O documento relata a reflexão de uma pessoa sobre uma formação sobre bibliotecas escolares e a Web 2.0. A pessoa sentiu-se inicialmente sobrecarregada com a quantidade de informação, mas aprendeu novas ferramentas e como usar a web para promover atividades e interagir com usuários. A pessoa também destaca a importância da formação contínua de professores em novas tecnologias e como bibliotecas escolares podem ajudar alunos a construírem conhecimento de forma diferenciada.
1. Relatório de Reflexão Crítica
Ação de Formação “Bibliotecas Escolares e a Web 2.0”
Foi assim que comecei, numa onda de praia-mar, sedenta de encontros e de saber.
2. Todo o trabalho desenvolvido foi penoso, muitas horas de pesquisa, de arrumação da
informação que vinha chegando em catadupa. Por vezes, senti-me envolta nas ondas,
ciente apenas de que os marinheiros andariam por perto para me resgatar.
Dias houve em que quis regressar à ilha em que me encontrara, saciada pelo
esforço individual da sobrevivência de cada dia, sem todos aqueles desafios que me
alertavam para tanto mais a fazer.
3. Apoderar-me de novos instrumentos e ferramentas que nos permitissem, a
nós, professores (bilbiotecários ou não) e alunos, ter acesso ao
saber, independentemente da nossa experiência profissional ou pessoal e, com
eles, efetuarmos percursos diferenciados na busca de informação e na construção do
conhecimento.
E mais: a constatação da possibilidade (antes parecia ser exclusiva de determinado
tipo de profissionais) de interagir através da Web (e reparem como lido com a
palavra, ainda com letra maiúscula), promovendo atividades, obtendo uma maior
visibilidade, criando uma relação mais próxima com os seus utilizadores, através das
redes sociais, e até mesmo em tempo real, como experimentámos então na sessão
síncrona.
4. As viagens que fiz pelas redes concelhias de
bibliotecas fizeram-me sentir parte de uma grande
equipa de profissionais para os quais é importante
mudar e crescer. A vida pulsa em cada biblioteca
deste país.
Para além do contacto (refreshment) “sério” e intenso com todos estes recursos
digitais e as suas capacidades, algo que me “espicaçou” o entusiasmo que já tinha
por todos estes meios de comunicação, devo realçar o facto positivo de me tererm
proporcionado a troca de experiências na escola com outros colegas e alunos, assim
como, a reflexão sobre assuntos relacionados que raramente pomos em causa.
São exemplos, a utilização dos telemóveis com
recursos web pelos alunos, a necessidade de
formação de todos os professores nestas áreas e o
próprio perfil do professor (bibliotecário ou não).
Orientador do saber, mais do que um transmissor,
uma responsabilização acrescida de funções que
só podem ser cumpridas se forem desenvolvidas
em momentos de aprendizagem específicos e
urgentes.
5. É assim que termino, com todos os meus parceiros identificados, solidariamente
“sedentos de mais encontros e de saber”.
A construção ou reanimação de um blogue ao serviço da comunidade educativa foi
talvez a consequência mais imediata para mim. Investirei nesse setor e convido-vos a
conhecer o meu projeto.