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PROGRAMAS DE CORREÇÃO DE
FLUXO: Se Liga e Acelera Sergipe




            Itabaiana-SE
                2009
ESTADO DE SERGIPE
  PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABAIANA
  SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


   SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
       EDEZUÍTA ARAÚJO NORONHA


      COORDENADORA PEDAGÓGICA
   MARIA DA VITÓRIA SILVA NASCIMENTO


       COORDENADORA MUNICIPAL
     MARIA APARECIDA MENEZES LIMA




PROGRAMAS DE CORREÇÃO DE
FLUXO: Se Liga e Acelera Sergipe




              Itabaiana-SE
                  2009
COORDENADORA MUNICIPAL
    MARIA APARECIDA MENEZES LIMA


      SUPERVISORAS MUNICIPAIS
   AMANDAMYRELLE NUNES BARRETO
      EDINALVA DA CRUZ SANTOS
      JOSIMARY CUNHA DA MOTA




PROGRAMAS DE CORREÇÃO DE
FLUXO: Se Liga e Acelera Sergipe




                        Plano de ação Municipal apresentado
                        ao Instituto Ayrton Senna como pré-
                        requisito   da     implantação      e
                        funcionamento dos Programas Se
                        Liga e Acelera Sergipe em parceria
                        com o governo do estado e a
                        Secretaria Municipal de Educação.




           Itabaiana-Sergipe
                  2009
"Se a gente quiser modificar alguma coisa, é
 pelas crianças que devemos começar, por
            meio da educação”.
                             Ayrton Senna
SUMÁRIO


1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................06


2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...........................................................................08


3. OBJETIVOS..............................................................................................................11
3.1. Objetivo geral...........................................................................................................11

3.2. Objetivos específicos................................................................................................11


4. METAS ......................................................................................................................12


5. AÇÕES ......................................................................................................................13


6. AVALIAÇÃO ............................................................................................................16


7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................17


ANEXOS
1. APRESENTAÇÃO



       Analisando os dados estatísticos de 2008, fornecido pela análise do Plano de
Desenvolvimento da Escola-PDE das primeiras séries do Ensino Fundamental da rede
municipal de Ensino de Itabaiana, percebemos o alto índice de reprovação, abandono e
principalmente de distorção idade/série. Sabendo-se que a problemática das primeiras
séries pode está relacionada a vários aspectos, dentre eles a distorção idade/série com
2861 alunos, sendo que 1960 de 1ª a 4ª e 901 de 5ª a 8ª, apresentando dificuldades de
aprendizagem específica na aquisição da leitura, escrita e cálculo.


       Diante do exposto enfrentado nos últimos anos pela Educação Municipal e com
a preocupação de inverter este quadro o município implantou 17 turmas, sendo (10) do
Se Liga e (07) do Acelera, atendendo um total de 334 alunos, que necessitavam de
alguém que acreditassem neles e os ajudassem, pois foram excluídos por anos no
Ensino Regular. É direito destes o acesso a uma metodologia de ensino aprendizagem
da leitura e escrita de qualidade. Todas essas assertivas estão contempladas neste plano
de trabalho e aponta recomendações para uma prática que se dirijam as mudanças. Isso
significa dizer que é o desafio a ser enfrentados pela Educação Municipal.


       Dessa forma fez-se necessário a criação de medidas que pudesse diminuir a
distorção de idade/série, com o objetivo de enviar estes alunos para série de acordo com
sua idade, ou seja, de volta para o Ensino Regular. Entretanto o governo municipal
resolveu continuar a parceria com o estado e o Instituto Ayrton Senna que engloba os
Programas que atende crianças de 9 a 14 anos com defasagem para contribuir de forma
significativa na vida destes alunos.


       Os Programas trabalham com a filosofia de valorização do aluno, como ser ativo
e participativo, um sujeito que faz parte do processo, acreditando nas potencialidades,
respeitando as diferenças, as limitações e o tempo de cada um no processo de
aprendizagem. Neste desafio o papel fundamental de todas as instâncias é importante,
cada um fazendo sua parte, diretor, professor, aluno, família, coordenador, supervisor
etc. Com um só objetivo fazer com que os alunos alcancem o sucesso.
Sendo assim, desenvolver as habilidades de leitura, interpretação, escrita,
produção de texto e execução das quatro operações fundamentais, em destaque o
Acelera que trabalha com eixos temáticos interdisciplinarmente de acordo com os PCNs
e integra todos os conteúdos previstos para as quatro séries iniciais. Destaca-se ainda
que o foco central dos programas seja despertar o interesse dos alunos pela leitura,
criando o hábito e o gosto pela leitura.


       Portanto, a escola de maneira geral é a responsável em realizar um trabalho de
formar leitores críticos, educando para ler o mundo de acordo com o sistema de escrita
adotado pela sociedade, já que a leitura hoje é vista como necessidade do ser humano de
relacionar-se melhor no seu meio considera por bem, desenvolver estes Programas
como uma proposta de análise em torno da realidade e como requisito para o processo
de mudança.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


       Os Programas de Correção de Fluxo: o Se Liga Sergipe que tem objetivo de
alfabetizar os alunos com distorção idade/série da rede pública de ensino e o Acelera
Sergipe corrige a distorção de idade/série proporcionando a aceleração garantida em lei.
Os dois Programas no seu eixo central é formar leitores e escritores críticos e
participativos.


       Toda sua sistemática é baseada em despertar o interesse dos alunos pela leitura e
escrita. Isto é, a partir do momento que o aluno desenvolve as habilidades relacionada a
leitura e escrita e ao raciocínio lógico, qualquer questão que apareça nas demais
disciplinas ele é capaz de adquirir esses novos conceitos.


       Sendo assim a correção do fluxo é uma proposta alternativa para amenizar o
grave problema da má qualidade da educação brasileira. Aprender a ler é uma vivência
única do ser humano. Ao dominar a leitura abrimos a possibilidade de adquirir
conhecimentos, desenvolver raciocínios, participar ativamente da vida social, alargar a
visão de mundo, do outro e de si mesmo.


        Como dizia Paulo Freire (1989) o ato de ler não se esgota na decodificação
pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na
inteligência do mundo. A leitura do mundo procede à leitura da palavra numa relação
do texto e o contexto social em que o indivíduo está inserido.


       Freire acrescenta que no mundo escolar lemos palavras que cada vez menos se
relacionam com nossas experiências concretas, sobre as quais não lemos. A escola
silencia o mundo das experiências vividas ao ensinar a ler apenas as palavras da escola e
não as palavras do mundo.


       A leitura é uma operação mental complexa, marcada por tensões, porque
envolve ativamente a pessoa, assim exige esforço mental e físico. Entretanto a leitura só
desperta interesse quando interage com o leitor quando faz sentido e traz conceitos que
se articula com as informações que já tem.
Segundo Monteiro (2004) o sujeito ao tentar ler o mundo escrever sua história
se depara com códigos gráficos que simbolizam mensagens, informações necessárias
para aprendizagem do meio que esta inserida. A não decodificação e interpretação
desses códigos impedem o sujeito de avançar em sua formação acadêmica.


        Mesmo com tantas mudanças tecnológicas e sociais, é um problema de muitas
pessoas. A escola é a instituição responsável em estimular a leitura e oferecer caminhos
que favoreçam o indivíduo. Pois, durante a leitura captamos informações que podem ser
interpretada de várias formas, depende do conhecimento que o leitor possui.


        Não se pode considerar alfabetizado, quem apenas consegue ler as mensagens
produzidas por outros, não sendo capaz de produzir por si mesmo mensagens
significativas, pois a leitura é um processo complexo.


        A compreensão em leitura depende de dois fatores conjuntos: a habilidade de
reconhecimento das palavras escritas e as habilidades que permitem a compreensão
auditiva. Ambos são necessários e nenhum deles é suficiente, porque os seres humanos
são diferentes um dos outros e por isso, o processo de aquisição da leitura, também pode
ocorrer de maneira diferente.


        Durante o processo de aprendizagem, o ensinamento da leitura é uma extração
de informações, ou seja, conjunto de conhecimentos que se constrói progressivamente
pela decodificação e habilidade do leitor, na sua realidade social.


        José Juvêncio (1994) diz que ler não é mais decodificar e o leitor não é mais o
alfabetizado. A maior necessidade e a maior oportunidade de acesso às informações
através de textos escritos promoveram uma mutação no processo de leitura. Daí a
importância da escola promover e oportunizar a aprendizagem da leitura de maneira
significativa.


        A leitura é uma necessidade social e que hoje atinge uma grande parte da
população. Alguns psicolingüísticos colocam em reflexão que o problema, da leitura do
mundo atual, pode está relacionado à formação do leitor no seu processo de
alfabetização.
Entretanto, o ponto de partida das atividades escolar deve ser sempre a leitura de
um texto, de gênero e temas variados. Contudo, textos que circulem socialmente, que
favoreça uma reflexão sobre a língua e que desenvolvam no leitor o prazer e o interesse
pela leitura.


        Desse modo, a prática de leitura deve ser um processo constante, um hábito
diário do próprio leitor. Para isso, a escola precisa realizar um trabalho de sensibilização
mostrando a importância da leitura no atual contexto, portanto os Programas defendem
esses fundamentos teóricos como um suporte fundamental no processo ensino
aprendizagem, e usa uma metodologia em que o aluno é valorizado, acreditando em
cada um e levantando a autoestima destes, a fim de que eles adquiram habilidades
necessárias a prosseguir sua vida estudantil.
3. OBJETIVOS


3.1. Objetivo Geral:


              Desenvolver ações de acompanhamento sistemático e organizado que
abrange as escolas municipais, a fim de atingir o percentual de 100% de alfabetizados e
acelerados em sua Turma de acordo com sua idade/série proposto pela Secretaria
Municipal de Educação em parceria com a Secretaria de Educação do Estado e pelo
Instituto Ayrton Senna, responsável pela realização e gerenciamento dos programas.


3.2. Objetivos Específicos:


              Acompanhar o processo de desenvolvimento dos programas, a fim de
subsidiar o melhor desenvolvimento dos alunos;
              Sensibilizar a comunidade escolar e os pais da importância dos
programas na vida de cada aluno;
              Levantar a autoestima motivando alunos, professores e supervisores para
criação do hábito da leitura e escrita;
              Propor uma boa interação professor/coordenador/supervisor e aluno;
              Refletir sobre os resultados com a equipe e buscar subsídios teóricos e
metodológicos para possíveis mudanças.
4. METAS


             Acompanhar as (10)dez turmas do Se Liga e (07)sete do Acelera que
implantaram os programas ao longo do ano de 2009, procurando assegurar sua
aplicação, para que no final do ano os alunos atinjam todos os indicadores de sucesso e
sejam promovidos ou acelerados;
             Realizar encontros pedagógicos quinzenalmente para estimular práticas
diversificadas com equipe de professores, como um suporte de apoio para favorecer ao
aluno vivenciar inúmeras situações de aprendizagem;
             Promover reuniões de pais mensalmente por turmas, salientando os
avanços dos alunos apresentando relatório informativo sobre o desempenho;
             Divulgar aos diretores através de encontros semestralmente os resultados
do desempenho das turmas estimulando sua participação, apoiando-os no que for
necessário;
             Receber visita técnica mensalmente para análise do SIASI, detectando os
principais problemas e as possíveis soluções;
             Realizar reunião semanalmente com coordenadora e as supervisoras
municipais para discutir e confeccionar materiais para subsidiar as professoras dos
Programas;
             Divulgar no final do ano letivo os resultados alcançados através de uma
amostra pedagógica.
5. ACÕES


          AÇÕES               OBJETIVOS                   RESPONSÁVEL      PERÍODO
Reunião da secretária de Discutir o número de             Secretária de    Janeiro
Educação com a equipe turmas que o município              educação e
Estadual de Educação de necessita abrir para o ano        coordenadora.
Correção de Fluxo para de 2009.
implantação    das    novas
turmas dos programas na
rede municipal de ensino.
Reunir os diretores das       Levantar alguns motivos     Coordenadora,    Janeiro
unidades de ensino.           que levam o município       supervisora e
                              adotar os Programas e       Secretária
                              apresentar a sistemática.   Municipal.
Realizar a enturmaçao,        Formar as turmas.           Coordenadora,    Janeiro
formando 10 turmas do Se                                  supervisoras e
Liga e 07 do Acelera.                                     diretores.


Reunir os professores que     Motivar a equipe de         Coordenadora,    Fevereiro
assumiram as turmas dos       professores para um         supervisora e
Programas.                    melhor interesse nos        professoras.
                              Programas
Aplicar o teste de            Verificar o nível de        Coordenadora,    Fevereiro
diagnóstico com alunos de aprendizagem destes             supervisoras e
distorção idade/serie.        alunos para iniciar o       professoras.
                              trabalho com os
                              subsídios.
Reunir os pais ou             Sensibilizar e mostrar a    Coordenadora,    Março
responsáveis dos alunos.      importância dos             supervisoras e
                              programas para vida dos     professoras.
                              alunos.
Formar o perfil das           Identificar os alunos que   Coordenadora ,   Março
turmas.                       se enquadram na situação    supervisoras e
em que os programas          professoras.
                             atendem.
Reunir semanalmente          Analisar os relatórios das   Coordenadora e       Semanalmente
coordenadora e               turmas, detectando os        supervisoras.
supervisoras para buscar     principais problemas e as
possíveis soluções para os   possíveis soluções.
problemas detectados nas
turmas.
Realizar quinzenalmente      Planejar atividades          Coordenadora,        Quinzenalmente
o planejamento com a         pedagógicas para             supervisoras e
equipe de professores.       subsidiar as necessidades    professoras.
                             dos alunos.
Capacitação da equipe de     Capacitar 100% das           Instituto Ayrton     Abril
professoras e supervisoras   professoras e                Senna e
para trabalhar com os        supervisoras dos             Coordenação
Programas.                   programas.                   Regional do
                                                          Estado.
Promover capacitação         Refletir sobre os textos     Coordenadora,        Segue em anexo
continuada (FOCO-IAS)        apresentados pelo IAS,       supervisoras e
para a equipe de             enfocando várias             professoras.
professoras e supervisoras   temáticas sobre a leitura,
                             escrita e o raciocínio
                             lógico.
Início dos Programas.        Iniciar os Programas na      Coordenadora,        11 de maio
                             data prevista.               supervisoras e
                                                          professoras.


Visitas semanais as          Visitar as turmas            Coordenadora       e Semanalmente
turmas dos programas.        coletando os dados de        supervisoras.
                             acompanhamento da
                             aprendizagem dos
                             alunos.
Recolher os dados e          Enviar os dados no inicio    Coordenadora e       Mensalmente
analisar o desempenho   de cada mês para a        supervisoras.
dos alunos por turma.   DRE’03 mantendo
                        informados do
                        desenvolvimento das
                        turmas.
Amostra pedagógica.     Divulgar os objetivos     Alunos,          Final do ano
                        alcançados pelas turmas   professoras,     letivo.
                        dos Programas.            coordenadora e
                                                  supervisoras.
6. AVALIAÇÃO


       A avaliação dos Programas será realizada através da observação e
acompanhamento sistemático diariamente e registrado mensalmente os dados que serão
analisados pelo coordenador e supervisor. Isto é no final do ano os alunos serão
promovidos, acelerados ou em último caso retidos quando não conseguiram de forma
alguma adquirir as habilidades necessárias para prosseguir as séries seguintes.
7. BIBLIOGRAFIA


       PARÂMETROS         CURRICULARES        NACIONAIS.    Língua   Portuguesa,
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.


       OLIVEIRA, João Batista Araújo. Pedagogia do Sucesso, ed. Saraiva. 15ª
edição, 2004.


       FREIRE, Paulo. Importância do ato de ler em três artigos que se completam,
São Paulo, 1989.


       MONTEIRO, Mara. Leitura escrita: Uma analise dos problemas de
aprendizagem, Petrópolis, RJ; Vozes, 2004.
ANEXOS

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Conheça nosso Plano de Ação

  • 1. PROGRAMAS DE CORREÇÃO DE FLUXO: Se Liga e Acelera Sergipe Itabaiana-SE 2009
  • 2. ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABAIANA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EDEZUÍTA ARAÚJO NORONHA COORDENADORA PEDAGÓGICA MARIA DA VITÓRIA SILVA NASCIMENTO COORDENADORA MUNICIPAL MARIA APARECIDA MENEZES LIMA PROGRAMAS DE CORREÇÃO DE FLUXO: Se Liga e Acelera Sergipe Itabaiana-SE 2009
  • 3. COORDENADORA MUNICIPAL MARIA APARECIDA MENEZES LIMA SUPERVISORAS MUNICIPAIS AMANDAMYRELLE NUNES BARRETO EDINALVA DA CRUZ SANTOS JOSIMARY CUNHA DA MOTA PROGRAMAS DE CORREÇÃO DE FLUXO: Se Liga e Acelera Sergipe Plano de ação Municipal apresentado ao Instituto Ayrton Senna como pré- requisito da implantação e funcionamento dos Programas Se Liga e Acelera Sergipe em parceria com o governo do estado e a Secretaria Municipal de Educação. Itabaiana-Sergipe 2009
  • 4. "Se a gente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar, por meio da educação”. Ayrton Senna
  • 5. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................06 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...........................................................................08 3. OBJETIVOS..............................................................................................................11 3.1. Objetivo geral...........................................................................................................11 3.2. Objetivos específicos................................................................................................11 4. METAS ......................................................................................................................12 5. AÇÕES ......................................................................................................................13 6. AVALIAÇÃO ............................................................................................................16 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................17 ANEXOS
  • 6. 1. APRESENTAÇÃO Analisando os dados estatísticos de 2008, fornecido pela análise do Plano de Desenvolvimento da Escola-PDE das primeiras séries do Ensino Fundamental da rede municipal de Ensino de Itabaiana, percebemos o alto índice de reprovação, abandono e principalmente de distorção idade/série. Sabendo-se que a problemática das primeiras séries pode está relacionada a vários aspectos, dentre eles a distorção idade/série com 2861 alunos, sendo que 1960 de 1ª a 4ª e 901 de 5ª a 8ª, apresentando dificuldades de aprendizagem específica na aquisição da leitura, escrita e cálculo. Diante do exposto enfrentado nos últimos anos pela Educação Municipal e com a preocupação de inverter este quadro o município implantou 17 turmas, sendo (10) do Se Liga e (07) do Acelera, atendendo um total de 334 alunos, que necessitavam de alguém que acreditassem neles e os ajudassem, pois foram excluídos por anos no Ensino Regular. É direito destes o acesso a uma metodologia de ensino aprendizagem da leitura e escrita de qualidade. Todas essas assertivas estão contempladas neste plano de trabalho e aponta recomendações para uma prática que se dirijam as mudanças. Isso significa dizer que é o desafio a ser enfrentados pela Educação Municipal. Dessa forma fez-se necessário a criação de medidas que pudesse diminuir a distorção de idade/série, com o objetivo de enviar estes alunos para série de acordo com sua idade, ou seja, de volta para o Ensino Regular. Entretanto o governo municipal resolveu continuar a parceria com o estado e o Instituto Ayrton Senna que engloba os Programas que atende crianças de 9 a 14 anos com defasagem para contribuir de forma significativa na vida destes alunos. Os Programas trabalham com a filosofia de valorização do aluno, como ser ativo e participativo, um sujeito que faz parte do processo, acreditando nas potencialidades, respeitando as diferenças, as limitações e o tempo de cada um no processo de aprendizagem. Neste desafio o papel fundamental de todas as instâncias é importante, cada um fazendo sua parte, diretor, professor, aluno, família, coordenador, supervisor etc. Com um só objetivo fazer com que os alunos alcancem o sucesso.
  • 7. Sendo assim, desenvolver as habilidades de leitura, interpretação, escrita, produção de texto e execução das quatro operações fundamentais, em destaque o Acelera que trabalha com eixos temáticos interdisciplinarmente de acordo com os PCNs e integra todos os conteúdos previstos para as quatro séries iniciais. Destaca-se ainda que o foco central dos programas seja despertar o interesse dos alunos pela leitura, criando o hábito e o gosto pela leitura. Portanto, a escola de maneira geral é a responsável em realizar um trabalho de formar leitores críticos, educando para ler o mundo de acordo com o sistema de escrita adotado pela sociedade, já que a leitura hoje é vista como necessidade do ser humano de relacionar-se melhor no seu meio considera por bem, desenvolver estes Programas como uma proposta de análise em torno da realidade e como requisito para o processo de mudança.
  • 8. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os Programas de Correção de Fluxo: o Se Liga Sergipe que tem objetivo de alfabetizar os alunos com distorção idade/série da rede pública de ensino e o Acelera Sergipe corrige a distorção de idade/série proporcionando a aceleração garantida em lei. Os dois Programas no seu eixo central é formar leitores e escritores críticos e participativos. Toda sua sistemática é baseada em despertar o interesse dos alunos pela leitura e escrita. Isto é, a partir do momento que o aluno desenvolve as habilidades relacionada a leitura e escrita e ao raciocínio lógico, qualquer questão que apareça nas demais disciplinas ele é capaz de adquirir esses novos conceitos. Sendo assim a correção do fluxo é uma proposta alternativa para amenizar o grave problema da má qualidade da educação brasileira. Aprender a ler é uma vivência única do ser humano. Ao dominar a leitura abrimos a possibilidade de adquirir conhecimentos, desenvolver raciocínios, participar ativamente da vida social, alargar a visão de mundo, do outro e de si mesmo. Como dizia Paulo Freire (1989) o ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo procede à leitura da palavra numa relação do texto e o contexto social em que o indivíduo está inserido. Freire acrescenta que no mundo escolar lemos palavras que cada vez menos se relacionam com nossas experiências concretas, sobre as quais não lemos. A escola silencia o mundo das experiências vividas ao ensinar a ler apenas as palavras da escola e não as palavras do mundo. A leitura é uma operação mental complexa, marcada por tensões, porque envolve ativamente a pessoa, assim exige esforço mental e físico. Entretanto a leitura só desperta interesse quando interage com o leitor quando faz sentido e traz conceitos que se articula com as informações que já tem.
  • 9. Segundo Monteiro (2004) o sujeito ao tentar ler o mundo escrever sua história se depara com códigos gráficos que simbolizam mensagens, informações necessárias para aprendizagem do meio que esta inserida. A não decodificação e interpretação desses códigos impedem o sujeito de avançar em sua formação acadêmica. Mesmo com tantas mudanças tecnológicas e sociais, é um problema de muitas pessoas. A escola é a instituição responsável em estimular a leitura e oferecer caminhos que favoreçam o indivíduo. Pois, durante a leitura captamos informações que podem ser interpretada de várias formas, depende do conhecimento que o leitor possui. Não se pode considerar alfabetizado, quem apenas consegue ler as mensagens produzidas por outros, não sendo capaz de produzir por si mesmo mensagens significativas, pois a leitura é um processo complexo. A compreensão em leitura depende de dois fatores conjuntos: a habilidade de reconhecimento das palavras escritas e as habilidades que permitem a compreensão auditiva. Ambos são necessários e nenhum deles é suficiente, porque os seres humanos são diferentes um dos outros e por isso, o processo de aquisição da leitura, também pode ocorrer de maneira diferente. Durante o processo de aprendizagem, o ensinamento da leitura é uma extração de informações, ou seja, conjunto de conhecimentos que se constrói progressivamente pela decodificação e habilidade do leitor, na sua realidade social. José Juvêncio (1994) diz que ler não é mais decodificar e o leitor não é mais o alfabetizado. A maior necessidade e a maior oportunidade de acesso às informações através de textos escritos promoveram uma mutação no processo de leitura. Daí a importância da escola promover e oportunizar a aprendizagem da leitura de maneira significativa. A leitura é uma necessidade social e que hoje atinge uma grande parte da população. Alguns psicolingüísticos colocam em reflexão que o problema, da leitura do mundo atual, pode está relacionado à formação do leitor no seu processo de alfabetização.
  • 10. Entretanto, o ponto de partida das atividades escolar deve ser sempre a leitura de um texto, de gênero e temas variados. Contudo, textos que circulem socialmente, que favoreça uma reflexão sobre a língua e que desenvolvam no leitor o prazer e o interesse pela leitura. Desse modo, a prática de leitura deve ser um processo constante, um hábito diário do próprio leitor. Para isso, a escola precisa realizar um trabalho de sensibilização mostrando a importância da leitura no atual contexto, portanto os Programas defendem esses fundamentos teóricos como um suporte fundamental no processo ensino aprendizagem, e usa uma metodologia em que o aluno é valorizado, acreditando em cada um e levantando a autoestima destes, a fim de que eles adquiram habilidades necessárias a prosseguir sua vida estudantil.
  • 11. 3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo Geral:  Desenvolver ações de acompanhamento sistemático e organizado que abrange as escolas municipais, a fim de atingir o percentual de 100% de alfabetizados e acelerados em sua Turma de acordo com sua idade/série proposto pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Secretaria de Educação do Estado e pelo Instituto Ayrton Senna, responsável pela realização e gerenciamento dos programas. 3.2. Objetivos Específicos:  Acompanhar o processo de desenvolvimento dos programas, a fim de subsidiar o melhor desenvolvimento dos alunos;  Sensibilizar a comunidade escolar e os pais da importância dos programas na vida de cada aluno;  Levantar a autoestima motivando alunos, professores e supervisores para criação do hábito da leitura e escrita;  Propor uma boa interação professor/coordenador/supervisor e aluno;  Refletir sobre os resultados com a equipe e buscar subsídios teóricos e metodológicos para possíveis mudanças.
  • 12. 4. METAS  Acompanhar as (10)dez turmas do Se Liga e (07)sete do Acelera que implantaram os programas ao longo do ano de 2009, procurando assegurar sua aplicação, para que no final do ano os alunos atinjam todos os indicadores de sucesso e sejam promovidos ou acelerados;  Realizar encontros pedagógicos quinzenalmente para estimular práticas diversificadas com equipe de professores, como um suporte de apoio para favorecer ao aluno vivenciar inúmeras situações de aprendizagem;  Promover reuniões de pais mensalmente por turmas, salientando os avanços dos alunos apresentando relatório informativo sobre o desempenho;  Divulgar aos diretores através de encontros semestralmente os resultados do desempenho das turmas estimulando sua participação, apoiando-os no que for necessário;  Receber visita técnica mensalmente para análise do SIASI, detectando os principais problemas e as possíveis soluções;  Realizar reunião semanalmente com coordenadora e as supervisoras municipais para discutir e confeccionar materiais para subsidiar as professoras dos Programas;  Divulgar no final do ano letivo os resultados alcançados através de uma amostra pedagógica.
  • 13. 5. ACÕES AÇÕES OBJETIVOS RESPONSÁVEL PERÍODO Reunião da secretária de Discutir o número de Secretária de Janeiro Educação com a equipe turmas que o município educação e Estadual de Educação de necessita abrir para o ano coordenadora. Correção de Fluxo para de 2009. implantação das novas turmas dos programas na rede municipal de ensino. Reunir os diretores das Levantar alguns motivos Coordenadora, Janeiro unidades de ensino. que levam o município supervisora e adotar os Programas e Secretária apresentar a sistemática. Municipal. Realizar a enturmaçao, Formar as turmas. Coordenadora, Janeiro formando 10 turmas do Se supervisoras e Liga e 07 do Acelera. diretores. Reunir os professores que Motivar a equipe de Coordenadora, Fevereiro assumiram as turmas dos professores para um supervisora e Programas. melhor interesse nos professoras. Programas Aplicar o teste de Verificar o nível de Coordenadora, Fevereiro diagnóstico com alunos de aprendizagem destes supervisoras e distorção idade/serie. alunos para iniciar o professoras. trabalho com os subsídios. Reunir os pais ou Sensibilizar e mostrar a Coordenadora, Março responsáveis dos alunos. importância dos supervisoras e programas para vida dos professoras. alunos. Formar o perfil das Identificar os alunos que Coordenadora , Março turmas. se enquadram na situação supervisoras e
  • 14. em que os programas professoras. atendem. Reunir semanalmente Analisar os relatórios das Coordenadora e Semanalmente coordenadora e turmas, detectando os supervisoras. supervisoras para buscar principais problemas e as possíveis soluções para os possíveis soluções. problemas detectados nas turmas. Realizar quinzenalmente Planejar atividades Coordenadora, Quinzenalmente o planejamento com a pedagógicas para supervisoras e equipe de professores. subsidiar as necessidades professoras. dos alunos. Capacitação da equipe de Capacitar 100% das Instituto Ayrton Abril professoras e supervisoras professoras e Senna e para trabalhar com os supervisoras dos Coordenação Programas. programas. Regional do Estado. Promover capacitação Refletir sobre os textos Coordenadora, Segue em anexo continuada (FOCO-IAS) apresentados pelo IAS, supervisoras e para a equipe de enfocando várias professoras. professoras e supervisoras temáticas sobre a leitura, escrita e o raciocínio lógico. Início dos Programas. Iniciar os Programas na Coordenadora, 11 de maio data prevista. supervisoras e professoras. Visitas semanais as Visitar as turmas Coordenadora e Semanalmente turmas dos programas. coletando os dados de supervisoras. acompanhamento da aprendizagem dos alunos. Recolher os dados e Enviar os dados no inicio Coordenadora e Mensalmente
  • 15. analisar o desempenho de cada mês para a supervisoras. dos alunos por turma. DRE’03 mantendo informados do desenvolvimento das turmas. Amostra pedagógica. Divulgar os objetivos Alunos, Final do ano alcançados pelas turmas professoras, letivo. dos Programas. coordenadora e supervisoras.
  • 16. 6. AVALIAÇÃO A avaliação dos Programas será realizada através da observação e acompanhamento sistemático diariamente e registrado mensalmente os dados que serão analisados pelo coordenador e supervisor. Isto é no final do ano os alunos serão promovidos, acelerados ou em último caso retidos quando não conseguiram de forma alguma adquirir as habilidades necessárias para prosseguir as séries seguintes.
  • 17. 7. BIBLIOGRAFIA PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997. OLIVEIRA, João Batista Araújo. Pedagogia do Sucesso, ed. Saraiva. 15ª edição, 2004. FREIRE, Paulo. Importância do ato de ler em três artigos que se completam, São Paulo, 1989. MONTEIRO, Mara. Leitura escrita: Uma analise dos problemas de aprendizagem, Petrópolis, RJ; Vozes, 2004.