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Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   1
Créditos de carbono ou
   Redução Certificada de
     Emissões (RCE) são
certificados emitidos quando
ocorre a redução de emissão
  de gases do efeito estufa
           (GEE).

           Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   2
Por convenção, uma
   tonelada de dióxido de
 carbono (CO2) equivalente
corresponde a um crédito de
 carbono. Este crédito pode
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          Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   3
A redução da emissão de
 outros gases que também
 contribuem para o efeito
  estufa também pode ser
convertidos em créditos de
   carbono, utilizando o
    conceito de Carbono
        Equivalente.
          Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   4
Créditos de carbono criam um
 mercado para a redução de
    GEE dando um valor
monetário à poluição. Acordos
    internacionais como o
     Protocolo de Quioto
determinam uma cota máxima
   que países desenvolvidos
        podem emitir.
           Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   5
Os países por sua vez criam
leis que restringem as emissões
de GEE. Assim, aqueles países
      ou indústrias que não
conseguem atingir as metas de
reduções de emissões, tornam-
 se compradores de créditos de
            carbono.
            Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   6
Por outro lado, aquelas
 indústrias que conseguiram
diminuir suas emissões abaixo
das cotas determinadas, podem
     vender o excedente de
   "redução de emissão" ou
  "permissão de emissão" no
     mercado nacional ou
         internacional.
            Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   7
Os países desenvolvidos podem
    promover a redução da
emissão de gases causadores do
 efeito estufa (GEE) em países
em desenvolvimento através do
  mercado de carbono quando
 adquirem créditos de carbono
   provenientes destes países.
            Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   8
Dependendo do mercado em
   contexto, os tipos de
   créditos, a forma de
comercialização e os preços
      são diferentes.



          Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   9
A preocupação com o meio
ambiente levou os países da
  Organização das Nações
  Unidas a assinarem um
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 intervenções humanas no
           clima.
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Este acordo nasceu em dezembro
  de 1999 com a assinatura do
Protocolo de Quioto. Desta forma,
o Protocolo de Quioto determina
     que países desenvolvidos
    signatários, reduzam suas
emissões de gases de efeito estufa
   (GEN) em 5,2%, em média,
 relativas ao ano de 1990, entre
           2008 e 2012.
              Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   11
Esse período é também
   conhecido como primeiro
período de compromisso. Para
não comprometer as economias
   desses países, o protocolo
  estabeleceu que parte desta
redução de GEN pode ser feita
  através de negociação com
nações através dos mecanismos
       de flexibilização.
           Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   12
Um dos mecanismos de
 flexibilização é o Mecanismo
  de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O crédito de carbono
    do MDL é denominado
    Redução Certificada de
Emissão (RCE) - ou em inglês,
Certified Emission Reductions
            (CERs).
           Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   13
O CO2 equivalente é o resultado da
multiplicação das toneladas emitidas do
GEE pelo seu potencial de aquecimento
  global. O potencial de aquecimento
global do CO2 foi estipulado como 1. O
potencial de aquecimento global do gás
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  Portanto, uma tonelada de metano
reduzida corresponde a 21 créditos de
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                Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   14
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Algumas correntes defendem a
   idéia de que os créditos de
 carbono acabam favorecendo
  mais ao mercado do que ao
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            de poluir.
            Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes.   16
No entanto, cada país tem
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 comprar para cumprir as
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  • 1. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 1
  • 2. Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE). Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 2
  • 3. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 3
  • 4. A redução da emissão de outros gases que também contribuem para o efeito estufa também pode ser convertidos em créditos de carbono, utilizando o conceito de Carbono Equivalente. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 4
  • 5. Créditos de carbono criam um mercado para a redução de GEE dando um valor monetário à poluição. Acordos internacionais como o Protocolo de Quioto determinam uma cota máxima que países desenvolvidos podem emitir. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 5
  • 6. Os países por sua vez criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam- se compradores de créditos de carbono. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 6
  • 7. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 7
  • 8. Os países desenvolvidos podem promover a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono quando adquirem créditos de carbono provenientes destes países. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 8
  • 9. Dependendo do mercado em contexto, os tipos de créditos, a forma de comercialização e os preços são diferentes. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 9
  • 10. A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 10
  • 11. Este acordo nasceu em dezembro de 1999 com a assinatura do Protocolo de Quioto. Desta forma, o Protocolo de Quioto determina que países desenvolvidos signatários, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa (GEN) em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 11
  • 12. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução de GEN pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 12
  • 13. Um dos mecanismos de flexibilização é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE) - ou em inglês, Certified Emission Reductions (CERs). Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 13
  • 14. O CO2 equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2 , portanto o CO2 equivalente do metano é igual a 21. Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 21 créditos de carbono. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 14
  • 15. Potencial de aquecimento global dos GEE: CO2 - Dióxido de Carbono = 1 CH4 - Metano = 21 N2O - Óxido nitroso = 310 HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700 PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200 SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900 Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 15
  • 16. Algumas correntes defendem a idéia de que os créditos de carbono acabam favorecendo mais ao mercado do que ao ambiente, e outras defendem a idéia de que os mesmos são certificados que autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 16
  • 17. No entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumprir as metas do Protocolo de Quioto; portanto, o assim chamado "direito de poluir" é limitado. Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 17
  • 18. Lei 3325 Carct. Educ. Amb. Lei 9795 Degradação Desenv. Sustent. Lei 6938 Sustentabilidade PPP Remissões Princípios Agenda 21 Recomendações de Tbilisi Educ. Amb./ Prof. Albano Novaes. 18