3. Aeroporto da Ota O aeroporto da Ota, foi criado para servir a cidade de Lisboa, construído na freguesia da Ota , concelho de Alenquer que esteve em análise entre a década de 1960 e 2008.
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5. Aeroporto da Ota Características propostas para o aeroporto da Ota: O aeroporto ficaria a uma distância de 48 km da cidade de Lisboa, ocuparia uma área de cerca de 1400 hectares. A capacidade do aeroporto seria de 70 movimentos de aeronaves por hora, teria cerca de 80 lugares para estacionamentos de aviões.
6. Características do aeroporto da Ota No aeroporto da Ota a capacidade seria de aproximadamente 25 milhões de passageiros por ano. Este aeroporto teria cerca de 2 pistas paralelas com cerca de 3600 m de comprimento e 50 m de altura cada.
7. Características do aeroporto da Ota O aeroporto da Ota estaria ligado a Lisboa pela futura linha de alta velocidade Lisboa-Porto, com estação na Ota, ligando assim o aeroporto á capital do país em 17 minutos. O trajecto Lisboa-Ota poderia também ser feito por estrada nomeadamente através da auto estrada A1.
8. Criticas O investimento, que a NAER anunciou em Novembro de 2006 , previsto inicialmente em 3,1 e 3,2 milhões de euros era considerado gigante para o estado da economia portuguesa. Especialistas da aeronáutica disseram que a Ota era um mau sítio para aterrar devido aos ventos predominantes do quadrante noroeste contra a rotação das pistas para nor – nordeste, em que o vento passa a apresentar-se menos enfiado com as pistas, prejudicando a performance dos aviões com os riscos operacionais acrescidos. .
9. O relatório da NAER comprova que a escolha da localização do aeroporto da Ota foi decidida sem a realização de estudos indispensáveis, nomeadamente sobre as condições meteorológicas da região da Ota e sem prever a existência de uma estação meteorológica.
10. Como alternativa á localização na Ota foi muito debatida a hipótese de o novo aeroporto internacional de Lisboa vir a ser construído na margem do sul do Tejo. Também foram apontadas como alternativa as localizações de Rio frio, Poçeirão , Faias e Alcochete. O ministro Mário Lino declarou essas opções como negativas por se localizarem no “deserto”.
11. Em 10 de Janeiro de 2008 foi anunciado a construção em Alcochete sendo a hipótese em estudo. Engenheiros ambientais criticaram a grande movimentação de terras para tornar plano o terreno da Ota, e fora do alcance do leito de cheia do rio Tejo. A distância de Lisboa e a sua dependência de outros meios de transporte era outra das críticas.
12. A escolha da localização de um novo aeroporto deverá ser efectuada após estudos rigorosos quanto à adequação do local para esse tipo de infra – estrutura e também quanto à sua coordenação com os diferentes meios de transportes já existentes, uma vez que é um importante gerador de tráfego.
13. Neste sentido irão fazer analisar os diferentes tipos de acessos, rodo-ferroviários ,mas após um estudo mais cuidado , detectaram-se vários problemas muito graves que irão ocorrer. Na documentação da NAER é proposta uma ligação ferroviária da Ota à linha do Norte , através de um ramal de 10 km , partindo de Vila Nova da Rainha( perto do Carregado)
14. A ligação da Gare do oriente à Ota , numa distância de cerca de 43 km , seria efectuada em 20 minutos, aproximadamente, por comboios rápidos de elevada frequência. Esta configuração de linhas tem enormes desvantagens, uma vez que só vai servir dois pontos: Ota e Gare do Oriente.
15. As populações da linha de Sintra não utilizarão o comboio uma vez que a sua linha descreve uma trajectória no sentido Oeste – Leste e depois já no interior de Lisboa passa a ter a direcção Sul – Norte. A distância será de tal forma elevada que será muito mais vantajoso o uso de automóvel ou táxi.
16. Na linha de Cascais a situação ainda é mais grave, quem estiver num ponto intermédio entre a Gare do Oriente e Vila Nova da Rainha terá que apanhar um comboio regional ou suburbano até Vila Nova da rainha e daí mudar para outro que o leve até à Ota.
17. Quando se optou pela Ota também foi anunciada a passagem por aquele local uma futura linha de alta velocidade TGV, sem qualquer estudo prévio, que faria ligação Lisboa – Porto. Esta linha nunca seria rentável, pois teria um custo de 1000 milhões de contos e só se iriam poupar 30 minutos de viagem relativamente , ao Alfa Pendular, tendo estes preços de bilhetes muito mais baixos que o TGV.
18. Mesmo que esta linha fosse construída teria uma frequência de comboios muito reduzida, de 1 em 1 hora no máximo, o que não é adequado para quem queira utilizar um aeroporto. A ideia da futura linha de comboios de alta velocidade de Lisboa ao Porto se afastar acima de Leiria do traçado da actual linha do Norte , descendo até as Caldas da Rainha e passando em seguida entre as serras de Aire e de Montejunto , seguindo depois para Lisboa.
19. Este traçado seria de difícil construção devido ao relevo e tipos de solos existentes, tornando dispendioso os custos de linha e aumentar a duração da viagem que se pretende de alta velocidade de Lisboa ao Porto não contribuiria para resolver o problema do acesso dos passageiros vindos de Santarém e de todo o interior do país. Não é rentável parar comboios TGV ,nas Caldas de Rainha e noutras estações para levar passageiros para o aeroporto.
20. O acesso ferroviário ao aeroporto da Ota é, assim, um problema difícil de se solucionar . Ao contrário da Ota , Portela encontra-se numa situação mais privilegiada, por estar a 2 km do Gare Oriente