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Análise de Causa Raiz (ACR)
Maputo, Moçambique
Agosto de 2017
Resultados da Aprendizagem
▶ Os participantes serão capazes de:
▸Identificar e definir um problema
▸Colher dados para tomada de decisão
▸Identificar possíveis factores causais usando ferramentas apropriadas
▸Identificar causas raízes
▸Recomendar e implementar soluções
▸Documentar a Análise de Causa Raiz (ACR) e Acção Correctiva
2
Módulo 1 Introdução a ACR
3
Porquê Determinar Causa Raiz?
▶ Evitar a recorrência de problemas
▶ Reduzir possíveis lesões para o pessoal
▶ Reduzir a repetição e o desperdício
▶ Promover satisfação dos clientes e intervenientes
▶ Em última análise, reduzir custos e economizar dinheiro
4
Introdução a ACR (1)
▶ O que é ACR?
▶ Definição: A Análise da causa raiz (ACR) é um processo
sistemático para investigar um incidente, falha, problema ou
problema potencial.
5
Abordagem convencional vs ACR
6
Introdução a ACR (2)
7
Sintomas
Causas de
1º nível
Causas de
nível
superior
CAUSA/S
RAIZ
Introdução a ACR (3)
▶ Os objectivos gerais da ACR são:
▸Investigar eventos para garantir que todos os factores causais possíveis
sejam identificados.
▸Assegurar que existem medidas adequadas e que funcionem
eficazmente para mitigar e prevenir a recorrência.
8
Introdução a ACR (4)
▶ Os eventos que podem levar a ACR incluem eventos internos,
externos, sistémicos e aleatórios
▶ Exemplos de eventos
9
Exemplos de disparadores incluem:
▶ Revisão pela Gestão
▶ Auditoria interna/externa (Não conformidades)
▶ Incidentes/Acidentes
▶ Avaliações de Risco
▶ AEQ/TP
▶ Revisão de indicadores de qualidade de GA/CQ como rejeição de
amostra/TRL/taxa de contaminação, etc.
▶ Registos de manutenção e CQ de instrumentos
▶ Inspecções de saúde e segurança
▶ Reclamações de clientes
▶ Preocupações e sugestões de funcionários
10
Módulo 2 Processo de ACR
11
Ciclo de ACR
12
Identificação do
problema
Definição do
problema
Compreensão do
problema
Identificação da
causa raiz
Implementação
da solução/acção
correctiva
Monitoria do
sistema
1. Identificação do problema
▶ Que prova você tem que o problema existe?
▶ Há quanto tempo o problema existe?
▶ Qual o impacto do problema?
13
2. Definição do problema
• O que aconteceu?
• Quando isso aconteceu?
• Onde isso aconteceu?
• Qual foi o impacto?
NÃO
• Causa ou solução
14
3. Identificação de possíveis
factores causais
1.Causa directa: evento/condição imediata que causou acidente
2.Causa contribuinte: Evento/condição que aumenta a
probabilidade ou gravidade do acidente
3.Causa raiz: evento/condição que, se corrigida, evita a
recorrência
15
Perguntas a fazer
▶ Qual sequência de eventos leva ao problema?
▶ Quais condições permitem que o problema ocorra?
▶ Quais outros problemas/factores envolvem a ocorrência do
problema central?
16
Categorias de possíveis causas
▶ Ambiente e condições do local - clima, ruído, ar, etc.
▶ Equipamento/materiais - registos, manuais, POPs
▶ Métodos e processos - política, procedimentos, directrizes
▶ Factores humanos - experiência, treino, stress, fadiga,
experiência
▶ Problemas de liderança - administração e gestão (supervisão,
avaliações, planos de acção e acompanhamento)
▶ Problemas de informação - comunicação
▶ Factores externos fora do controlo
17
4. Identificação e selecção de causa(s) raiz
• Porquê o factor causal existe?
• Qual é o verdadeiro motivo pelo qual o
problema ocorreu?
• Usar as ferramentas de identificação do
factor causal para analisar as causas raízes
de cada factor.
• Essas ferramentas são projectadas para
incentivar a cavar mais fundo em cada
nível de causa efeito
18
Soluções através de chuva de ideias
▶ O que pode ser feito para evitar que o problema aconteça
novamente?
▶ Tipos de soluções:
▸Imediata/Contenção - reactiva, o problema já ocorreu
▸Correctiva - reactiva
▸Preventiva -proactiva, o problema ainda não aconteceu
▶ Registar todas as soluções
19
Considerar o seguinte :
▶ Eficácia
▶ Facilidade de Implementação
▶ Recursos necessários, custo
▶ Retorno sobre Investimento (nem sempre aplicável ou
quantificável, especialmente para Incidentes de Segurança)
▶ Efeitos negativos potenciais - você não quer que sua solução
cause outros problemas
▶ Área de controlo
Fazer isto antes de implementar!
20
Avaliar
▶ O que pode fazer para evitar que o problema aconteça
novamente?
▶ Quais são os riscos de implementar a solução?
▶ Quais são as consequências de não implementar as
recomendações?
▶ A solução irá introduzir novos riscos/s?
▶ A implementação das recomendações é mensurável?
21
5. Implementação de
soluções/acção correctiva
Este é essencialmente o plano de acção
▶ Como a solução será implementada?
▶ Quem é responsável pela solução?
▶ Datas alvo para conclusão
Usar uma linguagem específica no plano
Exemplo: "comprar 2 anilhas de borracha de torneira de 2,5, 3,0 e 3,5 cm de diâmetro"
em vez de “comprar anilhas".
22
Contenção vs. Acção correctiva
▶ Contenção:
▸Imediata
▸Aborda o incidente ou o sintoma e não a causa raiz
▸Não tem efeito a longo prazo no sistema
▶ Acção correctiva de longo prazo deve:
▸Abordar o problema do sistema
▸Eliminar a Causa Raiz
▸Ser implementado em tempo útil
▸Incluir um plano detalhado se demorar bastante tempo
▸Ser apropriado ao risco envolvido
• Risco para o cliente, funcionário, organização, público, etc.
23
6. Monitoria de soluções
▶ Verificação de eficácia
▸Pode ser confundido com a verificação da implementação = Conclusão de tarefas de
acção correctiva correctamente.
▸Monitorar e medir o processo para verificar a eficácia das acções realizadas.
▸Muitas vezes indica uma Causa Raiz incorrecta identificada ou Acções correctivas
inadequadas.
24
6. Monitoria de soluções
▶ Verificação de eficácia
▸Monitorar e medir se qualquer outra pessoa sofre uma lesão de forma
semelhante?
– Isso parece uma maneira lógica, mas é de natureza reactiva.
– Alguém tem que sofrer lesão antes de tomar medidas adicionais.
– O risco pode ser muito grande.
– Métodos adicionais devem ser considerados.
▸Considerar realizar auditorias como ferramenta de verificação
▸ Métodos adicionais ….. Exemplos?
25
Fecho
▶ O fecho só pode ocorrer após uma verificação bem-sucedida das
acções correctivas.
▶ Por natureza, acções correctivas eficazes evitarão a recorrência.
▶ Se as acções correctivas não puderem ser consideradas eficazes,
então a Análise da Causa Raiz deve ser repetida.
▶ Se tiver sucesso, registar a data de fecho.
26
Barreiras organizacionais ou
culturais comuns
▶ O problema está mal ou incorrectamente definido.
▶ Não é utilizada uma abordagem sistemática.
▶ As investigações são interrompidas prematuramente.
▶ As decisões são baseadas em suposições, pressentimentos ou pressupostos.
▶ É usado um nível de detalhe inadequado.
▶ As correcções de contenção provisórias às vezes são tornadas "permanentes".
▶ As habilidades, conhecimentos e experiências necessárias para descobrir a causa
raiz não estão disponíveis.
▶ A falta de impulso organizacional para enfrentar os problemas "maiores".
▶ Medo de ser culpado.
▶ "Eu não tenho tempo".
27
Módulo 3 Técnicas e Ferramentas
28
Ferramentas de Identificação de
Factores Causais
▶ 5W1H (5 porquês & 1 como)
▶ Matriz é - não é
▶ 5 porquês – perguntar “porquê” até chegar a raiz do problema
▶ Diagramas de causa e efeito - Criar um gráfico de todos os possíveis
factores causais, para ver onde o problema pode ter começado (Ishikawa
ou mapeamento de causas).
▶ FMEA (Failure Mode & Effect Analysis/Análise do Modo e Efeito de Falhas)
– Repartir um problema em partes pequenas e detalhadas para entender
melhor o quadro geral
▶ Análise de Pareto
29
Ferramenta: 5W1H
▶ O quê
▶ Quem
▶ Onde
▶ Quando
▶ Porquê
▶ Como (Muito/muitas vezes)
30
Ferramenta: matriz é – não é
▶ Eficaz nos primeiros estágios de identificação e definição do
problema
▶ Características da análise É - NÃO É
▸Cria contexto para a declaração do problema
▸Descreve o que a ACR irá e não abordará
▸Mantém o foco da equipa de ACR
31
Exemplo 1
Requisito É NÃO É
POP desenvolvido X
Técnico treinado usando POP X
Instrução de trabalho desenvolvida X
Técnicos treinados usando instruções de trabalho X
Instrução de trabalho foi seguida X
Plano de controlo de risco disponível X
Plano de controlo de risco seguido X
Auditoria interna conduzida X
32
Exemplo 2
33
É NÃO É Potenciais causas Acção futura
Onde Baciloscopia Giemsa, coloração
Gram
Carga de trabalho alta no
laboratório de TB
Verificar se a equipa de
funcionários é adequada
no laboratório de TB
O quê Baixa qualidade do
corante
Reagentes de
coloração, preparação
de corantes
Não filtração de corante
de ZN, tempos
Verificar quem deve filtrar
o corante, verificar se o
cronómetro está disponível
e usado
Quando Durante o turno X Quando X não está de
turno
Somente quando X faz a
coloração
Investigar a técnica de
coloração de X
Quem Técnico X Outros técnicos Técnico X não é cuidadoso
ou é muito ocupado
Verificar horários de
tarefas diárias; Verificar se
é problema
pessoal/atitude
Ferramenta: 5 porquês
▶ Muitas vezes, a resposta ao primeiro "porquê" induzirá outro
"porquê" e a resposta para o segundo "porquê" induzirá outro
e assim por diante; Daí o nome da estratégia 5 porquês.
▶ Os benefícios dos 5 porquês incluem:
▸Ajuda a determinar rapidamente a causa raiz de um problema
▸É fácil de aprender e aplicar
“ Se você não faz as perguntas certas, não obtém as respostas certas. Uma pergunta feita no caminho
certo geralmente aponta para sua própria resposta. Fazer perguntas é o ABC do diagnóstico. Somente a
mente inquisitiva resolve problemas“ - Edward Hodnett
34
Ferramenta: Análise dos 5 porquês
▶ Abordagem qualitativa da análise de causa raiz e normalmente é
realizada por uma equipa. Isso ajuda a determinar rapidamente
a causa raiz de um problema e é fácil de aprender e aplicar.
35
Exemplo
▶ Porquê 1 Porquê os resultados do teste ABC foram atrasados?
▸Resposta: Porque o instrumento avariou
▶ Porquê 2: Porquê o instrumento avariou?
▸Resposta: Porque a manutenção não foi feita
▶ Porquê 3: Porquê a manutenção não foi feita ?
▸Resposta: Porque o engenheiro de serviços não veio
▶ Porquê 4: Porquê o engenheiro de serviços não veio?
▸Resposta: Porque o engenheiro de serviço não estava informado sobre quando vir
▶ Porquê 5: Porque ele não estava informado sobre quando vir?
▸Resposta: Porque os calendários de manutenção preventiva não existem
36
Desvantagens da técnica
37
Actividade 1
▶ 5 porquês
38
Ferramenta: Diagrama de causa e
efeito
▶ Identificação do problema
▸ Escrever o problema exacto numa caixa no lado esquerdo do papel e desenhar uma linha horizontalmente a partir
da caixa
▶ Identificar os principais factores envolvidos - pode haver vários
▸ Desenhar linhas fora da "espinha" para cada factor envolvido e rotular (estes são as “espinhas do peixe")
▶ Identificar potenciais causas
▸ Exibir no diagrama como linhas menores provenientes das “espinhas" do peixe
▶ Analisar o seu diagrama para determinar as causas raiz
39
Categorias de factores causais
▶ 6 ou 7 Ms
▶ Algumas vezes 8 Ms
40
Diagrama de Ishikawa/espinha de
peixe
41
Actividade 2
▶ Diagrama de espinha de peixe/Ishikawa
42
Ferramenta: Análise de Pareto
▶ A regra 80-20, sugere que 80% dos impactos de um problema
geralmente resultam de apenas 20% de suas causas.
▶ O método de Pareto fornece uma técnica simples para
quantificar a gravidade de um problema e identificar as causas
mais importantes a serem abordadas.
43
Actividade 3
▶ Exercício de gráficos de Pareto
44
Documentos e registos
▸POP para análise de causa raiz e acção correctiva - incluir um diagrama
de fluxo de processo para cada
▸Modelos para ferramentas de resolução de problemas
▸Formulários para o processo de ACR, acção correctiva e acção
preventiva
45
ACR – Exemplo (1)
▶ Evento/problema: o Sr. X escorregou numa poça de água
enquanto trabalhava sozinho no laboratório e se feriu.
46
ACR efectivo(2)
▶ Investigar o problema:
• Entrevistar pessoal afectado (o Sr. X terá mais informações sobre o incidente).
• Olhar para a área afectada.
• Observar durante as horas normais de trabalho.
• Registar os factos
•
▶ Ferramentas usadas?
47
Usando os 5 porquês (1)
▶ Exemplo 1:
▸ Realizar a análise de causa raiz usando a ferramenta 5 porquês
1. Porquê o Sr. X caiu? - Havia água no chão.
2. Porquê havia água no chão? - A torneira no laboratório de bioquímica estava vazando.
3. Porque a torneira estava vazando? - A borracha da anilha da torneira havia se danificado e
não foi reportado.
4. Porquê o dano não foi informado? - O Gestor de Biossegurança estava ausente em licença de
maternidade e a avaliação das instalações não foi feita mensalmente de acordo com o
cronograma de avaliações
5. Porquê a avaliação mensal não foi feita? - Ninguém ficou delegado das tarefas do Gestor de
biossegurança na sua ausência.
6. Porquê as tarefas do Gestor de biossegurança não foram delegadas a ninguém? – Não há
nenhum procedimento para a delegação de tarefas do Gestor de Biossegurança.
48
Usando os 5 porquês (2)
▶ Exemplo 2:
▸ Realizar a análise de causa raiz usando a ferramenta 5 porquês
1. Por que o Sr. X caiu? - Havia água no chão.
2. Por que havia água no chão? - A torneira no laboratório de bioquímica estava derramando
através de um furo na bacia.
3. Porque a torneira estava derramando? - A borracha da anilha da torneira danificou e não foi
substituída.
4. Por que a anilha danificada não foi substituída? - Os técnicos de manutenção da instalação
não verificam regularmente as torneiras
5. Por que as torneiras não foram verificadas regularmente? - A verificação das torneiras não foi
incluída na lista de tarefas.
49
Usando os 5 porquês (3)
▶ Exemplo 3:
▸ Realizar a análise de causa raiz usando a ferramenta 5 porquês
1. Porquê o Sr. X caiu? - Porque ele estava usando sandálias planas com solas lisas no laboratório
e escorregou numa poça de água.
2. Porquê ele estava usando sandálias planas no laboratório? - Porque ele prefere sandálias e
não foi informado sobre os sapatos a serem usados ​​no laboratório.
3. Porquê ele não foi informado sobre o tipo de sapatos a usar? - Porque não existe um código de
vestuário formal para o laboratório.
4. Porquê não existe um código de vestuário formal para o laboratório? - Porque a direcção não
tem nenhuma política para o vestuário adequado de laboratório?
5. Porquê a direcção não tem uma política para o uso de vestuário apropriado de laboratório? -
Porque eles não foram envolvidos pelo comité de biossegurança sobre este assunto.
50
Tripé/ Formulário 5 porquês
Porquê?
Porquê?
Porqu~e
?
Porquê?
Porquê?
Porquê?
Porquê?
Porquê?
Porquê?
Porquê?
Porquê?
Porquê?
A
C
B
Causa
Raiz
Definição do problema Usar este caminho
para o evento
específico sendo
investigado
Usar este caminho para
investigar porquê o
problema não foi detectado
Usar este caminho para
investigar a
Causa raiz sistémica
Porquê?
Nº de ocorrência: _______________
Data: _____________
Corrective Actions,
By whom
Date
A.
B.
C.
Lessons Learned
•
Look Across
Laboratory/Facility
•
51
ACR eficaz (3)
▶ Precisamos cavar mais fundo?
▶ Qual é a causa raiz?
▶ Qual é a solução/acção correctiva?
▶ Manutenção de registos
52
Contenção – Acção imediata
▶ Acção de contenção sem determinar a causa raiz
• Limpar o derrame de água. Isso provavelmente aconteceu por algum momento.
• Aguardar que o Sr. X se recupere.
• Lembrar ao Sr. X para observar os perigos de derrame.
• Rezar para que não aconteça novamente
53
Contenção – Acção imediata
▶ Contenção neste caso deve incluir :
• Limpar o derrame.
• Reparar a torneira e a bacia com vazamento.
• Inspeccionar outras torneiras e bacias para problemas semelhantes.
54
▶ Usando o exemplo dado, estabelecemos:
• Qual é o problema?
– Torneiras com vazamentos
• Como o problema ocorreu?
– A manutenção não foi feita em torneiras
• Porquê o sistema falhou?
– A avaliação de torneiras não faz parte da programação de manutenção preventiva.
• Porquê o problema não foi detectado?
– Não há mecanismos de verificação
55
Soluções/Acções correctivas
Acção correctiva eficaz
▶ No nosso exemplo:
▸Sobre o que a nossa acção correctiva a longo prazo deve focar?
56
Acção correctiva eficaz
▶ Exemplo 1:
• Procedimentos de actualização para a delegação de tarefas para incluir o Gestor
de Biossegurança e funcionários delegados
• Treino do pessoal delegado
• Verificar se as torneiras estão ainda em boas condições durante avaliações de
segurança mensais
▶ Exemplo 2:
• Actualizar a lista de tarefas para a equipa de manutenção da Instalação para
incluir verificação da canalização no laboratório
• O calendário de manutenção deve ser desenvolvido e os registos mantidos
▶ Exemplo 3:
• Desenvolver e implementar políticas sobre o código de vestuário do laboratório
• Treinar o Gestor de Biossegurança e o comité de segurança
• Garantir o engajamento regular com a direcção
57
Acção correctiva eficaz
▶ Verificação da eficácia
• Realizar auditorias regulares de:
– Áreas onde as torneiras estão instaladas
» Verificação se há fugas nas anilhas pelos técnicos de manutenção de instalações
– Processo de Manutenção Preventiva
» Calendário de manutenção preventiva
» Treino de pessoal de manutenção
» Disponibilidade de anilhas sobressalentes para torneiras; Quantidade e tamanho
correcto
– Pessoal vestindo vestuário correcto no laboratório (verificações de segurança)
58
Soluções arriscadas a ter cuidado
▶ Aplicação de soluções sem data de validade atribuída
▶ Soluções que começam com "re-"
▸Re-treinar, reescrever
▶ Dependência excessiva de procedimentos - o desenvolvimento de
um novo procedimento não deve ser a primeira linha de defesa
▶ Lembre-se: os pontos de acção não são soluções, Ex. Criar um registo
de acidentes, chamar a família do funcionário, corrigir o documento
...... outros exemplos?
▸Por exemplo, Comprar novas anilhas de torneiras de diferentes tamanhos
59
Sumário
▶ ACR deve:
▸Usar uma abordagem sistemática para identificar a origem de um
problema
▸Ser um esforço de equipe
▸Ser verificado para implementação e eficácia
▸Não terminar em "Erro do operador" ou "Falha do equipamento"
▸Usar ferramentas de investigação apropriadas
▸Abordar os problemas sistémicos profundamente enraizados
60
Resultados da Aprendizagem
▶ Você é capaz de:
▸Identificar e definir um problema?
▸Colher dados para tomada de decisão?
▸Identificar possíveis factores causais usando ferramentas apropriadas?
▸Identificar as causas raízes?
▸Recomendar e implementar soluções?
61
Obrigado pela sua atenção!
62

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  • 1. Análise de Causa Raiz (ACR) Maputo, Moçambique Agosto de 2017
  • 2. Resultados da Aprendizagem ▶ Os participantes serão capazes de: ▸Identificar e definir um problema ▸Colher dados para tomada de decisão ▸Identificar possíveis factores causais usando ferramentas apropriadas ▸Identificar causas raízes ▸Recomendar e implementar soluções ▸Documentar a Análise de Causa Raiz (ACR) e Acção Correctiva 2
  • 4. Porquê Determinar Causa Raiz? ▶ Evitar a recorrência de problemas ▶ Reduzir possíveis lesões para o pessoal ▶ Reduzir a repetição e o desperdício ▶ Promover satisfação dos clientes e intervenientes ▶ Em última análise, reduzir custos e economizar dinheiro 4
  • 5. Introdução a ACR (1) ▶ O que é ACR? ▶ Definição: A Análise da causa raiz (ACR) é um processo sistemático para investigar um incidente, falha, problema ou problema potencial. 5
  • 7. Introdução a ACR (2) 7 Sintomas Causas de 1º nível Causas de nível superior CAUSA/S RAIZ
  • 8. Introdução a ACR (3) ▶ Os objectivos gerais da ACR são: ▸Investigar eventos para garantir que todos os factores causais possíveis sejam identificados. ▸Assegurar que existem medidas adequadas e que funcionem eficazmente para mitigar e prevenir a recorrência. 8
  • 9. Introdução a ACR (4) ▶ Os eventos que podem levar a ACR incluem eventos internos, externos, sistémicos e aleatórios ▶ Exemplos de eventos 9
  • 10. Exemplos de disparadores incluem: ▶ Revisão pela Gestão ▶ Auditoria interna/externa (Não conformidades) ▶ Incidentes/Acidentes ▶ Avaliações de Risco ▶ AEQ/TP ▶ Revisão de indicadores de qualidade de GA/CQ como rejeição de amostra/TRL/taxa de contaminação, etc. ▶ Registos de manutenção e CQ de instrumentos ▶ Inspecções de saúde e segurança ▶ Reclamações de clientes ▶ Preocupações e sugestões de funcionários 10
  • 11. Módulo 2 Processo de ACR 11
  • 12. Ciclo de ACR 12 Identificação do problema Definição do problema Compreensão do problema Identificação da causa raiz Implementação da solução/acção correctiva Monitoria do sistema
  • 13. 1. Identificação do problema ▶ Que prova você tem que o problema existe? ▶ Há quanto tempo o problema existe? ▶ Qual o impacto do problema? 13
  • 14. 2. Definição do problema • O que aconteceu? • Quando isso aconteceu? • Onde isso aconteceu? • Qual foi o impacto? NÃO • Causa ou solução 14
  • 15. 3. Identificação de possíveis factores causais 1.Causa directa: evento/condição imediata que causou acidente 2.Causa contribuinte: Evento/condição que aumenta a probabilidade ou gravidade do acidente 3.Causa raiz: evento/condição que, se corrigida, evita a recorrência 15
  • 16. Perguntas a fazer ▶ Qual sequência de eventos leva ao problema? ▶ Quais condições permitem que o problema ocorra? ▶ Quais outros problemas/factores envolvem a ocorrência do problema central? 16
  • 17. Categorias de possíveis causas ▶ Ambiente e condições do local - clima, ruído, ar, etc. ▶ Equipamento/materiais - registos, manuais, POPs ▶ Métodos e processos - política, procedimentos, directrizes ▶ Factores humanos - experiência, treino, stress, fadiga, experiência ▶ Problemas de liderança - administração e gestão (supervisão, avaliações, planos de acção e acompanhamento) ▶ Problemas de informação - comunicação ▶ Factores externos fora do controlo 17
  • 18. 4. Identificação e selecção de causa(s) raiz • Porquê o factor causal existe? • Qual é o verdadeiro motivo pelo qual o problema ocorreu? • Usar as ferramentas de identificação do factor causal para analisar as causas raízes de cada factor. • Essas ferramentas são projectadas para incentivar a cavar mais fundo em cada nível de causa efeito 18
  • 19. Soluções através de chuva de ideias ▶ O que pode ser feito para evitar que o problema aconteça novamente? ▶ Tipos de soluções: ▸Imediata/Contenção - reactiva, o problema já ocorreu ▸Correctiva - reactiva ▸Preventiva -proactiva, o problema ainda não aconteceu ▶ Registar todas as soluções 19
  • 20. Considerar o seguinte : ▶ Eficácia ▶ Facilidade de Implementação ▶ Recursos necessários, custo ▶ Retorno sobre Investimento (nem sempre aplicável ou quantificável, especialmente para Incidentes de Segurança) ▶ Efeitos negativos potenciais - você não quer que sua solução cause outros problemas ▶ Área de controlo Fazer isto antes de implementar! 20
  • 21. Avaliar ▶ O que pode fazer para evitar que o problema aconteça novamente? ▶ Quais são os riscos de implementar a solução? ▶ Quais são as consequências de não implementar as recomendações? ▶ A solução irá introduzir novos riscos/s? ▶ A implementação das recomendações é mensurável? 21
  • 22. 5. Implementação de soluções/acção correctiva Este é essencialmente o plano de acção ▶ Como a solução será implementada? ▶ Quem é responsável pela solução? ▶ Datas alvo para conclusão Usar uma linguagem específica no plano Exemplo: "comprar 2 anilhas de borracha de torneira de 2,5, 3,0 e 3,5 cm de diâmetro" em vez de “comprar anilhas". 22
  • 23. Contenção vs. Acção correctiva ▶ Contenção: ▸Imediata ▸Aborda o incidente ou o sintoma e não a causa raiz ▸Não tem efeito a longo prazo no sistema ▶ Acção correctiva de longo prazo deve: ▸Abordar o problema do sistema ▸Eliminar a Causa Raiz ▸Ser implementado em tempo útil ▸Incluir um plano detalhado se demorar bastante tempo ▸Ser apropriado ao risco envolvido • Risco para o cliente, funcionário, organização, público, etc. 23
  • 24. 6. Monitoria de soluções ▶ Verificação de eficácia ▸Pode ser confundido com a verificação da implementação = Conclusão de tarefas de acção correctiva correctamente. ▸Monitorar e medir o processo para verificar a eficácia das acções realizadas. ▸Muitas vezes indica uma Causa Raiz incorrecta identificada ou Acções correctivas inadequadas. 24
  • 25. 6. Monitoria de soluções ▶ Verificação de eficácia ▸Monitorar e medir se qualquer outra pessoa sofre uma lesão de forma semelhante? – Isso parece uma maneira lógica, mas é de natureza reactiva. – Alguém tem que sofrer lesão antes de tomar medidas adicionais. – O risco pode ser muito grande. – Métodos adicionais devem ser considerados. ▸Considerar realizar auditorias como ferramenta de verificação ▸ Métodos adicionais ….. Exemplos? 25
  • 26. Fecho ▶ O fecho só pode ocorrer após uma verificação bem-sucedida das acções correctivas. ▶ Por natureza, acções correctivas eficazes evitarão a recorrência. ▶ Se as acções correctivas não puderem ser consideradas eficazes, então a Análise da Causa Raiz deve ser repetida. ▶ Se tiver sucesso, registar a data de fecho. 26
  • 27. Barreiras organizacionais ou culturais comuns ▶ O problema está mal ou incorrectamente definido. ▶ Não é utilizada uma abordagem sistemática. ▶ As investigações são interrompidas prematuramente. ▶ As decisões são baseadas em suposições, pressentimentos ou pressupostos. ▶ É usado um nível de detalhe inadequado. ▶ As correcções de contenção provisórias às vezes são tornadas "permanentes". ▶ As habilidades, conhecimentos e experiências necessárias para descobrir a causa raiz não estão disponíveis. ▶ A falta de impulso organizacional para enfrentar os problemas "maiores". ▶ Medo de ser culpado. ▶ "Eu não tenho tempo". 27
  • 28. Módulo 3 Técnicas e Ferramentas 28
  • 29. Ferramentas de Identificação de Factores Causais ▶ 5W1H (5 porquês & 1 como) ▶ Matriz é - não é ▶ 5 porquês – perguntar “porquê” até chegar a raiz do problema ▶ Diagramas de causa e efeito - Criar um gráfico de todos os possíveis factores causais, para ver onde o problema pode ter começado (Ishikawa ou mapeamento de causas). ▶ FMEA (Failure Mode & Effect Analysis/Análise do Modo e Efeito de Falhas) – Repartir um problema em partes pequenas e detalhadas para entender melhor o quadro geral ▶ Análise de Pareto 29
  • 30. Ferramenta: 5W1H ▶ O quê ▶ Quem ▶ Onde ▶ Quando ▶ Porquê ▶ Como (Muito/muitas vezes) 30
  • 31. Ferramenta: matriz é – não é ▶ Eficaz nos primeiros estágios de identificação e definição do problema ▶ Características da análise É - NÃO É ▸Cria contexto para a declaração do problema ▸Descreve o que a ACR irá e não abordará ▸Mantém o foco da equipa de ACR 31
  • 32. Exemplo 1 Requisito É NÃO É POP desenvolvido X Técnico treinado usando POP X Instrução de trabalho desenvolvida X Técnicos treinados usando instruções de trabalho X Instrução de trabalho foi seguida X Plano de controlo de risco disponível X Plano de controlo de risco seguido X Auditoria interna conduzida X 32
  • 33. Exemplo 2 33 É NÃO É Potenciais causas Acção futura Onde Baciloscopia Giemsa, coloração Gram Carga de trabalho alta no laboratório de TB Verificar se a equipa de funcionários é adequada no laboratório de TB O quê Baixa qualidade do corante Reagentes de coloração, preparação de corantes Não filtração de corante de ZN, tempos Verificar quem deve filtrar o corante, verificar se o cronómetro está disponível e usado Quando Durante o turno X Quando X não está de turno Somente quando X faz a coloração Investigar a técnica de coloração de X Quem Técnico X Outros técnicos Técnico X não é cuidadoso ou é muito ocupado Verificar horários de tarefas diárias; Verificar se é problema pessoal/atitude
  • 34. Ferramenta: 5 porquês ▶ Muitas vezes, a resposta ao primeiro "porquê" induzirá outro "porquê" e a resposta para o segundo "porquê" induzirá outro e assim por diante; Daí o nome da estratégia 5 porquês. ▶ Os benefícios dos 5 porquês incluem: ▸Ajuda a determinar rapidamente a causa raiz de um problema ▸É fácil de aprender e aplicar “ Se você não faz as perguntas certas, não obtém as respostas certas. Uma pergunta feita no caminho certo geralmente aponta para sua própria resposta. Fazer perguntas é o ABC do diagnóstico. Somente a mente inquisitiva resolve problemas“ - Edward Hodnett 34
  • 35. Ferramenta: Análise dos 5 porquês ▶ Abordagem qualitativa da análise de causa raiz e normalmente é realizada por uma equipa. Isso ajuda a determinar rapidamente a causa raiz de um problema e é fácil de aprender e aplicar. 35
  • 36. Exemplo ▶ Porquê 1 Porquê os resultados do teste ABC foram atrasados? ▸Resposta: Porque o instrumento avariou ▶ Porquê 2: Porquê o instrumento avariou? ▸Resposta: Porque a manutenção não foi feita ▶ Porquê 3: Porquê a manutenção não foi feita ? ▸Resposta: Porque o engenheiro de serviços não veio ▶ Porquê 4: Porquê o engenheiro de serviços não veio? ▸Resposta: Porque o engenheiro de serviço não estava informado sobre quando vir ▶ Porquê 5: Porque ele não estava informado sobre quando vir? ▸Resposta: Porque os calendários de manutenção preventiva não existem 36
  • 38. Actividade 1 ▶ 5 porquês 38
  • 39. Ferramenta: Diagrama de causa e efeito ▶ Identificação do problema ▸ Escrever o problema exacto numa caixa no lado esquerdo do papel e desenhar uma linha horizontalmente a partir da caixa ▶ Identificar os principais factores envolvidos - pode haver vários ▸ Desenhar linhas fora da "espinha" para cada factor envolvido e rotular (estes são as “espinhas do peixe") ▶ Identificar potenciais causas ▸ Exibir no diagrama como linhas menores provenientes das “espinhas" do peixe ▶ Analisar o seu diagrama para determinar as causas raiz 39
  • 40. Categorias de factores causais ▶ 6 ou 7 Ms ▶ Algumas vezes 8 Ms 40
  • 42. Actividade 2 ▶ Diagrama de espinha de peixe/Ishikawa 42
  • 43. Ferramenta: Análise de Pareto ▶ A regra 80-20, sugere que 80% dos impactos de um problema geralmente resultam de apenas 20% de suas causas. ▶ O método de Pareto fornece uma técnica simples para quantificar a gravidade de um problema e identificar as causas mais importantes a serem abordadas. 43
  • 44. Actividade 3 ▶ Exercício de gráficos de Pareto 44
  • 45. Documentos e registos ▸POP para análise de causa raiz e acção correctiva - incluir um diagrama de fluxo de processo para cada ▸Modelos para ferramentas de resolução de problemas ▸Formulários para o processo de ACR, acção correctiva e acção preventiva 45
  • 46. ACR – Exemplo (1) ▶ Evento/problema: o Sr. X escorregou numa poça de água enquanto trabalhava sozinho no laboratório e se feriu. 46
  • 47. ACR efectivo(2) ▶ Investigar o problema: • Entrevistar pessoal afectado (o Sr. X terá mais informações sobre o incidente). • Olhar para a área afectada. • Observar durante as horas normais de trabalho. • Registar os factos • ▶ Ferramentas usadas? 47
  • 48. Usando os 5 porquês (1) ▶ Exemplo 1: ▸ Realizar a análise de causa raiz usando a ferramenta 5 porquês 1. Porquê o Sr. X caiu? - Havia água no chão. 2. Porquê havia água no chão? - A torneira no laboratório de bioquímica estava vazando. 3. Porque a torneira estava vazando? - A borracha da anilha da torneira havia se danificado e não foi reportado. 4. Porquê o dano não foi informado? - O Gestor de Biossegurança estava ausente em licença de maternidade e a avaliação das instalações não foi feita mensalmente de acordo com o cronograma de avaliações 5. Porquê a avaliação mensal não foi feita? - Ninguém ficou delegado das tarefas do Gestor de biossegurança na sua ausência. 6. Porquê as tarefas do Gestor de biossegurança não foram delegadas a ninguém? – Não há nenhum procedimento para a delegação de tarefas do Gestor de Biossegurança. 48
  • 49. Usando os 5 porquês (2) ▶ Exemplo 2: ▸ Realizar a análise de causa raiz usando a ferramenta 5 porquês 1. Por que o Sr. X caiu? - Havia água no chão. 2. Por que havia água no chão? - A torneira no laboratório de bioquímica estava derramando através de um furo na bacia. 3. Porque a torneira estava derramando? - A borracha da anilha da torneira danificou e não foi substituída. 4. Por que a anilha danificada não foi substituída? - Os técnicos de manutenção da instalação não verificam regularmente as torneiras 5. Por que as torneiras não foram verificadas regularmente? - A verificação das torneiras não foi incluída na lista de tarefas. 49
  • 50. Usando os 5 porquês (3) ▶ Exemplo 3: ▸ Realizar a análise de causa raiz usando a ferramenta 5 porquês 1. Porquê o Sr. X caiu? - Porque ele estava usando sandálias planas com solas lisas no laboratório e escorregou numa poça de água. 2. Porquê ele estava usando sandálias planas no laboratório? - Porque ele prefere sandálias e não foi informado sobre os sapatos a serem usados ​​no laboratório. 3. Porquê ele não foi informado sobre o tipo de sapatos a usar? - Porque não existe um código de vestuário formal para o laboratório. 4. Porquê não existe um código de vestuário formal para o laboratório? - Porque a direcção não tem nenhuma política para o vestuário adequado de laboratório? 5. Porquê a direcção não tem uma política para o uso de vestuário apropriado de laboratório? - Porque eles não foram envolvidos pelo comité de biossegurança sobre este assunto. 50
  • 51. Tripé/ Formulário 5 porquês Porquê? Porquê? Porqu~e ? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? A C B Causa Raiz Definição do problema Usar este caminho para o evento específico sendo investigado Usar este caminho para investigar porquê o problema não foi detectado Usar este caminho para investigar a Causa raiz sistémica Porquê? Nº de ocorrência: _______________ Data: _____________ Corrective Actions, By whom Date A. B. C. Lessons Learned • Look Across Laboratory/Facility • 51
  • 52. ACR eficaz (3) ▶ Precisamos cavar mais fundo? ▶ Qual é a causa raiz? ▶ Qual é a solução/acção correctiva? ▶ Manutenção de registos 52
  • 53. Contenção – Acção imediata ▶ Acção de contenção sem determinar a causa raiz • Limpar o derrame de água. Isso provavelmente aconteceu por algum momento. • Aguardar que o Sr. X se recupere. • Lembrar ao Sr. X para observar os perigos de derrame. • Rezar para que não aconteça novamente 53
  • 54. Contenção – Acção imediata ▶ Contenção neste caso deve incluir : • Limpar o derrame. • Reparar a torneira e a bacia com vazamento. • Inspeccionar outras torneiras e bacias para problemas semelhantes. 54
  • 55. ▶ Usando o exemplo dado, estabelecemos: • Qual é o problema? – Torneiras com vazamentos • Como o problema ocorreu? – A manutenção não foi feita em torneiras • Porquê o sistema falhou? – A avaliação de torneiras não faz parte da programação de manutenção preventiva. • Porquê o problema não foi detectado? – Não há mecanismos de verificação 55 Soluções/Acções correctivas
  • 56. Acção correctiva eficaz ▶ No nosso exemplo: ▸Sobre o que a nossa acção correctiva a longo prazo deve focar? 56
  • 57. Acção correctiva eficaz ▶ Exemplo 1: • Procedimentos de actualização para a delegação de tarefas para incluir o Gestor de Biossegurança e funcionários delegados • Treino do pessoal delegado • Verificar se as torneiras estão ainda em boas condições durante avaliações de segurança mensais ▶ Exemplo 2: • Actualizar a lista de tarefas para a equipa de manutenção da Instalação para incluir verificação da canalização no laboratório • O calendário de manutenção deve ser desenvolvido e os registos mantidos ▶ Exemplo 3: • Desenvolver e implementar políticas sobre o código de vestuário do laboratório • Treinar o Gestor de Biossegurança e o comité de segurança • Garantir o engajamento regular com a direcção 57
  • 58. Acção correctiva eficaz ▶ Verificação da eficácia • Realizar auditorias regulares de: – Áreas onde as torneiras estão instaladas » Verificação se há fugas nas anilhas pelos técnicos de manutenção de instalações – Processo de Manutenção Preventiva » Calendário de manutenção preventiva » Treino de pessoal de manutenção » Disponibilidade de anilhas sobressalentes para torneiras; Quantidade e tamanho correcto – Pessoal vestindo vestuário correcto no laboratório (verificações de segurança) 58
  • 59. Soluções arriscadas a ter cuidado ▶ Aplicação de soluções sem data de validade atribuída ▶ Soluções que começam com "re-" ▸Re-treinar, reescrever ▶ Dependência excessiva de procedimentos - o desenvolvimento de um novo procedimento não deve ser a primeira linha de defesa ▶ Lembre-se: os pontos de acção não são soluções, Ex. Criar um registo de acidentes, chamar a família do funcionário, corrigir o documento ...... outros exemplos? ▸Por exemplo, Comprar novas anilhas de torneiras de diferentes tamanhos 59
  • 60. Sumário ▶ ACR deve: ▸Usar uma abordagem sistemática para identificar a origem de um problema ▸Ser um esforço de equipe ▸Ser verificado para implementação e eficácia ▸Não terminar em "Erro do operador" ou "Falha do equipamento" ▸Usar ferramentas de investigação apropriadas ▸Abordar os problemas sistémicos profundamente enraizados 60
  • 61. Resultados da Aprendizagem ▶ Você é capaz de: ▸Identificar e definir um problema? ▸Colher dados para tomada de decisão? ▸Identificar possíveis factores causais usando ferramentas apropriadas? ▸Identificar as causas raízes? ▸Recomendar e implementar soluções? 61
  • 62. Obrigado pela sua atenção! 62