1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ODONTOLOGIA
INICIAÇÃO CIENTÍFICA – FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA
Conhecimento e acesso à
saúde bucal de um grupo
de gestantes adolescentes
Rayza Santiago Wapniarz
Bruna Basso Fonseca
Orientador: Cassius Torres-Pereira
2. Introdução
‘’ A gravidez na adolescência tem sérias implicações biológicas,
familiares, emocionais e econômicas, além das jurídico-sociais,
que atingem o indivíduo e a sociedade, limitando ou mesmo
adiando as possibilidades de desenvolvimento e engajamento
dessas jovens.’’
(Vitalle et al.)
3. Introdução
• Em 2007, no Brasil: 24% de partos de adolescentes;
• Em 2005, no Paraná: 20,7% de partos de adolescentes.
(SUS e Secretaria da Saúde do Paraná)
4. Objetivo
• Avaliar o grau de conhecimento de gestantes adolescentes
sobre saúde bucal;
• Avaliar indicadores de acesso à atenção odontológica nesta
população.
5. Materiais e Métodos
• Observacional transversal com amostra de conveniência;
• Público alvo: gestantes de 12 a 18 anos do ambulatório da
Maternidade Vítor Ferreira do Amaral;
• Dados coletados durante 8 meses (maio a dezembro de 2011);
• Aplicação de questionário, adaptado de Hullah et al.
6. Materiais e Métodos
• Dados coletados:
• Idade;
• Endereço;
• Escolaridade;
• Período gestacional;
• Hábito prévio ou atual de tabagismo;
• Frequência de escovação dental;
• Atenção e acesso a serviços odontológicos durante a gestação;
• Envolvimento com programas de saúde;
• Atendimentos emergenciais em saúde bucal;
• Percepções de alterações durante a gravidez;
• Auto avaliação de saúde bucal.
9. Resultados e discussão
• Quanto ao tabagismo, 15% (n=6) relataram hábito prévio e 10%
(n=4) atual.
Motivo da consulta ao Visitaram o dentista Não visitaram o dentista
dentista
Serviços emergenciais 67% (n= 14)
Acompanhamento 33% (n= 07)
TOTAL 55% (n= 21) 45% (n= 17)
Tabela 1. Motivo da consulta ao dentista.
• O motivo mais frequente para consulta foi “dor”.
(SADDKI et al., HASHIM R.)
10. Resultados e discussão
Gráfico 2. Informações e conhecimento das gestantes sobre saúde bucal.
• Em outros países, programas como o “Mãe Curitibana” são mais divulgados, o
• 76% (n=29) não tinham conhecimento da existência de consulta
que reforça queprograma municipal deampliar e “Mãe Curitibana”.
odontológica no há necessidade de pré-natal qualificar a cobertura de
atenção odontológica no Brasil.
(SADDKI et al., HULLAH et al.)
11. Resultados e discussão
• Auto avaliação com relação à condição bucal:
Gráfico 3. Avaliação das adolescentes com relação à própria saúde bucal.
• As gestantes avaliaram substancialmente melhor seu estado de saúde
geral do que a sua saúde bucal.
(KEIRSE et al.)
13. Discussão
• A falta de interesse das mulheres no atendimento
odontológico de rotina, é um fator bastante significativo para
ausência do atendimento também durante a gravidez.
(BOGGESS et al.)
• 81,6% (n=31) relataram não terem mudado seus hábitos de
higiene durante a gravidez.
14. Conclusão
• A maioria das consultas durante a gestação ocorreram na
maior parte por motivos emergenciais e não como rotina;
• É necessário aumentar o nível de informação e acesso à saúde
bucal no grupo pesquisado;
• Os programas de atenção à saúde bucal da gestante devem
ser mais bem divulgados na rotina de atenção pré-natal.