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EMPRESA RECIFENCE DE AMBULATÓRIO MEDICOS
PCMSO (NR 7) – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
RISCO OCUPACIONAL DE PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM
Os riscos ocupacionais a que se sujeitam uma equipe de enfermagem têm sido alvo de muitas
discussões, tornando-se um tema de suma importância, reflexo da relevância da segurança
ocupacional como fator preponderante e garantidor da boa prática profissional e do respeito a
vida. Diversas pesquisas apontam os riscos químicos, biológicos, ergonômicos e os riscos físicos
como os principais riscos ocupacionais.
INTRODUÇÃO
O trabalho constitui uma das práticas mais importantes da vida do ser humano, pois, através
deste,o homem garante a sua subsistência e a de sua família. Pelo trabalho, o homem deve
garantir também sua satisfação pessoal advinda da sua realização e pelos resultados que seu
esforço permite colher (Mauro et. al. 2004).
Mendes et al (1991) definiu a saúde do trabalhador como o processo de saúde e de doença dos
grupos humanos, em sua relação com o trabalho, representando um esforço de compreensão
deste processo – como e por que ocorre – e do desenvolvimento de alternativas de intervenção
que levem à transformação em direção à apropriação pelos trabalhadores da dimensão humana
do trabalho, numa perspectiva teleológica.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho
(OIT), a globalização é um fator que pode contribuir para o aumento da incidência de doenças e
acidentes de trabalho. As mesmas organizações relatam ainda que as doenças e os acidentes
relacionados ao trabalho matam, anualmente, 1,1 milhão de pessoas em todo o mundo (OMS
1999).
Renast (2006) afirmou que milhares de mortes, centenas de milhares de mutilações e milhões de
agravos produzidos pelo trabalho poderiam ser evitados, anualmente, uma vez que os diversos
riscos à saúde e seus agravos já são suficientemente reconhecíveis.
Embora esta seja a era da informação, ao iniciar a carreira profissional, a maioria dos
profissionais de enfermagem não tem a exata noção dos Riscos Ocupacionais envolvidos no
exercício da profissão, ressalta Silva (1998). Uma possível explicação para isto deve-se à
recente importância dada aos riscos ocupacionais relativas ao exercício das profissões da área de
saúde. A exemplo, Mendes et al (1991) reporta que a preocupação com os riscos biológicos
surgiu somente a partir da epidemia de HIV/AIDS nos anos 80, quando foram estabelecidas
normas para as questões de segurança no ambiente de trabalho.
A portaria nº. 25 (29/12/1994) destaca como principais classes de riscos ocupacionais: a) riscos
químicos (poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos
químicos em geral); b) riscos biológicos (vírus, bactérias, protozoários, fungos e outros); c)
riscos ergonômicos e de acidentes (esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de
peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos
excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
inadequadas ou defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, entre outras situações
causadoras de estresse físico e/ou psíquico ou acedentes); d) riscos físicos (ruídos, vibrações,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, pressões anormais, umidade e calor) (Atan
et. al. 2005).
Oliveira et. al (2009), de acordo com relatos de profissionais de enfermagem,
propuseram a reclassificação dos riscos ocupacionais em quatro classes, a saber: a)
Classe I ou risco de nível laboratorial; b) Classe II ou de risco relativos a estresse,
depressão e outras doenças psicológicas; c) Classe III ou de riscos químicos e
biológicos; d) Classe IV ou riscos relativos a segurança. Observa-se, assim, como
inovação nesse sistema de classificação, o nivelamento entre os riscos químicos e
biológicos e a importância do estado psicológico do profissional de saúde.
Os riscos ocupacionais a que estão sujeitos o pessoal da equipe de enfermagem têm sido
alvo de estudo de muitos pesquisadores, por sua relevância e repercussões pessoais,
sociais e econômicas. Os trabalhadores que desenvolvem suas atividades em instituições
hospitalares são destaques entre os diversos grupos vulneráveis a riscos ocupacionais e
ambientais, de acordo com vários trabalhos de pesquisa e de cooperação técnica
envolvendo problemas de saúde, trabalho e ambiente (Mauro et. al., 2004). Neste
sentido, a título de exemplo, pode-se destacar as pesquisas de, Alcântara et al (2005),
Leitão et al (2008) e Zeitoune et al (2009) como importantes colaborações.
Alcântara et. al (2005) pesquisaram os riscos ocupacionais de profissionais de
enfermagem quanto a doenças imunopreveníveis, analisando-se o perfil vacinal dos
profissionais que atuavam em uma Unidade de Saúde da Família de Fortaleza, Estado
do Ceará.. Observou-se uma problemática, pois para cerca de dez patologias
imunopreveníveis, a maioria dos profissionais não haviam sido vacinados, oferecendo
grande risco ocupacional a esses profissionais.
Leitão et.al.(2008) relataram os riscos ocupacionais enfrentados pelos profissionais de
enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município de Fortaleza - CE.
Neste setor, destacaram-se os riscos relativos aos ruídos provocados pelos aparelhos,
como alarmes das bombas e respiradores e quanto aos fatores climáticos, devido a
precariedade dos equipamentos de ar condicionados, expondo os profissionais e
pacientes a altas temperaturas. Além desses fatores, tal pesquisa apontou ainda como
riscos a saúde dos profissionais: poeiras, gases, vapores, fadiga, estresse, e risco na
manipulação de drogas e materiais cortantes como agulhas.
Zeitoune et. al. (2009) analisaram os riscos ocupacionais dos trabalhadores de
enfermagem do setor de hemodiálise, em um hospital no Rio de Janeiro e relataram que
a maioria dos trabalhadores de enfermagem, nesse hospital, recebeu cursos sobre os
riscos ocupacionais, em especial, a cerca dos riscos biológicos (contaminação viral por
HIV e outras doenças virais, além de fungos, bactérias e outros micro-organismos) e
riscos químicos (hipoclorito 12% e proxitante utilizados na desinfecção de
equipamentos).
No contexto geral, as pesquisas desses autores apontam para o descontentamento dos
profissionais de enfermagem, devido às condições insalubres e inseguras do trabalho no
contexto hospitalar e da falta de política de saúde do trabalhador que, segundo Oliveira
et al (2009), deve fazer parte da política geral de saúde.
O atual momento histórico aponta, sem dúvida, para a importância da reflexão acerca da
ordem teórica e metodológica relacionadas com a questão da avaliação dos riscos
ocupacionais, assim como do desenho e implementação de processos de intervenção
efetivos à sua promoção, o que reflete conflitos nas relações de trabalho, interfere na
satisfação do trabalhador, eleva os custos e contribui para o declínio da qualidade da
assistência, afetando, a organização, trabalhadores e clientes (Barbosa et. al. 2003).
Este trabalho, cujo objeto é o profissional de enfermagem, propõe uma reflexão sobre
sua atuação frente aos riscos ocupacionais, sujeitando-se a eles ou ainda reforçando a
sua existência (inevitável, na maioria das vezes) pela prática de exposição, consciente
ou inconsciente, ao próprio risco ocupacional. Como motivação para a elaboração deste
trabalho, pode-se destacar o forte desejo de elaboração de um instrumento informativo
que pudesse atenuar a prática da exposição aos riscos ocupacionais em enfermagem,
proporcionando o retorno de boa parte da satisfação perdida por estes profissionais.
2. METODOLOGIA DA PESQUISA
Em uma primeira etapa, fez-se a pesquisa, leitura e seleção de artigos científicos que
reportavam as temáticas: atuação profissional da enfermagem, riscos ocupacionais
riscos ocupacionais em enfermagem e educação em saúde. Artigos publicados em
periódicos nacionais e internacionais, no período de 1989 a 2011, foram selecionados
para reforçar a composição deste trabalho. Pela seriedade que envolvem as questões de
saúde, apenas foram acessados os artigos de comunidade científica confiável e
disponível.
Em seguida, analisou-se qualitativamente as contribuições científicas sobre os riscos
ocupacionais a que se sujeitam os profissionais de enfermagem, o papel da informação e
contribuições do enfermeiro na busca do equilíbrio frente a sua atuação profissional e
aos riscos que permeiam a sua ação, relacionando-o com a incidência dos mesmos.
Em última etapa, contrastou-se as diversas informações disponíveis nos artigos
selecionados, fazendo-se uso das divergências e concordâncias para explicitação das
diversas abordagens emergidas neste trabalho.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Considerando-se as diversas classes de riscos ocupacionais, a prática de enfermagem, de
acordo com as pesquisas, enlaçam-se de todas elas. Muitas vezes, relata-se que boa
parte da ocorrência de exposição a tais riscos deve-se a não tomada de ação preventiva,
a desinformação, desatenção ou mesmo devido a não aceitação da existência de tais
riscos. Segue abaixo as explicitações sobre como estes riscos ocupacionais tomam seu
lugar na vivência da prática de enfermagem e ainda como, muitas vezes, é o próprio
profissional de enfermagem o antagonista principal, participando no aumento da
incidência de agravos a saúde de profissionais de saúde.
3.1 – A PRÁTICA NO RISCO: UMA INEVITÁVEL REALIDADE
3.1.1 – RISCOS BIOLÓGICOS
A equipe de enfermagem é uma das principais vítimas da exposição ocupacional a
riscos biológicos. Quanto aos riscos biológicos, eles se referem ao contato do
trabalhador com micro-organismos (principalmente vírus e bactérias) ou material
infecto contagiante, os quais podem causar doenças como: tuberculose, hepatite,
rubéola, herpes, escabiose e AIDS (Jansen, 1997).
Os principais métodos de contaminação são: manipulação de objetos, materiais perfuro-
cortantes, contato com pessoas com doenças transmissíveis, contato com secreções e
fluídos e erros de procedimentos (Nunes, 2009).
3.1.2 – RISCOS QUÍMICOS
A legislação vigente (NR-9, MTE) refere que devemos considerar como agentes
químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória nas formas de poeira, fumo, névoas, neblina, gases ou vapores, ou
que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão (Xelegati et. al., 2003).
Os produtos químicos são largamente utilizados em hospitais com diversas finalidades,
como agentes de limpeza, desinfecção e esterilização. É empregado também como
soluções medicamentosas e ainda ser utilizados como produtos de manutenção de
equipamentos e instalações (Ciorlia et.al. 2007).
Ainda sobre os riscos químicos, Ciorlia et al (2007) ressaltam que estes, além de
causarem danos à saúde dos trabalhadores, pode também provocar efeitos teratogênicos
e abortogênicos em mulheres expostas. Relatam ainda a importância da exposição
crônica à baixas doses, que pode constituir um risco para câncer, relatada por vários
autores. Os principais agentes de dermatoses são antibióticos, antissépticos,
desinfetantes, detergentes, luvas de borracha e sabões (Nichide, 2004). 3.1.3 – RISCOS
FÍSICOS
Os riscos ocupacionais físicos advindos do trabalho e que atingem os profissionais de
enfermagem que atuam em unidades hospitalares, aborda os riscos físicos tais como
aqueles provenientes da eletricidade, dos pisos escorregadios, ruídos, umidade, calor má
iluminação radiações, ventilação inadequada, entre outros (Figueiredo 1992).
Os riscos atribuídos ao calor estão relacionados geralmente com ambientes hospitalares
precários, onde não se tem a ventilação adequada. O calor como consequência é
considerado um fator de risco para a infertilidade (Vélez et. al., 2001).
A iluminação é um fator essencial, principalmente nas salas cirúrgicas e no campo
operatório. A má iluminação nestes casos pode acarretar em graves prejuízos ao
profissional e ao paciente. A iluminação adotada deve reproduzir fielmente a cor, de
modo a permitir a identificação dos tecidos pelo cirurgião.
A umidade é outro fator a ser controlado no ambiente hospitalar, pois umidade
excessiva é prejudicial, tendo assim que sempre tomar cuidado com as lavanderias, pois
são os locais onde mais se faz uso de água dentro do ambiente hospitalar.
Um fator de risco no qual os profissionais de enfermagem devem sempre estar muito
atentos é quanto as radiações ionizantes e não ionizantes provenientes de aparelhos de
raios x, radiações gama e aceleradores lineares (radiações ionizantes) e as provenientes
de luz ultra violeta, infravermelha empregada em fisioterapia e lasers. Estas radiações
aumentam muito os riscos de câncer, quando feita exposição excessiva (Landi et. al.
2010). A forma de diminuição dos riscos ocupacionais provenientes dessas radiações é
através da manutenção do local o plano de amostragem, fornecer EPI e principalmente a
capacitação os trabalhadores (Bernado et. al. 2010).
Outro risco ocupacional físico muito encontrado em hospitais são os provocados por
ruídos. A exposição a níveis elevados de ruído por um longo período pode determinar
comprometimentos físicos, mentais e sociais no indivíduo. Entre estas consequências, a
mais definida e quantificada consiste em danos ao sistema auditivo. Os principais
fatores que causam essa perturbação são as bombas de infusão, ventiladores mecânicos
e alarmes. Entre as consequências do excesso de ruído, destacam-se danos ao sistema
auditivo e insônia (Costa et. al. 1998).
3.1.4 – RISCOS PSICOERGONÔMICOS
Os riscos ergonômicos e psicossociais são aqueles relacionados ao esforço físico
intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada,
controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e
noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, arranjo físico
inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou
defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, entre outras situações causadoras de
estresse físico e/ou psíquicos ou ascendentes (Smolander et. al. 2004)
Esses riscos ocupacionais nos profissionais de enfermagem podem causar vários
malefícios como gastrites, úlceras, dores variadas, palpitações, agravamento da
hipertensão arterial, transtornos de personalidade, entre muitos outros (Marziale et. al.
2002).
As escalas de trabalho em turnos geralmente adotadas são bastante variadas, e em uma
mesma empresa pode haver várias escalas. A hipótese destacada pelo referido estudo é a
de que provavelmente o pior desempenho observado em atividades em plantões ou
regimes de trabalho noturnos estaria associado à queda ou diminuição na expressão
comportamental de alguns ritmos biológicos, com especial ênfase ao da temperatura
corporal.
A partir de estudos acerca do trabalho noturno, verificou-se uma série de alterações no
ritmo biológico do trabalhador (ciclo circadiano; temperatura corporal; nível de glicose
no sangue; grau de fadiga; adaptação ao trabalho; rendimento; duração do sono; grau de
retenção da informação). As consequências diretas foram: fadiga; desadaptação à
atividade; baixo rendimento; baixa capacidade de conciliar o sono normal; maior índice
de erros detectados; desequilíbrio nutricional; limite reduzido de responsabilidade;
aumento ou aparecimento de patologia de natureza somática; estresse (Leitão et. al.
2008)
As medidas ergonômicas relacionadas à postura no ambiente de trabalho, assim como as
soluções implementadas de modo preventivo são mais positivas, especialmente quando
associadas à seleção adequada do trabalhador e à utilização de técnicas corretas no
processo de trabalho. Essa prática é comumente realizada inadequadamente pelos
profissionais de enfermagem, daí a frequência de problemas de saúde no trabalho.
Deve-se ainda considerar o trabalho sentado, no qual a incidência de hérnias de disco é
três vezes maior que no trabalho em pé, e os esforços no sentido de ampliar os
conhecimentos básicos de ergonomia dos profissionais da área de saúde. (Mauro et. al.
2004).
3.2 – A PRÁTICA DO RISCO: PAPEL DA INFORMAÇÃO
Como já salientado, muitos profissionais se expõem aos riscos ocupacionais porque a
sua prática em si, inevitavelmente, já é de risco. No entanto, muito do que se observa,
concernente ao aumento da incidência de exposição aos riscos, deve-se a própria ação
do profissional, neste sentido.
Lista-se como fatores que colaboram para a prática profissional, focada na exposição ao
risco ocupacional: falta de informação, desatenção às normas de segurança e saúde
ocupacional, não utilização de equipamentos de segurança, muitas vezes pelo incomodo
que estes geram, não percepção ou aceitação da existência dos riscos ocupacionais e
ausência de políticas públicas que implementem normas ou recursos (financeiros ou
matérias) voltados para o assunto.
Enfocando a atuação do profissional de enfermagem no contexto dos riscos
ocupacionais, Marziale (2002), relata que o principal fator que contribui para a
exposição ocupacional dos trabalhadores de enfermagem aos riscos biológicos em
especial aos acidentes com perfuro cortante, é a falta de adoção de medidas para
prevenção e controle desse tipo de acidentes.
Considerando o manejo adequado dos acidentes com material biológico um importante
fator na redução na taxa de infecção, Litjen et al (2001) reporta a importância da
conscientização dos profissionais da área da saúde. Nesse sentido, Marziele et al (2004)
defende a prática de ações educativas permanentes, uma vez que doenças como HIV e
hepatite C estão desprovidas de imunoprofilaxia pré-exposição e de medidas para a
redução do risco de transmissão pós-exposição.
A informação também é destaque quando o assunto é risco químico, já que as principais
precauções para evitar contaminação por produtos químicos são, em primeira instância,
ações de cunho informativo, a saber: a) manutenção da rotulagem do fabricante na
embalagem original; b) identificação legível do recipiente que contenham produtos
químicos, colocando data, concentração e nome do responsável, além da ficha descritiva
detalhada; c) capacitação dos trabalhadores, através de cursos; d) sinalização adequada.
(Campos 2007)
Conclui-se, assim, que a prática de ações permanentes de educação em saúde
(treinamentos, cursos, palestras, cartazes informativos) deve promover a prevenção de
incidentes/acidentes de trabalho, diminuindo a exposição dos trabalhadores aos riscos
que inevitavelmente existirão, também deve dirimir atitude, em caso de
incidente/acidente, permitindo a estes, aptidão para os primeiros socorros no local de
trabalho, pois alguns agravos à saúde dos trabalhadores são considerados de urgência e
de emergência médica, podendo deixar sequelas.
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho proporcionou uma discussão sobre os riscos ocupacionais e pela atuação
dos profissionais de enfermagem.
Demonstraram-se as preocupações e insatisfação dos profissionais de saúde sobre os
principais grupos de riscos ocupacionais, destacando-se os riscos biológicos, químicos,
físicos e psicoergonômicos.
Em defesa da atenuação da incidência de exposição aos riscos ocupacionais, destacou-se
que a informação e seu domínio, ainda é um elemento de grande eficiência,
contribuindo para a prevenção, manejo e controle adequados dos riscos ocupacionais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Perspectiva dos trabalhadores da equipe de enfermagem. Esc. Anna Nery Ver. Enferm.,
v.13, n.2, p.279- 286, 2009.

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Trabalho de risco ocupacional da enfermagem (2)

  • 1. EMPRESA RECIFENCE DE AMBULATÓRIO MEDICOS PCMSO (NR 7) – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional RISCO OCUPACIONAL DE PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM Os riscos ocupacionais a que se sujeitam uma equipe de enfermagem têm sido alvo de muitas discussões, tornando-se um tema de suma importância, reflexo da relevância da segurança ocupacional como fator preponderante e garantidor da boa prática profissional e do respeito a vida. Diversas pesquisas apontam os riscos químicos, biológicos, ergonômicos e os riscos físicos como os principais riscos ocupacionais. INTRODUÇÃO O trabalho constitui uma das práticas mais importantes da vida do ser humano, pois, através deste,o homem garante a sua subsistência e a de sua família. Pelo trabalho, o homem deve garantir também sua satisfação pessoal advinda da sua realização e pelos resultados que seu esforço permite colher (Mauro et. al. 2004). Mendes et al (1991) definiu a saúde do trabalhador como o processo de saúde e de doença dos grupos humanos, em sua relação com o trabalho, representando um esforço de compreensão deste processo – como e por que ocorre – e do desenvolvimento de alternativas de intervenção que levem à transformação em direção à apropriação pelos trabalhadores da dimensão humana do trabalho, numa perspectiva teleológica. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a globalização é um fator que pode contribuir para o aumento da incidência de doenças e acidentes de trabalho. As mesmas organizações relatam ainda que as doenças e os acidentes relacionados ao trabalho matam, anualmente, 1,1 milhão de pessoas em todo o mundo (OMS 1999). Renast (2006) afirmou que milhares de mortes, centenas de milhares de mutilações e milhões de agravos produzidos pelo trabalho poderiam ser evitados, anualmente, uma vez que os diversos riscos à saúde e seus agravos já são suficientemente reconhecíveis. Embora esta seja a era da informação, ao iniciar a carreira profissional, a maioria dos
  • 2. profissionais de enfermagem não tem a exata noção dos Riscos Ocupacionais envolvidos no exercício da profissão, ressalta Silva (1998). Uma possível explicação para isto deve-se à recente importância dada aos riscos ocupacionais relativas ao exercício das profissões da área de saúde. A exemplo, Mendes et al (1991) reporta que a preocupação com os riscos biológicos surgiu somente a partir da epidemia de HIV/AIDS nos anos 80, quando foram estabelecidas normas para as questões de segurança no ambiente de trabalho. A portaria nº. 25 (29/12/1994) destaca como principais classes de riscos ocupacionais: a) riscos químicos (poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos químicos em geral); b) riscos biológicos (vírus, bactérias, protozoários, fungos e outros); c) riscos ergonômicos e de acidentes (esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, entre outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico ou acedentes); d) riscos físicos (ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, pressões anormais, umidade e calor) (Atan et. al. 2005). Oliveira et. al (2009), de acordo com relatos de profissionais de enfermagem, propuseram a reclassificação dos riscos ocupacionais em quatro classes, a saber: a) Classe I ou risco de nível laboratorial; b) Classe II ou de risco relativos a estresse, depressão e outras doenças psicológicas; c) Classe III ou de riscos químicos e biológicos; d) Classe IV ou riscos relativos a segurança. Observa-se, assim, como inovação nesse sistema de classificação, o nivelamento entre os riscos químicos e biológicos e a importância do estado psicológico do profissional de saúde. Os riscos ocupacionais a que estão sujeitos o pessoal da equipe de enfermagem têm sido alvo de estudo de muitos pesquisadores, por sua relevância e repercussões pessoais, sociais e econômicas. Os trabalhadores que desenvolvem suas atividades em instituições hospitalares são destaques entre os diversos grupos vulneráveis a riscos ocupacionais e ambientais, de acordo com vários trabalhos de pesquisa e de cooperação técnica envolvendo problemas de saúde, trabalho e ambiente (Mauro et. al., 2004). Neste sentido, a título de exemplo, pode-se destacar as pesquisas de, Alcântara et al (2005), Leitão et al (2008) e Zeitoune et al (2009) como importantes colaborações. Alcântara et. al (2005) pesquisaram os riscos ocupacionais de profissionais de enfermagem quanto a doenças imunopreveníveis, analisando-se o perfil vacinal dos profissionais que atuavam em uma Unidade de Saúde da Família de Fortaleza, Estado do Ceará.. Observou-se uma problemática, pois para cerca de dez patologias imunopreveníveis, a maioria dos profissionais não haviam sido vacinados, oferecendo grande risco ocupacional a esses profissionais. Leitão et.al.(2008) relataram os riscos ocupacionais enfrentados pelos profissionais de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município de Fortaleza - CE.
  • 3. Neste setor, destacaram-se os riscos relativos aos ruídos provocados pelos aparelhos, como alarmes das bombas e respiradores e quanto aos fatores climáticos, devido a precariedade dos equipamentos de ar condicionados, expondo os profissionais e pacientes a altas temperaturas. Além desses fatores, tal pesquisa apontou ainda como riscos a saúde dos profissionais: poeiras, gases, vapores, fadiga, estresse, e risco na manipulação de drogas e materiais cortantes como agulhas. Zeitoune et. al. (2009) analisaram os riscos ocupacionais dos trabalhadores de enfermagem do setor de hemodiálise, em um hospital no Rio de Janeiro e relataram que a maioria dos trabalhadores de enfermagem, nesse hospital, recebeu cursos sobre os riscos ocupacionais, em especial, a cerca dos riscos biológicos (contaminação viral por HIV e outras doenças virais, além de fungos, bactérias e outros micro-organismos) e riscos químicos (hipoclorito 12% e proxitante utilizados na desinfecção de equipamentos). No contexto geral, as pesquisas desses autores apontam para o descontentamento dos profissionais de enfermagem, devido às condições insalubres e inseguras do trabalho no contexto hospitalar e da falta de política de saúde do trabalhador que, segundo Oliveira et al (2009), deve fazer parte da política geral de saúde. O atual momento histórico aponta, sem dúvida, para a importância da reflexão acerca da ordem teórica e metodológica relacionadas com a questão da avaliação dos riscos ocupacionais, assim como do desenho e implementação de processos de intervenção efetivos à sua promoção, o que reflete conflitos nas relações de trabalho, interfere na satisfação do trabalhador, eleva os custos e contribui para o declínio da qualidade da assistência, afetando, a organização, trabalhadores e clientes (Barbosa et. al. 2003). Este trabalho, cujo objeto é o profissional de enfermagem, propõe uma reflexão sobre sua atuação frente aos riscos ocupacionais, sujeitando-se a eles ou ainda reforçando a sua existência (inevitável, na maioria das vezes) pela prática de exposição, consciente ou inconsciente, ao próprio risco ocupacional. Como motivação para a elaboração deste trabalho, pode-se destacar o forte desejo de elaboração de um instrumento informativo que pudesse atenuar a prática da exposição aos riscos ocupacionais em enfermagem, proporcionando o retorno de boa parte da satisfação perdida por estes profissionais. 2. METODOLOGIA DA PESQUISA Em uma primeira etapa, fez-se a pesquisa, leitura e seleção de artigos científicos que reportavam as temáticas: atuação profissional da enfermagem, riscos ocupacionais riscos ocupacionais em enfermagem e educação em saúde. Artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, no período de 1989 a 2011, foram selecionados para reforçar a composição deste trabalho. Pela seriedade que envolvem as questões de saúde, apenas foram acessados os artigos de comunidade científica confiável e disponível.
  • 4. Em seguida, analisou-se qualitativamente as contribuições científicas sobre os riscos ocupacionais a que se sujeitam os profissionais de enfermagem, o papel da informação e contribuições do enfermeiro na busca do equilíbrio frente a sua atuação profissional e aos riscos que permeiam a sua ação, relacionando-o com a incidência dos mesmos. Em última etapa, contrastou-se as diversas informações disponíveis nos artigos selecionados, fazendo-se uso das divergências e concordâncias para explicitação das diversas abordagens emergidas neste trabalho. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Considerando-se as diversas classes de riscos ocupacionais, a prática de enfermagem, de acordo com as pesquisas, enlaçam-se de todas elas. Muitas vezes, relata-se que boa parte da ocorrência de exposição a tais riscos deve-se a não tomada de ação preventiva, a desinformação, desatenção ou mesmo devido a não aceitação da existência de tais riscos. Segue abaixo as explicitações sobre como estes riscos ocupacionais tomam seu lugar na vivência da prática de enfermagem e ainda como, muitas vezes, é o próprio profissional de enfermagem o antagonista principal, participando no aumento da incidência de agravos a saúde de profissionais de saúde. 3.1 – A PRÁTICA NO RISCO: UMA INEVITÁVEL REALIDADE 3.1.1 – RISCOS BIOLÓGICOS A equipe de enfermagem é uma das principais vítimas da exposição ocupacional a riscos biológicos. Quanto aos riscos biológicos, eles se referem ao contato do trabalhador com micro-organismos (principalmente vírus e bactérias) ou material infecto contagiante, os quais podem causar doenças como: tuberculose, hepatite, rubéola, herpes, escabiose e AIDS (Jansen, 1997). Os principais métodos de contaminação são: manipulação de objetos, materiais perfuro- cortantes, contato com pessoas com doenças transmissíveis, contato com secreções e fluídos e erros de procedimentos (Nunes, 2009). 3.1.2 – RISCOS QUÍMICOS A legislação vigente (NR-9, MTE) refere que devemos considerar como agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória nas formas de poeira, fumo, névoas, neblina, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão (Xelegati et. al., 2003).
  • 5. Os produtos químicos são largamente utilizados em hospitais com diversas finalidades, como agentes de limpeza, desinfecção e esterilização. É empregado também como soluções medicamentosas e ainda ser utilizados como produtos de manutenção de equipamentos e instalações (Ciorlia et.al. 2007). Ainda sobre os riscos químicos, Ciorlia et al (2007) ressaltam que estes, além de causarem danos à saúde dos trabalhadores, pode também provocar efeitos teratogênicos e abortogênicos em mulheres expostas. Relatam ainda a importância da exposição crônica à baixas doses, que pode constituir um risco para câncer, relatada por vários autores. Os principais agentes de dermatoses são antibióticos, antissépticos, desinfetantes, detergentes, luvas de borracha e sabões (Nichide, 2004). 3.1.3 – RISCOS FÍSICOS Os riscos ocupacionais físicos advindos do trabalho e que atingem os profissionais de enfermagem que atuam em unidades hospitalares, aborda os riscos físicos tais como aqueles provenientes da eletricidade, dos pisos escorregadios, ruídos, umidade, calor má iluminação radiações, ventilação inadequada, entre outros (Figueiredo 1992). Os riscos atribuídos ao calor estão relacionados geralmente com ambientes hospitalares precários, onde não se tem a ventilação adequada. O calor como consequência é considerado um fator de risco para a infertilidade (Vélez et. al., 2001). A iluminação é um fator essencial, principalmente nas salas cirúrgicas e no campo operatório. A má iluminação nestes casos pode acarretar em graves prejuízos ao profissional e ao paciente. A iluminação adotada deve reproduzir fielmente a cor, de modo a permitir a identificação dos tecidos pelo cirurgião. A umidade é outro fator a ser controlado no ambiente hospitalar, pois umidade excessiva é prejudicial, tendo assim que sempre tomar cuidado com as lavanderias, pois são os locais onde mais se faz uso de água dentro do ambiente hospitalar. Um fator de risco no qual os profissionais de enfermagem devem sempre estar muito atentos é quanto as radiações ionizantes e não ionizantes provenientes de aparelhos de raios x, radiações gama e aceleradores lineares (radiações ionizantes) e as provenientes de luz ultra violeta, infravermelha empregada em fisioterapia e lasers. Estas radiações aumentam muito os riscos de câncer, quando feita exposição excessiva (Landi et. al. 2010). A forma de diminuição dos riscos ocupacionais provenientes dessas radiações é através da manutenção do local o plano de amostragem, fornecer EPI e principalmente a capacitação os trabalhadores (Bernado et. al. 2010). Outro risco ocupacional físico muito encontrado em hospitais são os provocados por ruídos. A exposição a níveis elevados de ruído por um longo período pode determinar comprometimentos físicos, mentais e sociais no indivíduo. Entre estas consequências, a mais definida e quantificada consiste em danos ao sistema auditivo. Os principais fatores que causam essa perturbação são as bombas de infusão, ventiladores mecânicos e alarmes. Entre as consequências do excesso de ruído, destacam-se danos ao sistema auditivo e insônia (Costa et. al. 1998).
  • 6. 3.1.4 – RISCOS PSICOERGONÔMICOS Os riscos ergonômicos e psicossociais são aqueles relacionados ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, entre outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquicos ou ascendentes (Smolander et. al. 2004) Esses riscos ocupacionais nos profissionais de enfermagem podem causar vários malefícios como gastrites, úlceras, dores variadas, palpitações, agravamento da hipertensão arterial, transtornos de personalidade, entre muitos outros (Marziale et. al. 2002). As escalas de trabalho em turnos geralmente adotadas são bastante variadas, e em uma mesma empresa pode haver várias escalas. A hipótese destacada pelo referido estudo é a de que provavelmente o pior desempenho observado em atividades em plantões ou regimes de trabalho noturnos estaria associado à queda ou diminuição na expressão comportamental de alguns ritmos biológicos, com especial ênfase ao da temperatura corporal. A partir de estudos acerca do trabalho noturno, verificou-se uma série de alterações no ritmo biológico do trabalhador (ciclo circadiano; temperatura corporal; nível de glicose no sangue; grau de fadiga; adaptação ao trabalho; rendimento; duração do sono; grau de retenção da informação). As consequências diretas foram: fadiga; desadaptação à atividade; baixo rendimento; baixa capacidade de conciliar o sono normal; maior índice de erros detectados; desequilíbrio nutricional; limite reduzido de responsabilidade; aumento ou aparecimento de patologia de natureza somática; estresse (Leitão et. al. 2008) As medidas ergonômicas relacionadas à postura no ambiente de trabalho, assim como as soluções implementadas de modo preventivo são mais positivas, especialmente quando associadas à seleção adequada do trabalhador e à utilização de técnicas corretas no processo de trabalho. Essa prática é comumente realizada inadequadamente pelos profissionais de enfermagem, daí a frequência de problemas de saúde no trabalho. Deve-se ainda considerar o trabalho sentado, no qual a incidência de hérnias de disco é três vezes maior que no trabalho em pé, e os esforços no sentido de ampliar os conhecimentos básicos de ergonomia dos profissionais da área de saúde. (Mauro et. al. 2004). 3.2 – A PRÁTICA DO RISCO: PAPEL DA INFORMAÇÃO
  • 7. Como já salientado, muitos profissionais se expõem aos riscos ocupacionais porque a sua prática em si, inevitavelmente, já é de risco. No entanto, muito do que se observa, concernente ao aumento da incidência de exposição aos riscos, deve-se a própria ação do profissional, neste sentido. Lista-se como fatores que colaboram para a prática profissional, focada na exposição ao risco ocupacional: falta de informação, desatenção às normas de segurança e saúde ocupacional, não utilização de equipamentos de segurança, muitas vezes pelo incomodo que estes geram, não percepção ou aceitação da existência dos riscos ocupacionais e ausência de políticas públicas que implementem normas ou recursos (financeiros ou matérias) voltados para o assunto. Enfocando a atuação do profissional de enfermagem no contexto dos riscos ocupacionais, Marziale (2002), relata que o principal fator que contribui para a exposição ocupacional dos trabalhadores de enfermagem aos riscos biológicos em especial aos acidentes com perfuro cortante, é a falta de adoção de medidas para prevenção e controle desse tipo de acidentes. Considerando o manejo adequado dos acidentes com material biológico um importante fator na redução na taxa de infecção, Litjen et al (2001) reporta a importância da conscientização dos profissionais da área da saúde. Nesse sentido, Marziele et al (2004) defende a prática de ações educativas permanentes, uma vez que doenças como HIV e hepatite C estão desprovidas de imunoprofilaxia pré-exposição e de medidas para a redução do risco de transmissão pós-exposição. A informação também é destaque quando o assunto é risco químico, já que as principais precauções para evitar contaminação por produtos químicos são, em primeira instância, ações de cunho informativo, a saber: a) manutenção da rotulagem do fabricante na embalagem original; b) identificação legível do recipiente que contenham produtos químicos, colocando data, concentração e nome do responsável, além da ficha descritiva detalhada; c) capacitação dos trabalhadores, através de cursos; d) sinalização adequada. (Campos 2007) Conclui-se, assim, que a prática de ações permanentes de educação em saúde (treinamentos, cursos, palestras, cartazes informativos) deve promover a prevenção de incidentes/acidentes de trabalho, diminuindo a exposição dos trabalhadores aos riscos que inevitavelmente existirão, também deve dirimir atitude, em caso de incidente/acidente, permitindo a estes, aptidão para os primeiros socorros no local de trabalho, pois alguns agravos à saúde dos trabalhadores são considerados de urgência e de emergência médica, podendo deixar sequelas. 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho proporcionou uma discussão sobre os riscos ocupacionais e pela atuação
  • 8. dos profissionais de enfermagem. Demonstraram-se as preocupações e insatisfação dos profissionais de saúde sobre os principais grupos de riscos ocupacionais, destacando-se os riscos biológicos, químicos, físicos e psicoergonômicos. Em defesa da atenuação da incidência de exposição aos riscos ocupacionais, destacou-se que a informação e seu domínio, ainda é um elemento de grande eficiência, contribuindo para a prevenção, manejo e controle adequados dos riscos ocupacionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alcântara, C.C.S; Fonseca, F.G.C.; Albuquerque, A.B.B.; Ramos-Jr., A.N. Riscos Ocupacionais na Atenção Primária à Saúde: Sustentabilidade às Doenças Imunopreveníveis dos Profissionais que Atuam em uma Unidade Básica de Saúde de Fortaleza. Revista APS. Fortaleza, v.8, n.2, p. 143-150, 2005. Atan, L.; Andreoni, C.; Ortiz, V.; Silva, E.K.; Pitta, R.; Atan, F.; Srougi, M. High kidney stone risk in mem working in steel industry at hot temperatures. Urology, v. 65, n.5, p. 858-861, 2005. Barbosa, D.B.; Soler, Z.A.S.G. Afastamentos do trabalho na enfermagem: ocorrência com trabalhadores de um hospital de ensino. Rev. Latino-am Enfermagem, v.11, n.2, p.177-83, 2003. Bernado, A.A.; Souza, G.B.; Trombin, D.; Viana, E.; Pereira, E.B. O uso de radiações não ionizantes em sistemas de compostagem de pequena escala. Rev. Saúde Ambiental. v.102, n.2, p.6-12, 2009. Campos, G.W.S. Reforma política e sanitária: a sustentabilidade do SUS em questão?. Ciência & Saúde Coletiva, v.12, n.2, p.301- 306, 2007. Ciorlia, L.A.S.; Zanetta, D.M.T. Hepatite C em profissionais da saúde: prevalência e associação com fatores de risco. Rev. Saude Publica, v.41, n.2, p.229-235, 2007. COOPER, H.M. The Integrative research review. A Syst. Appro. Newburg. Sagre, 1989. Costa, E.A.; Silva, A.A. Avaliação da surdez ocupacional. Ver. Ass. Med. Brasil, v.44, n.1, p.65-68, 1998. FIGUEIREDO, R.M. Opinião dos servidores de um hospital escola a respeito de
  • 9. acidentes com material perfurocortante na cidade de Campinas-SP. Rev. Brás. Saúde Ocupacional, v.20, n.76, p.26-33, 1992. Gil, A.C. Metodologia do Ensino Superior. São Paulo (SP): Atlas, 2002. JANSEN, A.C. Um novo olhar para os acidentes de trabalho na enfermagem: a questão do ensino. [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 1997. Landi, T.R.L.; Silva, L.G.A. Estudo do efeito da radiação ionizante com fexie de elétrons sobre o terpolímero acrilonitrila butadieno estireno - ABS, Rev. Mackenzie Eng. Comp., v.4, n. 4, p. 107-117, 2010. Leitão, I.M.T.A.; Fernandes, A.L.; Ramos, I.C. Saúde Ocupacional: Analisando os Riscos Relacionados à Equipe de Enfermagem numa Unidade de Terapia Iintensiva. Cienc. Cuid. Saúde, v.7, n.4, p.476-484, 2008. LITJEN, J.T.; HAWK, C.; STERLING, M. L. Preventing needlestick injuries in health care settings. Archives Int. Med., v.161, n.7, p.929-936, 2001. Marziale, M.H.P. A produção científica sobre os acidentes de trabalho com material perfuro cortante entre trabalhadores de enfermagem. Rev. Lat. AM. Enferm., v.10, n.4, p.81-85, 2002. Marziale, M.H.P.; Nishimura, K.Y.N.; Ferreira, M.M. Riscosde contaminação ocasionados por acidentes de trabalho com material pérfuro-cortante entre trabalhadores de enfermagem. Rev. Latino-am. Enfermagem. v.12, n.1, p.36-42, 2004. Mauro, M.Y.C.; Muzi, C.D.; Guimarães, R.M.; Mauro, C.C.C. Riscos ocupacionais em saúde. Rev. Enfermagem. Rio de Janeiro, v.12, p.338-345, 2004. Mendes, R.; Dias, E.C. Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador. Rev. Saude Publica. V.25, p.341-349, 1991. Nishide, V.M. Ocorrência de Acidente do trabalho em unidade de terapia intensiva. Rev. Lat. Am. de Enfermagem, v.12, n.2, p.204-211, 2004. NUNES, M.B.G. Riscos Ocupacionais existentes no trabalho dos enfermeiros que atuam na rede básica de atenção á saúde do Município de Volta Redonda-RJ. [Tese]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 2009.
  • 10. Oliveira, J.D.S.; Alves, M.S.C.F.; Miranda, F.A.N. Riscos ocupacionais no contexto hospitalar: desafio para a saúde do trabalhador. Rev. salud pública, v.11, n.6, p. 909- 917, 2009. OMS. Da velha medicina do trabalho à nova saúde ocupacional. Ver. Brás. Saúde Ocupacional V.114, n.31, p.112-118, 1999. RENAST. Manual de Gestão e Gerenciamento da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, 1ª edição, MS COSAT RENAST. 2006. SILVA, VEF. O desgaste do trabalhador de enfermagem:- relação trabalho de enfermagem e saúde do trabalhador. [Tese ] São Paulo(SP) : Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 1998. Smolander, J.; Kuklane, K.; Gavhed, D.; Nilsson, H.; Holmér, I. Effectiveness of a light-weight ice-vest for body cooling while wearing fire fighters’s protective clothing in the heat. Int. J. Occup. Saf. Ergon., v.10, n.2, p.111-117, 2004. Velez, J.F.C.; Rachou, E.; Martelot, M.T.; Ducot, B.; Multigner, L.; Thonneau, P.F. Male infertility risk factors in a French military population. Hum. Reprod., v.16, n.3, p.481-486, 2001. Xelegati, R.; Robazzi, M.L.C.C. Riscos químicos a que estão submetidos os trabalhadores de enfermagem: uma revisão de literatura. Rev. Latino-am. Enfermagem, v.11, n.3, p.350-356, 2003. Zeitoune, R.C.G.; Silva, M.K.D. Riscos Ocupacionais em um setor de Hemodiálise na Perspectiva dos trabalhadores da equipe de enfermagem. Esc. Anna Nery Ver. Enferm., v.13, n.2, p.279- 286, 2009.