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Seminário Registros Administrativos e Pesquisas Amostrais no Monitoramento e 
Avaliação de Políticas Sociais e de Superação da Pobreza 
“A Experiência Brasileira de Pesquisas 
de Avaliação de Impacto e Painel 
Longitudinal de Família em Situação 
de Pobreza” 
Alexandro Pinto 
Diretor de Avaliação, SAGI/MDS 
Rio de Janeiro, 3 e 4 de novembro de 2014
Avaliação de Impacto do 
Bolsa Família – 2ª rodada 
(2009) 
2
Disponibilização Pública de Pesquisas 
3 
http://www.mds.gov.br/sagi->pesquisas de avaliação 
Sumário Executivo 
Base de Dados, Questionário 
e documentação
OBJETIVOS 
• Avaliar o impacto do PBF, a partir dos dados levantados na primeira rodada 
4 
(2005), no que diz respeito às seguintes dimensões: i) gastos com alimentação; ii) 
diversificação dos itens de alimentação consumidos; iii) medidas antropométricas 
de crianças com menos de sete anos de idade; iv) gastos com educação, saúde, 
vestuário, dentre outros itens de gastos da família. 
• Comparar os resultados das duas rodadas no que se refere a informações sobre 
situação laboral, e analisar informações referentes à empregabilidade – estas 
últimas, captadas apenas na 2ª rodada (2009). 
• Comparar os resultados das duas rodadas dando destaque aos impactos de curto 
prazo (observados na 1ª rodada) e os impactos de médio prazo (coletados na 2ª 
rodada) do Programa.
METODOLOGIA 
• Estudo quasi-experimental realizado em 2 rodadas (2005 e 
5 
2009); 
• MDS optou em contrato por não tomar conhecimento dos 
municípios e domicílios amostrados; 
• Amostra representativa para as regiões Nordeste, Centro- 
Oeste/Norte e Sul/Sudeste; 
• Questionário com 15 seções que investiga diversos aspectos da 
vida das famílias sorteadas além daqueles relacionados ao 
programa.
AMOSTRA 
6 
Em 2005, na AIBF I foram entrevistadas 15.426 famílias distribuídas em 24 
unidades da federação e em 269 cidades. Nesta ocasião, foram utilizados 3 
grupos de comparação: 
• Domicílios recebendo o Bolsa Família (Tratamento); 
• Domicílios cadastrados no CadÚnico, porém, sem receber o Bolsa Família (Controle 1); 
• Domicílios sem cadastro no CadÚnico ou benefício do Bolsa Família (Controle 2). 
Em 2009, na AIBF II, foram encontrados 11.433 domicílios (74% encontrados, 
26% de perda amostral).
Tabela 1. Amostra segundo grupos de pertencimento na AIBF I e AIBF II 
7 
AIBF-1 
(2005) / 
Grupo de 
Intervenção 
Beneficiário do 
PBF 
Grupo de Controle 
1 
Não beneficiário no 
CadÚnico 
Grupo de 
Controle 2 
Não beneficiário 
Não 
Classificável 
Total 
AIBF-2- 
2009 
Beneficiário do 
PBF 
1844 1121 1707 4672 
Não beneficiário 929 1352 3416 5697 
Perda Amostral* 913 2137 943 3993 
Total 3686 4610 6066 14362 
Não classificável 1064 1064 
Total Geral 3686 4610 6066 1064 15426
Análises Possíveis 
8 
2005 2009 
Controle 
Tratamento 
Controle 
Tratamento 
Transversal Transversal
Análises Possíveis 
9 
2005 2009 
Controle 
Tratamento 
Controle 
Tratamento 
Longitudinal 
Longitudinal
Análises Possíveis 
10 
2005 2009 
Controle 
Tratamento 
Controle 
Tratamento 
Impacto
METODOLOGIA 
Cálculo do Impacto 
O principal método utilizado foi o da diferença das diferenças. Basicamente o que faz é comparar dois grupos - 
controle e intervenção – ao longo do tempo. 
11 
Figura 1: Ilustração da diferença das diferenças
12 
Principais Resultados
SAÚDE DA CRIANÇA 
13 
Resultados descritivos: 
• O peso médio ao nascer das crianças com até um ano de idade em 2009 cujas mães eram 
beneficiárias do Bolsa Família era 3,26 kg e o de crianças de mães não beneficiária era 3,24 kg. 
• A proporção de crianças que nasceram a termo (isto é, com uma gestação de pelo menos 38 
semanas) foi de 88% para não beneficiárias do Bolsa Família e 91% para os filhos de 
beneficiárias do Bolsa Família. 
• Praticamente todas as crianças (95%) são amamentadas. Contudo, a proporção dos filhos de 
beneficiárias do Bolsa Família serem exclusivamente amamentados pelo menos durante os seis 
primeiros meses de vida é 8% maior (61%, em comparação com 53%). 
Resultados de Impacto 
• O resultado foi similar quanto aos índices antropométricos. O impacto ocorreu ao 
considerarmos o IMC – impacto de 39,6% (Erro-padrão = 16,1%); 
• A vacinação em dia também apresentou impacto ao considerarmos as vacinas da Polio (1ª. e 
3ª. Doses) – 15 e 25%, respectivamente, DTP (2ª. e 3ª. Doses) – 18 e 19%, 
respectivamente;
EDUCAÇÃO 
Resultados Descritivos 
14 
• Em 2005, os padrões de frequência escolar são muito semelhantes entre beneficiários e não 
beneficiários do Programa, tanto do sexo masculino como do sexo feminino. 
• Em 2009, a proporção de meninos do Bolsa Família que frequentavam a escola no momento da 
pesquisa é ligeiramente maior dos 7 aos 14 anos de idade, com exceção dos 9 anos de idade em que 
os dois perfis são similares, e muito maior dos 15 aos 17 anos de idade. A proporção de meninas do 
Bolsa Família que frequentavam a escola também é ligeiramente maior para as idades mais novas e 
consideravelmente maior aos 15 e aos 17 anos de idade. 
Resultados de Impacto 
• A frequência escolar de crianças de 6 a 17 anos pertencentes a famílias beneficiárias foi 
4,4 % (Erro-padrão = 2,0%) maior em comparação com famílias não beneficiárias; 
• A progressão de ano para crianças de 6 a 17 anos de famílias beneficiárias foi 6,0% 
(Erro-padrão = 2,8%) maior em comparação com famílias não beneficiárias;
SAÚDE DA MULHER 
Resultados descritivos 
• As beneficiárias do Bolsa Família tiveram, em média, 3,0 visitas de cuidados pré-natais em 
15 
2005 e 3,7 visitas de cuidados pré-natais em 2009. As não beneficiárias também tiveram, em 
média, 3,0 visitas de cuidados pré-natais em 2005, mas apresentaram um aumento menor de 
visitas, 3,5 em média. 
Resultados de Impacto 
• Houve impacto do número de visitas dos agentes de saúde no pré-natal, as mães de famílias 
beneficiárias receberam em média mais 1,510 (Erro-padrão = 0,731) visitas em relação a 
mães de famílias não beneficiárias;
EMPODERAMENTO DA MULHER 
Resultados Descritivos 
• Em 2009, a maioria das decisões sobre os aspectos investigados na pesquisa é 
16 
feita de forma conjunta (mulher e cônjuge), percentual que chega a 69% 
• No comparativo 2005 e 2009, as alterações aconteceram no sentido de 
ampliar o poder de decisão das mulheres. 
Resultados de Impacto 
• Encontrou-se um aumento de 8 pontos percentuais (p<0,10) na proporção da 
participação das mulheres nas decisões sobre compra de remédios para os 
filhos e 5,3 (p<0,10) pontos percentuais sobre os gastos com bens duráveis.
TRABALHO DE CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
Resultados Descritivos 
• Em ambos os anos da pesquisa, na faixa etária de 5-15 anos de idade observou-se uma baixa 
17 
prevalência de trabalho. Entre as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família o 
percentual de relatos de trabalho nesta fase da vida foi ainda menor. 
Resultado de Impacto 
• Similar ao resultado anterior, porém o impacto estimado foi de 1,9 (Erro-padrão = 0,8);
EMPREGO 
Resultados Descritivos 
18 
• Em ambos os anos estudados, considerando as diferenças de composição 
demográficas, não foram detectadas diferenças na participação no mercado de 
trabalho e jornada total de trabalho entre beneficiários e não beneficiários do 
Programa. 
• Em 2009, a busca por trabalho (desemprego) entre beneficiários é um pouco mais 
elevada que entre não beneficiários. A jornada de trabalho de beneficiárias é 1,5 
horas menor que entre não beneficiárias. 
• Esses resultados revelam, pois, não haver evidências de que há desincentivo à 
participação no mercado de trabalho por parte de beneficiários do PBF. 
Resultado de Impacto 
• Corroborando a análise descritiva, não se identificou diferenças na participação 
econômica, desemprego e horas trabalhadas; 
• Observou-se uma diminuição na média de horas semanais trabalhadas dos 
beneficiários no emprego formal (cerca de 8 horas) e aumento equivalente no 
emprego informal.
Percepção 
• Bem-estar das Crianças 
Figura 2: Percentual de respondentes que concordam 
com a afirmativa “Você pode mandar as crianças à 
escola” 
21 
47% 
49% 
51% 
52% 
51% 
50% 
49% 
48% 
47% 
46% 
45% 
44% 
Não Beneficiário Benefício Básico 
Apenas 
Benefício Básico + 
Variável 
Figura 3: Percentual de respondentes que concordam 
com a afirmativa “As crianças não precisam trabalhar”
Percepção 
• Condicionalidades 
Tabela 8 : Beneficiários que corretamente responderam as perguntas de condições relacionadas com a educação e 
saúde 
Afirmação - Educação % 
1 As crianças de 6-15 anos de idade devem manter uma frequência escolar de pelo menos 85% 94 
2 As crianças de 16 e 17 anos devem manter uma frequência escolar de pelo menos 75% 91 
3 As crianças de risco ou as que trabalham devem participar de serviços sociais e educacionais 89 
4 Todas as crianças devem estar matriculadas na escola 93 
Afirmação - Saúde % 
1 Manter o calendário das crianças de 0 – 7 anos atualizado 94 
2 Levar as crianças de 0 – 7 anos para serem pesadas de acordo com o calendário da saúde 94 
3 As gestantes devem participar de atividades de pré-natal 94 
22
Percepção 
• Condicionalidades 
18.0% 
16.0% 
14.0% 
12.0% 
10.0% 
8.0% 
6.0% 
4.0% 
2.0% 
23 
6.077% 5.849% 
4.327% 
6.367% 6.531% 6.845% 
4.375% 
16.610% 
8.660% 
7.808% 
12.374% 
9.407% 
12.798% 
8.594% 
6.212% 
2.196% 
1.411% 
3.921% 
2.636% 
3.869% 
3.281% 
.0% 
Rural Urbano Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste 
Condição do Domicílio Região 
Educação Saúde Saúde e Educação 
Figura 4: Percentual dos Beneficiários do Bolsa Família que Relataram Dificuldade no Cumprimento das 
Condicionalidades, 2009
Percepção 
Acesso e Qualidade dos serviços – Educação 
25 
51% 
56% 
47% 46% 
42% 
7% 
8% 
38% 
6% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
Melhorou Nâo mudou Piorou 
Total Não Bolsa Família Bolsa Família 
Figura 6: Percentual Respondentes Segundo a Percepção de Alteração na Qualidade da Escola 
(atenção dada aos alunos), 2009.
Percepção 
Acesso e Qualidade dos serviços – Saúde 
26 
19% 
48% 
33% 
18% 
49% 
33% 
21% 
48% 
31% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
Melhorou Nâo mudou Piorou 
Total Não Bolsa Família Bolsa Família 
Figura 6: Percentual Respondentes Segundo a Percepção de Alteração na Qualidade da Saúde 
(Horas de Espera), 2009.
Pesquisa Painel de Pobreza – PPP 
Pesquisa Painel Longitudinal de Acompanhamento das Condições de Vida e Acesso a Programas Sociais da 
População em Situação de Pobreza
Considerações iniciais
Contexto: 
Avaliação de Programas e Expansão de Políticas Sociais 
• Transformações no campo das políticas sociais desde 1988 
• Alterações de escopo, cobertura e formas de atuação 
• Expansão e reorganização da malha jurídica, 
administrativa e financeira que estrutura a provisão de 
serviços e benefícios sociais 
• Expansão do gasto social federal: cerca de 4% do PIB em 
1987, 11,24% em 1995 e 16,23% em 2011.
Avaliação de Programas e Expansão de Políticas Sociais 
• Alteração do quadro social Complexificação da atuação 
do Estado 
• Melhora em indicadores gerais altera as demandas por serviços e a 
lógica de atuação dos programas, que se multiplicam e se tornam 
mais multifacetados. 
• Alteração na demanda 
• Alteração na dispersão territorial e nas características sociais da 
população demandante 
+ 
• Ação interativa de diversas políticas sociais 
• Organização sistêmica 
• Transversalidade 
• Intersetorialidade 
= 
• Desafio à avaliação dos programas
Avaliação de Programas e Expansão de Políticas Sociais 
• Demanda por estudo de acompanhamento de populações-alvo 
de políticas sociais, avaliando a relação dinâmica entre 
acesso a serviços e benefícios, por um lado, e geração de 
oportunidades e renda, por outro. 
• Caracterização de populações e territórios (contextualização) 
• Compreensão complexa (fenômenos multifacetados) 
• Análise dinâmica (dimensão temporal) 
• Efeitos integrados de diversas políticas públicas
Pesquisas Longitudinais de Pobreza - vantagens 
• Desenho metodológico robusto e com diversas possibilidades analíticas 
 Standard proposto pela literatura especializada 
 Modelo usado em diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento (EUA, 
Canadá, Austrália, Reino Unido, Alemanha, Polônia, Hungria, União Europeia como 
um todo, Argentina, Chile, Peru, México, África do Sul, Quênia, Malaui, Iêmen, 
Bangladesh, Vietnam, China etc.) 
• Capacidade de captar dimensão crucial na análise do fenômeno da 
pobreza: TEMPO 
 Distinção de situações de pobreza transitória e crônica 
 Análises de trajetória escolar, ocupacional etc. 
• Diagnóstico multidimensional da privação material e da vulnerabilidade 
social 
• Permite analisar a validez das medidas de padrão de vida com base 
monetária
Pesquisas Longitudinais de Pobreza - vantagens 
• Capacidade de avaliação e monitoramento simultâneo de diversas 
políticas públicas em conjunto com mudanças econômicas, sociais e 
demográficas em geral. 
• Capacidade de avaliar efeitos interativos entre diversas políticas públicas 
• Capacidade de gerar diagnósticos multifacetados das diversas situações 
de pobreza enfrentadas em contextos de vida diferentes (urbano e rural, 
peculiaridades regionais etc.). 
• Em suma, a identificação da natureza temporal da pobreza é 
elemento fundamental para a definição de prioridades, para o 
desenho de políticas apropriadas para cada grupo e para o 
monitoramento das metas estabelecidas.
Eixos analíticos 
• A PPP permitirá um diagnóstico mais acurado de diversas 
dimensões da pobreza, contextualizadas espacialmente e levando 
em conta as dinâmicas temporais 
 Avaliação BSM: Avaliação e monitoramento das três dimensões principais do 
Plano Brasil Sem Miséria. 
 Renda: Análise detalhada da geração de renda monetária e não monetária por 
parte do público-alvo da pesquisa, incluindo “bicos”, programas públicos e 
privados de transferência de renda e doações 
 Pobreza multidimensional: Levantamento sistemático e periódico das principais 
dimensões que compõem o conceito de pobreza em sentido lato, tais como 
acesso à água, alimentação, habitação, saneamento, saúde e educação.
Eixos analíticos 
 Diferenciação regional: Análise das variabilidades regionais no acesso a serviços 
públicos, às oportunidades de inclusão produtiva, à geração de renda e às 
múltiplas dimensões da pobreza em dois contextos bastante díspares. 
 Flutuações, dinâmicas e tendências temporais: análise das diversas trajetórias de 
superação e/ou reprodução da pobreza nas famílias entrevistadas, incluso as 
volatilidades de renda. 
 Blocos Temáticos: Informações detalhadas a respeito de aspectos que serão 
objeto de “Blocos Temáticos Variáveis” tais como percepções de pobreza, redes 
de solidariedade, qualidade dos serviços públicos etc.
Limites da Pesquisa 
 Sem representatividade para os “novos pobres” (não eram pobres em 2010): o 
acompanhamento das taxas gerais e das mudanças para o todo da população serão 
acompanhadas pela PNAD Contínua e outras pesquisas. 
 Sem representatividade nacional: A PPP é circunscrita a 4 Regiões Metropolitanas do 
Sudeste e ao Semiárido Brasileiro. São os tipos extremos de duas formas bastante 
diversas de pobreza que encontramos no Brasil e nesse sentido permitirão um 
entendimento muito rico da situação nacional como um todo. Ainda assim, há 
especificidades de outras áreas (e.g. Amazônia, litoral do Nordeste) que não serão 
captadas. 
 Amostragem domiciliar e mudança de endereço: A mudança de endereço gerará 
perdas amostrais, como em qualquer pesquisa desse tipo. Não haverá 
acompanhamento individual da amostra, ao menos no primeiro ano.
Apresentação Geral da Pesquisa
Pesquisa Painel de Pobreza - Síntese 
• Objetiva levantar informações que auxiliem a 
caracterização da população em situação de pobreza 
para melhor avaliar as iniciativas voltadas para a inclusão 
social e produtiva da mesma. 
• Os três eixos centrais da pesquisa são advindos do Brasil 
Sem Miséria: 
Renda 
Inclusão produtiva 
Acesso a programas e serviços públicos
Pesquisa Painel de Pobreza - Síntese 
• Dois contextos: o Sudeste metropolitano e o Semiárido. 
• Amostra: 13.380 domicílios pobres (cf. Censo 2010) 
• Não visa à avaliação de impacto de um programa específico (sem 
grupo de controle) 
• Faz parte de um sistema amplo de pesquisas e dados 
administrativos que compõem que concorrem a múltiplas 
formas de avaliação e monitoramento das políticas de 
desenvolvimento social
Metodologia - síntese 
•Pesquisa longitudinal de base domiciliar 
•Coletas quadrimestrais 
•Cada coleta deverá ser realizada em 45 dias, por meio de 
equipamentos eletrônicos 
•Protocolos: consistência; treinamento; inserção de dados. 
•Respondentes: responsável pelo domicílio e indivíduos acima de 
14 anos de idade
Objetivo Geral 
• Levantamento e análise de dados que permitam a caracterização 
ao longo do tempo da população em situação de pobreza em dois 
contextos – Semiárido brasileiro e Sudeste metropolitano –, 
particularmente no que se refere à composição e volatilidade da 
renda das famílias, às estratégias de inserção produtiva e ao 
acesso a serviços públicos.
Objetivos Específicos 
• Caracterizar socioeconômica e demograficamente a população 
amostrada nos dois contextos: Semiárido brasileiro e Sudeste 
metropolitano; 
• Coletar informações referentes à inserção produtiva e às formas 
de ocupação e geração de renda da população-alvo, incluindo a 
identificação de eventuais obstáculos à inserção ao mercado de 
trabalho; 
• Coletar informações referentes à mobilidade sociocupacional da 
população amostrada;
Objetivos Específicos 
• Coletar informações referentes aos modos de acesso a programas, 
serviços e ações por essa população pobre, com ênfase àqueles 
desenvolvidos no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria; 
• Coletar informações referentes aos blocos rotativos da pesquisa, 
que irão abordar temas específicos de interesse do MDS, tais 
como condições de habitação, histórico migratório, participação 
social, redes de relações sociais, consumo, percepção subjetiva 
sobre pobreza e desigualdade social, elementos subjetivos da 
pobreza, qualidade dos serviços públicos e condições de vida, 
entre outros a serem definidos posteriormente.
Amostra 
• Amostra em dois estágios: 
• Sorteio de setores censitários com N mínimo de domicílios sorteáveis (12 
para setores metropolitanos e 15 para setores do Semiárido) 
• Sorteio de domicílios (12 por setor nas metrópoles e 15 no Semiárido) 
• Representatividade para domicílios pobres de duas áreas: 
• Semiárido brasileiro 
• 6.180 domicílios 
• 412 setores 
• Sudeste metropolitano 
• 7.200 domicílios 
• 600 setores 
• Total: 13.380 domicílios 
• Sem previsão de reposição de perdas amostrais
Amostra 
• Para definição dos domicílios em cada setor, será realizado um arrolamento 
prévio de todos os setores censitários sorteados 
• Atualização de todos os endereços 
• Verificação do status dos domicílios sorteáveis (ocupado, vago, 
inexistente) 
• Arrolamento visa minimizar a perda amostral na primeira coleta 
• Este plano amostral permitirá avaliar a situação atual dos domicílios vis a vis o 
Censo 2010, reduzindo riscos de perda amostral por problemas cadastrais e 
permitindo uma análise comparativa (limitada) da situação dos domicílios em 
comparação com 2010.
Distribuição Espacial da Amostra 
Semiárido SudesteMetropolitano
Amostra 
• Fazem parte da amostra: 
• Domicílios habitados por pessoas em situação de pobreza em 2010 
(definição: renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 captada no 
Censo de 2010); E 
• Localizados no Semiárido Brasileiro ou no Sudeste Metropolitano; E 
• Localizados em setores censitários com outros domicílios pobres (min. 12 
nas metrópoles e 15 no Semiárido) 
• Não fazem parte da amostra: 
• Domicílios que não existiam em 2010 
• Domicílios localizados em outras áreas geográficas 
• Domicílios cuja renda domiciliar per capita era superior a R$ 140,00 em 2010 
Obs: foram realizadas correções para excluir domicilios não pobres que declararam 
renda zero em 2010
Amostra 
• Em suma, não fazem parte da amostra domicílios que são pobres hoje mas não o 
eram em 2010, domicílios novos e domicílios fora da área geográfica definida 
• Fazem parte da amostra domicilios pobres em 2010 e que hoje sejam pobres ou 
vulneráveis à pobreza 
• Oscilações de renda e montagemdo painel: 
• É esperado um aumento da renda no período, e deve-se acompanhar as 
famílias com renda per capita superior a R$ 140,00/mês 
• Serão excluídos da amostra após a primeira coleta domicílios pobres em 
2010 e que hoje sejam habitados por famílias sem vulnerabilidade à 
pobreza 
• As oscilações na renda após a primeira rodada serão dados de pesquisa e 
as famílias seguirão sendo investigadas durante todo o painel.
Perdas Amostrais 
• Domicílios inexistentes (ou em ruínas), 
• Recusas 
• Domicílios cujos membros com idade maior ou igual a 14 anos não forem entrevistados 
conforme critérios estabelecidos em edital. 
• Domicílios fechados na primeira coleta. 
• Devem ser realizadas, pelo menos, três visitas em dias e turnos distintos incluindo, 
caso necessário, finais de semana e período noturno. Se em nenhuma das três 
visitas for possível iniciar a entrevista, caracterizar-se-á uma situação de perda 
amostral. 
• Segunda e terceira coleta: 
• A logística de campo partirá de informações coletadas previamente, incluindo contatos 
que permitam o pré-agendamento da visita para a realização das entrevistas. 
• Domicílios fechados serão mantidos no plano amostral e participarão das coletas 
subsequentes, posto que poderão estar abertos no futuro
Mudanças de endereço e composição familiar 
• Nos casos em que houver mudança de um ou mais membro da família definida 
na primeira rodada mas ainda residir algum membro entrevistado em rodada 
anterior, deverão ser realizadas entrevistas ser realizadas no domicilio original. 
• No caso de mudança integral de um dado domicílio dentro dos municípios 
definidos no plano amostral da pesquisa, os seus membros deverão ser 
entrevistados em seu novo endereço 
• Nos casos de desmembramento da família para dois ou mais novos locais de 
habitação, MDS e empresa executora contratada definirão regras de 
rastreamento, dando ênfase à captação dos núcleos familiares básicos (em 
especial mães e seus filhos) 
• Mudanças para municípios fora do plano amostral não serão rastreadas no 
primeiro ano
Questionário 
• Questionário com duração média de 60 minutos (mais no pré-teste): 
• Bloco Fixo: questões centradas em: 
• Trabalho e Rendimento 
• Inclusão Produtiva 
• Acesso a Programas Sociais 
• Bloco Variável: questões rotativas a cada coleta; na coleta 1 deverá ser dada 
prioridade à caracterização sociodemográfica dos entrevistados 
• Formato eletrônico: permitirão pulos automáticos de questões, georeferenciamento e 
registro fotográfico de cada domicílio visitado. 
• O software a ser utilizado permitirá a crítica preliminar dos dados coletados, considerando, 
dentre outros aspectos, a plausibilidade dos dados, o fluxo das questões e aspectos lógicos 
relativos a ela.
Treinamento 
• Devem ser elaborados manuais específicos para supervisão e treinamento 
• No caso das coletas de campo manuais devem ser validados previamente 
pelo MDS 
• Treinamento do arrolamento (8h) 
• Treinamento antes dos pré-testes e coletas (40 h cada) 
• Treinamento das coletas é precedido de uma simulação de treinamento 
• Nenhum pesquisador que não tenha sido treinado poderá ir a campo 
• O treinamento deve sensibilizar os entrevistadores para a importância da 
pesquisa e o sentido das questões, bem como para a necessidade de 
abordagem adequada de forma a ser possível o retorno ao domicílio e o 
respeito às pessoas entrevistadas e suas condições de vida
Pré-teste 
• 180 domicílios necessariamente, com possibilidade de substituição de amostra 
• Questionário um pouco maior que os das coletas 
• Probes 
• Duplas de entrevistadores 
• Visa captar, entre outras coisas: 
• logística de campo 
• abordagem e comportamento dos entrevistados 
• desempenho dos instrumentos eletrônicos e duração das entrevistas 
• sistema de registro e envio dos dados 
• qualidade dos treinamentos 
• a produtividade e efetividade da coleta dos dados 
• a inteligibilidade das questões e das opções de resposta
Campo 
• Cada uma das coletas será realizada em no máximo 45 dias 
• Precedido por: 
• pré-teste, oficina de nivelamento de conceitos, oficina de simulação de 
treinamento, treinamento, teste de equipamentos, teste do sistema de 
transmissão de dados e planejamento logístico 
• Inclui: 
• o deslocamento até todos domicílios amostrados, a abordagem adequada, 
a realização das entrevistas e a supervisão
Acompanhamento do Campo 
• MDS acompanhará o treinamento dos entrevistadores e a realização das entrevistas 
in loco 
• Envio online dos questionários pelos entrevistadores permitirão monitoramento 
rápido do trabalho realizado e correção de rumos durante a execução da coleta de 
dados: 
• A equipe da SAGI terá acesso ao sistema de coleta e monitoramento por meio 
de logins e senhas autenticadas, permitindo visualizar as rotas de pesquisa, 
posição diária do entrevistador, nome e telefone dos entrevistadores. Serão 
registrados de forma automática a data de realização da entrevista, posição 
geográfica de cada coleta, hora de início e término da entrevista.
Banco de Dados e relatórios 
• Banco de dados: 
• Compatível com SPSS 
• Devem vir consistidos e acompanhados de dicionário de variáveis, sintaxes e 
fatores de ponderação da amostra 
• Seu sistema de transmissão e disponibilização online deve ser testado antes 
do campo e permitir o acompanhamento dos dados coletados e a análise de 
dados preliminar 
• Relatórios: 
• Precedidos por discussão de planos tabulares 
• Abrangem todos os tópicos da pesquisa (blocos e objetivos) 
• Apresentados em oficina de discussão de resultados
Protocolos 
• Objetivam permitir a continuidade do painel para além do escopo da presente 
contratação, seja com a mesma instituição responsável pelas primeiras três coletas, seja 
com outra instituição 
 protocolo de treinamento: procedimentos para a realização dos treinamentos a 
serem ofertados aos entrevistadores, supervisores de campo e coordenadores 
regionais; 
 protocolo de inserção de dados: os parâmetros gerais para a inserção dos dados 
coletados nos sistemas informatizados, incluindo parâmetros lógicos básicos de 
acordo com os conceitos empregados em cada questionário. 
 protocolo de consistência: procedimentos para análise de consistência e limpeza dos 
dados. 
• Cada protocolo será elaborado pela empresa contratada, sob supervisão e seguindo as 
recomendações do MDS
Comitê de Acompanhamento 
• Sob responsabilidade do MDS em parceria com o IBGE: 
• Realização de oficinas para discussão de aspectos metodológicos (plano amostral, 
protocolos) e instrumentos básicos e rotativos; 
• Subcomitê de Amostra; 
• Subcomitê de Questionários; e 
• Subcomitê de Análise
Grato pela Atenção 
Alexandro Pinto 
alexandro.pinto@mds.gov.br 
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Impactos do Bolsa Família e acesso a serviços sociais

  • 1. 1 Seminário Registros Administrativos e Pesquisas Amostrais no Monitoramento e Avaliação de Políticas Sociais e de Superação da Pobreza “A Experiência Brasileira de Pesquisas de Avaliação de Impacto e Painel Longitudinal de Família em Situação de Pobreza” Alexandro Pinto Diretor de Avaliação, SAGI/MDS Rio de Janeiro, 3 e 4 de novembro de 2014
  • 2. Avaliação de Impacto do Bolsa Família – 2ª rodada (2009) 2
  • 3. Disponibilização Pública de Pesquisas 3 http://www.mds.gov.br/sagi->pesquisas de avaliação Sumário Executivo Base de Dados, Questionário e documentação
  • 4. OBJETIVOS • Avaliar o impacto do PBF, a partir dos dados levantados na primeira rodada 4 (2005), no que diz respeito às seguintes dimensões: i) gastos com alimentação; ii) diversificação dos itens de alimentação consumidos; iii) medidas antropométricas de crianças com menos de sete anos de idade; iv) gastos com educação, saúde, vestuário, dentre outros itens de gastos da família. • Comparar os resultados das duas rodadas no que se refere a informações sobre situação laboral, e analisar informações referentes à empregabilidade – estas últimas, captadas apenas na 2ª rodada (2009). • Comparar os resultados das duas rodadas dando destaque aos impactos de curto prazo (observados na 1ª rodada) e os impactos de médio prazo (coletados na 2ª rodada) do Programa.
  • 5. METODOLOGIA • Estudo quasi-experimental realizado em 2 rodadas (2005 e 5 2009); • MDS optou em contrato por não tomar conhecimento dos municípios e domicílios amostrados; • Amostra representativa para as regiões Nordeste, Centro- Oeste/Norte e Sul/Sudeste; • Questionário com 15 seções que investiga diversos aspectos da vida das famílias sorteadas além daqueles relacionados ao programa.
  • 6. AMOSTRA 6 Em 2005, na AIBF I foram entrevistadas 15.426 famílias distribuídas em 24 unidades da federação e em 269 cidades. Nesta ocasião, foram utilizados 3 grupos de comparação: • Domicílios recebendo o Bolsa Família (Tratamento); • Domicílios cadastrados no CadÚnico, porém, sem receber o Bolsa Família (Controle 1); • Domicílios sem cadastro no CadÚnico ou benefício do Bolsa Família (Controle 2). Em 2009, na AIBF II, foram encontrados 11.433 domicílios (74% encontrados, 26% de perda amostral).
  • 7. Tabela 1. Amostra segundo grupos de pertencimento na AIBF I e AIBF II 7 AIBF-1 (2005) / Grupo de Intervenção Beneficiário do PBF Grupo de Controle 1 Não beneficiário no CadÚnico Grupo de Controle 2 Não beneficiário Não Classificável Total AIBF-2- 2009 Beneficiário do PBF 1844 1121 1707 4672 Não beneficiário 929 1352 3416 5697 Perda Amostral* 913 2137 943 3993 Total 3686 4610 6066 14362 Não classificável 1064 1064 Total Geral 3686 4610 6066 1064 15426
  • 8. Análises Possíveis 8 2005 2009 Controle Tratamento Controle Tratamento Transversal Transversal
  • 9. Análises Possíveis 9 2005 2009 Controle Tratamento Controle Tratamento Longitudinal Longitudinal
  • 10. Análises Possíveis 10 2005 2009 Controle Tratamento Controle Tratamento Impacto
  • 11. METODOLOGIA Cálculo do Impacto O principal método utilizado foi o da diferença das diferenças. Basicamente o que faz é comparar dois grupos - controle e intervenção – ao longo do tempo. 11 Figura 1: Ilustração da diferença das diferenças
  • 13. SAÚDE DA CRIANÇA 13 Resultados descritivos: • O peso médio ao nascer das crianças com até um ano de idade em 2009 cujas mães eram beneficiárias do Bolsa Família era 3,26 kg e o de crianças de mães não beneficiária era 3,24 kg. • A proporção de crianças que nasceram a termo (isto é, com uma gestação de pelo menos 38 semanas) foi de 88% para não beneficiárias do Bolsa Família e 91% para os filhos de beneficiárias do Bolsa Família. • Praticamente todas as crianças (95%) são amamentadas. Contudo, a proporção dos filhos de beneficiárias do Bolsa Família serem exclusivamente amamentados pelo menos durante os seis primeiros meses de vida é 8% maior (61%, em comparação com 53%). Resultados de Impacto • O resultado foi similar quanto aos índices antropométricos. O impacto ocorreu ao considerarmos o IMC – impacto de 39,6% (Erro-padrão = 16,1%); • A vacinação em dia também apresentou impacto ao considerarmos as vacinas da Polio (1ª. e 3ª. Doses) – 15 e 25%, respectivamente, DTP (2ª. e 3ª. Doses) – 18 e 19%, respectivamente;
  • 14. EDUCAÇÃO Resultados Descritivos 14 • Em 2005, os padrões de frequência escolar são muito semelhantes entre beneficiários e não beneficiários do Programa, tanto do sexo masculino como do sexo feminino. • Em 2009, a proporção de meninos do Bolsa Família que frequentavam a escola no momento da pesquisa é ligeiramente maior dos 7 aos 14 anos de idade, com exceção dos 9 anos de idade em que os dois perfis são similares, e muito maior dos 15 aos 17 anos de idade. A proporção de meninas do Bolsa Família que frequentavam a escola também é ligeiramente maior para as idades mais novas e consideravelmente maior aos 15 e aos 17 anos de idade. Resultados de Impacto • A frequência escolar de crianças de 6 a 17 anos pertencentes a famílias beneficiárias foi 4,4 % (Erro-padrão = 2,0%) maior em comparação com famílias não beneficiárias; • A progressão de ano para crianças de 6 a 17 anos de famílias beneficiárias foi 6,0% (Erro-padrão = 2,8%) maior em comparação com famílias não beneficiárias;
  • 15. SAÚDE DA MULHER Resultados descritivos • As beneficiárias do Bolsa Família tiveram, em média, 3,0 visitas de cuidados pré-natais em 15 2005 e 3,7 visitas de cuidados pré-natais em 2009. As não beneficiárias também tiveram, em média, 3,0 visitas de cuidados pré-natais em 2005, mas apresentaram um aumento menor de visitas, 3,5 em média. Resultados de Impacto • Houve impacto do número de visitas dos agentes de saúde no pré-natal, as mães de famílias beneficiárias receberam em média mais 1,510 (Erro-padrão = 0,731) visitas em relação a mães de famílias não beneficiárias;
  • 16. EMPODERAMENTO DA MULHER Resultados Descritivos • Em 2009, a maioria das decisões sobre os aspectos investigados na pesquisa é 16 feita de forma conjunta (mulher e cônjuge), percentual que chega a 69% • No comparativo 2005 e 2009, as alterações aconteceram no sentido de ampliar o poder de decisão das mulheres. Resultados de Impacto • Encontrou-se um aumento de 8 pontos percentuais (p<0,10) na proporção da participação das mulheres nas decisões sobre compra de remédios para os filhos e 5,3 (p<0,10) pontos percentuais sobre os gastos com bens duráveis.
  • 17. TRABALHO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Resultados Descritivos • Em ambos os anos da pesquisa, na faixa etária de 5-15 anos de idade observou-se uma baixa 17 prevalência de trabalho. Entre as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família o percentual de relatos de trabalho nesta fase da vida foi ainda menor. Resultado de Impacto • Similar ao resultado anterior, porém o impacto estimado foi de 1,9 (Erro-padrão = 0,8);
  • 18. EMPREGO Resultados Descritivos 18 • Em ambos os anos estudados, considerando as diferenças de composição demográficas, não foram detectadas diferenças na participação no mercado de trabalho e jornada total de trabalho entre beneficiários e não beneficiários do Programa. • Em 2009, a busca por trabalho (desemprego) entre beneficiários é um pouco mais elevada que entre não beneficiários. A jornada de trabalho de beneficiárias é 1,5 horas menor que entre não beneficiárias. • Esses resultados revelam, pois, não haver evidências de que há desincentivo à participação no mercado de trabalho por parte de beneficiários do PBF. Resultado de Impacto • Corroborando a análise descritiva, não se identificou diferenças na participação econômica, desemprego e horas trabalhadas; • Observou-se uma diminuição na média de horas semanais trabalhadas dos beneficiários no emprego formal (cerca de 8 horas) e aumento equivalente no emprego informal.
  • 19. Percepção • Bem-estar das Crianças Figura 2: Percentual de respondentes que concordam com a afirmativa “Você pode mandar as crianças à escola” 21 47% 49% 51% 52% 51% 50% 49% 48% 47% 46% 45% 44% Não Beneficiário Benefício Básico Apenas Benefício Básico + Variável Figura 3: Percentual de respondentes que concordam com a afirmativa “As crianças não precisam trabalhar”
  • 20. Percepção • Condicionalidades Tabela 8 : Beneficiários que corretamente responderam as perguntas de condições relacionadas com a educação e saúde Afirmação - Educação % 1 As crianças de 6-15 anos de idade devem manter uma frequência escolar de pelo menos 85% 94 2 As crianças de 16 e 17 anos devem manter uma frequência escolar de pelo menos 75% 91 3 As crianças de risco ou as que trabalham devem participar de serviços sociais e educacionais 89 4 Todas as crianças devem estar matriculadas na escola 93 Afirmação - Saúde % 1 Manter o calendário das crianças de 0 – 7 anos atualizado 94 2 Levar as crianças de 0 – 7 anos para serem pesadas de acordo com o calendário da saúde 94 3 As gestantes devem participar de atividades de pré-natal 94 22
  • 21. Percepção • Condicionalidades 18.0% 16.0% 14.0% 12.0% 10.0% 8.0% 6.0% 4.0% 2.0% 23 6.077% 5.849% 4.327% 6.367% 6.531% 6.845% 4.375% 16.610% 8.660% 7.808% 12.374% 9.407% 12.798% 8.594% 6.212% 2.196% 1.411% 3.921% 2.636% 3.869% 3.281% .0% Rural Urbano Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Condição do Domicílio Região Educação Saúde Saúde e Educação Figura 4: Percentual dos Beneficiários do Bolsa Família que Relataram Dificuldade no Cumprimento das Condicionalidades, 2009
  • 22. Percepção Acesso e Qualidade dos serviços – Educação 25 51% 56% 47% 46% 42% 7% 8% 38% 6% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Melhorou Nâo mudou Piorou Total Não Bolsa Família Bolsa Família Figura 6: Percentual Respondentes Segundo a Percepção de Alteração na Qualidade da Escola (atenção dada aos alunos), 2009.
  • 23. Percepção Acesso e Qualidade dos serviços – Saúde 26 19% 48% 33% 18% 49% 33% 21% 48% 31% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Melhorou Nâo mudou Piorou Total Não Bolsa Família Bolsa Família Figura 6: Percentual Respondentes Segundo a Percepção de Alteração na Qualidade da Saúde (Horas de Espera), 2009.
  • 24. Pesquisa Painel de Pobreza – PPP Pesquisa Painel Longitudinal de Acompanhamento das Condições de Vida e Acesso a Programas Sociais da População em Situação de Pobreza
  • 26. Contexto: Avaliação de Programas e Expansão de Políticas Sociais • Transformações no campo das políticas sociais desde 1988 • Alterações de escopo, cobertura e formas de atuação • Expansão e reorganização da malha jurídica, administrativa e financeira que estrutura a provisão de serviços e benefícios sociais • Expansão do gasto social federal: cerca de 4% do PIB em 1987, 11,24% em 1995 e 16,23% em 2011.
  • 27. Avaliação de Programas e Expansão de Políticas Sociais • Alteração do quadro social Complexificação da atuação do Estado • Melhora em indicadores gerais altera as demandas por serviços e a lógica de atuação dos programas, que se multiplicam e se tornam mais multifacetados. • Alteração na demanda • Alteração na dispersão territorial e nas características sociais da população demandante + • Ação interativa de diversas políticas sociais • Organização sistêmica • Transversalidade • Intersetorialidade = • Desafio à avaliação dos programas
  • 28. Avaliação de Programas e Expansão de Políticas Sociais • Demanda por estudo de acompanhamento de populações-alvo de políticas sociais, avaliando a relação dinâmica entre acesso a serviços e benefícios, por um lado, e geração de oportunidades e renda, por outro. • Caracterização de populações e territórios (contextualização) • Compreensão complexa (fenômenos multifacetados) • Análise dinâmica (dimensão temporal) • Efeitos integrados de diversas políticas públicas
  • 29. Pesquisas Longitudinais de Pobreza - vantagens • Desenho metodológico robusto e com diversas possibilidades analíticas  Standard proposto pela literatura especializada  Modelo usado em diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento (EUA, Canadá, Austrália, Reino Unido, Alemanha, Polônia, Hungria, União Europeia como um todo, Argentina, Chile, Peru, México, África do Sul, Quênia, Malaui, Iêmen, Bangladesh, Vietnam, China etc.) • Capacidade de captar dimensão crucial na análise do fenômeno da pobreza: TEMPO  Distinção de situações de pobreza transitória e crônica  Análises de trajetória escolar, ocupacional etc. • Diagnóstico multidimensional da privação material e da vulnerabilidade social • Permite analisar a validez das medidas de padrão de vida com base monetária
  • 30. Pesquisas Longitudinais de Pobreza - vantagens • Capacidade de avaliação e monitoramento simultâneo de diversas políticas públicas em conjunto com mudanças econômicas, sociais e demográficas em geral. • Capacidade de avaliar efeitos interativos entre diversas políticas públicas • Capacidade de gerar diagnósticos multifacetados das diversas situações de pobreza enfrentadas em contextos de vida diferentes (urbano e rural, peculiaridades regionais etc.). • Em suma, a identificação da natureza temporal da pobreza é elemento fundamental para a definição de prioridades, para o desenho de políticas apropriadas para cada grupo e para o monitoramento das metas estabelecidas.
  • 31. Eixos analíticos • A PPP permitirá um diagnóstico mais acurado de diversas dimensões da pobreza, contextualizadas espacialmente e levando em conta as dinâmicas temporais  Avaliação BSM: Avaliação e monitoramento das três dimensões principais do Plano Brasil Sem Miséria.  Renda: Análise detalhada da geração de renda monetária e não monetária por parte do público-alvo da pesquisa, incluindo “bicos”, programas públicos e privados de transferência de renda e doações  Pobreza multidimensional: Levantamento sistemático e periódico das principais dimensões que compõem o conceito de pobreza em sentido lato, tais como acesso à água, alimentação, habitação, saneamento, saúde e educação.
  • 32. Eixos analíticos  Diferenciação regional: Análise das variabilidades regionais no acesso a serviços públicos, às oportunidades de inclusão produtiva, à geração de renda e às múltiplas dimensões da pobreza em dois contextos bastante díspares.  Flutuações, dinâmicas e tendências temporais: análise das diversas trajetórias de superação e/ou reprodução da pobreza nas famílias entrevistadas, incluso as volatilidades de renda.  Blocos Temáticos: Informações detalhadas a respeito de aspectos que serão objeto de “Blocos Temáticos Variáveis” tais como percepções de pobreza, redes de solidariedade, qualidade dos serviços públicos etc.
  • 33. Limites da Pesquisa  Sem representatividade para os “novos pobres” (não eram pobres em 2010): o acompanhamento das taxas gerais e das mudanças para o todo da população serão acompanhadas pela PNAD Contínua e outras pesquisas.  Sem representatividade nacional: A PPP é circunscrita a 4 Regiões Metropolitanas do Sudeste e ao Semiárido Brasileiro. São os tipos extremos de duas formas bastante diversas de pobreza que encontramos no Brasil e nesse sentido permitirão um entendimento muito rico da situação nacional como um todo. Ainda assim, há especificidades de outras áreas (e.g. Amazônia, litoral do Nordeste) que não serão captadas.  Amostragem domiciliar e mudança de endereço: A mudança de endereço gerará perdas amostrais, como em qualquer pesquisa desse tipo. Não haverá acompanhamento individual da amostra, ao menos no primeiro ano.
  • 35. Pesquisa Painel de Pobreza - Síntese • Objetiva levantar informações que auxiliem a caracterização da população em situação de pobreza para melhor avaliar as iniciativas voltadas para a inclusão social e produtiva da mesma. • Os três eixos centrais da pesquisa são advindos do Brasil Sem Miséria: Renda Inclusão produtiva Acesso a programas e serviços públicos
  • 36. Pesquisa Painel de Pobreza - Síntese • Dois contextos: o Sudeste metropolitano e o Semiárido. • Amostra: 13.380 domicílios pobres (cf. Censo 2010) • Não visa à avaliação de impacto de um programa específico (sem grupo de controle) • Faz parte de um sistema amplo de pesquisas e dados administrativos que compõem que concorrem a múltiplas formas de avaliação e monitoramento das políticas de desenvolvimento social
  • 37. Metodologia - síntese •Pesquisa longitudinal de base domiciliar •Coletas quadrimestrais •Cada coleta deverá ser realizada em 45 dias, por meio de equipamentos eletrônicos •Protocolos: consistência; treinamento; inserção de dados. •Respondentes: responsável pelo domicílio e indivíduos acima de 14 anos de idade
  • 38. Objetivo Geral • Levantamento e análise de dados que permitam a caracterização ao longo do tempo da população em situação de pobreza em dois contextos – Semiárido brasileiro e Sudeste metropolitano –, particularmente no que se refere à composição e volatilidade da renda das famílias, às estratégias de inserção produtiva e ao acesso a serviços públicos.
  • 39. Objetivos Específicos • Caracterizar socioeconômica e demograficamente a população amostrada nos dois contextos: Semiárido brasileiro e Sudeste metropolitano; • Coletar informações referentes à inserção produtiva e às formas de ocupação e geração de renda da população-alvo, incluindo a identificação de eventuais obstáculos à inserção ao mercado de trabalho; • Coletar informações referentes à mobilidade sociocupacional da população amostrada;
  • 40. Objetivos Específicos • Coletar informações referentes aos modos de acesso a programas, serviços e ações por essa população pobre, com ênfase àqueles desenvolvidos no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria; • Coletar informações referentes aos blocos rotativos da pesquisa, que irão abordar temas específicos de interesse do MDS, tais como condições de habitação, histórico migratório, participação social, redes de relações sociais, consumo, percepção subjetiva sobre pobreza e desigualdade social, elementos subjetivos da pobreza, qualidade dos serviços públicos e condições de vida, entre outros a serem definidos posteriormente.
  • 41. Amostra • Amostra em dois estágios: • Sorteio de setores censitários com N mínimo de domicílios sorteáveis (12 para setores metropolitanos e 15 para setores do Semiárido) • Sorteio de domicílios (12 por setor nas metrópoles e 15 no Semiárido) • Representatividade para domicílios pobres de duas áreas: • Semiárido brasileiro • 6.180 domicílios • 412 setores • Sudeste metropolitano • 7.200 domicílios • 600 setores • Total: 13.380 domicílios • Sem previsão de reposição de perdas amostrais
  • 42. Amostra • Para definição dos domicílios em cada setor, será realizado um arrolamento prévio de todos os setores censitários sorteados • Atualização de todos os endereços • Verificação do status dos domicílios sorteáveis (ocupado, vago, inexistente) • Arrolamento visa minimizar a perda amostral na primeira coleta • Este plano amostral permitirá avaliar a situação atual dos domicílios vis a vis o Censo 2010, reduzindo riscos de perda amostral por problemas cadastrais e permitindo uma análise comparativa (limitada) da situação dos domicílios em comparação com 2010.
  • 43. Distribuição Espacial da Amostra Semiárido SudesteMetropolitano
  • 44. Amostra • Fazem parte da amostra: • Domicílios habitados por pessoas em situação de pobreza em 2010 (definição: renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 captada no Censo de 2010); E • Localizados no Semiárido Brasileiro ou no Sudeste Metropolitano; E • Localizados em setores censitários com outros domicílios pobres (min. 12 nas metrópoles e 15 no Semiárido) • Não fazem parte da amostra: • Domicílios que não existiam em 2010 • Domicílios localizados em outras áreas geográficas • Domicílios cuja renda domiciliar per capita era superior a R$ 140,00 em 2010 Obs: foram realizadas correções para excluir domicilios não pobres que declararam renda zero em 2010
  • 45. Amostra • Em suma, não fazem parte da amostra domicílios que são pobres hoje mas não o eram em 2010, domicílios novos e domicílios fora da área geográfica definida • Fazem parte da amostra domicilios pobres em 2010 e que hoje sejam pobres ou vulneráveis à pobreza • Oscilações de renda e montagemdo painel: • É esperado um aumento da renda no período, e deve-se acompanhar as famílias com renda per capita superior a R$ 140,00/mês • Serão excluídos da amostra após a primeira coleta domicílios pobres em 2010 e que hoje sejam habitados por famílias sem vulnerabilidade à pobreza • As oscilações na renda após a primeira rodada serão dados de pesquisa e as famílias seguirão sendo investigadas durante todo o painel.
  • 46. Perdas Amostrais • Domicílios inexistentes (ou em ruínas), • Recusas • Domicílios cujos membros com idade maior ou igual a 14 anos não forem entrevistados conforme critérios estabelecidos em edital. • Domicílios fechados na primeira coleta. • Devem ser realizadas, pelo menos, três visitas em dias e turnos distintos incluindo, caso necessário, finais de semana e período noturno. Se em nenhuma das três visitas for possível iniciar a entrevista, caracterizar-se-á uma situação de perda amostral. • Segunda e terceira coleta: • A logística de campo partirá de informações coletadas previamente, incluindo contatos que permitam o pré-agendamento da visita para a realização das entrevistas. • Domicílios fechados serão mantidos no plano amostral e participarão das coletas subsequentes, posto que poderão estar abertos no futuro
  • 47. Mudanças de endereço e composição familiar • Nos casos em que houver mudança de um ou mais membro da família definida na primeira rodada mas ainda residir algum membro entrevistado em rodada anterior, deverão ser realizadas entrevistas ser realizadas no domicilio original. • No caso de mudança integral de um dado domicílio dentro dos municípios definidos no plano amostral da pesquisa, os seus membros deverão ser entrevistados em seu novo endereço • Nos casos de desmembramento da família para dois ou mais novos locais de habitação, MDS e empresa executora contratada definirão regras de rastreamento, dando ênfase à captação dos núcleos familiares básicos (em especial mães e seus filhos) • Mudanças para municípios fora do plano amostral não serão rastreadas no primeiro ano
  • 48. Questionário • Questionário com duração média de 60 minutos (mais no pré-teste): • Bloco Fixo: questões centradas em: • Trabalho e Rendimento • Inclusão Produtiva • Acesso a Programas Sociais • Bloco Variável: questões rotativas a cada coleta; na coleta 1 deverá ser dada prioridade à caracterização sociodemográfica dos entrevistados • Formato eletrônico: permitirão pulos automáticos de questões, georeferenciamento e registro fotográfico de cada domicílio visitado. • O software a ser utilizado permitirá a crítica preliminar dos dados coletados, considerando, dentre outros aspectos, a plausibilidade dos dados, o fluxo das questões e aspectos lógicos relativos a ela.
  • 49. Treinamento • Devem ser elaborados manuais específicos para supervisão e treinamento • No caso das coletas de campo manuais devem ser validados previamente pelo MDS • Treinamento do arrolamento (8h) • Treinamento antes dos pré-testes e coletas (40 h cada) • Treinamento das coletas é precedido de uma simulação de treinamento • Nenhum pesquisador que não tenha sido treinado poderá ir a campo • O treinamento deve sensibilizar os entrevistadores para a importância da pesquisa e o sentido das questões, bem como para a necessidade de abordagem adequada de forma a ser possível o retorno ao domicílio e o respeito às pessoas entrevistadas e suas condições de vida
  • 50. Pré-teste • 180 domicílios necessariamente, com possibilidade de substituição de amostra • Questionário um pouco maior que os das coletas • Probes • Duplas de entrevistadores • Visa captar, entre outras coisas: • logística de campo • abordagem e comportamento dos entrevistados • desempenho dos instrumentos eletrônicos e duração das entrevistas • sistema de registro e envio dos dados • qualidade dos treinamentos • a produtividade e efetividade da coleta dos dados • a inteligibilidade das questões e das opções de resposta
  • 51. Campo • Cada uma das coletas será realizada em no máximo 45 dias • Precedido por: • pré-teste, oficina de nivelamento de conceitos, oficina de simulação de treinamento, treinamento, teste de equipamentos, teste do sistema de transmissão de dados e planejamento logístico • Inclui: • o deslocamento até todos domicílios amostrados, a abordagem adequada, a realização das entrevistas e a supervisão
  • 52. Acompanhamento do Campo • MDS acompanhará o treinamento dos entrevistadores e a realização das entrevistas in loco • Envio online dos questionários pelos entrevistadores permitirão monitoramento rápido do trabalho realizado e correção de rumos durante a execução da coleta de dados: • A equipe da SAGI terá acesso ao sistema de coleta e monitoramento por meio de logins e senhas autenticadas, permitindo visualizar as rotas de pesquisa, posição diária do entrevistador, nome e telefone dos entrevistadores. Serão registrados de forma automática a data de realização da entrevista, posição geográfica de cada coleta, hora de início e término da entrevista.
  • 53. Banco de Dados e relatórios • Banco de dados: • Compatível com SPSS • Devem vir consistidos e acompanhados de dicionário de variáveis, sintaxes e fatores de ponderação da amostra • Seu sistema de transmissão e disponibilização online deve ser testado antes do campo e permitir o acompanhamento dos dados coletados e a análise de dados preliminar • Relatórios: • Precedidos por discussão de planos tabulares • Abrangem todos os tópicos da pesquisa (blocos e objetivos) • Apresentados em oficina de discussão de resultados
  • 54. Protocolos • Objetivam permitir a continuidade do painel para além do escopo da presente contratação, seja com a mesma instituição responsável pelas primeiras três coletas, seja com outra instituição  protocolo de treinamento: procedimentos para a realização dos treinamentos a serem ofertados aos entrevistadores, supervisores de campo e coordenadores regionais;  protocolo de inserção de dados: os parâmetros gerais para a inserção dos dados coletados nos sistemas informatizados, incluindo parâmetros lógicos básicos de acordo com os conceitos empregados em cada questionário.  protocolo de consistência: procedimentos para análise de consistência e limpeza dos dados. • Cada protocolo será elaborado pela empresa contratada, sob supervisão e seguindo as recomendações do MDS
  • 55. Comitê de Acompanhamento • Sob responsabilidade do MDS em parceria com o IBGE: • Realização de oficinas para discussão de aspectos metodológicos (plano amostral, protocolos) e instrumentos básicos e rotativos; • Subcomitê de Amostra; • Subcomitê de Questionários; e • Subcomitê de Análise
  • 56. Grato pela Atenção Alexandro Pinto alexandro.pinto@mds.gov.br 61-2030-1509