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Jardim Da Cooperação: Evangelho, Redes Sociais e Economia Solidária,
                            Editora Ultimato, p. 272



       Jardim da Cooperação é uma compilação de vários autores, de várias
orientações teológicas que nasceram do 2° Encontro do Renas, em Belo Horizonte,
MG, em 2007. A proposta do livro é, em última análise, motivar os cristãos e as
comunidades cristãs brasileiras a refletir e analisar sua vocação pessoal como uma
resposta às nossas necessidades e problemas sociais do nosso país.

       Esses artigos foram agrupados em seis partes: 1. Fundamento teológico para
entender as relações econômicas; 2. Exemplos históricos de Redes Sociais Cristãs;
3. Panorama de assistência social no Brasil; 4. Redes, parcerias e a participação
popular no desenvolvimento social; 5. Desenvolvimento comunitário; 6. Geração de
trabalho e renda. Ao todo são dezoito artigos, por dezoito autores diferentes.

       A grande contribuição ou o grande fio condutor que afere unidade do início ao
fim do livro é a disseminação da Teologia da Missão Integral como fundamento
teórico para uma resposta social cristã. Vemos também que nos artigos
antropológicos e sociológicos, a Teologia da Missão Integral é um jeito “evangélico”,
bíblico e contextualizado para lidar concretamente com os problemas da sociedade
brasileira.

       No entanto, embora o fio condutor de Jardim da Cooperação seja a Missão
Integral, o sua estratégia básica são as Redes Sociais. Uma definição a este
respeito nos é dada no capítulo 9 por dois engenheiros de produção: “a formação de
redes entre organizações é uma alternativa para otimizar as ações, tornando a
prestação de serviços mais eficiente e alcançando maior número de beneficiários”
(pg. 147). No desenrolar dos capítulos, parece claro que pertencer a uma rede
significa realizar ações concretas que modificam as organizações para melhor e a
chegar mais rapidamente a seus objetivos.

       Na criação de Redes Sociais fica claro também a intenção ou o fator
visibilidade (cap.8). Nas palavras de Flávio Conrado a formação da rede gera
“aumento da visibilidade, que pode trazer reconhecimento e legitimidade para os
segmentos históricos do protestantismo alinhados com o evangelicalismo integral”
(pg. 137). Esses dois focos simbolizam o objetivo maior de reunir as lideranças

                                                                                   1
Jardim Da Cooperação: Evangelho, Redes Sociais e Economia Solidária,
                             Editora Ultimato, p. 272

evangélicas envolvidas em ação social para identificar o trabalho social evangélico
no Brasil e buscar formas para articular o trabalho.

       Ficou claro para mim que toda ação cristã no mundo deve ser emancipadora
das realidades em todas as suas dimensões e não gerar inferioridade e novas
dependências com mero assistencialismo sem reflexão. A ação social evangélica
deve acompanhar o crescimento da organização da sociedade.

       Creio que o livro é significativo teologicamente para a liderança das igrejas
evangélicas brasileiras por ser confrontador, bíblico e preocupado com o destino do
nosso amado povo. É um livro muito atualizado, contando com profissionais de
engenharia, agronomia, antropologia, sociologia, direito e teólogos já carimbados por
sua lealdade à fé e à ação transformadora no mundo em que vivemos. Seu público é
diversificado. Como é fruto de um congresso, majoritariamente sua leitura será
recomendável (em alguns casos urgentemente) para líderes eclesiásticos ou de
ONG’s e instituições cristãs. Por isso, o livro é um convite à ação, partindo da
reflexão à representatividade evangélica de que é possível ver mudanças do
“pedacinho do céu” que já chegou com o reinado do Cristo que foi inaugurado entre
nós.

       Creio ser essencial que “o nosso plano para a vida e missão nos dá a
estratégia para a ação, ou seja, o foco na igreja local e em parceria com a
comunidade e instituições” (pg. 88). Em outras palavras, agir localmente e pensar
globalmente. Nosso alvo maior pelo qual sempre lutaremos é o completo bem-estar
bio-psico-sócio-espiritual, onde se manifesta a plena justiça do reino. Lutamos pela
restituição de tudo o que se perdeu, a reconciliação de todas as coisas, a cura
substancial que restaura tudo aquilo que é menos do que deveria ser por causa do
pecado e da queda.

       É por este e outros motivos que é altamente recomendável a leitura de
Jardim da Cooperação, seja de uma única vez ou por capítulos ou assuntos de
interesse específico. Termino com a frase cheia de verdade dita por Werner Fuchs:
“aqueles que atuam no meio social não conseguem articular sua experiência com
Deus, obtida no meio da luta, para dentro de suas igrejas” (pg. 169). A Ele, pois, seja
toda a glória!
                                                                                     2

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Jardim Cooperação: Redes, Teologia Missão

  • 1. Jardim Da Cooperação: Evangelho, Redes Sociais e Economia Solidária, Editora Ultimato, p. 272 Jardim da Cooperação é uma compilação de vários autores, de várias orientações teológicas que nasceram do 2° Encontro do Renas, em Belo Horizonte, MG, em 2007. A proposta do livro é, em última análise, motivar os cristãos e as comunidades cristãs brasileiras a refletir e analisar sua vocação pessoal como uma resposta às nossas necessidades e problemas sociais do nosso país. Esses artigos foram agrupados em seis partes: 1. Fundamento teológico para entender as relações econômicas; 2. Exemplos históricos de Redes Sociais Cristãs; 3. Panorama de assistência social no Brasil; 4. Redes, parcerias e a participação popular no desenvolvimento social; 5. Desenvolvimento comunitário; 6. Geração de trabalho e renda. Ao todo são dezoito artigos, por dezoito autores diferentes. A grande contribuição ou o grande fio condutor que afere unidade do início ao fim do livro é a disseminação da Teologia da Missão Integral como fundamento teórico para uma resposta social cristã. Vemos também que nos artigos antropológicos e sociológicos, a Teologia da Missão Integral é um jeito “evangélico”, bíblico e contextualizado para lidar concretamente com os problemas da sociedade brasileira. No entanto, embora o fio condutor de Jardim da Cooperação seja a Missão Integral, o sua estratégia básica são as Redes Sociais. Uma definição a este respeito nos é dada no capítulo 9 por dois engenheiros de produção: “a formação de redes entre organizações é uma alternativa para otimizar as ações, tornando a prestação de serviços mais eficiente e alcançando maior número de beneficiários” (pg. 147). No desenrolar dos capítulos, parece claro que pertencer a uma rede significa realizar ações concretas que modificam as organizações para melhor e a chegar mais rapidamente a seus objetivos. Na criação de Redes Sociais fica claro também a intenção ou o fator visibilidade (cap.8). Nas palavras de Flávio Conrado a formação da rede gera “aumento da visibilidade, que pode trazer reconhecimento e legitimidade para os segmentos históricos do protestantismo alinhados com o evangelicalismo integral” (pg. 137). Esses dois focos simbolizam o objetivo maior de reunir as lideranças 1
  • 2. Jardim Da Cooperação: Evangelho, Redes Sociais e Economia Solidária, Editora Ultimato, p. 272 evangélicas envolvidas em ação social para identificar o trabalho social evangélico no Brasil e buscar formas para articular o trabalho. Ficou claro para mim que toda ação cristã no mundo deve ser emancipadora das realidades em todas as suas dimensões e não gerar inferioridade e novas dependências com mero assistencialismo sem reflexão. A ação social evangélica deve acompanhar o crescimento da organização da sociedade. Creio que o livro é significativo teologicamente para a liderança das igrejas evangélicas brasileiras por ser confrontador, bíblico e preocupado com o destino do nosso amado povo. É um livro muito atualizado, contando com profissionais de engenharia, agronomia, antropologia, sociologia, direito e teólogos já carimbados por sua lealdade à fé e à ação transformadora no mundo em que vivemos. Seu público é diversificado. Como é fruto de um congresso, majoritariamente sua leitura será recomendável (em alguns casos urgentemente) para líderes eclesiásticos ou de ONG’s e instituições cristãs. Por isso, o livro é um convite à ação, partindo da reflexão à representatividade evangélica de que é possível ver mudanças do “pedacinho do céu” que já chegou com o reinado do Cristo que foi inaugurado entre nós. Creio ser essencial que “o nosso plano para a vida e missão nos dá a estratégia para a ação, ou seja, o foco na igreja local e em parceria com a comunidade e instituições” (pg. 88). Em outras palavras, agir localmente e pensar globalmente. Nosso alvo maior pelo qual sempre lutaremos é o completo bem-estar bio-psico-sócio-espiritual, onde se manifesta a plena justiça do reino. Lutamos pela restituição de tudo o que se perdeu, a reconciliação de todas as coisas, a cura substancial que restaura tudo aquilo que é menos do que deveria ser por causa do pecado e da queda. É por este e outros motivos que é altamente recomendável a leitura de Jardim da Cooperação, seja de uma única vez ou por capítulos ou assuntos de interesse específico. Termino com a frase cheia de verdade dita por Werner Fuchs: “aqueles que atuam no meio social não conseguem articular sua experiência com Deus, obtida no meio da luta, para dentro de suas igrejas” (pg. 169). A Ele, pois, seja toda a glória! 2