1. MARCO DE REFERÊNCIA: Calendário Jubilar da
Ordem : 2014- Ano do Leigo Dominicano
CARTA :
REMETENTE: Bruno Cadoré , Mestre
DESTINATÁRIO: A TODA A ORDEM
PREFERENCIALMENTE AOS LEIGOS
*TEMA:
O Laicato Dominicano e a Pregação
DATA: 22.XII.2013
2. A) CONTEXTUALIZANDO A CARTA:
O Mestre Bruno põe em contexto esta
missiva e destaca:
Depois de pouco tempo após haver
concluído o Ano da fé (Inaugurado por
Bento XVI, de cada vez que presidia o
Sínodo sobre a Nova Evangelização e
transmissão da fé, marco em que
também se comemorou o aniversário do
Vat. II )
O Papa Francisco encerra estes
acontecimentos com sua Exortação
Apostólica: Evangelii Gaudium
3. 800 ANOS DA ORDEM: Um acontecimento
de Família. Algumas sinalizações
O mestre convida a voltar a atenção
para os Leigos Dominicanos,
no contexto no qual a Ordem está
chamada a acolher os múltiplos
convites a uma :
RENOVAÇÃO DO ZELO PELA
EVANGELIZAÇÃO
4. TEMA DO JUBILEU 800 ANOS DA ORDEM:
ENVIADOS A PREGAR O EVANGELHO
O último Capítulo de frades escolheu este lema:
Apoia-se em dois aspectos :
1. SIMPLICIDADE 2.
RADICALIDADE
Simples: Porque dirige toda n/ atenção ao centro
do serviço que a Igreja espera da Ordem
Anunciar o Evangelho ,
Radical:
Porque apesar das dificuldades que
podemos ter, a chamada é ABRIRMO-NOS
AO
“ENVIO”
Daqui, provém a nossa IDENTIDADE
5. ATUALIDADE DOS LEIGOS
DOMINICANOS
“Hoje em dia, talvez mais que nunca,
o tema dos leigos dominicanos deve
nos ajudar a DESCOBRIRMOS
QUE TODOS NÓS, COMO
MEMBROS DA FAMÍLIA
DOMINICANA, SOMOS ENVIADOS
JUNTOS PARA SERVIR
Dentro do diálogo de Deus com
o mundo , anunciando o
Evangelho da Paz”
6. IDEIAS CENTRAIS QUE SE
DESENVOLVEM NA CARTA
UMA COMUNHÃO
DOMINICANA ENVIADA A
PREGAR O EVANGELHO
Revolucionou no tempo o tema da
Pregação, a igreja refletiu muito.
Também, a igreja refletiu sobre os leigos e
o seu papel essencial no testemunho e
no anúncio do Evangelho.
7. Referências :
O Concílio Vat. II foi um momento
particularmente importante
O Papa Paulo VI enfatizou durante o
Concílio : “A Igreja se converte no que ela
mesma é, na medida em que se faz - no
mundo - VERDADEIRAMENTE DIÁLOGO “,
isto é, na medida em que, anunciando o
Evangelho ao mundo, ela deseja ser
testemunho de que o Deus da revelação
bíblica vem em Jesus, ao encontro da
humanidade para CONVERSAR COM
ELA
8. Antecedentes ao nascimento da
Ordem e algumas analogias com
HOJE
O fogo da Pregação nasce dos desafios do
tempo (Ref. Diego e Domingo)
As mudanças radicais nos modos de viver
da igreja – Transformações de épocas
Emergência de novos conhecimentos e de
novas maneiras de aceder aos mesmos
Mudanças profundas na organização das
sociedades – as cidades
EMERGEM GRUPOS LEIGOS QUE
CONVIDAM A IGREJA A POR-SE EM
MOVIMENTO , MAS LIVRES DE
ESTRUTURAS
9. Os Leigos do tempo de Domingos
Pobres, humildes: Convidavam a Igreja a se porem em
MOVIMENTO , a aventurar-se fora das estruturas muito
rígidas , para evitar o risco de afogar o sopro recebido.
Centravam-se no testemunho de uma vida pobre e humilde .
Animava-os a intuição da radicalidade do Evangelho, vivida em
humanidade plena. Era o melhor caminho para interpretar a
Palavra.
Alguns grupos leigos foram pregadores itinerantes e caminham
para as Ordens Terceiras de Mendicantes
Estes movimentos dão origem à busca de novo vigor.
Com emoção o Mestre evoca as origens : Prouilhe , primeira
obra de Domingos e alguns leigos se unem à obra incipiente de
Domingos: Ermengarda, Godoline e seu marido Sancho Gasc
(8.VIII.1207)
10. A inspiração da Ordem
Domingos se inspira no modo apostólico que
escolheu Jesus-Ele-seus apóstolos, seus
discípulos, percorriam as cidades e Jesus
PREGAVA O REINO.
À luz dos textos evangélicos que descrevem
esta vida de fraternidade e pregação
COMO FAMILIA DOMINICANA,
somos enviados a PREGAR O
EVANGELHO
11. FAMILIA DOMINICANA
FAMILIA DOMINICANA EXPRESSA
UM MODO DE EVANGELIZAÇÃO .
NÃO É APENAS UMA MANEIRA DE expressar
convergências entre vários grupos que têm o
mesmo propósito
OS LEIGOS DOMINICANOS NOS
RECORDAM ESTA EXIGÊNCIA
FUNDAMENTADA NO EVANGELHO
12. UNIDADE DA ORDEM – A
PREGAÇÃO
A UNIDADE da Ordem nasce da sua missão
evangelizadora : Os leigos, irmãs e frades da Ordem
somos membros de uma mesma família que
recebe a identidade do fato de sermos ENVIADOS
A PREGAR O EVANGELHO, dando testemunho de
um DEUS que VEM DIALOGAR COM O MUNDO
Mais ainda: a identidade dominicana é a de uma
FAMILIA (A de uma COMUNHÃO) constituída pelo
vínculo orgânico entre evangelização e
contemplação daquela verdade que é a Palavra Viva
que veio a este mundo .
É o que nós tratamos de viver sob três modalidades:
Oração- Estudo- a Fraternidade - de maneira específica
segundo o estado de vida de cada um .
13. UNIDADE DA FAMILIA DOMINICANA
A Unidade da F.D. está no plano da
missão : “Que sejam um “/”Consagra-os
na Verdade” (Jo.17) A Palavra de
Deus que é a VERDADE permite a
nossa Unidade.
Nesta perspectiva , a
dimensão da unidade da
família dominicana é essencial
, porque ela está ligada à
missão de pregação do Reino.
14. ORDEM E PREGAÇÃO
Mesmo que a Ordem não tenha o monopólio da
Pregação nem da evangelização na igreja, porém a
sua CONFIRMAÇÃO há oito séculos a dispõe como
“Santa Pregação”, é para servir ao carisma da
pregação da igreja. Pregar é a dimensão especial da
igreja.
A F.D. está unida pela Pregação
A ORDEM RECORDA NO SEIO DA IGREJA
QUE A EVANGELIZAÇÃO CONSTITUE NO
ESTABELECER A IGREJA COMO
FRATERNIDADE E COMUNHÃO
15. B) LAICATO DOMINICANO E
PREGAÇÃO
Estes três eixos marcados antes:
1. IGREJA FRATERNIDADE
2. INÍCIOS DA SANTA PREGAÇÃO
3. UNIDADE DA FAMÍLIA DOMINICANA
Servem de cimento ao tema
“O laicato Dominicano e a Pregação. Nesses
precedentes se percebe que a formulação
do tema abre horizontes muito amplos
para compreender melhor como o
compromisso dos leigos na família
dominicana é determinante para a missão
de pregação da Ordem.
16. B.2
VOCACÃO E MISSÃO DO LEIGO
DOMINICANO (FOCO)
FOCO
“Aos leigos lhes corresponde-PELA
PROPRIA VOCAÇÃO, tratar de obter o
Reino de Deus administrando os
assuntos temporais ordenando-os
segundo Deus.
VIVEM no século(=mundo), isto é em
todos e cada um dos deveres e
ocupações do mundo nas condições
ordinárias da vida familiar e social, na
qual a sua existência está
entretecida”
ALÍ
17. //..FOCO
ESTÃO CHAMADOS POR DEUS (Vocação) para que
desempenhando a sua própria profissão – guiados pelo
espírito evangélico-contribuam à santificação do mundo –
como de dentro-a modo de fermento (LG.31)
Dentro desta perspectiva geral, a expressão “Leigos
Dominicanos” permite constatar uma certa diversidade
entre os que desejam –pela graça do batismo- participar
da missão de Cristo, no coração da humanidade
LEIGOS DOMINICANOS: Têm a nobre obrigação
de trabalhar para que a mensagem divina da
salvação, seja conhecida e aceita, por todos,
em qualquer lugar da terra”
TODOS OS LEIGOS DOMINICANOS SÃO
CONVIDADOS A FAZÊ-LO CONTRIBUINDO PARA
A CONSTITUIÇÃO DA FAMILIA DOMINICANA
ENVIADA A PREGAR O EVANGELHO
18. B/// … LEIGOS DOMINICANOS
“Como leigos dominicanos ,”seguem
fielmente a sua vocação, se esforçam para se
deixarem penetrar pelo espírito de São
Domingos: Por meio da contemplação assídua
de Deus - unida à oração e ao estudo,
alimentarão uma fé firme, darão testemunho
da mesma com força-cada um segundo a sua
própria graça, condição, para iluminar os fieis
que compartilham a sua fé e aos homens
privados da luz de Cristo. Assim, graças a
eles, a Ordem tem a possibilidade de alcançar
mais plenamente o seu fim”
ELES …
OS LEIGOS DOMINICANOS
19. LEIGOS (FOCO)
“eles- vão se dedicar a reconhecer e
compartilhar as misérias dos homens,
suas angústias e suas aspirações .
Guiados pela luz do Evangelho, segundo
o espírito da igreja, em união com os
homens de boa vontade, fomentarão o
apostolado da verdade, todo o
verdadeiro, justo e santo, e se
esforçarão para ajudar a todos os
homens, na medida do possível, com
espírito de alegria e de sincera
liberdade.”
20. B/ I- FRATERNIDADES E
DIVERSIDADE
“Entre os Leigos Dominicanos,
os membros das Fraternidades Leigas, têm um
lugar privilegiado, pois fazem a opção de
comprometer toda a sua vida por meio da
PROMESSA de contribuir para a missão de Cristo ,
participando de modo específico como membros da
Ordem.
Eles-inscrevem o seu compromisso com a Palavra
viva não apenas em sua vida de batizados, mas
também buscando um equilíbrio em sua vida e em
suas diferentes responsabilidades para que sejam
uma Pregação, um serviço ao diálogo de Deus com
o mundo. Ao mesmo tempo, inscrevem na vida da
Ordem, a exigência de orientar a pregação da
Palavra à constituição da igreja de Cristo, por meio
da busca da comunhão e da Unidade.
21. B.II – A DIVERSIDADE
“Sabemos que na atualidade é
preciso refletir sobre a
DIVERSIDADE existente para
buscarmos juntos a maneira de
aceitar , promover e conjugar cada
vez mais tal diversidade
Procurando reuni-la no
testemunho concreto de uma vida
leiga que deseja ser PREGAÇÃO”
22. BIII (diversidade) OUTROS MODOS
DE PERTENÇA À FAMILIA)
“Sem que sejam sob a mesma forma: Leigos associados a
numerosas congregações de irmãs, a determinados
conventos, a uma obra dominicana específica, herdeiros
das milícias medievais, Movimento Juvenil Dominicano
Internacional, Voluntários…
Estes grupos têm um modo próprio de compromisso com a
F.D.
E como em todo grupo, estão também os AMIGOS que sem
fazer opção explícita de pertença compartilham a missão
através de uma colaboração: Profissionais do ensino,
pregação do rosário.
A noção da Fam. Dom. -de comunhão dominicana-permite
reunir todas estas dimensões: Com as
monjas, os frades, as irmãs de vida apostólica ,
institutos seculares, fraternidades leigas ,
fraternidades sacerdotais, em nome da missão
comum pelo reino no respeito e autonomia da
vocação própria de cada um/a)”(Doc. Bolonia)
23. B/IV. VINCULOS NA DIVERSIDADE
Os vínculos entre os leigos dominicanos e a pregação
A PREGAÇÃO em sentido amplo, no privativo da HOMILIA durante a liturgia
A pregação é aqui na linha profética: “Vossos filhos e vossas filhas profetizarão…”
Evangelizar com a Palavra de Deus, Proclamar o Reino de Deus, Anunciar o
Evangelho, pregar o evangelho da paz.
O Vat. II expressa claramente a especificidade da vocação leiga à evangelização e
nesta mesma linha há que se situar o vínculo dos leigos dominicanos com a
missão de serviço a da pregação própria da Ordem.
Esta especificidade é bivalente:
A) ela provém dos ambientes específicos nos quais vivem e testemunham os
leigos dominicanos, por seu serviço de evangelização mas
B) ela provém também da contribuição à Ordem dominicana (Ref. a
contribuição nos inícios - As mulheres convertidas fizeram Domingos
tomar consciência – eram os valdenses que puseram em evidência como o
testemunho da radicalidade era portador de um testemunho evangélico
( CONCLUSÃO : O LEIGO ADOTA DUPLA DIREÇÃO: o que faz como
evangelizador e a contribuição de oferecer dados da vida à Ordem em
geral)
24. CONTRIBUIÇÃO DOS LEIGOS À
ORDEM
“Os leigos dominicanos enriquecem dia
após dia a maneira na qual a ordem deve
aprender a Amar o mundo ao qual é
enviada a pregar, não apenas contando
com agudas e pertinentes análises, mas
fazendo-se vulnerável às diferentes
experiências do mundo que têm os
membros da família dominicana.
“COM A BIBLIA EM U’A MÃO E O
JORNAL NA OUTRA”. A experiência
compartilhada enriquece ainda mais
esta atitude.
25. CCOONNTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDOOSS LLEEIIGGOOSS
No seio da Ordem, os Leigos
Dominicanos, têm a tarefa de lembrar aos
outros membros, esta primeira evidência:
Os Leigos na Igreja NÃO SÃO antes de
tudo destinatários da pregação, da
evangelização e da pastoral, mas SÃO
PESSOAS CHAMADAS A SEREM OS
ATORES DA MESMA
( Não são agentes passivos - os que
recebem somente, mas são agentes
ATIVOS - contribuem na Pregação)
26. NA COMUNHÃO, RENOVAR O ZELO PELA
EVANGELIZAÇÃO E PELA COMUNHÃO
1. Na Igreja, recentemente mas de forma sistemática e
insistente , se fala hoje da “família espiritual”, que
corresponde ao que se denominou “novas
comunidades”, porém podemos dizer que desde os
inícios da “Santa Pregação” desde o começo se vive e
isto que hoje conhecemos como Família Dominicana,
é a realização da mesma.
2. O zelo pela Evangelização, é também algo que se
está insistindo muito
Isto leva a insistir e procurar mais e mais , o
fortalecimento da igreja, o que supõe de fato, ver
a igreja na integralidade de seus membros e não
uma visão parcial com ênfase no clericalismo.
A igreja precisa de TODOS para evangelizar o
mundo
Como NÃO SENTIR ESSA MESMA URGÊNCIA EM
NOSSA ORDEM?
27. II COMUNHÃO
vs- EVANGELIZAÇÃO
“Como servidora do carisma da pregação, a Ordem
dos Pregadores, TEM O DEVER de promover o
carisma dos leigos para a evangelização e de
manifestar que o que está em jogo é a constituição
da mesma igreja, por meio da integração dos leigos
dominicanos em uma só comunhão dominicana
MAS ENTÃO:
Na Ordem. Como talvez na Igreja, É
URGENTE CONSIDERAR que os horizontes
da evangelização já não podem ser
definidos sem um sólido diálogo entre
todos: Leigos, ministros e pessoas
consagradas, prestando uma atenção
especial à experiência e ao desejo
missionário dos leigos.
28. IGREJA - ORDEM . A COMUNHÃO ENTRE OS
MEMBROS
1.Os leigos recordam a todos que uma intuição
evangélica como a de Domingos, não pode ser
reduzida à vida consagrada.
2. Existe o risco em uma família espiritual de deixar
que se estabeleçam diferenças das que
implicitamente se poderiam deduzir falsas
hierarquias.
as: Consagrados/ não consagrados/sacerdotes /não
sac./ homens ou mulheres/ jovens ou idosos
DEVEMOS ENTRE NÓS, TER A SIMPLICIDADE-E
SEM DÚVIDA – O VALOR DE FAZER FRENTE
A ESTA TENTAÇÃO REMEDIÁ-LA
29. IGREJA/ordem-comunhão de
membros
PARA A ORDEM, este é o preço para
poder colocar, do melhor modo o
carisma da pregação a serviço de uma
igreja fraternidade.
Os leigos têm alegrias mas também
necessidades.
Muitas vezes, as suas reclamações
não fazem eco. Às vezes reclamam da
pouca acolhida às suas
necessidades. .Como se houvesse dois
pesos e duas medidas no espaço dado
à palavra de cada um na conversação
eclesial
30. FORMAÇÃO
Insistir no compromisso dos leigos dominicanos,
significa também na tradição da Ordem, insistir na
experiência do estudo. Com efeito, a pregação
deve encontrar forte equilíbrio entre as três formas de
contemplação que são a oração, o estudo e a
vida fraterna.
“A ORDEM NÃO DEVE NUNCA DEIXAR DE SER
UMA “ESTUDANTE” para que o testemunho e a
palavra de fé encontrem no estudo, o conhecimento
e a tradição da Igreja:
O rigor e a objetividade que abram aos
interlocutores verdadeiros caminhos de
liberdade sobre os quais possam desdobrar a
sua própria inteligência da fé na igreja”
31. SITUAÇÕES DA VIDA DOS LEIGOS
A diversidade de situações concretas nas quais vivem os
leigos, é uma grande contribuição ao conjunto da Família
Dominicana: Realidades familiares, sociais, educação dos
filhos, trabalho, às vezes, precariedade de emprego,
realidades particulares do casal, realidade econômica,
brigas, às vezes rejeição ao fato de ser cristão na mesma
família…, solidão em sua vida desenvolvida em espaços
secularizados e muitos outros dados SÃO
CONTRIBUIÇÕES CONCRETAS DA REALIDADE QUE
O LEIGO OFERECE À FAMÍLIA DOMINICANA como
experiência de vida na realidade e que trazem também
para esse diálogo entre Deus que se aproxima para
conversar com a gente (Evangelização)
Os leigos trazem uma contribuição sem igual, à
compreensão da Palavra de Deus no seio da
Família Dominicana
32. SECULARIZAÇÃO
-EXPERIÊNCIA
A secularização está muito ligada à insistência que põe
a igreja na Evangelização.
Para o leigo é um desafio e uma realidade cotidiana
lidar com este fenômeno e a experiência de sua fé
As mesmas famílias dos leigos, às vezes, são forças
internas que o desafiam.
Essa realidade desafia a igreja, à evangelização para
mostrar que não há contradições entre razão moderna-científica-
técnica e as convicções da fé e os valores.
OS LEIGOS DOMINICANOS PODEM AJUDAR O
CONJUNTO DA FAMÍLIA DOMINICANA A
REALIZAR DE MANEIRA CRIATIVA UMA
PREGAÇÃO QUE MANTENHA O TESTEMUNHO
COMPREENSIVO E A PALAVRA EXPLÍCITA.
33. CHAMADA À PROMOÇÃO DA
VOCAÇÃO LEIGA NA ORDEM
Nesta época de chamada para renovar a
evangelização, parece-me que a Ordem dos
Pregadores está especialmente convidada a
integrar, na dinâmica da missão, uma atenção
prioritária à vocação leiga, de levar o
evangelho ao mundo. Seria uma bela maneira
de servir hoje à igreja. O espírito no qual os
diversos grupos de leigos dominicanos são
chamados a viver deve estar sempre
impregnado de alegria, liberdade,
simplicidade (Nomeia documentos dirigidos
ao laicato do Vat. II ) e destaca a especial
responsabilidade que têm as Fraternidades
ante a “constelação” de grupos leigos.
34. VIDA LEIGA – INCLUSÃO-JOVENS
Um chamado às Fraternidades a ser facilitadoras
da inclusão, seguindo a escola de Domingos,
distinguindo-se deliberadamente de toda
contaminação da vida religiosa, evitando
formalismos que conduziraõ à esclerose. Deve-se
estar abertos ao surgimento de outras formas de
laicato na família.
O desafio de evangelização de jovens, nos
chama a promover os grupos que poderão
tomar parte do Movimento Juvenil
Dominicano Internacional, não como grupos
pastoral com grupos de jovens, mas como
grupos que se constituem e se formam para
serem missionários para os jovens
(sobretudo, para os outros jovens que não
receberam a fé).
35. CHAMADO AOS TEOLOGOS/AS
O Mestre termina dizendo: “Se
desenvolvermos esta dinâmica do laicato
dominicano, nos comprometerá a
promover-no seio da Igreja, uma
REFLEXÃO sobre a atualidade da
VOCAÇÃO LEIGA e uma reflexão sobre as
comunhões leigas de diversos grupos
espirituais
CONVIDO TEÓLOGOS/AS A NOS
AJUDAREM NESTA REFLEXÃO “
36. “Vossos filhos e filhas profetizarão “
Um ano da novena de preparação ao
Jubileu da Ordem
O tema do ano 2014 é:
”O Laicato Dominicano e a Pregação”
Este tema pode nos ajudar a tomarmos maior consciência
do desafio de
SERMOS ENVIADOS A PREGAR O EVANGELHO
COMO FAMILIA DOMINICANA
É uma chamada a TODOS a compenetrar cada vez mais
profundamente nosso desejo de Evangelização
CONVIDO TODAS AS COMUNIDADES DA ORDEM E
GRUPOS DA F.D. A DEDICAREM TEMPO DURANTE
ESTE ANO, PARA APROFUNDAR TUDO ISTO
Fr. Bruno Cadoré, op
Mestre da Ordem dos Pregadores
(carta n.100/ Prot.50/ Ano:2014)