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Estudar sobre Joana de Cusa é muito importante, porque nos dá informações que
fazem fortalecer a nossa fé nos desígnios de Deus; bem como na Sua Justiça e
Misericórdia, colocando tantas oportunidades em nossas vidas. Oportunidades
estas que buscam promover nossa autorreflexão, a busca pelo autoconhecimento
e, por decorrência, nossa transformação moral e espiritual. Ao estudarmos sobre
essa personalidade, principalmente sob a ótica espiritual, precisamos ter em
mente ser muito importante não só nos determos na sua história propriamente
dita, mas principalmente olharmos detidamente para os aspectos que poderão
promover uma reflexão profunda sobre nossas próprias vidas e que virão,
provavelmente, auxiliar-nos na busca pela autotransformação e alavancar nossa
evolução.
A história que se segue traz-nos ricas oportunidades para refletirmos sobre o
nosso caminhar espiritual. Muitas pessoas sabem que Jesus tinha dose apóstolos.
Porém, elas talvez não saibam que entre os discípulos havia mulheres que o
acompanhavam. Joana era uma delas. (Mateus, 27:55 e Lucas, 8:3). Que
participação Joana teve no messianismo do Rabi da Galileia, e o que podemos
aprender com o exemplo dela? Fiquem atentos à fé demonstrada na história da
discípula Joana e nas escolhas que ela fez, fundamentadas nos ensinamentos de
Jesus e na grandeza do seu reconhecimento como filha de um Pai amoroso e
justo.
Quem foi Joana?
Joana iniciou sua trajetória cristã nos tempos da Boa Nova. Entre a multidão que
invariavelmente acompanhava a Jesus nas pregações do lago, ...
... podemos destacar Joana, uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das
mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Mulher de muitas posses,
tinha a seus serviços inúmeras criadas. Esposa de Cusa, intendente de Ântipas,
um dos filhos de Herodes. O intendente, com perene contato com os
representantes do Império, repartia as suas preferências religiosas, ora com os
interesses da comunidade judaica, ora com os deuses romanos, o que lhe
permitia viver em tranquilidade fácil e rendosa. Ora cultuava o deus único dos
hebreus, para poder com isso agradar as autoridades do Sinédrio, e ora
idolatrava os deuses pagãos, para se aproximar das autoridades do Império
romano. Porém, não aceitava as claridades do Evangelho de Jesus.
O encarregado de Ântipas, quando chegava em casa, descarregava todas as suas
frustrações vividas no cotidiano em cima da esposa, causando uma instabilidade
emocional muito grande. E foi exatamente numa dessas ocasiões que Joana foi
convidada, por uma serva, para conhecer as pregações de Jesus no lago
Genesaré. Os rabinos judeus ensinavam que as mulheres não deviam ter contato
social com homens que não fossem seus parentes, muito menos andar com eles.
Na verdade, os homens judeus deviam falar pouco com as mulheres. Jesus não
seguia essas tradições e permitia que mulheres crentes acompanhassem seu
grupo. Joana arriscou sua posição social para acompanhar o Mestre e os
apóstolos, e teve de fazer mudanças em sua vida diária.
Atraída pela fala eloquente do Rabi, passou a ouvir as pregações do lago.
Denotando a nobreza de caráter, vestia-se de forma simples, a fim de não atrair a
atenção do povo para si. Ela desejava beber da água viva de que o Cristo falava,
Trazia no coração uma infinidade de dissabores. Possuidora de verdadeira fé,
tentava expor ao marido a sua nova crença, em vão. Tendo a alma torturada,
amargurada, pelos tantos dissabores domésticos, pois, seu marido tinha uma
vida de graves vícios e de desrespeito ao santuário do lar. Saturada da situação e
se desejando libertar, Joana já não sabia mais o que fazer para tornar o seu lar
mais ameno, para que pudesse imperar aqueles ensinamentos que o Mestre
ensinava nas suas pregações. Por isso, certa vez, procurou o Messias, numa
ocasião em que ele descansava em casa de Simão Pedro, e lhe expôs a longa
série de suas contrariedades e padecimentos; suas lutas e desgostos no lar.
Jesus a ouviu longamente e depois ponderou: Joana, só há um Deus, que é o
Nosso Pai, e só existe uma fé para as nossas relações com o Seu amor. Todos os
templos da Terra são de pedra; eu venho, em nome de Deus, abrir o templo da fé
viva no coração dos homens. Entre o sincero discípulo do Evangelho e os erros
milenares do mundo, começa a travar-se o combate sem sangue da redenção
espiritual. Agradece ao Pai o haver-te julgado digna do bom trabalho. Desde
agora, teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreender-te-á um dia.
É leviano e indiferente? Ama-o, mesmo assim. Não te acharias ligada a ele se
não houvesse para isso razão justa. Servindo-o com amorosa dedicação, estarás
cumprindo a vontade de Deus. Falas-me de teus receios e de tuas dúvidas.
Deves, pelo Evangelho, amá-lo ainda mais. Os sãos não precisam de médico.
Além disso, não poderemos colher uvas nos abrolhos (formações rochosas), mas
podemos amanhar (preparar) o solo que produziu cardos (folhas espinhentas)
envenenados, a fim de cultivarmos nele mesmo a videira maravilhosa do amor e
da vida. Joana deixava entrever no brilho suave dos olhos a íntima satisfação
que aqueles esclarecimentos lhe causavam; mas patenteando todo o seu estado
da alma interrogou: Mestre, vossa palavra me alivia o espírito atormentado;
entretanto, sinto dificuldade extrema para um entendimento recíproco no
ambiente do meu lar. Não julgais acertado que lute por impor os vossos
princípios? Agindo assim, não estarei reformando o meu esposo para o céu e
para o vosso reino?
O Cristo sorriu serenamente e retrucou: - A sabedoria celeste não extermina as
paixões; transforma-as. O Pai não impõe a reforma a seus filhos; esclarece-os no
momento oportuno. Joana, o apostolado do Evangelho é o de colaboração com o
céu, nos grandes princípios da redenção. Por fim, Jesus lhe recomenda que volte
para casa e ame o seu companheiro. Joana experimentava um brando alívio no
coração. Enviando a Jesus um olhar de carinhoso agradecimento, ainda lhe
ouviu as últimas palavras: “Vai, filha! Sê fiel! Uma inflexão de tal carinho, que
ela jamais haveria de esquecer. Voltando para casa, o lar já estava mais ameno
para o convívio, embora, obviamente, não mudara nada. O marido continuava
sendo o homem irascível de sempre, com a mesma dificuldade de convívio.
Mas, agora, Joana olhava para o esposo não como aquele ser de difícil
convivência. Joana olhava agora para Cusa como se ele fosse o filho imaturo,
que Deus colocou em seu caminho, para que ela pudesse promover-lhe a
educação. Assim, a convivência passou a ser mais fácil, pois, o Mestre falava
que, com Ele, o fardo seria mais suave e mais leve o seu jugo. Transformou
todas as suas dores num hino de triunfo silencioso em cada dia. Procurou
esquecer as características inferiores do marido, enaltecendo o que ele possuía
de bom. Desde esse dia, memorável para a sua existência, Joana experimentou
na alma a claridade constante de uma resignação sempre pronta ao bom
trabalho. Mais tarde, um filho veio lhe enriquecer os dias e duplicar os seus
trabalhos.
Os anos passaram e o esforço perseverante lhe multiplicou os bens da fé, na
marcha laboriosa do conhecimento e da vida. As perseguições políticas
desabaram sobre a existência do seu marido. Joana, contudo, se mantinha firme.
Pelas narrações que se reportaram àquela época, o intendente veio a cair em
desgraça perante Herodes e, ruído por enfermidades, por desgosto, pelas ideias
odiosas de vingança, pelas dívidas insolváveis, pelas vaidades feridas, o ex-
intendente de Ântipas voltou ao plano espiritual, numa noite de sombras
tempestuosas. Joana, todavia, suportou os dissabores mais amargos, fiel aos seus
ideais divinos. Premida pelas necessidades mais duras, viu-se a braços com as
dificuldades mais cruéis. Ela, que possuíra a seu comando tantas servas,
necessitou procurar trabalho para se manter e ao seu filho, embora as
observações acres de amigas.
Fiel a Jesus, recordava que Ele também havia trabalhado, modelando a madeira,
em modesta carpintaria, Ele o Divino Mestre. Dessa forma, a viúva do
intendente esqueceu o conforto da nobreza material e dedicou-se aos filhos de
outras mães, ocupando-se com os mais subalternos afazeres domésticos em casa
alheia, provendo as suas necessidades e as de seu filho. Mesmo assim, seguia as
palestras do Mestre no lago Genesaré e em todos os lugares próximos a
Cafarnaum, em que o meigo Rabi se dispunha a pregar. Joana era vista entre
aquelas mulheres que atendiam às necessidades daqueles que vinham de terras
longínquas, a procura de Jesus. Mas, ela já não era mais aquela dama altamente
colocada na sociedade de Cafarnaum. A história nos mostra que os romanos
iniciaram uma grande perseguição aos cristãos.
Mais tarde, quando a neve das experiências do mundo lhe alvejou os primeiros
anéis da fronte, e as perseguições contra os cristãos ficaram mais intensas, ela e
seu filho foram presos em Cafarnaum e, a bordo de uma galera romana, foi
enviada à capital do Império. No dia 27 de agosto do ano 68, Joana, junto com
outros 500 cristãos, num dos espetáculos sucessivos do circo romano, foi levada
ao poste do martírio. Fiéis do Cristo, amarrados, cobertos de alcatrão, eram
usados como tochas humanas para iluminar os jardins da residência privada de
Nero, durante as suas insônias. Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as
primeiras flagelações. As lágrimas brotam nos olhos de Joana. Pela sua mente,
passam rapidamente as cenas de sua juventude, os primeiros anos do casamento,
os dissabores, as alegrias da maternidade, as lutas, a viuvez, as necessidade mais
duras.
Abjura! Exclama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio.
Então, o açoite vibre sobre o rapaz seminu, que suplica, veemente, à mãe que
abandonasse as ideias cristãs, e exclama entre lágrimas “Repudia a Jesus, minha
mãe! Não vês que nos perdemos? Abjura, por mim, que sou teu filho!” Joana,
no entanto, resolutamente, lembrando-se dos sofrimentos de Maria de Nazaré
diante da cruz, onde Jesus foi crucificado, manteve-se irredutível, não
esmorecendo diante da dor pungente que a assolava. Após estimular o filho para
que suportasse com estoicismo os suplícios a que estava sendo submetido, o
carrasco acendeu a lenha que estava sob seus pés. Um dos verdugos, vendo a
intrepidez com que Joana enfrentava a morte, exclamou: “Esse teu Deus apenas
te ensinou a morrer?
Ao que ela retrucou, olhando para seu algoz: “Não, ele também me ensinou a te
amar e perdoar!”. As labaredas lhe tomam o corpo, libertando-a para a
companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a
sublimar o amor. E sentindo uma mão suave a lhe tocar os ombros, escutou a
voz inconfundível de Jesus: Joana, tem bom ânimo! Eu aqui estou! Triunfante,
ela transpôs o pórtico da morte para adentrar na verdadeira vida. Já se passaram
mais de dois mil anos, e é obvio que já não é pedido a nós sacrifício dessa
monta. Hoje nos é pedido o sacrifício para que possamos manter a fé em Jesus e
que possamos manter a conduta reta que Ele nos ensinou, sedimentada na Sua
Lei de amor. É difícil? É! Porque ainda temos muita dificuldade, em virtude da
violência no mundo.
Mas nada comparável às dificuldades daqueles primeiros cristãos, que se
entregaram incondicionalmente, para poderem mostrar a fidelidade aos
ensinamentos do meigo Rabi da Galiléia. Pela força desses cristãos, a mensagem
do Cristo pode transcender os tempos e chegar viva hoje entre nós, com muito
mais força do que antes. Que com ela possamos aprender; que com ela
possamos crescer; e vivenciando-a possamos conquistar o nosso lugar naquele
reino que Jesus nos anunciara, o Reino de Deus, o Reino de amor; o Reino que,
para conquistar um espaço, não há necessidade dos títulos terrenos; não se
precisa da fortuna amoedada do mundo. Precisamos apenas vivenciar no coração
a Lei de amor.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudo comentado de O Livro dos Espíritos.
Em breve, estudo de O Livro dos Médiuns reformulado.
O amanhã é sempre um dia a ser conquistado. Pense nisso!
Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!

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O Exemplo de Joana de Cusa

  • 1.
  • 2. Estudar sobre Joana de Cusa é muito importante, porque nos dá informações que fazem fortalecer a nossa fé nos desígnios de Deus; bem como na Sua Justiça e Misericórdia, colocando tantas oportunidades em nossas vidas. Oportunidades estas que buscam promover nossa autorreflexão, a busca pelo autoconhecimento e, por decorrência, nossa transformação moral e espiritual. Ao estudarmos sobre essa personalidade, principalmente sob a ótica espiritual, precisamos ter em mente ser muito importante não só nos determos na sua história propriamente dita, mas principalmente olharmos detidamente para os aspectos que poderão promover uma reflexão profunda sobre nossas próprias vidas e que virão, provavelmente, auxiliar-nos na busca pela autotransformação e alavancar nossa evolução.
  • 3. A história que se segue traz-nos ricas oportunidades para refletirmos sobre o nosso caminhar espiritual. Muitas pessoas sabem que Jesus tinha dose apóstolos. Porém, elas talvez não saibam que entre os discípulos havia mulheres que o acompanhavam. Joana era uma delas. (Mateus, 27:55 e Lucas, 8:3). Que participação Joana teve no messianismo do Rabi da Galileia, e o que podemos aprender com o exemplo dela? Fiquem atentos à fé demonstrada na história da discípula Joana e nas escolhas que ela fez, fundamentadas nos ensinamentos de Jesus e na grandeza do seu reconhecimento como filha de um Pai amoroso e justo. Quem foi Joana? Joana iniciou sua trajetória cristã nos tempos da Boa Nova. Entre a multidão que invariavelmente acompanhava a Jesus nas pregações do lago, ...
  • 4. ... podemos destacar Joana, uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Mulher de muitas posses, tinha a seus serviços inúmeras criadas. Esposa de Cusa, intendente de Ântipas, um dos filhos de Herodes. O intendente, com perene contato com os representantes do Império, repartia as suas preferências religiosas, ora com os interesses da comunidade judaica, ora com os deuses romanos, o que lhe permitia viver em tranquilidade fácil e rendosa. Ora cultuava o deus único dos hebreus, para poder com isso agradar as autoridades do Sinédrio, e ora idolatrava os deuses pagãos, para se aproximar das autoridades do Império romano. Porém, não aceitava as claridades do Evangelho de Jesus.
  • 5. O encarregado de Ântipas, quando chegava em casa, descarregava todas as suas frustrações vividas no cotidiano em cima da esposa, causando uma instabilidade emocional muito grande. E foi exatamente numa dessas ocasiões que Joana foi convidada, por uma serva, para conhecer as pregações de Jesus no lago Genesaré. Os rabinos judeus ensinavam que as mulheres não deviam ter contato social com homens que não fossem seus parentes, muito menos andar com eles. Na verdade, os homens judeus deviam falar pouco com as mulheres. Jesus não seguia essas tradições e permitia que mulheres crentes acompanhassem seu grupo. Joana arriscou sua posição social para acompanhar o Mestre e os apóstolos, e teve de fazer mudanças em sua vida diária.
  • 6. Atraída pela fala eloquente do Rabi, passou a ouvir as pregações do lago. Denotando a nobreza de caráter, vestia-se de forma simples, a fim de não atrair a atenção do povo para si. Ela desejava beber da água viva de que o Cristo falava, Trazia no coração uma infinidade de dissabores. Possuidora de verdadeira fé, tentava expor ao marido a sua nova crença, em vão. Tendo a alma torturada, amargurada, pelos tantos dissabores domésticos, pois, seu marido tinha uma vida de graves vícios e de desrespeito ao santuário do lar. Saturada da situação e se desejando libertar, Joana já não sabia mais o que fazer para tornar o seu lar mais ameno, para que pudesse imperar aqueles ensinamentos que o Mestre ensinava nas suas pregações. Por isso, certa vez, procurou o Messias, numa ocasião em que ele descansava em casa de Simão Pedro, e lhe expôs a longa série de suas contrariedades e padecimentos; suas lutas e desgostos no lar.
  • 7. Jesus a ouviu longamente e depois ponderou: Joana, só há um Deus, que é o Nosso Pai, e só existe uma fé para as nossas relações com o Seu amor. Todos os templos da Terra são de pedra; eu venho, em nome de Deus, abrir o templo da fé viva no coração dos homens. Entre o sincero discípulo do Evangelho e os erros milenares do mundo, começa a travar-se o combate sem sangue da redenção espiritual. Agradece ao Pai o haver-te julgado digna do bom trabalho. Desde agora, teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreender-te-á um dia. É leviano e indiferente? Ama-o, mesmo assim. Não te acharias ligada a ele se não houvesse para isso razão justa. Servindo-o com amorosa dedicação, estarás cumprindo a vontade de Deus. Falas-me de teus receios e de tuas dúvidas.
  • 8. Deves, pelo Evangelho, amá-lo ainda mais. Os sãos não precisam de médico. Além disso, não poderemos colher uvas nos abrolhos (formações rochosas), mas podemos amanhar (preparar) o solo que produziu cardos (folhas espinhentas) envenenados, a fim de cultivarmos nele mesmo a videira maravilhosa do amor e da vida. Joana deixava entrever no brilho suave dos olhos a íntima satisfação que aqueles esclarecimentos lhe causavam; mas patenteando todo o seu estado da alma interrogou: Mestre, vossa palavra me alivia o espírito atormentado; entretanto, sinto dificuldade extrema para um entendimento recíproco no ambiente do meu lar. Não julgais acertado que lute por impor os vossos princípios? Agindo assim, não estarei reformando o meu esposo para o céu e para o vosso reino?
  • 9. O Cristo sorriu serenamente e retrucou: - A sabedoria celeste não extermina as paixões; transforma-as. O Pai não impõe a reforma a seus filhos; esclarece-os no momento oportuno. Joana, o apostolado do Evangelho é o de colaboração com o céu, nos grandes princípios da redenção. Por fim, Jesus lhe recomenda que volte para casa e ame o seu companheiro. Joana experimentava um brando alívio no coração. Enviando a Jesus um olhar de carinhoso agradecimento, ainda lhe ouviu as últimas palavras: “Vai, filha! Sê fiel! Uma inflexão de tal carinho, que ela jamais haveria de esquecer. Voltando para casa, o lar já estava mais ameno para o convívio, embora, obviamente, não mudara nada. O marido continuava sendo o homem irascível de sempre, com a mesma dificuldade de convívio.
  • 10. Mas, agora, Joana olhava para o esposo não como aquele ser de difícil convivência. Joana olhava agora para Cusa como se ele fosse o filho imaturo, que Deus colocou em seu caminho, para que ela pudesse promover-lhe a educação. Assim, a convivência passou a ser mais fácil, pois, o Mestre falava que, com Ele, o fardo seria mais suave e mais leve o seu jugo. Transformou todas as suas dores num hino de triunfo silencioso em cada dia. Procurou esquecer as características inferiores do marido, enaltecendo o que ele possuía de bom. Desde esse dia, memorável para a sua existência, Joana experimentou na alma a claridade constante de uma resignação sempre pronta ao bom trabalho. Mais tarde, um filho veio lhe enriquecer os dias e duplicar os seus trabalhos.
  • 11. Os anos passaram e o esforço perseverante lhe multiplicou os bens da fé, na marcha laboriosa do conhecimento e da vida. As perseguições políticas desabaram sobre a existência do seu marido. Joana, contudo, se mantinha firme. Pelas narrações que se reportaram àquela época, o intendente veio a cair em desgraça perante Herodes e, ruído por enfermidades, por desgosto, pelas ideias odiosas de vingança, pelas dívidas insolváveis, pelas vaidades feridas, o ex- intendente de Ântipas voltou ao plano espiritual, numa noite de sombras tempestuosas. Joana, todavia, suportou os dissabores mais amargos, fiel aos seus ideais divinos. Premida pelas necessidades mais duras, viu-se a braços com as dificuldades mais cruéis. Ela, que possuíra a seu comando tantas servas, necessitou procurar trabalho para se manter e ao seu filho, embora as observações acres de amigas.
  • 12. Fiel a Jesus, recordava que Ele também havia trabalhado, modelando a madeira, em modesta carpintaria, Ele o Divino Mestre. Dessa forma, a viúva do intendente esqueceu o conforto da nobreza material e dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupando-se com os mais subalternos afazeres domésticos em casa alheia, provendo as suas necessidades e as de seu filho. Mesmo assim, seguia as palestras do Mestre no lago Genesaré e em todos os lugares próximos a Cafarnaum, em que o meigo Rabi se dispunha a pregar. Joana era vista entre aquelas mulheres que atendiam às necessidades daqueles que vinham de terras longínquas, a procura de Jesus. Mas, ela já não era mais aquela dama altamente colocada na sociedade de Cafarnaum. A história nos mostra que os romanos iniciaram uma grande perseguição aos cristãos.
  • 13. Mais tarde, quando a neve das experiências do mundo lhe alvejou os primeiros anéis da fronte, e as perseguições contra os cristãos ficaram mais intensas, ela e seu filho foram presos em Cafarnaum e, a bordo de uma galera romana, foi enviada à capital do Império. No dia 27 de agosto do ano 68, Joana, junto com outros 500 cristãos, num dos espetáculos sucessivos do circo romano, foi levada ao poste do martírio. Fiéis do Cristo, amarrados, cobertos de alcatrão, eram usados como tochas humanas para iluminar os jardins da residência privada de Nero, durante as suas insônias. Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações. As lágrimas brotam nos olhos de Joana. Pela sua mente, passam rapidamente as cenas de sua juventude, os primeiros anos do casamento, os dissabores, as alegrias da maternidade, as lutas, a viuvez, as necessidade mais duras.
  • 14. Abjura! Exclama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio. Então, o açoite vibre sobre o rapaz seminu, que suplica, veemente, à mãe que abandonasse as ideias cristãs, e exclama entre lágrimas “Repudia a Jesus, minha mãe! Não vês que nos perdemos? Abjura, por mim, que sou teu filho!” Joana, no entanto, resolutamente, lembrando-se dos sofrimentos de Maria de Nazaré diante da cruz, onde Jesus foi crucificado, manteve-se irredutível, não esmorecendo diante da dor pungente que a assolava. Após estimular o filho para que suportasse com estoicismo os suplícios a que estava sendo submetido, o carrasco acendeu a lenha que estava sob seus pés. Um dos verdugos, vendo a intrepidez com que Joana enfrentava a morte, exclamou: “Esse teu Deus apenas te ensinou a morrer?
  • 15. Ao que ela retrucou, olhando para seu algoz: “Não, ele também me ensinou a te amar e perdoar!”. As labaredas lhe tomam o corpo, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor. E sentindo uma mão suave a lhe tocar os ombros, escutou a voz inconfundível de Jesus: Joana, tem bom ânimo! Eu aqui estou! Triunfante, ela transpôs o pórtico da morte para adentrar na verdadeira vida. Já se passaram mais de dois mil anos, e é obvio que já não é pedido a nós sacrifício dessa monta. Hoje nos é pedido o sacrifício para que possamos manter a fé em Jesus e que possamos manter a conduta reta que Ele nos ensinou, sedimentada na Sua Lei de amor. É difícil? É! Porque ainda temos muita dificuldade, em virtude da violência no mundo.
  • 16. Mas nada comparável às dificuldades daqueles primeiros cristãos, que se entregaram incondicionalmente, para poderem mostrar a fidelidade aos ensinamentos do meigo Rabi da Galiléia. Pela força desses cristãos, a mensagem do Cristo pode transcender os tempos e chegar viva hoje entre nós, com muito mais força do que antes. Que com ela possamos aprender; que com ela possamos crescer; e vivenciando-a possamos conquistar o nosso lugar naquele reino que Jesus nos anunciara, o Reino de Deus, o Reino de amor; o Reino que, para conquistar um espaço, não há necessidade dos títulos terrenos; não se precisa da fortuna amoedada do mundo. Precisamos apenas vivenciar no coração a Lei de amor.
  • 17. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudo comentado de O Livro dos Espíritos. Em breve, estudo de O Livro dos Médiuns reformulado. O amanhã é sempre um dia a ser conquistado. Pense nisso! Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!