente.
Instituições políticas da Republica 
Cônsules – Em número de dois, 
comandavam o exército, convocavam o 
Senado e presidiam os cultos públicos. 
Pretor – Responsável pela execução das 
leis e da justiça.
Pretores: resolviam querelas entre 
cidadãos romanos e estrangeiros ou entre 
cidadãos romanos e estrangeiros entre si. 
Censores: Censo, renda anual, 
moralidade.
Censor – Elaborava o censo com base 
nas riquezas e vigiava as condutas dos 
cidadãos. 
Questor – Responsável pela área 
financeira. 
Edis – Responsáveis pelo policiamento, 
pelo abastecimento e pela preservação 
das cidades.
República 
Senado – Órgão com maior poder, 
composto por 3 mil senadores vitalícios. 
Elaboravam as leis, cuidavam de 
questões religiosas, conduziam a política 
externa, administravam as províncias, 
participavam da escolha do ditador. 
Ditador – Eleito para um mandato de seis 
meses, em época de guerra ou miséria.
Havia três Assembléias: 
Curial – Examinava os assuntos 
religiosos. 
Tribal – Responsável pela nomeação 
dos Questores e Edis. 
Centurial – Composta pelos 
centúrias, grupos militares 
encarregados de votar as leis e 
eleger os magistrados.
República e lutas Sociais 
Crescimento da população e alargamento 
do território. 
Repartição desigual. 
Diferenças entre patrícios e plebeus. 
Esses conflitos tiveram início quando os 
plebeus formaram um exército próprio e 
retiraram-se para o Monte Sagrado: eles 
reivindicavam direitos políticos .
República e lutas sociais 
Os patrícios, por outro lado, precisavam 
dos plebeus nas atividades da guerra 
(militares e econômicas). Por isso, 
aceitaram as reivindicações dos plebeus e 
instituíram os: 
tribunos da plebe, que podiam vetar leis 
que considerassem contrárias aos 
interesses da classe representada.
República – conquistas da Plebe. 
As leis escritas também foram conquistas da 
plebe. Foram elaboradas: 
a) Lei das Doze Tábuas: as primeiras leis 
escritas comuns a todos. 
b) Lei Canuléia: permitiu o casamento entre 
patrícios e plebeus. 
c) Lei Licínia: aboliu a escravidão por dívida e 
garantiu direitos políticos iguais entre patrícios e 
plebeus. 
d) Lei Ogúlnia: permitiu direitos religiosos 
iguais entre patrícios e plebeus.
Guerras Púnicas 
Primeira Guerra Púnica – Teve início em 
264 a.C. e se estendeu até 241 a.C., 
Roma vence. 
Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.) – 
Teve como objeto a Espanha e como 
Palco a Itália. 
Terceira Guerra Púnica (149-146 a.C.) – 
Terminou com a vitória romana; Cartago 
foi anexada como província da África. 
Roma conquistou a Grécia, a Macedônia, 
a Ásia Menor, o Pérgamo e, no Ocidente 
da Península Ibérica, fundou as Gálias.
República 
Roma transformou-se no maior império do 
Mundo Antigo. As regiões conquistadas, 
transformadas em províncias, foram 
obrigadas a pagar impostos.
Conquistas 
Luxo 
Influencias orientais 
Decadência Moral 
Melhoria no exército 
Comerciantes e militares (ascensão) 
Modo de produção escravista
Crise na República 
O período compreendido entre os anos de 
133 a 27 a.C marcou o declínio da 
República.
Crise 
Irmãos Graco – A crise agrária e a luta 
dos irmãos Graco, Tibério e Caio, que, 
eleitos sucessivamente tribunos, 
propuseram reformas sociais, dentre as 
quais podemos citar: 
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Tibério, foi aprovada e desagradou 
profundamente os grandes proprietários 
rurais que, por sua vez, tramaram o 
assassinato do seu idealizador.
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Mário e Sila – Nos consulados de Mário e 
Sila, o primeiro estabeleceu o pagamento 
de salário aos soldados, o que levou à 
entrada de pessoas pobres no exército e 
diminuiu os privilégios da aristocracia. Em 
função de sua política, Mário foi 
assassinado pelos seguidores de Sila, 
com a ajuda do Senado.
Crise 
Espártacus – Os escravos agrícolas da 
região sul da península itálica reuniram-se 
em Cápua, sob a direção do gladiador 
Espártacus, espalhando pânico na 
população romana. Os escravos foram 
vencidos pelos exércitos de Pompeu e 
Crasso que, como recompensa, foram 
eleitos cônsules, formando o Primeiro 
Triunvirato.
Crise 
Primeiro Triunvirato – Envolvia Pompeu, 
Crasso e Júlio César. 
Pompeu ficou com Roma e o Ocidente; 
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Crise 
Segundo Triunvirato – 
formaram o Segundo Triunvirato: 
Marco Antônio, Lépido e Otávio.
Os Triunviros puniram os 
assassinos de Júlio César, 
instituíram o terror ao Senado e 
dividiram o governo romano: 
Otávio ficou com o Ocidente, 
Marco Antônio ficou com o 
Oriente e 
Lépido com a África.
Logo, afloraram as rivalidades entre 
os Triunviros pela conquista da 
supremacia política. Lépido foi 
destituído de seu cargo, sob pressão 
de Otávio. Marco Antônio rompeu 
com Otávio e tornou-se o governante 
supremo do Oriente e, logo em 
seguida, fez uma aliança com 
Cleópatra do Egito.
Império 
O imperador detinha poderes absolutos. 
Além de executar as leis, exercia o 
comando do exército e também legislava 
por meio de editos, decretos e mandatos. 
Ao Senado, restou a posição de 
conselheiro do imperador, com seu 
senatus consulta, porém seus conselhos 
não eram aceitos como na fase 
republicana.
Alto Império Baixo Império 
27aC 
Otávio 
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313dC 
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(Constantino) 
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Edito de Caracala 
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• Otávio: “Pax Romana” 
• centralização do poder 
• sistema censitário (renda) 
• máxima extensão territorial 
• nascimento de Cristo 
• principais imperadores: 
Tibério, Calígula, Nero, 
Tito e Marco Aurélio 
• perseguição aos cristãos 
• crise do escravismo (séc IIIdC) 
• colapso econômico e político 
• principais imperadores: Dioclesiano, 
Constantino e Teodósio 
• divisão do império: Ocidente (Roma) 
e Oriente (Constantinopla) 
• difusão e oficialização do cristianismo 
(Teodósio: Edito de Tessalônica) 
• invasões bárbaras: pacíficas e violentas
1º Imperador - Otávio 
(27 a.C. a 14 d.C. )Suas primeiras medidas 
tinham por finalidade: 
reestruturar a administração do novo Estado 
imperial: 
restringiu as funções do Senado; 
criou uma nova ordem administrativa, as 
prefeituras; 
melhorou as formas de cobranças de impostos; 
e 
instituiu a guarda pretoriana com a função de 
garantir a proteção do imperador.
1º Imperador 
Na economia, Otávio incentivou a 
produção e protegeu as rotas comerciais. 
Empreendeu a construção de várias 
obras públicas, o que gerou muitos 
empregos aos plebeus.Para ganhar 
popularidade, 
adotou a política do pão e circo
Política do Pão e Circo 
distribuição de trigo para a 
população pobre e organização 
de espetáculos públicos de circo. 
Após o governo de Otávio, o 
Império Romano foi governado 
por várias dinastias.
Paz romana 
A Pax Romana, expressão latina para "a paz 
romana", é o longo período de relativa paz, 
gerada pelas armas e pelo autoritarismo, 
experimentado pelo Império Romano. Iniciou-se 
quando August César, em 29 a.C., declarou o 
fim das guerras civis e durou até o ano da morte 
de Marco Aurélio, em 180. 
Neste período, a população romana viveu 
protegida do seu maior receio: as invasões dos 
bárbaros que viviam junto às fronteiras, o limes. 
Pax romana era uma expressão que possuia um 
sentido de segurança, ordem e progresso para 
todos os povos dominados por Roma
Império Romano na época de Cristo
Dinastia Júlio-Claudiana (14-68) – Marcada 
por conflitos internos sangrentos entre os 
senadores e os imperadores: Tibério, Caio, Júlio 
César (Calígula), Júlio-Cláudia e Nero. Nero foi 
responsável pelo incêndio de Roma e pela 
primeira perseguição aos cristãos. 
Dinastia dos Flávios (69-96) – Os imperadores 
dessa época contaram com o apoio do exército, 
submeteram o Senado e governaram de forma 
despótica. Esses imperadores foram: 
Vespasiano, Tito e Domiciano.
Dinastia dos Antoninos (96-192) – Foi o 
período em que o império atingiu seu 
maior domínio territorial, acompanhado de 
prosperidade econômica. O comércio 
desenvolveu-se, e houve grande fluxo de 
capitais para Roma. O poder dos 
imperadores foi fortalecido ainda mais, 
porém, em relação ao Senado, adotou-se 
uma política de conciliação. Essa dinastia 
teve os seguintes imperadores: Nerva, 
Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco 
Aurélio e Cômodo.
Dinastia dos Severos (193-235) – Na 
fase final desse período, vai começar a 
crise do império em função do êxodo 
urbano, da falta de papel moeda, da 
inflação e da invasão dos bárbaros 
germanos nas fronteiras. Essa 
instabilidade levou o império ao declínio. 
Os imperadores dessa dinastia foram os 
seguintes: Sétimo Severo, Caracala, 
Heliogabalo e Severo Alexandre.
Divisão do império 
Teodósio: 395 divisão (Ocidente e 
Oriente) 
Crise militar, crise econômica e crise 
política. 
Invasões Bárbaras. 
Crise do escravismo 
Cristianismo 
Divisão
Crise do Império 
O Dominato 
O Dominato era uma monarquia despótica 
e militar, semelhante ao helenístico, ou 
seja, o poder do governante tinha uma 
fundamentação religiosa. O nome dessa 
instituição derivou de Dominus (senhor), 
que foi como passaram a se intitular os 
imperadores a partir de Diocleciano.
Crise Império 
No governo de Diocleciano, foi criada a 
Tetrarquia. Para melhorar a defesa das 
fronteiras, principalmente com a pressão dos 
bárbaros, o Império foi dividido em quatro 
partes, cada uma delas com governo próprio. 
Na economia, Diocleciano tentou reduzir a 
inflação, por meio do Edito Máximo, que 
consistia na criação dos preços máximos para 
os produtos comercializados e um limite de 
ganhos sobre a jornada de trabalhos
Constantino 
Em 313, Constantino assumiu o poder e 
restabeleceu a unidade imperial. Defensor de 
que a base do Império provinha das províncias 
do Oriente, estabeleceu, em 330, sua capital na 
antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada 
com o nome de Constantinopla. Além disso, ele 
instituiu o Edito de Milão, no qual reconheceu a 
religião cristã e transformou-a na religião mais 
importante de Roma. Ainda no século IV, os 
bárbaros iniciaram as invasões em busca de 
terras férteis. Em 378, os visigodos investiram 
contra o Império Romano, vencendo-o na 
batalha de Adrianópolis.
Teodósio foi o último imperador uno. Esse 
imperador instituiu o Edito de Tessalônica, em 
330, pelo qual a religião cristã se tornava a 
religião oficial do Império. 
Por ocasião da morte de Teodósio (395), o 
Império foi divido em Ocidente, governado por 
Honório, e Oriente, governado por Arcádio, 
ambos filhos do Imperador.
Questões 
Acerca do fascínio exercido pelos espetáculos de sangue na 
arena, muitos romanos afirmavam que eles inspiravam um 
nobre desprezo pela morte. Mas é possível interpretar esses 
espetáculos como um ritual que reafirmava o poder e a 
autoridade do estado romano. Os gladiadores, por exemplo, 
eram indivíduos sem direitos, marginalizados ou condenados 
por subversão da ordem pública. Ao executá-los em público, 
o povo romano reunido celebrava a sua superioridade e o seu 
direito de dominar. (adaptado de J. A. Shelton,As the Romans Did , Oxford, 1998, p. 350). 
a) De que maneira esse texto interpreta a popularidade dos 
espetáculos de sangue na Roma antiga? 
b) Por que, segundo o texto, o sacrifício de um gladiador 
perante o público reforçava as relações de dominação 
na sociedade romana? 
c) Explique por que os cristãos foram perseguidos em nome da 
ordem pública romana?
Questões 
Neste depoimento, o Imperador Augusto (30 a.C. – 14 d.C.) 
descreve a “Paz Romana”, realização que assinala o apogeu 
da expansão do Império no Mediterrâneo: 
“Estendi os limites de todas as províncias do povo romano 
fronteiriças de nações que escapavam à obediência ao 
Império. Restabeleci a ordem nas províncias das Gálias, das 
Espanhas, na Germânia. Juntei o Egito ao Império, recuperei 
a Sicília, a Sardenha e as províncias além do Adriático”. (Adaptado de Gustavo 
Freitas, 900 textos e documentos de História, Lisboa, Plátano, s.d., v. 1, p. 96-7.) 
a) Qual foi o meio utilizado por Augusto para estabelecer a 
“Paz Romana”? 
b) Explique a importância do Mar Mediterrâneo para o 
Império Romano. 
c) Quais as formas de governo que antecederam a ascensão 
dos imperadores em Roma?
LEGADO CULTURAL 
CRISTIANISMO 
• de ameaça à ordem a religião oficial; 
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• resistência à crise do Império. 
DIREITO 
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(Direito das Gentes), Jus Civile (Direito Civil). 
ARTES 
• pintura e escultura: influência grega; 
• arquitetura: luxo e grandiosidade; 
• circos, termas, aquedutos (Fórum, Coliseu); 
• latim: raiz do italiano, português, espanhol; 
• letras: Virgílio (Eneida), Tito Lívio (História).
Religião 
Culto familiar e o público 
Deuses protetores da família (Lares). 
Práticas primitivas: antepessados 
Privado se mistura ao público: elites. 
Influencias: etruscos (auspícios)e gregos 
(divindades)
Deuses 
Zeus x Júpiter 
Atena x Minerva 
Ares x Marte 
Afrodite x Vênus 
Dionísio x Baco 
Podeidon x Netuno
Cristianismo 
Monoteísmo 
Culto ao imperador (negava) 
Opôe-se ao militarismo 
Escravismo 
Prega igualdade social 
Constantino – Édito de Milão 313 
Teodósio – oficializou
A mulher na sociedade romana 
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República: conservadorismo 
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A Civilização Romana

  • 2. Civilização Romana 753 a.C. Rômulo e Remo Etruscos Latinos e Sabinos (Rio Tibre) Italiotas, gregos e etruscos
  • 3. fases: IIIdC JC I VI IMPÉRIO REPÚBLICA MONARQUIA VIIIaC BAIXO IMPÉRIO: • declínio & queda ALTO IMPÉRIO: • auge da civilização romana • Senado e magistraturas: patrícios • lutas sociais: concessões à plebe • expansão territorial e crise política • fundação de Roma (latinos) • divisão social: patrícios, plebeus e escravos séculos: ROMA ANTIGA
  • 4. A Monarquia (753 – 509 a.C.) Na Monarquia, o rei era escolhido por uma Assembléia Curial e tinha o poder limitado pelo Senado. A Assembléia Curial era formada por cidadãos em idade militar e tinha como função: escolher o rei, elaborar e votar as leis. O Senado (Conselho de Anciãos) era um órgão consultivo, cabendo aprovar ou rejeitar as leis elaboradas pelo rei.
  • 5. Monarquia À solidez econômica e política da situação dos patrícios somou-se o talento militar dos romanos, que fez de Roma, uma cidade-Estado, a sede de um poderoso império.
  • 6. Monarquia O elemento central da grande estabilidade desfrutada por Roma foi a instituição do latifúndio escravista, que, estabelecido ali numa escala desconhecida pelos gregos, proporcionou aos patrícios o controle sobre os rumos da sociedade
  • 7. Sociedade Desde o tempo da Monarquia, a sociedade romana encontrava-se dividida em: patrícios - pertenciam à camada superior da sociedade plebeus – pertenciam à camada inferior. O que distinguia a ambos era a gens. Somente os patrícios pertenciam às gentes (plural de gens).
  • 8. Gregos e romanos Roma: gens - cúria - tribo Grécia: genos - fratria - tribo
  • 9. Sociedade Clientes: Ligavam-se a uma familia de patrícios. Clientela. Obrigações políticas, militares e econômicas. Eram diferentes dos plebeus, porém com o tempo vão acabar se fundindo. Escravos – Originados dos povos conquistados, formavam grupo reduzido.
  • 10. Monarquia Sete reis Autoridade limitada (fiscalizada) patricios Organização social: Gens (pater-familia), clã. Agricultura, comércio e artesanato. 509 a.C.´´ultimo rei etrusco.
  • 11. República – Séc. VI a Séc. I Os patrícios que se revoltaram implantaram, em Roma, uma república oligárquica que se estendeu até 27 a.C. Nesse período, organizou-se uma magistratura. Magistrados detinham o poder e eram eleitos anualmente.
  • 12. Instituições políticas da Republica Cônsules – Em número de dois, comandavam o exército, convocavam o Senado e presidiam os cultos públicos. Pretor – Responsável pela execução das leis e da justiça.
  • 13. Pretores: resolviam querelas entre cidadãos romanos e estrangeiros ou entre cidadãos romanos e estrangeiros entre si. Censores: Censo, renda anual, moralidade.
  • 14. Censor – Elaborava o censo com base nas riquezas e vigiava as condutas dos cidadãos. Questor – Responsável pela área financeira. Edis – Responsáveis pelo policiamento, pelo abastecimento e pela preservação das cidades.
  • 15. República Senado – Órgão com maior poder, composto por 3 mil senadores vitalícios. Elaboravam as leis, cuidavam de questões religiosas, conduziam a política externa, administravam as províncias, participavam da escolha do ditador. Ditador – Eleito para um mandato de seis meses, em época de guerra ou miséria.
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  • 17. Havia três Assembléias: Curial – Examinava os assuntos religiosos. Tribal – Responsável pela nomeação dos Questores e Edis. Centurial – Composta pelos centúrias, grupos militares encarregados de votar as leis e eleger os magistrados.
  • 18. República e lutas Sociais Crescimento da população e alargamento do território. Repartição desigual. Diferenças entre patrícios e plebeus. Esses conflitos tiveram início quando os plebeus formaram um exército próprio e retiraram-se para o Monte Sagrado: eles reivindicavam direitos políticos .
  • 19. República e lutas sociais Os patrícios, por outro lado, precisavam dos plebeus nas atividades da guerra (militares e econômicas). Por isso, aceitaram as reivindicações dos plebeus e instituíram os: tribunos da plebe, que podiam vetar leis que considerassem contrárias aos interesses da classe representada.
  • 20. República – conquistas da Plebe. As leis escritas também foram conquistas da plebe. Foram elaboradas: a) Lei das Doze Tábuas: as primeiras leis escritas comuns a todos. b) Lei Canuléia: permitiu o casamento entre patrícios e plebeus. c) Lei Licínia: aboliu a escravidão por dívida e garantiu direitos políticos iguais entre patrícios e plebeus. d) Lei Ogúlnia: permitiu direitos religiosos iguais entre patrícios e plebeus.
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  • 22. Guerras Púnicas Primeira Guerra Púnica – Teve início em 264 a.C. e se estendeu até 241 a.C., Roma vence. Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.) – Teve como objeto a Espanha e como Palco a Itália. Terceira Guerra Púnica (149-146 a.C.) – Terminou com a vitória romana; Cartago foi anexada como província da África. Roma conquistou a Grécia, a Macedônia, a Ásia Menor, o Pérgamo e, no Ocidente da Península Ibérica, fundou as Gálias.
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  • 25. República Roma transformou-se no maior império do Mundo Antigo. As regiões conquistadas, transformadas em províncias, foram obrigadas a pagar impostos.
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  • 27. Conquistas Luxo Influencias orientais Decadência Moral Melhoria no exército Comerciantes e militares (ascensão) Modo de produção escravista
  • 28. Crise na República O período compreendido entre os anos de 133 a 27 a.C marcou o declínio da República.
  • 29. Crise Irmãos Graco – A crise agrária e a luta dos irmãos Graco, Tibério e Caio, que, eleitos sucessivamente tribunos, propuseram reformas sociais, dentre as quais podemos citar: a Lei de Reforma Agrária – elaborada por Tibério, foi aprovada e desagradou profundamente os grandes proprietários rurais que, por sua vez, tramaram o assassinato do seu idealizador.
  • 30. Crise Mário e Sila – Nos consulados de Mário e Sila, o primeiro estabeleceu o pagamento de salário aos soldados, o que levou à entrada de pessoas pobres no exército e diminuiu os privilégios da aristocracia. Em função de sua política, Mário foi assassinado pelos seguidores de Sila, com a ajuda do Senado.
  • 31. Crise Espártacus – Os escravos agrícolas da região sul da península itálica reuniram-se em Cápua, sob a direção do gladiador Espártacus, espalhando pânico na população romana. Os escravos foram vencidos pelos exércitos de Pompeu e Crasso que, como recompensa, foram eleitos cônsules, formando o Primeiro Triunvirato.
  • 32. Crise Primeiro Triunvirato – Envolvia Pompeu, Crasso e Júlio César. Pompeu ficou com Roma e o Ocidente; Crasso com o Oriente e Júlio César era responsável pelas Gálias.
  • 33. Crasso morreu em campanha militar; Júlio César estava em campanha contra os gauleses. Pompeu deu um golpe de Estado com o apoio do Senado. César dirigiu-se para Roma e venceu Pompeu na Farsália. Em seguida, César foi aclamado ditador, por um ano, por dez anos e por toda a vida. Em virtude de uma conspiração armada pelo Senado, Júlio César foi assassinado em 44 a.C.
  • 34. Crise Segundo Triunvirato – formaram o Segundo Triunvirato: Marco Antônio, Lépido e Otávio.
  • 35. Os Triunviros puniram os assassinos de Júlio César, instituíram o terror ao Senado e dividiram o governo romano: Otávio ficou com o Ocidente, Marco Antônio ficou com o Oriente e Lépido com a África.
  • 36. Logo, afloraram as rivalidades entre os Triunviros pela conquista da supremacia política. Lépido foi destituído de seu cargo, sob pressão de Otávio. Marco Antônio rompeu com Otávio e tornou-se o governante supremo do Oriente e, logo em seguida, fez uma aliança com Cleópatra do Egito.
  • 37. Império O imperador detinha poderes absolutos. Além de executar as leis, exercia o comando do exército e também legislava por meio de editos, decretos e mandatos. Ao Senado, restou a posição de conselheiro do imperador, com seu senatus consulta, porém seus conselhos não eram aceitos como na fase republicana.
  • 38. Alto Império Baixo Império 27aC Otávio Augusto 313dC Edito de Milão (Constantino) 476dC Queda de Roma 70dC Diáspora dos judeus 212dC Edito de Caracala (cidadania) • Otávio: “Pax Romana” • centralização do poder • sistema censitário (renda) • máxima extensão territorial • nascimento de Cristo • principais imperadores: Tibério, Calígula, Nero, Tito e Marco Aurélio • perseguição aos cristãos • crise do escravismo (séc IIIdC) • colapso econômico e político • principais imperadores: Dioclesiano, Constantino e Teodósio • divisão do império: Ocidente (Roma) e Oriente (Constantinopla) • difusão e oficialização do cristianismo (Teodósio: Edito de Tessalônica) • invasões bárbaras: pacíficas e violentas
  • 39. 1º Imperador - Otávio (27 a.C. a 14 d.C. )Suas primeiras medidas tinham por finalidade: reestruturar a administração do novo Estado imperial: restringiu as funções do Senado; criou uma nova ordem administrativa, as prefeituras; melhorou as formas de cobranças de impostos; e instituiu a guarda pretoriana com a função de garantir a proteção do imperador.
  • 40. 1º Imperador Na economia, Otávio incentivou a produção e protegeu as rotas comerciais. Empreendeu a construção de várias obras públicas, o que gerou muitos empregos aos plebeus.Para ganhar popularidade, adotou a política do pão e circo
  • 41. Política do Pão e Circo distribuição de trigo para a população pobre e organização de espetáculos públicos de circo. Após o governo de Otávio, o Império Romano foi governado por várias dinastias.
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  • 45. Paz romana A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano. Iniciou-se quando August César, em 29 a.C., declarou o fim das guerras civis e durou até o ano da morte de Marco Aurélio, em 180. Neste período, a população romana viveu protegida do seu maior receio: as invasões dos bárbaros que viviam junto às fronteiras, o limes. Pax romana era uma expressão que possuia um sentido de segurança, ordem e progresso para todos os povos dominados por Roma
  • 46. Império Romano na época de Cristo
  • 47. Dinastia Júlio-Claudiana (14-68) – Marcada por conflitos internos sangrentos entre os senadores e os imperadores: Tibério, Caio, Júlio César (Calígula), Júlio-Cláudia e Nero. Nero foi responsável pelo incêndio de Roma e pela primeira perseguição aos cristãos. Dinastia dos Flávios (69-96) – Os imperadores dessa época contaram com o apoio do exército, submeteram o Senado e governaram de forma despótica. Esses imperadores foram: Vespasiano, Tito e Domiciano.
  • 48. Dinastia dos Antoninos (96-192) – Foi o período em que o império atingiu seu maior domínio territorial, acompanhado de prosperidade econômica. O comércio desenvolveu-se, e houve grande fluxo de capitais para Roma. O poder dos imperadores foi fortalecido ainda mais, porém, em relação ao Senado, adotou-se uma política de conciliação. Essa dinastia teve os seguintes imperadores: Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo.
  • 49. Dinastia dos Severos (193-235) – Na fase final desse período, vai começar a crise do império em função do êxodo urbano, da falta de papel moeda, da inflação e da invasão dos bárbaros germanos nas fronteiras. Essa instabilidade levou o império ao declínio. Os imperadores dessa dinastia foram os seguintes: Sétimo Severo, Caracala, Heliogabalo e Severo Alexandre.
  • 50. Divisão do império Teodósio: 395 divisão (Ocidente e Oriente) Crise militar, crise econômica e crise política. Invasões Bárbaras. Crise do escravismo Cristianismo Divisão
  • 51. Crise do Império O Dominato O Dominato era uma monarquia despótica e militar, semelhante ao helenístico, ou seja, o poder do governante tinha uma fundamentação religiosa. O nome dessa instituição derivou de Dominus (senhor), que foi como passaram a se intitular os imperadores a partir de Diocleciano.
  • 52. Crise Império No governo de Diocleciano, foi criada a Tetrarquia. Para melhorar a defesa das fronteiras, principalmente com a pressão dos bárbaros, o Império foi dividido em quatro partes, cada uma delas com governo próprio. Na economia, Diocleciano tentou reduzir a inflação, por meio do Edito Máximo, que consistia na criação dos preços máximos para os produtos comercializados e um limite de ganhos sobre a jornada de trabalhos
  • 53. Constantino Em 313, Constantino assumiu o poder e restabeleceu a unidade imperial. Defensor de que a base do Império provinha das províncias do Oriente, estabeleceu, em 330, sua capital na antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada com o nome de Constantinopla. Além disso, ele instituiu o Edito de Milão, no qual reconheceu a religião cristã e transformou-a na religião mais importante de Roma. Ainda no século IV, os bárbaros iniciaram as invasões em busca de terras férteis. Em 378, os visigodos investiram contra o Império Romano, vencendo-o na batalha de Adrianópolis.
  • 54. Teodósio foi o último imperador uno. Esse imperador instituiu o Edito de Tessalônica, em 330, pelo qual a religião cristã se tornava a religião oficial do Império. Por ocasião da morte de Teodósio (395), o Império foi divido em Ocidente, governado por Honório, e Oriente, governado por Arcádio, ambos filhos do Imperador.
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  • 56. Questões Acerca do fascínio exercido pelos espetáculos de sangue na arena, muitos romanos afirmavam que eles inspiravam um nobre desprezo pela morte. Mas é possível interpretar esses espetáculos como um ritual que reafirmava o poder e a autoridade do estado romano. Os gladiadores, por exemplo, eram indivíduos sem direitos, marginalizados ou condenados por subversão da ordem pública. Ao executá-los em público, o povo romano reunido celebrava a sua superioridade e o seu direito de dominar. (adaptado de J. A. Shelton,As the Romans Did , Oxford, 1998, p. 350). a) De que maneira esse texto interpreta a popularidade dos espetáculos de sangue na Roma antiga? b) Por que, segundo o texto, o sacrifício de um gladiador perante o público reforçava as relações de dominação na sociedade romana? c) Explique por que os cristãos foram perseguidos em nome da ordem pública romana?
  • 57. Questões Neste depoimento, o Imperador Augusto (30 a.C. – 14 d.C.) descreve a “Paz Romana”, realização que assinala o apogeu da expansão do Império no Mediterrâneo: “Estendi os limites de todas as províncias do povo romano fronteiriças de nações que escapavam à obediência ao Império. Restabeleci a ordem nas províncias das Gálias, das Espanhas, na Germânia. Juntei o Egito ao Império, recuperei a Sicília, a Sardenha e as províncias além do Adriático”. (Adaptado de Gustavo Freitas, 900 textos e documentos de História, Lisboa, Plátano, s.d., v. 1, p. 96-7.) a) Qual foi o meio utilizado por Augusto para estabelecer a “Paz Romana”? b) Explique a importância do Mar Mediterrâneo para o Império Romano. c) Quais as formas de governo que antecederam a ascensão dos imperadores em Roma?
  • 58. LEGADO CULTURAL CRISTIANISMO • de ameaça à ordem a religião oficial; • monoteísmo e formação da Igreja Católica; • resistência à crise do Império. DIREITO • base da ciência jurídica no Ocidente; • Jus Naturale (Direito Natural), Jus Gentium (Direito das Gentes), Jus Civile (Direito Civil). ARTES • pintura e escultura: influência grega; • arquitetura: luxo e grandiosidade; • circos, termas, aquedutos (Fórum, Coliseu); • latim: raiz do italiano, português, espanhol; • letras: Virgílio (Eneida), Tito Lívio (História).
  • 59. Religião Culto familiar e o público Deuses protetores da família (Lares). Práticas primitivas: antepessados Privado se mistura ao público: elites. Influencias: etruscos (auspícios)e gregos (divindades)
  • 60. Deuses Zeus x Júpiter Atena x Minerva Ares x Marte Afrodite x Vênus Dionísio x Baco Podeidon x Netuno
  • 61. Cristianismo Monoteísmo Culto ao imperador (negava) Opôe-se ao militarismo Escravismo Prega igualdade social Constantino – Édito de Milão 313 Teodósio – oficializou
  • 62. A mulher na sociedade romana Papel diversificado República: conservadorismo Espaço: ambiente doméstico Império: maior liberdade, sem participar da política Maior liberdade que a mulher do mundo grego.