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Avaliação de risco
Objectivos de aprendizagem:
▶ Entender os princípios de avaliação de risco
▶ Descrever o procedimento para a realização da
avaliação de risco
▶ Implementar boas práticas na realização da avaliação
de risco
1
Terminologia
▶ Perigo
▶ Risco
▶ Gestão do risco
▶ Identificação do risco
▶ Análise do risco
▶ Critérios de risco
▶ Tratamento de risco
▶ Avaliação de risco
2
Estrutura da gestão de risco
3
Estratégia de avaliação de risco
4
Desencadeadores de avaliação de risco (1)
A avaliação de risco pode ser desencadeada por:
▶ Início de novos trabalhos, mudanças no cronograma
de trabalho ou alterações no fluxo ou volume de
trabalho
▶ Alteração da organização do pessoal - aumento de
pessoal, uso de empreiteiros e pessoal não-
permanente, visitantes
▶ Novos equipamentos ou procedimentos de teste;
Movimentação de equipamentos
▶ Nova construção ou modificações na estrutura
existente
5
A avaliação de risco pode ser desencadeada por:
▶ Mudanças nos POPs ou práticas de trabalho (Ex:
mudanças nos protocolos de desinfecção ou gestão
do lixo, fornecimento de EPI, protocolos de
entrada/saída
▶ Incidentes no laboratorio (derrames grandes)
▶ Evidencia ou suspeita de IAL
▶ Requisitos de resposta a emergência e plano de
contingência
▶ Processo de revisão pela gestão (Ex: anualmente)
6
Desencadeadores de avaliação de risco (2)
Procedimento de gestão de risco (1)
▶ 1. Mapear o processo
▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha)
▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e
severidade/impacto
▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos
▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o
seguimento regularmente.
7
Estabelecer o contexto
▶ Os alvos mais importantes da avaliação de risco são as
processos laboratoriais essenciais que impactam directamente
os cuidados aos pacientes.
8
Processo pré-analítico Processo analítico Processo pós-analítico
Colheita de amostra Procedimentos de
testagem
Emissão do resultado
Transporte de amostra Revisão e interpretação
do resultado
Armazenamento da
amostra
Recepção e
manipulação da
amostra
Empacotamento e
transporte de amostras
para envio
Manipulação e descarte
do lixo
Exemplo
▶ Mapeamento de processo para a colheita de
amostras
9
Recepção
do pedido
Produzir
etiquetas
Rotular
tubos
Colher
sangue
Conservar
adequadamente
Actividade 1
▶Em grupos, criar o mapeamento de processo
para o sector onde trabalha
▸Pré-analítica
▸Analítica
▸Pós-analítica
10
Procedimento de avaliação de risco (2)
▶ 1. Mapear o processo
▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha)
▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e
severidade/impacto
▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos
▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o
seguimento regularmente.
11
Identificação do perigo (1)
▶Perigos podem ser identificados usando
diferentes técnicas
▸Entrando no local de trabalho e observando as
práticas de rotina
▸Entrevistas com os funcionários
▸Podem ser comunicados pelos funcionários através
das suas observações diárias
▸Avaliação estruturada do local de trabalho usando
uma lista de verificação
12
Identificação do perigo (2)
Fluxo do processo
Pré-analítico Analítico Pós-analítico
Procedimento
Riscos inerentes às
manipulações propostas
Perigo biológico
Equipamento
Riscos inerentes ao uso do
equipamento
Perigo químico
Pessoal
Riscos inerentes ao pessoal
que realiza o trabalho
Perigos físicos &
ambientais
Actividade 2
▶ Em grupos, usar o modelo de mapeamento do
processo para completar a folha de trabalho de
avaliação de risco
▶ Identificar os perigos associados ou possíveis perigos
e registar na folha de trabalho de avaliação de risco
14
▶ 1. Mapear o processo
▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha)
▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e
severidade/impacto
▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos
▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o
seguimento regularmente.
15
Procedimento de avaliação de risco (3)
Análise de risco (1)
▶São determinados dois elementos ao avaliar o
nível de risco ao perigo identificado:
▸A probabilidade de o perigo ocorrer ou recorrer.
▸A consequência do dano para o pessoal, pacientes,
público, ambiente ou para a instituição.
16
Análise de risco (2)
▶ Avaliar os riscos usando critérios específicos.
▶ Qual é a probabilidade de ocorrência? Esta pode
variar de quase certa a rara.
▶ Qual é a consequência se o dano ocorre? A pessoa
infectada pode se tornar portadora? Pode haver
morte após a exposição? Está disponível profilaxia
pós-exposição?
▶ Usar a matriz para atribuir valores ao risco.
17
Matriz de risco (1)
18
Classificação de risco 1-3 Baixo 4-6 Moderado 8-12 Alto 15-25 Extremo
CONSEQUÊNCIA/
GRAVIDADE
PROBABILIDADE
1 2 3 4 5
Rara Improvável Possível Provável Quase certa
5 Extrema 5 10 15 20 25
4 Grande 4 8 12 16 20
3 Moderada 3 6 9 12 15
2 Pequena 2 4 6 8 10
1 Negligenciável 1 2 3 4 5
Matriz de risco (2)
19
Nível Termos comuns Definição
5 Quase certo Pelo menos uma vez por mês
4 Provável Ocorre a cada 2 meses
3 Possível Ocorre a cada 1 a 2 anos
2 Improvável Ocorre a cada 2 a 5 anos
1 Raro Ocorre a cada 5 anos ou mais
Tabela 1. Níveis de probabilidade.
Nível Termos comuns Definição
5 Extremo Incidente que leva à morte ou incapacidade permanente
maior; Impacto em muitas pessoas (funcionários,
pacientes ou público)
4 Grande Lesões maiores ou deficiência de longa duração que
exigem tratamento médico ou aconselhamento; tempo
fora do trabalho>14 dias
3 Moderado Lesões importantes que requerem tratamento médico; > 3
dias de ausência; Estadia hospitalar de 4 a 14 dias
2 Pequeno Lesão ou doença menor; Um tratamento de primeiros
socorros necessário; <3 dias de ausência ou internação
hospitalar
1 Negligenciável Evento adverso que leva a lesões menores que requerem
primeiros socorros mínimos. Poderia resultar em
desconforto ou inconveniência temporária
Actividade 3
▶ Em grupos, completar as colunas relevantes da
análise de risco na folha de trabalho de avaliação de
risco
20
▶ 1. Mapear o processo
▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha)
▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e
severidade/impacto
▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos
▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o
seguimento regularmente.
21
Procedimento de avaliação de risco (4)
Tratamento do risco (1)
▶ Determinar como mitigar riscos significantes.
▶ Considerar os tipos de controlos existentes que são usados
para mitigar o risco, incluindo os controlos de engenharia,
controlos administrativos & práticas de trabalho, e EPI.
▶ Indicar a descrição do controlo que é recomendado para
mitigar o risco identificado. As recomendações devem ser
retiradas de recursos regulamentadores de biossegurança,
literatura científica, especialistas técnicos e manuais de
instrumentos.
▶ Pensar nisto como “o que os especialistas dizem que nós
devemos fazer para garantir que o perigo não exista?”
22
23
Actividade 4
▶ Em grupos, adicionar as recomendações para
controlo na folha de trabalho de avaliação de risco
24
Tratamento do risco (2)
▶ Depois de consultar o pessoal e a direcção, pode ser
considerado impraticável ou custo-proibitivo
implementar todos os controlos recém-identificados.
▶ Priorizar os riscos identificados e controlar os riscos
por ordem de gravidade, examinando a probabilidade
e as consequências do perigo.
▶ Desenvolver um plano de acção de controlo de risco e
indicar todas as actividades, tarefas,
responsabilidades e cronogramas.
25
Actividade 5
▶ Desenvolver um plano de acção para implementar
cada controlo, com as suas tarefas relacionadas
▶ Usar o modelo fornecido ou criar o seu próprio
modelo
26
▶ 1. Mapear o processo
▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha)
▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e
severidade/impacto
▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos
▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o
seguimento regularmente.
27
Procedimento de avaliação de risco (5)
Monitoria de indicadores
▶ Usar indicadores - SMART
▶ Estabelecer o seguinte:
▸O quê irá medir (incluindo unidades de medição onde
aplicável)
▸Como irá medir
▸Com que frequência
▸Por quanto tempo
▸Como irá recolher e registar os dados
▸Quem fará a gestão da recolha de dados, análise dos dados
e elaboração do relatório
28
Exemplo de indicador SMART
▶ Especifico; Mensurável; Alcançável; Relevante; Ligado
ao tempo
▶ Objectivo: Reduzir o número total de picadas de
agulhas na área de flebotomia para zero até 31 de
Dezembro de 2017.
▶ Indicador: Percentagem do número total de picadas
de agulhas na flebotomia é reduzida em 50% até 30
de Setembro de 2017, e em 100% até 31 de
Dezembro de 2017.
29
Actividade 6
▶ Cada participante irá escrever indicadores SMART e
apresentar para todos
30
Fonte de dados para os indicadores
▶ Resultados de auditorias
▶ Avaliações físicas do local de trabalho
▶ Observação de procedimentos (avaliação de
competências)
▶ Questionários/Entrevistas/Rastreios
▶ Traino & avaliação de competência (teste escrito ou
trabalhos práticos)
▶ Relatórios de incidentes e acidentes (rastreio de
lesões e doenças)
▶ Avaliações de saúde ocupacional
31
Actividade 7
▶ Decidir sobre como irão monitorar a eficácia dos
controlos
▶ Preencher a coluna da folha de trabalho com os
métodos e indicadores seleccionados
32
Boas práticas (1)
▶ Atribuir um proprietário do processo para cada um
dos processos principais.
▶ Responsabilidade pela avaliação de risco do processo,
com base nas etapas fundamentais do processo
padrão de avaliação de risco:
▸a. Analisar o processo
▸b. Avaliar os pontos de risco
▸c. Controlar os risco
▸d. Monitoria dos controlos
33
Boas práticas (2)
▶ Fornecer treino aos proprietários do processo nas
seguintes áreas:
▸Análise de causa raiz
▸Auditoria interna
▸Avaliação de segurança
▶ Estas disciplinas são essenciais para realizar uma
gestão de risco eficaz.
▶ Documentar o processo de gestão de risco do seu
laboratório
34
Boas práticas (3)
Usar recursos adequados:
▶ ISO 15189:2012, Medical laboratories—Requirements for
quality and competence
▶ ISO 14971:2007, Medical devices—Application of risk
management to medical devices
▶ ISO/TS 22367:2008, Medical Laboratories—Reduction of error
through risk management and continual improvement
▶ ISO 31000:2009, Risk management—Principles and guidelines
▶ ISO IEC/FDIS 31010: Risk management — Risk assessment
techniques
▶ CLSI EP23-A, Laboratory Quality Control Based on Risk
Management; Approved Guideline
35
ISO/TS 22367:2008-05(E). Laboratórios médicos — Redução de
erro através da gestão de risco e melhoria contínua
• 4. Responsabilidade da direcção em
acções preventivas e correctivas e
melhoria contínua
• 4.1 Geral
• 4.2 Responsabilidade da direcção
em acções preventivas
• 4.3 Responsabilidade da direcção
em acções correctivas
• 4.4 Responsabilidade da direcção
em melhoria contínua
36
• 5. Identificação de não conformidades,
erros e incidentes laboratoriais
potenciais e reais.
• 6. Classificação de não conformidades
laboratoriais, erros e incidentes
• 7. Acção preventiva e acções correctivas
• 8. Avaliação dos riscos decorrentes de
não conformidades laboratoriais reais e
potenciais
• 9. Revisão das não conformidades erros
e incidentes laboratoriais recolhidos
• 10. Planos de acções preventivas e de
acção correctiva
• 11. Arquivos de planos de acções
preventivas e de acção correctiva
• 12. Plano de melhoria contínua
▶ A ISO/IEC 31010 fornece orientação na técnica de
avaliação de risco.
▶ Versão PT em: http://iso31000.net/norma-iso-iec-
31010/
37
Resumo
▶ Princípios de avaliação de risco e terminologia
▶ Processo de avaliação de risco
▶ Aplicar os procedimentos de avaliação de risco num
laboratório
▶ Boas práticas na realização da avaliação de risco
38
Actividade 3 – amanhã de manhã
▶ Aplicação prática da avaliação de risco num
laboratório
▶ Irão trabalhar aos pares
▶ As instruções serão dadas no laboratório
39
Thank you for your attention!
Obrigado pela sua atenção!
40
Recursos usados:
▶ ISO 31000:2009(E). Risk management — Principles and Guidelines
▶ European Committee for Standardization. CEN Workshop Agreement (CWA) 16393:
Laboratory biorisk management - Guidelines for the implementation of CWA
15793:2008. (January 2012).
http://www.internationalbiosafety.org/images/IFBA_docs/CWA%2016393.pdf
▶ Florida Health Bureau of Public Health Laboratories. Conducting a Biosafety Risk
Assessment
▶ http://www.floridahealth.gov/programs-and-services/public-health-
laboratories/biosafety/risk-assessment.html
▶ U.S. Department of Health and Human Services (HHS)/Centers for Disease Control
and Prevention (CDC)/National Institutes of Health (NIH) Biosafety in
Microbiological and Biomedical Laboratories (BMBL) 5th Edition.
▶ http://www.cdc.gov/biosafety/publications/bmbl5/
▶ World Health Organization (WHO) Laboratory Biosafety Manual Third Edition.
▶ http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/WHO_CDS_CSR_LYO_20
04_11/en/
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  • 1. Avaliação de risco Objectivos de aprendizagem: ▶ Entender os princípios de avaliação de risco ▶ Descrever o procedimento para a realização da avaliação de risco ▶ Implementar boas práticas na realização da avaliação de risco 1
  • 2. Terminologia ▶ Perigo ▶ Risco ▶ Gestão do risco ▶ Identificação do risco ▶ Análise do risco ▶ Critérios de risco ▶ Tratamento de risco ▶ Avaliação de risco 2
  • 3. Estrutura da gestão de risco 3
  • 5. Desencadeadores de avaliação de risco (1) A avaliação de risco pode ser desencadeada por: ▶ Início de novos trabalhos, mudanças no cronograma de trabalho ou alterações no fluxo ou volume de trabalho ▶ Alteração da organização do pessoal - aumento de pessoal, uso de empreiteiros e pessoal não- permanente, visitantes ▶ Novos equipamentos ou procedimentos de teste; Movimentação de equipamentos ▶ Nova construção ou modificações na estrutura existente 5
  • 6. A avaliação de risco pode ser desencadeada por: ▶ Mudanças nos POPs ou práticas de trabalho (Ex: mudanças nos protocolos de desinfecção ou gestão do lixo, fornecimento de EPI, protocolos de entrada/saída ▶ Incidentes no laboratorio (derrames grandes) ▶ Evidencia ou suspeita de IAL ▶ Requisitos de resposta a emergência e plano de contingência ▶ Processo de revisão pela gestão (Ex: anualmente) 6 Desencadeadores de avaliação de risco (2)
  • 7. Procedimento de gestão de risco (1) ▶ 1. Mapear o processo ▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha) ▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e severidade/impacto ▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos ▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o seguimento regularmente. 7
  • 8. Estabelecer o contexto ▶ Os alvos mais importantes da avaliação de risco são as processos laboratoriais essenciais que impactam directamente os cuidados aos pacientes. 8 Processo pré-analítico Processo analítico Processo pós-analítico Colheita de amostra Procedimentos de testagem Emissão do resultado Transporte de amostra Revisão e interpretação do resultado Armazenamento da amostra Recepção e manipulação da amostra Empacotamento e transporte de amostras para envio Manipulação e descarte do lixo
  • 9. Exemplo ▶ Mapeamento de processo para a colheita de amostras 9 Recepção do pedido Produzir etiquetas Rotular tubos Colher sangue Conservar adequadamente
  • 10. Actividade 1 ▶Em grupos, criar o mapeamento de processo para o sector onde trabalha ▸Pré-analítica ▸Analítica ▸Pós-analítica 10
  • 11. Procedimento de avaliação de risco (2) ▶ 1. Mapear o processo ▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha) ▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e severidade/impacto ▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos ▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o seguimento regularmente. 11
  • 12. Identificação do perigo (1) ▶Perigos podem ser identificados usando diferentes técnicas ▸Entrando no local de trabalho e observando as práticas de rotina ▸Entrevistas com os funcionários ▸Podem ser comunicados pelos funcionários através das suas observações diárias ▸Avaliação estruturada do local de trabalho usando uma lista de verificação 12
  • 13. Identificação do perigo (2) Fluxo do processo Pré-analítico Analítico Pós-analítico Procedimento Riscos inerentes às manipulações propostas Perigo biológico Equipamento Riscos inerentes ao uso do equipamento Perigo químico Pessoal Riscos inerentes ao pessoal que realiza o trabalho Perigos físicos & ambientais
  • 14. Actividade 2 ▶ Em grupos, usar o modelo de mapeamento do processo para completar a folha de trabalho de avaliação de risco ▶ Identificar os perigos associados ou possíveis perigos e registar na folha de trabalho de avaliação de risco 14
  • 15. ▶ 1. Mapear o processo ▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha) ▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e severidade/impacto ▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos ▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o seguimento regularmente. 15 Procedimento de avaliação de risco (3)
  • 16. Análise de risco (1) ▶São determinados dois elementos ao avaliar o nível de risco ao perigo identificado: ▸A probabilidade de o perigo ocorrer ou recorrer. ▸A consequência do dano para o pessoal, pacientes, público, ambiente ou para a instituição. 16
  • 17. Análise de risco (2) ▶ Avaliar os riscos usando critérios específicos. ▶ Qual é a probabilidade de ocorrência? Esta pode variar de quase certa a rara. ▶ Qual é a consequência se o dano ocorre? A pessoa infectada pode se tornar portadora? Pode haver morte após a exposição? Está disponível profilaxia pós-exposição? ▶ Usar a matriz para atribuir valores ao risco. 17
  • 18. Matriz de risco (1) 18 Classificação de risco 1-3 Baixo 4-6 Moderado 8-12 Alto 15-25 Extremo CONSEQUÊNCIA/ GRAVIDADE PROBABILIDADE 1 2 3 4 5 Rara Improvável Possível Provável Quase certa 5 Extrema 5 10 15 20 25 4 Grande 4 8 12 16 20 3 Moderada 3 6 9 12 15 2 Pequena 2 4 6 8 10 1 Negligenciável 1 2 3 4 5
  • 19. Matriz de risco (2) 19 Nível Termos comuns Definição 5 Quase certo Pelo menos uma vez por mês 4 Provável Ocorre a cada 2 meses 3 Possível Ocorre a cada 1 a 2 anos 2 Improvável Ocorre a cada 2 a 5 anos 1 Raro Ocorre a cada 5 anos ou mais Tabela 1. Níveis de probabilidade. Nível Termos comuns Definição 5 Extremo Incidente que leva à morte ou incapacidade permanente maior; Impacto em muitas pessoas (funcionários, pacientes ou público) 4 Grande Lesões maiores ou deficiência de longa duração que exigem tratamento médico ou aconselhamento; tempo fora do trabalho>14 dias 3 Moderado Lesões importantes que requerem tratamento médico; > 3 dias de ausência; Estadia hospitalar de 4 a 14 dias 2 Pequeno Lesão ou doença menor; Um tratamento de primeiros socorros necessário; <3 dias de ausência ou internação hospitalar 1 Negligenciável Evento adverso que leva a lesões menores que requerem primeiros socorros mínimos. Poderia resultar em desconforto ou inconveniência temporária
  • 20. Actividade 3 ▶ Em grupos, completar as colunas relevantes da análise de risco na folha de trabalho de avaliação de risco 20
  • 21. ▶ 1. Mapear o processo ▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha) ▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e severidade/impacto ▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos ▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o seguimento regularmente. 21 Procedimento de avaliação de risco (4)
  • 22. Tratamento do risco (1) ▶ Determinar como mitigar riscos significantes. ▶ Considerar os tipos de controlos existentes que são usados para mitigar o risco, incluindo os controlos de engenharia, controlos administrativos & práticas de trabalho, e EPI. ▶ Indicar a descrição do controlo que é recomendado para mitigar o risco identificado. As recomendações devem ser retiradas de recursos regulamentadores de biossegurança, literatura científica, especialistas técnicos e manuais de instrumentos. ▶ Pensar nisto como “o que os especialistas dizem que nós devemos fazer para garantir que o perigo não exista?” 22
  • 23. 23
  • 24. Actividade 4 ▶ Em grupos, adicionar as recomendações para controlo na folha de trabalho de avaliação de risco 24
  • 25. Tratamento do risco (2) ▶ Depois de consultar o pessoal e a direcção, pode ser considerado impraticável ou custo-proibitivo implementar todos os controlos recém-identificados. ▶ Priorizar os riscos identificados e controlar os riscos por ordem de gravidade, examinando a probabilidade e as consequências do perigo. ▶ Desenvolver um plano de acção de controlo de risco e indicar todas as actividades, tarefas, responsabilidades e cronogramas. 25
  • 26. Actividade 5 ▶ Desenvolver um plano de acção para implementar cada controlo, com as suas tarefas relacionadas ▶ Usar o modelo fornecido ou criar o seu próprio modelo 26
  • 27. ▶ 1. Mapear o processo ▶ 2. Identificar pontos de risco (modos de falha) ▶ 3. Avaliar o risco – probabilidade e severidade/impacto ▶ 4. Planificar e tomar acções para mitigar os riscos ▶ 5. Monitorar o processo com indicadores e fazer o seguimento regularmente. 27 Procedimento de avaliação de risco (5)
  • 28. Monitoria de indicadores ▶ Usar indicadores - SMART ▶ Estabelecer o seguinte: ▸O quê irá medir (incluindo unidades de medição onde aplicável) ▸Como irá medir ▸Com que frequência ▸Por quanto tempo ▸Como irá recolher e registar os dados ▸Quem fará a gestão da recolha de dados, análise dos dados e elaboração do relatório 28
  • 29. Exemplo de indicador SMART ▶ Especifico; Mensurável; Alcançável; Relevante; Ligado ao tempo ▶ Objectivo: Reduzir o número total de picadas de agulhas na área de flebotomia para zero até 31 de Dezembro de 2017. ▶ Indicador: Percentagem do número total de picadas de agulhas na flebotomia é reduzida em 50% até 30 de Setembro de 2017, e em 100% até 31 de Dezembro de 2017. 29
  • 30. Actividade 6 ▶ Cada participante irá escrever indicadores SMART e apresentar para todos 30
  • 31. Fonte de dados para os indicadores ▶ Resultados de auditorias ▶ Avaliações físicas do local de trabalho ▶ Observação de procedimentos (avaliação de competências) ▶ Questionários/Entrevistas/Rastreios ▶ Traino & avaliação de competência (teste escrito ou trabalhos práticos) ▶ Relatórios de incidentes e acidentes (rastreio de lesões e doenças) ▶ Avaliações de saúde ocupacional 31
  • 32. Actividade 7 ▶ Decidir sobre como irão monitorar a eficácia dos controlos ▶ Preencher a coluna da folha de trabalho com os métodos e indicadores seleccionados 32
  • 33. Boas práticas (1) ▶ Atribuir um proprietário do processo para cada um dos processos principais. ▶ Responsabilidade pela avaliação de risco do processo, com base nas etapas fundamentais do processo padrão de avaliação de risco: ▸a. Analisar o processo ▸b. Avaliar os pontos de risco ▸c. Controlar os risco ▸d. Monitoria dos controlos 33
  • 34. Boas práticas (2) ▶ Fornecer treino aos proprietários do processo nas seguintes áreas: ▸Análise de causa raiz ▸Auditoria interna ▸Avaliação de segurança ▶ Estas disciplinas são essenciais para realizar uma gestão de risco eficaz. ▶ Documentar o processo de gestão de risco do seu laboratório 34
  • 35. Boas práticas (3) Usar recursos adequados: ▶ ISO 15189:2012, Medical laboratories—Requirements for quality and competence ▶ ISO 14971:2007, Medical devices—Application of risk management to medical devices ▶ ISO/TS 22367:2008, Medical Laboratories—Reduction of error through risk management and continual improvement ▶ ISO 31000:2009, Risk management—Principles and guidelines ▶ ISO IEC/FDIS 31010: Risk management — Risk assessment techniques ▶ CLSI EP23-A, Laboratory Quality Control Based on Risk Management; Approved Guideline 35
  • 36. ISO/TS 22367:2008-05(E). Laboratórios médicos — Redução de erro através da gestão de risco e melhoria contínua • 4. Responsabilidade da direcção em acções preventivas e correctivas e melhoria contínua • 4.1 Geral • 4.2 Responsabilidade da direcção em acções preventivas • 4.3 Responsabilidade da direcção em acções correctivas • 4.4 Responsabilidade da direcção em melhoria contínua 36 • 5. Identificação de não conformidades, erros e incidentes laboratoriais potenciais e reais. • 6. Classificação de não conformidades laboratoriais, erros e incidentes • 7. Acção preventiva e acções correctivas • 8. Avaliação dos riscos decorrentes de não conformidades laboratoriais reais e potenciais • 9. Revisão das não conformidades erros e incidentes laboratoriais recolhidos • 10. Planos de acções preventivas e de acção correctiva • 11. Arquivos de planos de acções preventivas e de acção correctiva • 12. Plano de melhoria contínua
  • 37. ▶ A ISO/IEC 31010 fornece orientação na técnica de avaliação de risco. ▶ Versão PT em: http://iso31000.net/norma-iso-iec- 31010/ 37
  • 38. Resumo ▶ Princípios de avaliação de risco e terminologia ▶ Processo de avaliação de risco ▶ Aplicar os procedimentos de avaliação de risco num laboratório ▶ Boas práticas na realização da avaliação de risco 38
  • 39. Actividade 3 – amanhã de manhã ▶ Aplicação prática da avaliação de risco num laboratório ▶ Irão trabalhar aos pares ▶ As instruções serão dadas no laboratório 39
  • 40. Thank you for your attention! Obrigado pela sua atenção! 40
  • 41. Recursos usados: ▶ ISO 31000:2009(E). Risk management — Principles and Guidelines ▶ European Committee for Standardization. CEN Workshop Agreement (CWA) 16393: Laboratory biorisk management - Guidelines for the implementation of CWA 15793:2008. (January 2012). http://www.internationalbiosafety.org/images/IFBA_docs/CWA%2016393.pdf ▶ Florida Health Bureau of Public Health Laboratories. Conducting a Biosafety Risk Assessment ▶ http://www.floridahealth.gov/programs-and-services/public-health- laboratories/biosafety/risk-assessment.html ▶ U.S. Department of Health and Human Services (HHS)/Centers for Disease Control and Prevention (CDC)/National Institutes of Health (NIH) Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories (BMBL) 5th Edition. ▶ http://www.cdc.gov/biosafety/publications/bmbl5/ ▶ World Health Organization (WHO) Laboratory Biosafety Manual Third Edition. ▶ http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/WHO_CDS_CSR_LYO_20 04_11/en/ 41

Notas do Editor

  1. ISO 30010
  2. Within the risk management framework, the starting point is establishing the context. Risk assessment is an essential part of risk management and is the overall process of risk identification, risk analysis and risk evaluation. Interlinked with these are: Consultation & communication and Monitoring and review. Communication and consultation during risk assessment is crucial to achieving successful outcomes. Risk assessment is a team effort and key personnel and role-players must be utilised for their expertise and experience during risk analysis and decision-making for risk control. Staff involvement during all stages will ensure buy-in and compliance to safety requirements and implementation of control measures. Regular monitoring and review will ensure successful outcomes for all interventions introduced to manage risk.
  3. Add notes from cap pdf
  4. There is not just one correct way to conduct a risk assessment, risk assessments should not be “one size fits all”. Each facility and its staff should decide how to best approach a risk assessment. Biosafety staff, laboratory staff, and laboratory management collaborate and communicate about the hazards that occur in that laboratory.
  5. By looking at every aspect of a procedure (specimen receipt, specimen handling, testing process, specimen storage, specimen shipment, specimen disposal and lab waste handling), one can identify where a laboratorian could be exposed to a hazard (“what could go wrong”) and as a result, identify where control measures are needed to minimize the risk of exposure.
  6. The most important targets of risk assessment in laboratory quality management are core laboratory processes that directly impact patient care. Use process mapping to determine all activities involved in each process and procedure. Unpack the testing procedures into each individual test. E.g. for TB smear prep; smear staining; smear microscopy; GeneXpert; sputum processing for culture and identification; sputum processing for DST; LPA; EID & VL. Ask class to list for Micro, chem & haem as necessary.
  7. Review risks across pre-analytical, analytical and post-analytical processes, a combination of all or any other context. See participant manual for types of questions to ask.
  8. Explain the diagram on the slide using the descriptions provided. Highlight the use of acronym ESEAP. The idea behind this hierarchy is that the control methods at the top of diagram are more effective and protective than those at the bottom. Following this hierarchy normally leads to the implementation of inherently safer systems, where the risk of illness or injury has been substantially reduced. Elimination and substitution, while most effective at reducing hazards, also tend to be the most difficult to implement in an existing process. For an existing process, major changes in equipment and procedures may be required to eliminate or substitute for a hazard. E.g. Substituting hazardous chemical for less hazardous one like replacing ether with ethyl acetate in lens cleaning solution. The initial cost of engineering controls can be higher than the cost of administrative controls or PPE, but over the longer term, operating costs are frequently lower, and in some instances, can provide a cost savings in other areas of the process. Administrative controls and PPE are frequently used with existing processes where hazards are not particularly well controlled. Administrative controls and PPE programs may be relatively inexpensive to establish.
  9. You can use these resources to develop your RM policy and SOP