A primeira aula discute a importância da acessibilidade e uso das TICs no ensino de pessoas com necessidades especiais. O programa inclui discussões sobre as características e necessidades de cegos, surdos e deficientes físicos e mentais, e como as TICs podem promover a inclusão. A metodologia inclui aulas expositivas, discussões e tarefas avaliativas.
5. O uso das TICs como ferramenta de inclusão para portadores de necessidades especiais.
6. Modelagem de ambientes virtuais de aprendizagem acessíveis e adaptados para pessoas com necessidades especiais
7. Equipamentos utilizados nas aulas de Informática para o uso eficiente dos portadores de necessidades especiais .
8. Metodologia e Avaliação Aulas expositivas; discussão dos textos; tarefas escritas sobre sua leitura e prospecção de casos; discussão em fórum virtual (Moodle); demonstração de tecnologias assistivas. O aluno será avaliado pela presença, participação nas aulas e no fórum virtual, entrega das tarefas escritas e de um trabalho final.
14. Acessibilidade Universal Design Universal Tem o objetivo de construir projetos, produtos e ambientes que contemplem toda a diversidade humana: crianças, adultos altos ou baixos, anões, idosos, gestantes, obsesos, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. (Mara Gabrili)
15.
16. Adaptável : pode ser usado por pessoas de diferentes habilidades
21. Abrangente : indiferente ao espaço e tipo físico do usuário
22.
23. Uma escola inclusiva reflete e reconstrói sua organização para atendera a TODOS os alunos.
24. Esta perspectiva exige uma postura ativa de orientação aos sistemas de ensino para o desenvolvimento de programas de formação de professores, construção de projetos pedagógicos inclusivos que sejam flexivos, heterogeneos e divorciados dos padrões pré-estabelecidos para contemplar a diversidade.
25. Sendo assim, uma escola inclusiva trabalha seu ambiente, suas aulas e seu planejamento de maneira multifacetada para poder atender a todos.
34. Bibliografia da aula 1 BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva . Brasília: 07 deJaneiro de 2008. CARLETO, Ana Claudia & CAMBIAGHI, Silvana. Desenho Universal: Um conceito para todos . 2009. LIPPO PINHEIRO, Humberto. “Acessibilidade Universal”. In: Sociologia Textos e Contextos. Coord. Ottmar Teske. 2ª Edição. Canoas: Ed. Ulbra. 2005.
Notas do Editor
Conceito de Desenho Universal O Desenho Universal é um modo de concepção de espaços e produtos visando sua utilização pelo mais amplo espectro de usuários, incluindo crianças, idosos e pessoas com restrições temporárias ou permanentes. Baseia-se no respeito à diversidade humana e na inclusão de todas as pessoas nas mais diversas atividades, independente de suas idades ou habilidades. A meta é atingir um desenho de qualidade no qual, além de requisitos estéticos, é fundamental o fácil entendimento sobre o uso (legibilidade), a segurança e o conforto para todos. Logo não significa conceber espaços especiais para pessoas especiais mas, sim, dotar o espaço de qualidades que beneficiem a todos. Cabe a ergonomia ajudar a transformar positivamente as condições de trabalho para as pessoas com restrições, tanto à nível organizacional quanto ambiental. É neste último – ambiente físico, mobiliário e equipamentos – que os conhecimentos específicos do desenho universal são fundamentais. Há uma dificuldade em classificar as deficiências, principalmente devido ao seu largo espectro. Há portanto variações na classificação entre os países, segundo os médicos, educadores, etc. Para a ERGONOMIA: classificação conforme o ambiente e os equipamentos relacionados às necessidades especiais dos usuários. (Sob este enfoque, uma pessoa pode possuir uma deficiência e não ser deficiente. Exemplo: indivíduo que possui uma uma falange, e não encontra dificuldade para realizar atividades no seu trabalho) RESTRIÇÃO: indica o grau de dificuldade que cada indivíduo possui para realizar alguma atividade. Termo utilizado pela Organização Mundial da Saúde (International Classification of Functioning, Disability and Health), de 2001. • Restrição sensorial: refere-se às dificuldades na percepção das informações do meio ambiente devido a limitações nos sitemas sensoriais (auditivo, visual, paladar/olfato, háptico e orientação); • • • • Restrições cognitivas: refere-se às dificuldades no tratamento das informações recebidas (atividades mentais) ou na sua comunicação através de produção linguística devido a limitações no sistema cognitivo; • • • • Restrições físico-motoras: refere-se ao impedimento, ou às dificuldades encontradas em relação ao desenvolvimento de atividades que dependam de força física, coordenação motora, precisão ou mobilidade; • • • • Restrições múltiplas: decorrem da associação de mais de um tipo de restrição de natureza diversa. CAUSAS DAS RESTRIÇÕES Qualquer indivíduo pode ter restrições no desempenho de uma atividade. 1. deficiência 2. idade avançada 3. condições sócio-culturais 4. desenho do ambiente ONU: entre 10% e 15% de pessoas são portadoras de algum tipo de deficiência, que varia conforme seu grau de desenvolvimento. Quando a estimativa gira em torno de 10%, a distribuição das porcentagens para cada tipo de deficiência é estimada da seguinte forma: 5% para mental 2% para física 1,5% para auditiva 1% para múltipla 0,5% para visual Censo do IBGE: 14% da população brasileira é atingida por algum tipo de deficiência. Princípios do Desenho Universal 1. Uso Eqüitativo - O desenho é utilizável por pessoas com habilidades diversas. 2. Uso flexível - O desenho acomoda uma ampla faixa de preferências e habilidades. 3. Uso simples e intuitivo - O desenho é fácil de ser compreensão e independe da experiência, conhecimento, habilidades de linguagem, ou nível de concentração do usuário. 4. Informação de fácil percepção - O desenho comunica a informação necessária para o usuário, independente de suas habilidades ou das condições do ambiente. 5. Tolerância ao Erro - O desenho minimiza riscos e conseqüências adversas de ações acidentais ou não intencionais. 6. Baixo Esforço Físico - O desenho pode ser usado eficientemente, confortavelmente e com o mínimo de fadiga. 7. Dimensão e espaço para aproximação e uso – Prover dimensão e espaço apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso independente do tamanho do corpo, da postura ou mobilidade do usuário. Uso Eqüitativo - O desenho é utilizável por pessoas com habilidades diversas. Norma 1a: Prover os mesmos significados de uso para todos os usuários: idêntico quando possível, equivalente quando não possível. Exemplo: Portas com sensores se abrem sem exigir força física ou alcance das mãos de usuários de alturas variads (as mãos podem estar ocupadas). Norma 1b: Impedir segregação ou estigmatização dos usuários. Exemplo: Rampa adjacente a uma escada impede a segregação de pessoas com restrições de mobilidade. Norma 1c: Prover privacidade, segurança e proteção de forma igual a todos os usuários. Exemplo: Barras de apoio no sanitário permitem que a pessoa faça a transferência da cadeira de rodas para o vaso sanitário de forma segura. Norma 1d: Tornar o desenho atraente para todos os usuários. Exemplo: Cores que estimulam os sentidos fazem com que o ambiente se torne mais agradável. Uso flexível - O desenho acomoda uma ampla faixa de preferências e habilidades. Norma 2a: Prover escolhas na forma de utilização. Exemplo: Computador com teclado e mouse possibilita escolha na entrada dos dados. Norma 2b: Acomodar acesso e utilização para destros e canhotos. Exemplo: Guarda-corpos e guias em ambos os lados de um caminho provêem proteção e estabilidade em ambas as direções para canhotos e destros.