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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
CAMPUS ITAQUI
CULTIVO DE EUCALIPTO
EUCALYPTUS GRANDIS
EQUIPE: FÉLIX VIETTA NETO E JÉSSICA ZAMBONATO RIETZ
ITAQUI – RS
2018
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 01
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 03
3. OBJETIVOS ......................................................................................................... 04
4. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 05
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ................................................................... 08
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 10
1
1. INTRODUÇÃO
O gênero Eucalyptus, predominantemente de ocorrência natural na Austrália, possui
cerca de 700 espécies adaptadas às mais diversas condições de clima e solo (MONTAGU et
al., 2003). O eucalipto foi introduzido no Brasil como cultura florestal em 1903 e, hoje, a
eucaliptocultura no país é uma das mais avançadas do mundo, servindo de referência para
outros países, inclusive para a Austrália. Segundo dados da ABRAF (2012), em 2011 a área
ocupada por plantios florestais de Eucalyptus totalizava 4.873.952ha.
O Estado do Rio Grande do Sul possui um número muito grande de pequenas
propriedades, com áreas chamadas ainda hoje de colônia (aprox. 25 hectares), com o
desenvolvimento do estado e divisões entre herdeiros são comum termos grupos familiares
que vivem e produzem em áreas ainda menores.
Os eucaliptos são imbatíveis em seu crescimento rápido, são fonte de matéria-prima para
uma série de produtos de primeira necessidade, presentes em todas as casas brasileiras. Como
fonte de energia é uma das mais utilizadas, sendo matéria prima em grandes indústrias
siderúrgicas na produção de aço de alta qualidade e pelo homem do campo que o usa como
lenha em seu fogão.
Também é utilizado na produção de papel diminuindo o uso de matas nativas. Nossos
cadernos, folhas para desenhos e impressos são feitos de fibras de eucalipto. O Brasil tem
orgulho de sua tecnologia de produzir celulose e papel de alta qualidade. É usado como
alimento e na indústria farmacêutica, fornecendo uma série de complexos para aromatizantes,
remédios e essências. O eucalipto é também muito utilizado como matéria prima para a
construção civil e movelaria, em construções rurais e móveis rústicos, e como componente de
casas e móveis sofisticados.
Hoje é uma alternativa de renda para muitos produtores rurais, já que há demanda para
seus produtos.
As empresas nacionais já conseguem produtividades muito superiores a de 30 m³/ha/ano
de madeira. Com o conhecimento e acompanhamento de agrônomos, os pequenos produtores
podem chegar e até ultrapassar esta produtividade, através de escolha certa de espécies,
2
períodos de plantio, correção do solo, cuidados com insetos (formiga) e poda nos estágios de
crescimento.
.
3
2. JUSTIFICATIVA
As diferentes espécies de eucaliptos são aptas para as mais diversas utilizações, sendo sua
madeira amplamente empregada como matéria-prima no segmento de celulose e papel, além de
serrarias, usinas de preservação, indústrias de painéis e chapas de madeira. Outro emprego
importante é a geração de energia a partir da sua queima direta na forma de lenha, ou da sua
conversão em subprodutos de maior valor energético como o carvão vegetal. Na geração de
energia, a madeira do gênero Eucalyptus tem grande importância nos setores comercial, industrial
e residencial.
O carvão vegetal é excelente matéria-prima para a siderurgia brasileira, devido ao seu valor
como combustível e termo redutor, elevado grau de pureza e baixo custo de produção, além de
ser um produto renovável e ambientalmente correto quando oriundo de florestas plantadas, por
estes motivos justifica-se o desenvolvimento deste projeto.
4
3. OBJETIVOS
O objetivo deste projeto é demonstrar a viabilidade financeira na produção de
madeira para produção de carvão vegetal, em curto período de tempo, além de trazer benefícios
diretos para natureza.
5
4. MATERIAL E MÉTODOS
O cultivo escolhido é o Eucalyptus Grandis. O projeto será realizado no município de
Itaqui - RS, durante cinco anos, em uma área experimental de 09 hectares, na Universidade
Federal do Pampa.
Amostras de solo coletadas na camada de 0-20 cm foram utilizadas para realizar a análise
de solo, assim. Abaixo segue tabela da análise do solo e quantidade necessária de calcário e
adubo para correção do solo e cultivo do eucalipto:
Tabela 1: Dados da análise laboratorial do solo.
Atributos:
Argila 28
pH H2O 5,2
Índice SMP 5,8
P mg/dm³ 2,8
K mg/dm³ 81
MO% 2,3
Al cml/dm³ 0,6
Ca cml/dm³ 4,6
Mg cml/dm³ 1,0
H + Al cml/dm³ 5,5
CTC: efetiva
pH 7,0
10,1
11,3
(%) Saturação: Al
Base
K
9,3
51,5
18
Relações:
Ca/Mg 4,7
Ca/K 22,3
Mg/K 4,8
De acordo com a interpretação da análise de solo mostra-se necessário a aplicação de 2,3
toneladas de calcário com PRNT 100%, totalizando 20,7 toneladas na área total, para a elevação
do pH em 5,5 (ideal para a cultura). O calcário será aplicado três meses antes do plantio, com
maquina própria motorizada e após será realizada a gradagem da área para melhor incorporação
do calcário ao solo.
Para a área total será plantadas 14.944 mudas, com espaçamento entre linhas de 2 metros e
entre plantas de 3 metros. O plantio deverá começar na segunda quinzena de Setembro,
aproximadamente pelo dia 20 de Setembro. Como a cultura em questão a ser implantada
6
necessita de espaçamento entre linhas de 2 metros a adubação será realizada manualmente, em
covas. Para facilitar o trabalho manual de abertura de covas será realizado mais uma gradagem.
As covas serão abertas com cavadeiras em uma profundidade de 50 cm. Segue abaixo tabela da
necessidade de adubação:
Tabela 2: Necessidade de adubação para plantio e cobertura.
Adubo Recomendação Adubação da área
total
Uréia Plantio: 68 kg/ha
Cobertura: 409 kg/ha
Plantio: 614 kg/9 ha
Cobertura: 409 kg/9 ha
Superfosfato triplo 293 kg/há 2.634 kg/9 ha
Cloreto de potássio 32,800 kg/há 295 kg/9 ha
Os Superfosfato triplo, Cloreto de potássio e a primeira parcela de Uréia serão misturados
para homogeneização e fácil aplicação, após serão aplicados aproximadamente 219 gramas da
mistura em cada cova. O adubo depositado na cova deverá ser incorporado com um pouco do
solo para não causar danos ao sistema radicular da planta. A segunda parcela de Uréia deverá ser
aplicada para cobertura, entre 45-60 dias após o plantio. Poderá ser feita de maneira manual ou
mecanizada, com utilização do aplicador de Uréia tratorizado.
A cultura do eucalipto exige um volume de água de 3 litros por planta, no total diário de
44.832 litros de água por irrigação. A primeira irrigação deve ser feita após o plantio. Para isso
será necessário fazer a irrigação com caminhão pipa. A água para esta irrigação deverá sair de um
poço ou reservatório. Esta irrigação se faz necessária nos primeiros 30 dias de cultivo e deve ser
feita semanalmente. Não se faz necessária em meses chuvosos ou solos com alta umidade. A
irrigação deve ser feita de acordo com a umidade do solo disponível para a planta.
Outra questão importante a ser observada nesta cultura é as pragas. Uma praga altamente
prejudicial são os cupins das mudas, que atacam mudas recém-plantadas até 06 meses após o
plantio, causando destruição do sistema radicular e secamentos das mudas. Nesse caso, o controle
deve ser preventivo, com a imersão das mudas numa calda cupinicida. Após o plantio da cultura
também se faz necessário à imediata aplicação de inseticida, para evitar o dano causado pelas
formigas na planta. Tanto para o controle de cupins como de formigas recomenda-se o uso do
inseticida Max Cid Fipronil, que é recomendada a aplicação de 200 litros de calda por hectare (01
mL de produto para litro de água), tanto na imersão de mudas como na pulverização depois do
plantio. Para a prevenção de ataques de formigas recomendam-se três aplicações, uma no plantio,
7
outra no quarto mês e a última no sexto mês. Após isso não se faz mais necessário a aplicação,
pois o dano causado por formigas não afeta significativamente a planta. Observando que a
aplicação deve ser feita caso a plantação sofra ataque de formigas.
Para produção de lenha não se faz necessário a poda ou desrama da planta. Mas se o
produtor desejar uma lenha de maior qualidade e mais grossa pode-se realizar a poda da galhada
dois ou três anos após o plantio. Derivados desta poda também podem ser usados ou
comercializados como madeira.
A capina ou coroamento é de extrema importância, visto que a cultura inicialmente não se
desenvolve no meio de ervas daninhas. É recomendado realizar a capina durante o primeiro ano
de plantio, sempre que for necessário, as ervas daninhas devem ser mantidas sempre abaixo da
copa da planta.
Entre dois e quatro anos após o plantio também se pode fazer uso de herbicidas, para
controle de daninhas, porém o uso é opcional, já que não afetam mais o desenvolvimento da
cultura. Se o local estiver com muita erva daninha pode-se fazer a aplicação dois ou três meses
antes da colheita, somente para limpar o local. Para este fim recomenda-se o uso de Roundup,
recomenda-se o uso de 4 p.c./ha em 200litros calda/ha.
Após o segundo ou terceiro ano, não se faz necessário mais a manutenção da cultura. No
final do quinto ano já pode ser colhida e vendida para produção de lenha em m³ ou carvão
vegetal.
Como o projeto é somente para cinco anos, após o corte deverá ser feita a retirada das
raízes do eucalipto para limpar a área. Caso o produtor em questão ou arrendatário queira
continuar a produção, deverá realizar uma adubação de reposição e iniciar novamente o cultivo.
8
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (2018-2019)
ATIVIDADES 2018 2019 2020 2021 2022
J J A S O N D J F M A M O N D M A M J J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S
Escolha da área X
Aplicação de calcario X
Gradagem para
incorporação de calcário
X
Gradagem para plantio X
Abertura de covas X
Adubação para plantio X
Plantio X
Aplicação de formicida X X X
Irrigação X X
Adubação de cobertura X
Capina e coroamento X X X X
Poda X
Aplicação de herbicida X X X
Colheita X
9
CUSTOS
Tabela 3: Custos de cultivo de eucalipto.
Produto Gasto na área total
Calcário R$ 2.322,00
Adubo R$ 5.563,00
Máquinas R$ 3.000,00
Mão de Obra R$ 28.000,00
Mudas R$ 10.460,00
Formicida (para três aplicações) R$ 1.060,00
Herbicida (para três aplicações) R$ 240,00
TOTAL R$ 50.645,00
Tabela 4: Produção e venda.
Produto Produção ao final
do ciclo
Cotação m³ Valor recebido da
comercialização
Madeira
eucalipto
315 m³ R$ 39,92 R$ 71.856,00
Tabela 5: Tabela de lucros da produção.
Operação Valor
Venda da produção R$ 71.856,00
Gastos de produção R$ 50.645,00
Lucro Bruto R$ 21.211,00
10
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONTAGU, K. D.; KEARNEY, D. E.; SMITH, R. G. B. The biology and silviculture of pruning
planted eucalypts for clear wood production: a review. Forest Ecology and Management, v.179,
n.1, p.1-13, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS - ABRAF.
2012. Anuário estatístico da ABRAF: ano base 2011. Brasília, 2011. 150p.

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  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS ITAQUI CULTIVO DE EUCALIPTO EUCALYPTUS GRANDIS EQUIPE: FÉLIX VIETTA NETO E JÉSSICA ZAMBONATO RIETZ ITAQUI – RS 2018
  • 2. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 01 2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 03 3. OBJETIVOS ......................................................................................................... 04 4. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 05 5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ................................................................... 08 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 10
  • 3. 1 1. INTRODUÇÃO O gênero Eucalyptus, predominantemente de ocorrência natural na Austrália, possui cerca de 700 espécies adaptadas às mais diversas condições de clima e solo (MONTAGU et al., 2003). O eucalipto foi introduzido no Brasil como cultura florestal em 1903 e, hoje, a eucaliptocultura no país é uma das mais avançadas do mundo, servindo de referência para outros países, inclusive para a Austrália. Segundo dados da ABRAF (2012), em 2011 a área ocupada por plantios florestais de Eucalyptus totalizava 4.873.952ha. O Estado do Rio Grande do Sul possui um número muito grande de pequenas propriedades, com áreas chamadas ainda hoje de colônia (aprox. 25 hectares), com o desenvolvimento do estado e divisões entre herdeiros são comum termos grupos familiares que vivem e produzem em áreas ainda menores. Os eucaliptos são imbatíveis em seu crescimento rápido, são fonte de matéria-prima para uma série de produtos de primeira necessidade, presentes em todas as casas brasileiras. Como fonte de energia é uma das mais utilizadas, sendo matéria prima em grandes indústrias siderúrgicas na produção de aço de alta qualidade e pelo homem do campo que o usa como lenha em seu fogão. Também é utilizado na produção de papel diminuindo o uso de matas nativas. Nossos cadernos, folhas para desenhos e impressos são feitos de fibras de eucalipto. O Brasil tem orgulho de sua tecnologia de produzir celulose e papel de alta qualidade. É usado como alimento e na indústria farmacêutica, fornecendo uma série de complexos para aromatizantes, remédios e essências. O eucalipto é também muito utilizado como matéria prima para a construção civil e movelaria, em construções rurais e móveis rústicos, e como componente de casas e móveis sofisticados. Hoje é uma alternativa de renda para muitos produtores rurais, já que há demanda para seus produtos. As empresas nacionais já conseguem produtividades muito superiores a de 30 m³/ha/ano de madeira. Com o conhecimento e acompanhamento de agrônomos, os pequenos produtores podem chegar e até ultrapassar esta produtividade, através de escolha certa de espécies,
  • 4. 2 períodos de plantio, correção do solo, cuidados com insetos (formiga) e poda nos estágios de crescimento. .
  • 5. 3 2. JUSTIFICATIVA As diferentes espécies de eucaliptos são aptas para as mais diversas utilizações, sendo sua madeira amplamente empregada como matéria-prima no segmento de celulose e papel, além de serrarias, usinas de preservação, indústrias de painéis e chapas de madeira. Outro emprego importante é a geração de energia a partir da sua queima direta na forma de lenha, ou da sua conversão em subprodutos de maior valor energético como o carvão vegetal. Na geração de energia, a madeira do gênero Eucalyptus tem grande importância nos setores comercial, industrial e residencial. O carvão vegetal é excelente matéria-prima para a siderurgia brasileira, devido ao seu valor como combustível e termo redutor, elevado grau de pureza e baixo custo de produção, além de ser um produto renovável e ambientalmente correto quando oriundo de florestas plantadas, por estes motivos justifica-se o desenvolvimento deste projeto.
  • 6. 4 3. OBJETIVOS O objetivo deste projeto é demonstrar a viabilidade financeira na produção de madeira para produção de carvão vegetal, em curto período de tempo, além de trazer benefícios diretos para natureza.
  • 7. 5 4. MATERIAL E MÉTODOS O cultivo escolhido é o Eucalyptus Grandis. O projeto será realizado no município de Itaqui - RS, durante cinco anos, em uma área experimental de 09 hectares, na Universidade Federal do Pampa. Amostras de solo coletadas na camada de 0-20 cm foram utilizadas para realizar a análise de solo, assim. Abaixo segue tabela da análise do solo e quantidade necessária de calcário e adubo para correção do solo e cultivo do eucalipto: Tabela 1: Dados da análise laboratorial do solo. Atributos: Argila 28 pH H2O 5,2 Índice SMP 5,8 P mg/dm³ 2,8 K mg/dm³ 81 MO% 2,3 Al cml/dm³ 0,6 Ca cml/dm³ 4,6 Mg cml/dm³ 1,0 H + Al cml/dm³ 5,5 CTC: efetiva pH 7,0 10,1 11,3 (%) Saturação: Al Base K 9,3 51,5 18 Relações: Ca/Mg 4,7 Ca/K 22,3 Mg/K 4,8 De acordo com a interpretação da análise de solo mostra-se necessário a aplicação de 2,3 toneladas de calcário com PRNT 100%, totalizando 20,7 toneladas na área total, para a elevação do pH em 5,5 (ideal para a cultura). O calcário será aplicado três meses antes do plantio, com maquina própria motorizada e após será realizada a gradagem da área para melhor incorporação do calcário ao solo. Para a área total será plantadas 14.944 mudas, com espaçamento entre linhas de 2 metros e entre plantas de 3 metros. O plantio deverá começar na segunda quinzena de Setembro, aproximadamente pelo dia 20 de Setembro. Como a cultura em questão a ser implantada
  • 8. 6 necessita de espaçamento entre linhas de 2 metros a adubação será realizada manualmente, em covas. Para facilitar o trabalho manual de abertura de covas será realizado mais uma gradagem. As covas serão abertas com cavadeiras em uma profundidade de 50 cm. Segue abaixo tabela da necessidade de adubação: Tabela 2: Necessidade de adubação para plantio e cobertura. Adubo Recomendação Adubação da área total Uréia Plantio: 68 kg/ha Cobertura: 409 kg/ha Plantio: 614 kg/9 ha Cobertura: 409 kg/9 ha Superfosfato triplo 293 kg/há 2.634 kg/9 ha Cloreto de potássio 32,800 kg/há 295 kg/9 ha Os Superfosfato triplo, Cloreto de potássio e a primeira parcela de Uréia serão misturados para homogeneização e fácil aplicação, após serão aplicados aproximadamente 219 gramas da mistura em cada cova. O adubo depositado na cova deverá ser incorporado com um pouco do solo para não causar danos ao sistema radicular da planta. A segunda parcela de Uréia deverá ser aplicada para cobertura, entre 45-60 dias após o plantio. Poderá ser feita de maneira manual ou mecanizada, com utilização do aplicador de Uréia tratorizado. A cultura do eucalipto exige um volume de água de 3 litros por planta, no total diário de 44.832 litros de água por irrigação. A primeira irrigação deve ser feita após o plantio. Para isso será necessário fazer a irrigação com caminhão pipa. A água para esta irrigação deverá sair de um poço ou reservatório. Esta irrigação se faz necessária nos primeiros 30 dias de cultivo e deve ser feita semanalmente. Não se faz necessária em meses chuvosos ou solos com alta umidade. A irrigação deve ser feita de acordo com a umidade do solo disponível para a planta. Outra questão importante a ser observada nesta cultura é as pragas. Uma praga altamente prejudicial são os cupins das mudas, que atacam mudas recém-plantadas até 06 meses após o plantio, causando destruição do sistema radicular e secamentos das mudas. Nesse caso, o controle deve ser preventivo, com a imersão das mudas numa calda cupinicida. Após o plantio da cultura também se faz necessário à imediata aplicação de inseticida, para evitar o dano causado pelas formigas na planta. Tanto para o controle de cupins como de formigas recomenda-se o uso do inseticida Max Cid Fipronil, que é recomendada a aplicação de 200 litros de calda por hectare (01 mL de produto para litro de água), tanto na imersão de mudas como na pulverização depois do plantio. Para a prevenção de ataques de formigas recomendam-se três aplicações, uma no plantio,
  • 9. 7 outra no quarto mês e a última no sexto mês. Após isso não se faz mais necessário a aplicação, pois o dano causado por formigas não afeta significativamente a planta. Observando que a aplicação deve ser feita caso a plantação sofra ataque de formigas. Para produção de lenha não se faz necessário a poda ou desrama da planta. Mas se o produtor desejar uma lenha de maior qualidade e mais grossa pode-se realizar a poda da galhada dois ou três anos após o plantio. Derivados desta poda também podem ser usados ou comercializados como madeira. A capina ou coroamento é de extrema importância, visto que a cultura inicialmente não se desenvolve no meio de ervas daninhas. É recomendado realizar a capina durante o primeiro ano de plantio, sempre que for necessário, as ervas daninhas devem ser mantidas sempre abaixo da copa da planta. Entre dois e quatro anos após o plantio também se pode fazer uso de herbicidas, para controle de daninhas, porém o uso é opcional, já que não afetam mais o desenvolvimento da cultura. Se o local estiver com muita erva daninha pode-se fazer a aplicação dois ou três meses antes da colheita, somente para limpar o local. Para este fim recomenda-se o uso de Roundup, recomenda-se o uso de 4 p.c./ha em 200litros calda/ha. Após o segundo ou terceiro ano, não se faz necessário mais a manutenção da cultura. No final do quinto ano já pode ser colhida e vendida para produção de lenha em m³ ou carvão vegetal. Como o projeto é somente para cinco anos, após o corte deverá ser feita a retirada das raízes do eucalipto para limpar a área. Caso o produtor em questão ou arrendatário queira continuar a produção, deverá realizar uma adubação de reposição e iniciar novamente o cultivo.
  • 10. 8 5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (2018-2019) ATIVIDADES 2018 2019 2020 2021 2022 J J A S O N D J F M A M O N D M A M J J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S Escolha da área X Aplicação de calcario X Gradagem para incorporação de calcário X Gradagem para plantio X Abertura de covas X Adubação para plantio X Plantio X Aplicação de formicida X X X Irrigação X X Adubação de cobertura X Capina e coroamento X X X X Poda X Aplicação de herbicida X X X Colheita X
  • 11. 9 CUSTOS Tabela 3: Custos de cultivo de eucalipto. Produto Gasto na área total Calcário R$ 2.322,00 Adubo R$ 5.563,00 Máquinas R$ 3.000,00 Mão de Obra R$ 28.000,00 Mudas R$ 10.460,00 Formicida (para três aplicações) R$ 1.060,00 Herbicida (para três aplicações) R$ 240,00 TOTAL R$ 50.645,00 Tabela 4: Produção e venda. Produto Produção ao final do ciclo Cotação m³ Valor recebido da comercialização Madeira eucalipto 315 m³ R$ 39,92 R$ 71.856,00 Tabela 5: Tabela de lucros da produção. Operação Valor Venda da produção R$ 71.856,00 Gastos de produção R$ 50.645,00 Lucro Bruto R$ 21.211,00
  • 12. 10 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MONTAGU, K. D.; KEARNEY, D. E.; SMITH, R. G. B. The biology and silviculture of pruning planted eucalypts for clear wood production: a review. Forest Ecology and Management, v.179, n.1, p.1-13, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS - ABRAF. 2012. Anuário estatístico da ABRAF: ano base 2011. Brasília, 2011. 150p.