O documento discute o significado e as origens da Páscoa para judeus, cristãos e espíritas. Para judeus, comemora a libertação do Egito e a formação da nação judaica. Para cristãos, refere-se à ressurreição de Jesus. O espiritismo respeita ambos os significados e vê a Páscoa como um símbolo da liberdade e da imortalidade do espírito.
1. Dubai, 20/04/2014
Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Questão 233
A Páscoa
2. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
233. Os Espíritos já purificados descem aos mundos
inferiores?
“Fazem-no freqüentemente, com o fim de auxiliar-lhes o
progresso. A não ser assim, esses mundos estariam entregues a si
mesmos, sem guias para dirigi-los.”
3. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
O grande amor de Deus pelas Suas criaturas se mostra
pelo trânsito de Seus filhos puros em todos os mundos,
levando a presença benfazeja, mostrando a todas as
criaturas que existe a felicidade, e acendendo em seus
corações a esperança.
O progresso, em todas as latitudes, é prova de que os mensageiros da
verdade estão comandando as inteligências, mesmo que seja nas limitações
que o respeito ao livre-arbítrio impõe. Mas, mesmo assim, muito tem sido
aproveitado, e o mundo está às portas da transformação. (Livro Filosofia Espirita)
Muitos são chamados para esse labor da caridade que dá vida, porém,
poucos são os escolhidos, no dizer do Evangelho, porque nem todos
persistem, despertando as faculdades de servir até ao fim. Mas, os que
ficam sentem o conforto nos sentimentos e o apoio da consciência.
4. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
Exemplos:
Cap I - A GÊNESE PLANETÁRIA - A Comunidade dos Espíritos Puros.
X - A GRÉCIA E A MISSÃO DE SÓCRATES - Nas vésperas da maioridade terrestre.
Cap. XIX - AS CRUZADAS E O FIM DA IDADE MÉDIA - O esforço dos emissários do
Cristo.
“Nossa contribuição será à tese religiosa,
elucidando a influência sagrada da fé e o
ascendente espiritual, no curso de todas as
civilizações terrestres. O livro do irmão
Humberto (1) foi a revelação da missão coletiva
de um país; nosso esforço consistirá,
tão-somente, em apontamentos à margem da
tarefa de grandes missionários do mundo e de
povos que já desapareceram, esclarecendo a
grandeza e a misericórdia do Divino Mestre”
Emmanuel
5. JESUS ESPIRITO CRISTICO
na Terra a exemplificar o
seu Amor desvelado aos
homens.
Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
6. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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verbo pasah, quer dizer “passar por
cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz
etimológica de pessach (ou pasha, do
grego) indica apenas “passagem”.
Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada
por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo
significado é distinto entre esses dois grupos religiosos.
7. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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Para os JUDEUS, a Páscoa comemora
dois gloriosos eventos históricos :
- os judeus são libertados da
escravidão egípcia, assinalada a
partir da travessia no Mar
Vermelho.
- O segundo evento caracteriza a
vida em liberdade do povo judeu, a
formação da nação judaica e a
sua organização
religiosa, culminada com o
recebimento dos Dez
Mandamentos da Lei de Deus.
As festividades da Páscoa
judaica duram sete dias,
sendo proibida a ingestão de
alimentos e bebidas
fermentadas durante o
período. Os pães asmos sao
fabricados sem fermento, e a
carne de cordeiro são os
alimentos básicos.
8. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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A Páscoa católica, festejada pelas
igrejas romana e ortodoxa, refere-se
à ressurreição de Jesus, após a sua
morte na cruz.
Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a luterana,
não seguem os ritos dos católicos romanos e ortodoxos, pois não
fazem vinculações da Páscoa com a ressurreição do Cristo.
Adotam a orientação mais ampla de que há, com
efeito, apenas uma ceia pascoal, uma reunião
familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19;
Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica.
9. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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Algumas festividades politeístas
relacionados à chegada da primavera e à
fertilidade passaram à posteridade e
foram incorporados à simbologia da
Páscoa. Por exemplo, entre países da
Europa e Ásia Menor o hábito de pintar
ovos cozidos com cores diferentes e
decorá-los com figuras abstratas,
substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura do coelho da páscoa,
tão comum no Ocidente, tem
origem no culto à deusa nórdica
da fertilidade Gefjun,
representada por uma lebre.
A palavra, em inglês, “Easter”, parece ser
reminiscência de “Astarte”, a deusa-mãe
da fertilidade, cujo culto era
generalizado por todo o mundo antigo
oriental e ocidental, e que na Bíblia é
chamada de Astarote.
10. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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(…)Seguindo as leis e os costumes dos seus maiores, o virtuoso varão José,
acompanhando a esposa de Deus, fez-se presente nas festas da Páscoa,
instituídas pelo grande legislador Moisés, para comemorar o dia da passagem do
povo hebreu das terras do cativeiro para as terras prometidas à sua liberdade. (…)
Obedecendo, também, às necessidades de uma ordem de fatos que se iam
desenrolar nos cenários da Palestina, Jesus, acompanhado dos seus primos-
irmãos, sob a forma aparente de um menino de doze anos, compareceu às
mesmas festas; (…)
(…)Findo o banquete (Bodas de Cana), diz-nos o evangelista, o Divino Mestre
dirige-se para Cafarnaum, mas, aproximando-se as festas da Páscoa, pouco aí se
demora, seguindo com toda a comitiva para a cidade de Jerusalém.
Do livro Jesus Perante a Cristandade.
No Tempo de Jesus
11. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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“Prevendo os acontecimentos que de futuro
se iam dar, o Divino Mestre quer, pela última
vez, comemorar a Páscoa com seus
discípulos;
Do livro Jesus Perante a
Cristandade.
avizinhando-se o momento terrível das
angústias, depois do qual devia subir ao Pai,
ele busca, na solenidade dessa cerimônia que
se realizava à aproximação da sua morte,
fazer o seu testamento, repartindo com os
seus amados discípulos os seus grandes
tesouros de amor, até mesmo com o ingrato
que, levado pela ambição, o devia entregar
às mãos dos seus algozes(…)”
12. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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“Amados é chegada a hora em que se cumprira a
profecia da escritura…” e comeca entao Jesus a
descorrer nas ultimas liçoes para nos ensinar
ainda mais sobre o AMOR e assim, a nos
transformarmos no homem de bem.
http://www.youtube.com/watch?v=Lm4B13bUgug
13. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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O Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e
compartilha o valor do simbolismo representado…
• A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro
povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada.
• Os Dez Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um
código ”(…) de todos os tempos e de todos os países, e tem, por
isso mesmo, caráter divino. (…).”
• A ressurreição do Cristo representa a vitória sobre a morte do
corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e
a sobrevivência do Espírito em outra dimensão da vida.
14. Parte 2ª. - Cap. VI – RITA
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E não sejam os vossos erros motivo de desânimo;
lembrai-vos que o Divino Jesus, à mesa da Ceia Pascoal, deu
também a Judas, que o devia atraiçoar, o pão e o vinho que
repartira com todos os seus discípulos; lembrai-vos que aos seus
pés ele se ajoelhou, também, para lavá-los!
E do alto da cruz, invocando o perdão para todos os que o
odiavam, ele estende o seu infinito amor, a sua divina
misericórdia a todos aqueles que o buscam nas asas da prece
fervorosa, enveredando-os pelo luminoso carreiro que os deve
conduzir, puros e limpos das máculas do pecado,
aos pés do seu e nosso Criador e Pai!
(Frederico Pereira da Silva Júnior Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio)